1. a comunicação em bytes
idéias avulsas sobre ser jornalista num mundo da apropriação da
técnica, redes digitais e disputa de repertório cultural
por cláudio manoel
3. suportes
• As cavernas (narrativas/fatos)
• Sumérios (3.000 AC) – placas de barro
(escrita cuneiforme)
• Papiro - Egito (2.200 AC)
• Grécia (725-700 AC) - placas de cera
• China (202 AC) china - Cartas
Circulares - Dinastia Han
• Fórum Romano ( 69 AC) - Acta Diurna
• China (105 AC) - O papel
4. a reprodutibilidade
• a prensa de Gutenberg (o
alfabeto como exigência/
expansão da leitura) - 1438
• a rotativa cilíndrica de
Koenig (mass media) -
1812
• o rádio (19) e a tv (anos 50)
(massificação que não
exige alfabetização)
5. o novo campo técnico
• novas tecnologias de difusão>novas
linguagens>novas técnicas de codificação da
notícia>novas habilidades e competências
6. o novo campo técnico
• oratória – a fala pública exige técnicas
• tábuas de barro, papiro e papel – desenhistas-
escribas – técnicas caligráficas
• prensa – saber escrever e dominar a técnica para o
uso dos tipos móveis e prensagem
• rádio – saber locutar (impostação de voz, dicção,
oratória), saber usar as técnicas de gravação de áudio
e reprodução (spot); saber escrever para rádio (script)
• tv – dominar as técnicas de gravação em vídeo
(deontologia para a tela); nova linguagem e novas
técnicas de codificação da notícia
• internet – como escrever?
7. internet
• mais do que escrever...
• como produzir um jornalismo convergente (áudio,
vídeo, texto, foto), em rede - hipermidiático
• o tempo contínuo-atualização permanente
• a memória – expansível e atual (e não arquivo) – os
bancos de dados
8. os elementos
• Linguagens/ferramentas/competências para:
• interatividade
• customização de conteúdo/personalização
• hipertextualidade
• multimidialidade/convergência
• memória
• (atualização contínua)
• Bardoel, Deuze (2000) e Palacios (1999)
9. o novo campo técnico
• A liberação da polaridade de emissão – jornalismo,
sim; jornalistas, nem sempre.
• A interatividade (e não o feedback apenas)
• o fim do gatekeeper poderoso
• a comunicação anárquica organizada em redes
rizomáticas e socializadas
• as mídias pós-massivas (é a massa!) pautando a
mídia massiva
10. gruning e hunt
• 1 -Promoção de Imprensa - Imagem positiva - modelo
assimétrico (mão única) - tradicional (PP/AI)
• 2 -Informação Pública - Apenas dissemina informação,
sem promoção - modelo assimétrico (mão única) -
tradicional (AI)
• 3 - Modelo Assimétrico de duas mãos - pesquisa e
propõe (ACS)
• 4 - Modelo Simétrico de duas mãos - público e o
assessorado/jornalista em interação (ACS)
11. modelo em decadência
• um>todos: emissor-meio-mensagem-receptor cede
espaço para um novo modelo 2.0
12. 2.0
• todos>todos: receptor é emissor
• (posso ser mais importante que a globo no
ciberespaço: posso ter mais seguidores – o coletivo
traz a função-mídia)
13. desafios (antes)
• Dominar as técnicas e as novas formas de codificação
(multimídia)
• Ir à fonte credenciada
• Dar a versão do fato
• Saber narrar
• Saber opinar (formação humanística e
horizontalizada)
14. desafios (atuais)
• Dominar as técnicas (as mídias pós-massivas em
rede) e as novas formas de codificação para essas
mídias (hipermídia)
• Saber narrar
• Saber opinar (+formação humanística, horizontalizada
e multimidiática)
• Saber estar em rede (acompanhar novas fontes, que
não autoridades e nem mesmo credenciadas).
15. a mídia pós-massiva
• blogs, podcats, RSVs, webtv, webradio, microblogs,
portais, sites, hotsites,...
• midiatização/função mídia: atualização contínua; uso de
ferramentas de mkt e pp para formação de audiência
• público apenas se consolida com a constante informação
de seu interesse.
16. mensuração
• do clipping para análise do uso dos conteúdos e repercussão/projeção
da marca
17. twitter, um exemplo
• Reconfiguração:
• ‘’O que você está fazendo?’’
• “O que está acontecendo?”
• - ----->Interesse?
18. twitter, um exemplo
• não é quantidade (seguir-ser seguido), é
espelhamento da informação
• a fonte se consolida pela não pela quantidade, mas
pela qualidade das quantidade dos dados
• o valor notícia (mais dados em pouco texto)
19. as RSVs
• CGU - Conteúdo Gerado pelo Usuário
• Geram impacto sobre a percepção da “modernidade”
da marca (Coutinho)
• Geram novas idéias para a comunicação
mercadológica
• Reúnem “advogados” e “atacantes” (consumidores
com experiências negativas)
• Grupos de divulgadores no marketing viral
• Early Warning - alertas de futuras queixas
20. • Redes sociais mais populares que e-mail
• No mundo: 67% acessam redes sociais; no Brasil:
80% acessam redes sociais
• Há um declínio nos acesso a portais: 24% em 2006;
6% em 2008
• Redes sociais consomem 10% do tempo gasto pelas
pessoas na internet; no Brasil, o tempo gasto sobe
para 23%
21. o mercado
• Novo comportamento do consumo da informação
• Uma nova tríade de produção/circulação/consumo
está baseada em novos suportes (a serem
dominados) e não nos MCMs tradicionais
22. a informação está se
movendo
• Vivo: 58,4 milhões de clientes.
• Claro: 49,74 milhões de assinantes.
• Tim: 47,97 milhões de usuários.
• Oi: 37,62 milhões de clientes.
• BR: 194,4 milhões de aparelhos para 193,6 milhões
de pessoas
• Celulares como centrais de acesso (sites, tv, msn,
RSVs...)
23. desafio/utopias
• compreender o mundo e sua cultura – sua produção e
material e imaterial
• ampliar a formação em humanidades (literatura, arte e
filosofia – não-ciências)
• ampliar o repertório cultural para uma visão
panorâmica da vida
24. habilidades
• Saber usar ferramentas para produção de conteúdos
em rede
• Saber como se atualizar em relação às ferramentas e
aos conteúdos
• Saber investigar/acompanhar temas não agendados
e de inovação
25. competências
• Apresentar proposições
• Executar proposições
• Dar respostas às indagações em seu campo de
atuação
• Expor seu repertório cultural através da técnica,
inclusive a técnica
• Deontologia: ter senso, em rede. “Na dúvida,
mantenha a ética!”