SlideShare ist ein Scribd-Unternehmen logo
1 von 44
Downloaden Sie, um offline zu lesen
Brasil colonial: 1580-1644
Domínio espanhol e as invasões francesa e
holandesa
Prof. Cristiano
Pissolato
Crise na sucessão de 1580
• O rei português D. Sebastião I
acaba por falecer em 1578
durante a Batalha de Alcácer-
Quibir no Marrocos.
• O corpo do rei português
morto nunca foi encontrado e
surgiu movimento místico
denominado sebastianismo.
Sebastianismo: esse movimento popular não
aceitava a morte do rei D. Sebastião I no
Marrocos e defendia que ele voltaria para salvar
Portugal.
• Como não deixou
descendentes, quem assumiu a
Coroa portuguesa foi cardeal D.
Henrique (rei D. Henrique I),
este acabou falecendo em
1580.
• Seguiu-se uma disputa entre
vários candidatos com um grau
de parentesco distante aos
antigos monarcas portugueses.
D. Henrique I
• Prevaleceu além do
parentesco o poder
econômico, assim o rei da
Espanha Felipe II ganhou
apoio de grande parte da
nobreza portuguesa e
ocupou com forças militares
Portugal.
Rei Felipe II era pertencente a dinastia de origem
austríaca Habsburgo. Em 1556 o rei Carlos I
(Carlos V) abdicou a favor de seu filho Felipe II a
Coroa de Aragão, Castela, Borgonha, Sicília e os
Países Baixos Em 1580 chegou a Coroa portuguesa
por ser neto do rei D. Manuel I (1469-1521).
• Assim formou-se a União Ibérica (Portugal e
Espanha), onde os portugueses mantinham a
autonomia administrativa e jurídica.
Domínios do rei Felipe II, em Portugal ele foi chamado de rei Felipe I.
Rei da Espanha
(1556-1598)
Soberano dos Países
Baixos
(1556-1598)
Ducado de Milão
(1540-1598)
Reino da Sicília
(1556-1598)
Rei de Portugal
(1580-1598)
Franco-Condado
(Borgonha)
(1554-1598)
• Estandarte da monarquia Habsburgo depois de
1580.
Reino da
Sicília
Coroa de Castela
(e Leão)
Reino de
Portugal
Coroa de
Aragão
Condado de
Flandres
(região dos Países
Baixos)
Casa da Áustria
Reino de
Granada
(Coroa de Castela)
Ducado de
Brabante
(região dos Países
Franco
Condado
Ducado de
Borgonha
Ducado do
Tirol
Império colonial da Dinastia Filipina
Conselho de Portugal (Brasil, Cabo Verde, Índia portuguesa)
Conselho das Índias (América Hispânica, Filipinas)
Conselho de Castela
Conselho de Aragão (Sardenha)
Conselho da Itália (Nápoles, Sicília, Milão)
Conselho de Flandres (Países Baixos) em conflito
Reflexos para Portugal e o Brasil
• Apesar de manter as leis e
uma autonomia
administrativa, Portugal
passou a ser governado por
um vice-rei sediado em Lisboa
indicado pelo rei espanhol.
Cardeal Alberto da Áustria foi nomeado vice-rei
de Portugal em 1583 pelo rei Felipe II,
permanecendo no cargo até 1593 quando foi
substituído. Sendo também Arcebispo de Toledo
(1584-1598), contudo renuncia a vida religiosa no
final do século XVI.
França Equinocial
• Desde o século XVI os
franceses realizavam o
corte de pau-brasil sob
forma de escambo com
tribos indígenas da região
do atual estado do
Maranhão.
• Em 1612 uma expedição
francesa formada por três
embarcações e em torno de
quinhentos colonos
liderada pelo nobre
protestante Daniel de La
Touche fundou Saint Louis
(atual São Luís/MA).
O nome São Luís faz referência
ao rei francês na oportunidade
Luís XIII que governou a França
de 1610 a 1643.
Daniel de La Touche (1570-1631) de origem nobre
com o título de Senhor de La Ravardière. Explorador
em 1604 participou de uma expedição de
reconhecimento da atual região da Guiana francesa.
Fundador da cidade de São Luís é homenageado
com um busto de bronze (imagem) em frente ao
palácio da Prefeitura, foi preso e enviado a França
com a derrota em 1615.
• Expedições organizadas a
partir da capitania de
Pernambuco derrotaram
os colonos franceses.
• A cidade e o forte de São
Luís foram tomados
pelos portugueses em
1615.
Levantamento da cruz na colônia
francesa, uma ilustração do livro História
da missão dos padres capuchinhos na ilha
de Maranhão e terras circunvizinhas
lançado em 1614 na cidade de Paris pelo
monge capuchino Claude d’Abbeville.
• A Espanha os Países Baixos
(atuais Bélgica e Holanda),
contudo parte desta região
descontente com o controle
espanhol conquistou a
autonomia em 1579.
• O conflito entre
Holanda/Espanha
permaneceu até 1648.
Os Países Baixos Espanhóis, ao norte da linha
vermelha os territórios que buscaram a
autonomia em 1579 (atual Holanda), ao sul os
territórios que permaneceram sob controle
da Dinastia Habsburgo (atual Bélgica e
Luxemburgo).
Conflito: Espanha X Holanda
• A capital holandesa Amsterdã era um importante
centro comercial e financeiro e relacionava-se
muito bem com Portugal (independente)
revendendo a açúcar para parte da Europa.
A cidade de
Amsterdã no século
XVI, servindo como
centro comercial da
região.
• O rei espanhol Felipe II determinou que todos os
territórios sob seu domínio, inclusive as colônias
portuguesas não comercializassem com a
Holanda.
Reação holandesa
• Prejudicados economicamente os holandeses
começaram por meio de suas companhias de
comércio procurar invadir territórios coloniais da
União Ibérica.
Indonésia
Em 1619 os holandeses
ocupam a cidade portuária de
Jacarta, renomeando a cidade
de Batávia sendo a capital na
Ásia da Companhia Holandesa
das Índias Orientais. Ao fundo
da imagem o Forte Batávia no
século XVII.
Ocupação do nordeste brasileiro
• A Companhia Holandesa das Índias Ocidentais
fundada em 1621, com sede em Amsterdã tinha
como objetivo obter o controle da produção e
comercialização de açúcar.
Companhia Holandesa das Índias
Ocidentais a companhia era dividida
em ações, quem investia em seus
títulos tornava-se sócio nas
atividades exploratórias realizadas
nas colônias da companhia.
Primeira tentativa: invasão de Salvador
(1624-1625)
• Em maio de 1624 um
armada da
Companhia invadiu a
capital colonial
Salvador e capturou o
governador da Bahia
Diogo de Mendonça
Furtado.
Imagem de satélite da NASA da cidade de Salvador e da
Baía de Todos os Santos. Além de 1624/1625, os holandeses
tentaram capturar a cidade sem êxito em 1638.
Salvador
Ilha de
Itaparica
• Utilizando táticas de guerrilha forças luso-
brasileiras restringem o controle holandês apenas
ao perímetro urbano.
Planta da
cidade de
Salvador na
Bahia (1631).
• Em 1625 um força luso-espanhola é enviada à
Bahia, a poderosa esquadra contava em torno de
cinquenta navios e quase 13.000 homens, em abril
os holandeses acabaram sendo derrotados.
La recuperación de
Bahía, obra de Juan
Batista Maino (1635). No
quadro à direita esta o
rei D. Felipe IV.
Nova invasão: capitania de Pernambuco
em 1630
• Uma esquadra
holandesa chegou
ao litoral
pernambucano em
fevereiro de 1630
com 67 navios,
sete mil homens e
1.170 canhões
ocupando as
cidades de Recife e
Olinda. Cerco holandês a Olinda em 1630,
gravura do século XVII.
• Assim em 1630 fundava-se uma colônia holandesa
no Brasil, a Nova Holanda que existiu até 1654
tendo com capital a Cidade Maurícia (em
holandês Mauritsstad - atual Recife).
Bandeira da Nova Holanda,
em holandês Nieuw Holland.
Brasão relacionado a colônia
holandesa no Brasil representando as
capitanias de Pernambuco, Itamaracá,
Paraíba e Rio Grande do Norte.
Mapa da cidade de Maurício (Cidade Maurícia) a capital colonial holandesa (1665).
• Sem forças suficientes para enfrentar os
holandeses o governador de Pernambuco,
Matias de Albuquerque refugiou-se no interior
do território fundando o Arraial Velho do Bom
Jesus.
Matias de Albuquerque sendo homenageado pela Loteria
Federal em 1971 na Série Vultos Históricos.
• A resistência baseou-se na guerra de guerrilha e
até 1635 os holandeses não tinham controlado
toda a região dos engenhos de Pernambuco.
Entre 1630 a 1635 o Arraial Velho do Bom Jesus abrigou uma população de
aproximadamente mil pessoas, sendo o principal foco de resistência. Atualmente
o local é chamado de Sítio Trindade, sendo considerado um patrimônio
paisagístico e tombado pelo Instituto Histórico e Artístico Nacional (IPHAN).
• A partir de 1635 alguns
senhores de engenho
começaram a aceitar e
colaborar com a Companhia
Holandesa das Índias
Ocidentais.
• O mais importante foi
Domingos Fernandes Calabar
conhecedor da região e
ajudou os holandeses.
Domingos Fernandes Calabar
(1600-1635) teve seu nome
associado ao de traidor da
“pátria”.
• Em 1635 a resistência comandada por Matias de
Albuquerque reconquistou a cidade de Porto
Calvo/AL onde prendeu e enforcou Calabar.
Memorial Calabar em Porto Calvo/AL.
• Por volta de
1635/1636
Matias de
Albuquerque
desiste de
comandar as
tropas de
resistência.
Além da capital destacam-
se as cidades de Olinda, a
cidade de Filipéia
renomeada de
Frederikstad (atual João
Pessoa/PB) e Nova
Amsterdam (atual
Natal/RN).
• Aproveitando-se da confusão proporcionada pela
guerra muitos escravos fugiram dos engenhos.
O mais conhecido refúgio
para os escravos foi o
Quilombo dos Palmares
(situado no atual município
de União dos Palmares/AL).
Governo de Maurício de Nassau
(1637-1644)
João Maurício de Nassau-Siegen
nasceu em Dillemburg (atual
Alemanha) em 1604. Pertencente a
uma família nobre protestante
calvinista, realizou estudos nas
universidades suiças da Basiléia e
Genebra.
Atuando na carreira militar ganhou
destaque durante o conflito que
consolidou a independência dos Países
Baixos. A convite da Companhia
Holandesa das Indias Ocidentais
passou a ser o governador da colônia
holandesa no Brasil em 1637.
• Objetivo principal: pacificar a região, conseguir
a colaboração de luso-brasileiros e reativar a
produção de açúcar.
• Concedeu crédito aos senhores de engenho para
o reaparelhamento dos engenhos, recuperação
dos canaviais e compra de escravos.
Engenho de Pernambuco ilustrativo de um mapa
holandês da região, obra de Willem Blaeu (1635).
• A companhia obteve o controle do comércio de
escravos com a tomada de Angola e a Costa do
Ouro.
Em 1637 a 1642 vários fortes portugueses na África caíram
em mãos holandesas, na imagem o Forte São Jorge da Mina
sob controle holandês na Costa do Ouro.
Brasil
holandês
Costa do
Ouro
Angola
• Destacam-se melhorias na infraestrutura
principalmente na capital Cidade Maurícia (Recife).
Gravura do século XVII onde aparece o Palácio da Boa Vista e a ponte que ligava a
Cidade Mauricia a ilha Antônio Vaz, as duas obras foram realizadas no governo de Nassau.
Palácio Friburgo construído a mando de
Nassau e foi totalmente demolido na
segunda metade do século XVIII.
Atualmente no local situa-se o Palácio da
Justiça de Pernambuco.
Foi criado por Nassau também um jardim
botânico (em torno de vinte espécies identificáveis)
na época foram retiradas e replantadas mudas
adultas como setecentos coqueiros.
Um zoológico foi organizado com vinte e oito
espécies doadas pela população local.
• Incentivou os estudos de
medicina, história
natural e
reconhecimento da flora
e da fauna, da Europa
vieram os estudiosos
como Jorge Marcgrave e
William Piso.
Capa do livro História Natural do
Brasil lançado em 1648 pelo
alemão Jorge Marcgrave.
• Pintores foram convidados por Nassau como
Franz Post e Albert Eckhout.
Franz Post (1612-
1680) o principal
artista holandês que
acompanhou Nassau
ao Brasil.
Vista de Itamaracá obra de Franz Post (1637).
Cachoeira de Paulo Afonso, Franz
Post (1649).
Rio São Francisco obra de Frans Post (1635).
Tapuia obra de Albert Eckhout (1641).
Mulher africana, Albert Eckhout (1641).
• Outro marco foi a
tolerância religiosa
assim católicos,
protestantes e judeus.
• A maioria dos
holandeses eram
protestantes calvinistas.
Sinagoga Kahal Zur Israel foi a primeira
sinagoga das Américas fundada em Recife
por luso-holandeses e funcionou durante o
domínio holandês 1630-1654. Atualmente
abriga o Centro Cultural Judaico de
Pernambuco.
Os protestantes calvinistas reuniam-se
na Igreja Reformada Holandesa que foi
extinguida depois da derrota holandesa
em 1654.
• Maurício de Nassau adquiriu
prestigio como administrador,
entrou em conflito com a
Companhia, que acusavam-no
de furtar dinheiro e queriam
limitar seus poderes.
• Nassau rebatia argumentando
que a companhia atuava com
ganância e de não entender os
problemas locais.
• Devido a esses conflitos Nassau
deixou o cargo de governador
em 1644.
Nassau retornou a Holanda
em 1644 e recebendo
promoções e cargos
importantes. Após 1674
passou a ser príncipe de
Nassau-Siegen um Estado
dentro do Sacro Império
Romano Germânico, faleceu
em Cleves no ano de 1679
(atual Alemanha).
Em 1640 ocorre a Restauração portuguesa, Portugal está
novamente independente.
Extra
Reis da Dinastia Filipina durante a
União Ibérica
(1580-1640)
D. Felipe II nasceu em Valladolid,
Espanha em 1527, pertencente a
Dinastia Habsburgo austríaca herdou
de seu pai, rei Carlos I da Espanha
um enorme território na Europa e na
América.
Dentre os principais territórios que
estiveram sob seu domínio
destacam-se: Aragão, Castela, Sicília
e Nápoles, Milão, Borgonha, Países
Baixos, Sardenha, América
Hispânica, Portugal e América
Portuguesa (Brasil). Faleceu em 1598
sendo sucedido pelo seu filho.
Rei Felipe II (1556-1598)
em Portugal Felipe I (1580-1598)
Rei Felipe III (1598-1621)
em Portugal Felipe II
D. Felipe III nasceu em 1578 em
Madrid na Espanha e tomou posse
como rei em 1598. Em relação a
Portugal o novo rei buscou colocar
em alguns postos espanhóis iniciando
um desentendimento com a elite
portuguesa.
Decretou em 1603 as Ordenações
Filipinas um conjunto jurídico válido
para a Portugal dentro da União
Ibérica. O rei faleceu em 1621 sendo
sucedido por seu filho.
Rei Felipe IV (1621-1665)
em Portugal Felipe III (1621-1640)
D. Felipe IV nasceu em Valladolid
em 1605 herdou de seu pai um vasto
império em 1621. Sofreu a oposição
da França, Inglaterra e Holanda.
Em 1640 estava em conflito com os
franceses, além de uma revolta na
região da Catalunha o que impediu
uma resposta rápida para abafar a
revolta portuguesa que resultou na
Restauração do trono de Portugal
sob comando do rei D. João IV da
nascente Dinastia de Bragança.
Faleceu em 1665 sendo sucedido por
seu filho Carlos II.

Weitere ähnliche Inhalte

Was ist angesagt? (20)

Colonizacao espanhola-america
Colonizacao espanhola-americaColonizacao espanhola-america
Colonizacao espanhola-america
 
Ideologias políticas do século xix
Ideologias políticas do século xixIdeologias políticas do século xix
Ideologias políticas do século xix
 
Brasil invasões estrangeiras - francesas e holandesas
Brasil invasões estrangeiras - francesas e holandesasBrasil invasões estrangeiras - francesas e holandesas
Brasil invasões estrangeiras - francesas e holandesas
 
Invasão Holandesa
Invasão HolandesaInvasão Holandesa
Invasão Holandesa
 
Europa no século xix
Europa no século xixEuropa no século xix
Europa no século xix
 
Revoltas Coloniais
Revoltas ColoniaisRevoltas Coloniais
Revoltas Coloniais
 
Revoltas na República Velha
Revoltas na República VelhaRevoltas na República Velha
Revoltas na República Velha
 
Republica velha resumão
Republica velha resumãoRepublica velha resumão
Republica velha resumão
 
Antigo Regime
Antigo RegimeAntigo Regime
Antigo Regime
 
Aula cfgv - A vinda da família real para o Brasil
Aula cfgv - A vinda da família real para o Brasil Aula cfgv - A vinda da família real para o Brasil
Aula cfgv - A vinda da família real para o Brasil
 
A independência do haiti
A independência do haitiA independência do haiti
A independência do haiti
 
Idade Média
Idade MédiaIdade Média
Idade Média
 
3º ano primeira guerra mundial
3º ano   primeira guerra mundial3º ano   primeira guerra mundial
3º ano primeira guerra mundial
 
Reforma religiosa
Reforma religiosaReforma religiosa
Reforma religiosa
 
Slide reinos africanos
Slide reinos africanosSlide reinos africanos
Slide reinos africanos
 
Brasil colônia
Brasil colônia Brasil colônia
Brasil colônia
 
1° ano - Mesopotâmia
1° ano - Mesopotâmia1° ano - Mesopotâmia
1° ano - Mesopotâmia
 
ESCRAVIDÃO
ESCRAVIDÃOESCRAVIDÃO
ESCRAVIDÃO
 
Brasil imperial
Brasil imperialBrasil imperial
Brasil imperial
 
1° ano império romano - completo
1° ano    império romano - completo1° ano    império romano - completo
1° ano império romano - completo
 

Andere mochten auch

171 ab brasil colonial 1530 1580 inicio da colonização e administração colonial
171 ab brasil colonial 1530 1580 inicio da colonização e administração colonial171 ab brasil colonial 1530 1580 inicio da colonização e administração colonial
171 ab brasil colonial 1530 1580 inicio da colonização e administração colonialcristianoperinpissolato
 
Holandeses no brasil
Holandeses no brasilHolandeses no brasil
Holandeses no brasilJonas
 
168 ab expansão maritíma espanha frança holanda inglaterra
168 ab expansão maritíma espanha frança holanda inglaterra168 ab expansão maritíma espanha frança holanda inglaterra
168 ab expansão maritíma espanha frança holanda inglaterracristianoperinpissolato
 
Os Holandeses No Brasil
Os Holandeses No BrasilOs Holandeses No Brasil
Os Holandeses No Brasilguest26709a
 
Resumo Brasil holandês
Resumo Brasil holandêsResumo Brasil holandês
Resumo Brasil holandêsIzaac Erder
 
População - séc. XVII e XVIII
População - séc. XVII e XVIIIPopulação - séc. XVII e XVIII
População - séc. XVII e XVIIIHistoria2000
 
A União Ibérica e o Brasil holandês
A União Ibérica e o Brasil holandêsA União Ibérica e o Brasil holandês
A União Ibérica e o Brasil holandêsRamiro Bicca
 
População da europa nos séculos xvii e xviii
População da europa nos séculos xvii e xviiiPopulação da europa nos séculos xvii e xviii
População da europa nos séculos xvii e xviiiJoão Trovão
 
175 abcdefghi brasil colonial 1750 1801 crise na produção aurifera e do siste...
175 abcdefghi brasil colonial 1750 1801 crise na produção aurifera e do siste...175 abcdefghi brasil colonial 1750 1801 crise na produção aurifera e do siste...
175 abcdefghi brasil colonial 1750 1801 crise na produção aurifera e do siste...cristianoperinpissolato
 
Brasil séc XVII e XVIII
Brasil séc XVII e XVIIIBrasil séc XVII e XVIII
Brasil séc XVII e XVIIIMarcos Judice
 

Andere mochten auch (20)

171 ab brasil colonial 1530 1580 inicio da colonização e administração colonial
171 ab brasil colonial 1530 1580 inicio da colonização e administração colonial171 ab brasil colonial 1530 1580 inicio da colonização e administração colonial
171 ab brasil colonial 1530 1580 inicio da colonização e administração colonial
 
O brasil holandês
O brasil holandêsO brasil holandês
O brasil holandês
 
Brasil colonia
Brasil coloniaBrasil colonia
Brasil colonia
 
Holandeses no brasil
Holandeses no brasilHolandeses no brasil
Holandeses no brasil
 
Barroco 2011 2
Barroco 2011 2Barroco 2011 2
Barroco 2011 2
 
Recife
Recife Recife
Recife
 
O Brasil Holandês
O Brasil HolandêsO Brasil Holandês
O Brasil Holandês
 
Brasil Colônia
Brasil ColôniaBrasil Colônia
Brasil Colônia
 
Brasil séc. xviii
Brasil   séc. xviiiBrasil   séc. xviii
Brasil séc. xviii
 
Brasil Colônia II
Brasil Colônia IIBrasil Colônia II
Brasil Colônia II
 
168 ab expansão maritíma espanha frança holanda inglaterra
168 ab expansão maritíma espanha frança holanda inglaterra168 ab expansão maritíma espanha frança holanda inglaterra
168 ab expansão maritíma espanha frança holanda inglaterra
 
Os Holandeses No Brasil
Os Holandeses No BrasilOs Holandeses No Brasil
Os Holandeses No Brasil
 
Resumo Brasil holandês
Resumo Brasil holandêsResumo Brasil holandês
Resumo Brasil holandês
 
População - séc. XVII e XVIII
População - séc. XVII e XVIIIPopulação - séc. XVII e XVIII
População - séc. XVII e XVIII
 
Brasil Colônia III
Brasil Colônia IIIBrasil Colônia III
Brasil Colônia III
 
A União Ibérica e o Brasil holandês
A União Ibérica e o Brasil holandêsA União Ibérica e o Brasil holandês
A União Ibérica e o Brasil holandês
 
Brasil colonia 2
Brasil colonia 2 Brasil colonia 2
Brasil colonia 2
 
População da europa nos séculos xvii e xviii
População da europa nos séculos xvii e xviiiPopulação da europa nos séculos xvii e xviii
População da europa nos séculos xvii e xviii
 
175 abcdefghi brasil colonial 1750 1801 crise na produção aurifera e do siste...
175 abcdefghi brasil colonial 1750 1801 crise na produção aurifera e do siste...175 abcdefghi brasil colonial 1750 1801 crise na produção aurifera e do siste...
175 abcdefghi brasil colonial 1750 1801 crise na produção aurifera e do siste...
 
Brasil séc XVII e XVIII
Brasil séc XVII e XVIIIBrasil séc XVII e XVIII
Brasil séc XVII e XVIII
 

Ähnlich wie 172 abcd brasil colonial 1580 1644 dominio espanhol, brasil holandes

173 abcde brasil colonial 1640 1711 restauração portuguesa, expulsão dos hola...
173 abcde brasil colonial 1640 1711 restauração portuguesa, expulsão dos hola...173 abcde brasil colonial 1640 1711 restauração portuguesa, expulsão dos hola...
173 abcde brasil colonial 1640 1711 restauração portuguesa, expulsão dos hola...cristianoperinpissolato
 
Ataques e invasões francesas e holandesas brasil colonial
Ataques e invasões francesas e holandesas   brasil colonialAtaques e invasões francesas e holandesas   brasil colonial
Ataques e invasões francesas e holandesas brasil colonialProfessora Natália de Oliveira
 
A Crise Do ImpéRio PortuguêS E A UniãO IbéRica
A Crise Do ImpéRio PortuguêS E A UniãO IbéRicaA Crise Do ImpéRio PortuguêS E A UniãO IbéRica
A Crise Do ImpéRio PortuguêS E A UniãO IbéRicaHist8
 
A união ibérica e invasões holandesas.filé
A união ibérica e invasões holandesas.filéA união ibérica e invasões holandesas.filé
A união ibérica e invasões holandesas.filémundica broda
 
A união ibérica e invasões holandesas.filé
A união ibérica e invasões holandesas.filéA união ibérica e invasões holandesas.filé
A união ibérica e invasões holandesas.filémundica broda
 
Holandeses no Brasil.pptx
Holandeses no Brasil.pptxHolandeses no Brasil.pptx
Holandeses no Brasil.pptxocg50
 
Exposição 1º dezembro slideshare
Exposição   1º dezembro slideshareExposição   1º dezembro slideshare
Exposição 1º dezembro slidesharejoanaformacao
 
O imp.port. e a concorrência internacional
O imp.port. e a concorrência internacionalO imp.port. e a concorrência internacional
O imp.port. e a concorrência internacionalhelenacompleto
 
Invasões Holandesas
   Invasões Holandesas   Invasões Holandesas
Invasões Holandesasdiego8101995
 
A união ibérica e a restauração da independência
A união ibérica e a restauração da independênciaA união ibérica e a restauração da independência
A união ibérica e a restauração da independênciaJosPedroSilva11
 
Dauniaoibericaarestauracaodaindependenciaem1 110114143013-phpapp01
Dauniaoibericaarestauracaodaindependenciaem1 110114143013-phpapp01Dauniaoibericaarestauracaodaindependenciaem1 110114143013-phpapp01
Dauniaoibericaarestauracaodaindependenciaem1 110114143013-phpapp01becastanheiradepera
 
Dinastia filipina.
Dinastia filipina.Dinastia filipina.
Dinastia filipina.Mariana Gil
 
A Disputa dos Mares e a Afirmação do Capitalismo Comercial
A Disputa dos Mares e a Afirmação do Capitalismo ComercialA Disputa dos Mares e a Afirmação do Capitalismo Comercial
A Disputa dos Mares e a Afirmação do Capitalismo ComercialNelson Faustino
 

Ähnlich wie 172 abcd brasil colonial 1580 1644 dominio espanhol, brasil holandes (20)

173 abcde brasil colonial 1640 1711 restauração portuguesa, expulsão dos hola...
173 abcde brasil colonial 1640 1711 restauração portuguesa, expulsão dos hola...173 abcde brasil colonial 1640 1711 restauração portuguesa, expulsão dos hola...
173 abcde brasil colonial 1640 1711 restauração portuguesa, expulsão dos hola...
 
Uniao iberica slide
Uniao iberica slideUniao iberica slide
Uniao iberica slide
 
Ataques e invasões francesas e holandesas brasil colonial
Ataques e invasões francesas e holandesas   brasil colonialAtaques e invasões francesas e holandesas   brasil colonial
Ataques e invasões francesas e holandesas brasil colonial
 
A Crise Do ImpéRio PortuguêS E A UniãO IbéRica
A Crise Do ImpéRio PortuguêS E A UniãO IbéRicaA Crise Do ImpéRio PortuguêS E A UniãO IbéRica
A Crise Do ImpéRio PortuguêS E A UniãO IbéRica
 
A união ibérica e invasões holandesas.filé
A união ibérica e invasões holandesas.filéA união ibérica e invasões holandesas.filé
A união ibérica e invasões holandesas.filé
 
A união ibérica e invasões holandesas.filé
A união ibérica e invasões holandesas.filéA união ibérica e invasões holandesas.filé
A união ibérica e invasões holandesas.filé
 
Cultura Holandesa
Cultura HolandesaCultura Holandesa
Cultura Holandesa
 
Holandeses no Brasil.pptx
Holandeses no Brasil.pptxHolandeses no Brasil.pptx
Holandeses no Brasil.pptx
 
União ibérica
União ibéricaUnião ibérica
União ibérica
 
Os Rivais De Portugal No Brasil
Os Rivais De Portugal No BrasilOs Rivais De Portugal No Brasil
Os Rivais De Portugal No Brasil
 
Exposição 1º dezembro slideshare
Exposição   1º dezembro slideshareExposição   1º dezembro slideshare
Exposição 1º dezembro slideshare
 
O Brasil holandês
O Brasil holandêsO Brasil holandês
O Brasil holandês
 
Holandeses no Brasil
Holandeses no Brasil Holandeses no Brasil
Holandeses no Brasil
 
O imp.port. e a concorrência internacional
O imp.port. e a concorrência internacionalO imp.port. e a concorrência internacional
O imp.port. e a concorrência internacional
 
Invasões Holandesas
   Invasões Holandesas   Invasões Holandesas
Invasões Holandesas
 
A união ibérica e a restauração da independência
A união ibérica e a restauração da independênciaA união ibérica e a restauração da independência
A união ibérica e a restauração da independência
 
Dauniaoibericaarestauracaodaindependenciaem1 110114143013-phpapp01
Dauniaoibericaarestauracaodaindependenciaem1 110114143013-phpapp01Dauniaoibericaarestauracaodaindependenciaem1 110114143013-phpapp01
Dauniaoibericaarestauracaodaindependenciaem1 110114143013-phpapp01
 
Dinastia filipina.
Dinastia filipina.Dinastia filipina.
Dinastia filipina.
 
A Disputa dos Mares e a Afirmação do Capitalismo Comercial
A Disputa dos Mares e a Afirmação do Capitalismo ComercialA Disputa dos Mares e a Afirmação do Capitalismo Comercial
A Disputa dos Mares e a Afirmação do Capitalismo Comercial
 
.pptx
.pptx.pptx
.pptx
 

Mehr von cristianoperinpissolato

174 abcdef brasil colonial xvi xix expansão territorial e tratados limitrofes
174 abcdef brasil colonial xvi xix expansão territorial e tratados limitrofes174 abcdef brasil colonial xvi xix expansão territorial e tratados limitrofes
174 abcdef brasil colonial xvi xix expansão territorial e tratados limitrofescristianoperinpissolato
 
170 a brasil colonial os primeiros 30 anos
170 a brasil colonial os primeiros 30 anos170 a brasil colonial os primeiros 30 anos
170 a brasil colonial os primeiros 30 anoscristianoperinpissolato
 
167 a expansão maritima portuguesa e descobrimento do brasil
167 a expansão maritima portuguesa e descobrimento do brasil167 a expansão maritima portuguesa e descobrimento do brasil
167 a expansão maritima portuguesa e descobrimento do brasilcristianoperinpissolato
 
161 abcd reforma e contrareforma anglicanismo
161 abcd reforma e contrareforma anglicanismo161 abcd reforma e contrareforma anglicanismo
161 abcd reforma e contrareforma anglicanismocristianoperinpissolato
 
160 abc reforma e contrarreforma calvinismo
160 abc reforma e contrarreforma calvinismo160 abc reforma e contrarreforma calvinismo
160 abc reforma e contrarreforma calvinismocristianoperinpissolato
 
159 ab reforma e contrarreforma luteranismo
159 ab reforma e contrarreforma luteranismo159 ab reforma e contrarreforma luteranismo
159 ab reforma e contrarreforma luteranismocristianoperinpissolato
 
158 a reforma e contrareforma o poder da igreja
158 a reforma e contrareforma o poder da igreja158 a reforma e contrareforma o poder da igreja
158 a reforma e contrareforma o poder da igrejacristianoperinpissolato
 
157 abcde caracteristicas absolutismo e mercantilismo
157 abcde caracteristicas absolutismo e mercantilismo157 abcde caracteristicas absolutismo e mercantilismo
157 abcde caracteristicas absolutismo e mercantilismocristianoperinpissolato
 
156 abcd formação dos estados nacionais frança
156 abcd formação dos estados nacionais frança156 abcd formação dos estados nacionais frança
156 abcd formação dos estados nacionais françacristianoperinpissolato
 
155 abc formação dos estados nacionais inglaterra
155 abc formação dos estados nacionais inglaterra155 abc formação dos estados nacionais inglaterra
155 abc formação dos estados nacionais inglaterracristianoperinpissolato
 
154 ab reconquista e formação de espanha e portugal
154 ab reconquista e formação de espanha e portugal154 ab reconquista e formação de espanha e portugal
154 ab reconquista e formação de espanha e portugalcristianoperinpissolato
 
153 a formacao dos estados nacionais europeus
153 a formacao dos estados nacionais europeus153 a formacao dos estados nacionais europeus
153 a formacao dos estados nacionais europeuscristianoperinpissolato
 
152 abc america terra de grandes civilizações imperio inca
152 abc america terra de grandes civilizações imperio inca152 abc america terra de grandes civilizações imperio inca
152 abc america terra de grandes civilizações imperio incacristianoperinpissolato
 
151 ab grandes civilizações da america maias
151 ab grandes civilizações da america maias151 ab grandes civilizações da america maias
151 ab grandes civilizações da america maiascristianoperinpissolato
 
150 a grande civilizaçoes da america imperio asteca
150 a grande civilizaçoes da america imperio asteca150 a grande civilizaçoes da america imperio asteca
150 a grande civilizaçoes da america imperio astecacristianoperinpissolato
 
105 grecia antiga conflitos contra gregos e civil
105 grecia antiga conflitos contra gregos e civil105 grecia antiga conflitos contra gregos e civil
105 grecia antiga conflitos contra gregos e civilcristianoperinpissolato
 
104 grecia antiga teatro filosofia, artes
104 grecia antiga teatro filosofia, artes104 grecia antiga teatro filosofia, artes
104 grecia antiga teatro filosofia, artescristianoperinpissolato
 
101 grecia antiga periodo obscuro e colonizacão grega
101 grecia antiga periodo obscuro e colonizacão grega101 grecia antiga periodo obscuro e colonizacão grega
101 grecia antiga periodo obscuro e colonizacão gregacristianoperinpissolato
 

Mehr von cristianoperinpissolato (20)

174 abcdef brasil colonial xvi xix expansão territorial e tratados limitrofes
174 abcdef brasil colonial xvi xix expansão territorial e tratados limitrofes174 abcdef brasil colonial xvi xix expansão territorial e tratados limitrofes
174 abcdef brasil colonial xvi xix expansão territorial e tratados limitrofes
 
170 a brasil colonial os primeiros 30 anos
170 a brasil colonial os primeiros 30 anos170 a brasil colonial os primeiros 30 anos
170 a brasil colonial os primeiros 30 anos
 
167 a expansão maritima portuguesa e descobrimento do brasil
167 a expansão maritima portuguesa e descobrimento do brasil167 a expansão maritima portuguesa e descobrimento do brasil
167 a expansão maritima portuguesa e descobrimento do brasil
 
161 abcd reforma e contrareforma anglicanismo
161 abcd reforma e contrareforma anglicanismo161 abcd reforma e contrareforma anglicanismo
161 abcd reforma e contrareforma anglicanismo
 
160 abc reforma e contrarreforma calvinismo
160 abc reforma e contrarreforma calvinismo160 abc reforma e contrarreforma calvinismo
160 abc reforma e contrarreforma calvinismo
 
159 ab reforma e contrarreforma luteranismo
159 ab reforma e contrarreforma luteranismo159 ab reforma e contrarreforma luteranismo
159 ab reforma e contrarreforma luteranismo
 
158 a reforma e contrareforma o poder da igreja
158 a reforma e contrareforma o poder da igreja158 a reforma e contrareforma o poder da igreja
158 a reforma e contrareforma o poder da igreja
 
157 abcde caracteristicas absolutismo e mercantilismo
157 abcde caracteristicas absolutismo e mercantilismo157 abcde caracteristicas absolutismo e mercantilismo
157 abcde caracteristicas absolutismo e mercantilismo
 
156 abcd formação dos estados nacionais frança
156 abcd formação dos estados nacionais frança156 abcd formação dos estados nacionais frança
156 abcd formação dos estados nacionais frança
 
155 abc formação dos estados nacionais inglaterra
155 abc formação dos estados nacionais inglaterra155 abc formação dos estados nacionais inglaterra
155 abc formação dos estados nacionais inglaterra
 
154 ab reconquista e formação de espanha e portugal
154 ab reconquista e formação de espanha e portugal154 ab reconquista e formação de espanha e portugal
154 ab reconquista e formação de espanha e portugal
 
153 a formacao dos estados nacionais europeus
153 a formacao dos estados nacionais europeus153 a formacao dos estados nacionais europeus
153 a formacao dos estados nacionais europeus
 
152 abc america terra de grandes civilizações imperio inca
152 abc america terra de grandes civilizações imperio inca152 abc america terra de grandes civilizações imperio inca
152 abc america terra de grandes civilizações imperio inca
 
151 ab grandes civilizações da america maias
151 ab grandes civilizações da america maias151 ab grandes civilizações da america maias
151 ab grandes civilizações da america maias
 
150 a grande civilizaçoes da america imperio asteca
150 a grande civilizaçoes da america imperio asteca150 a grande civilizaçoes da america imperio asteca
150 a grande civilizaçoes da america imperio asteca
 
105 grecia antiga conflitos contra gregos e civil
105 grecia antiga conflitos contra gregos e civil105 grecia antiga conflitos contra gregos e civil
105 grecia antiga conflitos contra gregos e civil
 
104 grecia antiga teatro filosofia, artes
104 grecia antiga teatro filosofia, artes104 grecia antiga teatro filosofia, artes
104 grecia antiga teatro filosofia, artes
 
103 grecia antiga mitologia e religião
103 grecia antiga mitologia e religião103 grecia antiga mitologia e religião
103 grecia antiga mitologia e religião
 
102 grecia antiga atenas e esparta
102 grecia antiga atenas e esparta102 grecia antiga atenas e esparta
102 grecia antiga atenas e esparta
 
101 grecia antiga periodo obscuro e colonizacão grega
101 grecia antiga periodo obscuro e colonizacão grega101 grecia antiga periodo obscuro e colonizacão grega
101 grecia antiga periodo obscuro e colonizacão grega
 

Kürzlich hochgeladen

Estudar, para quê? Ciência, para quê? Parte 1 e Parte 2
Estudar, para quê?  Ciência, para quê? Parte 1 e Parte 2Estudar, para quê?  Ciência, para quê? Parte 1 e Parte 2
Estudar, para quê? Ciência, para quê? Parte 1 e Parte 2Maria Teresa Thomaz
 
Slides Lição 5, Betel, Ordenança para uma vida de vigilância e oração, 2Tr24....
Slides Lição 5, Betel, Ordenança para uma vida de vigilância e oração, 2Tr24....Slides Lição 5, Betel, Ordenança para uma vida de vigilância e oração, 2Tr24....
Slides Lição 5, Betel, Ordenança para uma vida de vigilância e oração, 2Tr24....LuizHenriquedeAlmeid6
 
Introdução a Caminhada do Interior......
Introdução a Caminhada do Interior......Introdução a Caminhada do Interior......
Introdução a Caminhada do Interior......suporte24hcamin
 
SLIDE DE Revolução Mexicana 1910 da disciplina cultura espanhola
SLIDE DE Revolução Mexicana 1910 da disciplina cultura espanholaSLIDE DE Revolução Mexicana 1910 da disciplina cultura espanhola
SLIDE DE Revolução Mexicana 1910 da disciplina cultura espanholacleanelima11
 
ENSINO RELIGIOSO 7º ANO INOVE NA ESCOLA.pdf
ENSINO RELIGIOSO 7º ANO INOVE NA ESCOLA.pdfENSINO RELIGIOSO 7º ANO INOVE NA ESCOLA.pdf
ENSINO RELIGIOSO 7º ANO INOVE NA ESCOLA.pdfLeloIurk1
 
"É melhor praticar para a nota" - Como avaliar comportamentos em contextos de...
"É melhor praticar para a nota" - Como avaliar comportamentos em contextos de..."É melhor praticar para a nota" - Como avaliar comportamentos em contextos de...
"É melhor praticar para a nota" - Como avaliar comportamentos em contextos de...Rosalina Simão Nunes
 
3-Livro-Festa-no-céu-Angela-Lago.pdf-·-versão-1.pdf
3-Livro-Festa-no-céu-Angela-Lago.pdf-·-versão-1.pdf3-Livro-Festa-no-céu-Angela-Lago.pdf-·-versão-1.pdf
3-Livro-Festa-no-céu-Angela-Lago.pdf-·-versão-1.pdfBlendaLima1
 
DeClara n.º 75 Abril 2024 - O Jornal digital do Agrupamento de Escolas Clara ...
DeClara n.º 75 Abril 2024 - O Jornal digital do Agrupamento de Escolas Clara ...DeClara n.º 75 Abril 2024 - O Jornal digital do Agrupamento de Escolas Clara ...
DeClara n.º 75 Abril 2024 - O Jornal digital do Agrupamento de Escolas Clara ...IsabelPereira2010
 
COMPETÊNCIA 4 NO ENEM: O TEXTO E SUAS AMARRACÕES
COMPETÊNCIA 4 NO ENEM: O TEXTO E SUAS AMARRACÕESCOMPETÊNCIA 4 NO ENEM: O TEXTO E SUAS AMARRACÕES
COMPETÊNCIA 4 NO ENEM: O TEXTO E SUAS AMARRACÕESEduardaReis50
 
Araribá slides 9ano.pdf para os alunos do medio
Araribá slides 9ano.pdf para os alunos do medioAraribá slides 9ano.pdf para os alunos do medio
Araribá slides 9ano.pdf para os alunos do medioDomingasMariaRomao
 
Discurso Direto, Indireto e Indireto Livre.pptx
Discurso Direto, Indireto e Indireto Livre.pptxDiscurso Direto, Indireto e Indireto Livre.pptx
Discurso Direto, Indireto e Indireto Livre.pptxferreirapriscilla84
 
PROVA - ESTUDO CONTEMPORÂNEO E TRANSVERSAL: COMUNICAÇÃO ASSERTIVA E INTERPESS...
PROVA - ESTUDO CONTEMPORÂNEO E TRANSVERSAL: COMUNICAÇÃO ASSERTIVA E INTERPESS...PROVA - ESTUDO CONTEMPORÂNEO E TRANSVERSAL: COMUNICAÇÃO ASSERTIVA E INTERPESS...
PROVA - ESTUDO CONTEMPORÂNEO E TRANSVERSAL: COMUNICAÇÃO ASSERTIVA E INTERPESS...azulassessoria9
 
Slides sobre as Funções da Linguagem.pptx
Slides sobre as Funções da Linguagem.pptxSlides sobre as Funções da Linguagem.pptx
Slides sobre as Funções da Linguagem.pptxMauricioOliveira258223
 
2° ANO - ENSINO FUNDAMENTAL ENSINO RELIGIOSO
2° ANO - ENSINO FUNDAMENTAL ENSINO RELIGIOSO2° ANO - ENSINO FUNDAMENTAL ENSINO RELIGIOSO
2° ANO - ENSINO FUNDAMENTAL ENSINO RELIGIOSOLeloIurk1
 
PRÁTICAS PEDAGÓGICAS GESTÃO DA APRENDIZAGEM
PRÁTICAS PEDAGÓGICAS GESTÃO DA APRENDIZAGEMPRÁTICAS PEDAGÓGICAS GESTÃO DA APRENDIZAGEM
PRÁTICAS PEDAGÓGICAS GESTÃO DA APRENDIZAGEMHELENO FAVACHO
 
PROVA - ESTUDO CONTEMPORÂNEO E TRANSVERSAL: LEITURA DE IMAGENS, GRÁFICOS E MA...
PROVA - ESTUDO CONTEMPORÂNEO E TRANSVERSAL: LEITURA DE IMAGENS, GRÁFICOS E MA...PROVA - ESTUDO CONTEMPORÂNEO E TRANSVERSAL: LEITURA DE IMAGENS, GRÁFICOS E MA...
PROVA - ESTUDO CONTEMPORÂNEO E TRANSVERSAL: LEITURA DE IMAGENS, GRÁFICOS E MA...azulassessoria9
 
Atividade - Letra da música Esperando na Janela.
Atividade -  Letra da música Esperando na Janela.Atividade -  Letra da música Esperando na Janela.
Atividade - Letra da música Esperando na Janela.Mary Alvarenga
 
Historia da Arte europeia e não só. .pdf
Historia da Arte europeia e não só. .pdfHistoria da Arte europeia e não só. .pdf
Historia da Arte europeia e não só. .pdfEmanuel Pio
 
Revolução russa e mexicana. Slides explicativos e atividades
Revolução russa e mexicana. Slides explicativos e atividadesRevolução russa e mexicana. Slides explicativos e atividades
Revolução russa e mexicana. Slides explicativos e atividadesFabianeMartins35
 
INTERVENÇÃO PARÁ - Formação de Professor
INTERVENÇÃO PARÁ - Formação de ProfessorINTERVENÇÃO PARÁ - Formação de Professor
INTERVENÇÃO PARÁ - Formação de ProfessorEdvanirCosta
 

Kürzlich hochgeladen (20)

Estudar, para quê? Ciência, para quê? Parte 1 e Parte 2
Estudar, para quê?  Ciência, para quê? Parte 1 e Parte 2Estudar, para quê?  Ciência, para quê? Parte 1 e Parte 2
Estudar, para quê? Ciência, para quê? Parte 1 e Parte 2
 
Slides Lição 5, Betel, Ordenança para uma vida de vigilância e oração, 2Tr24....
Slides Lição 5, Betel, Ordenança para uma vida de vigilância e oração, 2Tr24....Slides Lição 5, Betel, Ordenança para uma vida de vigilância e oração, 2Tr24....
Slides Lição 5, Betel, Ordenança para uma vida de vigilância e oração, 2Tr24....
 
Introdução a Caminhada do Interior......
Introdução a Caminhada do Interior......Introdução a Caminhada do Interior......
Introdução a Caminhada do Interior......
 
SLIDE DE Revolução Mexicana 1910 da disciplina cultura espanhola
SLIDE DE Revolução Mexicana 1910 da disciplina cultura espanholaSLIDE DE Revolução Mexicana 1910 da disciplina cultura espanhola
SLIDE DE Revolução Mexicana 1910 da disciplina cultura espanhola
 
ENSINO RELIGIOSO 7º ANO INOVE NA ESCOLA.pdf
ENSINO RELIGIOSO 7º ANO INOVE NA ESCOLA.pdfENSINO RELIGIOSO 7º ANO INOVE NA ESCOLA.pdf
ENSINO RELIGIOSO 7º ANO INOVE NA ESCOLA.pdf
 
"É melhor praticar para a nota" - Como avaliar comportamentos em contextos de...
"É melhor praticar para a nota" - Como avaliar comportamentos em contextos de..."É melhor praticar para a nota" - Como avaliar comportamentos em contextos de...
"É melhor praticar para a nota" - Como avaliar comportamentos em contextos de...
 
3-Livro-Festa-no-céu-Angela-Lago.pdf-·-versão-1.pdf
3-Livro-Festa-no-céu-Angela-Lago.pdf-·-versão-1.pdf3-Livro-Festa-no-céu-Angela-Lago.pdf-·-versão-1.pdf
3-Livro-Festa-no-céu-Angela-Lago.pdf-·-versão-1.pdf
 
DeClara n.º 75 Abril 2024 - O Jornal digital do Agrupamento de Escolas Clara ...
DeClara n.º 75 Abril 2024 - O Jornal digital do Agrupamento de Escolas Clara ...DeClara n.º 75 Abril 2024 - O Jornal digital do Agrupamento de Escolas Clara ...
DeClara n.º 75 Abril 2024 - O Jornal digital do Agrupamento de Escolas Clara ...
 
COMPETÊNCIA 4 NO ENEM: O TEXTO E SUAS AMARRACÕES
COMPETÊNCIA 4 NO ENEM: O TEXTO E SUAS AMARRACÕESCOMPETÊNCIA 4 NO ENEM: O TEXTO E SUAS AMARRACÕES
COMPETÊNCIA 4 NO ENEM: O TEXTO E SUAS AMARRACÕES
 
Araribá slides 9ano.pdf para os alunos do medio
Araribá slides 9ano.pdf para os alunos do medioAraribá slides 9ano.pdf para os alunos do medio
Araribá slides 9ano.pdf para os alunos do medio
 
Discurso Direto, Indireto e Indireto Livre.pptx
Discurso Direto, Indireto e Indireto Livre.pptxDiscurso Direto, Indireto e Indireto Livre.pptx
Discurso Direto, Indireto e Indireto Livre.pptx
 
PROVA - ESTUDO CONTEMPORÂNEO E TRANSVERSAL: COMUNICAÇÃO ASSERTIVA E INTERPESS...
PROVA - ESTUDO CONTEMPORÂNEO E TRANSVERSAL: COMUNICAÇÃO ASSERTIVA E INTERPESS...PROVA - ESTUDO CONTEMPORÂNEO E TRANSVERSAL: COMUNICAÇÃO ASSERTIVA E INTERPESS...
PROVA - ESTUDO CONTEMPORÂNEO E TRANSVERSAL: COMUNICAÇÃO ASSERTIVA E INTERPESS...
 
Slides sobre as Funções da Linguagem.pptx
Slides sobre as Funções da Linguagem.pptxSlides sobre as Funções da Linguagem.pptx
Slides sobre as Funções da Linguagem.pptx
 
2° ANO - ENSINO FUNDAMENTAL ENSINO RELIGIOSO
2° ANO - ENSINO FUNDAMENTAL ENSINO RELIGIOSO2° ANO - ENSINO FUNDAMENTAL ENSINO RELIGIOSO
2° ANO - ENSINO FUNDAMENTAL ENSINO RELIGIOSO
 
PRÁTICAS PEDAGÓGICAS GESTÃO DA APRENDIZAGEM
PRÁTICAS PEDAGÓGICAS GESTÃO DA APRENDIZAGEMPRÁTICAS PEDAGÓGICAS GESTÃO DA APRENDIZAGEM
PRÁTICAS PEDAGÓGICAS GESTÃO DA APRENDIZAGEM
 
PROVA - ESTUDO CONTEMPORÂNEO E TRANSVERSAL: LEITURA DE IMAGENS, GRÁFICOS E MA...
PROVA - ESTUDO CONTEMPORÂNEO E TRANSVERSAL: LEITURA DE IMAGENS, GRÁFICOS E MA...PROVA - ESTUDO CONTEMPORÂNEO E TRANSVERSAL: LEITURA DE IMAGENS, GRÁFICOS E MA...
PROVA - ESTUDO CONTEMPORÂNEO E TRANSVERSAL: LEITURA DE IMAGENS, GRÁFICOS E MA...
 
Atividade - Letra da música Esperando na Janela.
Atividade -  Letra da música Esperando na Janela.Atividade -  Letra da música Esperando na Janela.
Atividade - Letra da música Esperando na Janela.
 
Historia da Arte europeia e não só. .pdf
Historia da Arte europeia e não só. .pdfHistoria da Arte europeia e não só. .pdf
Historia da Arte europeia e não só. .pdf
 
Revolução russa e mexicana. Slides explicativos e atividades
Revolução russa e mexicana. Slides explicativos e atividadesRevolução russa e mexicana. Slides explicativos e atividades
Revolução russa e mexicana. Slides explicativos e atividades
 
INTERVENÇÃO PARÁ - Formação de Professor
INTERVENÇÃO PARÁ - Formação de ProfessorINTERVENÇÃO PARÁ - Formação de Professor
INTERVENÇÃO PARÁ - Formação de Professor
 

172 abcd brasil colonial 1580 1644 dominio espanhol, brasil holandes

  • 1. Brasil colonial: 1580-1644 Domínio espanhol e as invasões francesa e holandesa Prof. Cristiano Pissolato
  • 2. Crise na sucessão de 1580 • O rei português D. Sebastião I acaba por falecer em 1578 durante a Batalha de Alcácer- Quibir no Marrocos. • O corpo do rei português morto nunca foi encontrado e surgiu movimento místico denominado sebastianismo. Sebastianismo: esse movimento popular não aceitava a morte do rei D. Sebastião I no Marrocos e defendia que ele voltaria para salvar Portugal.
  • 3. • Como não deixou descendentes, quem assumiu a Coroa portuguesa foi cardeal D. Henrique (rei D. Henrique I), este acabou falecendo em 1580. • Seguiu-se uma disputa entre vários candidatos com um grau de parentesco distante aos antigos monarcas portugueses. D. Henrique I
  • 4. • Prevaleceu além do parentesco o poder econômico, assim o rei da Espanha Felipe II ganhou apoio de grande parte da nobreza portuguesa e ocupou com forças militares Portugal. Rei Felipe II era pertencente a dinastia de origem austríaca Habsburgo. Em 1556 o rei Carlos I (Carlos V) abdicou a favor de seu filho Felipe II a Coroa de Aragão, Castela, Borgonha, Sicília e os Países Baixos Em 1580 chegou a Coroa portuguesa por ser neto do rei D. Manuel I (1469-1521).
  • 5. • Assim formou-se a União Ibérica (Portugal e Espanha), onde os portugueses mantinham a autonomia administrativa e jurídica. Domínios do rei Felipe II, em Portugal ele foi chamado de rei Felipe I. Rei da Espanha (1556-1598) Soberano dos Países Baixos (1556-1598) Ducado de Milão (1540-1598) Reino da Sicília (1556-1598) Rei de Portugal (1580-1598) Franco-Condado (Borgonha) (1554-1598)
  • 6. • Estandarte da monarquia Habsburgo depois de 1580. Reino da Sicília Coroa de Castela (e Leão) Reino de Portugal Coroa de Aragão Condado de Flandres (região dos Países Baixos) Casa da Áustria Reino de Granada (Coroa de Castela) Ducado de Brabante (região dos Países Franco Condado Ducado de Borgonha Ducado do Tirol
  • 7. Império colonial da Dinastia Filipina Conselho de Portugal (Brasil, Cabo Verde, Índia portuguesa) Conselho das Índias (América Hispânica, Filipinas) Conselho de Castela Conselho de Aragão (Sardenha) Conselho da Itália (Nápoles, Sicília, Milão) Conselho de Flandres (Países Baixos) em conflito
  • 8. Reflexos para Portugal e o Brasil • Apesar de manter as leis e uma autonomia administrativa, Portugal passou a ser governado por um vice-rei sediado em Lisboa indicado pelo rei espanhol. Cardeal Alberto da Áustria foi nomeado vice-rei de Portugal em 1583 pelo rei Felipe II, permanecendo no cargo até 1593 quando foi substituído. Sendo também Arcebispo de Toledo (1584-1598), contudo renuncia a vida religiosa no final do século XVI.
  • 9. França Equinocial • Desde o século XVI os franceses realizavam o corte de pau-brasil sob forma de escambo com tribos indígenas da região do atual estado do Maranhão.
  • 10. • Em 1612 uma expedição francesa formada por três embarcações e em torno de quinhentos colonos liderada pelo nobre protestante Daniel de La Touche fundou Saint Louis (atual São Luís/MA). O nome São Luís faz referência ao rei francês na oportunidade Luís XIII que governou a França de 1610 a 1643. Daniel de La Touche (1570-1631) de origem nobre com o título de Senhor de La Ravardière. Explorador em 1604 participou de uma expedição de reconhecimento da atual região da Guiana francesa. Fundador da cidade de São Luís é homenageado com um busto de bronze (imagem) em frente ao palácio da Prefeitura, foi preso e enviado a França com a derrota em 1615.
  • 11. • Expedições organizadas a partir da capitania de Pernambuco derrotaram os colonos franceses. • A cidade e o forte de São Luís foram tomados pelos portugueses em 1615. Levantamento da cruz na colônia francesa, uma ilustração do livro História da missão dos padres capuchinhos na ilha de Maranhão e terras circunvizinhas lançado em 1614 na cidade de Paris pelo monge capuchino Claude d’Abbeville.
  • 12. • A Espanha os Países Baixos (atuais Bélgica e Holanda), contudo parte desta região descontente com o controle espanhol conquistou a autonomia em 1579. • O conflito entre Holanda/Espanha permaneceu até 1648. Os Países Baixos Espanhóis, ao norte da linha vermelha os territórios que buscaram a autonomia em 1579 (atual Holanda), ao sul os territórios que permaneceram sob controle da Dinastia Habsburgo (atual Bélgica e Luxemburgo). Conflito: Espanha X Holanda
  • 13. • A capital holandesa Amsterdã era um importante centro comercial e financeiro e relacionava-se muito bem com Portugal (independente) revendendo a açúcar para parte da Europa. A cidade de Amsterdã no século XVI, servindo como centro comercial da região.
  • 14. • O rei espanhol Felipe II determinou que todos os territórios sob seu domínio, inclusive as colônias portuguesas não comercializassem com a Holanda.
  • 15. Reação holandesa • Prejudicados economicamente os holandeses começaram por meio de suas companhias de comércio procurar invadir territórios coloniais da União Ibérica. Indonésia Em 1619 os holandeses ocupam a cidade portuária de Jacarta, renomeando a cidade de Batávia sendo a capital na Ásia da Companhia Holandesa das Índias Orientais. Ao fundo da imagem o Forte Batávia no século XVII.
  • 16. Ocupação do nordeste brasileiro • A Companhia Holandesa das Índias Ocidentais fundada em 1621, com sede em Amsterdã tinha como objetivo obter o controle da produção e comercialização de açúcar. Companhia Holandesa das Índias Ocidentais a companhia era dividida em ações, quem investia em seus títulos tornava-se sócio nas atividades exploratórias realizadas nas colônias da companhia.
  • 17. Primeira tentativa: invasão de Salvador (1624-1625) • Em maio de 1624 um armada da Companhia invadiu a capital colonial Salvador e capturou o governador da Bahia Diogo de Mendonça Furtado. Imagem de satélite da NASA da cidade de Salvador e da Baía de Todos os Santos. Além de 1624/1625, os holandeses tentaram capturar a cidade sem êxito em 1638. Salvador Ilha de Itaparica
  • 18. • Utilizando táticas de guerrilha forças luso- brasileiras restringem o controle holandês apenas ao perímetro urbano. Planta da cidade de Salvador na Bahia (1631).
  • 19. • Em 1625 um força luso-espanhola é enviada à Bahia, a poderosa esquadra contava em torno de cinquenta navios e quase 13.000 homens, em abril os holandeses acabaram sendo derrotados. La recuperación de Bahía, obra de Juan Batista Maino (1635). No quadro à direita esta o rei D. Felipe IV.
  • 20. Nova invasão: capitania de Pernambuco em 1630 • Uma esquadra holandesa chegou ao litoral pernambucano em fevereiro de 1630 com 67 navios, sete mil homens e 1.170 canhões ocupando as cidades de Recife e Olinda. Cerco holandês a Olinda em 1630, gravura do século XVII.
  • 21. • Assim em 1630 fundava-se uma colônia holandesa no Brasil, a Nova Holanda que existiu até 1654 tendo com capital a Cidade Maurícia (em holandês Mauritsstad - atual Recife). Bandeira da Nova Holanda, em holandês Nieuw Holland. Brasão relacionado a colônia holandesa no Brasil representando as capitanias de Pernambuco, Itamaracá, Paraíba e Rio Grande do Norte.
  • 22. Mapa da cidade de Maurício (Cidade Maurícia) a capital colonial holandesa (1665).
  • 23. • Sem forças suficientes para enfrentar os holandeses o governador de Pernambuco, Matias de Albuquerque refugiou-se no interior do território fundando o Arraial Velho do Bom Jesus. Matias de Albuquerque sendo homenageado pela Loteria Federal em 1971 na Série Vultos Históricos.
  • 24. • A resistência baseou-se na guerra de guerrilha e até 1635 os holandeses não tinham controlado toda a região dos engenhos de Pernambuco. Entre 1630 a 1635 o Arraial Velho do Bom Jesus abrigou uma população de aproximadamente mil pessoas, sendo o principal foco de resistência. Atualmente o local é chamado de Sítio Trindade, sendo considerado um patrimônio paisagístico e tombado pelo Instituto Histórico e Artístico Nacional (IPHAN).
  • 25. • A partir de 1635 alguns senhores de engenho começaram a aceitar e colaborar com a Companhia Holandesa das Índias Ocidentais. • O mais importante foi Domingos Fernandes Calabar conhecedor da região e ajudou os holandeses. Domingos Fernandes Calabar (1600-1635) teve seu nome associado ao de traidor da “pátria”.
  • 26. • Em 1635 a resistência comandada por Matias de Albuquerque reconquistou a cidade de Porto Calvo/AL onde prendeu e enforcou Calabar. Memorial Calabar em Porto Calvo/AL.
  • 27. • Por volta de 1635/1636 Matias de Albuquerque desiste de comandar as tropas de resistência. Além da capital destacam- se as cidades de Olinda, a cidade de Filipéia renomeada de Frederikstad (atual João Pessoa/PB) e Nova Amsterdam (atual Natal/RN).
  • 28. • Aproveitando-se da confusão proporcionada pela guerra muitos escravos fugiram dos engenhos. O mais conhecido refúgio para os escravos foi o Quilombo dos Palmares (situado no atual município de União dos Palmares/AL).
  • 29. Governo de Maurício de Nassau (1637-1644) João Maurício de Nassau-Siegen nasceu em Dillemburg (atual Alemanha) em 1604. Pertencente a uma família nobre protestante calvinista, realizou estudos nas universidades suiças da Basiléia e Genebra. Atuando na carreira militar ganhou destaque durante o conflito que consolidou a independência dos Países Baixos. A convite da Companhia Holandesa das Indias Ocidentais passou a ser o governador da colônia holandesa no Brasil em 1637.
  • 30. • Objetivo principal: pacificar a região, conseguir a colaboração de luso-brasileiros e reativar a produção de açúcar. • Concedeu crédito aos senhores de engenho para o reaparelhamento dos engenhos, recuperação dos canaviais e compra de escravos. Engenho de Pernambuco ilustrativo de um mapa holandês da região, obra de Willem Blaeu (1635).
  • 31. • A companhia obteve o controle do comércio de escravos com a tomada de Angola e a Costa do Ouro. Em 1637 a 1642 vários fortes portugueses na África caíram em mãos holandesas, na imagem o Forte São Jorge da Mina sob controle holandês na Costa do Ouro. Brasil holandês Costa do Ouro Angola
  • 32. • Destacam-se melhorias na infraestrutura principalmente na capital Cidade Maurícia (Recife). Gravura do século XVII onde aparece o Palácio da Boa Vista e a ponte que ligava a Cidade Mauricia a ilha Antônio Vaz, as duas obras foram realizadas no governo de Nassau.
  • 33. Palácio Friburgo construído a mando de Nassau e foi totalmente demolido na segunda metade do século XVIII. Atualmente no local situa-se o Palácio da Justiça de Pernambuco. Foi criado por Nassau também um jardim botânico (em torno de vinte espécies identificáveis) na época foram retiradas e replantadas mudas adultas como setecentos coqueiros. Um zoológico foi organizado com vinte e oito espécies doadas pela população local.
  • 34. • Incentivou os estudos de medicina, história natural e reconhecimento da flora e da fauna, da Europa vieram os estudiosos como Jorge Marcgrave e William Piso. Capa do livro História Natural do Brasil lançado em 1648 pelo alemão Jorge Marcgrave.
  • 35. • Pintores foram convidados por Nassau como Franz Post e Albert Eckhout. Franz Post (1612- 1680) o principal artista holandês que acompanhou Nassau ao Brasil. Vista de Itamaracá obra de Franz Post (1637).
  • 36. Cachoeira de Paulo Afonso, Franz Post (1649). Rio São Francisco obra de Frans Post (1635).
  • 37. Tapuia obra de Albert Eckhout (1641). Mulher africana, Albert Eckhout (1641).
  • 38. • Outro marco foi a tolerância religiosa assim católicos, protestantes e judeus. • A maioria dos holandeses eram protestantes calvinistas. Sinagoga Kahal Zur Israel foi a primeira sinagoga das Américas fundada em Recife por luso-holandeses e funcionou durante o domínio holandês 1630-1654. Atualmente abriga o Centro Cultural Judaico de Pernambuco. Os protestantes calvinistas reuniam-se na Igreja Reformada Holandesa que foi extinguida depois da derrota holandesa em 1654.
  • 39. • Maurício de Nassau adquiriu prestigio como administrador, entrou em conflito com a Companhia, que acusavam-no de furtar dinheiro e queriam limitar seus poderes. • Nassau rebatia argumentando que a companhia atuava com ganância e de não entender os problemas locais. • Devido a esses conflitos Nassau deixou o cargo de governador em 1644. Nassau retornou a Holanda em 1644 e recebendo promoções e cargos importantes. Após 1674 passou a ser príncipe de Nassau-Siegen um Estado dentro do Sacro Império Romano Germânico, faleceu em Cleves no ano de 1679 (atual Alemanha). Em 1640 ocorre a Restauração portuguesa, Portugal está novamente independente.
  • 40. Extra
  • 41. Reis da Dinastia Filipina durante a União Ibérica (1580-1640)
  • 42. D. Felipe II nasceu em Valladolid, Espanha em 1527, pertencente a Dinastia Habsburgo austríaca herdou de seu pai, rei Carlos I da Espanha um enorme território na Europa e na América. Dentre os principais territórios que estiveram sob seu domínio destacam-se: Aragão, Castela, Sicília e Nápoles, Milão, Borgonha, Países Baixos, Sardenha, América Hispânica, Portugal e América Portuguesa (Brasil). Faleceu em 1598 sendo sucedido pelo seu filho. Rei Felipe II (1556-1598) em Portugal Felipe I (1580-1598)
  • 43. Rei Felipe III (1598-1621) em Portugal Felipe II D. Felipe III nasceu em 1578 em Madrid na Espanha e tomou posse como rei em 1598. Em relação a Portugal o novo rei buscou colocar em alguns postos espanhóis iniciando um desentendimento com a elite portuguesa. Decretou em 1603 as Ordenações Filipinas um conjunto jurídico válido para a Portugal dentro da União Ibérica. O rei faleceu em 1621 sendo sucedido por seu filho.
  • 44. Rei Felipe IV (1621-1665) em Portugal Felipe III (1621-1640) D. Felipe IV nasceu em Valladolid em 1605 herdou de seu pai um vasto império em 1621. Sofreu a oposição da França, Inglaterra e Holanda. Em 1640 estava em conflito com os franceses, além de uma revolta na região da Catalunha o que impediu uma resposta rápida para abafar a revolta portuguesa que resultou na Restauração do trono de Portugal sob comando do rei D. João IV da nascente Dinastia de Bragança. Faleceu em 1665 sendo sucedido por seu filho Carlos II.