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CONTABILIDADE EM EXERCÍCIOS - AULA 09




                           CONTABILIDADE GERAL EM EXERCÍCIOS
                           CATHEDRA COMPETÊNCIAS PROFISSIONAIS
                           PROF. MORAES JR.
CONTABILIDADE EM EXERCÍCIOS
                         Diversas Bancas
Prezados Alunos,

Ao final de cada aula, disponibilizo as questões que serão comentadas durante
a aula. Caso você julgue conveniente, poderá testar seu conhecimento previa-
mente antes de ver os gabaritos e as resoluções comentadas. Você pode simu-
lar uma situação real de prova: para calcular o tempo de duração das provas,
considere um tempo de 3 minutos por questão. Desta forma, utilizando esta
metodologia, seu aprendizado será muito mais eficaz.

Prova 10. Auditor do Tesouro Municipal – Natal/RN – 2008 – ESAF

                    Questões Comentadas e Resolvidas

143. (ATM-Natal/RN-2008) A empresa Comércio & Indústria S.A., no fim do
exercício social, apresenta as seguintes contas e respectivos saldos:

Ações de Coligadas                           R$ 120,00
Ações em Tesouraria                          R$ 40,00
Aluguéis a Receber                           R$ 60,00
Caixa                                        R$ 200,00
Capital a Realizar                           R$ 100,00
Capital Social                               R$ 780,00
Comissões Ativas                             R$ 40,00
Custo das Mercadorias Vendidas               R$ 300,00
Depreciação Acumulada                        R$ 70,00
Duplicatas a Receber                         R$ 400,00
Duplicatas a Pagar                           R$ 310,00
Duplicatas Descontadas                       R$ 280,00
Fornecedores                                 R$ 220,00
ICMS a Recuperar                             R$ 20,00
ICMS sobre Vendas                            R$ 50,00
Impostos a Recolher                          R$ 140,00
INSS a Recolher                              R$ 55,00
Juros Passivos                               R$ 15,00
Material de Consumo                          R$ 80,00
Mercadorias                                  R$ 500,00
Móveis e Utensílios                          R$ 230,00
PIS sobre Faturamento                        R$ 35,00
Prejuízos Acumulados                         R$ 50,00
Prêmios de Seguros                           R$ 45,00
Previdência Social                           R$ 25,00
Provisão para Créditos de Liquidação Duvidosa R$ 30,00
Provisão para Férias                         R$ 65,00
Reserva Legal                                R$ 35,00
Salários e Ordenados                         R$ 90,00
Seguros a Vencer                             R$ 40,00
Títulos a Pagar a Longo Prazo                R$ 85,00
Valores Mobiliários                          R$ 100,00

Prof. José Jayme Moraes Junior – Contabilidade em Exercícios – Diversas Bancas   2
Veículos                                        R$ 180,00
Vendas                                          R$ 570,00

Segundo as normas contábeis, indique a opção correta ao classificar as contas
e saldos acima.

(a) Patrimônio Líquido: R$ 625,00.
(b) Patrimônio Líquido: R$ 675,00.
(c) Passivo Circulante: R$ 815,00.
(d) Passivo Circulante: R$ 875,00.
(e) Saldos Credores: R$ 2.725,00.

Resolução

I – Balancete de Verificação (já com a nova classificação da MP n o 449/08):

           Conta             Saldo De-     Saldo            Característica
                               vedor       Credor
Ações de Coligadas                 120              Ativo Não Circulante -
                                                    Investimentos
Ações em Tesouraria                   40            Patrimônio Líquido – Retifi-
                                                    cadora
Aluguéis a Receber                    60            Ativo Circulante
Caixa                                200            Ativo Circulante
Capital a Realizar                   100            Patrimônio Líquido – Retifi-
                                                    cadora
Capital Social                                  780 Patrimônio Líquido
Comissões Ativas                                 40 Receita
Custo das Mercadorias                300            Despesa
Vendidas
Depreciação Acumulada                            70 Ativo Não Circulante -
                                                    Imobilizado - Retificado-
                                                    ra
Duplicatas a Receber                 400            Ativo Circulante
Duplicatas a Pagar                              310 Passivo Circulante
Duplicatas Descontadas                          280 Ativo Circulante – Retifica-
                                                    dora
Fornecedores                                    220 Passivo Circulante
ICMS a Recuperar                      20            Ativo Circulante
ICMS s/ Vendas                        50            Despesa
Impostos a Recolher                             140 Passivo Circulante
INSS a Recolher                                  55 Passivo Circulante
Juros Passivos                        15            Despesa
Material de Consumo                   80            Ativo Circulante
Mercadorias                          500            Ativo Circulante
Móveis e Utensílios                  230            Ativo Não Circulante -
                                                    Imobilizado
PIS sobre Faturamento                 35            Despesa
Prejuízos Acumulados                  50            Patrimônio Líquido – Retifi-


Prof. José Jayme Moraes Junior – Contabilidade em Exercícios – Diversas Bancas   3
cadora
Prêmios de Seguros                    45              Despesa
Previdência Social                    25              Despesa
Provisão para Créditos de                        30   Ativo Circulante – Retifica-
Liquidação Duvidosa                                   dora
Provisão para Férias                             65   Passivo Circulante
Reserva Legal                                    35   Patrimônio Líquido
Salários e Ordenados                  90              Despesa
Seguros a Vencer                      40              Ativo Circulante
Títulos a Pagar a Longo                          85   Passivo Não Circulante
Prazo
Valores Mobiliários                 100            Ativo Circulante
Veículos                            180            Ativo Permanente
Vendas                                         570 Receita
            Totais                2.680      2.680

Saldos Devedores = Saldos Credores = 2.680

II – Demonstração do Resultado do Exercício:

Receita Bruta de Vendas                     570
(-) ICMS s/ Vendas                           (50)
(-) PIS sobre Faturamento                    (35)
Receita Líquida de Vendas                    485
Custo das Mercadorias Vendidas              (300)
Lucro Bruto                                   185
Comissões Ativas                               40
Juros Passivos                                (15)
Prêmios de Seguros                            (45)
Previdência Social                            (25)
Salários e Ordenados                          (90)
Lucro Líquido do Exercício                     50




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Transferência para Lucros Acumulados:

      Lucro Líquido do Exercício
      a Prejuízos Acumulados           50 (logo, como havia um saldo de
      Prejuízos Acumulados de 50, a conta ficará sem saldo).

III – Balanço Patrimonial:

Ativo
Ativo Circulante              1.090
Caixa                         200
Aluguéis a Receber              60
Duplicatas a Receber          400
Duplicatas Descontadas        (280)
Provisão p/ Créd. Liq. Duv.    (30)
ICMS a Recuperar                20
Material de Consumo             80
Mercadorias                   500
Seguros a Vencer                40
Valores Mobiliários           100

Ativo Não Circulante          460
Ações de Coligadas            120
Móveis e Utensílios           230
Veículos                      180
Depreciação Acumulada          (70)

Total do Ativo                1.550

Passivo
Passivo Circulante            790
Duplicatas a Pagar            310
Fornecedores                  220
Impostos a Recolher           140
INSS a Recolher                55
Provisão para Férias           65

Passivo Não Circulante         85
Títulos a Pagar a LP           85

Patrimônio Líquido            675
Capital Social                 780
(-) Capital a Realizar        (100)
(-) Ações em Tesouraria         (40)
(-) Prejuízos Acumulados          0
Reserva Legal                    35

Total do Passivo               1.550

GABARITO: B


Prof. José Jayme Moraes Junior – Contabilidade em Exercícios – Diversas Bancas   5
144. (ATM-Natal/RN-2008) A empresa Elementos Geográficos S.A., em 31
de dezembro de 2008, para fazer o balancete geral e os balanços, apresenta
os saldos a seguir relacionados:

Juros Passivos                                        R$   30,00
ICMS a Recuperar                                      R$   40,00
Previdência Social                                    R$   50,00
Provisão para Créditos de Liquidação Duvidosa         R$   60,00
PIS sobre Faturamento                                 R$   70,00
Reserva Legal                                         R$   70,00
Ações em Tesouraria                                   R$   80,00
Comissões Ativas                                      R$   80,00
Seguros a Vencer                                      R$   80,00
Prêmios de Seguros                                    R$   90,00
Prejuízos Acumulados                                  R$   100,00
ICMS sobre Vendas                                     R$   100,00
INSS a Recolher                                       R$   110,00
Aluguéis a Receber                                    R$   120,00
Provisão para Férias                                  R$   130,00
Depreciação Acumulada                                 R$   140,00
Material de Consumo                                   R$   160,00
Títulos a Pagar a Longo Prazo                         R$   170,00
Salários e Ordenados                                  R$   180,00
Valores Mobiliários                                   R$   200,00
Capital a Realizar                                    R$   200,00
Ações de Coligadas                                    R$   240,00
Impostos a Recolher                                   R$   280,00
Veículos                                              R$   360,00
Caixa                                                 R$   400,00
Fornecedores                                          R$   440,00
Móveis e Utensílios                                   R$   460,00
Duplicatas Descontadas                                R$   560,00
Custo das Mercadorias Vendidas                        R$   600,00
Duplicatas a Pagar                                    R$   620,00
Duplicatas a Receber                                  R$   800,00
Mercadorias                                           R$   1.000,00
Vendas                                                R$   1.140,00
Capital Social                                        R$   1.560,00

Ao classificar as contas acima, segundo as normas contábeis, indique a opção
correta.

(a) Saldos Devedores de R$ 4.600,00.
(b) Ativo total de R$ 3.180,00.
(c) Ativo total de R$ 3.100,00.
(d) Ativo Circulante de R$ 1.980,00.
(e) Ativo Circulante de R$ 1.820,00.




Prof. José Jayme Moraes Junior – Contabilidade em Exercícios – Diversas Bancas   6
Resolução

I – Balancete de Verificação (já com a nova classificação da MP n o 449/08):

          Conta              Saldo De-     Saldo            Característica
                               vedor       Credor
Juros Passivos                       30               Despesa
ICMS a Recuperar                     40               Ativo Circulante
Previdência Social                   50               Despesa
Provisão para Créditos de                        60   Ativo Circulante – Retifica-
Liquidação Duvidosa                                   dora
PIS sobre Faturamento                 70              Despesa
Reserva Legal                                    70   Patrimônio Líquido
Ações em Tesouraria                   80              Patrimônio Líquido – Retifi-
                                                      cadora
Comissões Ativas                                 80   Receita
Seguros a Vencer                     80               Ativo Circulante
Prêmios de Seguros                   90               Despesa
Prejuízos Acumulados                100               Patrimônio Líquido – Retifi-
                                                      cadora
ICMS s/ Vendas                      100               Despesa
INSS a Recolher                                 110   Passivo Circulante
Aluguéis a Receber                  120               Ativo Circulante
Provisão para Férias                            130   Passivo Circulante
Depreciação Acumulada                           140   Ativo Não Circulante -
                                                      Imobilizado – Retificado-
                                                      ra
Material de Consumo                 160               Ativo Circulante
Títulos a Pagar a Longo                         170   Passivo Não Circulante
Prazo
Salários e Ordenados                180             Despesa
Valores Mobiliários                 200             Ativo Circulante
Capital a Realizar                  200             Patrimônio Líquido – Retifi-
                                                    cadora
Ações de Coligadas                  240             Ativo Não Circulante -
                                                    Investimentos
Impostos a Recolher                             280 Passivo Circulante
Veículos                            360             Ativo Não Circulante -
                                                    Imobilizado
Caixa                               400             Ativo Circulante
Fornecedores                                    440 Passivo Circulante
Móveis e Utensílios                 460             Ativo Não Circulante -
                                                    Imobilizado
Duplicatas Descontadas                          560 Ativo Circulante – Retifica-
                                                    dora
Custo das Mercadorias               600             Despesa
Vendidas
Duplicatas a Pagar                              620 Passivo Circulante
Duplicatas a Receber                800             Ativo Circulante


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Mercadorias                       1.000            Ativo Circulante
Vendas                                       1.140 Receita
Capital Social                               1.560 Patrimônio Líquido
             Totais               5.360      5.360

Saldos Devedores = Saldos Credores = 2.680

II – Demonstração do Resultado do Exercício:

Receita Bruta de Vendas                   1.140
(-) ICMS s/ Vendas                         (100)
(-) PIS sobre Faturamento                   (70)
Receita Líquida de Vendas                  970
Custo das Mercadorias Vendidas            (600)
Lucro Bruto                                370
Comissões Ativas                            80
Juros Passivos                              (30)
Prêmios de Seguros                          (90)
Previdência Social                          (50)
Salários e Ordenados                       (180)
Lucro Líquido do Exercício                  100

Transferência para Lucros Acumulados:

      Lucro Líquido do Exercício
      a Prejuízos Acumulados           100 (logo, como havia um saldo de
      Prejuízos Acumulados de 100, a conta ficará sem saldo).

III – Balanço Patrimonial:

Ativo
Ativo Circulante              2.180
Caixa                         400
Aluguéis a Receber            120
Duplicatas a Receber          800
Duplicatas Descontadas        (560)
Provisão p/ Créd. Liq. Duv.    (60)
ICMS a Recuperar                40
Material de Consumo           160
Mercadorias                    1.000
Seguros a Vencer              80
Valores Mobiliários           200

Ativo Não Circulante           920
Ações de Coligadas             240
Móveis e Utensílios            460
Veículos                       360
Depreciação Acumulada         (140)

Total do Ativo          3.100

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Passivo
Passivo Circulante            1.580
Duplicatas a Pagar            620
Fornecedores                  440
Impostos a Recolher           280
INSS a Recolher               110
Provisão para Férias          130

Passivo Não Circulante        170
Títulos a Pagar a LP          170

Patrimônio Líquido            1.350
Capital Social                1.560
(-) Capital a Realizar         (200)
(-) Ações em Tesouraria        (80)
(-) Prejuízos Acumulados         0
Reserva Legal                   35

Total do Passivo               3.100

GABARITO: C

145. (ATM-Natal/RN-2008) A empresa Fastfood Ltda., com contas a rece-
ber no valor de R$ 800.000,00, em 31.12.2007, tinha também uma conta de
Provisão para Créditos de Liquidação Duvidosa com saldo remanescente de R$
13.000,00. No encerramento do exercício de 2007, mandou fazer nova provi-
são baseada numa estimativa de perdas de 3,5%, igual às perdas efetivas o-
corridas no recebimento de créditos nos últimos três exercícios. Feitos os lan-
çamentos cabíveis, a empresa levará ao resultado do exercício uma despesa
provisionada de:

(a) R$ 15.000,00.
(b) R$ 13.000,00.
(c) R$ 11.000,00.
(d) R$ 24.000,00.
(e) R$ 28.000,00.

Resolução

Provisão p/ Créditos de Liquidação Duvidosa ou Provisão p/ Devedores
Duvidosos ou Provisão p/ Perdas com Créditos Incobráveis

Corresponde ao valor provisionado ao final de cada exercício social pa-
ra cobrir, no exercício seguinte, perdas decorrentes de não recebimen-
to de direitos da empresa (Ex: Duplicatas a Receber, Clientes). O valor da
provisão é obtido a partir da aplicação de um percentual (baseado em estu-
dos realizados tendo por base as perdas ocorridas nos últimos exercícios) so-
bre os valores dos direitos existentes na época do Balanço Patrimonial. Este
provisão é uma conta retificadora das contas “Clientes” ou “Duplicatas
a Receber”.


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Lançamentos:

            Constituição da Provisão:

                  Despesa com Provisão (Despesa)
                  a Provisão para Créditos de Liquidação Duvidosa (Ativo Circu-
            lante – Retif.)

            Perda Consumada:

                  Provisão para Créditos de Liquidação Duvidosa (Ativo Circu-
                  lante – Retif.)
                  a Duplicatas a Receber (Ativo Circulante)

            Reversão da Provisão:

                  Provisão para Créditos de Liquidação Duvidosa (Ativo Circu-
                  lante – Retif.)
                  a Reversão de Provisão (Receita)

Contas a Receber = 800.000
Provisão para Créditos de Liquidação Duvidosa (31/12/2007) = 13.000

Provisão para 2008: 3,5%

Despesas com Provisões = 3,5% x 800.000 – 13.000 = 28.000 – 13.000 =
15.000

GABARITO: A




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146. (ATM-Natal/RN-2008) A empresa Meireles S.A., em 31.12.2007, tem
um saldo de R$ 900.000,00 na conta Máquinas e Equipamentos, que já tem
Depreciação Acumulada no valor de R$ 240.000,00. A composição das máqui-
nas é a seguinte: adquiridas até 2006: R$ 770.000,00; adquiridas em abril de
2007: R$ 130.000,00; adquiridas em abril de 2008: R$ 80.000,00; e adquiri-
das em julho de 2008: R$ 60.000,00. A vida útil das máquinas é estimada em
5 anos e a depreciação é contabilizada anualmente. Com base nessas informa-
ções, pode-se dizer que a despesa de depreciação, no exercício social de 2008,
será de:

(a) R$ 18.000,00.
(b) R$ 150.000,00.
(c) R$ 191.500,00.
(d) R$ 198.000,00.
(e) R$ 208.000,00.

Resolução

Depreciação: consiste em considerar, como despesa ou custo do período,
uma parte do valor gasto na compra de bens de consumo durável utilizados
nas atividades da empresa. Estes bens serão depreciados ao longo de sua vida
útil, de modo que o valor gasto na sua aquisição seja considerado despesas ao
longo dos anos de sua utilização.

      Causas: desgaste pelo uso, ação da natureza ou obsolescência;

      Alcança bens materiais classificados no Ativo Imobilizado e bens de ren-
      da classificados no grupo de Investimentos do Ativo Permanente (Ex:
      Imóvel alugado);

      O bem poderá ser depreciado a partir da data em que for instala-
      do, colocado em serviço ou esteja em condições de produzir;

      Taxa de Depreciação = 1/Vida Útil do Bem;

      A depreciação pode ser calculada mensalmente ou ao final de cada ano,
      por ocasião da apuração do Resultado do Exercício;

      Vedações à depreciação de acordo com a Legislação do Imposto de Ren-
      da:

                i. Terrenos, salvo em relação a benfeitorias e construções;
               ii. Bens que aumentam de valor com o tempo, como antiguida-
                   des e obras de arte;
              iii. Bens para os quais sejam registradas cotas de amortização
                   ou exaustão; e
              iv. Bens móveis ou imóveis que não estejam intrinsecamente re-
                   lacionados à produção ou comercialização de bens e serviços.




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Valor Residual: valor provável da realização do bem após ser totalmen-
      te depreciado. Caso o valor residual seja diferente de ZERO, deverá ser
      subtraído do valor do custo de aquisição do bem a ser depreciado. Este
      resultado é que servirá de base de cálculo para a taxa de depreciação.

Métodos de Depreciação:

Método das Quotas Constantes ou Método Linear ou Método da Linha
Reta: método de depreciação onde a depreciação acumulada é diretamente
proporcional ao tempo, ou seja, é uma função linear. Pode-se calcular a depre-
ciação, por este método, de duas formas:

      Aplica-se a taxa constante sobre o valor depreciado; ou
      Divide-se o valor depreciado pelo tempo de vida útil.

Método da Soma dos Dígitos ou Método de Cole: por este método a de-
preciação é calculada da seguinte maneira:

      Soma-se os algarismos que compõem o número de anos da vida útil do
      bem;

      Multiplica-se o valor a ser depreciado a cada ano pela fração cujo deno-
      minador é a soma calculada acima (subitem 1), e o numerador, para o
      primeiro ano, é o tempo de vida útil do bem (n), para o segundo ano é
      “n-1”, para o terceiro ano é “n-2”. Utiliza-se esta metodologia até o últi-
      mo ano de vida útil, quando o numerador será igual a 1.

Ex: Depreciação de um veículo adquirido por R$ 30.000,00 (Suponha um vida
útil de 4 anos).

Soma dos Dígitos = 1 + 2 + 3 + 4 = 10
Primeiro Ano   Depreciação = (4/10) * 30.000 = 12.000;
Segundo Ano    Depreciação = (3/10) * 30.000 = 9.000;
Terceiro Ano   Depreciação = (2/10) * 30.000 = 6.000; e
Quarto Ano   Depreciação = (1/10) * 30.000 = 3.000.

Bens Adquiridos Usados: a taxa anual de depreciação para bens adquiridos
usados será determinada considerando-se o maior entre os seguintes prazos:

      Metade da vida útil do bem adquirido novo; e
      Restante da vida útil, considerada em relação à primeira instalação para
      utilização do bem.

A depreciação ainda pode ser normal ou acelerada:

Depreciação Normal: é empregada quando o bem for utilizado em apenas
um turno de 8 horas diárias, sendo o cálculo realizado com base na taxa nor-
mal de depreciação;




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Depreciação Acelerada: empregada quando o bem for utilizado em mais de
turno de 8 horas diárias, devendo a taxa normal de depreciação do bem ser
multiplicada por um coeficiente, conforme tabela abaixo (só é utilizada para
bens móveis):

                    Turnos                 Coeficiente           Coeficiente
                                        (Legislação Socie-     (Legislação Fis-
                                              tária)                 cal)
             1 turno (8 horas)                   1                    1
             2 turnos (16 horas)                 2                   1,5
             3 turnos (24 horas)                 3                    2

Vamos à resolução da questão:

Máquinas e Equipamentos = 900.000
Depreciação Acumulada = 240.000

Máquinas   adquiridas   em   2006 = 770.000
Máquinas   adquiridas   em   abril de 2007 = 130.000
Máquinas   adquiridas   em   abril de 2008 = 80.000 (nove meses até 31/12/2008)
Máquinas   adquiridas   em   julho de 2007 = 60.000 (seis meses até 31/12/2008)

Vida Útil das Máquinas = 5 anos
Taxa de Depreciação = 1/5 anos = 20% ao ano
Depreciação contabilizada anualmente

I – Cálculo da despesa com depreciação em 31/12/2008:

I.1 – Máquinas adquiridas até dezembro/2007 = 770.000 + 130.000 =
900.000

Despesas com Depreciação em 2008 (1) = 900.000 x 20% = 180.000

I.2 – Máquinas adquiridas em 2008:

Despesas com Depreciação em 2008 (2) = 20% x 9/12 meses x 80.000 +
20% x 6/12 meses x 60.000
Despesas com Depreciação em 2008 (2) = 12.000 + 6.000 = 18.000

Despesas com Depreciação em 2008 = 180.00 + 18.000 = 198.000

GABARITO: D




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147. (ATM-Natal/RN-2008) Os Armazéns da Esquina S/A mantêm, em seu
plano de contas, os títulos a seguir relacionados, entre outros, os quais apre-
sentam os seguintes saldos:

Contas                                          Saldos
Duplicatas a Pagar                              R$ 90.000,00
Duplicatas Descontadas                          R$ 60.000,00
Duplicatas a Receber                            R$ 50.000,00
Duplicatas a Vencer                             R$ 30.000,00
Depreciação Acumulada                           R$ 9.000,00
Encargos de Depreciação                         R$ 8.000,00
Impostos a Pagar                                R$ 6.000,00
Impostos a Vencer                               R$ 5.000,00
Impostos a Recolher                             R$ 3.000,00
Impostos a Recuperar                            R$ 2.800,00
Aluguéis Passivos                               R$ 4.000,00
Aluguéis a Pagar                                R$ 2.000,00
Aluguéis Ativos                                 R$ 1.900,00
Aluguéis a Receber                              R$ 1.500,00
Aluguéis a Vencer                               R$ 1.000,00

Considerando apenas a relação de contas acima, ao classificá-las para fins de
balanço, vamos encontrar no Passivo Circulante o valor de:

(a) R$ 101.000,00.
(b) R$ 105.000,00.
(c) R$ 131.000,00.
(d) R$ 135.000,00.
(e) R$ 161.000,00.

Resolução

I – Balancete de Verificação:

          Conta              Saldo De-     Saldo          Característica
                               vedor       Credor
Duplicatas a Pagar                          90.000 Passivo Circulante
Duplicatas Descontadas                      60.000 Ativo Circulante – Retifica-
                                                   dora
Duplicatas a Receber             50.000            Ativo Circulante
Duplicatas a Vencer              30.000            Ativo Circulante
Depreciação Acumulada                        9.000 Ativo Circulante - Retifica-
                                                   dora
Encargos de Depreciação           8.000            Despesa
Impostos a Pagar                             6.000 Passivo Circulante
Impostos a Vencer                 5.000            Ativo Circulante
Impostos a Recolher                          3.000 Passivo Circulante
Impostos a Recuperar              2.800            Ativo Circulante
Aluguéis Passivos                 4.000            Despesa
Aluguéis a Pagar                             2.000 Passivo Circulante

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Aluguéis Ativos                              1.900 Receita
Aluguéis a Receber                1.500            Ativo Circulante
Aluguéis a Vencer                 1.000            Ativo Circulante

II – Passivo Circulante:

          Conta              Saldo De-     Saldo           Característica
                               vedor      Credor
Duplicatas a Pagar                          90.000   Passivo   Circulante
Impostos a Pagar                             6.000   Passivo   Circulante
Impostos a Recolher                          3.000   Passivo   Circulante
Aluguéis a Pagar                             2.000   Passivo   Circulante
                                          101.000

GABARITO: A

Aproveito a oportunidade para ensinar um método para que vocês não
errem mais este tipo de questão, ou seja, questão que aparecer contas
“a vencer”.

Nomenclatura da conta: “Termo Inicial” a Vencer

1 . Verifique qual é a classificação do termo inicial da conta: receita ou
despesa.

2. Caso seja receita, uma “receita a vencer” é uma obrigação da em-
presa, classificado no passivo (circulante ou não circulante).

3. Caso seja despesa, uma “despesa a vencer” é um direito da empre-
sa, classificado no ativo (circulante ou não circulante).

Exemplos:

1. Impostos a Vencer
Termo Inicial: Impostos => despesa
Despesa a Vencer = Ativo (Impostos a Vencer)

2. Aluguéis a Vencer
Termo Inicial: Aluguéis => despesa (quando nada for dito, será um a-
luguel pago).
Despesa a Vencer = Ativo (Aluguéis a Vencer)

3. Comissões Ativas a Vencer
Termo Inicial: Comissões Ativas => receita
Receita a Vencer = Passivo (Comissões Ativas a Vencer)




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4. Juros Ativos a Vencer
Termo Inicial: Juros Ativos => receita
Receita a Vencer = Passivo (Juros Ativos a Vencer). Neste caso, ele
também pode ser classificado como uma conta retificadora da “aplica-
ção financeira – Ativo” relativa a este juros.

148. (ATM-Natal/RN-2008) Assinale, abaixo, a opção que contém uma as-
sertiva verdadeira. No balanço, as contas serão classificadas segundo os ele-
mentos do patrimônio que registrem e agrupadas de modo a facilitar o conhe-
cimento e a análise da situação financeira da companhia. Assim, de acordo
com a legislação vigente,

(a) no passivo, as contas serão classificadas no passivo circulante, passivo rea-
lizável a longo prazo, resultados de exercícios futuros e patrimônio líquido.
(b) o ativo permanente deverá ser dividido em investimentos, ativo imobilizado
e ativo diferido.
(c) o ativo permanente deverá ser dividido em investimentos, imobilizado, in-
tangível diferido e resultado pendente.
(d) o patrimônio líquido deverá ser dividido em capital social, reservas de capi-
tal, reservas de reavaliação, reservas de lucros, ações em tesouraria e lucros
ou prejuízos acumulados.
(e) o patrimônio líquido deverá ser dividido em capital social, reservas de capi-
tal, ajustes de avaliação patrimonial, reservas de lucros, ações em tesouraria e
prejuízos acumulados.

Resolução

Análise das alternativas (classificação de acordo com a legislação vigente
na época da prova, ou seja, com as alterações da Lei n o 11.638/07):

(a) no passivo, as contas serão classificadas no passivo circulante, passivo re-
alizável a longo prazo, resultados de exercícios futuros e patrimônio líquido.

      Passivo:
      - Passivo Circulante
      - Passivo Exigível a Longo Prazo
      - Resultado de Exercícios Futuros
      - Patrimônio Líquido

      A alternativa está incorreta.

      Caso fossem consideradas as alterações da MP no 449/08, tería-
      mos:

Passivo Circulante
Passivo Não Circulante
Patrimônio Líquido
     Capital Social
     Reservas de Lucros
     Reservas de Capital


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Ajustes de Avaliação Patrimonial
      Ações em Tesouraria
      Prejuízos Acumulados

      A alternativa também estaria incorreta.

(b) o ativo permanente deverá ser dividido em investimentos, ativo imobilizado
e ativo diferido.

      Ativo Permanente:
      - Investimentos
      - Imobilizado
      - Intangível
      - Diferido

      A alternativa está incorreta.

      Caso fossem consideradas as alterações da MP no 449/08, tería-
      mos: não há mais o termo “Ativo Permanente”

Ativo Circulante
Ativo Não Circulante
     Ativo Realizável a Longo Prazo
     Investimentos
     Imobilizado
     Intangível

      A alternativa também estaria incorreta.

(c) o ativo permanente deverá ser dividido em investimentos, imobilizado, in-
tangível diferido e resultado pendente.

      Ativo Permanente:
      - Investimentos
      - Imobilizado
      - Intangível
      - Diferido

      A alternativa está incorreta.

      Caso fossem consideradas as alterações da MP n o 449/08, tería-
      mos: não há mais o termo “Ativo Permanente”

Ativo Circulante
Ativo Não Circulante
     Ativo Realizável a Longo Prazo
     Investimentos
     Imobilizado
     Intangível



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A alternativa também estaria incorreta.

(d) o patrimônio líquido deverá ser dividido em capital social, reservas de capi-
tal, reservas de reavaliação, reservas de lucros, ações em tesouraria e lu-
cros ou prejuízos acumulados.

      Patrimônio Líquido:
      - Capital Social
      - Reservas de Capital
      - Reservas de Lucros
      - Ajustes de Avaliação Patrimonial
      - Ações em Tesouraria
      - Prejuízos Acumulados

      A alternativa está incorreta.

(e) o patrimônio líquido deverá ser dividido em capital social, reservas de capi-
tal, ajustes de avaliação patrimonial, reservas de lucros, ações em tesouraria e
prejuízos acumulados.

      A alternativa está CORRETA, de acordo com a Lei no 6.404/76, com
      as alterações trazidas pela Lei no 11.638/07. A MP no 449/08 não
      alterou a classificação dos subgrupos do Patrimônio Líquido.

GABARITO: E

149. (ATM-Natal/RN-2008) Assinale abaixo a opção que contém uma asser-
tiva verdadeira. Segundo a legislação vigente, ao fim do exercício social, a Di-
retoria da empresa fará elaborar as seguintes demonstrações financeiras:

(a) balanço patrimonial; demonstração dos lucros ou prejuízos acumulados;
demonstração do resultado do exercício; demonstração das origens e aplica-
ções de recursos; demonstração das mutações do patrimônio líquido.
(b) balanço patrimonial; demonstração dos lucros ou prejuízos acumulados;
demonstração do resultado do exercício; demonstração das origens e aplica-
ções de recursos.
(c) balanço patrimonial; demonstração dos lucros ou prejuízos acumulados;
demonstração do resultado do exercício; demonstração dos fluxos de caixa;
demonstração das mutações do patrimônio líquido.
(d) balanço patrimonial; demonstração dos lucros ou prejuízos acumulados;
demonstração do resultado do exercício; demonstração dos fluxos de caixa e
do valor adicionado; se companhia aberta, demonstração das mutações do pa-
trimônio líquido.
(e) balanço patrimonial, demonstração dos lucros ou prejuízos acumulados;
demonstração do resultado do exercício; demonstração dos fluxos de caixa; se
companhia aberta, demonstração do valor adicionado.




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Resolução

De acordo com o art. 176 da Lei no 6.404/76, com as alterações trazi-
das pela Lei no 11.638/07:

Art. 176. Ao fim de cada exercício social, a diretoria fará elaborar, com
base na escrituração mercantil da companhia, as seguintes demonstra-
ções financeiras, que deverão exprimir com clareza a situação do patri-
mônio da companhia e as mutações ocorridas no exercício:

      I - balanço patrimonial;
      II - demonstração dos lucros ou prejuízos acumulados;
      III - demonstração do resultado do exercício; e
      IV - demonstração das origens e aplicações de recursos.
      IV – demonstração dos fluxos de caixa; e (Redação dada pela Lei nº
      11.638,de 2007)
      V – se companhia aberta, demonstração do valor adicionado. (Inclu-
      ído pela Lei nº 11.638,de 2007)

Além disso, de acordo com o artigo 187, § 2 o da referida Lei:

      § 2º A demonstração de lucros ou prejuízos acumulados deverá in-
      dicar o montante do dividendo por ação do capital social e poderá
      ser incluída na demonstração das mutações do patrimônio líquido,
      se elaborada e publicada pela companhia.

Análise das alternativas:

(a) balanço patrimonial; demonstração dos lucros ou prejuízos acumulados;
demonstração do resultado do exercício; demonstração das origens e apli-
cações de recursos; demonstração das mutações do patrimônio líqui-
do.

     Demonstração das Origens e Aplicações de Recursos (DOAR) => não é
mais obrigatória
     Demonstração das Mutações do Patrimônio Líquido (DMPL) => pode ser
     elaborada e publicada pela companhia.

      A alternativa está incorreta.

(b) balanço patrimonial; demonstração dos lucros ou prejuízos acumulados;
demonstração do resultado do exercício; demonstração das origens e apli-
cações de recursos.

     Demonstração das Origens e Aplicações de Recursos (DOAR) => não é
mais obrigatória

      A alternativa está incorreta.




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(c) balanço patrimonial; demonstração dos lucros ou prejuízos acumulados;
demonstração do resultado do exercício; demonstração dos fluxos de caixa;
demonstração das mutações do patrimônio líquido.

      Demonstração das Mutações do Patrimônio Líquido (DMPL) => pode ser
      elaborada e publicada pela companhia, apresentando também a De-
      monstração de Lucros ou Prejuízos Acumulados (DLPA). Ou seja, ou uma
      ou outra.

      A alternativa está incorreta.

(d) balanço patrimonial; demonstração dos lucros ou prejuízos acumulados;
demonstração do resultado do exercício; demonstração dos fluxos de caixa
e do valor adicionado; se companhia aberta, demonstração das mutações
do patrimônio líquido.

      Demonstração das Mutações do Patrimônio Líquido (DMPL) => pode ser
      elaborada e publicada pela companhia, apresentando também a De-
      monstração de Lucros ou Prejuízos Acumulados (DLPA). Ou seja, ou uma
      ou outra.

      Além disso, a companhia fechada com patrimônio líquido, na data do
      balanço, superior a R$ 2.000.000,00 (dois milhões de reais) será obri-
      gada à elaboração e publicação da demonstração dos fluxos de cai-
      xa.

      A alternativa está incorreta.

(e) balanço patrimonial, demonstração dos lucros ou prejuízos acumulados;
demonstração do resultado do exercício; demonstração dos fluxos de caixa; se
companhia aberta, demonstração do valor adicionado.

      A alternativa está correta.

GABARITO: E




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150. (ATM-Natal/RN-2008) A empresa Maneira Simples S/A controla seus
estoques em fichas de controle permanente e, durante o mês de abril de 2008,
apresentou a seguinte movimentação em determinado item: estoque já exis-
tente de 80 unidades adquiridas ao custo unitário de R$ 40,00; compras de
120 unidades a R$ 45,00 cada uma; venda de metade das mercadorias dispo-
níveis a R$ 50,00 por unidade. Considerando que as operações não foram e
nem estão sujeitas a nenhuma forma de tributação, pode-se dizer que o per-
centual de lucro alcançado calculado sobre as vendas foi de:

(a) 11% pelo critério UEPS [último que entra é o primeiro que sai].
(b) 16% pelo critério PMP [preço médio ponderado móvel].
(c) 18% pelo critério PEPS [primeiro que entra é o primeiro que sai].
(d) 20% pelo critério UEPS [último que entra é o primeiro que sai].
(e) 22% pelo critério PEPS [primeiro que entra é o primeiro que sai].

Resolução

Métodos de Apuração do Custo do Estoque: Preço específico, PEPS ou
FIFO, UEPS ou LIFO e Custo Médio Ponderado Móvel (utilizados no sistema de
inventário permanente, onde, a cada venda, é possível saber o custo das mer-
cadorias vendidas).

         a. Preço Específico: o custo de cada unidade do estoque é o preço
            efetivamente pago para cada item. Normalmente, este método é
            utilizado para mercadorias de valor significativo, distinguíveis entre
            si, como por exemplo, em uma revenda de automóveis usados;

         b. PEPS ou FIFO (Primeiro que Entra é o Primeiro que Sai,
            First-In-First-Out): por este método, à medida que ocorrem as
            vendas, vai-se dando baixa no estoque a partir das primeiras com-
            pras (mercadorias mais antigas), ou seja, vendem-se ou conso-
            mem-se antes as primeiras mercadorias compradas;

         c. UEPS ou LIFO (Último que Entra é o Primeiro que Sai, Last-
            In-First-Out): ao contrário do método PEPS, dá-se primeiro a saí-
            da da mercadorias mais recentes, ou seja, das últimas mercadorias
            que foram adquiridas; e

         d. Custo Médio Ponderado Móvel: através deste método, o custo
            médio de cada unidade em estoque é alterado pelas compras de
            outras unidades por um preço diferente (a cada nova aquisição de
            mercadorias, uma nova média é calculada).




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I - Método PEPS

  Data         Entrada                 Saída                  Saldo
        Quant.       Valor      Quant.      Valor      Quant.      Valor
                Unitário Total         Unitário Total         Unitário Total
   EI                                                    80     40      3.200
Compras  120      45      5.400                          80     40      3.200
                                                        120     45      5.400
 Venda                            80     40      3.200  100     45      4.500
    1
  (* )                            20     45       900
 Soma                            100             4.100  100     45      4.500

     (*1) A venda foi de 100 unidades. Logo, sairão do estoque as 80 do estoque
     inicial e 20 unidades das compras.

     Da tabela:
     Custo das Mercadorias Vendidas (CMV) = R$ 4.100,00
     Estoque Final = R$ 4.500,00

     Receita Bruta de Vendas = 100 unid. x R$ 50,00                 5.000
     (-) CMV                                       (4.100)
     Lucro Bruto                                    900

     Lucro Bruto/Receita Bruta de Vendas = 900/5.000 = 18%

     II - Método UEPS

 Data          Entrada                 Saída                  Saldo
        Quant.       Valor      Quant.      Valor      Quant.      Valor
                Unitário Total         Unitário Total         Unitário Total
   EI                                                    80     40      3.200
Compras  120      45      5.400                          80     40      3.200
                                                        120     45      5.400
 Venda                           100     45      4.500   80     40      3.200
  (*1)                                                   20     45       900
 Soma                            100             4.500  100             4.100

     (*1) A venda foi de 100 unidades. Logo, sairão do estoque 100 unidades das
     compras.

     Da tabela:
     Custo das Mercadorias Vendidas (CMV) = R$ 4.500,00
     Estoque Final = R$ 4.100,00

     Receita Bruta de Vendas = 100 unid. x R$ 50,00                 5.000
     (-) CMV                                       (4.500)
     Lucro Bruto                                    500

     Lucro Bruto/Receita Bruta de Vendas = 500/5.000 = 10%



     Prof. José Jayme Moraes Junior – Contabilidade em Exercícios – Diversas Bancas   22
III - Método do Custo Médio Ponderado Móvel

 Data          Entrada                 Saída                  Saldo
        Quant.       Valor      Quant.      Valor      Quant.      Valor
                Unitário Total         Unitário Total         Unitário Total
   EI                                                    80      40     3.200
                                                                    1
Compras  120      45      5.400                         200    43 (* ) 8.600
 Venda                           100     43      4.300  100      43     4.300
 Soma                            100             4.300  100             4.300

     (*1) Custo Unitário = (80 x 40 + 120 x 45)/200 = 8.600/200 = 43

     Da tabela:
     Custo das Mercadorias Vendidas (CMV) = R$ 4.300,00
     Estoque Final = R$ 4.300,00

     Receita Bruta de Vendas = 100 unid. x R$ 50,00                 5.000
     (-) CMV                                       (4.300)
     Lucro Bruto                                    700

     Lucro Bruto/Receita Bruta de Vendas = 700/5.000 = 14%

     GABARITO: C

     151. (ATM-Natal/RN-2008) A empresa Comercial de Frutas S/A, em março
     de 2008, realizou compras de mercadorias pelo preço de R$ 10.000,00 e, no
     mesmo mês, vendeu metade dessa mercadoria comprada pelo preço de R$
     8.000,00. Sobre essas operações houve a incidência de IPI de 6% e de ICMS
     de 10%. Não houve incidência de PIS nem de COFINS.
     Considerando, exclusivamente, essas informações, podemos dizer que a em-
     presa auferiu lucro de

     (a) R$ 2.160,00.
     (b) R$ 2.200,00.
     (c) R$ 2.400,00.
     (d) R$ 2.640,00.
     (e) R$ 3.000,00.

     Resolução

     I – Empresa comercial que comprou mercadorias para revenda: o IPI
     não faz parte da base de cálculo do ICMS nas compras. Além disso, o
     IPI não será recuperável e o ICMS será recuperável.




     Prof. José Jayme Moraes Junior – Contabilidade em Exercícios – Diversas Bancas   23
II – Cálculo das Compras Líquidas:

Compras               10.000
(+) IPI (6%)                   600
(-) ICMS s/ Compras (10%) (1.000) => ICMS a Recuperar
Compras Líquidas            9.600

III – Cálculo do CMV: venda de metade das mercadorias compradas

CMV = Compras Líquidas/2 = 9.600/2 = 4.800

IV – Cálculo do Lucro Bruto:

Receita Bruta de Vendas              8.000
(-) ICMS s/ Vendas (10%)              (800) => ICMS a Recolher
Receita Líquida de Vendas            7.200
(-) CMV                              (4.800)
Lucro Bruto                          2.400

GABARITO: C

152. (ATM-Natal/RN-2008) A empresa Mercearia Comercial S/A auferiu, no
exercício, um lucro de R$ 600.000,00, antes de fazer qualquer destinação. De-
vendo pagar dividendo mínimo obrigatório
de 30% sobre o lucro, conforme os estatutos, a empresa promoveu a seguinte
distribuição:

Imposto de Renda 30%;
Participação de Empregados R$ 40.000,00;
Participação de Diretores 10%;
Reserva Legal na forma da lei;
Retenção de Lucros R$ 30.000,00;
Dividendos a Pagar 30%.

Com a contabilização feita na forma indicada, caberá à empresa distribuir divi-
dendos no valor de:

(a) R$ 88.470,00.
(b) R$ 91.548,00.
(c) R$ 97.470,00.
(d) R$ 100.548,00.
(e) R$ 105.840,00.




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Resolução

(*) Participação de Empregados => dedutível para fins de apuração do
imposto de renda com base no lucro real.

Lucro antes do IRPJ                                     600.000
(-) Provisão para IRPJ = 30% x (600.000 – 40.000)       (168.000)
Lucro após o IRPJ                                        432.000
(-) Participação de Empregados                            (40.000)
(-) Participação de Administradores = 10% x (432.000 – 40.000) (39.200)
Lucro Líquido do Exercício                               352.800

Reserva legal = 5% x LLEx = 5% x 352.800 = 17.640
Dividendos = 30% x Lucro Líquido Ajustado (LLA)
LLA = LLEx - Reserva legal = 352.800 - 17.640 = 335.160
Dividendos = 30% x 335.160 = 100.548

GABARITO: D

Aproveito a questão para destacar os possíveis exemplos de cálculo do
imposto de renda com participações estatutárias dedutíveis e indedu-
tíveis:

Participações Estatutárias

       O artigo 189 da Lei da S/A define que as participações estatutárias são:

   -   Participações de Debêntures;
   -   Participações de Empregados;
   -   Participações de Administradores;
   -   Participações de Partes beneficiárias; e
   -   Participações de Instituições ou Fundos de Assistência ou Previ-
       dência de Empregados.

       Todas estas participações devem ser registradas como despesas da em-
presa por ocasião da apuração do lucro contábil. Contudo, insta observar que o
artigo 187, VI, da Lei no 6.404/76 com as alterações trazidas pela Lei n o
11.638/07, passou a estabelecer que, na Demonstração do Resultado do Exer-
cício (DRE), as despesas com distribuição de parcela dos lucros anuais a
partes beneficiárias não serão mais colocadas após a provisão para o
imposto de renda, devendo ser apresentadas como despesas operacio-
nais.

       A base de cálculo dessas participações é:

Base de Cálculo = Resultado antes do IR – IR – Prejuízos Acumulados

     Além disso, o artigo 190 da Lei das S/A determina que as participa-
ções dos empregados, administradores e partes beneficiárias serão de-
terminadas, sucessivamente, e nessa ordem, com base nos lucros que


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remanescerem depois de deduzida a participação anteriormente calcu-
lada. Apesar do artigo 190 não fazer referência aos debenturistas, esta parti-
cipação deverá ser a primeira a ser calculada.

      Relembrando, de acordo com o Regulamento do Imposto de Renda
(RIR/99), poderão ser deduzidas do lucro líquido do período de apuração as
participações nos lucros da pessoa jurídica:

   -   asseguradas a debêntures de sua emissão;

   -   atribuídas a seus empregados segundo normas gerais aplicáveis, sem
       discriminações, a todos que se encontrem na mesma situação, por dis-
       positivo do estatuto ou contrato social, ou por deliberação da assembléia
       de acionistas ou sócios quotistas; e

   -   atribuídas aos trabalhadores da empresa nos lucros ou resultados, den-
       tro do próprio exercício de sua constituição.

     Além disso, o RIR/99 estabelece que as participações de partes
beneficiárias de sua emissão e de administradores não são dedutíveis
na apuração do lucro real.

      No caso específico da apuração da base de cálculo da CSLL, todas
as participações estatutárias são dedutíveis, visto que não há restrição
legal a respeito.

      Podemos perceber, portanto, consolidando as informações supracitadas
que há uma referência cruzada no cálculo das participações sobre o lucro e da
provisão para o IR e a CSLL, visto que, para a base cálculo das participações,
devemos deduzir a provisão do IR e da CSLL e, para o cálculo da provisão do
IR, devemos deduzir as participações dos empregados e debêntures, enquanto
que, para o cálculo da provisão da CSLL, todas as participações são dedutíveis.

      Como é possível, então, calcular a provisão para o IR e da CSLL antes
das participações, para efeitos contábeis, se algumas participações são despe-
sas dedutíveis no referido cálculo? Para resolver este impasse, devemos calcu-
lar a provisão para o IR e a CSLL duas vezes: uma para efeito de cálculo das
participações e outra para o cálculo do lucro real.




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Vamos ver exemplos sobre o assunto.

Exemplo 1: Participações indedutíveis e imposto de renda tendo que
ser calculado por meio de alíquota.

Lucro Antes do Imposto de Renda = R$ 100.000,00
Alíquota do IR = 20%
Participação de Administradores = 10%
Participação de Partes Beneficiárias = 10%

Lucro antes do IRPJ e após a CSLL                         100.000
(-) Provisão para IRPJ = 20% x 100.000                     (20.000)
Lucro após o IRPJ                                         80.000
(-) Participação de Administradores = 10% x 80.000         (8.000)
(-) Participação de Partes Beneficiárias = 10% x (80.000 – 8.000)        (7.200)
Lucro Líquido do Exercício                                64.800

Exemplo 2: Participações dedutíveis e indedutíveis e imposto de renda
já calculado

Lucro Antes do Imposto de Renda = R$ 100.000,00
IR = R$ 20.000,00
Participação de Administradores = 10%
Participação de Empregados = 10%

Lucro antes do IRPJ e após a CSLL                        100.000
(-) Provisão para IRPJ                             (20.000)
Lucro após o IRPJ                                       80.000
(-) Participação de Empregados = 10% x 80.000                 (8.000)
(-) Participação de Administradores = 10% x (80.000 – 8.000) (7.200)
Lucro Líquido do Exercício                              64.800

Exemplo 3: Provisões dedutíveis e indedutíveis e imposto de renda im-
posto de renda tendo que ser calculado por meio de alíquota. O valor
da provisão dedutível já é dado.

Lucro Antes do Imposto de Renda = R$ 100.000,00
Alíquota do IR = 20%
Participação de Administradores = 10%
Participação de Empregados = R$ 10.000,00

A participação de empregados (dedutível) deve ser excluída da base de cálculo
do imposto de renda.

Lucro antes do IRPJ e após a CSLL                       100.000
(-) Provisão para IRPJ = 20% x (100.000 – 10.000)        (18.000)
Lucro após o IRPJ                                         82.000
(-) Participação de Empregados                            (10.000)
(-) Participação de Administradores = 10% x (82.000 – 10.000) (7.200)
Lucro Líquido do Exercício                                 64.800


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Exemplo 4: Participações dedutíveis e indedutíveis e imposto de renda
imposto de renda tendo que ser calculado por meio de alíquota.

Lucro antes do IRPJ = R$ 40.000,00
Provisão para o IRPJ = 15%
Participação de Debenturistas = 10%
Participação de Empregados = 10%
Participação de Administradores = 10%
(*) A ESAF, para simplificar o cálculo neste tipo de questão, criou o IR provisó-
rio para ser achar a base de cálculo das participações e, posteriormente, com
o valor das participações dedutíveis, o IR definitivo era calculado.

I - Apuração Contábil (inicial):

Lucro antes do IRPJ                                     40.000
(-) Provisão para IRPJ = 15% x 40.000                    (6.000)
Lucro após o IRPJ                                       34.000
(-) Participação de Debenturistas = 10% x 34.000         (3.400)
(-) Participação de Empregados = 10% x (34.000 – 3.400) (3.060)
(-) Participação de Administradores = 10% x (30.600 – 3.060) (2.754)
Lucro Líquido do Exercício                                24.786

II - Ajustes (Lucro Real):

      Cálculo do IRPJ:

Lucro antes do IRPJ                                   40.000
(-) Participação de Debenturistas = 10% x 34.000      (3.400)
(-) Participação de Empregados = 10% x (34.000 – 3.400)(3.060)
Lucro Real                                            33.540

    Provisão para o IR = 15% x 33.540 = 5.031

III – Apuração Contábil (final - corrigida):

Lucro antes do IRPJ                                     40.000
(-) Provisão para IRPJ                                   (5.031)
Lucro após o IRPJ                                        34.969
(-) Participação de Debenturistas = 10% x 34.000          (3.400)
(-) Participação de Empregados = 10% x (34.000 – 3.400) (3.060)
(-) Participação de Administradores = 10% x (30.600 – 3.060) (2.754)
Lucro Líquido do Exercício                                 25.755




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Resumo:

Hipóteses    Participações             IR            Cálculo do IR
    1     Indedutíveis              Alíquota Sem Exclusões
    2     Dedutíveis e Inde-         Valor Não há
          dutíveis
    3     Dedutíveis e Inde-        Alíquota Excluir o valor das provisões
          dutíveis                           dedutíveis da base de cálculo
          Dedutíveis já cal-                 do IR
          culadas
    4     Dedutíveis e Inde-        Alíquota Calcular um “IR Provisório”,
          dutíveis                           sem excluir o valor das provi-
                                             sões dedutíveis
                                             Calcular as provisões com ba-
                                             se neste IR
                                             Calcular o IR definitivo exclu-
                                             indo as provisões dedutíveis
                                             de sua base de cálculo


Bons estudos a todos e até a próxima aula,

Moraes Junior




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Prova 2. Auditor do Tesouro Municipal – Natal/RN – 2008 – ESAF

                 Lista de Questões Comentadas Nesta Aula

143. (ATM-Natal/RN-2008) A empresa Comércio & Indústria S.A., no fim do
exercício social, apresenta as seguintes contas e respectivos saldos:

Ações de Coligadas                           R$ 120,00
Ações em Tesouraria                          R$ 40,00
Aluguéis a Receber                           R$ 60,00
Caixa                                        R$ 200,00
Capital a Realizar                           R$ 100,00
Capital Social                               R$ 780,00
Comissões Ativas                             R$ 40,00
Custo das Mercadorias Vendidas               R$ 300,00
Depreciação Acumulada                        R$ 70,00
Duplicatas a Receber                         R$ 400,00
Duplicatas a Pagar                           R$ 310,00
Duplicatas Descontadas                       R$ 280,00
Fornecedores                                 R$ 220,00
ICMS a Recuperar                             R$ 20,00
ICMS sobre Vendas                            R$ 50,00
Impostos a Recolher                          R$ 140,00
INSS a Recolher                              R$ 55,00
Juros Passivos                               R$ 15,00
Material de Consumo                          R$ 80,00
Mercadorias                                  R$ 500,00
Móveis e Utensílios                          R$ 230,00
PIS sobre Faturamento                        R$ 35,00
Prejuízos Acumulados                         R$ 50,00
Prêmios de Seguros                           R$ 45,00
Previdência Social                           R$ 25,00
Provisão para Créditos de Liquidação Duvidosa R$ 30,00
Provisão para Férias                         R$ 65,00
Reserva Legal                                R$ 35,00
Salários e Ordenados                         R$ 90,00
Seguros a Vencer                             R$ 40,00
Títulos a Pagar a Longo Prazo                R$ 85,00
Valores Mobiliários                          R$ 100,00
Veículos                                     R$ 180,00
Vendas                                       R$ 570,00

Segundo as normas contábeis, indique a opção correta ao classificar as contas
e saldos acima.

(a) Patrimônio Líquido: R$ 625,00.
(b) Patrimônio Líquido: R$ 675,00.
(c) Passivo Circulante: R$ 815,00.
(d) Passivo Circulante: R$ 875,00.
(e) Saldos Credores: R$ 2.725,00.


Prof. José Jayme Moraes Junior – Contabilidade em Exercícios – Diversas Bancas   31
144. (ATM-Natal/RN-2008) A empresa Elementos Geográficos S.A., em 31
de dezembro de 2008, para fazer o balancete geral e os balanços, apresenta
os saldos a seguir relacionados:

Juros Passivos                                        R$   30,00
ICMS a Recuperar                                      R$   40,00
Previdência Social                                    R$   50,00
Provisão para Créditos de Liquidação Duvidosa         R$   60,00
PIS sobre Faturamento                                 R$   70,00
Reserva Legal                                         R$   70,00
Ações em Tesouraria                                   R$   80,00
Comissões Ativas                                      R$   80,00
Seguros a Vencer                                      R$   80,00
Prêmios de Seguros                                    R$   90,00
Prejuízos Acumulados                                  R$   100,00
ICMS sobre Vendas                                     R$   100,00
INSS a Recolher                                       R$   110,00
Aluguéis a Receber                                    R$   120,00
Provisão para Férias                                  R$   130,00
Depreciação Acumulada                                 R$   140,00
Material de Consumo                                   R$   160,00
Títulos a Pagar a Longo Prazo                         R$   170,00
Salários e Ordenados                                  R$   180,00
Valores Mobiliários                                   R$   200,00
Capital a Realizar                                    R$   200,00
Ações de Coligadas                                    R$   240,00
Impostos a Recolher                                   R$   280,00
Veículos                                              R$   360,00
Caixa                                                 R$   400,00
Fornecedores                                          R$   440,00
Móveis e Utensílios                                   R$   460,00
Duplicatas Descontadas                                R$   560,00
Custo das Mercadorias Vendidas                        R$   600,00
Duplicatas a Pagar                                    R$   620,00
Duplicatas a Receber                                  R$   800,00
Mercadorias                                           R$   1.000,00
Vendas                                                R$   1.140,00
Capital Social                                        R$   1.560,00

Ao classificar as contas acima, segundo as normas contábeis, indique a opção
correta.

(a) Saldos Devedores de R$ 4.600,00.
(b) Ativo total de R$ 3.180,00.
(c) Ativo total de R$ 3.100,00.
(d) Ativo Circulante de R$ 1.980,00.
(e) Ativo Circulante de R$ 1.820,00.



Prof. José Jayme Moraes Junior – Contabilidade em Exercícios – Diversas Bancas   32
145. (ATM-Natal/RN-2008) A empresa Fastfood Ltda., com contas a rece-
ber no valor de R$ 800.000,00, em 31.12.2007, tinha também uma conta de
Provisão para Créditos de Liquidação Duvidosa com saldo remanescente de R$
13.000,00. No encerramento do exercício de 2007, mandou fazer nova provi-
são baseada numa estimativa de perdas de 3,5%, igual às perdas efetivas o-
corridas no recebimento de créditos nos últimos três exercícios. Feitos os lan-
çamentos cabíveis, a empresa levará ao resultado do exercício uma despesa
provisionada de:

(a) R$ 15.000,00.
(b) R$ 13.000,00.
(c) R$ 11.000,00.
(d) R$ 24.000,00.
(e) R$ 28.000,00.

146. (ATM-Natal/RN-2008) A empresa Meireles S.A., em 31.12.2007, tem
um saldo de R$ 900.000,00 na conta Máquinas e Equipamentos, que já tem
Depreciação Acumulada no valor de R$ 240.000,00. A composição das máqui-
nas é a seguinte: adquiridas até 2006: R$ 770.000,00; adquiridas em abril de
2007: R$ 130.000,00; adquiridas em abril de 2008: R$ 80.000,00; e adquiri-
das em julho de 2008: R$ 60.000,00. A vida útil das máquinas é estimada em
5 anos e a depreciação é contabilizada anualmente. Com base nessas informa-
ções, pode-se dizer que a despesa de depreciação, no exercício social de 2008,
será de:

(a) R$ 18.000,00.
(b) R$ 150.000,00.
(c) R$ 191.500,00.
(d) R$ 198.000,00.
(e) R$ 208.000,00.

147. (ATM-Natal/RN-2008) Os Armazéns da Esquina S/A mantêm, em seu
plano de contas, os títulos a seguir relacionados, entre outros, os quais apre-
sentam os seguintes saldos:

Contas                                          Saldos
Duplicatas a Pagar                              R$ 90.000,00
Duplicatas Descontadas                          R$ 60.000,00
Duplicatas a Receber                            R$ 50.000,00
Duplicatas a Vencer                             R$ 30.000,00
Depreciação Acumulada                           R$ 9.000,00
Encargos de Depreciação                         R$ 8.000,00
Impostos a Pagar                                R$ 6.000,00
Impostos a Vencer                               R$ 5.000,00
Impostos a Recolher                             R$ 3.000,00
Impostos a Recuperar                            R$ 2.800,00
Aluguéis Passivos                               R$ 4.000,00
Aluguéis a Pagar                                R$ 2.000,00
Aluguéis Ativos                                 R$ 1.900,00
Aluguéis a Receber                              R$ 1.500,00


Prof. José Jayme Moraes Junior – Contabilidade em Exercícios – Diversas Bancas   33
Aluguéis a Vencer                               R$ 1.000,00

Considerando apenas a relação de contas acima, ao classificá-las para fins de
balanço, vamos encontrar no Passivo Circulante o valor de:

(a) R$ 101.000,00.
(b) R$ 105.000,00.
(c) R$ 131.000,00.
(d) R$ 135.000,00.
(e) R$ 161.000,00.

148. (ATM-Natal/RN-2008) Assinale, abaixo, a opção que contém uma as-
sertiva verdadeira. No balanço, as contas serão classificadas segundo os ele-
mentos do patrimônio que registrem e agrupadas de modo a facilitar o conhe-
cimento e a análise da situação financeira da companhia. Assim, de acordo
com a legislação vigente,

(a) no passivo, as contas serão classificadas no passivo circulante, passivo rea-
lizável a longo prazo, resultados de exercícios futuros e patrimônio líquido.
(b) o ativo permanente deverá ser dividido em investimentos, ativo imobilizado
e ativo diferido.
(c) o ativo permanente deverá ser dividido em investimentos, imobilizado, in-
tangível diferido e resultado pendente.
(d) o patrimônio líquido deverá ser dividido em capital social, reservas de capi-
tal, reservas de reavaliação, reservas de lucros, ações em tesouraria e lucros
ou prejuízos acumulados.
(e) o patrimônio líquido deverá ser dividido em capital social, reservas de capi-
tal, ajustes de avaliação patrimonial, reservas de lucros, ações em tesouraria e
prejuízos acumulados.

149. (ATM-Natal/RN-2008) Assinale abaixo a opção que contém uma asser-
tiva verdadeira. Segundo a legislação vigente, ao fim do exercício social, a Di-
retoria da empresa fará elaborar as seguintes demonstrações financeiras:

(a) balanço patrimonial; demonstração dos lucros ou prejuízos acumulados;
demonstração do resultado do exercício; demonstração das origens e aplica-
ções de recursos; demonstração das mutações do patrimônio líquido.
(b) balanço patrimonial; demonstração dos lucros ou prejuízos acumulados;
demonstração do resultado do exercício; demonstração das origens e aplica-
ções de recursos.
(c) balanço patrimonial; demonstração dos lucros ou prejuízos acumulados;
demonstração do resultado do exercício; demonstração dos fluxos de caixa;
demonstração das mutações do patrimônio líquido.
(d) balanço patrimonial; demonstração dos lucros ou prejuízos acumulados;
demonstração do resultado do exercício; demonstração dos fluxos de caixa e
do valor adicionado; se companhia aberta, demonstração das mutações do pa-
trimônio líquido.
(e) balanço patrimonial, demonstração dos lucros ou prejuízos acumulados;
demonstração do resultado do exercício; demonstração dos fluxos de caixa; se
companhia aberta, demonstração do valor adicionado.


Prof. José Jayme Moraes Junior – Contabilidade em Exercícios – Diversas Bancas   34
Prof. José Jayme Moraes Junior – Contabilidade em Exercícios – Diversas Bancas   35
150. (ATM-Natal/RN-2008) A empresa Maneira Simples S/A controla seus
estoques em fichas de controle permanente e, durante o mês de abril de 2008,
apresentou a seguinte movimentação em determinado item: estoque já exis-
tente de 80 unidades adquiridas ao custo unitário de R$ 40,00; compras de
120 unidades a R$ 45,00 cada uma; venda de metade das mercadorias dispo-
níveis a R$ 50,00 por unidade. Considerando que as operações não foram e
nem estão sujeitas a nenhuma forma de tributação, pode-se dizer que o per-
centual de lucro alcançado calculado sobre as vendas foi de:

(a) 11% pelo critério UEPS [último que entra é o primeiro que sai].
(b) 16% pelo critério PMP [preço médio ponderado móvel].
(c) 18% pelo critério PEPS [primeiro que entra é o primeiro que sai].
(d) 20% pelo critério UEPS [último que entra é o primeiro que sai].
(e) 22% pelo critério PEPS [primeiro que entra é o primeiro que sai].

151. (ATM-Natal/RN-2008) A empresa Comercial de Frutas S/A, em março
de 2008, realizou compras de mercadorias pelo preço de R$ 10.000,00 e, no
mesmo mês, vendeu metade dessa mercadoria comprada pelo preço de R$
8.000,00. Sobre essas operações houve a incidência de IPI de 6% e de ICMS
de 10%. Não houve incidência de PIS nem de COFINS.
Considerando, exclusivamente, essas informações, podemos dizer que a em-
presa auferiu lucro de

(a) R$ 2.160,00.
(b) R$ 2.200,00.
(c) R$ 2.400,00.
(d) R$ 2.640,00.
(e) R$ 3.000,00.

152. (ATM-Natal/RN-2008) A empresa Mercearia Comercial S/A auferiu, no
exercício, um lucro de R$ 600.000,00, antes de fazer qualquer destinação. De-
vendo pagar dividendo mínimo obrigatório
de 30% sobre o lucro, conforme os estatutos, a empresa promoveu a seguinte
distribuição:

Imposto de Renda 30%;
Participação de Empregados R$ 40.000,00;
Participação de Diretores 10%;
Reserva Legal na forma da lei;
Retenção de Lucros R$ 30.000,00;
Dividendos a Pagar 30%.

Com a contabilização feita na forma indicada, caberá à empresa distribuir divi-
dendos no valor de:

(a) R$ 88.470,00.
(b) R$ 91.548,00.
(c) R$ 97.470,00.
(d) R$ 100.548,00.
(e) R$ 105.840,00.


Prof. José Jayme Moraes Junior – Contabilidade em Exercícios – Diversas Bancas   36
Prof. José Jayme Moraes Junior – Contabilidade em Exercícios – Diversas Bancas   37
GABARITO – AULA 09:

143   –   B
144   –   C
145   –   A
146   –   D
147   –   A
148   –   E
149   –   E
150   –   C
151   –   C
152   –   D




Prof. José Jayme Moraes Junior – Contabilidade em Exercícios – Diversas Bancas   38
Bibliografia

Lei das Sociedades Anônimas com as alterações trazidas pela Lei n o 11.638/07.

FERREIRA, Ricardo J. Contabilidade Avançada e Intermediária. Rio de Janeiro.
Editora Ferreira.

FERREIRA, Ricardo J. Contabilidade Básica. 3a Edição. Rio de Janeiro. Editora
Ferreira. 2004.

FIPECAFI, Manual de Contabilidade das Sociedades por Ações (aplicável as
demais sociedades). 6a Edição. São Paulo. Editora Atlas. 2003.

LUIZ FERRARI, Ed. Contabilidade Geral – Série Provas e Concursos. 5a Edição.
3a Tiragem. Elsevier Editora. 2005.

MOURA RIBEIRO, Osni. Contabilidade Geral Fácil – Para cursos de contabilida-
de e concursos em geral. 4a Edição. 4a Tiragem (2005). São Paulo. Editora Sa-
raiva. 2002.

VICECONTI, Paulo Eduardo Vilchez & NEVES, Silvério das. Contabilidade Avan-
çada e Análise das Demonstrações Financeiras. 12 a Edição. São Paulo. Editora
Frase. 2003.




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  • 1. CONTABILIDADE EM EXERCÍCIOS - AULA 09 CONTABILIDADE GERAL EM EXERCÍCIOS CATHEDRA COMPETÊNCIAS PROFISSIONAIS PROF. MORAES JR.
  • 2. CONTABILIDADE EM EXERCÍCIOS Diversas Bancas Prezados Alunos, Ao final de cada aula, disponibilizo as questões que serão comentadas durante a aula. Caso você julgue conveniente, poderá testar seu conhecimento previa- mente antes de ver os gabaritos e as resoluções comentadas. Você pode simu- lar uma situação real de prova: para calcular o tempo de duração das provas, considere um tempo de 3 minutos por questão. Desta forma, utilizando esta metodologia, seu aprendizado será muito mais eficaz. Prova 10. Auditor do Tesouro Municipal – Natal/RN – 2008 – ESAF Questões Comentadas e Resolvidas 143. (ATM-Natal/RN-2008) A empresa Comércio & Indústria S.A., no fim do exercício social, apresenta as seguintes contas e respectivos saldos: Ações de Coligadas R$ 120,00 Ações em Tesouraria R$ 40,00 Aluguéis a Receber R$ 60,00 Caixa R$ 200,00 Capital a Realizar R$ 100,00 Capital Social R$ 780,00 Comissões Ativas R$ 40,00 Custo das Mercadorias Vendidas R$ 300,00 Depreciação Acumulada R$ 70,00 Duplicatas a Receber R$ 400,00 Duplicatas a Pagar R$ 310,00 Duplicatas Descontadas R$ 280,00 Fornecedores R$ 220,00 ICMS a Recuperar R$ 20,00 ICMS sobre Vendas R$ 50,00 Impostos a Recolher R$ 140,00 INSS a Recolher R$ 55,00 Juros Passivos R$ 15,00 Material de Consumo R$ 80,00 Mercadorias R$ 500,00 Móveis e Utensílios R$ 230,00 PIS sobre Faturamento R$ 35,00 Prejuízos Acumulados R$ 50,00 Prêmios de Seguros R$ 45,00 Previdência Social R$ 25,00 Provisão para Créditos de Liquidação Duvidosa R$ 30,00 Provisão para Férias R$ 65,00 Reserva Legal R$ 35,00 Salários e Ordenados R$ 90,00 Seguros a Vencer R$ 40,00 Títulos a Pagar a Longo Prazo R$ 85,00 Valores Mobiliários R$ 100,00 Prof. José Jayme Moraes Junior – Contabilidade em Exercícios – Diversas Bancas 2
  • 3. Veículos R$ 180,00 Vendas R$ 570,00 Segundo as normas contábeis, indique a opção correta ao classificar as contas e saldos acima. (a) Patrimônio Líquido: R$ 625,00. (b) Patrimônio Líquido: R$ 675,00. (c) Passivo Circulante: R$ 815,00. (d) Passivo Circulante: R$ 875,00. (e) Saldos Credores: R$ 2.725,00. Resolução I – Balancete de Verificação (já com a nova classificação da MP n o 449/08): Conta Saldo De- Saldo Característica vedor Credor Ações de Coligadas 120 Ativo Não Circulante - Investimentos Ações em Tesouraria 40 Patrimônio Líquido – Retifi- cadora Aluguéis a Receber 60 Ativo Circulante Caixa 200 Ativo Circulante Capital a Realizar 100 Patrimônio Líquido – Retifi- cadora Capital Social 780 Patrimônio Líquido Comissões Ativas 40 Receita Custo das Mercadorias 300 Despesa Vendidas Depreciação Acumulada 70 Ativo Não Circulante - Imobilizado - Retificado- ra Duplicatas a Receber 400 Ativo Circulante Duplicatas a Pagar 310 Passivo Circulante Duplicatas Descontadas 280 Ativo Circulante – Retifica- dora Fornecedores 220 Passivo Circulante ICMS a Recuperar 20 Ativo Circulante ICMS s/ Vendas 50 Despesa Impostos a Recolher 140 Passivo Circulante INSS a Recolher 55 Passivo Circulante Juros Passivos 15 Despesa Material de Consumo 80 Ativo Circulante Mercadorias 500 Ativo Circulante Móveis e Utensílios 230 Ativo Não Circulante - Imobilizado PIS sobre Faturamento 35 Despesa Prejuízos Acumulados 50 Patrimônio Líquido – Retifi- Prof. José Jayme Moraes Junior – Contabilidade em Exercícios – Diversas Bancas 3
  • 4. cadora Prêmios de Seguros 45 Despesa Previdência Social 25 Despesa Provisão para Créditos de 30 Ativo Circulante – Retifica- Liquidação Duvidosa dora Provisão para Férias 65 Passivo Circulante Reserva Legal 35 Patrimônio Líquido Salários e Ordenados 90 Despesa Seguros a Vencer 40 Ativo Circulante Títulos a Pagar a Longo 85 Passivo Não Circulante Prazo Valores Mobiliários 100 Ativo Circulante Veículos 180 Ativo Permanente Vendas 570 Receita Totais 2.680 2.680 Saldos Devedores = Saldos Credores = 2.680 II – Demonstração do Resultado do Exercício: Receita Bruta de Vendas 570 (-) ICMS s/ Vendas (50) (-) PIS sobre Faturamento (35) Receita Líquida de Vendas 485 Custo das Mercadorias Vendidas (300) Lucro Bruto 185 Comissões Ativas 40 Juros Passivos (15) Prêmios de Seguros (45) Previdência Social (25) Salários e Ordenados (90) Lucro Líquido do Exercício 50 Prof. José Jayme Moraes Junior – Contabilidade em Exercícios – Diversas Bancas 4
  • 5. Transferência para Lucros Acumulados: Lucro Líquido do Exercício a Prejuízos Acumulados 50 (logo, como havia um saldo de Prejuízos Acumulados de 50, a conta ficará sem saldo). III – Balanço Patrimonial: Ativo Ativo Circulante 1.090 Caixa 200 Aluguéis a Receber 60 Duplicatas a Receber 400 Duplicatas Descontadas (280) Provisão p/ Créd. Liq. Duv. (30) ICMS a Recuperar 20 Material de Consumo 80 Mercadorias 500 Seguros a Vencer 40 Valores Mobiliários 100 Ativo Não Circulante 460 Ações de Coligadas 120 Móveis e Utensílios 230 Veículos 180 Depreciação Acumulada (70) Total do Ativo 1.550 Passivo Passivo Circulante 790 Duplicatas a Pagar 310 Fornecedores 220 Impostos a Recolher 140 INSS a Recolher 55 Provisão para Férias 65 Passivo Não Circulante 85 Títulos a Pagar a LP 85 Patrimônio Líquido 675 Capital Social 780 (-) Capital a Realizar (100) (-) Ações em Tesouraria (40) (-) Prejuízos Acumulados 0 Reserva Legal 35 Total do Passivo 1.550 GABARITO: B Prof. José Jayme Moraes Junior – Contabilidade em Exercícios – Diversas Bancas 5
  • 6. 144. (ATM-Natal/RN-2008) A empresa Elementos Geográficos S.A., em 31 de dezembro de 2008, para fazer o balancete geral e os balanços, apresenta os saldos a seguir relacionados: Juros Passivos R$ 30,00 ICMS a Recuperar R$ 40,00 Previdência Social R$ 50,00 Provisão para Créditos de Liquidação Duvidosa R$ 60,00 PIS sobre Faturamento R$ 70,00 Reserva Legal R$ 70,00 Ações em Tesouraria R$ 80,00 Comissões Ativas R$ 80,00 Seguros a Vencer R$ 80,00 Prêmios de Seguros R$ 90,00 Prejuízos Acumulados R$ 100,00 ICMS sobre Vendas R$ 100,00 INSS a Recolher R$ 110,00 Aluguéis a Receber R$ 120,00 Provisão para Férias R$ 130,00 Depreciação Acumulada R$ 140,00 Material de Consumo R$ 160,00 Títulos a Pagar a Longo Prazo R$ 170,00 Salários e Ordenados R$ 180,00 Valores Mobiliários R$ 200,00 Capital a Realizar R$ 200,00 Ações de Coligadas R$ 240,00 Impostos a Recolher R$ 280,00 Veículos R$ 360,00 Caixa R$ 400,00 Fornecedores R$ 440,00 Móveis e Utensílios R$ 460,00 Duplicatas Descontadas R$ 560,00 Custo das Mercadorias Vendidas R$ 600,00 Duplicatas a Pagar R$ 620,00 Duplicatas a Receber R$ 800,00 Mercadorias R$ 1.000,00 Vendas R$ 1.140,00 Capital Social R$ 1.560,00 Ao classificar as contas acima, segundo as normas contábeis, indique a opção correta. (a) Saldos Devedores de R$ 4.600,00. (b) Ativo total de R$ 3.180,00. (c) Ativo total de R$ 3.100,00. (d) Ativo Circulante de R$ 1.980,00. (e) Ativo Circulante de R$ 1.820,00. Prof. José Jayme Moraes Junior – Contabilidade em Exercícios – Diversas Bancas 6
  • 7. Resolução I – Balancete de Verificação (já com a nova classificação da MP n o 449/08): Conta Saldo De- Saldo Característica vedor Credor Juros Passivos 30 Despesa ICMS a Recuperar 40 Ativo Circulante Previdência Social 50 Despesa Provisão para Créditos de 60 Ativo Circulante – Retifica- Liquidação Duvidosa dora PIS sobre Faturamento 70 Despesa Reserva Legal 70 Patrimônio Líquido Ações em Tesouraria 80 Patrimônio Líquido – Retifi- cadora Comissões Ativas 80 Receita Seguros a Vencer 80 Ativo Circulante Prêmios de Seguros 90 Despesa Prejuízos Acumulados 100 Patrimônio Líquido – Retifi- cadora ICMS s/ Vendas 100 Despesa INSS a Recolher 110 Passivo Circulante Aluguéis a Receber 120 Ativo Circulante Provisão para Férias 130 Passivo Circulante Depreciação Acumulada 140 Ativo Não Circulante - Imobilizado – Retificado- ra Material de Consumo 160 Ativo Circulante Títulos a Pagar a Longo 170 Passivo Não Circulante Prazo Salários e Ordenados 180 Despesa Valores Mobiliários 200 Ativo Circulante Capital a Realizar 200 Patrimônio Líquido – Retifi- cadora Ações de Coligadas 240 Ativo Não Circulante - Investimentos Impostos a Recolher 280 Passivo Circulante Veículos 360 Ativo Não Circulante - Imobilizado Caixa 400 Ativo Circulante Fornecedores 440 Passivo Circulante Móveis e Utensílios 460 Ativo Não Circulante - Imobilizado Duplicatas Descontadas 560 Ativo Circulante – Retifica- dora Custo das Mercadorias 600 Despesa Vendidas Duplicatas a Pagar 620 Passivo Circulante Duplicatas a Receber 800 Ativo Circulante Prof. José Jayme Moraes Junior – Contabilidade em Exercícios – Diversas Bancas 7
  • 8. Mercadorias 1.000 Ativo Circulante Vendas 1.140 Receita Capital Social 1.560 Patrimônio Líquido Totais 5.360 5.360 Saldos Devedores = Saldos Credores = 2.680 II – Demonstração do Resultado do Exercício: Receita Bruta de Vendas 1.140 (-) ICMS s/ Vendas (100) (-) PIS sobre Faturamento (70) Receita Líquida de Vendas 970 Custo das Mercadorias Vendidas (600) Lucro Bruto 370 Comissões Ativas 80 Juros Passivos (30) Prêmios de Seguros (90) Previdência Social (50) Salários e Ordenados (180) Lucro Líquido do Exercício 100 Transferência para Lucros Acumulados: Lucro Líquido do Exercício a Prejuízos Acumulados 100 (logo, como havia um saldo de Prejuízos Acumulados de 100, a conta ficará sem saldo). III – Balanço Patrimonial: Ativo Ativo Circulante 2.180 Caixa 400 Aluguéis a Receber 120 Duplicatas a Receber 800 Duplicatas Descontadas (560) Provisão p/ Créd. Liq. Duv. (60) ICMS a Recuperar 40 Material de Consumo 160 Mercadorias 1.000 Seguros a Vencer 80 Valores Mobiliários 200 Ativo Não Circulante 920 Ações de Coligadas 240 Móveis e Utensílios 460 Veículos 360 Depreciação Acumulada (140) Total do Ativo 3.100 Prof. José Jayme Moraes Junior – Contabilidade em Exercícios – Diversas Bancas 8
  • 9. Passivo Passivo Circulante 1.580 Duplicatas a Pagar 620 Fornecedores 440 Impostos a Recolher 280 INSS a Recolher 110 Provisão para Férias 130 Passivo Não Circulante 170 Títulos a Pagar a LP 170 Patrimônio Líquido 1.350 Capital Social 1.560 (-) Capital a Realizar (200) (-) Ações em Tesouraria (80) (-) Prejuízos Acumulados 0 Reserva Legal 35 Total do Passivo 3.100 GABARITO: C 145. (ATM-Natal/RN-2008) A empresa Fastfood Ltda., com contas a rece- ber no valor de R$ 800.000,00, em 31.12.2007, tinha também uma conta de Provisão para Créditos de Liquidação Duvidosa com saldo remanescente de R$ 13.000,00. No encerramento do exercício de 2007, mandou fazer nova provi- são baseada numa estimativa de perdas de 3,5%, igual às perdas efetivas o- corridas no recebimento de créditos nos últimos três exercícios. Feitos os lan- çamentos cabíveis, a empresa levará ao resultado do exercício uma despesa provisionada de: (a) R$ 15.000,00. (b) R$ 13.000,00. (c) R$ 11.000,00. (d) R$ 24.000,00. (e) R$ 28.000,00. Resolução Provisão p/ Créditos de Liquidação Duvidosa ou Provisão p/ Devedores Duvidosos ou Provisão p/ Perdas com Créditos Incobráveis Corresponde ao valor provisionado ao final de cada exercício social pa- ra cobrir, no exercício seguinte, perdas decorrentes de não recebimen- to de direitos da empresa (Ex: Duplicatas a Receber, Clientes). O valor da provisão é obtido a partir da aplicação de um percentual (baseado em estu- dos realizados tendo por base as perdas ocorridas nos últimos exercícios) so- bre os valores dos direitos existentes na época do Balanço Patrimonial. Este provisão é uma conta retificadora das contas “Clientes” ou “Duplicatas a Receber”. Prof. José Jayme Moraes Junior – Contabilidade em Exercícios – Diversas Bancas 9
  • 10. Lançamentos: Constituição da Provisão: Despesa com Provisão (Despesa) a Provisão para Créditos de Liquidação Duvidosa (Ativo Circu- lante – Retif.) Perda Consumada: Provisão para Créditos de Liquidação Duvidosa (Ativo Circu- lante – Retif.) a Duplicatas a Receber (Ativo Circulante) Reversão da Provisão: Provisão para Créditos de Liquidação Duvidosa (Ativo Circu- lante – Retif.) a Reversão de Provisão (Receita) Contas a Receber = 800.000 Provisão para Créditos de Liquidação Duvidosa (31/12/2007) = 13.000 Provisão para 2008: 3,5% Despesas com Provisões = 3,5% x 800.000 – 13.000 = 28.000 – 13.000 = 15.000 GABARITO: A Prof. José Jayme Moraes Junior – Contabilidade em Exercícios – Diversas Bancas 10
  • 11. 146. (ATM-Natal/RN-2008) A empresa Meireles S.A., em 31.12.2007, tem um saldo de R$ 900.000,00 na conta Máquinas e Equipamentos, que já tem Depreciação Acumulada no valor de R$ 240.000,00. A composição das máqui- nas é a seguinte: adquiridas até 2006: R$ 770.000,00; adquiridas em abril de 2007: R$ 130.000,00; adquiridas em abril de 2008: R$ 80.000,00; e adquiri- das em julho de 2008: R$ 60.000,00. A vida útil das máquinas é estimada em 5 anos e a depreciação é contabilizada anualmente. Com base nessas informa- ções, pode-se dizer que a despesa de depreciação, no exercício social de 2008, será de: (a) R$ 18.000,00. (b) R$ 150.000,00. (c) R$ 191.500,00. (d) R$ 198.000,00. (e) R$ 208.000,00. Resolução Depreciação: consiste em considerar, como despesa ou custo do período, uma parte do valor gasto na compra de bens de consumo durável utilizados nas atividades da empresa. Estes bens serão depreciados ao longo de sua vida útil, de modo que o valor gasto na sua aquisição seja considerado despesas ao longo dos anos de sua utilização. Causas: desgaste pelo uso, ação da natureza ou obsolescência; Alcança bens materiais classificados no Ativo Imobilizado e bens de ren- da classificados no grupo de Investimentos do Ativo Permanente (Ex: Imóvel alugado); O bem poderá ser depreciado a partir da data em que for instala- do, colocado em serviço ou esteja em condições de produzir; Taxa de Depreciação = 1/Vida Útil do Bem; A depreciação pode ser calculada mensalmente ou ao final de cada ano, por ocasião da apuração do Resultado do Exercício; Vedações à depreciação de acordo com a Legislação do Imposto de Ren- da: i. Terrenos, salvo em relação a benfeitorias e construções; ii. Bens que aumentam de valor com o tempo, como antiguida- des e obras de arte; iii. Bens para os quais sejam registradas cotas de amortização ou exaustão; e iv. Bens móveis ou imóveis que não estejam intrinsecamente re- lacionados à produção ou comercialização de bens e serviços. Prof. José Jayme Moraes Junior – Contabilidade em Exercícios – Diversas Bancas 11
  • 12. Valor Residual: valor provável da realização do bem após ser totalmen- te depreciado. Caso o valor residual seja diferente de ZERO, deverá ser subtraído do valor do custo de aquisição do bem a ser depreciado. Este resultado é que servirá de base de cálculo para a taxa de depreciação. Métodos de Depreciação: Método das Quotas Constantes ou Método Linear ou Método da Linha Reta: método de depreciação onde a depreciação acumulada é diretamente proporcional ao tempo, ou seja, é uma função linear. Pode-se calcular a depre- ciação, por este método, de duas formas: Aplica-se a taxa constante sobre o valor depreciado; ou Divide-se o valor depreciado pelo tempo de vida útil. Método da Soma dos Dígitos ou Método de Cole: por este método a de- preciação é calculada da seguinte maneira: Soma-se os algarismos que compõem o número de anos da vida útil do bem; Multiplica-se o valor a ser depreciado a cada ano pela fração cujo deno- minador é a soma calculada acima (subitem 1), e o numerador, para o primeiro ano, é o tempo de vida útil do bem (n), para o segundo ano é “n-1”, para o terceiro ano é “n-2”. Utiliza-se esta metodologia até o últi- mo ano de vida útil, quando o numerador será igual a 1. Ex: Depreciação de um veículo adquirido por R$ 30.000,00 (Suponha um vida útil de 4 anos). Soma dos Dígitos = 1 + 2 + 3 + 4 = 10 Primeiro Ano Depreciação = (4/10) * 30.000 = 12.000; Segundo Ano Depreciação = (3/10) * 30.000 = 9.000; Terceiro Ano Depreciação = (2/10) * 30.000 = 6.000; e Quarto Ano Depreciação = (1/10) * 30.000 = 3.000. Bens Adquiridos Usados: a taxa anual de depreciação para bens adquiridos usados será determinada considerando-se o maior entre os seguintes prazos: Metade da vida útil do bem adquirido novo; e Restante da vida útil, considerada em relação à primeira instalação para utilização do bem. A depreciação ainda pode ser normal ou acelerada: Depreciação Normal: é empregada quando o bem for utilizado em apenas um turno de 8 horas diárias, sendo o cálculo realizado com base na taxa nor- mal de depreciação; Prof. José Jayme Moraes Junior – Contabilidade em Exercícios – Diversas Bancas 12
  • 13. Depreciação Acelerada: empregada quando o bem for utilizado em mais de turno de 8 horas diárias, devendo a taxa normal de depreciação do bem ser multiplicada por um coeficiente, conforme tabela abaixo (só é utilizada para bens móveis): Turnos Coeficiente Coeficiente (Legislação Socie- (Legislação Fis- tária) cal) 1 turno (8 horas) 1 1 2 turnos (16 horas) 2 1,5 3 turnos (24 horas) 3 2 Vamos à resolução da questão: Máquinas e Equipamentos = 900.000 Depreciação Acumulada = 240.000 Máquinas adquiridas em 2006 = 770.000 Máquinas adquiridas em abril de 2007 = 130.000 Máquinas adquiridas em abril de 2008 = 80.000 (nove meses até 31/12/2008) Máquinas adquiridas em julho de 2007 = 60.000 (seis meses até 31/12/2008) Vida Útil das Máquinas = 5 anos Taxa de Depreciação = 1/5 anos = 20% ao ano Depreciação contabilizada anualmente I – Cálculo da despesa com depreciação em 31/12/2008: I.1 – Máquinas adquiridas até dezembro/2007 = 770.000 + 130.000 = 900.000 Despesas com Depreciação em 2008 (1) = 900.000 x 20% = 180.000 I.2 – Máquinas adquiridas em 2008: Despesas com Depreciação em 2008 (2) = 20% x 9/12 meses x 80.000 + 20% x 6/12 meses x 60.000 Despesas com Depreciação em 2008 (2) = 12.000 + 6.000 = 18.000 Despesas com Depreciação em 2008 = 180.00 + 18.000 = 198.000 GABARITO: D Prof. José Jayme Moraes Junior – Contabilidade em Exercícios – Diversas Bancas 13
  • 14. 147. (ATM-Natal/RN-2008) Os Armazéns da Esquina S/A mantêm, em seu plano de contas, os títulos a seguir relacionados, entre outros, os quais apre- sentam os seguintes saldos: Contas Saldos Duplicatas a Pagar R$ 90.000,00 Duplicatas Descontadas R$ 60.000,00 Duplicatas a Receber R$ 50.000,00 Duplicatas a Vencer R$ 30.000,00 Depreciação Acumulada R$ 9.000,00 Encargos de Depreciação R$ 8.000,00 Impostos a Pagar R$ 6.000,00 Impostos a Vencer R$ 5.000,00 Impostos a Recolher R$ 3.000,00 Impostos a Recuperar R$ 2.800,00 Aluguéis Passivos R$ 4.000,00 Aluguéis a Pagar R$ 2.000,00 Aluguéis Ativos R$ 1.900,00 Aluguéis a Receber R$ 1.500,00 Aluguéis a Vencer R$ 1.000,00 Considerando apenas a relação de contas acima, ao classificá-las para fins de balanço, vamos encontrar no Passivo Circulante o valor de: (a) R$ 101.000,00. (b) R$ 105.000,00. (c) R$ 131.000,00. (d) R$ 135.000,00. (e) R$ 161.000,00. Resolução I – Balancete de Verificação: Conta Saldo De- Saldo Característica vedor Credor Duplicatas a Pagar 90.000 Passivo Circulante Duplicatas Descontadas 60.000 Ativo Circulante – Retifica- dora Duplicatas a Receber 50.000 Ativo Circulante Duplicatas a Vencer 30.000 Ativo Circulante Depreciação Acumulada 9.000 Ativo Circulante - Retifica- dora Encargos de Depreciação 8.000 Despesa Impostos a Pagar 6.000 Passivo Circulante Impostos a Vencer 5.000 Ativo Circulante Impostos a Recolher 3.000 Passivo Circulante Impostos a Recuperar 2.800 Ativo Circulante Aluguéis Passivos 4.000 Despesa Aluguéis a Pagar 2.000 Passivo Circulante Prof. José Jayme Moraes Junior – Contabilidade em Exercícios – Diversas Bancas 14
  • 15. Aluguéis Ativos 1.900 Receita Aluguéis a Receber 1.500 Ativo Circulante Aluguéis a Vencer 1.000 Ativo Circulante II – Passivo Circulante: Conta Saldo De- Saldo Característica vedor Credor Duplicatas a Pagar 90.000 Passivo Circulante Impostos a Pagar 6.000 Passivo Circulante Impostos a Recolher 3.000 Passivo Circulante Aluguéis a Pagar 2.000 Passivo Circulante 101.000 GABARITO: A Aproveito a oportunidade para ensinar um método para que vocês não errem mais este tipo de questão, ou seja, questão que aparecer contas “a vencer”. Nomenclatura da conta: “Termo Inicial” a Vencer 1 . Verifique qual é a classificação do termo inicial da conta: receita ou despesa. 2. Caso seja receita, uma “receita a vencer” é uma obrigação da em- presa, classificado no passivo (circulante ou não circulante). 3. Caso seja despesa, uma “despesa a vencer” é um direito da empre- sa, classificado no ativo (circulante ou não circulante). Exemplos: 1. Impostos a Vencer Termo Inicial: Impostos => despesa Despesa a Vencer = Ativo (Impostos a Vencer) 2. Aluguéis a Vencer Termo Inicial: Aluguéis => despesa (quando nada for dito, será um a- luguel pago). Despesa a Vencer = Ativo (Aluguéis a Vencer) 3. Comissões Ativas a Vencer Termo Inicial: Comissões Ativas => receita Receita a Vencer = Passivo (Comissões Ativas a Vencer) Prof. José Jayme Moraes Junior – Contabilidade em Exercícios – Diversas Bancas 15
  • 16. 4. Juros Ativos a Vencer Termo Inicial: Juros Ativos => receita Receita a Vencer = Passivo (Juros Ativos a Vencer). Neste caso, ele também pode ser classificado como uma conta retificadora da “aplica- ção financeira – Ativo” relativa a este juros. 148. (ATM-Natal/RN-2008) Assinale, abaixo, a opção que contém uma as- sertiva verdadeira. No balanço, as contas serão classificadas segundo os ele- mentos do patrimônio que registrem e agrupadas de modo a facilitar o conhe- cimento e a análise da situação financeira da companhia. Assim, de acordo com a legislação vigente, (a) no passivo, as contas serão classificadas no passivo circulante, passivo rea- lizável a longo prazo, resultados de exercícios futuros e patrimônio líquido. (b) o ativo permanente deverá ser dividido em investimentos, ativo imobilizado e ativo diferido. (c) o ativo permanente deverá ser dividido em investimentos, imobilizado, in- tangível diferido e resultado pendente. (d) o patrimônio líquido deverá ser dividido em capital social, reservas de capi- tal, reservas de reavaliação, reservas de lucros, ações em tesouraria e lucros ou prejuízos acumulados. (e) o patrimônio líquido deverá ser dividido em capital social, reservas de capi- tal, ajustes de avaliação patrimonial, reservas de lucros, ações em tesouraria e prejuízos acumulados. Resolução Análise das alternativas (classificação de acordo com a legislação vigente na época da prova, ou seja, com as alterações da Lei n o 11.638/07): (a) no passivo, as contas serão classificadas no passivo circulante, passivo re- alizável a longo prazo, resultados de exercícios futuros e patrimônio líquido. Passivo: - Passivo Circulante - Passivo Exigível a Longo Prazo - Resultado de Exercícios Futuros - Patrimônio Líquido A alternativa está incorreta. Caso fossem consideradas as alterações da MP no 449/08, tería- mos: Passivo Circulante Passivo Não Circulante Patrimônio Líquido Capital Social Reservas de Lucros Reservas de Capital Prof. José Jayme Moraes Junior – Contabilidade em Exercícios – Diversas Bancas 16
  • 17. Ajustes de Avaliação Patrimonial Ações em Tesouraria Prejuízos Acumulados A alternativa também estaria incorreta. (b) o ativo permanente deverá ser dividido em investimentos, ativo imobilizado e ativo diferido. Ativo Permanente: - Investimentos - Imobilizado - Intangível - Diferido A alternativa está incorreta. Caso fossem consideradas as alterações da MP no 449/08, tería- mos: não há mais o termo “Ativo Permanente” Ativo Circulante Ativo Não Circulante Ativo Realizável a Longo Prazo Investimentos Imobilizado Intangível A alternativa também estaria incorreta. (c) o ativo permanente deverá ser dividido em investimentos, imobilizado, in- tangível diferido e resultado pendente. Ativo Permanente: - Investimentos - Imobilizado - Intangível - Diferido A alternativa está incorreta. Caso fossem consideradas as alterações da MP n o 449/08, tería- mos: não há mais o termo “Ativo Permanente” Ativo Circulante Ativo Não Circulante Ativo Realizável a Longo Prazo Investimentos Imobilizado Intangível Prof. José Jayme Moraes Junior – Contabilidade em Exercícios – Diversas Bancas 17
  • 18. A alternativa também estaria incorreta. (d) o patrimônio líquido deverá ser dividido em capital social, reservas de capi- tal, reservas de reavaliação, reservas de lucros, ações em tesouraria e lu- cros ou prejuízos acumulados. Patrimônio Líquido: - Capital Social - Reservas de Capital - Reservas de Lucros - Ajustes de Avaliação Patrimonial - Ações em Tesouraria - Prejuízos Acumulados A alternativa está incorreta. (e) o patrimônio líquido deverá ser dividido em capital social, reservas de capi- tal, ajustes de avaliação patrimonial, reservas de lucros, ações em tesouraria e prejuízos acumulados. A alternativa está CORRETA, de acordo com a Lei no 6.404/76, com as alterações trazidas pela Lei no 11.638/07. A MP no 449/08 não alterou a classificação dos subgrupos do Patrimônio Líquido. GABARITO: E 149. (ATM-Natal/RN-2008) Assinale abaixo a opção que contém uma asser- tiva verdadeira. Segundo a legislação vigente, ao fim do exercício social, a Di- retoria da empresa fará elaborar as seguintes demonstrações financeiras: (a) balanço patrimonial; demonstração dos lucros ou prejuízos acumulados; demonstração do resultado do exercício; demonstração das origens e aplica- ções de recursos; demonstração das mutações do patrimônio líquido. (b) balanço patrimonial; demonstração dos lucros ou prejuízos acumulados; demonstração do resultado do exercício; demonstração das origens e aplica- ções de recursos. (c) balanço patrimonial; demonstração dos lucros ou prejuízos acumulados; demonstração do resultado do exercício; demonstração dos fluxos de caixa; demonstração das mutações do patrimônio líquido. (d) balanço patrimonial; demonstração dos lucros ou prejuízos acumulados; demonstração do resultado do exercício; demonstração dos fluxos de caixa e do valor adicionado; se companhia aberta, demonstração das mutações do pa- trimônio líquido. (e) balanço patrimonial, demonstração dos lucros ou prejuízos acumulados; demonstração do resultado do exercício; demonstração dos fluxos de caixa; se companhia aberta, demonstração do valor adicionado. Prof. José Jayme Moraes Junior – Contabilidade em Exercícios – Diversas Bancas 18
  • 19. Resolução De acordo com o art. 176 da Lei no 6.404/76, com as alterações trazi- das pela Lei no 11.638/07: Art. 176. Ao fim de cada exercício social, a diretoria fará elaborar, com base na escrituração mercantil da companhia, as seguintes demonstra- ções financeiras, que deverão exprimir com clareza a situação do patri- mônio da companhia e as mutações ocorridas no exercício: I - balanço patrimonial; II - demonstração dos lucros ou prejuízos acumulados; III - demonstração do resultado do exercício; e IV - demonstração das origens e aplicações de recursos. IV – demonstração dos fluxos de caixa; e (Redação dada pela Lei nº 11.638,de 2007) V – se companhia aberta, demonstração do valor adicionado. (Inclu- ído pela Lei nº 11.638,de 2007) Além disso, de acordo com o artigo 187, § 2 o da referida Lei: § 2º A demonstração de lucros ou prejuízos acumulados deverá in- dicar o montante do dividendo por ação do capital social e poderá ser incluída na demonstração das mutações do patrimônio líquido, se elaborada e publicada pela companhia. Análise das alternativas: (a) balanço patrimonial; demonstração dos lucros ou prejuízos acumulados; demonstração do resultado do exercício; demonstração das origens e apli- cações de recursos; demonstração das mutações do patrimônio líqui- do. Demonstração das Origens e Aplicações de Recursos (DOAR) => não é mais obrigatória Demonstração das Mutações do Patrimônio Líquido (DMPL) => pode ser elaborada e publicada pela companhia. A alternativa está incorreta. (b) balanço patrimonial; demonstração dos lucros ou prejuízos acumulados; demonstração do resultado do exercício; demonstração das origens e apli- cações de recursos. Demonstração das Origens e Aplicações de Recursos (DOAR) => não é mais obrigatória A alternativa está incorreta. Prof. José Jayme Moraes Junior – Contabilidade em Exercícios – Diversas Bancas 19
  • 20. (c) balanço patrimonial; demonstração dos lucros ou prejuízos acumulados; demonstração do resultado do exercício; demonstração dos fluxos de caixa; demonstração das mutações do patrimônio líquido. Demonstração das Mutações do Patrimônio Líquido (DMPL) => pode ser elaborada e publicada pela companhia, apresentando também a De- monstração de Lucros ou Prejuízos Acumulados (DLPA). Ou seja, ou uma ou outra. A alternativa está incorreta. (d) balanço patrimonial; demonstração dos lucros ou prejuízos acumulados; demonstração do resultado do exercício; demonstração dos fluxos de caixa e do valor adicionado; se companhia aberta, demonstração das mutações do patrimônio líquido. Demonstração das Mutações do Patrimônio Líquido (DMPL) => pode ser elaborada e publicada pela companhia, apresentando também a De- monstração de Lucros ou Prejuízos Acumulados (DLPA). Ou seja, ou uma ou outra. Além disso, a companhia fechada com patrimônio líquido, na data do balanço, superior a R$ 2.000.000,00 (dois milhões de reais) será obri- gada à elaboração e publicação da demonstração dos fluxos de cai- xa. A alternativa está incorreta. (e) balanço patrimonial, demonstração dos lucros ou prejuízos acumulados; demonstração do resultado do exercício; demonstração dos fluxos de caixa; se companhia aberta, demonstração do valor adicionado. A alternativa está correta. GABARITO: E Prof. José Jayme Moraes Junior – Contabilidade em Exercícios – Diversas Bancas 20
  • 21. 150. (ATM-Natal/RN-2008) A empresa Maneira Simples S/A controla seus estoques em fichas de controle permanente e, durante o mês de abril de 2008, apresentou a seguinte movimentação em determinado item: estoque já exis- tente de 80 unidades adquiridas ao custo unitário de R$ 40,00; compras de 120 unidades a R$ 45,00 cada uma; venda de metade das mercadorias dispo- níveis a R$ 50,00 por unidade. Considerando que as operações não foram e nem estão sujeitas a nenhuma forma de tributação, pode-se dizer que o per- centual de lucro alcançado calculado sobre as vendas foi de: (a) 11% pelo critério UEPS [último que entra é o primeiro que sai]. (b) 16% pelo critério PMP [preço médio ponderado móvel]. (c) 18% pelo critério PEPS [primeiro que entra é o primeiro que sai]. (d) 20% pelo critério UEPS [último que entra é o primeiro que sai]. (e) 22% pelo critério PEPS [primeiro que entra é o primeiro que sai]. Resolução Métodos de Apuração do Custo do Estoque: Preço específico, PEPS ou FIFO, UEPS ou LIFO e Custo Médio Ponderado Móvel (utilizados no sistema de inventário permanente, onde, a cada venda, é possível saber o custo das mer- cadorias vendidas). a. Preço Específico: o custo de cada unidade do estoque é o preço efetivamente pago para cada item. Normalmente, este método é utilizado para mercadorias de valor significativo, distinguíveis entre si, como por exemplo, em uma revenda de automóveis usados; b. PEPS ou FIFO (Primeiro que Entra é o Primeiro que Sai, First-In-First-Out): por este método, à medida que ocorrem as vendas, vai-se dando baixa no estoque a partir das primeiras com- pras (mercadorias mais antigas), ou seja, vendem-se ou conso- mem-se antes as primeiras mercadorias compradas; c. UEPS ou LIFO (Último que Entra é o Primeiro que Sai, Last- In-First-Out): ao contrário do método PEPS, dá-se primeiro a saí- da da mercadorias mais recentes, ou seja, das últimas mercadorias que foram adquiridas; e d. Custo Médio Ponderado Móvel: através deste método, o custo médio de cada unidade em estoque é alterado pelas compras de outras unidades por um preço diferente (a cada nova aquisição de mercadorias, uma nova média é calculada). Prof. José Jayme Moraes Junior – Contabilidade em Exercícios – Diversas Bancas 21
  • 22. I - Método PEPS Data Entrada Saída Saldo Quant. Valor Quant. Valor Quant. Valor Unitário Total Unitário Total Unitário Total EI 80 40 3.200 Compras 120 45 5.400 80 40 3.200 120 45 5.400 Venda 80 40 3.200 100 45 4.500 1 (* ) 20 45 900 Soma 100 4.100 100 45 4.500 (*1) A venda foi de 100 unidades. Logo, sairão do estoque as 80 do estoque inicial e 20 unidades das compras. Da tabela: Custo das Mercadorias Vendidas (CMV) = R$ 4.100,00 Estoque Final = R$ 4.500,00 Receita Bruta de Vendas = 100 unid. x R$ 50,00 5.000 (-) CMV (4.100) Lucro Bruto 900 Lucro Bruto/Receita Bruta de Vendas = 900/5.000 = 18% II - Método UEPS Data Entrada Saída Saldo Quant. Valor Quant. Valor Quant. Valor Unitário Total Unitário Total Unitário Total EI 80 40 3.200 Compras 120 45 5.400 80 40 3.200 120 45 5.400 Venda 100 45 4.500 80 40 3.200 (*1) 20 45 900 Soma 100 4.500 100 4.100 (*1) A venda foi de 100 unidades. Logo, sairão do estoque 100 unidades das compras. Da tabela: Custo das Mercadorias Vendidas (CMV) = R$ 4.500,00 Estoque Final = R$ 4.100,00 Receita Bruta de Vendas = 100 unid. x R$ 50,00 5.000 (-) CMV (4.500) Lucro Bruto 500 Lucro Bruto/Receita Bruta de Vendas = 500/5.000 = 10% Prof. José Jayme Moraes Junior – Contabilidade em Exercícios – Diversas Bancas 22
  • 23. III - Método do Custo Médio Ponderado Móvel Data Entrada Saída Saldo Quant. Valor Quant. Valor Quant. Valor Unitário Total Unitário Total Unitário Total EI 80 40 3.200 1 Compras 120 45 5.400 200 43 (* ) 8.600 Venda 100 43 4.300 100 43 4.300 Soma 100 4.300 100 4.300 (*1) Custo Unitário = (80 x 40 + 120 x 45)/200 = 8.600/200 = 43 Da tabela: Custo das Mercadorias Vendidas (CMV) = R$ 4.300,00 Estoque Final = R$ 4.300,00 Receita Bruta de Vendas = 100 unid. x R$ 50,00 5.000 (-) CMV (4.300) Lucro Bruto 700 Lucro Bruto/Receita Bruta de Vendas = 700/5.000 = 14% GABARITO: C 151. (ATM-Natal/RN-2008) A empresa Comercial de Frutas S/A, em março de 2008, realizou compras de mercadorias pelo preço de R$ 10.000,00 e, no mesmo mês, vendeu metade dessa mercadoria comprada pelo preço de R$ 8.000,00. Sobre essas operações houve a incidência de IPI de 6% e de ICMS de 10%. Não houve incidência de PIS nem de COFINS. Considerando, exclusivamente, essas informações, podemos dizer que a em- presa auferiu lucro de (a) R$ 2.160,00. (b) R$ 2.200,00. (c) R$ 2.400,00. (d) R$ 2.640,00. (e) R$ 3.000,00. Resolução I – Empresa comercial que comprou mercadorias para revenda: o IPI não faz parte da base de cálculo do ICMS nas compras. Além disso, o IPI não será recuperável e o ICMS será recuperável. Prof. José Jayme Moraes Junior – Contabilidade em Exercícios – Diversas Bancas 23
  • 24. II – Cálculo das Compras Líquidas: Compras 10.000 (+) IPI (6%) 600 (-) ICMS s/ Compras (10%) (1.000) => ICMS a Recuperar Compras Líquidas 9.600 III – Cálculo do CMV: venda de metade das mercadorias compradas CMV = Compras Líquidas/2 = 9.600/2 = 4.800 IV – Cálculo do Lucro Bruto: Receita Bruta de Vendas 8.000 (-) ICMS s/ Vendas (10%) (800) => ICMS a Recolher Receita Líquida de Vendas 7.200 (-) CMV (4.800) Lucro Bruto 2.400 GABARITO: C 152. (ATM-Natal/RN-2008) A empresa Mercearia Comercial S/A auferiu, no exercício, um lucro de R$ 600.000,00, antes de fazer qualquer destinação. De- vendo pagar dividendo mínimo obrigatório de 30% sobre o lucro, conforme os estatutos, a empresa promoveu a seguinte distribuição: Imposto de Renda 30%; Participação de Empregados R$ 40.000,00; Participação de Diretores 10%; Reserva Legal na forma da lei; Retenção de Lucros R$ 30.000,00; Dividendos a Pagar 30%. Com a contabilização feita na forma indicada, caberá à empresa distribuir divi- dendos no valor de: (a) R$ 88.470,00. (b) R$ 91.548,00. (c) R$ 97.470,00. (d) R$ 100.548,00. (e) R$ 105.840,00. Prof. José Jayme Moraes Junior – Contabilidade em Exercícios – Diversas Bancas 24
  • 25. Resolução (*) Participação de Empregados => dedutível para fins de apuração do imposto de renda com base no lucro real. Lucro antes do IRPJ 600.000 (-) Provisão para IRPJ = 30% x (600.000 – 40.000) (168.000) Lucro após o IRPJ 432.000 (-) Participação de Empregados (40.000) (-) Participação de Administradores = 10% x (432.000 – 40.000) (39.200) Lucro Líquido do Exercício 352.800 Reserva legal = 5% x LLEx = 5% x 352.800 = 17.640 Dividendos = 30% x Lucro Líquido Ajustado (LLA) LLA = LLEx - Reserva legal = 352.800 - 17.640 = 335.160 Dividendos = 30% x 335.160 = 100.548 GABARITO: D Aproveito a questão para destacar os possíveis exemplos de cálculo do imposto de renda com participações estatutárias dedutíveis e indedu- tíveis: Participações Estatutárias O artigo 189 da Lei da S/A define que as participações estatutárias são: - Participações de Debêntures; - Participações de Empregados; - Participações de Administradores; - Participações de Partes beneficiárias; e - Participações de Instituições ou Fundos de Assistência ou Previ- dência de Empregados. Todas estas participações devem ser registradas como despesas da em- presa por ocasião da apuração do lucro contábil. Contudo, insta observar que o artigo 187, VI, da Lei no 6.404/76 com as alterações trazidas pela Lei n o 11.638/07, passou a estabelecer que, na Demonstração do Resultado do Exer- cício (DRE), as despesas com distribuição de parcela dos lucros anuais a partes beneficiárias não serão mais colocadas após a provisão para o imposto de renda, devendo ser apresentadas como despesas operacio- nais. A base de cálculo dessas participações é: Base de Cálculo = Resultado antes do IR – IR – Prejuízos Acumulados Além disso, o artigo 190 da Lei das S/A determina que as participa- ções dos empregados, administradores e partes beneficiárias serão de- terminadas, sucessivamente, e nessa ordem, com base nos lucros que Prof. José Jayme Moraes Junior – Contabilidade em Exercícios – Diversas Bancas 25
  • 26. remanescerem depois de deduzida a participação anteriormente calcu- lada. Apesar do artigo 190 não fazer referência aos debenturistas, esta parti- cipação deverá ser a primeira a ser calculada. Relembrando, de acordo com o Regulamento do Imposto de Renda (RIR/99), poderão ser deduzidas do lucro líquido do período de apuração as participações nos lucros da pessoa jurídica: - asseguradas a debêntures de sua emissão; - atribuídas a seus empregados segundo normas gerais aplicáveis, sem discriminações, a todos que se encontrem na mesma situação, por dis- positivo do estatuto ou contrato social, ou por deliberação da assembléia de acionistas ou sócios quotistas; e - atribuídas aos trabalhadores da empresa nos lucros ou resultados, den- tro do próprio exercício de sua constituição. Além disso, o RIR/99 estabelece que as participações de partes beneficiárias de sua emissão e de administradores não são dedutíveis na apuração do lucro real. No caso específico da apuração da base de cálculo da CSLL, todas as participações estatutárias são dedutíveis, visto que não há restrição legal a respeito. Podemos perceber, portanto, consolidando as informações supracitadas que há uma referência cruzada no cálculo das participações sobre o lucro e da provisão para o IR e a CSLL, visto que, para a base cálculo das participações, devemos deduzir a provisão do IR e da CSLL e, para o cálculo da provisão do IR, devemos deduzir as participações dos empregados e debêntures, enquanto que, para o cálculo da provisão da CSLL, todas as participações são dedutíveis. Como é possível, então, calcular a provisão para o IR e da CSLL antes das participações, para efeitos contábeis, se algumas participações são despe- sas dedutíveis no referido cálculo? Para resolver este impasse, devemos calcu- lar a provisão para o IR e a CSLL duas vezes: uma para efeito de cálculo das participações e outra para o cálculo do lucro real. Prof. José Jayme Moraes Junior – Contabilidade em Exercícios – Diversas Bancas 26
  • 27. Vamos ver exemplos sobre o assunto. Exemplo 1: Participações indedutíveis e imposto de renda tendo que ser calculado por meio de alíquota. Lucro Antes do Imposto de Renda = R$ 100.000,00 Alíquota do IR = 20% Participação de Administradores = 10% Participação de Partes Beneficiárias = 10% Lucro antes do IRPJ e após a CSLL 100.000 (-) Provisão para IRPJ = 20% x 100.000 (20.000) Lucro após o IRPJ 80.000 (-) Participação de Administradores = 10% x 80.000 (8.000) (-) Participação de Partes Beneficiárias = 10% x (80.000 – 8.000) (7.200) Lucro Líquido do Exercício 64.800 Exemplo 2: Participações dedutíveis e indedutíveis e imposto de renda já calculado Lucro Antes do Imposto de Renda = R$ 100.000,00 IR = R$ 20.000,00 Participação de Administradores = 10% Participação de Empregados = 10% Lucro antes do IRPJ e após a CSLL 100.000 (-) Provisão para IRPJ (20.000) Lucro após o IRPJ 80.000 (-) Participação de Empregados = 10% x 80.000 (8.000) (-) Participação de Administradores = 10% x (80.000 – 8.000) (7.200) Lucro Líquido do Exercício 64.800 Exemplo 3: Provisões dedutíveis e indedutíveis e imposto de renda im- posto de renda tendo que ser calculado por meio de alíquota. O valor da provisão dedutível já é dado. Lucro Antes do Imposto de Renda = R$ 100.000,00 Alíquota do IR = 20% Participação de Administradores = 10% Participação de Empregados = R$ 10.000,00 A participação de empregados (dedutível) deve ser excluída da base de cálculo do imposto de renda. Lucro antes do IRPJ e após a CSLL 100.000 (-) Provisão para IRPJ = 20% x (100.000 – 10.000) (18.000) Lucro após o IRPJ 82.000 (-) Participação de Empregados (10.000) (-) Participação de Administradores = 10% x (82.000 – 10.000) (7.200) Lucro Líquido do Exercício 64.800 Prof. José Jayme Moraes Junior – Contabilidade em Exercícios – Diversas Bancas 27
  • 28. Prof. José Jayme Moraes Junior – Contabilidade em Exercícios – Diversas Bancas 28
  • 29. Exemplo 4: Participações dedutíveis e indedutíveis e imposto de renda imposto de renda tendo que ser calculado por meio de alíquota. Lucro antes do IRPJ = R$ 40.000,00 Provisão para o IRPJ = 15% Participação de Debenturistas = 10% Participação de Empregados = 10% Participação de Administradores = 10% (*) A ESAF, para simplificar o cálculo neste tipo de questão, criou o IR provisó- rio para ser achar a base de cálculo das participações e, posteriormente, com o valor das participações dedutíveis, o IR definitivo era calculado. I - Apuração Contábil (inicial): Lucro antes do IRPJ 40.000 (-) Provisão para IRPJ = 15% x 40.000 (6.000) Lucro após o IRPJ 34.000 (-) Participação de Debenturistas = 10% x 34.000 (3.400) (-) Participação de Empregados = 10% x (34.000 – 3.400) (3.060) (-) Participação de Administradores = 10% x (30.600 – 3.060) (2.754) Lucro Líquido do Exercício 24.786 II - Ajustes (Lucro Real): Cálculo do IRPJ: Lucro antes do IRPJ 40.000 (-) Participação de Debenturistas = 10% x 34.000 (3.400) (-) Participação de Empregados = 10% x (34.000 – 3.400)(3.060) Lucro Real 33.540 Provisão para o IR = 15% x 33.540 = 5.031 III – Apuração Contábil (final - corrigida): Lucro antes do IRPJ 40.000 (-) Provisão para IRPJ (5.031) Lucro após o IRPJ 34.969 (-) Participação de Debenturistas = 10% x 34.000 (3.400) (-) Participação de Empregados = 10% x (34.000 – 3.400) (3.060) (-) Participação de Administradores = 10% x (30.600 – 3.060) (2.754) Lucro Líquido do Exercício 25.755 Prof. José Jayme Moraes Junior – Contabilidade em Exercícios – Diversas Bancas 29
  • 30. Resumo: Hipóteses Participações IR Cálculo do IR 1 Indedutíveis Alíquota Sem Exclusões 2 Dedutíveis e Inde- Valor Não há dutíveis 3 Dedutíveis e Inde- Alíquota Excluir o valor das provisões dutíveis dedutíveis da base de cálculo Dedutíveis já cal- do IR culadas 4 Dedutíveis e Inde- Alíquota Calcular um “IR Provisório”, dutíveis sem excluir o valor das provi- sões dedutíveis Calcular as provisões com ba- se neste IR Calcular o IR definitivo exclu- indo as provisões dedutíveis de sua base de cálculo Bons estudos a todos e até a próxima aula, Moraes Junior Prof. José Jayme Moraes Junior – Contabilidade em Exercícios – Diversas Bancas 30
  • 31. Prova 2. Auditor do Tesouro Municipal – Natal/RN – 2008 – ESAF Lista de Questões Comentadas Nesta Aula 143. (ATM-Natal/RN-2008) A empresa Comércio & Indústria S.A., no fim do exercício social, apresenta as seguintes contas e respectivos saldos: Ações de Coligadas R$ 120,00 Ações em Tesouraria R$ 40,00 Aluguéis a Receber R$ 60,00 Caixa R$ 200,00 Capital a Realizar R$ 100,00 Capital Social R$ 780,00 Comissões Ativas R$ 40,00 Custo das Mercadorias Vendidas R$ 300,00 Depreciação Acumulada R$ 70,00 Duplicatas a Receber R$ 400,00 Duplicatas a Pagar R$ 310,00 Duplicatas Descontadas R$ 280,00 Fornecedores R$ 220,00 ICMS a Recuperar R$ 20,00 ICMS sobre Vendas R$ 50,00 Impostos a Recolher R$ 140,00 INSS a Recolher R$ 55,00 Juros Passivos R$ 15,00 Material de Consumo R$ 80,00 Mercadorias R$ 500,00 Móveis e Utensílios R$ 230,00 PIS sobre Faturamento R$ 35,00 Prejuízos Acumulados R$ 50,00 Prêmios de Seguros R$ 45,00 Previdência Social R$ 25,00 Provisão para Créditos de Liquidação Duvidosa R$ 30,00 Provisão para Férias R$ 65,00 Reserva Legal R$ 35,00 Salários e Ordenados R$ 90,00 Seguros a Vencer R$ 40,00 Títulos a Pagar a Longo Prazo R$ 85,00 Valores Mobiliários R$ 100,00 Veículos R$ 180,00 Vendas R$ 570,00 Segundo as normas contábeis, indique a opção correta ao classificar as contas e saldos acima. (a) Patrimônio Líquido: R$ 625,00. (b) Patrimônio Líquido: R$ 675,00. (c) Passivo Circulante: R$ 815,00. (d) Passivo Circulante: R$ 875,00. (e) Saldos Credores: R$ 2.725,00. Prof. José Jayme Moraes Junior – Contabilidade em Exercícios – Diversas Bancas 31
  • 32. 144. (ATM-Natal/RN-2008) A empresa Elementos Geográficos S.A., em 31 de dezembro de 2008, para fazer o balancete geral e os balanços, apresenta os saldos a seguir relacionados: Juros Passivos R$ 30,00 ICMS a Recuperar R$ 40,00 Previdência Social R$ 50,00 Provisão para Créditos de Liquidação Duvidosa R$ 60,00 PIS sobre Faturamento R$ 70,00 Reserva Legal R$ 70,00 Ações em Tesouraria R$ 80,00 Comissões Ativas R$ 80,00 Seguros a Vencer R$ 80,00 Prêmios de Seguros R$ 90,00 Prejuízos Acumulados R$ 100,00 ICMS sobre Vendas R$ 100,00 INSS a Recolher R$ 110,00 Aluguéis a Receber R$ 120,00 Provisão para Férias R$ 130,00 Depreciação Acumulada R$ 140,00 Material de Consumo R$ 160,00 Títulos a Pagar a Longo Prazo R$ 170,00 Salários e Ordenados R$ 180,00 Valores Mobiliários R$ 200,00 Capital a Realizar R$ 200,00 Ações de Coligadas R$ 240,00 Impostos a Recolher R$ 280,00 Veículos R$ 360,00 Caixa R$ 400,00 Fornecedores R$ 440,00 Móveis e Utensílios R$ 460,00 Duplicatas Descontadas R$ 560,00 Custo das Mercadorias Vendidas R$ 600,00 Duplicatas a Pagar R$ 620,00 Duplicatas a Receber R$ 800,00 Mercadorias R$ 1.000,00 Vendas R$ 1.140,00 Capital Social R$ 1.560,00 Ao classificar as contas acima, segundo as normas contábeis, indique a opção correta. (a) Saldos Devedores de R$ 4.600,00. (b) Ativo total de R$ 3.180,00. (c) Ativo total de R$ 3.100,00. (d) Ativo Circulante de R$ 1.980,00. (e) Ativo Circulante de R$ 1.820,00. Prof. José Jayme Moraes Junior – Contabilidade em Exercícios – Diversas Bancas 32
  • 33. 145. (ATM-Natal/RN-2008) A empresa Fastfood Ltda., com contas a rece- ber no valor de R$ 800.000,00, em 31.12.2007, tinha também uma conta de Provisão para Créditos de Liquidação Duvidosa com saldo remanescente de R$ 13.000,00. No encerramento do exercício de 2007, mandou fazer nova provi- são baseada numa estimativa de perdas de 3,5%, igual às perdas efetivas o- corridas no recebimento de créditos nos últimos três exercícios. Feitos os lan- çamentos cabíveis, a empresa levará ao resultado do exercício uma despesa provisionada de: (a) R$ 15.000,00. (b) R$ 13.000,00. (c) R$ 11.000,00. (d) R$ 24.000,00. (e) R$ 28.000,00. 146. (ATM-Natal/RN-2008) A empresa Meireles S.A., em 31.12.2007, tem um saldo de R$ 900.000,00 na conta Máquinas e Equipamentos, que já tem Depreciação Acumulada no valor de R$ 240.000,00. A composição das máqui- nas é a seguinte: adquiridas até 2006: R$ 770.000,00; adquiridas em abril de 2007: R$ 130.000,00; adquiridas em abril de 2008: R$ 80.000,00; e adquiri- das em julho de 2008: R$ 60.000,00. A vida útil das máquinas é estimada em 5 anos e a depreciação é contabilizada anualmente. Com base nessas informa- ções, pode-se dizer que a despesa de depreciação, no exercício social de 2008, será de: (a) R$ 18.000,00. (b) R$ 150.000,00. (c) R$ 191.500,00. (d) R$ 198.000,00. (e) R$ 208.000,00. 147. (ATM-Natal/RN-2008) Os Armazéns da Esquina S/A mantêm, em seu plano de contas, os títulos a seguir relacionados, entre outros, os quais apre- sentam os seguintes saldos: Contas Saldos Duplicatas a Pagar R$ 90.000,00 Duplicatas Descontadas R$ 60.000,00 Duplicatas a Receber R$ 50.000,00 Duplicatas a Vencer R$ 30.000,00 Depreciação Acumulada R$ 9.000,00 Encargos de Depreciação R$ 8.000,00 Impostos a Pagar R$ 6.000,00 Impostos a Vencer R$ 5.000,00 Impostos a Recolher R$ 3.000,00 Impostos a Recuperar R$ 2.800,00 Aluguéis Passivos R$ 4.000,00 Aluguéis a Pagar R$ 2.000,00 Aluguéis Ativos R$ 1.900,00 Aluguéis a Receber R$ 1.500,00 Prof. José Jayme Moraes Junior – Contabilidade em Exercícios – Diversas Bancas 33
  • 34. Aluguéis a Vencer R$ 1.000,00 Considerando apenas a relação de contas acima, ao classificá-las para fins de balanço, vamos encontrar no Passivo Circulante o valor de: (a) R$ 101.000,00. (b) R$ 105.000,00. (c) R$ 131.000,00. (d) R$ 135.000,00. (e) R$ 161.000,00. 148. (ATM-Natal/RN-2008) Assinale, abaixo, a opção que contém uma as- sertiva verdadeira. No balanço, as contas serão classificadas segundo os ele- mentos do patrimônio que registrem e agrupadas de modo a facilitar o conhe- cimento e a análise da situação financeira da companhia. Assim, de acordo com a legislação vigente, (a) no passivo, as contas serão classificadas no passivo circulante, passivo rea- lizável a longo prazo, resultados de exercícios futuros e patrimônio líquido. (b) o ativo permanente deverá ser dividido em investimentos, ativo imobilizado e ativo diferido. (c) o ativo permanente deverá ser dividido em investimentos, imobilizado, in- tangível diferido e resultado pendente. (d) o patrimônio líquido deverá ser dividido em capital social, reservas de capi- tal, reservas de reavaliação, reservas de lucros, ações em tesouraria e lucros ou prejuízos acumulados. (e) o patrimônio líquido deverá ser dividido em capital social, reservas de capi- tal, ajustes de avaliação patrimonial, reservas de lucros, ações em tesouraria e prejuízos acumulados. 149. (ATM-Natal/RN-2008) Assinale abaixo a opção que contém uma asser- tiva verdadeira. Segundo a legislação vigente, ao fim do exercício social, a Di- retoria da empresa fará elaborar as seguintes demonstrações financeiras: (a) balanço patrimonial; demonstração dos lucros ou prejuízos acumulados; demonstração do resultado do exercício; demonstração das origens e aplica- ções de recursos; demonstração das mutações do patrimônio líquido. (b) balanço patrimonial; demonstração dos lucros ou prejuízos acumulados; demonstração do resultado do exercício; demonstração das origens e aplica- ções de recursos. (c) balanço patrimonial; demonstração dos lucros ou prejuízos acumulados; demonstração do resultado do exercício; demonstração dos fluxos de caixa; demonstração das mutações do patrimônio líquido. (d) balanço patrimonial; demonstração dos lucros ou prejuízos acumulados; demonstração do resultado do exercício; demonstração dos fluxos de caixa e do valor adicionado; se companhia aberta, demonstração das mutações do pa- trimônio líquido. (e) balanço patrimonial, demonstração dos lucros ou prejuízos acumulados; demonstração do resultado do exercício; demonstração dos fluxos de caixa; se companhia aberta, demonstração do valor adicionado. Prof. José Jayme Moraes Junior – Contabilidade em Exercícios – Diversas Bancas 34
  • 35. Prof. José Jayme Moraes Junior – Contabilidade em Exercícios – Diversas Bancas 35
  • 36. 150. (ATM-Natal/RN-2008) A empresa Maneira Simples S/A controla seus estoques em fichas de controle permanente e, durante o mês de abril de 2008, apresentou a seguinte movimentação em determinado item: estoque já exis- tente de 80 unidades adquiridas ao custo unitário de R$ 40,00; compras de 120 unidades a R$ 45,00 cada uma; venda de metade das mercadorias dispo- níveis a R$ 50,00 por unidade. Considerando que as operações não foram e nem estão sujeitas a nenhuma forma de tributação, pode-se dizer que o per- centual de lucro alcançado calculado sobre as vendas foi de: (a) 11% pelo critério UEPS [último que entra é o primeiro que sai]. (b) 16% pelo critério PMP [preço médio ponderado móvel]. (c) 18% pelo critério PEPS [primeiro que entra é o primeiro que sai]. (d) 20% pelo critério UEPS [último que entra é o primeiro que sai]. (e) 22% pelo critério PEPS [primeiro que entra é o primeiro que sai]. 151. (ATM-Natal/RN-2008) A empresa Comercial de Frutas S/A, em março de 2008, realizou compras de mercadorias pelo preço de R$ 10.000,00 e, no mesmo mês, vendeu metade dessa mercadoria comprada pelo preço de R$ 8.000,00. Sobre essas operações houve a incidência de IPI de 6% e de ICMS de 10%. Não houve incidência de PIS nem de COFINS. Considerando, exclusivamente, essas informações, podemos dizer que a em- presa auferiu lucro de (a) R$ 2.160,00. (b) R$ 2.200,00. (c) R$ 2.400,00. (d) R$ 2.640,00. (e) R$ 3.000,00. 152. (ATM-Natal/RN-2008) A empresa Mercearia Comercial S/A auferiu, no exercício, um lucro de R$ 600.000,00, antes de fazer qualquer destinação. De- vendo pagar dividendo mínimo obrigatório de 30% sobre o lucro, conforme os estatutos, a empresa promoveu a seguinte distribuição: Imposto de Renda 30%; Participação de Empregados R$ 40.000,00; Participação de Diretores 10%; Reserva Legal na forma da lei; Retenção de Lucros R$ 30.000,00; Dividendos a Pagar 30%. Com a contabilização feita na forma indicada, caberá à empresa distribuir divi- dendos no valor de: (a) R$ 88.470,00. (b) R$ 91.548,00. (c) R$ 97.470,00. (d) R$ 100.548,00. (e) R$ 105.840,00. Prof. José Jayme Moraes Junior – Contabilidade em Exercícios – Diversas Bancas 36
  • 37. Prof. José Jayme Moraes Junior – Contabilidade em Exercícios – Diversas Bancas 37
  • 38. GABARITO – AULA 09: 143 – B 144 – C 145 – A 146 – D 147 – A 148 – E 149 – E 150 – C 151 – C 152 – D Prof. José Jayme Moraes Junior – Contabilidade em Exercícios – Diversas Bancas 38
  • 39. Bibliografia Lei das Sociedades Anônimas com as alterações trazidas pela Lei n o 11.638/07. FERREIRA, Ricardo J. Contabilidade Avançada e Intermediária. Rio de Janeiro. Editora Ferreira. FERREIRA, Ricardo J. Contabilidade Básica. 3a Edição. Rio de Janeiro. Editora Ferreira. 2004. FIPECAFI, Manual de Contabilidade das Sociedades por Ações (aplicável as demais sociedades). 6a Edição. São Paulo. Editora Atlas. 2003. LUIZ FERRARI, Ed. Contabilidade Geral – Série Provas e Concursos. 5a Edição. 3a Tiragem. Elsevier Editora. 2005. MOURA RIBEIRO, Osni. Contabilidade Geral Fácil – Para cursos de contabilida- de e concursos em geral. 4a Edição. 4a Tiragem (2005). São Paulo. Editora Sa- raiva. 2002. VICECONTI, Paulo Eduardo Vilchez & NEVES, Silvério das. Contabilidade Avan- çada e Análise das Demonstrações Financeiras. 12 a Edição. São Paulo. Editora Frase. 2003. Prof. José Jayme Moraes Junior – Contabilidade em Exercícios – Diversas Bancas 39