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Universidade Estadual do Amazonas
              Escola Superior de Tecnologia
Curso de Especialização em Informática Aplicada à Educação




                       Relatório de Projeto Final de Disciplina
                         Módulo: Internet na área Educacional
                            Professor: M.Sc. Ricardo Barbosa




                  Aluna: Maria da Conceição Brandão de Brito




                Manaus, dezembro de 2012
SUMÁRIO




1   Introdução.................................................................................................................. 3
2   Desenvolvimento ....................................................................................................... 4
3   Conclusão .................................................................................................................. 6
4   Referências ................................................................................................................ 7
1 Introdução


A arte, na Educação Especial, teve importante marco no Brasil à partir das
idéias da educadora Russa Helena Antipoff e do Movimento Escolinhas de
Arte, movimento este, que foi difundido no Brasil a partir da criação da
Escolinha de Arte do Brasil, em 1948, no Rio de Janeiro, pelo artista Augusto
Rodrigues, a professora de arte Lúcia Valentin e pela escultora norte
americana Margareth Spencer, e incluía as pessoas com necessidades
educacionais   especiais,    no   ensino    de   arte.   (KRAUBE,     1995).
Este trabalho é apresentado como forma de demonstrar um novo meio de se
aplicar a modalidade de educação tendo a criação de uma pagina da internet
como ambiente de ensino virtual. site sobre educação. O tema escolhido foi
arte na educação especial.
2 Desenvolvimento


O trabalho foi estruturado da seguinte forma:
    1- Levantamento de hipóteses e sugestões sobre o assunto a ser abordado
       no site;
    2- Pesquisa e mostra de ferramentas confiáveis na internet como Google
       acadêmico, portal do MEC, Domínio Público, entre outros;
    3- Exploração do título, autor, imagem;
    4- Ambientação com o tema - Contato e compreensão do tema;
    5- Interpretação do texto- Compreensão do assunto.

PRODUÇÃO DE MÍDIA
 Uso de ferramenta tecnológica.
 Edição de Vídeo.
 Postagem em rede.

1   Estudo de Caso


    O projeto foi desenvolvido com alunos do ensino fundamental com o objetivo de
ensinar a interpretação textual por meio do apoio tecnológico.
    Primeira etapa: neste momento os alunos foram divididos em quartetos e
utilizaram a internet como ferramenta de pesquisa para entender e debater o tema
proposto.
    Segunda etapa: os alunos debateram expondo suas ideias a respeito do tema
“violência”.
    Terceira etapa: com base na pesquisa e no debate realizado os alunos produzirão
textos em um blog expondo ideias relacionadas ao tópico assinalado, visando o
esclarecimento do assunto.


O trabalho foi desenvolvido com alunos do ensino médio, com idade entre 14 e 16
anos, mantendo o objetivo de ensinar e valorizar a Arquitetura do Amazonas,
especificamente no período da Borracha.
Primeira etapa: os alunos foram selecionados para compor uma equipe de cinco
componentes, utilizaram a internet como ferramenta de pesquisa para entender e
debater o tema proposto, além de referências bibliográficas que embasaram a
pesquisa.
Segunda etapa: os alunos debateram expondo suas ideias a respeito do tema
proposto, chegando a conclusões próprias quanto ao local e a forma de captação
das imagens referentes ao tema, percebendo que a melhor maneira seria a
produção de um vídeo sobre a arquitetura de dois pontos: O Teatro Amazonas e a
Igreja de São Sebastião. 5

Terceira etapa: com base na pesquisa e no debate realizado os alunos
produziram o roteiro do vídeo, organizaram as pesquisas e se propuseram a
estudar os assuntos abordados. E ainda organizaram-se quanto ás datas e
horários para a filmagem e edição.
2   Conclusão


       Neste trabalho foi apresentada uma proposta de criação de um site
sobre educação especial, baseado em técnicas colaborativas, tais como
desenvolvimento de exercícios de forma cooperativa e discussão de soluções.
O objetivo principal de tal curso é proporcionar o aprendizado efetivo da
interpretação através desta prática.
       As principais etapas do curso são a resolução de exercícios por parte
dos alunos, em grupo e de forma cooperativa, e a discussão. Foi desenvolvido
e apresentado também, um modelo de cooperação que formaliza o curso, e
descreve como os participantes (professor e alunos) se relacionam, de acordo
com os objetos que trocam entre si. Um modelo de argumentação define a
estrutura das sessões de discussão, definindo como os diferentes tipos de
contribuições apresentadas por alunos e professor se relacionam.
       Por fim foi criado um ambiente de apoio ao projeto também é definido e
apresentado, visando definir uma forma computadorizada de auxílio ao projeto.
O protótipo do ambiente, também descrito no trabalho, servirá como uma forma
de validar o curso e o ambiente definidos neste trabalho. O protótipo,
atualmente em fase de implementação, utiliza tecnologia, como meio de
implementação e manipulação por parte dos alunos.


       O ponto forte deste trabalho foi a proposta inovadora e criativa, o que tornou-o
diferente dos tradicionais trabalhos em sala de aula. A ideia de construir o conhecimento
num processo integralmente empírico, deixando-os livres para tirar suas próprias
conclusões baseados em suas experiências pessoais, ao invés de apavorar os jovens
estudantes chegou a encanta-los e deixá-los admirados do que eram capazes de produzir a
partir das inúmeras possibilidades dentro do campo da informática. Deve ser levado em
consideração o amadorismo, em contrapartida foi um processo inédito na História do
Amazonas, visto que nunca foi elaborado nenhum material específico nesta área nem
mesmo por profissionais especializados, e destaca-se a seriedade com que os alunos se
comprometeram, dedicando-se ao máximo a alcançar o objetivo final que é
primeiramente a compreensão do Ensino de Arte em ampla escala e a integração de tal
conhecimento com a Informática e a Tecnologia.
3   Referências


BARBOSA, Ana Mae (org.). Inquietações e mudanças no ensino da Arte.
São Paulo: Cortez, 2002.

BRASIL. Ministério da Educação. Secretaria de Educação Especial. Política
Nacional de Educação Especial. Brasília: MEC/SEESP, 1994.

BRASIL. Secretaria da Educação Fundamental. Parâmetros Curriculares
Nacionais: arte, vol.6: MEC/SEF, 1997.

BUORO, Anamelia. Olhos que Pintam. A Leitura da Imagem e o Ensino da
Arte. São Paulo: Educ / Fapesp/ Cortez, 2002.

GODOY, Herminia Prado. Inclusão de alunos Portadores de deficiência no
ensino regular paulista. Recomendações internacionais e normas oficiais.
São Paulo: Mackenzie, 2002.

HERNÁNDEZ, Fernando. Catadores da cultura visual. Transformando
fragmentos em nova narrativa educacional. Vol.7, Col. Educação e Arte. Porto
Alegre: Mediação, 2007.

HERNÁNDEZ, Fernando. Cultura visual, mudança educativa e projeto de
trabalho. Porto Alegre: Artmed, 2000.

IAVELBERG, ROSA. Para Gostar de Aprender Arte. Sala de Aula e
Formação de Professores. Porto Alegre: Artmed, 2003.

Lei de Diretrizes e bases da Educação Nacional. Brasília: MEC/SEF, 1996.
LÜDKE, Menga e ANDRÉ, Marli E. D. A. Pesquisa em educação. Abordagens
qualitativas. São Paulo: EPU, 1986.

PILLAR, Analice Dutra. A Educação do Olhar no ensino das Artes. 5.ed.
Porto Alegre: Mediação, 1999.

SANTOS, Mônica Pereira dos; PAULINO, Marcos Moreira. Inclusão em
Educação. Cultura, políticas e práticas (orgs.). 2.ed. São Paulo: Cortez, 2008.

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  • 1. Universidade Estadual do Amazonas Escola Superior de Tecnologia Curso de Especialização em Informática Aplicada à Educação Relatório de Projeto Final de Disciplina Módulo: Internet na área Educacional Professor: M.Sc. Ricardo Barbosa Aluna: Maria da Conceição Brandão de Brito Manaus, dezembro de 2012
  • 2. SUMÁRIO 1 Introdução.................................................................................................................. 3 2 Desenvolvimento ....................................................................................................... 4 3 Conclusão .................................................................................................................. 6 4 Referências ................................................................................................................ 7
  • 3. 1 Introdução A arte, na Educação Especial, teve importante marco no Brasil à partir das idéias da educadora Russa Helena Antipoff e do Movimento Escolinhas de Arte, movimento este, que foi difundido no Brasil a partir da criação da Escolinha de Arte do Brasil, em 1948, no Rio de Janeiro, pelo artista Augusto Rodrigues, a professora de arte Lúcia Valentin e pela escultora norte americana Margareth Spencer, e incluía as pessoas com necessidades educacionais especiais, no ensino de arte. (KRAUBE, 1995). Este trabalho é apresentado como forma de demonstrar um novo meio de se aplicar a modalidade de educação tendo a criação de uma pagina da internet como ambiente de ensino virtual. site sobre educação. O tema escolhido foi arte na educação especial.
  • 4. 2 Desenvolvimento O trabalho foi estruturado da seguinte forma: 1- Levantamento de hipóteses e sugestões sobre o assunto a ser abordado no site; 2- Pesquisa e mostra de ferramentas confiáveis na internet como Google acadêmico, portal do MEC, Domínio Público, entre outros; 3- Exploração do título, autor, imagem; 4- Ambientação com o tema - Contato e compreensão do tema; 5- Interpretação do texto- Compreensão do assunto. PRODUÇÃO DE MÍDIA  Uso de ferramenta tecnológica.  Edição de Vídeo.  Postagem em rede. 1 Estudo de Caso O projeto foi desenvolvido com alunos do ensino fundamental com o objetivo de ensinar a interpretação textual por meio do apoio tecnológico. Primeira etapa: neste momento os alunos foram divididos em quartetos e utilizaram a internet como ferramenta de pesquisa para entender e debater o tema proposto. Segunda etapa: os alunos debateram expondo suas ideias a respeito do tema “violência”. Terceira etapa: com base na pesquisa e no debate realizado os alunos produzirão textos em um blog expondo ideias relacionadas ao tópico assinalado, visando o esclarecimento do assunto. O trabalho foi desenvolvido com alunos do ensino médio, com idade entre 14 e 16 anos, mantendo o objetivo de ensinar e valorizar a Arquitetura do Amazonas, especificamente no período da Borracha. Primeira etapa: os alunos foram selecionados para compor uma equipe de cinco componentes, utilizaram a internet como ferramenta de pesquisa para entender e
  • 5. debater o tema proposto, além de referências bibliográficas que embasaram a pesquisa. Segunda etapa: os alunos debateram expondo suas ideias a respeito do tema proposto, chegando a conclusões próprias quanto ao local e a forma de captação das imagens referentes ao tema, percebendo que a melhor maneira seria a produção de um vídeo sobre a arquitetura de dois pontos: O Teatro Amazonas e a Igreja de São Sebastião. 5 Terceira etapa: com base na pesquisa e no debate realizado os alunos produziram o roteiro do vídeo, organizaram as pesquisas e se propuseram a estudar os assuntos abordados. E ainda organizaram-se quanto ás datas e horários para a filmagem e edição.
  • 6. 2 Conclusão Neste trabalho foi apresentada uma proposta de criação de um site sobre educação especial, baseado em técnicas colaborativas, tais como desenvolvimento de exercícios de forma cooperativa e discussão de soluções. O objetivo principal de tal curso é proporcionar o aprendizado efetivo da interpretação através desta prática. As principais etapas do curso são a resolução de exercícios por parte dos alunos, em grupo e de forma cooperativa, e a discussão. Foi desenvolvido e apresentado também, um modelo de cooperação que formaliza o curso, e descreve como os participantes (professor e alunos) se relacionam, de acordo com os objetos que trocam entre si. Um modelo de argumentação define a estrutura das sessões de discussão, definindo como os diferentes tipos de contribuições apresentadas por alunos e professor se relacionam. Por fim foi criado um ambiente de apoio ao projeto também é definido e apresentado, visando definir uma forma computadorizada de auxílio ao projeto. O protótipo do ambiente, também descrito no trabalho, servirá como uma forma de validar o curso e o ambiente definidos neste trabalho. O protótipo, atualmente em fase de implementação, utiliza tecnologia, como meio de implementação e manipulação por parte dos alunos. O ponto forte deste trabalho foi a proposta inovadora e criativa, o que tornou-o diferente dos tradicionais trabalhos em sala de aula. A ideia de construir o conhecimento num processo integralmente empírico, deixando-os livres para tirar suas próprias conclusões baseados em suas experiências pessoais, ao invés de apavorar os jovens estudantes chegou a encanta-los e deixá-los admirados do que eram capazes de produzir a partir das inúmeras possibilidades dentro do campo da informática. Deve ser levado em consideração o amadorismo, em contrapartida foi um processo inédito na História do Amazonas, visto que nunca foi elaborado nenhum material específico nesta área nem mesmo por profissionais especializados, e destaca-se a seriedade com que os alunos se comprometeram, dedicando-se ao máximo a alcançar o objetivo final que é primeiramente a compreensão do Ensino de Arte em ampla escala e a integração de tal conhecimento com a Informática e a Tecnologia.
  • 7. 3 Referências BARBOSA, Ana Mae (org.). Inquietações e mudanças no ensino da Arte. São Paulo: Cortez, 2002. BRASIL. Ministério da Educação. Secretaria de Educação Especial. Política Nacional de Educação Especial. Brasília: MEC/SEESP, 1994. BRASIL. Secretaria da Educação Fundamental. Parâmetros Curriculares Nacionais: arte, vol.6: MEC/SEF, 1997. BUORO, Anamelia. Olhos que Pintam. A Leitura da Imagem e o Ensino da Arte. São Paulo: Educ / Fapesp/ Cortez, 2002. GODOY, Herminia Prado. Inclusão de alunos Portadores de deficiência no ensino regular paulista. Recomendações internacionais e normas oficiais. São Paulo: Mackenzie, 2002. HERNÁNDEZ, Fernando. Catadores da cultura visual. Transformando fragmentos em nova narrativa educacional. Vol.7, Col. Educação e Arte. Porto Alegre: Mediação, 2007. HERNÁNDEZ, Fernando. Cultura visual, mudança educativa e projeto de trabalho. Porto Alegre: Artmed, 2000. IAVELBERG, ROSA. Para Gostar de Aprender Arte. Sala de Aula e Formação de Professores. Porto Alegre: Artmed, 2003. Lei de Diretrizes e bases da Educação Nacional. Brasília: MEC/SEF, 1996. LÜDKE, Menga e ANDRÉ, Marli E. D. A. Pesquisa em educação. Abordagens qualitativas. São Paulo: EPU, 1986. PILLAR, Analice Dutra. A Educação do Olhar no ensino das Artes. 5.ed. Porto Alegre: Mediação, 1999. SANTOS, Mônica Pereira dos; PAULINO, Marcos Moreira. Inclusão em Educação. Cultura, políticas e práticas (orgs.). 2.ed. São Paulo: Cortez, 2008.