1. Campus Higienópolis: Rua da Consolação, 896 Edifício João Calvino – 7º andar – Sala 715 Consolação São Paulo – SP CEP 01302-907
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UNIVERSIDADE PRESBITERIANA MACKENZIE
Decanato Acadêmico
Unidade Universitária:
Centro de Ciências Biológicas e da Saúde -- 040
Curso: Psicologia Núcleo Temático: Psicologia e Saúde
Coletiva
Disciplina:
Teorias e Processos Grupais
Código da Disciplina:
0842610-4
Professor(es):
ALTIVIR JOÃO VOLPE –
JOSÉ ESTEVAM SALGUEIRO
PABLO C.G. CASTANHO –
DRT:
112106-9
112162-2
113349-4
Etapa:
6ª
Carga horária:120 ( x ) Teórica
( ) Prática
Semestre Letivo:
1º/2013
Ementa:
A disciplina apresenta os fundamentos teóricos das abordagens grupais e técnicas de
intervenção psicológica nas diferentes modalidades de grupo.
Objetivos:
Conceitos
1. Identificar conceitos e
procedimentos relacionados
às estruturas e modalidades
grupais.
2. Conhecer os fundamentos
da coordenação de grupos
que subsidiam diferentes
modalidades de grupo.
Procedimentos e Habilidades
1. Analisar grupos com base
nos conceitos e
procedimentos estudados.
2. Analisar o papel do
coordenador em diferentes
situações grupais.
Atitudes e Valores
1. Valorizar a construção
coletiva dos membros do
grupo.
2. Comprometer-se com a
dimensão grupal e social dos
fenômenos observados no
grupo.
3. Comprometer-se com o
direito à pluralidade de
expressão nos grupos.
Conteúdo Programático:
1. O grupo como totalidade e multiplicidade.
2. A dimensão grupal da manifestação individual (porta-voz).
3. A dialética aplicada aos processos grupais.
4. A tarefa do grupo
5. Fases, momentos ou etapas de um grupo.
6. Papel do profissional de grupo.
7. Planejamento de um grupo.
8. Intervenções do profissional de grupo.
9. Uso de técnicas no trabalho com grupos: potencialidades e riscos.
10. O grupo focal
11. Formas de coordenação de grupos verbais, com objetos e com estratégias corporais.
Metodologia:
* Aulas expositivas e dialogadas.
* Vivências em pequenos grupos.
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* Observação, registro e análise de metodologias e práticas grupais.
* Apresentação de relatos e de experiências com grupos.
Critério de Avaliação:
N1: Prova parcial escrita: peso 3
N2: Trabalho em grupo: O grupo deve optar entre uma das seguintes propostas: a) análise
e discussão de um relato de experiência em grupo (dissertação, tese ou livro); b)
observação e análise de uma situação grupal: peso 2
N3: Prova Final
Média: (N1x3 + N2x2 + N3x5)/10
Haverá roteiro específico para o relato de experiência em grupo (N2).
Bibliografia Básica:
AFONSO, M. L. Oficinas em dinâmica de grupo na área da saúde: um método de
intervenção psicossocial. 2ª ed São Paulo: Casa do Psicólogo, 2007.
MOSCOVICI, F. Desenvolvimento interpessoal: treinamento em grupo. 17. ed São
Paulo: José Olympio, 2008.
PICHON-RIVIÈRE, E. O processo grupal. 8ª
ed. São Paulo: Martins Fontes, 2009.
Bibliografia Complementar:
ANDALO, Carmen Silvia de Arruda. O papel de coordenador de grupos. Psicol. USP,
São Paulo, v. 12, n. 1, 2001 . Disponível em:
http://www.scielo.br/scielo.php?script=sci_arttext&pid=S0103-
65642001000100007&lng=en&nrm=iso .Acessado em 23 Jan. 2013.
ÁVILA, L. “O grupo como método”. Psicologia Revista (PUC-SP), 9, 1999. pp. 61-74.
Disponível em: http://www.institutoraiz.com.br/file/artigo/634576571258009448.pdf
CASTANHO, P. de C. G. “O momento da tarefa no grupo: aspectos psicanalíticos e
psicossociais.” Revista da SPAGESP, São Paulo, v. 8, 2007. Disponível em:
http://pepsic.bvsalud.org/scielo.php?script=sci_arttext&pid=S1677-
29702007000200003&lng=pt&nrm=iso
FERNÁNDEZ, A. M. O campo grupal. São Paulo: Martins Fontes, 2010.
KNOBEL, A.M. “Estratégias de direção grupal”. Revista Brasileira de Psicodrama. v. 4,
n. 1, 1996.
NERI, C. Manual de psicanálise de grupo. Rio de Janeiro: Imago, 1999
ROSENBOM, Jaime. Clases dictadas en la primera Escuela de Psicologia Social --
curso de 4º año, 01/09/1983.
ROSENBOM, J. La dialéctica de los procesos grupales. Buenos Aires: Primeira Escuela
de Psicologia Social, 1983 (Aula ministrada em 01/09/1983. Versão traduzida) .
TRAD, L. A. B. Grupos focais: conceitos, procedimentos e reflexões baseados em
experiências com o uso da técnica em pesquisas de saúde. Physis Revista de Saúde
Coletiva, Rio de Janeiro, 19 [3], 2009. Disponível em:
http://www.scielo.br/scielo.php?script=sci_arttext&pid=S0103-
73312009000300013&lng=en&nrm=iso
YOZO, R. 100 jogos para grupos: uma abordagem psicodramática para empresas,
escolas e clínicas. São Paulo : Ágora, 1996.
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Cronograma
1ª
Sem. Apresentação
Proposta: Apresentação dialogada doconteúdo
programático. Critérios de avaliação e
registros. Contratos de trabalho. Dinâmica das aulas.
2ª
Sem.
O grupo como
totalidade e como
multiplicidade
Proposta: Relembrar a especificidade do grupo como “mais
do que a soma dos seus membros” e problematizar essa
afirmação em seu caráter totalizante.
Textos:
a) FERNÁNDEZ,, A. M. O campo grupal, cap. 3 (A
demanda
pelos grupos), ou b) ÁVILA, L. “O grupo como método”.
Psicologia Revista (PUC-SP), 9, 1999, p. 61-74. (disponível
na internet)
3ª
Sem.
O conceito de
porta-voz e uma
leitura dialética
do processo
grupal.
.
Proposta:1) Apresentar o conceito de portavoz como
suporte teórico para pensar a dimensão grupal da
manifestação individual.
2) Introduzir o pensamento dialético como
ferramenta de leitura do processo grupal na tradição
pichoniana.
Texto 1: PICHON-RIVIÈRE, E. O, “O conceito de
portavoz”. In: ______. O processo grupal. 8ª ed. São
Paulo: Martins Fontes, 2009. (Atenção: este capítulo está
presente somente nas edições mais recentes dessa obra)
Texto 2: Rosembom J. A dialética dos processos grupais.
Buenos Aires (AR): Primera Escuela Privada de Psicología
Social; 1983.
.
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4ª.
Sem.
A dialética e a
noção de tarefa
.
Proposta: 1) Apresentar a noção de Tarefa em Pichon-
Rivière, enfatizando sua proximidade com o conceito de
práxis; 2) Discutir as relações entre tarefa e dialética em
Pichon-Rivière.
Textos: a) CASTANHO, P. C. G.. “O momento da tarefa no
grupo: aspectos psicanalíticos e psicossociais”. Revista da
SPAGESP, v. 8, 2007 (ler apenas a parte sobre os
aspectos psicossociais) Disponível em:
http://pepsic.bvsalud.org/scielo.php?script=sci_arttext&pid=
S1677-29702007000200003&lng=pt&nrm=iso
b) PICHON-RIVIÈRE, E. O, “A noção de tarefa em
psiquiatria”. In: ______. O processo grupal. 8ª ed. São
Paulo: Martins Fontes, 2009.
5ª
Sem.
Fases,
momentos e
etapas dos
grupos.
.
Proposta: Identificar diferentes fases, momentos e etapas
do grupo relacionando-os à possibilidades de intervenção:
a) KNOBEL, A.M. “Estratégias de direção grupal”. Revista
Brasileira de Psicodrama. v. 4, n. 1, 1996;
ou b) YOZO, R. 100 jogos para grupos : uma abordagem
psicodramática para empresas, escolas e clínicas. São
Paulo : Ágora, 1996. ( Ler Segundo Capítulo “Matriz de
identidade”) + NERI, C. Manual de psicanálise de grupo.
Rio de Janeiro: Imago, 1999 (Ler segundo capítulo:
“Estado grupal nascente”)
6ª
Sem. Revisão.
Proposta: Solidificar os conceitos estudados e iniciar a
problematização do papel do coordenador.
Texto auxiliar: AFONSO, M.L. Oficinas em dinâmica de
grupo na área da saúde. 2ª ed São Paulo: Casa do
Psicólogo, 2007, texto 2.
7ª
. Sem.
Prova Parcial Prova parcial
8ª.
Sem.
O papel do
coordenador de
grupo: o
planejamento de
atividades
Proposta: Apresentar um método para o planejamento de
atividades de grupo (não só de oficinas) ancorado em uma
análise da demanda e nos conceitos apresentados
previamente
Texto: AFONSO, M.L. Oficinas em dinâmica de grupo na
área da saúde. São Paulo: Casa do Psicólogo, 2006, texto
4
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9ª.
Sem
O papel do
coordenador de
grupo: o
coordenador
como líder
Textos: MOSCOVICI, F. Desenvolvimento interpessoal,
cap. 9 e 14.
10ª
Sem.
O papel do
coordenador de
grupo: diferentes
olhares teóricos
Proposta: Identificar as características do papel de
coordenador de grupo e de alguns tipos de intervenção,
conforme distintas abordagens.
Texto ANDALO, Carmen Silvia de Arruda. O papel de
coordenador de grupos. Psicol. USP, São Paulo, v. 12,
n. 1, 2001 . Disponível em:
http://www.scielo.br/scielo.php?script=sci_arttext&pid=S01
03-65642001000100007&lng=en&nrm=iso
11ª
Sem.
O papel dos
profissionais
de grupo:
Potencialidades e
riscos
das técnicas de
grupo
Proposta: Apresentar potenciais e riscos comuns na
utilização de jogos e “dinâmicas” de grupos (sejam elas
originárias da área de psicologia ou não)
Texto: AFONSO, M.L. Oficinas em dinâmica de grupo na
área da saúde. São Paulo: Casa do Psicólogo, 2006, texto
5, p. 231-282.
12ª
Sem.
Estratégias de
grupo: Grupo
focal
Proposta: Apresentar os fundamentos para o trabalho com
grupos focais
Texto: TRAD, L. A. B. Grupos focais: conceitos,
procedimentos e reflexões baseados em experiências com
o uso da técnica em pesquisas de saúde. Physis Revista
de Saúde Coletiva, Rio de Janeiro, 19 [3], 2009. Disponível
em:
http://www.scielo.br/scielo.php?script=sci_arttext&pid=S01
03-73312009000300013&lng=en&nrm=iso
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13ª
Sem.
Vivência de
estratégias de
grupo
Proposta: Vivenciar uma técnica de grupo (escolhida
conforme o processo da turma) e discutir sua realização.
Grupo demonstrativo (“vivência”), seguido de discussão
Entrega dos trabalhos escritos (grupos)
14ª
Sem.
Vivência de
estratégias de
grupo
Proposta: Idem
Grupo demonstrativo (“vivência”), seguido de discussão
15ª
Sem.
Revisão do curso Síntese do percurso
16ª
Sem.
PAF PAF
17ª
Sem.
Vista de
provas