2. Giardia lamblia
PARASITOLOGIA BÁSICA
Ordem – Diplomonadida (simetria bilateral)
Gênero – Giardia (parasitas flagelados do
intestino delgado de mamíferos, aves, répteis e
anfíbios)
Provavelmente o primeiro protozoário intestinal
humano a ser conhecido;
Um dos principais parasitas do homem;
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3. Giardia lamblia
PARASITOLOGIA BÁSICA
Relacionado com má nutrição e retardo do
desenvolvimento;
Encontrada em todo o mundo com maior
prevalência entre crianças de oito meses a 10-12
anos;
Brasil – prevalência de 4 a 30%.
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4. BIOLOGIA
PARASITOLOGIA BÁSICA
Trofozoíto – formato de pêra com simetria
bilateral medindo 20 m de comprimento e 10 m de
largura. Face dorsal lisa e convexa e ventral côncava
assemelhando-se a uma ventosa.
2
núcleos
Flagelos
anteriores
Corpos
parabasais
Flagelos ventrais
Axonema
Flagelos caudais
Flagelos
posteriores
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5. PARASITOLOGIA BÁSICA
BIOLOGIA
Cistos – ovais ou elipsóides, medindo cerca de
12 m de comprimento e 8 m de largura. Quando
corado pode mostrar uma delicada membrana.
Presença de 2 a 4 núcleos.
Núcleos
Axonema
Corpos
parabasais
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6. PARASITOLOGIA BÁSICA
TRANSMISSÃO
Contaminação oro-fecal – ingestão de cistos
maduros;
Águas sem tratamento, alimentos contaminados
(mal lavados ou contaminados por insetos), de
pessoa a pessoa por mãos contaminadas, hábito de
roer unhas.
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7. CICLO BIOLÓGICO
PARASITOLOGIA BÁSICA
Transmissão pela via oro-fecal
através do consumo de água ou
comida contaminada
Trofozoítos também
passam às fezes mas
não sobrevivem neste
ambiente
E. Infectante
E. diagnóstico
Desencistamento
no intestino delgado
Cisto
Encistamento
Trofozoíto
Fissão binária longitudinal. Trofozoítos
livres ou presos à mucosa
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8. PATOGENIA
PARASITOLOGIA BÁSICA
Mudanças na arquitetura da mucosa (normal ou
com atrofia parcial ou total das vilosidades);
Trofozoítos aderidos ao epitélio intestinal;
Processo
inflamatório
desencadeado
pelo
parasita, devido à reação imune do hospedeiro;
Intensidade da infiltração
intensidade de má-absorção;
linfocitária
x
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9. SINTOMAS
PARASITOLOGIA BÁSICA
Pacientes sintomáticos ou assintomáticos;
Diarréia aguda e auto-limitante ou persistente;
Evidências de má-absorção e perda de peso;
Cistos liberados por um período de até 6 meses;
Em crianças: irritabilidade, perda de apetite, esteatorréia,
e emagrecimento;
Primoinfecção: grande número de cistos leva a diarréia
aquosa, odor fétido, gases com distensão e dores
abdominais;
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10. DIAGNÓSTICO
PARASITOLOGIA BÁSICA
Clínico: em crianças de oito meses a 10-12 anos,
sintomatologia indicativa é a diarréia com
esteatorréia, irritabilidade, insônia, náuseas e
vômitos, perda de apetite e dor abdominal;
Laboratorial:
Parasitológico:
identificação
de
cistos
ou
trofozoítos nas fezes. Observação
da
consistência e do aspecto para se saber qual
forma evolutiva deve ser pesquisada.
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11. DIAGNÓSTICO
PARASITOLOGIA BÁSICA
Fezes formadas – cistos detectados a fresco
pelo método direto ou por técnicas de
concentração.
Fezes diarréicas – trofozoítos que morrem
em 15 a 20 minutos, melhor usar método direto.
Usar 3 amostras em dias alternados. Intervalos de
7 dias entre cada amostra aumenta positividade.
Fluido duodenal – pacientes com diarréia
crônica.
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12. EPIDEMIOLOGIA
PARASITOLOGIA BÁSICA
Cistos resistentes no ambiente, podendo
permanecer viáveis por dois meses no meio
exterior;
Temperatura e umidade, bem como a água a 4 –
10°C podem manter os cistos viáveis por muitos
meses;
Cloração da água insuficiente para destruir os
cistos;
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13. EPIDEMIOLOGIA
PARASITOLOGIA BÁSICA
Eliminação não contínua dos cistos;
Regiões com condições sanitárias precárias e
tratamento de água inadequado;
Prevalente em países subdesenvolvidos
emergente em países desenvolvidos.
e
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14. PROFILAXIA
PARASITOLOGIA BÁSICA
Higiene pessoal;
Proteção dos alimentos;
Tratamento da água;
Resistência ao cloro, mas destruídos em água
fervente;
Tratamento precoce do paciente com diagnóstico
da fonte de infecção e seu tratamento.
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