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Expansão marítima portuguesa e o
“descobrimento” do Brasil
Prof. Cristiano
Pissolato
Razões para a expansão marítima
• A Europa do século XIV tinha sofrido uma baixa
demográfica significativa (peste negra) e a falta
de gêneros alimentícios.
• Esgotamento das minas de ouro e de prata
• Uma saída para a crise: o acumulo de riqueza por
meio do desenvolvimento da atividade comercial-
marítima.
• As cidades italianas, principalmente Gênova e
Veneza controlavam com quase exclusividade esse
comércio.
Os italianos adquiriam as mercadorias nos portos controlados pelo muçulmanos e
revendiam as mercadorias a preços altíssimos.
• Comércio de especiarias (cravo-da-índia, pimenta-
preta [pimenta-do-reino], noz-moscada, canela,
gengibre) e também de artigos de luxo (porcelanas,
tecidos de seda, perfumes, marfim e o ouro).
Mitos e perigos em alto mar
• A Terra era achatada
como uma pizza,
afastando-se muito do
litoral as embarcações
cairiam em um abismo.
• Na linha do Equador as
águas ferviam e as
embarcações
incendiavam.
O Oceano Atlântico era
conhecido como “Mar
Tenebroso”.
• Mitologia (sereias, serpentes gigantes, etc.).
“A Grande Serpente
Marinha” do
dinamarquês Hans Edege.
Mar de monstros e outras
criaturas estranhas,
gravura de Sebastian
Münster em 1550.
• Os perigos reais eram os ventos desfavoráveis,
ameaça de encalhe, desconhecimento dos locais,
fome, doenças e a falta de água.
Tecnologias que possibilitaram a
navegação no Oceano Atlântico
• Bússola – invenção chinesa
e levada devido as trocas
comerciais pelos árabes a
Europa.
O ponteiro magnetizado da bússola sempre se
alinha de forma precisa com o campo magnético da
terra e apontando sempre para o norte.
• Astrolábio – possibilitava a medida da altura dos
astros, assim podia-se saber a distância entre o
ponto de partida até o local onde o navio se
encontrava.
• Quadrante – também se utilizava para determinar
a distância entre o ponto de partida e o local da
embarcação.
• Esfera armilar – colaborando
para a localização das
embarcações, o instrumento
continha a linha do Equador,
meridianos e paralelos.
Esfera armilar aparece
atrás do brasão na atual
bandeira portuguesa.
Equipamento de
navegação é representado
no brasão da bandeira do
Brasil durante o período
imperial (1822 a 1889).
• Caravela – foram os portugueses os primeiros a
projetar e construir este tipo de embarcação entre
1430 e 1440.
As caravelas eram rápidas
e fáceis de manobrar,
podiam navegar em rios,
contornar bancos de areia e
zarpar com certa
velocidade em caso de
ataque.
• Na cartografia os primeiros mapas
baseavam-se nas descrições da
Antiguidade, como do cientista
grego Ptolomeu.
Claudio Ptolomeu
(100-175 d.C)
matemático, geografo,
cartografo, astrólogo
grego que viveu grande
parte de sua vida em
Alexandria (atual Egito).
Na imagem o cientista,
desenho do século XVI.
Ptolomeu desenhou 27 mapas utilizando-se de informações de viajantes e crônicas
de viagem, acima mapa-múndi baseado no conhecimento do cartografo grego.
Batalha de
Aljubarrota (1385)
foi um conflito entre
os reinos católicos
de Portugal e a
Coroa de Castela.
Vitória portuguesa e
consolidação da
independência.
Expansionismo português (lusitano)
• Depois da expulsão dos muçulmanos de seu
território e a consolidação da sua independência
frente a Coroa de Castela em 1385, Portugal
lançou-se a conquista de novos territórios.
• Sob comando do rei D. João I,
primeiro da Dinastia de Avis, os
exércitos portugueses
conquistam a cidade de Ceuta
em 1415.
Rei D. João I que
governou Portugal de
1385 a 1433.
Ceuta têm importância
estratégica, é localizada do lado
africano da desembocadura do
Estreito de Gibraltar, assim
durante a época muçulmana era
um dos portos mais
movimentados e rico em
mercadorias.
Ceuta
Atualmente Ceuta está sob controle da Espanha
desde 1640, mas a bandeira da cidade
permanece o brasão de origem portuguesa e as
faixas idênticas da bandeira da cidade de Lisboa.
Painel de azulejos na Estação São Bento na cidade do
Porto, o painel mostra o infante D. Henrique (um dos
filhos do rei D. João I) na campanha de conquista de
Ceuta. Painel de Jorge Colaço.
• Um dos filhos do rei D. João I, D.
Henrique estimulou e coordenou
a criação de uma centro de
estudos náuticos, a chamada
Escola de Sagres.
• Reuniram-se cartógrafos,
geógrafos, astrônomos,
matemáticos, construtores.
• Objetivo: realizar o périplo
africano (contorno da África para
chegar ao Oriente).
Infante D. Henrique, O
Navegador – quinto filho do
primeiro rei da Dinastia de
Avis (D. João I). Está
presente na conquista de
Ceuta em 1415 junto com
seu pai e irmãos
posteriormente instalou-se
em Sagres.
Infante: filho legitimo
do rei mas não é
herdeiro da coroa.
Ordem de Cristo (sucessora da
Ordem dos Templários em
Portugal) tinha obtido grande
fortuna, o infante D. Henrique
tornou-se Grão-Mestre da Ordem
de Cristo em 1420.
• Em 1418/1419 expedições
portuguesas chegam ao
desabitado arquipélago
de Madeira.
• Importante
estrategicamente passa a
ser povoado a partir da
metade do século XV.
Arquipélago de
Madeira
Portugal
O arquipélago de Madeira é formado pela
Ilha de Madeira onde situa-se a capital atual
da Região Autônoma de Madeira (ligada a
Portugal), a cidade de Funchal, a Ilha de
Porto Santo também habitada, as Ilhas
Desertas e as Ilhas Selvagens são
desabitadas.
Funchal
• Entre 1427 a 1431 foi a vez
do reconhecimento do
arquipélago dos Açores.
• Logo as ilhas começaram a
ser povoadas pelo Reino
de Portugal.
O arquipélago dos Açores
é formado por nove ilhas
principais, atualmente a
Região Autónoma dos
Açores continua ligada a
Portugal e possui três
capitais.
Portugal
Arquipélago dos
Açores
Horta
Ponta Delgada
Ilha do Faial
Ilha Terceira
Ilha de São Miguel
Angra do Heroísmo
• Depois de várias expedições sem
obter sucesso, o navegador Gil
Eanes consegue em 1434
ultrapassar o Cabo Bojador.
Saara OcidentalGil Eanes o primeiro
navegador português
a passar pelo cabo
Bojador (cabo do
medo) situado na
costa do atual Saara
Ocidental.
• Em 1446 sob comando
do navegador e
explorador Nuno
Tristão, ocupa a região
chamada de Guiné
Portuguesa (atual
Guiné-Bissau).
• Incialmente poucas
feitorias foram erguidas,
sendo principalmente
um entreposto de
escravos.
Guiné Portuguesa
colônia de Portugal de
1446 a 1974.
A colonização
portuguesa
tornou-se mais
sólida na região à
partir do século
XVII.
• Em 1456 o navegador português
Diogo Gomes descobre o
arquipélago de Cabo Verde.
• A Coroa incentiva os colonos
portugueses a partirem para Cabo
Verde, favorecendo a agricultura e
a aquisição de escravos na costa da
Guiné.
Cabo Verde destacou-se na
produção de cana-de-açúcar e
algodão visado pelo governo de
Portugal. O arquipélago de Cabo
Verde possui dez ilhas principais, das
quais nove são habitadas, a capital
atual é Praia (Ilha de Santiago).
Praia
Cabo Verde
Em 1460 o infante D. Henrique,
O Navegador, Grão-Mestre da
Ordem de Cristo vêm a falecer.
Estátua em homenagem ao navegador
Diogo Gomes na Cidade da Praia, a
capital cabo-verdiana. Na imagem
inferior a direita vista área da capital.
• Dentre as principais
feitorias construídas
destacam-se a de Arguim
(costa da atual Mauritânia)
em 1445 e São Jorge da
Mina (costa atual de Gana)
em 1482.
• Objetivo das feitorias:
vender os produtos
portugueses em troca de
ouro, especiarias e
escravos.
Mapa português destacando a localização da
Costa da Mina onde localizava-se a feitoria de
São Jorge da Mina, posteriormente fundaram-
se mais entrepostos comerciais.
• Diogo Cão “descobre” a foz
do rio Congo (Zaire) por volta
de 1482.
• Estabelece contato com o
Reino do Congo.
Diogo Cão diante de nativos na
região do rio Congo depois de
colocar um marco de pedra com
o brasão da Coroa portuguesa e
uma cruz, a imagem está em um
painel Sousa Lopes na
Assembleia da República (Palácio
São Bento) em Lisboa.Foz do rio Congo
Angola
República Democrática do
Congo
República
do Congo
Gabão
Camarões
• Em 1488 o navegador Bartolomeu Dias chegou ao
cabo sul-africano enfrentou uma tempestade, este
foi o motivo para chamar-se de Cabo das
Tormentas.
Cabo das Tormentas logo
alterado para Cabo da Boa
Esperança.
África do Sul
• Depois de vencer o cabo, Bartolomeu Dias voltou
a Portugal e o rei D. João II vendo a possibilidade
do caminho para as Índias alterou o nome para
Cabo da Boa Esperança.
D. João II quarto rei da
Dinastia de Avis governou
seu país de 1481 a 1495.
Será o responsável pelo
Tratado de Tordesilhas
assinado com a Espanha.
Acordo entre Portugal e Espanha
• Diante da expansão marítima a
tensão entre Portugal e
Espanha aumentaram, o Papa
Alexandre VI propõe em 1493
um acordo por meio da Bula
Inter Coetera que estabelecia
que os domínios dos dois países
fosse dividido por um
meridiano imaginário que
passaria a 100 léguas de Cabo
Verde.
Em 1492 a
Espanha tinha
chegado a América
(ver Expansionismo
Espanhol).
Papa Alexandre VI seu nome era Rodrigo de Borja
nascido na região de Valência - pertencente aos
domínios do Reino de Aragão em 1493, seu
pontificado durou de 1492 a 1503.
• Os portugueses com medo que as 100 léguas
fossem insuficientes para garantir sua rota as
Índias, negociaram diretamente com a Espanha.
A légua é uma antiga unidade de
medida utiliza por Portugal,
Espanha e por vários outros países.
• Portugal: 1 légua = 5.000m
• Espanha: 1 légua = 4.190m
• Inglaterra: 1 légua = 4.828m
Os números são aproximados,
havia léguas para cumprimento,
área, e conforme o país não ocorria
uma conformidade sendo que
algumas regiões da mesma nação
adotavam medidas diferentes em
relação a légua.
Nesse momento histórico a Espanha estava
em processo de formação, o casal Fernando
II de Aragão e Isabel I de Castela governavam
seus reinos.
Quem governava a Espanha?
• Desta negociação foi assinado o Tratado de
Tordesilhas (1494), ficando estabelecido um
meridiano a 370 léguas de Cabo Verde.
Tratado de Tordesilhas
Bula Inter Coetera
ESPANHA
PORTUGAL
Cabo Verde
Tratado de
Zaragoza (1529)
ESPANHA
• Em 1497 o rei D. Manuel I
nomeou o navegador e
explorador Vasco da Gama no
comando da frota que tinha
como missão alcançar as
Índias.
D. Manuel I rei de
Portugal entre 1495 a
1521 período onde
ocorreram os maiores
“descobrimentos” de
terras e rotas
comerciais.
Vasco da Gama cavaleiro da
Ordem de Cristo, com a viagem
tornou-se um personagem
importante da história
portuguesa e foi homenageado
em moedas e cédulas do escudo
português.
• A armada capitaneada por Vasco da Gama tinha
em torno de 170 homens e quatro embarcações.
• Vasco da Gama zarpou de Belém (atualmente
distrito de Lisboa) e realizou diversos contatos na
costa africana e a partir de Melinde (atual Quênia)
realizou uma viajem direta para Calicute na Índia.
Moçambique
Calicute
Melinde
• Chegado a Calicute em 1498
Vasco da Gama sendo que o
governante da região
permitiu que os portugueses
comercializassem seus
produtos em troca de
especiarias.
• Vasco da Gama tentou sem
muito sucesso propor um
tratado comercial com o
governante local.
Vasco da Gama desembarca em
Calicute na Índia em 20 de maio de
1498. Obras de Ernesto Casanova.
Alguns portugueses ficaram na
Índia com o objetivo de construir
um entreposto comercial, foram
todos mortos.
• Carregados de
principalmente de canela,
cravo e gengibre, apenas
duas embarcações
retornaram a Portugal em
1499.
• Estima-se que cerca da
metade da tripulação
sobreviveu, a maioria das
vítimas veio a falecer
devido ao escorbuto.
Vasco da Gama ao chegar a Portugal foi
recebido pessoalmente pelo rei D. Manuel I
e recebeu o título de Dom. Estima-se que o
lucro das especiarias trazidas possibilitou um
lucro de 600%. Estátua do navegador em sua
cidade natal, Sines em Portugal.
Escorbuto: ocasionada
pela falta de vitamina C ,
seu sintoma inicial são
hemorragias nas gengivas.
Dom Vasco da Gama recebeu o título
de Almirante do Mar da Índia e por um
decreto-real o título nobiliárquico de
conde de Vidigueira em 1519. Na
imagem acima armas de Vasco da Gama
Pilar de Vasco da Gama em
Melinde (atual Quênia).
“Descobrimento” do Brasil em 1500
Viagem de Cabral
• Em 1500 o rei nomeou o fidalgo, militar,
navegador e explorador Pedro Álvares Cabral
comandante de uma nova expedição rumo a Índia.
Fidalgo:
relacionado a
nobreza.
Pedro Álvares Cabral o navegador
português nasceu em Belmonte no
ano de 1468*, filho de uma família
nobre, estudando na corte
humanidades e táticas militares e
nomeado cavaleiro da Ordem de
Cristo. Depois da viajem de
“descobrimento” do Brasil entrou em
atrito com rei D. Manuel I e acabou
sendo afastado, recebeu mais tarde
uma pensão, faleceu em Santarém no
ano de 1520.
• A esquadra partiu de Lisboa em março de 1500,
formada por 13 navios (10 naus e 3 caravelas) e
cerca de 1500 pessoas com destino a Calicute
(Índia).
Na armada comandada por
Cabral estavam também
navegadores experientes como
Bartolomeu Dias (primeiro a
vencer o Cabo da Boa
Esperança), Nicolau Coelho
(comandou uma embarcação
que foi a Índia sob comando de
Vasco da Gama). Na imagem
uma caravela.
• A esquadra de Cabral
de forma proposital
ou acidental
(debatido até hoje)
afastaram-se do
continente africano
depois do
arquipélago de Cabo
Verde.
• No dia 22 de abril de 1500 avistaram um monte
alto e uma extensa faixas de terras baixas
repletas de arvoredos.
Descobrimento
do Brasil, obra de
Francisco Aurélio
de Figueiredo e
Melo em 1887.
• O monte recebeu o nome de monte
Pascoal e a terra de Vera Cruz,
posteriormente alterado para Terra de
Santa Cruz.
Atualmente o Monte Pascoal (imagem) está protegido
dentro de um parque nacional criado em 1961.
O nome Brasil foi
adotado nas
primeiras décadas
do século XVI,
associado a
exploração da
madeira pau-
brasil.
• Os portugueses desembarcaram
junto a uma tribo tupiniquim
onde é hoje Porto Seguro.
O município
de Porto
Seguro no sul
da Bahia foi
fundado em
1531.
Desembarque de Cabral em Porto Seguro em
1500, óleo sobre tela de Oscar Pereira da Silva 1904.
• No dia 26 de abril foi celebrada a primeira missa
sob comando do Frei Henrique de Coimbra em
Porto Seguro.
A Primeira Missa no
Brasil de 1861 obra de
Victor Meirelles.
• Ficou a cargo do escrivão
da armada Pero Vaz de
Caminha registrar as
primeiras impressões da
nova terra.
• Coube a um navio de
suprimentos retornar a
Portugal levando a notícia
e a carta ao rei.
Pero Vaz de Caminha lê para o comandante Pedro Álvares Cabral (sentado à
esquerda), o Frei Henrique de Coimbra (sentado à direita) e o médico e astrônomo João
Faras (esquerda em pé) a carta que será enviada ao rei D. Manuel I. Na imagem o quadro
Leitura da carta de Caminha do pintor Francisco Aurélio de Figueiredo e Melo
Segue uma trecho da carta de Pero Vaz de
Caminha:
“De ponta a ponta, é tudo praia-palma, muito chã
e muito formosa. Nela, até agora, não pudemos
saber que haja ouro, nem prata, nem coisa alguma
de metal ou ferro (...) Porém a terra em si é de
muito bons ares (...) Águas são muitas: infindas. E
em tal maneira e graciosa que, querendo-a
aproveitar, dar-se-á nela tudo (...), Porém o melhor
fruto que dela se pode tirar me parece que será
salvar esta gente (...)”
• No dia 02/05 a frota de Cabral seguiu a viagem, a
rota de ida (vermelho) e a volta (azul):
09/03/1500
14/03
22/03
22/04/1500
43 dias
02/05
No dia 24/05 enfrentou
uma tempestade e
naufragaram quatro
embarcações.
15/09
Retornou a Portugal
dia 21/07/1501 com
apenas seis
embarcações.
• Em Calicute apesar do governante local permitir a
construção de uma feitoria, está não prosperou e
foi logo destruída, Cabral mandou bombardear a
cidade e confiscou cargas e destruiu navios locais.
Nos conflitos veio a falecer
em Calicute o escrivão Pero
Vaz de Caminha.
Representação da cidade de Calicute governada no
período pela dinastia hindu dos samorins.
• Cabral foi para a cidade
mais ao sul (Cochim) onde
conseguiu erguer uma
feitoria e carregar todos os
seus navios de especiarias.
• Cabral voltou com sua
frota (seis embarcações) a
Portugal em 1501.
Monumento a Pedro Álvares
Cabral em Lisboa, apesar das perdas
materiais e humanas a viagem de
Cabral gerou grande lucro a Coroa
portuguesa.
“Acordo” comercial entre Portugal e
cidades indianas
• Diante do fracasso das negociações, Vasco da
Gama rumou a Índia pela segunda vez em 1502
com uma frota de guerra e conseguiu sob pressão
um acordo comercial e a consolidação de
entrepostos comerciais na cidade de Calicute.
A armada composta de vinte
navios bombardeou Calicute e
rumou a cidade de Cochim
onde foi melhor recebido pelo
governante da região,
posteriormente conseguiu um
tratado com o governante de
Calicute.
• Em 1510 com a conquista da cidade comercial
importante de Goa, esta tornou-se a capital do
Estado Português da Índia.
Diu (1535-1961)
Damão (1539-1961)
Bombaim (1533-1633)
Goa (1510-1961)
Cannanore (1502-1603)
Calicute (1502-1525)
Cochim (1501-1663)
Ceilão português (1505-1658)
na ilha de Ceilão (atual Sri
Lanka) Portugal tentou
conquista-la totalmente
contudo não obteve êxito e
perdeu sua colônia para os
holandeses.
Governado separadamente
• Em 1524 diante um
eminente conflito com os
chefes locais o rei envia pela
terceira vez a Índia Vasco da
Gama.
• Portugal permanece com
enclaves territoriais na Índia
até 1961. Vasco da Gama realizou ao todo três
viagens a Índia, a última em 1524
instalou-se como vice-rei do Estado
Português da Índia, mas veio a falecer
em no mesmo ano depois de contrair
malária na cidade de Cochim (Índia).
Na imagem pintura de Gregório
Lopes.

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167 a expansão maritima portuguesa e descobrimento do brasil

  • 1. Expansão marítima portuguesa e o “descobrimento” do Brasil Prof. Cristiano Pissolato
  • 2. Razões para a expansão marítima • A Europa do século XIV tinha sofrido uma baixa demográfica significativa (peste negra) e a falta de gêneros alimentícios. • Esgotamento das minas de ouro e de prata • Uma saída para a crise: o acumulo de riqueza por meio do desenvolvimento da atividade comercial- marítima.
  • 3. • As cidades italianas, principalmente Gênova e Veneza controlavam com quase exclusividade esse comércio. Os italianos adquiriam as mercadorias nos portos controlados pelo muçulmanos e revendiam as mercadorias a preços altíssimos.
  • 4. • Comércio de especiarias (cravo-da-índia, pimenta- preta [pimenta-do-reino], noz-moscada, canela, gengibre) e também de artigos de luxo (porcelanas, tecidos de seda, perfumes, marfim e o ouro).
  • 5. Mitos e perigos em alto mar • A Terra era achatada como uma pizza, afastando-se muito do litoral as embarcações cairiam em um abismo. • Na linha do Equador as águas ferviam e as embarcações incendiavam. O Oceano Atlântico era conhecido como “Mar Tenebroso”.
  • 6. • Mitologia (sereias, serpentes gigantes, etc.). “A Grande Serpente Marinha” do dinamarquês Hans Edege. Mar de monstros e outras criaturas estranhas, gravura de Sebastian Münster em 1550.
  • 7. • Os perigos reais eram os ventos desfavoráveis, ameaça de encalhe, desconhecimento dos locais, fome, doenças e a falta de água.
  • 8. Tecnologias que possibilitaram a navegação no Oceano Atlântico • Bússola – invenção chinesa e levada devido as trocas comerciais pelos árabes a Europa. O ponteiro magnetizado da bússola sempre se alinha de forma precisa com o campo magnético da terra e apontando sempre para o norte.
  • 9. • Astrolábio – possibilitava a medida da altura dos astros, assim podia-se saber a distância entre o ponto de partida até o local onde o navio se encontrava.
  • 10. • Quadrante – também se utilizava para determinar a distância entre o ponto de partida e o local da embarcação.
  • 11. • Esfera armilar – colaborando para a localização das embarcações, o instrumento continha a linha do Equador, meridianos e paralelos. Esfera armilar aparece atrás do brasão na atual bandeira portuguesa. Equipamento de navegação é representado no brasão da bandeira do Brasil durante o período imperial (1822 a 1889).
  • 12. • Caravela – foram os portugueses os primeiros a projetar e construir este tipo de embarcação entre 1430 e 1440. As caravelas eram rápidas e fáceis de manobrar, podiam navegar em rios, contornar bancos de areia e zarpar com certa velocidade em caso de ataque.
  • 13. • Na cartografia os primeiros mapas baseavam-se nas descrições da Antiguidade, como do cientista grego Ptolomeu. Claudio Ptolomeu (100-175 d.C) matemático, geografo, cartografo, astrólogo grego que viveu grande parte de sua vida em Alexandria (atual Egito). Na imagem o cientista, desenho do século XVI. Ptolomeu desenhou 27 mapas utilizando-se de informações de viajantes e crônicas de viagem, acima mapa-múndi baseado no conhecimento do cartografo grego.
  • 14. Batalha de Aljubarrota (1385) foi um conflito entre os reinos católicos de Portugal e a Coroa de Castela. Vitória portuguesa e consolidação da independência. Expansionismo português (lusitano) • Depois da expulsão dos muçulmanos de seu território e a consolidação da sua independência frente a Coroa de Castela em 1385, Portugal lançou-se a conquista de novos territórios.
  • 15. • Sob comando do rei D. João I, primeiro da Dinastia de Avis, os exércitos portugueses conquistam a cidade de Ceuta em 1415. Rei D. João I que governou Portugal de 1385 a 1433. Ceuta têm importância estratégica, é localizada do lado africano da desembocadura do Estreito de Gibraltar, assim durante a época muçulmana era um dos portos mais movimentados e rico em mercadorias. Ceuta
  • 16. Atualmente Ceuta está sob controle da Espanha desde 1640, mas a bandeira da cidade permanece o brasão de origem portuguesa e as faixas idênticas da bandeira da cidade de Lisboa. Painel de azulejos na Estação São Bento na cidade do Porto, o painel mostra o infante D. Henrique (um dos filhos do rei D. João I) na campanha de conquista de Ceuta. Painel de Jorge Colaço.
  • 17. • Um dos filhos do rei D. João I, D. Henrique estimulou e coordenou a criação de uma centro de estudos náuticos, a chamada Escola de Sagres. • Reuniram-se cartógrafos, geógrafos, astrônomos, matemáticos, construtores. • Objetivo: realizar o périplo africano (contorno da África para chegar ao Oriente). Infante D. Henrique, O Navegador – quinto filho do primeiro rei da Dinastia de Avis (D. João I). Está presente na conquista de Ceuta em 1415 junto com seu pai e irmãos posteriormente instalou-se em Sagres. Infante: filho legitimo do rei mas não é herdeiro da coroa. Ordem de Cristo (sucessora da Ordem dos Templários em Portugal) tinha obtido grande fortuna, o infante D. Henrique tornou-se Grão-Mestre da Ordem de Cristo em 1420.
  • 18. • Em 1418/1419 expedições portuguesas chegam ao desabitado arquipélago de Madeira. • Importante estrategicamente passa a ser povoado a partir da metade do século XV. Arquipélago de Madeira Portugal O arquipélago de Madeira é formado pela Ilha de Madeira onde situa-se a capital atual da Região Autônoma de Madeira (ligada a Portugal), a cidade de Funchal, a Ilha de Porto Santo também habitada, as Ilhas Desertas e as Ilhas Selvagens são desabitadas. Funchal
  • 19. • Entre 1427 a 1431 foi a vez do reconhecimento do arquipélago dos Açores. • Logo as ilhas começaram a ser povoadas pelo Reino de Portugal. O arquipélago dos Açores é formado por nove ilhas principais, atualmente a Região Autónoma dos Açores continua ligada a Portugal e possui três capitais. Portugal Arquipélago dos Açores Horta Ponta Delgada Ilha do Faial Ilha Terceira Ilha de São Miguel Angra do Heroísmo
  • 20. • Depois de várias expedições sem obter sucesso, o navegador Gil Eanes consegue em 1434 ultrapassar o Cabo Bojador. Saara OcidentalGil Eanes o primeiro navegador português a passar pelo cabo Bojador (cabo do medo) situado na costa do atual Saara Ocidental.
  • 21. • Em 1446 sob comando do navegador e explorador Nuno Tristão, ocupa a região chamada de Guiné Portuguesa (atual Guiné-Bissau). • Incialmente poucas feitorias foram erguidas, sendo principalmente um entreposto de escravos. Guiné Portuguesa colônia de Portugal de 1446 a 1974. A colonização portuguesa tornou-se mais sólida na região à partir do século XVII.
  • 22. • Em 1456 o navegador português Diogo Gomes descobre o arquipélago de Cabo Verde. • A Coroa incentiva os colonos portugueses a partirem para Cabo Verde, favorecendo a agricultura e a aquisição de escravos na costa da Guiné. Cabo Verde destacou-se na produção de cana-de-açúcar e algodão visado pelo governo de Portugal. O arquipélago de Cabo Verde possui dez ilhas principais, das quais nove são habitadas, a capital atual é Praia (Ilha de Santiago). Praia Cabo Verde Em 1460 o infante D. Henrique, O Navegador, Grão-Mestre da Ordem de Cristo vêm a falecer.
  • 23. Estátua em homenagem ao navegador Diogo Gomes na Cidade da Praia, a capital cabo-verdiana. Na imagem inferior a direita vista área da capital.
  • 24. • Dentre as principais feitorias construídas destacam-se a de Arguim (costa da atual Mauritânia) em 1445 e São Jorge da Mina (costa atual de Gana) em 1482. • Objetivo das feitorias: vender os produtos portugueses em troca de ouro, especiarias e escravos. Mapa português destacando a localização da Costa da Mina onde localizava-se a feitoria de São Jorge da Mina, posteriormente fundaram- se mais entrepostos comerciais.
  • 25. • Diogo Cão “descobre” a foz do rio Congo (Zaire) por volta de 1482. • Estabelece contato com o Reino do Congo. Diogo Cão diante de nativos na região do rio Congo depois de colocar um marco de pedra com o brasão da Coroa portuguesa e uma cruz, a imagem está em um painel Sousa Lopes na Assembleia da República (Palácio São Bento) em Lisboa.Foz do rio Congo Angola República Democrática do Congo República do Congo Gabão Camarões
  • 26. • Em 1488 o navegador Bartolomeu Dias chegou ao cabo sul-africano enfrentou uma tempestade, este foi o motivo para chamar-se de Cabo das Tormentas. Cabo das Tormentas logo alterado para Cabo da Boa Esperança. África do Sul
  • 27. • Depois de vencer o cabo, Bartolomeu Dias voltou a Portugal e o rei D. João II vendo a possibilidade do caminho para as Índias alterou o nome para Cabo da Boa Esperança. D. João II quarto rei da Dinastia de Avis governou seu país de 1481 a 1495. Será o responsável pelo Tratado de Tordesilhas assinado com a Espanha.
  • 28. Acordo entre Portugal e Espanha • Diante da expansão marítima a tensão entre Portugal e Espanha aumentaram, o Papa Alexandre VI propõe em 1493 um acordo por meio da Bula Inter Coetera que estabelecia que os domínios dos dois países fosse dividido por um meridiano imaginário que passaria a 100 léguas de Cabo Verde. Em 1492 a Espanha tinha chegado a América (ver Expansionismo Espanhol). Papa Alexandre VI seu nome era Rodrigo de Borja nascido na região de Valência - pertencente aos domínios do Reino de Aragão em 1493, seu pontificado durou de 1492 a 1503.
  • 29. • Os portugueses com medo que as 100 léguas fossem insuficientes para garantir sua rota as Índias, negociaram diretamente com a Espanha. A légua é uma antiga unidade de medida utiliza por Portugal, Espanha e por vários outros países. • Portugal: 1 légua = 5.000m • Espanha: 1 légua = 4.190m • Inglaterra: 1 légua = 4.828m Os números são aproximados, havia léguas para cumprimento, área, e conforme o país não ocorria uma conformidade sendo que algumas regiões da mesma nação adotavam medidas diferentes em relação a légua. Nesse momento histórico a Espanha estava em processo de formação, o casal Fernando II de Aragão e Isabel I de Castela governavam seus reinos. Quem governava a Espanha?
  • 30. • Desta negociação foi assinado o Tratado de Tordesilhas (1494), ficando estabelecido um meridiano a 370 léguas de Cabo Verde. Tratado de Tordesilhas Bula Inter Coetera ESPANHA PORTUGAL Cabo Verde Tratado de Zaragoza (1529) ESPANHA
  • 31. • Em 1497 o rei D. Manuel I nomeou o navegador e explorador Vasco da Gama no comando da frota que tinha como missão alcançar as Índias. D. Manuel I rei de Portugal entre 1495 a 1521 período onde ocorreram os maiores “descobrimentos” de terras e rotas comerciais. Vasco da Gama cavaleiro da Ordem de Cristo, com a viagem tornou-se um personagem importante da história portuguesa e foi homenageado em moedas e cédulas do escudo português.
  • 32. • A armada capitaneada por Vasco da Gama tinha em torno de 170 homens e quatro embarcações.
  • 33. • Vasco da Gama zarpou de Belém (atualmente distrito de Lisboa) e realizou diversos contatos na costa africana e a partir de Melinde (atual Quênia) realizou uma viajem direta para Calicute na Índia. Moçambique Calicute Melinde
  • 34. • Chegado a Calicute em 1498 Vasco da Gama sendo que o governante da região permitiu que os portugueses comercializassem seus produtos em troca de especiarias. • Vasco da Gama tentou sem muito sucesso propor um tratado comercial com o governante local. Vasco da Gama desembarca em Calicute na Índia em 20 de maio de 1498. Obras de Ernesto Casanova. Alguns portugueses ficaram na Índia com o objetivo de construir um entreposto comercial, foram todos mortos.
  • 35. • Carregados de principalmente de canela, cravo e gengibre, apenas duas embarcações retornaram a Portugal em 1499. • Estima-se que cerca da metade da tripulação sobreviveu, a maioria das vítimas veio a falecer devido ao escorbuto. Vasco da Gama ao chegar a Portugal foi recebido pessoalmente pelo rei D. Manuel I e recebeu o título de Dom. Estima-se que o lucro das especiarias trazidas possibilitou um lucro de 600%. Estátua do navegador em sua cidade natal, Sines em Portugal. Escorbuto: ocasionada pela falta de vitamina C , seu sintoma inicial são hemorragias nas gengivas.
  • 36. Dom Vasco da Gama recebeu o título de Almirante do Mar da Índia e por um decreto-real o título nobiliárquico de conde de Vidigueira em 1519. Na imagem acima armas de Vasco da Gama Pilar de Vasco da Gama em Melinde (atual Quênia).
  • 38. Viagem de Cabral • Em 1500 o rei nomeou o fidalgo, militar, navegador e explorador Pedro Álvares Cabral comandante de uma nova expedição rumo a Índia. Fidalgo: relacionado a nobreza. Pedro Álvares Cabral o navegador português nasceu em Belmonte no ano de 1468*, filho de uma família nobre, estudando na corte humanidades e táticas militares e nomeado cavaleiro da Ordem de Cristo. Depois da viajem de “descobrimento” do Brasil entrou em atrito com rei D. Manuel I e acabou sendo afastado, recebeu mais tarde uma pensão, faleceu em Santarém no ano de 1520.
  • 39. • A esquadra partiu de Lisboa em março de 1500, formada por 13 navios (10 naus e 3 caravelas) e cerca de 1500 pessoas com destino a Calicute (Índia). Na armada comandada por Cabral estavam também navegadores experientes como Bartolomeu Dias (primeiro a vencer o Cabo da Boa Esperança), Nicolau Coelho (comandou uma embarcação que foi a Índia sob comando de Vasco da Gama). Na imagem uma caravela.
  • 40. • A esquadra de Cabral de forma proposital ou acidental (debatido até hoje) afastaram-se do continente africano depois do arquipélago de Cabo Verde.
  • 41. • No dia 22 de abril de 1500 avistaram um monte alto e uma extensa faixas de terras baixas repletas de arvoredos. Descobrimento do Brasil, obra de Francisco Aurélio de Figueiredo e Melo em 1887.
  • 42. • O monte recebeu o nome de monte Pascoal e a terra de Vera Cruz, posteriormente alterado para Terra de Santa Cruz. Atualmente o Monte Pascoal (imagem) está protegido dentro de um parque nacional criado em 1961. O nome Brasil foi adotado nas primeiras décadas do século XVI, associado a exploração da madeira pau- brasil.
  • 43. • Os portugueses desembarcaram junto a uma tribo tupiniquim onde é hoje Porto Seguro. O município de Porto Seguro no sul da Bahia foi fundado em 1531. Desembarque de Cabral em Porto Seguro em 1500, óleo sobre tela de Oscar Pereira da Silva 1904.
  • 44. • No dia 26 de abril foi celebrada a primeira missa sob comando do Frei Henrique de Coimbra em Porto Seguro. A Primeira Missa no Brasil de 1861 obra de Victor Meirelles.
  • 45. • Ficou a cargo do escrivão da armada Pero Vaz de Caminha registrar as primeiras impressões da nova terra. • Coube a um navio de suprimentos retornar a Portugal levando a notícia e a carta ao rei. Pero Vaz de Caminha lê para o comandante Pedro Álvares Cabral (sentado à esquerda), o Frei Henrique de Coimbra (sentado à direita) e o médico e astrônomo João Faras (esquerda em pé) a carta que será enviada ao rei D. Manuel I. Na imagem o quadro Leitura da carta de Caminha do pintor Francisco Aurélio de Figueiredo e Melo
  • 46. Segue uma trecho da carta de Pero Vaz de Caminha: “De ponta a ponta, é tudo praia-palma, muito chã e muito formosa. Nela, até agora, não pudemos saber que haja ouro, nem prata, nem coisa alguma de metal ou ferro (...) Porém a terra em si é de muito bons ares (...) Águas são muitas: infindas. E em tal maneira e graciosa que, querendo-a aproveitar, dar-se-á nela tudo (...), Porém o melhor fruto que dela se pode tirar me parece que será salvar esta gente (...)”
  • 47. • No dia 02/05 a frota de Cabral seguiu a viagem, a rota de ida (vermelho) e a volta (azul): 09/03/1500 14/03 22/03 22/04/1500 43 dias 02/05 No dia 24/05 enfrentou uma tempestade e naufragaram quatro embarcações. 15/09 Retornou a Portugal dia 21/07/1501 com apenas seis embarcações.
  • 48. • Em Calicute apesar do governante local permitir a construção de uma feitoria, está não prosperou e foi logo destruída, Cabral mandou bombardear a cidade e confiscou cargas e destruiu navios locais. Nos conflitos veio a falecer em Calicute o escrivão Pero Vaz de Caminha. Representação da cidade de Calicute governada no período pela dinastia hindu dos samorins.
  • 49. • Cabral foi para a cidade mais ao sul (Cochim) onde conseguiu erguer uma feitoria e carregar todos os seus navios de especiarias. • Cabral voltou com sua frota (seis embarcações) a Portugal em 1501. Monumento a Pedro Álvares Cabral em Lisboa, apesar das perdas materiais e humanas a viagem de Cabral gerou grande lucro a Coroa portuguesa.
  • 50. “Acordo” comercial entre Portugal e cidades indianas
  • 51. • Diante do fracasso das negociações, Vasco da Gama rumou a Índia pela segunda vez em 1502 com uma frota de guerra e conseguiu sob pressão um acordo comercial e a consolidação de entrepostos comerciais na cidade de Calicute. A armada composta de vinte navios bombardeou Calicute e rumou a cidade de Cochim onde foi melhor recebido pelo governante da região, posteriormente conseguiu um tratado com o governante de Calicute.
  • 52. • Em 1510 com a conquista da cidade comercial importante de Goa, esta tornou-se a capital do Estado Português da Índia. Diu (1535-1961) Damão (1539-1961) Bombaim (1533-1633) Goa (1510-1961) Cannanore (1502-1603) Calicute (1502-1525) Cochim (1501-1663) Ceilão português (1505-1658) na ilha de Ceilão (atual Sri Lanka) Portugal tentou conquista-la totalmente contudo não obteve êxito e perdeu sua colônia para os holandeses. Governado separadamente
  • 53. • Em 1524 diante um eminente conflito com os chefes locais o rei envia pela terceira vez a Índia Vasco da Gama. • Portugal permanece com enclaves territoriais na Índia até 1961. Vasco da Gama realizou ao todo três viagens a Índia, a última em 1524 instalou-se como vice-rei do Estado Português da Índia, mas veio a falecer em no mesmo ano depois de contrair malária na cidade de Cochim (Índia). Na imagem pintura de Gregório Lopes.