O documento resume a vida e obra do escritor português Eça de Queirós. Ele nasceu em 1845 na Póvoa de Varzim e estudou Direito na Universidade de Coimbra, onde conheceu outros intelectuais da época. Trabalhou como jornalista, administrador de distrito e cônsul em vários países. Publicou obras importantes da literatura portuguesa como "Os Maias" e "O Crime do Padre Amaro". Faleceu em 1900 em Paris.
2. José Maria Eça de Queirós, filho do juiz José Maria Teixeira de Queirós e de Carolina Augusta Pereira d’Eça,nasce na Póvoa de Varzim a 25 de Novembro de 1845. Estudou como aluno interno no Colégio da Lapa, no Porto. Em 1861, matricula-se na Faculdade de Direito, da Universidade de Coimbra, formando-se em 1866. Durante este período conhece Teófilo Braga e Antero de Quental . Após a sua formatura, instala-se em Lisboa, em casa do pai, partindo mais tarde para Évora, onde funda e dirige o jornal Distrito de Évora, cujo primeiro número sai em 1867. Neste ano ainda, estreia-se no Direito, regressando a Lisboa. Em 1869, assiste à inauguração do Canal do Suez. Em 1870, é nomeado Administrador do Distrito de Leiria . Com Ramalho Ortigão escreve “ O Mistério da Estrada de Sintra” ; fica em primeiro lugar nas provas que prestou para cônsul de 1ª classe. Em 1871 participa nas Conferências do Casino Lisbonense(pertence à Geração de 70). É cônsul em Havana em 1872 e, em 1874, é transferido para Newcastle. Em 1878, ocupa o consulado de Bristol. Em 1883 é eleito sócio correspondente da Academia Real das Ciências .Casa com D. Maria Emília de Castro em 1886 em 1888 é cônsul em Paris. Em 1889 assiste ao primeiro jantar dos Vencidos da Vida . Morre a 16 de Agosto de 1900, em Paris. Escreveu obras como: “ Os Maias”, “A Relíquia” “ O Crime do Padre Amaro” “ Contos”…….
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7. - Guanes iria desperdiçar a sua fortuna nas tavernas e com os rufiões;
8. - Guanes era mesquinho com os irmãos pois não quis emprestar o dinheiro que ganhou no jogo;
9. - não iria durar até ao próximo Inverno. Rostabal mata Guanes. 2.1. Qual foi a reacção de Rostabal após ter morto Guanes? Após ter morto Guanes, Rostabal sentiu-se arrepiado com o sangue que lhe espirrara para a boca e por isso correu a lavar-se. 2.2. Que pretendia ele com esse gesto? Livrar-se da culpa ou talvez limpar-se para não ser descoberto Descreva e caracterize a morte dos três irmãos. Guanes foi morto pela espada de Rostabal que lhe acertou no peito e na garganta. Rostabal foi morto por Rui com uma navalha que lhe acertou no coração. Rui foi envenenado por Guanes. Teve a morte mais trágica e dolorosa.
10. . B - Identifique o tipo de organização das sequências narrativas, justificando devidamente a sua resposta. Encadeamento pois as acções sucedem-se por ordem temporal C - Ao longo do conto, existem indícios que evidenciam o final trágico. Mencione-os. Surpresa/ decisão/ partida / trama/ vingança/ traição (…) D - Identifique o tipo de delimitação da acção. Justifique a sua resposta. Fechada no que diz respeito à história dos irmãos pois conhece-se o seu fim – a morte; Aberta relativamente ao tesouro pois desconhece-se o seu destino. O próprio conto termina com “ O tesouro ainda lá está na mata de Roquelanes.” E - Refira o moralidade que Eça de Queirós pretendia realçar nesta obra. Crítica à ambição desmesurada do homem F- Seleccione alguns provérbios que melhor resumam a moralidade do conto. Quem tudo quer tudo perde; A cada um aquilo que é seu; Antes pouco que nada; O castigo tarda mas não falha.
15. _ Rui Apesar de ser "o mais avisado", Rui foi aquele que teve uma morte mais horrível. Descreva-a, por palavras suas. Após a ingestão do vinho envenenado, Rui sentia tonturas, um fogo que o consumia por dentro, cambaleava, babava e berrava.
22. Identificação dos verbos: De repente, tomado de urna ansiedade, teve pressa de carregar os alforges. Já entre os troncos a sombra se adensava. Puxou uma das éguas para junto do cofre, ergueu a tampa. Tomou um punhado de ouro... Mas oscilou, largando os dobrões, que retilintaram no chão, e levou as duas mãos aflitas ao peito. Que é, D. Rui? Raios de Deus! Era um lume, um lume vivo, que se lhe acendera dentro, lhe subia até às goelas. Já rasgara o gibão, atirava os passos incertos, e, a arquejar, com a língua pendente. Limpava as grossas bagas de um suor horrendo que o regelava como neve. Oh Virgem Mãe! Outra vez o lume, mais forte, que alastrava, o roía! Gritou: – Socorro! Alguém! Guanes! Rostabal!
23. Pretérito perfeito do indicativo: teve/puxou/ ergueu/ tomou/oscilou/ retilintaram/ levou; Pretérito mais que perfeito do indicativo: acendera/rasgara; Pretérito imperfeito do indicativo: adensava/era/subia/atirava/limpava/regelava/ alastrava/roía. Identifique os tempos verbais predominantes, concluindo acerca da sua utilização. Pretérito perfeito: tempo da narração/momento de avanço. Pretérito imperfeito: tempo da descrição/momento de pausa. Localize os adjectivos neste excerto. A partir do meio do parágrafo. Indique o motivo de tal localização. Momento descritivo Refira a frase que faz a separação entre os dois momentos do parágrafo. “ Que é, D. Rui?”
33. (…) as tardes desse Inverno engelhados nos seus pelotes de camelão(…) Ora na Primavera, uma silenciosa manhã de domingo(…) Nessa manhã…. Hoje… calculava as horas pelo Sol que já se inclinava para as serras