O documento discute anorexia nervosa, um transtorno alimentar caracterizado por obsessão com a magreza e rejeição de alimentos, levando à perda de peso drástica. Detalha os sintomas, causas, complicações de saúde e tratamento focado em recuperar o peso corporal normal por meio de terapia.
1. Prof: Laurinda Braga de Oliveira
Cuidados de Saúde Primários e Ciclos de Vida II
Alunas:
Cláudia Sofia nº 48308
Mariana Torres nº 48374
Joana Nunes nº 49140
ESS Jean Piaget @ Vila Nova de Gaia
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3. Anorexia nervosa é uma perturbação alimentar identificada por uma obsessão pela magreza,
geralmente caracterizada pela decisão em não comer, por escolha própria.
As características essenciais incluem uma perda drástica de peso resultante de dieta e/ou
exercício intenso, imagem corporal pobre, procura pela magreza, a par de um medo em
ganhar peso.
É uma doença mais do foro psíquico que afecta actualmente cada vez maior número de
jovens, quase na totalidade raparigas.
Manifesta-se por uma rejeição aos alimentos.
As pessoas anorécticas apresentam um medo intenso de engordar mesmo estando
extremamente magras.
É uma patologia com riscos clínicos, podendo levar a morte por desnutrição
4. Perda de peso em curto espaço de tempo
Preocupação obsessiva com as quantidades de calorias ingeridas
Amenorreia (perda ou problemas no ciclo menstrual)
Depressão
Ansiedade
Irritabilidade
Diminuição ou ausência da libido
Obstipação
Contagem obsessiva de calorias;
5. Busca pela perfeição ou foco
exagerado em regras alimentares;
Ser muito preocupado ou dar
muita atenção ao peso e à forma do
corpo;
Problemas de alimentação quando
bebé ou na primeira infância;
Determinadas ideias sociais ou
culturais sobre saúde e beleza;
Auto-imagem negativa;
Baixa auto-estima;
Transtorno de ansiedade, quando
criança;
7. É um tratamento difícil e demorado;
O objectivo primordial é recuperar o
peso corporal normal;
A pessoa passa por uma terapia
individual, terapia em grupo e terapia
familiar, em casos leves e moderados;
Não há medicação especifica indicada, o
uso de antidepressivos pode ser eficaz, se
houver persistência de sintomas de
depressão após a recuperação do peso;
8. Jovens;
Magros;
Aspecto doente;
Em geral, são pessoas que gostam
de agradar;
A opinião dos outros, é de extrema
importância;
Têm um desejo contínuo de obter
uma silhueta “perfeita”, numa
tentativa de obter o “corpo de
sonho” padronizado pela sociedade;
Fazem regimes de emagrecimento,
sem conhecer (ou se importar) com
as consequências.
Tem uma definição distorcida da
sua imagem ao espelho;
Em muitos casos, acabam por
perder a identidade.
9. «Comecei, basicamente, por falta de atenção, e, também, por
causa daquelas paixões de escolinha, típicas da minha idade. Os
meus pais trabalhavam até muito tarde, só os via ao jantar e no
pequeno-almoço, e como nunca tinha atenção, comecei a reparar
demais em mim, comecei a não gostar do meu corpo e a pensar
que ninguém iria gostar de mim da maneira que eu era. Comecei
a tirar comida á boca, comecei a esconder comida, punha comida
fora sem ninguém ver, inclusive na cantina da escola! Mesmo
vendo que estava muito mais magra, a cada passo, eu pesava-
me todos os dias, e consoante ia descendo os números de roupa,
achava-me sempre horrível e gorda.
Fui acompanhada pela psicóloga da escola na altura, porque a
minha médica era muito agressiva comigo: obrigava-me a comer,
e tinha de lá ir todas as semanas. Como consequência, eu
emagrecia cada vez mais a cada semana que passava! A minha
psicóloga disse aos meus pais para me concretizarem um sonho,
que eu tivesse há muitos anos, porque podia ajudar na minha
recuperação. E assim foi: levaram-me ao Canadá, para visitar a
minha família. A partir daí, tive muito apoio de amigos e família e
comecei a recuperar aos poucos, a minha mãe já começou a dar-
me mais atenção e nunca estava sozinha. Mesmo assim, ainda
hoje não como carne, psicologicamente, tenho muitas recaídas,
ainda são muitos os dias em que me acho gorda e feia.»
Jéssica Martins
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13. É um transtorno alimentar caracterizado por episódios recorrentes de "orgias
alimentares", nas quais o paciente come, num curto espaço de tempo, uma
grande quantidade de alimento, como se estivesse com muita fome.
Tipo purgativo: O paciente provoca o vómito, com o intuito de eliminar o
que consumiu.
Tipo Não-purgativo: O paciente não provoca o vómito, mas faz exercício
físico em excesso ou jejua por longos períodos de tempo.
14. Esconder a comida reservada para episódios de voracidade,
nomeadamente, pão, massa, doces, batatas fritas e
guloseimas.
Mentir sobre o que comeram.
Comer compulsivamente em segredo.
Vomitar em segredo.
Esconder artigos como laxantes e/ou diuréticos.
Demonstrar uma preocupação profunda em relação ao peso,
forma do corpo e aspecto em geral.
Queixas frequentes em relação a dores de garganta.
Queixas frequentes em relação a problemas dentários.
Esconder-se atrás de roupas largas e soltas.
Demonstrar pouco ou nenhum impulso sexual.
Reflexo da tosse, em abundância.
15. Ao vomitar, não se perde apenas o que
se ingeriu, mas, também, os sucos
digestivos. Isso provoca um acentuado
desequilíbrio no balanço electrolítico do
sangue, afectando o coração e a
circulação sanguínea, por exemplo.
As repetidas passagens de conteúdo
gástrico (que é muito ácido) pelo
esófago acabam por provocar
rompimento do tecido de revestimento,
originando hemorragias. Também o
intestino grosso pode sofrer danos pelo
uso repetido de laxantes, como
constipação crónica, hemorróidas, mal-
estar abdominal ou dores.
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17. Na anorexia nervosa, a perda de peso é acentuada e, geralmente
deixa a pessoa desnutrida, a ponto de correr risco de morte. Isso
acontece porque quem sofre deste distúrbio come muito pouco
(ou nada) para conseguir emagrecer.
Já na bulimia, o peso corporal do paciente é normal ou com
sobrepeso, mas ele sofre de compulsão alimentar, com frequentes
ataques à comida, seguidos de arrependimentos.
A anorexia é mais recorrente em
raparigas com idades compreendidas
entre os 12 a 18 anos, enquanto a
bulimia é mais comum em idades
compreendidas entre os 16 e 25 anos.