O documento discute diferentes tipos de instrumentos de medição elétrica, incluindo wattímetros, frequencímetros e terrômetros. Wattímetros medem potência ativa usando um sistema eletrodinâmico com bobinas fixas e móveis. Frequencímetros podem usar circuitos ressonantes ou lingüetas vibratórias para medir frequência. Terrômetros medem a resistência de sistemas de aterramento para garantir sua segurança e proteção contra descargas.
2. Wattímetro
•
Bobina fixa, constituída de duas
meias bobinas idênticas (bobina
de corrente);
•
Bobina móvel, à qual está preso
o ponteiro (analógico) em um
mecanismo de relojoaria,
colocado entre as duas meias
bobinas (bobina de potencial);
•
Mola restauradora.
5. Frequencímetros
•
Freqüencímetros Eletrodinâmicos
Os instrumentos eletrodinâmicos podem ser empregados para
medir freqüência se os seus
circuitos forem executados eletricamente ressonantes.
Como regra geral possuem dois circuitos sintonizados: um deles
em uma freqüência menor que a mínima que pode indicar o
instrumento, estando, o segundo circuito, em uma freqüência
ligeiramente superior à máxima.
Estes sistemas ressonantes podem ser combinados com sistemas
eletrodinâmicos simples ou com sistemas eletrodinâmicos de
bobinas cruzadas.
7. Frequencímetros
Freqüencímetros de Indução
•
Este instrumento é constituído por dois eletroímãs com núcleo de ferro laminado.
•
As expansões polares destes núcleos possuem espiras em curto-circuito que atuam
como enrolamento de partida, como se fosse um motor elétrico de indução.
•
Os campos alternados das correntes atravessam as espiras em curto-circuito como
também o disco, produzindo em cada eletroímã dois campos contíguos corridos em
fase.
•
Cada campo criado tende a arrastar o disco em sentido contrário.
•
Dado que a intensidade que atravessa 1 é proporcional à tensão e a que circula por
2 é proporcional à tensão e à freqüência, a indicação do instrumento corresponde
9. Frequencímetros
• O instrumento baseia o seu funcionamento nos efeitos de ressonância.
• Uma determinada quantidade de lâminas metálicas (línguas) de
diferentes freqüências, próprias de ressonância, é levada a vibrar, pela
ação dos impulsos magnéticos provenientes de um eletroimã alimentado
com freqüência nominal da rede.
• Com isto, uma das lâminas vibrará com maior intensidade, e exatamente
aquela cuja freqüência própria é a mesma cômoda freqüência aplicada.
• Lâminas adjacentes também vibrarão, porém com menor intensidade.
10. OBJETIVOS DO ATERRAMENTO
• Obter uma resistência de aterramento a mais baixa possível, para
correntes de falta à terra;
• Manter os potenciais produzidos pelas correntes de falta dentro de
limites de segurança de modo a não causar fibrilação do coração humano;
• Fazer que os equipamentos de proteção sejam mais sensibilizados e
isolem rapidamente as falhas à terra;
• Proporcionar um caminho de escoamento para terra de descargas
atmosféricas;
• Usar a terra como retorno de corrente do sistema MRT;
• Escoar as cargas estáticas geradas nas carcaças dos equipamentos.
11. RESISTIVIDADE DO SOLO
•
A resistividade do solo varia com o
tipo de solo, mistura de diversos tipos
de solo, teor de umidade, temperatura,
compactação e pressão, composição
química dos sais dissolvidos na água
retida e concentração dos sais
dissolvidos na água retida.
13. MEDIÇÃO DA RESISTIVIDADE DO SOLO
• MÉTODO DOS QUATRO PONTOS (WENNER)
•
(ANTES DE DIMENSIONAR MALHA)
MEDE-SE A RESISTÊNCIA PARA a = 4,
8, 16, 32 m ... EM DOIS EIXOS
ORTOGONAIS. A RESISTIVODADE É
DADA POR ρ = 2 π R
A ANÁLISE DOS VALORES OBTIDOS
PERMITE DEFINIR SE O SOLO É
HOMOGÊNEO OU SE DEVE SER
MODELADO EM CAMADAS, PARA O
DIMENSIONAMENTO DA MALHA.
14. PROCEDIMENTOS PARA MEDIÇÃO DO
TERRA
•
Este processo consiste, basicamente, em aplicarmos uma tensão
entre terra a ser medido e o terra auxiliar (eletrodos fixos ou
eletrodos de corrente) e medirmos a resistência do terreno até o
ponto desejado (eletrodo móvel ou eletrodo de tensão). O esquema
de ligações é mostrado na figura abaixo:
18. Procedimento
• Alinhar o sistema de aterramento principal com as hastes de
potencial e auxiliar;
• A distância entre o sistema de aterramento principal e a haste
auxiliar deve ser suficientemente grande ( por volta de 35m), para
que a haste de potencial atinja a região plana do patamar. Devem
ser feitas diversas medidas para levantamento do gráfico
• O aparelho deve ficar o mais próximo possível do sistema de
aterramento principal;
• As hastes de potencial e auxiliar devem estar bem limpas, para
possibilitar bom contato com o solo;
• Calibrar o aparelho, isto é, ajustar o potenciômetro e o
multiplicador MEGGER, até que seja indicado o valor zero;
19. Procedimento
• As hastes usadas devem ser do tipo cooperweld, com 1,2m de
comprimento e diâmetro de 16mm;
• Cravar as hastes no mínimo a 70cm do solo;
• O cabo de ligação deve ser de cobre com bitola mínima de 2,5mm_;
• As medições devem ser feitas em dias em que o solo esteja seco,
para se obter o maior valor da resistência de terra deste
aterramento;
• Se não for o caso acima, anotar as condições do solo;
• Se houver oscilação de leitura, deslocar a posição da medição, carga
da bateria ou o estado do aparelho;
• O terra a ser medido deve estar desconectado do sistema elétrico.
Levantar o gráfico dos diversos pontos medidos no deslocamento da
haste móvel.
21. Valores
• Conforme orientação da ABNT a
resistência deve atingir no máximo 10
Ohms, quando equalizado com o sistema
de pára-raios ou no máximo 25 Ohms
quando o sistema de pára-raios não existir
na instalação.
22. TERRÔMETRO
ALICATE TERRÔMETRO
• Mede a resistência de sistemas de
aterramento formados por estacas ou malhas
pequenas por medição da resistência de um
laço de terra aproveitando a presença de
aterramentos vizinhos, sem a necessidade de
utilizar estacas auxiliares próprias e sem
desconectar o aterramento sob teste.
23. ALICATE TERRÔMETRO
•
Mede a resistência de eletrodos de aterramento (Rg) em sistemas
multiaterrados.
O valor de resistência medido pelo
instrumento representa a soma da
resistência Rg com a resistência
equivalente do circuito formado pelas
demais resistências de aterramento
interligadas (em paralelo).
25. CARACTERÍSTICAS DO TRATAMENTO
QUÍMICO DO SOLO
O tratamento químico do solo visa a diminuição de sua resistividade,
conseqüentemente a diminuição da resistência de aterramento.
Os materiais a serem utilizados para um bom tratamento químico do solo
devem ter as seguintes características:
-Não ser corrosivo;
-Baixa resistividade elétrica;
-Quimicamente estável no solo;
-Não ser tóxico;
-Não causar danos a natureza.
O tipo mais recomendado de tratamento químico, é o uso do Gel químico,
que é constituído de uma mistura de diversos sais que, em presença da
água, formam o agente ativo do tratamento.