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A QUESTÃO SOCIAL E A GESTÃO SOCIAL
(resumo)
VIANNA. Cleverson Tabajara1 (Especialista em Gestão Pública).
1
IFSC – Instituto Federal de Educação, Ciência e Tecnologia/Depto.Gestão e Negócios, Gaspar, SC, Brasil
“Sempre há o que aprender, ouvindo, vivendo e sobretudo, trabalhando, mas só
aprende quem se dispõe a rever as suas certezas.” Darcy Ribeiro
O quão próximas estão a gestão social e a questão social?
Embora próximas pela designação "social", questão social e gestão social, o contexto
é muito mais complexo1
ao falarmos em gestão social, pois está além de um simples
reducionismo psicológico2
da Teoria Organizacional hegemônica (Ramos, 1989, p.51 ) não
sendo apenas um modelo global adotado; a gestão social, considera o território como
preferencial à globalização e carrega em seu bojo os aspectos da Política, da Economia, do
Social e da Cultura, sendo portanto multicêntrico.
No modelo estratégico de gestão, é causa da “questão social”! “Administração e a
gestão predestinam-se a garantir a produtividade organizacional. Para tanto, o homem,
enquanto recurso de produção deve ser adaptado ao sistema produtivo, tanto no âmbito
ideológico quanto das operações de trabalho”. (JUSTEN; MORETTO NETO; FELIPPE,
2012, p. 2). Eficiente de cima para baixo, busca o comando, pois “diversamente da
deliberação, a interação estratégica tem por fim a coordenação mais do que a cooperação.”
(HABERMAS, 1995, p.43)
A nova Gestão Social se expande no interativo, dialógico, participativo e cooperativo,
busca também a solução na co-produção do bem público. Neste sentido, Salm (2007, p. 232)
apresenta:
A co-produção do bem público envolve a participação ativa e direta do
cidadão nos processos de elaboração, desenho, implementação e
avaliação das políticas públicas voltadas ao interesse público e, em
última instância, à construção do bem comum. A co-produção
configura-se como uma alternativa para o desenvolvimento e acesso a
bens e serviços Públicos.
1
O termo complexo, aqui adotado é o de Edgar Morin, são se limitando a algo complicado, mas “aquilo que é tecido em
conjunto. A complexidade tem a ver, ao mesmo tempo, com o tecido comum e com a incerteza.”
2
Forma de conduta que se baseia na racionalidade funcional ou na estimativa utilitária das consequências, geralmente
cópia de modelos adotados em outros países, sem a devida adaptação.
A Gestão Social não se limita a uma simples oposição à forma de gestão do paradigma
dominante; ela faz emergir o “sujeito” através gestão social, “que em síntese, pode ser
apresentada como a tomada de decisão coletiva, sem coerção, baseada na inteligibilidade da
linguagem, na dialogicidade e no entendimento esclarecido como processo, na transparência
como pressuposto e na emancipação enquanto fim último”. (CANÇADO, TENÓRIO E
PEREIRA, 2011, p.697). Tendo como base matriz sociopolítica, vai muito além da matriz
mercado-cêntrica, colocando-se a tom inclusive, com a educação libertadora preconizada em
Paulo Freire (1982), “uma educação verdadeiramente libertadora, tem como base uma
educação problematizadora, onde existam perguntas provocadoras estimulando o pensamento
crítico, gerando a comparação e a tomada de consciência de sua própria existência”.
A participação que se espera, segundo Tenório e Rozenberg (1997, p. 411) “Em
primeiro lugar, participação requer consciência sobre os seus atos. Logo, participação
consciente é aquela em que os envolvidos possuem a compreensão sobre o processo que
estão vivenciando”. E esta participação segundo Demo (1994, p. 41) “Assim, não existe
participação dada, imposta, prévia ou suficiente”.
“A gestão como ato inclusivo, de abarcar as diversidades, de enriquecer as
perspectivas e crias novas possibilidades de ação e reflexão. Gestão que inclui Razão e inclui
emoção. Gestão que inclui o processo na obtenção de resultados. Processo que se inclui
como resultado... “ (grifos do autor) Schommer (2011, p.23)
Concluímos: A gestão social é modificadora, proporcionando ao indivíduo e
sociedade, por sua autodeterminação a redução dos efeitos perversos da gestão estratégica,
que é a origem inquietante e crescente questão social.
-x-
REFERÊNCIAS
BOWEN, H. R. Social. Responsabilities of the businessman. New York: Harper & Row. 1953.
CANÇADO, A. C.; TENÓRIO, F. G.; PEREIRA, J. R. Gestão social: reflexões teóricas e conceituais. Cadernos
EBAPE.BR [online]. 2011, v. 9, n. 3, p. 681-703.
CANÇADO, A.; TENÓRIO, F. G.; SILVA JUNIOR, J. T. (orgs.) Gestão Social: Aspectos Teóricos e Aplicações. Ijuí:
Editora Uniijuí, 2012.
CASTELLÀ, Carola; JORBA, L. Evaluación de las experiências participativas em la gestión local de Cataluña:
potencialidades y amenezas. Gestión y Análisis de Políticas Públicas, n. 32, p. 79-98, 2005.
CHIAVENATO, Idalberto. Introdução à teoria geral da administração. Rio de Janeiro. Elsevier, 2004.
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capital intelectual. Rio de Janeiro: Campus, 1998.
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DRUCKER, Peter Ferdinand. The Practice of Management, New York, Harper & Row, 1954
FIALHO, Francisco Antônio Pereira. Gestão do conhecimento organizacional. Florianópolis: UFSC, 2010.
FISCHER, Tânia. O futuro da gestão. Revista HSM Management. n. 64, São Paulo, HSM, set./out., 2007.
FREIRE, Paulo. Pedagogia do oprimido. 17. ed. Rio de Janeiro: Paz e Terra, 1982.
GIL, Antônio Carlos. Como elaborar projetos de pesquisa. São Paulo: Atlas, 2009.
GODOY, Arilda Schimidt. Introdução à Pesquisa Qualitativa e suas Possibilidades. Revista de administração de
empresas, São Paulo, v.35, n. 2, mar./abr. 1995.
HABERMAS, Jürgen. Três modelos normativos de democracia. Revista Lua Nova, 1995, n. 36, p. 39-53.
JUSTEN, Carlos; MORETTO NETO, Luís; FELIPPE, Samuel. Reflexões sobre a prática educativo-crítica e a
educação a distância: o caso do PNAP em Santa Catarina, 6. In: ENAPEGS ENSINO, PESQUISA E EXTENSÃO EM
GESTÃO SOCIAL, 2012. Disponível em: <http://gestaosocial.paginas.ufsc.br/files/2012/09/Artigo-Justen.pdf>. Acesso
em: 22 abr. 2013.
MELO, William dos Santos. Região da bacia do rio Itabapoana (ES-MG-RJ). In: In: TENÓRIO, Fernando Guilherme.
Cidadania e desenvolvimento local: critérios de análise. Rio de Janeiro: FGV, 2012. Cap. 6.
SALM, José Francisco. Co-produção do bem público e o desenvolvimento da cidadania: o caso do Proerd em Santa
Catarina. Revista Alcance - UNIVALI – v. 14 - n.2 p. 231 - 246 - maio/ago. 2007
SCHOMMER, Paula Chies; BOULLOSA, Rosana de Freitas. Gestão Social: caso de inovação em políticas públicas ou
mais um caso de Lampedusa? III Encontro Nacional de Pesquisadores em Gestão Social,Juazeiro/BA e Petrolina/PE,
2009
______________________. et al. Gestão social como possibilidade de aplicação da esfera pública: o que desejamos do V
Enapegs? In: SCHOMMER, P. C.; BOULLOSA, R. F. (orgs). Gestão social como caminho para a redefinição da
esfera pública. Florianópolis: UDESC, 2011.
TENÓRIO, Fernando Guilherme. Cidadania e desenvolvimento local. Ijuí (RS): Unijuí, 2007.
______. Inovando com democracia, ainda uma utopia? Cadernos NAEA, v. 2, n 1, dez/1999.
______. (Re) visitando o conceito de gestão social. Desenvolvimento em Gestão, ano3, n.2; Ijuí: Unijuí, 2005.
______. Tem razão a administração? Ensaios de teoria organizacional e gestão social, Ijuí: Unijuí, 2002.
______. ; ROZEMBERG, J. E. Gestão pública e cidadania: metodologia participativas em ação. v. 7. Rio de Janeiro:
FGV, 1997.
VIANNA, Cleverson Tabajara; Lino, Sonia R. Lamego. Novos paradigmas na gestão pública. – 2. ed. rev. atual –
Florianópolis : Publicações do IF-SC, 2011.
VILELLA, Lamounier Erthal. Escopo Metodológico. In: TENÓRIO, Fernando Guilherme. Cidadania e
desenvolvimento local: critérios de análise. Rio de Janeiro: FGV, 2012. Cap. 2.
YIN, Robert K. Estudo de caso: planejamento e métodos. Porto Alegre: Bookman, 2005.
CLEVERSON TABAJARA VIANNA
e-mail: tabajara@ifsc.edu.br
Fone: (48) 9963-6363

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Gestão social x Questão Social

  • 1. A QUESTÃO SOCIAL E A GESTÃO SOCIAL (resumo) VIANNA. Cleverson Tabajara1 (Especialista em Gestão Pública). 1 IFSC – Instituto Federal de Educação, Ciência e Tecnologia/Depto.Gestão e Negócios, Gaspar, SC, Brasil “Sempre há o que aprender, ouvindo, vivendo e sobretudo, trabalhando, mas só aprende quem se dispõe a rever as suas certezas.” Darcy Ribeiro O quão próximas estão a gestão social e a questão social? Embora próximas pela designação "social", questão social e gestão social, o contexto é muito mais complexo1 ao falarmos em gestão social, pois está além de um simples reducionismo psicológico2 da Teoria Organizacional hegemônica (Ramos, 1989, p.51 ) não sendo apenas um modelo global adotado; a gestão social, considera o território como preferencial à globalização e carrega em seu bojo os aspectos da Política, da Economia, do Social e da Cultura, sendo portanto multicêntrico. No modelo estratégico de gestão, é causa da “questão social”! “Administração e a gestão predestinam-se a garantir a produtividade organizacional. Para tanto, o homem, enquanto recurso de produção deve ser adaptado ao sistema produtivo, tanto no âmbito ideológico quanto das operações de trabalho”. (JUSTEN; MORETTO NETO; FELIPPE, 2012, p. 2). Eficiente de cima para baixo, busca o comando, pois “diversamente da deliberação, a interação estratégica tem por fim a coordenação mais do que a cooperação.” (HABERMAS, 1995, p.43) A nova Gestão Social se expande no interativo, dialógico, participativo e cooperativo, busca também a solução na co-produção do bem público. Neste sentido, Salm (2007, p. 232) apresenta: A co-produção do bem público envolve a participação ativa e direta do cidadão nos processos de elaboração, desenho, implementação e avaliação das políticas públicas voltadas ao interesse público e, em última instância, à construção do bem comum. A co-produção configura-se como uma alternativa para o desenvolvimento e acesso a bens e serviços Públicos. 1 O termo complexo, aqui adotado é o de Edgar Morin, são se limitando a algo complicado, mas “aquilo que é tecido em conjunto. A complexidade tem a ver, ao mesmo tempo, com o tecido comum e com a incerteza.” 2 Forma de conduta que se baseia na racionalidade funcional ou na estimativa utilitária das consequências, geralmente cópia de modelos adotados em outros países, sem a devida adaptação.
  • 2. A Gestão Social não se limita a uma simples oposição à forma de gestão do paradigma dominante; ela faz emergir o “sujeito” através gestão social, “que em síntese, pode ser apresentada como a tomada de decisão coletiva, sem coerção, baseada na inteligibilidade da linguagem, na dialogicidade e no entendimento esclarecido como processo, na transparência como pressuposto e na emancipação enquanto fim último”. (CANÇADO, TENÓRIO E PEREIRA, 2011, p.697). Tendo como base matriz sociopolítica, vai muito além da matriz mercado-cêntrica, colocando-se a tom inclusive, com a educação libertadora preconizada em Paulo Freire (1982), “uma educação verdadeiramente libertadora, tem como base uma educação problematizadora, onde existam perguntas provocadoras estimulando o pensamento crítico, gerando a comparação e a tomada de consciência de sua própria existência”. A participação que se espera, segundo Tenório e Rozenberg (1997, p. 411) “Em primeiro lugar, participação requer consciência sobre os seus atos. Logo, participação consciente é aquela em que os envolvidos possuem a compreensão sobre o processo que estão vivenciando”. E esta participação segundo Demo (1994, p. 41) “Assim, não existe participação dada, imposta, prévia ou suficiente”. “A gestão como ato inclusivo, de abarcar as diversidades, de enriquecer as perspectivas e crias novas possibilidades de ação e reflexão. Gestão que inclui Razão e inclui emoção. Gestão que inclui o processo na obtenção de resultados. Processo que se inclui como resultado... “ (grifos do autor) Schommer (2011, p.23) Concluímos: A gestão social é modificadora, proporcionando ao indivíduo e sociedade, por sua autodeterminação a redução dos efeitos perversos da gestão estratégica, que é a origem inquietante e crescente questão social. -x-
  • 3. REFERÊNCIAS BOWEN, H. R. Social. Responsabilities of the businessman. New York: Harper & Row. 1953. CANÇADO, A. C.; TENÓRIO, F. G.; PEREIRA, J. R. Gestão social: reflexões teóricas e conceituais. Cadernos EBAPE.BR [online]. 2011, v. 9, n. 3, p. 681-703. CANÇADO, A.; TENÓRIO, F. G.; SILVA JUNIOR, J. T. (orgs.) Gestão Social: Aspectos Teóricos e Aplicações. Ijuí: Editora Uniijuí, 2012. CASTELLÀ, Carola; JORBA, L. Evaluación de las experiências participativas em la gestión local de Cataluña: potencialidades y amenezas. Gestión y Análisis de Políticas Públicas, n. 32, p. 79-98, 2005. CHIAVENATO, Idalberto. Introdução à teoria geral da administração. Rio de Janeiro. Elsevier, 2004. DAVENPORT, Thomas H.; PRUSAK, Laurence. Conhecimento empresarial: como as organizações gerenciam o seu capital intelectual. Rio de Janeiro: Campus, 1998. DEMO, P. Politica Social, Educação e Cidadania. 10. Ed. Campinas, Papyrus, 1994. DRUCKER, Peter Ferdinand. The Practice of Management, New York, Harper & Row, 1954 FIALHO, Francisco Antônio Pereira. Gestão do conhecimento organizacional. Florianópolis: UFSC, 2010. FISCHER, Tânia. O futuro da gestão. Revista HSM Management. n. 64, São Paulo, HSM, set./out., 2007. FREIRE, Paulo. Pedagogia do oprimido. 17. ed. Rio de Janeiro: Paz e Terra, 1982. GIL, Antônio Carlos. Como elaborar projetos de pesquisa. São Paulo: Atlas, 2009. GODOY, Arilda Schimidt. Introdução à Pesquisa Qualitativa e suas Possibilidades. Revista de administração de empresas, São Paulo, v.35, n. 2, mar./abr. 1995. HABERMAS, Jürgen. Três modelos normativos de democracia. Revista Lua Nova, 1995, n. 36, p. 39-53. JUSTEN, Carlos; MORETTO NETO, Luís; FELIPPE, Samuel. Reflexões sobre a prática educativo-crítica e a educação a distância: o caso do PNAP em Santa Catarina, 6. In: ENAPEGS ENSINO, PESQUISA E EXTENSÃO EM GESTÃO SOCIAL, 2012. Disponível em: <http://gestaosocial.paginas.ufsc.br/files/2012/09/Artigo-Justen.pdf>. Acesso em: 22 abr. 2013. MELO, William dos Santos. Região da bacia do rio Itabapoana (ES-MG-RJ). In: In: TENÓRIO, Fernando Guilherme. Cidadania e desenvolvimento local: critérios de análise. Rio de Janeiro: FGV, 2012. Cap. 6. SALM, José Francisco. Co-produção do bem público e o desenvolvimento da cidadania: o caso do Proerd em Santa Catarina. Revista Alcance - UNIVALI – v. 14 - n.2 p. 231 - 246 - maio/ago. 2007 SCHOMMER, Paula Chies; BOULLOSA, Rosana de Freitas. Gestão Social: caso de inovação em políticas públicas ou mais um caso de Lampedusa? III Encontro Nacional de Pesquisadores em Gestão Social,Juazeiro/BA e Petrolina/PE, 2009 ______________________. et al. Gestão social como possibilidade de aplicação da esfera pública: o que desejamos do V Enapegs? In: SCHOMMER, P. C.; BOULLOSA, R. F. (orgs). Gestão social como caminho para a redefinição da esfera pública. Florianópolis: UDESC, 2011. TENÓRIO, Fernando Guilherme. Cidadania e desenvolvimento local. Ijuí (RS): Unijuí, 2007. ______. Inovando com democracia, ainda uma utopia? Cadernos NAEA, v. 2, n 1, dez/1999. ______. (Re) visitando o conceito de gestão social. Desenvolvimento em Gestão, ano3, n.2; Ijuí: Unijuí, 2005. ______. Tem razão a administração? Ensaios de teoria organizacional e gestão social, Ijuí: Unijuí, 2002. ______. ; ROZEMBERG, J. E. Gestão pública e cidadania: metodologia participativas em ação. v. 7. Rio de Janeiro: FGV, 1997.
  • 4. VIANNA, Cleverson Tabajara; Lino, Sonia R. Lamego. Novos paradigmas na gestão pública. – 2. ed. rev. atual – Florianópolis : Publicações do IF-SC, 2011. VILELLA, Lamounier Erthal. Escopo Metodológico. In: TENÓRIO, Fernando Guilherme. Cidadania e desenvolvimento local: critérios de análise. Rio de Janeiro: FGV, 2012. Cap. 2. YIN, Robert K. Estudo de caso: planejamento e métodos. Porto Alegre: Bookman, 2005. CLEVERSON TABAJARA VIANNA e-mail: tabajara@ifsc.edu.br Fone: (48) 9963-6363