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Entrevista
Motivacional
Entrevista Motivacional (EM)
 É uma técnica que visa auxiliar os clientes na resolução
de conflitos, aumentando a conscientização e a
necessidade de resolver a situação problema.
 É indicada para o acompanhamento de pessoas que
desenvolveram algum tipo de dependência, como
tabagismo, alcoolismo, comer compulsivo, entre outros.
 É uma técnica é breve, isto é, pode acontecer em um
único encontro, ou durar até 08 atendimentos.
 Podemos utilizar esta técnica em vários settings:
hospitais, clínicas, escolas, unidades básicas de saúde.
 Pode ser utilizada tanto individual ou em grupo,
apresentando uma relação custo x benefício baixo, uma
vez que o principal recurso utilizado é o próprio
profissional.
Entrevista Motivacional (EM)
EXISTEM PONTOS CENTRAIS NA
E.M... responsáveis pela
sustentação da técnica!
D E M O N S T R E E M PAT I A
 Empatia é a capacidade de se preocupar, envolver com o
outro.
 Durante a E.M, o profissional deve mostrar que de fato,
a queixa que está sendo trazida tem um valor
importante, bem como validar os sentimentos dos
pacientes.
D E M O N S T R E E M PAT I A
Validar sentimentos, não significa ser conivente com o
que é dito pelo paciente (nosso cadastrado), nem tão
pouco ter uma postura de ‘compaixão’. Significa, antes
de tudo, ouvirmos o que nos é dito, com uma postura de
respeito e ética.
 Deste modo, favorecemos um espaço para que a pessoa
que está sendo ouvida, confie e se sinta valorizada.
Durante a entrevista, sempre existe uma queixa.
Devemos ouvir essa queixa atentamente, muitas
vezes confirmando com o paciente se de fato
compreendemos o que foi dito.
D E S E N V O LVA A D I S C R E PÂ N C I A
Quando estamos nesse estágio, conseguimos perceber
quais são os desejos do paciente e pontuá-los.
Esperamos assim, que o paciente consiga perceber o
quanto esses desejos estão discrepantes de seus
comportamentos.
D E S E N V O LVA A D I S C R E PÂ N C I A
E V I T E C O N F R O N TA Ç Ã O
 Durante o processo de E.M., podemos nos deparar em
alguns momentos, com situações, que são claras para nós,
mas para os pacientes não.
 Normalmente são padrões de comportamentos, auto
sabotagem, de ambivalência, que dificultam que o
paciente consiga realizar aquilo que se propôs.
Normalmente a confrontação gera resistência. O
profissional deve pontuar o que tem observado de um
modo que não seja impositivo;
Lembre-se: O paciente nos procura, com um pedido de
ajuda!
E V I T E C O N F R O N TA Ç Ã O
A C O M PA N H E A R E S I S T Ê N C I A
 Procure abordar mais a reflexão do que o confronto.
Levar o paciente a uma percepção de seu modo de agir
e sentir;
 Durante esse processo, é provável que o paciente
torne-se resistente e ambivalente em alguns
momentos. Isto é esperado! Toda mudança gera
sofrimento;
 Nosso papel é de apoiar esse paciente e auxiliá-lo a
focar em seus objetivos, percebendo o quão resistente
encontra-se;
E s t i m u l e a a u t o e f i c á c i a
 Podemos entender a auto eficácia como um
sentimento de confiança no processo de mudança. As
pessoas só conseguirão mudar algo, se de fato as
metas forem alcançáveis;
 Perceba o quanto nosso papel, como profissionais de
saúde, é importante: podemos auxiliar nossos
pacientes a traçarem metas pertinentes e a auxiliá-los
nesse processo de mudança.
VAMOS PENSAR EM JOANA?
 Joana sabia de todas as suas necessidades de
mudanças. Mas, em alguns momentos, saber
apenas não é suficiente. É necessário que este
saber ganhe um significado e que a pessoa consiga
perceber a necessidade de mudança.
 Lembre-se: A mudança é a busca para um processo
contínuo de auto conhecimento e melhora na
qualidade de vida.
 Joana já tomava as medicações adequadamente.
Mas aderindo às outras propostas, pode viver de
uma forma mais saudável!
 A enfermeira Cleonice teve um papel fundamental neste
processo. Ela auxiliou Joana, de um modo eficaz, sendo
empática, compreendendo o que acontecia com Joana ,
auxiliando-a a perceber que conseguiria mudar seus
comportamentos e se apropriar de uma nova condição
de saúde;
 Cleonice pode compreender tanto a importância de
acolher Joana, quanto a etapa de motivação que ela se
encontrava;
 Leia mais sobre Modelo Transteórico (etapas de
motivação para mudanças) no caso Samuel.
“Qualquer destino, por mais longo e complicado que seja,
vale apenas por um único momento: aquele em que o
homem compreende de uma vez por todas quem é.”
Jorge Luís Borges
Referências Bibliográficas
• OLIVEIRA, M.S; LARANJEIRA, R. Teoria e prática da entrevista
motivacional. In: KNAPP, P. Terapia cognitivo comportamental na
prática psiquiátrica. Porto Alegre: Artmed, 2004 p. 468-481.
Disponível em: http://books.google.com.br/books?hl=pt-
BR&lr=&id=UWRyYGRaCRwC&oi=fnd&pg=PR5&dq=Terapia+cognitiv
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Entrevista Motivacional: técnica breve para auxiliar na resolução de conflitos

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Entrevista Motivacional: técnica breve para auxiliar na resolução de conflitos

  • 2. Entrevista Motivacional (EM)  É uma técnica que visa auxiliar os clientes na resolução de conflitos, aumentando a conscientização e a necessidade de resolver a situação problema.  É indicada para o acompanhamento de pessoas que desenvolveram algum tipo de dependência, como tabagismo, alcoolismo, comer compulsivo, entre outros.  É uma técnica é breve, isto é, pode acontecer em um único encontro, ou durar até 08 atendimentos.
  • 3.  Podemos utilizar esta técnica em vários settings: hospitais, clínicas, escolas, unidades básicas de saúde.  Pode ser utilizada tanto individual ou em grupo, apresentando uma relação custo x benefício baixo, uma vez que o principal recurso utilizado é o próprio profissional. Entrevista Motivacional (EM)
  • 4. EXISTEM PONTOS CENTRAIS NA E.M... responsáveis pela sustentação da técnica!
  • 5. D E M O N S T R E E M PAT I A  Empatia é a capacidade de se preocupar, envolver com o outro.  Durante a E.M, o profissional deve mostrar que de fato, a queixa que está sendo trazida tem um valor importante, bem como validar os sentimentos dos pacientes.
  • 6. D E M O N S T R E E M PAT I A Validar sentimentos, não significa ser conivente com o que é dito pelo paciente (nosso cadastrado), nem tão pouco ter uma postura de ‘compaixão’. Significa, antes de tudo, ouvirmos o que nos é dito, com uma postura de respeito e ética.  Deste modo, favorecemos um espaço para que a pessoa que está sendo ouvida, confie e se sinta valorizada.
  • 7. Durante a entrevista, sempre existe uma queixa. Devemos ouvir essa queixa atentamente, muitas vezes confirmando com o paciente se de fato compreendemos o que foi dito. D E S E N V O LVA A D I S C R E PÂ N C I A
  • 8. Quando estamos nesse estágio, conseguimos perceber quais são os desejos do paciente e pontuá-los. Esperamos assim, que o paciente consiga perceber o quanto esses desejos estão discrepantes de seus comportamentos. D E S E N V O LVA A D I S C R E PÂ N C I A
  • 9. E V I T E C O N F R O N TA Ç Ã O  Durante o processo de E.M., podemos nos deparar em alguns momentos, com situações, que são claras para nós, mas para os pacientes não.  Normalmente são padrões de comportamentos, auto sabotagem, de ambivalência, que dificultam que o paciente consiga realizar aquilo que se propôs.
  • 10. Normalmente a confrontação gera resistência. O profissional deve pontuar o que tem observado de um modo que não seja impositivo; Lembre-se: O paciente nos procura, com um pedido de ajuda! E V I T E C O N F R O N TA Ç Ã O
  • 11. A C O M PA N H E A R E S I S T Ê N C I A  Procure abordar mais a reflexão do que o confronto. Levar o paciente a uma percepção de seu modo de agir e sentir;  Durante esse processo, é provável que o paciente torne-se resistente e ambivalente em alguns momentos. Isto é esperado! Toda mudança gera sofrimento;  Nosso papel é de apoiar esse paciente e auxiliá-lo a focar em seus objetivos, percebendo o quão resistente encontra-se;
  • 12. E s t i m u l e a a u t o e f i c á c i a  Podemos entender a auto eficácia como um sentimento de confiança no processo de mudança. As pessoas só conseguirão mudar algo, se de fato as metas forem alcançáveis;  Perceba o quanto nosso papel, como profissionais de saúde, é importante: podemos auxiliar nossos pacientes a traçarem metas pertinentes e a auxiliá-los nesse processo de mudança.
  • 13. VAMOS PENSAR EM JOANA?
  • 14.  Joana sabia de todas as suas necessidades de mudanças. Mas, em alguns momentos, saber apenas não é suficiente. É necessário que este saber ganhe um significado e que a pessoa consiga perceber a necessidade de mudança.  Lembre-se: A mudança é a busca para um processo contínuo de auto conhecimento e melhora na qualidade de vida.  Joana já tomava as medicações adequadamente. Mas aderindo às outras propostas, pode viver de uma forma mais saudável!
  • 15.  A enfermeira Cleonice teve um papel fundamental neste processo. Ela auxiliou Joana, de um modo eficaz, sendo empática, compreendendo o que acontecia com Joana , auxiliando-a a perceber que conseguiria mudar seus comportamentos e se apropriar de uma nova condição de saúde;  Cleonice pode compreender tanto a importância de acolher Joana, quanto a etapa de motivação que ela se encontrava;  Leia mais sobre Modelo Transteórico (etapas de motivação para mudanças) no caso Samuel.
  • 16. “Qualquer destino, por mais longo e complicado que seja, vale apenas por um único momento: aquele em que o homem compreende de uma vez por todas quem é.” Jorge Luís Borges
  • 17. Referências Bibliográficas • OLIVEIRA, M.S; LARANJEIRA, R. Teoria e prática da entrevista motivacional. In: KNAPP, P. Terapia cognitivo comportamental na prática psiquiátrica. Porto Alegre: Artmed, 2004 p. 468-481. Disponível em: http://books.google.com.br/books?hl=pt- BR&lr=&id=UWRyYGRaCRwC&oi=fnd&pg=PR5&dq=Terapia+cognitiv o+comportamental+na+pr%C3%A1tica+psiqui%C3%A1trica+knapp &ots=U6n- xjtj8D&sig=Bgg07s5TJEe5YbuL_V_q6wlDpuo#v=onepage&q&f=false