O documento descreve características do Estado Moderno como o absolutismo e o mercantilismo. O absolutismo consolidou o poder real sobre a nobreza e burguesia entre os séculos XV-XVII. O mercantilismo visava acumular riqueza através do protecionismo, balança comercial favorável e controle das colônias pelas metrópoles européias.
2. Absolutismo
• Regime político em que o
rei tem poder para
decretar leis, fazer justiça,
criar e cobrar impostos.
• O rei estava acima da
nobreza e da burguesia.
O absolutismo se consolidou de
diferentes formas, variando
conforme a nação entre os séculos
XV a XVI.
O rei francês Luís XIV (1643-1715) foi um exemplo
de absolutista, exigindo total obediência e lealdade
dos súditos e ocupava-se pessoalmente dos
assuntos ligados ao governo “O Estado sou eu”.
3. Teóricos do absolutismo
Thomas Hobbes (1588-1679) filosofo inglês,
estudou na Oxford. Autor do livro Leviatã. Defendia
que os homens viviam em seu estado natural atrás de
seus interesses particulares. Assim viviam em um
permanente conflito. “O homem era o lobo do
homem.” Para evitar a destruição da humanidade os
seres humanos entregaram o poderes totais a um rei.
Casa dos Comuns em
Westminster, Hobbes viveu
durante um período que
ocorreu uma guerra civil e
quando a monarquia chegou
a ser abolida na Inglaterra.
4. Nicolau Maquiavel (1469-1527) natural da cidade
italiana de Florença. Em sua obra, O Príncipe
descreve como deve se comportar um governante.
O governante deve alcançar objetivos como a
segurança e estabilidade do país e fortalecer seu
poder, “os fins justificam os meios”.
Jacques Bossuet (1627-1704) bispo e
teólogo francês, foi autor de A política
inspirada na Sagrada Escritura. Para este
defensor do absolutismo o rei era
representante de Deus na Terra, assim ele era
considerado infalível, chamada de teoria do
direito divino dos reis.
5. Economia: mercantilismo
• Para conseguir riqueza e poder as monarquias
absolutistas passaram a adotar um conjunto de
idéias e práticas econômicas entre o século XV a
XVIII, chamadas de mercantilismo.
Lula lançando em 2007 o PAC
(Programa de Aceleração do
Crescimento) um conjunto de
propostas com o objetivo de
acelerar o crescimento econômico
do Brasil.
6. Princípios básicos do mercantilismo:
• Metalismo: mais ouro e prata uma nação
possuísse mais rica ela seria.
• Balança comercial favorável: exportar mais e
importar menos.
• Protecionismo: proteger e incentivar o comércio,
indústria e a marinha mercante nacionais.
• Exclusivismo comercial (Pacto colonial): a
metrópole devia ter o controle absoluto da
entrada e saída de mercadorias de suas colônias.
7. Bulionismo (ouro e prata em
barras) praticado pelos
espanhóis e em grande parte
pelos portugueses sendo o
mero acumulo de metais.
Comercialismo
prática adotada
pelo ingleses.
Exportar mais e
importar menos
como forma de
acumular metais.
Colbertismo (Jean-Baptiste
Colbert ministro de Estado e da
economia) adotada na França de
Luís XIV incentivou as indústrias
especialmente de produtos de
luxo.
8. Mercantilismo e o Sistema Colonial
• A política mercantilista esteve intimamente ligada
a exploração das colônias principalmente da
América e de regiões da África e Ásia.
Charge de Biratan
Porto, 04/04/2013.
9. O sistema de exploração baseava-se na relação
entre metrópole e colônia:
• Metrópole: era o país que dominava a colônia.
• Colônia: a região dominada pela metrópole.
• “Pacto colonial”: era o domínio politico e
econômico da metrópole sobre a colônia.
10. Características do “pacto colonial”
• Controle da metrópole na organização da
economia da colônia, determinando o que seria
produzido.
• Não desenvolvia-se uma economia voltada ao
mercado interno da colônia.
• A colônia não podia comercializar com nenhuma
outra nação – monopólio comercial.
11. Tipos de colônias
• Colônias de exploração: encaixadas dentro do
rigoroso “pacto colonial” mercantilista (ex: Brasil,
várias regiões da América Latina em sua maioria
colônias de Portugal e da Espanha).
• Colônias de povoamento: não se enquadra no
sistema colonial mercantilista, destacaram-se
nessa regiões a imigração de famílias europeias e
a pequena propriedade (ex: centro-norte das
Treze Colônias da Inglaterra)
13. Regiões onde o poder continuou
fragmentado até o século XIX
Península Itálica
Sacro Império Romano Germânico
14. Península Itálica
(1492)
Lourenço de Médici
governante da
República Florentina
(Florença) de 1469 a
1492.
Paolo Fregoso
arcebispo e doge (chefe)
de governo da República
de Gênova. Está
república era governada
por uma aristocracia
ligada ao comércio, que
elegia doge (chefe).
Agostino Barbarigo doge
(chefe) da República de
Veneza de 1486 a 1501. O
governante era eleito pela
aristocracia veneziana
ligada ao comércio.
Papa Alexandre VI
(Rodrigo Borgia) no
poder de 1492 a 1503
chefiava o governo dos
Estados Pontifícios.
Fernando I rei de Nápoles de
1458 a 1494 filho ilegítimo do
rei aragonês Afonso V, derrota
a francesa Casa de Anjou que
governava o território.
Fernando II rei de
Aragão casado com
Isabel I de Castela.
Também torna-se rei da
Sicília de 1468 a 1516.
15. Sacro Império Romano Germânico
• Formado a partir do ano 800
sendo Carlos Magno
designado pelo Papa,
Imperador.
• Os reinos, ducados,
arcebispados etc.
mantinham grande
independência.
Frederico I mais conhecido como Frederico
Barbarossa (Barba-Ruiva), duque da Suábia, foi eleito
imperador do Sacro Império Romano Germânico em
1152 permanecendo no poder até 1190. Foi o
período áureo desse império, que posteriormente
continuou mantendo-se fragmentado.
16. Germânia com o
brasão do Sacro
Império Romano
Germânico. Abaixo os
sete eleitores à partir
do século XIV.
Arcebispado de Mainz
Arcebispado de
Tréveris
Arcebispado de
Colônia
Reino da Boêmia
Condado de Palatino
do Reno
Marca de Brandemburgo
Ducado da Saxônia
Águia bicéfala
(poder e nobreza) na
bandeira o Sacro
Império Romano
Germânico.