5. Conversas entre equipes de Atenção Básica, mostras e
eventos com experiências do cotidiano, seminários de
discussão sobre modelos de gestão, etc. A produção e a
troca de conhecimentos e práticas sobre saúde são tão
antigas quanto o desejo de garantir cuidado integral à
saúde da população brasileira, concordam?
7. Concordamos que as novas Tecnologias de Informação e
Comunicação ampliam as possibilidades de conversa, de
trocas, de reflexão, de visibilidade e de construção
coletiva entre os trabalhadores do SUS que estão
presentes em todos os municípios desse
gigantesco País?
8. No dia 7 de março de 2012, durante o I Fórum Nacional
da Atenção Básica, realizado em Brasília/DF, o projeto
“Comunidade de Práticas” foi lançado.
A proposta, naquele momento, era se constituir como
dispositivo de encontros, de compartilhamento e de
reflexões sobre a prática de saúde na Atenção Básica.
10. Quando falamos em comunidade, lembramos de grupos de pessoas
que compartilham espaços físicos ou virtuais e se relacionam. Podemos
citar o aspecto sociológico do termo ou o político, mas não iremos tão
longe por enquanto.
Como podemos entender as comunidades?
11. No dia a dia do trabalhador do SUS, é possível encontrar algumas
imagens do que pode ser considerado comunidade. Equipes de Saúde
da Família procuram trabalhar para construir relações comunitárias nas
quais as pessoas trocam saberes e se ajudam mutuamente para
promover a saúde no lugar onde vivem e trabalham.
Profissionais de hospitais podem contribuir para a construção de
relações comunitárias quando articulam grupos terapêuticos e de ajuda
mútua entre usuários, e assim por diante.
12. Para nós, as comunidades são ambientes de educação permanente para
construções colaborativas.
Espaços virtuais nos quais um grupo de pessoas se organiza para obter
informações, conhecer parceiros de trabalho com interesse no mesmo
assunto, conversar sobre as suas dúvidas e seus problemas e sobre
assuntos referentes ao SUS.
E as comunidades da CdP?
13. A partir daí, foram sendo criadas, de maneira livre, as comunidades.
Uma delas sobre o Programa Nacional de Melhoria do Acesso e da
Qualidade da Atenção Básica (PMAQ) com o objetivo de possibilitar
um espaço de troca de experiências e práticas do cotidiano a
respeito do acesso e qualidade na Atenção Básica neste País.
14. Outra sobre o e-SUS, para tirar dúvidas, trocar informações
bem-sucedidas, ou malsucedidas.
Outra sobre blogueiros, sobre NASF, Programa Saúde na
Escola, e outras e outras.
15. Mas concordamos que as novas
Tecnologias de Informação e
Comunicação ampliam as
possibilidades de conversa, de trocas,
de reflexão, de visibilidade e de
construção coletiva entre os
trabalhadores do SUS que estão
presentes em todos os municípios
desse gigantesco país?
16. A potência dos ambientes de colaboração
Como vimos, a CdP surge com a proposta de disponibilizar ambientes de
conversação e colaboração para os trabalhadores do SUS. Com as comunidades,
o trabalhador tem a possibilidade de conhecer outros profissionais, de debater
temas de interesse, de socializar seus problemas, de ajudar outras pessoas.
Nas comunidade, vimos a potência da comunicação, da informação e da
aprendizagem.
18. Por um momento, a CdP se confundiu com
a IV Mostra
Em 2013, a organização da IV Mostra Nacional de Experiências em Atenção
Básica/Saúde da Família criou uma dinâmica de evento que movimentou a
plataforma da Comunidade de Práticas.
O evento valorizou as experiências cotidianas e estimulou o protagonismo local
dos milhares de trabalhadores, gestores e usuários da Atenção Básica no Brasil.
19.
20.
21. Para estimular a participação dos profissionais da Atenção Básica, o
objeto de apresentação era o relato da experiência. Ele teria que ser
inserido na Comunidade de Práticas por meio de linguagens mais livres
e criativas, e disponibilizado de maneira aberta.
22. Isso permitiu que outros profissionais pudessem interagir a
partir de cada relato.
O evento possibilitou que mais de 6 mil profissionais
compartilhassem suas experiências. Hoje a Comunidade de
Práticas possui mais de 7.000 relatos.
24. ou como:
Escovação dental diária
supervisionada nas escolas das
comunidades rurais/fluviais de
manaus
https://novo.atencaobasica.org.br/relato/3945
25. E aí, gostou da minha história?
Se faltou algo, ajude a contar nos comentários abaixo!
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