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Faculdade Pitágoras

São Luis-Ma

Diciplina: Modelagem

Curso: Engenharia de Produçao 6º periodo

   Prof: Fellipe Guilherme




AVALIAÇÃO DE INDICADORES DE PRODUTIVIDADE EM UMA LINHA DE
PRODUÇÃO CIMENTO: UM ESTUDO DE CASO




Componentes:

RONIERY CARVALHO

NATANAEL PINHEIRO

MARCELO HENRRIQUE

LUAN CAMPELO
SUMÁRIO
CAPÍTULO 1 – INTRODUÇÃO AO ESTUDO REALIZADO
1.1 - DEFINIÇÃO DO TEMA

1.2 – JUSTIFICATIVA

1.3 – OBJETIVOS

1.3.1 – Objetivo Geral

1.4 – ESTRUTURA DO TRABALHO



CAPÍTULO 2 – FUNDAMENTAÇÃO TEÓRICA
2.1- A ORIGEM DO CIMENTO

2.2- MATERIA PRIMA

2.3- COMPOSIÇAO DO CIMENTO

2.4- DESCRIÇAO DO PROCESSO

2.5- Indicadores de produçao       procopio

2.6- o siguinficado da produtividade

2.7- medidas de produtividades

2.8- as 10 empresas de cimento no Brasil

2.9 fontes bibliográficas
INTRODUÇAO

 O cimento é definitivamente o principal material composto mais usado na construção civil em
 todo o mundo, sua utilização é devida sua resistência mecânica que é capaz de durar décadas,
 resistindo ao vento, fogo, chuva e sol.

 Devido a suas vantagens ele é o segundo material mais utilizado em todo mundo perdendo
 apenas para a água, o cimento em forma de concreto torna-se um colante extremamente
 resistente e uma pedra artificial, indispensável em construções civis realizada pelo homem.

  O cimento Portland pode ser definido como o aglomerante Hidraulico obtido pela moagem do
 clinquer porttland da qual se adiciona uma quantidade de uma ou mais formas de sulfato de
 cálcio necessária para controlar o endurecimento inicial do cimento.

 Podendo ser de origem orgânica, como as resinas e polímeros, ou inorgânico com destaque para
 os de composição cálcica, amplamente utilizada na construção civil, tais como cales, gesos,
 cimento portland e outros cimentos industrializados.
AVALIAÇÃO DE INDICADORES DE PRODUTIVIDADE EM UMA LINHA DE
PRODUÇÃO CIMENTO: UM ESTUDO DE CASO
Justificativa



       A medição de indicadores de qualidade e produtividade tem sido apontada como uma
questão fundamental para gestão e qualidade. Os indicadores fornecem aos gerentes
informações necessárias ao processo de tomada de decisões e ações de melhoria de qualidade
e produtividade da empresa.

         O cimento é um commodit indispensável no mercado, pra se ter idéia ele é
classificado como um indicador econômico mundial, em razão disso iremos abordar neste
trabalho tópicos que achamos de suma importância a serem descritos e observados,como sua
produção e qualidade.




       Objetivo

  Este trabalho tem como objetivo mostrar o processo de produção do cimento, citar alguns
indicadores de produtividade e o rigoroso controle de qualidade desde a extração da matéria
prima até a ensacadora, citando a importância de cada etapa da sua produção.



Objetivo geral

Avaliar indicadores de produtividade em uma linha de produção de cimento.
AVALIAÇÃO DE INDICADORES DE PRODUTIVIDADE EM UMA LINHA DE PRODUÇÃO CIMENTO




2.1-A ORIGEM DO CIMENTO?

A palavra CIMENTO é originada do latim CAEMENTU, que designava na velha Roma
espécie de pedra natural de rochedos e não esquadrejada. A origem do cimento remonta
há cerca de 4.500 anos. Os imponentes monumentos do Egito antigo já utilizavam uma
liga constituída por uma mistura de gesso calcinado. As grandes obras gregas e
romanas, como o Panteão e o Coliseu , foram construídas com o uso de solos de origem
vulcânica da ilha grega de Santorino ou das proximidades da cidade italiana de Pozzuoli
, que possuíam propriedades de endurecimento sob a ação da água.



O grande passo no desenvolvimento do cimento foi dado em 1756 pelo inglês John
Smeaton , que conseguiu obter um produto de alta resistência por meio de calcinação de
calcários moles e argilosos.



Considerando a falta de organização da época aque se refere a troca de comunicação
cientifica, as descobertas feita na Inglaterra não foram conhecidas por outros países,
Assim, as revelações anuciadas por Smeaton em 1756, foram redescoberta no inicio do
século XIX Bouge.

Em 1818, o francês Vicat obteve resultados semelhantes aos de Smeaton , pela mistura
de componentes argilosos e calcários. Ele é considerado o inventor do cimento artificial.
Em 1824, o construtor inglês Joseph Aspdin queimou conjuntamente pedras calcárias e
argila, transformando-as num pó fino. Percebeu que obtinha uma mistura que, após
secar, tornava-se tão dura quanto as pedras empregadas nas construções. A mistura
não se dissolvia em água e foi patenteada pelo construtor no mesmo ano, com o nome
de cimento Portland , que recebeu esse nome por apresentar cor e propriedades de
durabilidade e solidez semelhantes às rochas da ilha britânica de Portland.

Experiência brasileira No Brasil, a primeira tentativa de aplicar os conhecimentos
relativos à fabricação do cimento Portland ocorreu aparentemente em 1888, quando o
comendador Antônio Proost Rodovalho empenhou-se em instalar uma fábrica em sua
fazenda em Santo Antônio, Estado de São Paulo. Posteriormente, várias iniciativas
esporádicas de fabricação de cimento foram desenvolvidas Assim, chegou a funcionar
durante três meses em 1892 uma pequena instalação produtora na ilha de Tiriri , na
Paraíba. A usina de Rodovalho operou de 1897 a 1904, voltando em 1907 e extinguindo-
se definitivamente em 1918. Em Cachoeiro do Itapemirim , o governo do Espírito Santo
fundou, em 1912, uma fábrica que funcionou até 1924, sendo então paralisada, voltando
a           funcionar         em          1936,         após           modernização.

Todas essas etapas não passaram de meras tentativas que culminaram, em 1924, com a
implantação pela Companhia Brasileira de Cimento Portland de uma fábrica em Perus,
Estado de São Paulo, cuja construção pode ser considerada como o marco da
implantação da indústria brasileira de cimento. As primeiras toneladas foram produzidas
e colocadas no mercado em 1926. Até então, o consumo de cimento no país dependia,



exclusivamente do produto importado. A produção nacional foi gradativamente elevada
com a implantação de novas fábricas e a participação de produtos importados oscilou
durante as décadas seguintes, até praticamente desaparecer nos dias de hoje.



2.2- MATERIA PRIMA



CALCARIO:

90% da matéria-prima para fabricação do cimento vem deste importante minério.

Quando se fala em Calcário, pensa-se inicialmente na Cal, que é muito utilizada na construção
civil e na correção de solos. De fato, o nome é derivado do termo latino “calcarius” que significa
“o que contém cal”. Na superfície terrestre os afloramentos de calcário são freqüentes e sob
diversas formas, de acordo com a época e tipo de formação. Recebe vários nomes, como
mármore, marga ou calcita. Sua composição básica é o Carbonato de Cálcio – CaCO3 - e,
especificamente para a fabricação do cimento, o teor desse carbonato deve ficar entre 80 e
85%.



Atualmente, além do calcário e argilas são utilizados também bauxitas e minérios de ferro,
em pequenos volumes, para ajustar as quantidades de óxidos exigidos em todo o processo.
Estes óxidos – de Cálcio, Sílica, Alumínio e Ferro – são responsáveis por 95% da composição
química do clínquer. Na maioria dos minerais – quartzo, rochas ígneas e sedimentares – é
abundante a presença de sílica, alumínio e ferro. Porém, o cálcio, que é o principal
componente do cimento, apenas é encontrado em alguns tipos específicos de rocha calcária.
2.3- COMPOSIÇAO DO CIMENTO



Atualmente, além do calcário e argilas são utilizados também bauxitas e minérios de ferro, em
pequenos volumes, para ajustar as quantidades de óxidos exigidos em todo o processo. Estes
óxidos – de Cálcio, Sílica, Alumínio e Ferro – são responsáveis por 95% da composição
química do clínquer. Na maioria dos minerais – quartzo, rochas ígneas e sedimentares – é
abundante a presença de sílica, alumínio e ferro. Porém, o cálcio, que é o principal
componente do cimento, apenas é encontrado em alguns tipos específicos de rocha calcária.
2.4- DESCRIÇAO DO PROCESSO




ETAPA                                                                  1
PREPARAÇÃO DA MATÉRIA-PRIMA


Os principais constituintes do cimento, o calcário e a argila, são rochas
naturais. A natureza e a composição dessas rochas variam de acordo com
as jazidas, que são perfeitamente identificadas, compiladas e exploradas
racionalmente, graças a uma gestão informatizada. Essas rochas são
britadas a fim de reduzir a dimensão dos blocos a fragmentos de pequenas
dimensões (25 a 40 mm).




ETAPA                                                                  2
FABRICAÇÃO DO “CRU” (FARINHA)


Para se obter uma composição ideal das matérias-primas, uma mistura
precisa e rigorosa é realizada: é a pré-homogenização. Os materiais são
dispostos horizontalmente em camadas sucessivas e, depois, retomados
perpendicularmente, de modo a se obter uma composição constante.
Em seguida, as matérias-primas são dosadas e finamente moídas em grãos
com granulometria inferior a 200 mícrons. A farinha assim obtida é em
seguida estocada em silos.
ETAPA 3
FABRICAÇÃO DO CLÍNQUER


O clínquer, material básico de qualquer cimento, é obtido pelo cozimento
do “cru”.
Depois de pré-aquecido, o “cru” é introduzido em um forno rotativo, onde
as chamas atingem a temperatura de 2000°C, elevando a temperatura do
material a cerca de 1500°C. Após a passagem pelo forno o material é
bruscamente resfriado.


ETAPA                                                                       4
FABRICAÇÃO DO CIMENTO


As pedras de clínquer, cujos tamanhos variam de 5 a 40 mm de diâmetro,
são finamente moídas com adição de gipsita (3 a 5%), para regular a pega.
Assim se obtém o “Cimento Portland”. Além da gipsita, é possível
acrescentar   outros   constituintes   durante   a   moagem,   criando   assim
diferentes tipos de cimento. Esses constituintes podem ser calcários,
cinzas volantes, pozolanas naturais, escórias de altos-fornos ou micro-
sílicas.


ETAPA                                                                       5
ACONDICIONAMENTO E EXPEDIÇÃO DO CIMENTO


Após sua fabricação, o cimento é direcionado, por vias pneumáticas ou
mecânicas, para silos de estocagem com capacidade de milhares de
toneladas e, depois, expedido para os pontos de consumo sob duas formas:
a granel – por via fluvial, ferroviária ou por caminhões graneleiros – ou em
sacos.
AS IMAGENS ABAIXO MOSTRA DETALHADA TODO PROCESSO DE CIMENTO.




                         FABRICAÇAO
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Faculdade pitágoras

  • 1. Faculdade Pitágoras São Luis-Ma Diciplina: Modelagem Curso: Engenharia de Produçao 6º periodo Prof: Fellipe Guilherme AVALIAÇÃO DE INDICADORES DE PRODUTIVIDADE EM UMA LINHA DE PRODUÇÃO CIMENTO: UM ESTUDO DE CASO Componentes: RONIERY CARVALHO NATANAEL PINHEIRO MARCELO HENRRIQUE LUAN CAMPELO
  • 2. SUMÁRIO CAPÍTULO 1 – INTRODUÇÃO AO ESTUDO REALIZADO 1.1 - DEFINIÇÃO DO TEMA 1.2 – JUSTIFICATIVA 1.3 – OBJETIVOS 1.3.1 – Objetivo Geral 1.4 – ESTRUTURA DO TRABALHO CAPÍTULO 2 – FUNDAMENTAÇÃO TEÓRICA 2.1- A ORIGEM DO CIMENTO 2.2- MATERIA PRIMA 2.3- COMPOSIÇAO DO CIMENTO 2.4- DESCRIÇAO DO PROCESSO 2.5- Indicadores de produçao procopio 2.6- o siguinficado da produtividade 2.7- medidas de produtividades 2.8- as 10 empresas de cimento no Brasil 2.9 fontes bibliográficas
  • 3. INTRODUÇAO O cimento é definitivamente o principal material composto mais usado na construção civil em todo o mundo, sua utilização é devida sua resistência mecânica que é capaz de durar décadas, resistindo ao vento, fogo, chuva e sol. Devido a suas vantagens ele é o segundo material mais utilizado em todo mundo perdendo apenas para a água, o cimento em forma de concreto torna-se um colante extremamente resistente e uma pedra artificial, indispensável em construções civis realizada pelo homem. O cimento Portland pode ser definido como o aglomerante Hidraulico obtido pela moagem do clinquer porttland da qual se adiciona uma quantidade de uma ou mais formas de sulfato de cálcio necessária para controlar o endurecimento inicial do cimento. Podendo ser de origem orgânica, como as resinas e polímeros, ou inorgânico com destaque para os de composição cálcica, amplamente utilizada na construção civil, tais como cales, gesos, cimento portland e outros cimentos industrializados.
  • 4. AVALIAÇÃO DE INDICADORES DE PRODUTIVIDADE EM UMA LINHA DE PRODUÇÃO CIMENTO: UM ESTUDO DE CASO
  • 5. Justificativa A medição de indicadores de qualidade e produtividade tem sido apontada como uma questão fundamental para gestão e qualidade. Os indicadores fornecem aos gerentes informações necessárias ao processo de tomada de decisões e ações de melhoria de qualidade e produtividade da empresa. O cimento é um commodit indispensável no mercado, pra se ter idéia ele é classificado como um indicador econômico mundial, em razão disso iremos abordar neste trabalho tópicos que achamos de suma importância a serem descritos e observados,como sua produção e qualidade. Objetivo Este trabalho tem como objetivo mostrar o processo de produção do cimento, citar alguns indicadores de produtividade e o rigoroso controle de qualidade desde a extração da matéria prima até a ensacadora, citando a importância de cada etapa da sua produção. Objetivo geral Avaliar indicadores de produtividade em uma linha de produção de cimento.
  • 6. AVALIAÇÃO DE INDICADORES DE PRODUTIVIDADE EM UMA LINHA DE PRODUÇÃO CIMENTO 2.1-A ORIGEM DO CIMENTO? A palavra CIMENTO é originada do latim CAEMENTU, que designava na velha Roma espécie de pedra natural de rochedos e não esquadrejada. A origem do cimento remonta há cerca de 4.500 anos. Os imponentes monumentos do Egito antigo já utilizavam uma liga constituída por uma mistura de gesso calcinado. As grandes obras gregas e romanas, como o Panteão e o Coliseu , foram construídas com o uso de solos de origem vulcânica da ilha grega de Santorino ou das proximidades da cidade italiana de Pozzuoli , que possuíam propriedades de endurecimento sob a ação da água. O grande passo no desenvolvimento do cimento foi dado em 1756 pelo inglês John Smeaton , que conseguiu obter um produto de alta resistência por meio de calcinação de calcários moles e argilosos. Considerando a falta de organização da época aque se refere a troca de comunicação cientifica, as descobertas feita na Inglaterra não foram conhecidas por outros países, Assim, as revelações anuciadas por Smeaton em 1756, foram redescoberta no inicio do século XIX Bouge. Em 1818, o francês Vicat obteve resultados semelhantes aos de Smeaton , pela mistura de componentes argilosos e calcários. Ele é considerado o inventor do cimento artificial. Em 1824, o construtor inglês Joseph Aspdin queimou conjuntamente pedras calcárias e argila, transformando-as num pó fino. Percebeu que obtinha uma mistura que, após secar, tornava-se tão dura quanto as pedras empregadas nas construções. A mistura não se dissolvia em água e foi patenteada pelo construtor no mesmo ano, com o nome de cimento Portland , que recebeu esse nome por apresentar cor e propriedades de durabilidade e solidez semelhantes às rochas da ilha britânica de Portland. Experiência brasileira No Brasil, a primeira tentativa de aplicar os conhecimentos relativos à fabricação do cimento Portland ocorreu aparentemente em 1888, quando o comendador Antônio Proost Rodovalho empenhou-se em instalar uma fábrica em sua fazenda em Santo Antônio, Estado de São Paulo. Posteriormente, várias iniciativas esporádicas de fabricação de cimento foram desenvolvidas Assim, chegou a funcionar durante três meses em 1892 uma pequena instalação produtora na ilha de Tiriri , na Paraíba. A usina de Rodovalho operou de 1897 a 1904, voltando em 1907 e extinguindo- se definitivamente em 1918. Em Cachoeiro do Itapemirim , o governo do Espírito Santo fundou, em 1912, uma fábrica que funcionou até 1924, sendo então paralisada, voltando a funcionar em 1936, após modernização. Todas essas etapas não passaram de meras tentativas que culminaram, em 1924, com a implantação pela Companhia Brasileira de Cimento Portland de uma fábrica em Perus,
  • 7. Estado de São Paulo, cuja construção pode ser considerada como o marco da implantação da indústria brasileira de cimento. As primeiras toneladas foram produzidas e colocadas no mercado em 1926. Até então, o consumo de cimento no país dependia, exclusivamente do produto importado. A produção nacional foi gradativamente elevada com a implantação de novas fábricas e a participação de produtos importados oscilou durante as décadas seguintes, até praticamente desaparecer nos dias de hoje. 2.2- MATERIA PRIMA CALCARIO: 90% da matéria-prima para fabricação do cimento vem deste importante minério. Quando se fala em Calcário, pensa-se inicialmente na Cal, que é muito utilizada na construção civil e na correção de solos. De fato, o nome é derivado do termo latino “calcarius” que significa “o que contém cal”. Na superfície terrestre os afloramentos de calcário são freqüentes e sob diversas formas, de acordo com a época e tipo de formação. Recebe vários nomes, como mármore, marga ou calcita. Sua composição básica é o Carbonato de Cálcio – CaCO3 - e, especificamente para a fabricação do cimento, o teor desse carbonato deve ficar entre 80 e 85%. Atualmente, além do calcário e argilas são utilizados também bauxitas e minérios de ferro, em pequenos volumes, para ajustar as quantidades de óxidos exigidos em todo o processo. Estes óxidos – de Cálcio, Sílica, Alumínio e Ferro – são responsáveis por 95% da composição química do clínquer. Na maioria dos minerais – quartzo, rochas ígneas e sedimentares – é abundante a presença de sílica, alumínio e ferro. Porém, o cálcio, que é o principal componente do cimento, apenas é encontrado em alguns tipos específicos de rocha calcária.
  • 8. 2.3- COMPOSIÇAO DO CIMENTO Atualmente, além do calcário e argilas são utilizados também bauxitas e minérios de ferro, em pequenos volumes, para ajustar as quantidades de óxidos exigidos em todo o processo. Estes óxidos – de Cálcio, Sílica, Alumínio e Ferro – são responsáveis por 95% da composição química do clínquer. Na maioria dos minerais – quartzo, rochas ígneas e sedimentares – é abundante a presença de sílica, alumínio e ferro. Porém, o cálcio, que é o principal componente do cimento, apenas é encontrado em alguns tipos específicos de rocha calcária.
  • 9. 2.4- DESCRIÇAO DO PROCESSO ETAPA 1 PREPARAÇÃO DA MATÉRIA-PRIMA Os principais constituintes do cimento, o calcário e a argila, são rochas naturais. A natureza e a composição dessas rochas variam de acordo com as jazidas, que são perfeitamente identificadas, compiladas e exploradas racionalmente, graças a uma gestão informatizada. Essas rochas são britadas a fim de reduzir a dimensão dos blocos a fragmentos de pequenas dimensões (25 a 40 mm). ETAPA 2 FABRICAÇÃO DO “CRU” (FARINHA) Para se obter uma composição ideal das matérias-primas, uma mistura precisa e rigorosa é realizada: é a pré-homogenização. Os materiais são dispostos horizontalmente em camadas sucessivas e, depois, retomados perpendicularmente, de modo a se obter uma composição constante. Em seguida, as matérias-primas são dosadas e finamente moídas em grãos com granulometria inferior a 200 mícrons. A farinha assim obtida é em seguida estocada em silos.
  • 10. ETAPA 3 FABRICAÇÃO DO CLÍNQUER O clínquer, material básico de qualquer cimento, é obtido pelo cozimento do “cru”. Depois de pré-aquecido, o “cru” é introduzido em um forno rotativo, onde as chamas atingem a temperatura de 2000°C, elevando a temperatura do material a cerca de 1500°C. Após a passagem pelo forno o material é bruscamente resfriado. ETAPA 4 FABRICAÇÃO DO CIMENTO As pedras de clínquer, cujos tamanhos variam de 5 a 40 mm de diâmetro, são finamente moídas com adição de gipsita (3 a 5%), para regular a pega. Assim se obtém o “Cimento Portland”. Além da gipsita, é possível acrescentar outros constituintes durante a moagem, criando assim diferentes tipos de cimento. Esses constituintes podem ser calcários, cinzas volantes, pozolanas naturais, escórias de altos-fornos ou micro- sílicas. ETAPA 5 ACONDICIONAMENTO E EXPEDIÇÃO DO CIMENTO Após sua fabricação, o cimento é direcionado, por vias pneumáticas ou mecânicas, para silos de estocagem com capacidade de milhares de toneladas e, depois, expedido para os pontos de consumo sob duas formas: a granel – por via fluvial, ferroviária ou por caminhões graneleiros – ou em sacos.
  • 11. AS IMAGENS ABAIXO MOSTRA DETALHADA TODO PROCESSO DE CIMENTO. FABRICAÇAO