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Cerro da Vila Vilamoura
No dia 12 de Novembro fomos fazer uma visita de estudo às ruínas Romanas do Cerro da Vila em Vilamoura. Enquanto esperávamos pela nossa vez, aproveitámos para ir passear e lanchar na Marina.
A visita de estudo foi guiada pela Sílvia, que começou por nos levar até à entrada da casa que se chamava Ostio. Dentro da casa havia muitos mosaicos de várias maneiras. Neste Ostio, os mosaicos só tinham duas cores, o preto e o branco e figuras geométricas.
No entanto, eles também representavam cenas do dia-a-dia e com mais cores. A Sílvia também nos disse que as pedrinhas pequenas dos mosaicos se chamavam tesselas.
De seguida fomos visitar o pátio central da casa que se chamava Peristílo, e tinha uma característica interessante, que era a de que todas as divisões da casa iam lá dar.
Tinha também um tanque que servia para apanhar a água da chuva. Depois servia para iluminar a casa com o reflexo do sol ou da Lua Cheia e também para refrescar. O Peristílo era também zona de convívio e lazer.
Logo a seguir fomos ver o Triclínio. Era a sala principal da casa, e era considerado um espaço nobre e destinado às refeições. Esta sala era ocupada pelos romanos, que passavam muito do seu tempo a comer, comiam desde as quatro horas até às oito horas. Faziam grandes banquetes em que comiam animais que caçavam, funcho e também ostras. Triclínio era o nome dado aos sofás sem costas onde comiam.
Depois fomos ver a torre hexagonal, que era o local de vigia da villa. Como os ricos produziam vinho, cereais, azeite, tinham peixe e fartura de comida, estavam constantemente a ser atacados por ladrões e era por isso que tinham aquela torre.
Fomos ver o poço de água potável que servia para os donos das villas beberem água boa. De seguida fomos visitar o lagar, que era o local onde se produzia o vinho e o azeite.  Poço Lagar
A seguir fomos ver o silo, que servia para guardar os cereais fora de casa. O silo era construído com pedras, porque assim as pedras ficavam frescas e faziam de frigorífico.
Seguidamente fomos ver os banhos. Os Romanos tinham três tipos de banhos: o caldário, que era o banho de água quente, o tepidárioque era o banho de água morna e o frigidárioque era o banho de água fria. A água quente era para abrir os poros, a água morna era para tirar a sujidade e a água fria era para fechar os poros. Frigidário
Utilizavam também um objecto de metal que era o strigil que servia para raspar os óleos que punham na pele, que a amaciava e perfumava.
Passámos depois pelo Praerfurnium que era a casa das fornalhas que serviam para aquecer os tijolos do caldário e do tepidário.
Depois fomos para o Natatio que era um grande tanque ou piscina de água fria integrada no complexo termal de banhos públicos, ao qual tinha acesso a generalidade da população. Os homens, além de relaxarem, usavam também os banhos públicos para conversar sobre política e negócios. Ao lado do Natatio estava um reservatório era onde se guardava a água para repor na piscina.
A seguir fomos ver as cetárias, que eram tanques de salga do peixe. O peixe ficava 6 meses de molho com ervas aromáticas, sal e azeite e chamava-se garum. Depois era enviado para Roma, dentro de ânforas, pelo mar Mediterrâneo.
Seguidamente fomos visitar os nichos funerários. Os Romanos ricos eram cremados (queimados), e colocados numas urnas que eram guardadas nos nichos funerários. Urnas para as cinzas e frasco para as lágrimas
A Sílvia falou-nos também do murex que era um molusco, cuja tinta servia para fazer a cor púrpura, que era depois utilizada para tingir as roupas dos mais ricos.
Depois fomos ao Museu onde vimos vários objectos usados pelos Romanos e por outros povos.
Texto trabalhado na sala de aula 12 de Novembro de 2009 FIM

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Ruínas Romanas de Cerro da Vila

  • 1. Cerro da Vila Vilamoura
  • 2. No dia 12 de Novembro fomos fazer uma visita de estudo às ruínas Romanas do Cerro da Vila em Vilamoura. Enquanto esperávamos pela nossa vez, aproveitámos para ir passear e lanchar na Marina.
  • 3. A visita de estudo foi guiada pela Sílvia, que começou por nos levar até à entrada da casa que se chamava Ostio. Dentro da casa havia muitos mosaicos de várias maneiras. Neste Ostio, os mosaicos só tinham duas cores, o preto e o branco e figuras geométricas.
  • 4. No entanto, eles também representavam cenas do dia-a-dia e com mais cores. A Sílvia também nos disse que as pedrinhas pequenas dos mosaicos se chamavam tesselas.
  • 5. De seguida fomos visitar o pátio central da casa que se chamava Peristílo, e tinha uma característica interessante, que era a de que todas as divisões da casa iam lá dar.
  • 6. Tinha também um tanque que servia para apanhar a água da chuva. Depois servia para iluminar a casa com o reflexo do sol ou da Lua Cheia e também para refrescar. O Peristílo era também zona de convívio e lazer.
  • 7. Logo a seguir fomos ver o Triclínio. Era a sala principal da casa, e era considerado um espaço nobre e destinado às refeições. Esta sala era ocupada pelos romanos, que passavam muito do seu tempo a comer, comiam desde as quatro horas até às oito horas. Faziam grandes banquetes em que comiam animais que caçavam, funcho e também ostras. Triclínio era o nome dado aos sofás sem costas onde comiam.
  • 8. Depois fomos ver a torre hexagonal, que era o local de vigia da villa. Como os ricos produziam vinho, cereais, azeite, tinham peixe e fartura de comida, estavam constantemente a ser atacados por ladrões e era por isso que tinham aquela torre.
  • 9. Fomos ver o poço de água potável que servia para os donos das villas beberem água boa. De seguida fomos visitar o lagar, que era o local onde se produzia o vinho e o azeite. Poço Lagar
  • 10. A seguir fomos ver o silo, que servia para guardar os cereais fora de casa. O silo era construído com pedras, porque assim as pedras ficavam frescas e faziam de frigorífico.
  • 11. Seguidamente fomos ver os banhos. Os Romanos tinham três tipos de banhos: o caldário, que era o banho de água quente, o tepidárioque era o banho de água morna e o frigidárioque era o banho de água fria. A água quente era para abrir os poros, a água morna era para tirar a sujidade e a água fria era para fechar os poros. Frigidário
  • 12. Utilizavam também um objecto de metal que era o strigil que servia para raspar os óleos que punham na pele, que a amaciava e perfumava.
  • 13. Passámos depois pelo Praerfurnium que era a casa das fornalhas que serviam para aquecer os tijolos do caldário e do tepidário.
  • 14. Depois fomos para o Natatio que era um grande tanque ou piscina de água fria integrada no complexo termal de banhos públicos, ao qual tinha acesso a generalidade da população. Os homens, além de relaxarem, usavam também os banhos públicos para conversar sobre política e negócios. Ao lado do Natatio estava um reservatório era onde se guardava a água para repor na piscina.
  • 15. A seguir fomos ver as cetárias, que eram tanques de salga do peixe. O peixe ficava 6 meses de molho com ervas aromáticas, sal e azeite e chamava-se garum. Depois era enviado para Roma, dentro de ânforas, pelo mar Mediterrâneo.
  • 16. Seguidamente fomos visitar os nichos funerários. Os Romanos ricos eram cremados (queimados), e colocados numas urnas que eram guardadas nos nichos funerários. Urnas para as cinzas e frasco para as lágrimas
  • 17. A Sílvia falou-nos também do murex que era um molusco, cuja tinta servia para fazer a cor púrpura, que era depois utilizada para tingir as roupas dos mais ricos.
  • 18. Depois fomos ao Museu onde vimos vários objectos usados pelos Romanos e por outros povos.
  • 19.
  • 20. Texto trabalhado na sala de aula 12 de Novembro de 2009 FIM