Rita Marques descreve sua viagem de uma semana para a Bulgária como parte de um projeto escolar. Ela visitou várias cidades búlgaras, incluindo Petrich, onde ficou hospedada, Sófia, a capital, e vários mosteiros e museus. Ela experimentou a cultura búlgara, como a comida e as danças tradicionais, e fez novas amizades. A viagem foi uma experiência inesquecível.
1. Projeto Comenius- 2012/2013
Aluna: Rita Marques- 9º B
Destino: Bulgária
1ºdia- Partida de Torres Novas, bem cedo, em direção ao aeroporto de
Lisboa. Check-in feito, tudo pronto para dizermos um “até já” a Portugal.
Já no avião, eu (Rita) e a Sara fazíamos as listas do que pretendíamos
comprar e aquelas duas horas passaram “a voar”. De seguida, em
Munique, apanhámos o avião em direção a Sófia.
Malas recebidas, barriga vazia e imensa vontade de conhecer aquele país
tão distante e desconhecido!
À saída esperavam-nos as nossas “irmãs”, juntamente com as professoras,
que nos deram as boas-vindas e nos aconchegaram o estômago.
Passado algum tempo, lá íamos nós em direção a Petrich. Chegámos já de
noite e só queríamos conhecer o resto da família e a casa onde iríamos
ficar. Curiosamente, Sara e eu iríamos ser vizinhas.
O melhor do dia, conhecer as famílias. Muito atenciosas, muito queridas,
fantásticas, mesmo!
2. 2ºdia- Fomos conhecer a escola e ficámos surpreendidas. Uma escola mais
nova que a nossa mas muito degradada no exterior. Mais surpreendidas
ficámos quando vimos que o pequeno- almoço deles eram cachorros e
pizzas.
Conhecemos a escola e vimos algumas apresentações relacionadas com a
Bulgária e com os outros países envolvidos no projeto, Itália, Polónia,
Turquia e, claro, Portugal.
Na parte da tarde, fomos conhecer o resto da cidade e comprar algumas
lembranças. Petrich acabou por ser uma cidade como as outras. Verifiquei
algumas diferenças com a minha realidade, vi muitos bares “acolhedores”
e muitos restaurantes, mas menos lojas de roupa do que em Portugal. À
noite, foi tempo de partilhar o jantar com a família e de conviver com os
pais.
3. 3ºdia- Após uma viajem de duas horas de autocarro, chegámos ao maior e
mais conhecido mosteiro da Bulgária. Um mosteiro rodeado por árvores
bem altas e neve. Um mosteiro com uma pintura e uma arquitetura
incríveis! Vimos uma igreja lindíssima e contaram-nos uma lenda sobre a
existência de um Santo, que concretiza os desejos das pessoas. No interior
dessa igreja pudemos apreciar um enorme candeeiro situado no centro,
que fora oferecido por um senhor, em jeito de agradecimento, por ter tido
o seu desejo concretizado. Vimos também o túmulo do último rei da
Bulgária e ficámos a saber que o seu filho ainda está vivo, e é odiado pelo
povo búlgaro. Depois da compra de algumas lembranças, provámos um
doce típico da Bulgária e ficámos maravilhadas, era delicioso!
À tarde fomos a uma estância de ski (Bansko), que estava repleta de neve
e de … turistas. Como o frio apertava, entramos num bar, onde
“aquecemos a alma”.
4. 4ºdia- Acordámos bem cedo e fomos a uma casa/museu onde viveu uma
senhora conhecida pelos seus fantásticos dons. Essa senhora, embora
fosse cega, conseguia ver para além da visão. Conseguiu “ver” como um
rapaz tinha morrido sem ter presenciado aquele triste episódio. Viu como
estava vestido e inclusive falou com ele, mesmo estando morto. Uma
história surpreendente e incrível. Seguimos para uma vila, parecida com
Óbidos, onde tomámos uma bela refeição numa tasca típica. À tarde
passeámos pela vila, visitamos um museu onde vimos trajes típicos e
tapetes da região. Vimos paisagens lindíssimas, de facto! Naquela região
produzem vinho, bastante conhecido e prestigiado, pelo que nos
disseram. Fomos convidadas a provar e foi o que fizemos, para poder dar
a nossa opinião sobre o produto em questão. No final do dia, tomámos o
caminho de uma encosta e encontrámos lá, bem no alto, um convento.
Mais uma igreja lindíssima, aliás, como todas aquelas que tinha visto até
este dia!
Já era tarde quando chegámos a Petrich, cansadas, muito cansadas! Nessa
noite ainda fui jantar fora com a minha família. Gostei muito do momento
e da comida. Muitas semelhanças com a nossa, de facto. A alimentação
dos Búlgaros tem como base a carne, aliás nunca os vi comer peixe.
5. 5ºdia- Viagem à capital, Sófia. Partida muito cedo de Petrich, como já era
hábito. Passadas algumas horas de viajem chegámos e seguimos para
uma visita ao Museu de História Natural. Vimos objetos e roupas antigas,
um pouco de tudo. O museu era enorme e após duas horas ainda não
tínhamos visto tudo! Gostei da visita ao museu.
Fizemos uma sightseeing tour para ficarmos com uma ideia geral da
cidade de Sófia. Uma cidade com muita história e que só faz sentido
percorrer acompanhados de um guia turístico. Uma cidade interessante,
do pouco que vi gostei muito! Pena foi a decisão tomada pela maioria do
grupo, em optar por uma ida a um centro comercial… Para nós,
portuguesas, não foi uma mais valia, as lojas são idênticas às que temos
em Portugal, por isso não percebemos o porquê da tarde no centro
comercial. Lamentámo-la, até!
6. 6ºdia- O útlimo dia foi passado todos juntos. De manhã ficámos com as
nossas irmãs e fomos dar uma última volta por Petrich. Depois do almoço,
fomos preparar-nos para a festa de despedida. Cabelos esticados, roupa
escolhida, prontas para ir! Presenciamos um belo espetáculo, com dança,
música e muita animação. Os nossos amigos turcos e italianos
participaram também na festa com pequenas demonstrações. Já, mais à
noite, fomos a uma discoteca e assim acabou a nossa bela e cultural
semana.
7ºdia- Um belo dia passado nos aeroportos! Fizemos truques de magia,
lemos, comemos, bebemos, conversámos imenso, jogámos imensos jogos,
enfim deu tempo para tudo e ainda dava para muito mais! Desde as sete
da manhã até às dez da noite em aeroportos. Mas como não podia deixar
de ser, sempre com uma disposição e um sentido de humor fantásticos!
Pelas dez da noite finalmente chegámos, com imenso para contar a toda a
gente. Foi sem dúvida uma experiência magnífica e inesquecível!
Quero agradecer à professora Zita por me ter dado a oportunidade de
participar nesta fantástica viagem e claro por me ter “aturado” durante
toda a semana.