Autoavaliação das competências de informação em estudantes universitários: validação portuguesa do IL-HUMASS (Parte II)
1. Autoavaliação das competências de
informação em estudantes universitários:
validação portuguesa do IL-HUMASS (Parte II)
Carlos Lopes Maria Pinto
[ 18 de outubro de 2012 | (5ª Feira) | Auditório 3 | 17h]
2. 2
Agenda
1. Contexto
2. Problema de partida
3. Modelo (Revisão da literatura)
4. Objetivos
5. Método
5.1 Participantes
5.2 Instrumento
5.3 Procedimentos
6. Resultados & Discussão
7. Conclusões
8. Desenvolvimentos futuros
Aprendizagem por competências transversais
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11º Congresso da BAD, Lisboa, Fundação Calouste Gulbenkian, 18 de Outubro de 2012 |
3. Contexto
Em Portugal: Institucionalização do
Processo de Bolonha no Ensino Superior
A transição de um sistema de ensino baseado na
ideia de transmissão de conhecimentos para um
sistema baseado no desenvolvimento de
competências pelos próprios alunos (…) é uma
questão crítica central em toda a Europa, com
particular expressão em Portugal.
4. Competência… um conceito complexo
Uma competência é um poder agir de forma eficaz
numa classe de situações, mobilizando e combinando, em
tempo real e de forma pertinente os recursos intelectuais
e emocionais (Perrenoud, 2011)
Recursos intelectuais:
Os saberes declarativos
Os saberes de procedimentos
(metodológicos e tecnológicos)
Os saberes condicionais ou estratégicos
Recursos emocionais ou relacionais:
Atitudes
Valores princípios e normas
Relações consigo próprio
Relação com as sua emoções e relações
5. 5
Contexto
Processo de Bolonha: graus de licenciado e
mestre são conferidos aos que demonstrem:
(…)
d) Capacidade de recolher, selecionar e interpretar a
informação relevante, particularmente na sua área de
formação, que os habilite a fundamentarem as soluções que
preconizam e os juízos que emitem, incluindo na análise os
aspetos sociais, científicos e éticos relevantes
e) Competências que lhes permitam comunicar
informação, ideias, problemas e soluções, tanto a públicos
constituídos por especialistas como por não especialistas
Diário da República, 24 de março de 2006 —I Série-A, N.º 60
6. 6
Contexto
Definição de Literacia da Informação
Sistema de competências necessárias para pesquisar,
recuperar, analisar, e usar a informação, ou seja,
reconhecer necessidades de informação, saber como
localizar, identificar modos de acesso, avaliar, organizar e
aplicar a informação, sendo capaz de sintetizar informação
e de a usar para criar novo conhecimento e compreensão.
Em simultâneo, estar consciente das envolventes éticas,
culturais, económicas e sociais.
Association of College & Research Libraries (ACRL, 2000)
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7. Problema de partida
Estudantes universitários
Navegantes em oceanos de informaçãomação
Desconhecem o valor da informaçãoção
?
Não sabem delimitar as suas necessidades de
informação
Relaxamento face à tradição escrita, a favor
das imagens, som, multimédia
Carência de um referencial qualitativo para
avaliar a informação
Desconhecem os aspetos éticos/legais do uso
da informação
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8. Revisão da Literatura 8
Métodos (qualitativos)
Estudo de
casos Focus groups
Estudo Piloto
Entrevistas
Revisão da Literatura
Lopes, C., & Pinto, M. (2010). IL-HUMASS – Instrumento de avaliação de competências em literacia da informação : um
estudo de adaptação à população portuguesa (Parte I). In 10º Congresso de Bibliotecários, Arquivistas e
Documentalistas, Guimarães, Abril de 2010. [Em linha] Lisboa : BAD. Disponível em http://repositorio.ispa.pt/handle/10400.12/200
PINTO, M. (2010). Design of the IL-HUMASS survey on information literacy in higher o education: A self-assessment
approach. Journal of Information Science. 38, 86-103.
PINTO, M. (2012). Information literacy perceptions and behaviour among history students. Aslib Proceedings. 64, 3 304-327.
9. Modelo 9
Domínios das atividades de aprendizagem (KSA)
Skills Knowledge
A literacia da informação engloba tanto o uso como a criação
de informação através do pensamento crítico e
emocional. Três domínios:
Conhecimento (K): é constituído por
Atitudes
dados e informação, assim como os modelos e teorias que usamos
para trabalhar com essa mesma informação.
Habilidades (S): são aprendidas e repetidas,
conduzem-nos da teoria à ação e implicam a realização de tarefas
mentais, cognitivas e afetivas
Atitudes (A): é a imagem de todas as nossas ações e decisões. É
o espírito e a perspetiva com o qual um indivíduo, grupo ou organização
introduz e provoca desenvolvimentos na sociedade |
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10. 10
Perspetiva atitudinal (Triângulo educacional)
Fonte de
Conhecimento Aprendizagem
Declarativo
A
Motivação
Conhecimento S
Procedimental
Auto-eficácia
Importância das atitudes no triângulo educacional (Pinto, 2010)
11. 11
Objetivos
Objetivos gerais
O questionário – IL-HUMASS, visa conhecer a opinião
sobre competências no uso e na gestão da informação no
ensino superior nas área das Ciências Sociais e Humanas
Desenvolver um instrumento baseado nas normas
internacionais para a recolha de dados sobre a
competência informacional
Conhecer, desde uma perspetiva de autoavaliação, a
opinião e perceção que os estudantes universitários, têm
sobre as suas próprias competências e habilidades na
gestão e uso da informação
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12. 12
Objetivos
Objetivos gerais
Identificar no âmbito académico (docentes/investigadores,
bibliotecários e estudantes) a perceção sobre a literacia
da informação
Segundo uma perspetiva atitudinal (autorepostas) tendo
em conta três fatores: importância, autoavaliação e
fonte de aprendizagem
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13. 13
Objetivos
> Objetivos específicos
Estudo quantitativo (Parte ll)
Tradução e adaptação para a língua portuguesa do
Questionário IL-HUMASS (PINTO, 2010), bem como a
sua validação numa amostra de estudantes universitários
Oferecer um diagnóstico, numa perspetiva de
autoavaliação, da opinião e da perceção que os estudantes
universitários têm sobre as suas próprias competências
e habilidades na gestão e uso da informação
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14. 15
Inquérito online
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15. Método 16
> Participantes
Idade: 926 estudantes universitários
3 instituições:
ISPA-IU
Universidade Nova de Lisboa
Universidade do Porto
Cursos: Psicologia, História, Filosofia, Ciências da Informação
Sociologia, Línguas e Literatura, Ciências da Educação
Ano de Curso:
334 - 1º ano
132 - 2º ano
171 – 3º ano
116 – 4º ano
71 – 5º ano
103 - Mestrados
16. Método 17
Desenho IL-HUMASS: versão final
Caraterização:
A ferramenta IL-HUMASS é um questionário de auto-
resposta desenhado na Web, constituído por 26 itens,
com resposta tipo Likert com 9 posições (onde 1
corresponde a baixa competência e 9 a alta competência)
Visa avaliar a competência percebida em estudantes,
professores e bibliotecários do ensino superior
relacionadas com a: pesquisa, avaliação,
processamento, e difusão da informação
17. Método 18
IL-HUMASS: Categorias
Pesquisa da informação (8 itens):
1. Utilização de fontes de informação impressas (ex.
livros, …)
Pesquisa da Informação
2. Aceder e usar catálogos automatizados
3. Consultar e usar fontes eletrónicas de informação
primárias (ex. revistas, …)
4. Utilização de fontes eletrónicas de informação
secundárias (ex. bases de dados, …)
5. Conhecimento da terminologia da sua área de estudo
6. Saber pesquisar e recuperar informação na Internet
(ex. pesquisas avançadas, diretórios, portais)
7. Utilização de fontes eletrónicas de informação
informal (ex. blogs, listas de distribuição, …)
8. Conhecimento de estratégias de pesquisa de
informação (ex. descritores, operadores booleanos, …)
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18. Método 19
IL-HUMASS: Categorias
Avaliação da informação (5 itens):
9. Saber avaliar a qualidade dos recursos de informação
Avaliação da Informação
10. Reconhecer no texto as ideias do autor
11. Conhecimento da tipologia da informação científica
(ex. teses de Doutoramento, atas de congressos, …)
12. Ser capaz de determinar a atualização da
informação existente num recurso
13. Conhecimento dos autores ou instituições mais
relevantes na sua área de estudo
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19. Método 20
IL-HUMASS: Categorias
Processamento da informação (6 itens):
Processamento Informação
14. Saber resumir e esquematizar a informação
15. Ser capaz de reconhecer a estruturação de um texto
16. Utilização de gestores de bases de dados (ex.
Access, Oracle, MySQL, …)
17. Utilização de gestores de referências bibliográficas
(ex. Endnote, Reference Manager, …)
18. Utilização de programas estatísticos e folhas de
cálculo (ex. SPSS, Excel, …)
19. Saber instalar programas informáticos
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20. Método 21
IL-HUMASS: Categorias
Comunicação e difusão da informação (7 itens):
20. Saber comunicar em público
Comunicação e Difusão Inf.
21. Saber comunicar noutros idiomas
22. Saber redigir um documento (ex. relatório, trabalho
académico, …)
23. Conhecer o código ético e deontológico da sua área
de estudo
24. Conhecer a legislação sobre o uso da informação e
da propriedade intelectual
25. Saber fazer apresentações académicas (ex.
PowerPoint)
26. Saber difundir a informação na Internet
(ex. Webs, Blogs, …)
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21. Método 22
Desenho IL-HUMASS
Perspectiva atitudinal, tendo em conta 3 fatores:
Importância relacionada com o item (motivação)
Autoavaliação em relação ao nível de desempenho de cada item
Cenário de aprendizagem em relação a cada um dos itens
(1= Muito baixa; 3= Baixa; 5= Média; 7= Alta; 9 = Muito alta)
Fonte de
Importância Autoavaliação
Em relação a … Aprendizagem
A Sala de Aula C Formação
Baixa Alta Baixa Alta B Biblioteca I Auto-
PESQUISA DA INFORMAÇÃO
1 2 3 4 5 6 7 8 9 1 2 3 4 5 6 7 8 9 aprendizagem
O Outros
8. Conhecimento de estratégias
de pesquisa de informação
(ex. descritores, operadores
9 2 I
booleanos, …)
22. Método
> Pesquisa da informação (Pinto, 2010)
1. Utilização de fontes de informação impressas (ex. livros, …)
2. Aceder e usar catálogos automatizados
3. Consultar e usar fontes eletrónicas de informação primárias (ex. revistas, …)
4. Utilização de fontes eletrónicas de informação secundárias (ex. bases de dados, …)
5. Conhecimento da terminologia da sua área de estudo
6. Saber pesquisar e recuperar informação na Internet (ex. pesquisas avançadas, diretórios, portais)
7. Utilização de fontes eletrónicas de informação informal (ex. blogs, listas de distribuição, …)
8. Conhecimento de estratégias de pesquisa de informação (ex. descritores, operadores booleanos, …)
> Avaliação da informação
9. Saber avaliar a qualidade dos recursos de informação
10. Reconhecer no texto as ideias do autor
11. Conhecimento da tipologia da informação científica (ex. teses de Doutoramento, atas de congressos, …)
12. Ser capaz de determinar a atualização da informação existente num recurso
13. Conhecimento dos autores ou instituições mais relevantes na sua área de estudo
> Processamento da informação
14. Saber resumir e esquematizar a informação
15. Ser capaz de reconhecer a estruturação de um texto
16. Utilização de gestores de bases de dados (ex. Access, Oracle, MySQL, …)
17. Utilização de gestores de referências bibliográficas (ex. Endnote, Reference Manager, …)
18. Utilização de programas estatísticos e folhas de cálculo (ex. SPSS, Excel, …)
19. Saber instalar programas informáticos
> Comunicação e difusão da informação
20. Saber comunicar em público
21. Saber comunicar noutros idiomas
22. Saber redigir um documento (ex. relatório, trabalho académico, …)
23. Conhecer o código ético e deontológico da sua área de estudo
24. Conhecer a legislação sobre o uso da informação e da propriedade intelectual
25. Saber fazer apresentações académicas (ex. PowerPoint)
26. Saber difundir a informação na Internet (ex. Webs, Blogs, …)
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11º Congresso da BAD, Lisboa, Fundação Calouste Gulbenkian, 18 de Outubro de 2012 |
23. Método 24
Inquérito online
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11º Congresso da BAD, Lisboa, Fundação Calouste Gulbenkian, 18 de Outubro de 2012 |
25. Resultados 26
> Resultados
Análise fatorial exploratória
- Extração de componentes principais, seguida de uma
rotação Varimax, permitiu analisar o padrão fatorial
- Os itens distribuem-se pelos quatro fatores de cada
dimensão (importância e autoavaliação)
- O grau de saturação de cada item com o respetivo fator
mostrou-se adequado, sendo a média de saturação para
todos os itens de .67 (nível) e .68 (importância) e a
percentagem de variância explicada de 56,3% e 60,8%
26. 2727
Resultados
Resultados
Tabela 2
Valores de Alfa de Cronbach para as dimensões do instrumento
Dimensão Fiabilidade
Alfa de
Categoria Cronbach
Importância
Pesquisa .80
Avaliação .79
Processamento .78
Comunicação/Difusão .81
Autoavaliação
Pesquisa .84
Avaliação .83
Processamento .77
Comunicação/Difusão .80
28. 29
Resultados
Resultados
Tabela 4. Análise ANOVA com medidas repetidas para a dimensão Importância
Importância
Categorias M DP N
Pesquisa 7,35 1,05 828
Avaliação 7,95 0,96 828
Processamento 7,38 1,20 828
Comunicação 8,01 0,94 828
F(3,38) = 19,06, p<0.001, η2=.005
Figura 3. Ilustração gráfica da dimensão Importância
29. 30
Resultados
Resultados
Tabela 5. Análise ANOVA com medidas repetidas para a dimensão Autoavaliação
Autoavaliação
Categorias M DP N
Pesquisa 6,13 1,29 829
Avaliação 6,37 1,31 829
Processamento 5,64 1,39 829
Comunicação 6,25 1,29 828
F(3,38) = 23,06, p<0.001, η2=.01 Figura 5. Ilustração gráfica da dimensão Autoavaliação
30. 31
Resultados
Resultados
Escala
1 2 3 4 5 6 7 8 9
1. Utilização de fontes de informação impressas (ex. 8,150
livros, …) 7,010
2. Aceder e usar catálogos automatizados 6,86
5,33
3. Consultar e usar fontes electrónicas de informação 7,44
primárias (ex. revistas.) 6,52
4. Utilização de fontes electrónicas de informação 7,42
secundárias (ex. bases…) 6,01
Pesquisa 5. Conhecimento da terminologia da sua área de estudo 8,14
6,36
6. Saber pesquisar e recuperar informação na Internet 8,06
(ex. pesquisas …) 6,98
7. Utilização de fontes electrónicas de informação 6,08
5,86
itens
informal (ex. blogs, ...)
8. Conhecimento de estratégias de pesquisa de 6,55
informação (ex. descritores, 4,9
9. Saber avaliar a qualidade dos recursos de informação 8,13
6,54
10. Reconhecer no texto as ideias do autor 8,39
7,15
11. Conhecimento da tipologia da informação científica 7,59
(ex. teses de 5,85
Avaliação
12. Ser capaz de determinar a actualização da informação 7,52
existente num 5,84
13. Conhecimento dos autores ou instituições mais 8,12
relevantes na sua área 6,33
Importância Autoavaliação
31. 32
Resultados
Resultados Escala
1 2 3 4 5 6 7 8 9
14. Saber resumir e esquematizar a informação 8,37
6,99
15. Ser capaz de reconhecer a estruturação de um texto 8,06
6,95
16. Utilização de gestores de bases de dados (ex. 6,77
Access, Oracle, MySQL,) 4,68
17. Utilização de gestores de referências bibliográficas 6,53
(ex. Endnote, …) 4,05
Processamento 18. Utilização de programas estatísticos e folhas de 7,73
cálculo (ex. SPSS, 5,44
19. Saber instalar programas informáticos 6,69
5,8
itens
20. Saber comunicar em público 8,29
6,28
21. Saber comunicar noutros idiomas 8,07
5,69
22. Saber redigir um documento (ex. relatório, trabalho 8,51
académico, …) 6,9
23. Conhecer o código ético e deontológico da sua área 8,31
de estudo 6,2
Comunicação 24. Conhecer a legislação sobre o uso da informação e 7,51
da propriedade 5,53
/Difusão 25. Saber fazer apresentações académicas (ex. 8,19
PowerPoint, …) 7,38
26. Saber difundir a informação na Internet (ex. Webs, 7,03
Blogs, …) 5,52
Importância Autoavaliação
32. 33
Resultados
Tabela. 8 Análise exploratória, Médias dos itens das competências por fatores
Competência Competência Competência Competência
Categorias mais importante menos melhor adquirida pior adquirida
importante
1. Utilização de fontes 7. Utilização de fontes 1. Utilização de fontes
Pesquisa de informação eletrónicas de de informação 8. Conhecimento de
impressas (ex. livros, informação informal impressas (ex. livros, estratégias de pesquisa
…) (ex. blogs, l...) …) de informação (ex.
descritores,
M 8,15 6,08 7,01 4,9
12. Ser capaz de 12. Ser capaz de
Avaliação 10. Reconhecer no texto determinar a
atualização da 10. Reconhecer no texto determinar a
atualização da
as ideias do autor informação existente as ideias do autor informação existente
num recurso num recurso
M 8,39 7,52 7,15 3,14
14. Saber resumir e 17. Utilização de 14. Saber resumir e 16. Utilização de
Processamento esquematizar a gestores de referências esquematizar a gestores de bases de
informação bibliográficas (ex. informação dados (ex. Access,
EndNote, …) Oracle, MySQL,)
M 8,37 6,53 6,99 4,68
22. Saber redigir um 24. Conhecer a 25. Saber fazer 26. Saber difundir a
Comunicação documento (ex. legislação sobre o uso apresentações informação na Internet
/ Difusão relatório, trabalho da informação e da académicas (ex. (ex. Webs, Blogs, …)
académico, …) propriedade PowerPoint, …)
M 8,5 7,51 7,38 5,52
33. 34
Resultados
Resultados
Oportunidades de melhoria
• Utilização de gestores de referências bibliográficas
(ex. EndNote, Reference Manager, …) (2,48)
• Utilização de programas estatísticos e folhas de cálculo
(ex. SPSS, Excel, …) (2,29)
• Saber comunicar em público (2,01)
• Saber comunicar noutros idiomas (2,38)
• Conhecer o código ético e deontológico da sua área de
estudo (2,11)
34. 35
Resultados
Resultados
Ano de curso
Tabela 9. ANOVA para os cinco fatores significativos em função do ano de curso dos
estudantes
Fator ANOVA Ano de Curso
Dimensão P Ordem de Maior a Menor (Tukey)
F
Pesquisa Importância 4.94 .001 5º, 4º, M, 3º, 2º, 1º
Autoavaliação 6.21 .001 5º, 4º, 2º, 3º, M, 1º
Avaliação Importância 3.26 .005 5º, 4º, 2º, M, 3º, 1º
Autoavaliação 15.17 .001 5º, M, 4º, 2º, 3º, 1º
Comunicação / Difusão Autoavaliação 8.95 .001 2º, 5º, M, 4º, 3º, 1º
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35. 36
Resultados
Resultados
Fontes de aprendizagem
% 70
60
61
57
50 54
52
40
Sala de Aula
Biblioteca
30
Formação
Individual
20
10
0
Pesquisa Avaliação Processamento Comunicação
Categorias
Figura 7. Fontes preferenciais de aprendizagem dos estudantes por categorias
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36. 37
Resultados
Resultados
Fontes de aprendizagem
Sala de Aula
26%
Individual Biblioteca
57% 9%
Ações de
Formação
8%
Figura 8. Fontes preferenciais de aprendizagem dos estudantes
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37. 38
Resultados
Resultados
Sugestões dos estudantes
No total de 926 estudantes, 403 (43,5%) responderam à
questão aberta do questionário, com realce para:
• formação no uso das bases de dados
• apresentações em público
• maior formação packages estatísticos (SPSS) e recursos
informáticos (webs, Excel,…)
• aprendizagem de línguas (inglês)
• redação de trabalhos académicos (normas de estilo,…)
• estratégias de pesquisa de informação
• gestores de referências
• formação em literacia da informação e a sua integração
na estrutura curricular
38. 39
Discussão & Conclusões
> Conclusões
Este estudo – metodologia quantitativa, permitiu
adaptar o questionário IL-HUMASS à população
envolvida, com o objetivo da validação das suas
propriedades psicométricas, através da análise da
sua validade e fidelidade
Fluente, objetivo, compreensível e diversificado
em tópicos sobre a literacia da informação para os vários
interlocutores
Permite criar perfil pessoal de literacia da informação
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39. 40
Discussão & Conclusões
Conclusões
Originalidade na sua tripla dimensão: importância, na
autoavaliação e na fonte favorita de aprendizagem
Alguns dos itens correlacionados são críticos para avaliar a
literacia da informação básica e podem ser integradas nos
curricula dessas disciplinas
Permite identificar no âmbito académico
(docentes/investigadores, bibliotecários e estudantes) a
percepção sobre a literacia da informação
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40. 41
Discussão & Conclusões
Conclusões
Desenvolvido de acordo com as normas internacionais
Diagnosticar o estado de literacia da informação no Ensino
Superior na área das Ciências Sociais e Humanas
Determinar se existem diferenças na conceção e na
prática de literacia de informação em diferentes disciplinas.
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41. 42
Discussão & Conclusões
> Trabalhos em curso
Comparação dos resultados aferidos para a população
portuguesa com a espanhola
Análises comparativas por pais, plano de estudos
(Psicologia, Sociologia, …) e por categoria (profissionais
da informação, docentes)
Lopes, C., & Pinto, M. (2012). Autoavaliação das competências de informação em estudantes universitários: Validação portuguesa do IL-HUMASS (Parte II) . |
11º Congresso da BAD, Lisboa, Fundação Calouste Gulbenkian, 18 de Outubro de 2012 |
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Discussão & Conclusões
> Desenvolvimentos futuros
Dispor de instrumentos e aplicações para
diagnosticar, planear e programar actividades ALFIN.
Esta investigação representa um pequeno mas necessário
passo na direcção da importância de literacia da
informação no âmbito do ensino superior.
Sobre o futuro do instrumento?, está na forma como for
utilizado para gerar conhecimento. A resposta está em que o
IL-HUMASS estabelece que as necessidades dos utilizadores
dependerão das opiniões dos utilizadores.
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Para não concluir…
Palavra final…
Vemos, ouvimos e lemos
Não podemos ignorar.
Sophia de Mello Breyner
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11º Congresso da BAD, Lisboa, Fundação Calouste Gulbenkian, 18 de Outubro de 2012 |
44. Agradecimentos
Agradecimentos
Clara Macedo (UP) Tatiana Sanches (FPCE-Lisboa)
João Leite (UP) Maria da Luz Antunes (ESTeSL)
Fernanda Ribeiro (UP) João Maroco (ISPA)
Helena Mesquita (UP) Teresa Garcia Marques (ISPA)
Fátima Crespo (UNL) Francisco Peixoto (ISPA)
Alfredo Ramalho (UCP) Dora Sales (UPB, Espanha)
Joana Santos (UBI) Pilar Osório (UGR, Espanha)
Lícia Marques (EBSCO) Julio Arévalo (USAL, Espanha)
António Candeias (UNL) Angels Carles (UAB, Espanha)
Equipa da Biblioteca (ISPA) Luis Anglada (CBUC, Espanha)
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45. Obrigado pela vossa atenção!
Questões?
Maria Pinto
mpinto@ugr.es
Carlos Lopes
Clopes@ispa.pt