Saberes e Praticas da Inclusão - Deficiência Múltipla
Inclusão Escolar: uma realidade
1. SECRETARIA ESTADUAL DE EDUCAÇÃO
DIRETORIA REGIONAL PEDAGÓGICA DAS BAIXADAS LITORÂNEAS
Diretor Regional Luciano de Sant’ Anna
Ana Maria Junger Ferreira Antunes
Colégio Estadual Almirante Frederico Villar
Direção Soraia P. da F. Rocha
Gyliane de S. Vianna
Iguaba Grande
9 de dezembro de 2011
2. Prof. Maria Cristina Taveira dos Santos
Colégio Estadual Almirante Frederico Villar
3. O que é?
A inserção de alunos com necessidades especiais
de aprendizagem em sala de aula regular.
Inclui alunos portadores de deficiências físicas e
intelectuais: cadeirantes, deficientes auditivos e
visuais, autistas, etc.
4.
5. Decreto n. 3.298/90 – regulamentação da Lei7.853 –
Política Nacional para a integração da pessoa portadora
de deficiência.
Lei 10.172/01 – Plano Nacional de Educação –
estabelece 28 objetivos e metas para a educação das
pessoas com necessidades educacionais especiais.
Resolução n.2 de 11.09.2001 – institui Diretrizes
Nacionais para a Educação Especial na Educação Básica.
6. Decreto n.3.956/01 – promulga a Convenção
Interamericana para a eliminação de todas as formas de
discriminação contra as pessoas portadoras de
deficiência ( Convenção da Guatemala )
Resolução do Conselho Nacional de Educação n. 1/2002
– define que universidades devem prever em sua
organização curricular formação dos professores voltada
para a atenção à diversidade e que contemple
conhecimentos sobre as especificidades dos alunos com
necessidades educacionais especiais.
7. Lei n. 10.436/02 – reconhece a Língua Brasileira de
Sinais como meio legal de comunicação e expressão.
Decreto n. 5.626/05 – dispõe sobre a inclusão de Libras
como disciplina curricular, a formação e a certificação de
professor, instrutor e tradutor/intérprete de Libras.
Decreto n. 6671/08 – dispõe sobre o atendimento
educacional especializado.
Política Nacional de Educação Especial na perspectiva da
Educação Inclusiva.
8. SEGUIR A LEGISLAÇÃO
Com a garantia da inclusão, a escola NÃO pode
negar a matrícula.
O candidato a vaga, deve apresentar LAUDO.
Os alunos devem receber atendimento
especializado no contra turno, a escola
regular, receberão ensino regular.
9. Nas salas de aula há alunos com necessidades
especiais.
O “estranhamento” enfrentado pelo professor
diante de um aluno de inclusão é o resultado da
falta de contato com esta realidade:
- pela ausência de conteúdo específico nos
cursos de licenciatura e magistério.
- pela ausência destas situações na vida
pessoal.
Não há apoio garantido da SALA DE RECURSOS.
10. O aluno deficiente é aluno.
A turma é beneficiada por atividades
diferenciadas elaboradas para o aluno portador
de necessidades especiais.
O aprendizado especializado (libras, braile etc)
ocorre fora da escola regular.
É necessário cuidado para não excluir ou centrar
a atenção no aluno de inclusão.
Alunos com necessidades especiais sem laudo
ainda precisam de atenção especial.
11. Pode solicitar apoio da instituição, dos
familiares e da rede de ensino.
Deve buscar capacitação e informações.
Não pode rejeitar o aluno nem proteger em
excesso.
Deve ficar atento a qualquer aluno que possa
apresentar dificuldade de aprendizagem e
avisar a escola e os pais.
12. Deve tratar o aluno como qualquer outro, pois
todo aluno tem seus próprios modos de
aprender.
Não pode deixar o aluno ser excluído na
turma.
Deve criar situações de aprendizagem que
permitam a participação do aluno com
necessidades especiais.
Deve aceitar e valorizar as contribuições do
aluno.
13. É fundamental:
elaboração de matrizes de correção
diferenciadas para uma mesma prova.
Atividades avaliativas diferenciadas.
A aprovação ou retenção pode ser decidida em
Conselho.
19. Fábio Costa, História
Tive um aluno com deficiência física, que dificultava a escrita.
Este problema foi resolvido com um laptop, onde escrevia e
um tempo maior para a realização das atividades.
Ana Cristina Brum, Ciências – 9º ano
O aluno não tem laudo. Apresenta sinais de lentidão no
raciocínio e dificuldade na aprendizagem e realização de
atividades. A estratégia tem sido de dar-lhe tempo e ajuda-lo
na realização das atividades.
20. Sonia Jobim, socióloga – prof. de
Sociologia
Trabalhei com alunos e alunas da terceira
idade que apresentaram dificuldades de
visão, lentidão no raciocínio, apreensão e
compreensão de conteúdo.
Além destes, tive alunos com paralisia
cerebral, síndrome de down, deficiência
intelectual e surdez. Como não estava
capacitada, tive dificuldades.
Parabenizo a prof. Cristina por seu
trabalho de pesquisa e ensino.
21. M. V.
R. é legal, o comportamento é diferente, ele não consegue pensar
direito por causa de uma doença. Ele não atrapalha a aula, a
turma ajuda ele às vezes. Eu já ajudei. A implicância com ele é
normal, como com todos os colegas.
S.
Ele é normal, mas quando tem prova mais difícil ele senta com a
gente para fazer. Tem aula que ele recebe atenção, pois o
professor vai na mesa explicar, nas outras aulas ele senta com
outros alunos e eles explicam e ficam prejudicados com isso. A
implicância com ele é normal, os colegas defendem ele de
meninos de outras turmas e chamam ele para jogar bola. Na
aparência ele é normal, só é quieto demais para uma menino
dessa idade e tem dificuldade para aprender.
R.
A aula é boa, eu gosto quando o professor explica, mas na
bagunça eu não aprendo. Eu ganhei um apelido que eu não
gosto.