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países do norte :Estados Unidos , Canadá, Europa (UE), Japão ,Austrália, Nova Zelândia.
países do sul: Todos da América Latina , África, Ásia,exceto o Japão.




países do norte :Estados Unidos , Canadá, Europa (UE), Japão ,Austrália, Nova Zelândia.
países do sul: Todos da América Latina , África, Ásia,exceto o Japão.
Os pólos de poder representados pelos EUA, Japão e Alemanha , principal economia da União Européia, e a
concorrência econômica entre eles, não impede a aliança política e o controle geopolítico dos EUA,
demonstrando na verdade um mundo Unimultipolar, com a multipolaridade econômica e a unipolaridade
geopolítica. Os Estados Unidos anunciaram, através do presidente George Bush, a existência de uma nova
ordem mundial em 1990, ao comandar uma missão internacional para derrotar o Iraque de Saddam Hussein,
que havia invadido o Kuwait. Este conflito realmente mostrou mudanças, já que a potência americana
conseguiu autorização da ONU, para o ataque. A, então claudicante União Soviética, não utilizou seu direito a
veto, reforçando a idéia de final da guerra-fria. A partir daí, percebemos uma atuação cada vez maior dos EUA
em diversas partes do mundo, defendendo a sua nova ordem, mas em grande parte seus próprios interesses ,
numa espécie de PAX AMERICAN

Blocos econômicos são associações de países que estabelecem relações comerciais e econômicas
privilegiadas entre si. O primeiro bloco importante surge na Europa em 1957, com a criação da Comunidade
Econômica Européia (CEE), atual União Européia (UE). Mas a tendência de regionalização da economia só
se fortalece nos anos 90, com o fim da Guerra Fria. Na América se destacam o Nafta, o Mercosul e, com
menor importância, o Pacto Andino e o Caricom; na Europa, a UE e a Comunidade dos Estados
Independentes (CEI); na África há o SADC; na Ásia, o Asean. Também está em fase de implantação o bloco
transcontinental Apec, que reúne países da América e da Ásia, e continuam as negociações para a formação
de um bloca abrangendo toda a América, a Alca.

Tipos de blocos

Os blocos econômicos classificam-se em zona de livre comércio, união aduaneira, mercado comum e união
econômica e monetária. Na zona de livre comércio, há redução ou a eliminação das taxas alfandegárias que
incidem sobre a troca de mercadorias dentro do bloco. A união aduaneira, além de abrir mercados inteiros,
regulamenta o comércio dos países-membros com nações externas ao bloco. Já o mercado comum garante a
livre circulação de pessoas, serviços e capitais. A união econômica e monetária integra de maneira mais
profunda as economias do grupo.

UNIÃO EUROPÉIA: A União Européia ( UE ) foi oficializada no ano de 1992, através do Tratado de
Maastricht. Este bloco é formado pelos seguintes países : Alemanha, França, Reino Unido, Irlanda, Holanda
(Países Baixos), Bélgica, Dinamarca, Itália, Espanha, Portugal, Luxemburgo, Grécia, Áustria, Finlândia e
Suécia. Este bloco possui uma moeda única que é o EURO, um sistema financeiro e bancário comum. Os
cidadãos dos países membros são também cidadãos da União Européia e, portanto, podem circular e
estabelecer residência livremente pelos países da União Européia.A União Européia também possui políticas
trabalhistas, de defesa, de combate ao crime e de imigração em comum. A UE possui os seguintes órgãos :
Comissão Européia, Parlamento Europeu e Conselho de Ministros.




NAFTA :Fazem parte do NAFTA ( Tratado Norte-Americano de Livre Comércio ) os seguintes países :
Estados Unidos, México e Canadá. Começou a funcionar no início de 1994 e oferece aos países membros
vantagens no acesso aos mercados dos países. Estabeleceu o fim das barreiras alfandegárias, regras
comerciais em comum, proteção comercial e padrões e leis financeiras. Não é uma zona livre de comércio,
porém reduziu tarifas de aproximadamente 20 mil produtos.
MERCOSUL : O Mercosul ( Mercado Comum do Sul ) foi oficialmente estabelecido em março de 1991. É
formado pelos seguintes países da América do Sul : Brasil, Paraguai, Uruguai e Argentina. Futuramente,
estuda-se a entrada de novos membros, como o Chile e a Bolívia. O objetivo principal do Mercosul é eliminar
as barreiras comerciais entre os países, aumentando o comércio entre eles. Outro objetivo é estabelecer tarifa
zero entre os países e num futuro próximo, uma moeda única.


PACTO ANDINO: Outro bloco econômico da América do Sul é formado por : Bolívia, Colômbia, Equador, Peru
e Venezuela. Foi criado no ano de 1969 para integrar economicamente os países membros. As relações
comerciais entre os países membros chegam a valores importantes, embora os Estados Unidos sejam o
principal parceiro econômico do bloco.
APEC: A APEC ( Cooperação Econômica da Ásia e do Pacífico ) foi criada em 1993 na Conferência de
Seattle ( Estados Unidos ). Integram este bloco econômicos os seguintes países: EUA, Japão, China,
Formosa (Taiwan), Coréia do Sul, Hong Kong, Cingapura, Malásia, Tailândia, Indonésia, Brunei, Filipinas,
Austrália, Nova Zelândia, Papua Nova Guiné, Canadá, México e Chile. Somadas a produção industrial de
todos os países, chega-se a metade de toda produção mundial. Quando estiver em pleno funcionamento, será
o maior bloco econômico do mundo.

PONTOS NEGATIVOS DA GLOBALIZAÇÃO


. A globalização prega a massificação da sociedade, tanto nas formas de convívio como nos procedimentos
éticos. Julgam irrelevantes os valores locais e regionais contemplando apenas as opções competitivas,
orientadas para o mercado internacional. . Movido pela ideologia – Globalização significa mal, contra o qual se
deve lutar cegamente, erguendo barricadas protecionistas. . Apresenta riscos tanto para o indivíduo, como
para a sociedade, principalmente quando não é bem compreendida e administrada. . A globalização acabou
com a nacionalidade dos produtos e aumentou ainda mais a febre do consumo. Os produtos nacionais
perderam muito o poder de competição e várias indústrias diminuíram seus faturamentos. Consequência
inevitável disso: desemprego. . A globalização está transformando o planeta terra numa ação única, ignorando
as fronteiras que delimitam seus territórios. É difícil imaginar o mundo como um país unificado, porque as
implicações políticas, culturais, religiosas e étnicas dessa unificação não são fáceis de ser administradas. Mas
o que se observa, na prática, é que muitas fronteiras estão perdendo sua razão de ser.

Quando se fala em globalização, tende-se a destacar os aspectos da produção de riquezas e do consumo.
Isso é apenas o primeiro resultado da mudança. A globalização ainda está em seu início. É impossível dizer
que conseqüências trará, a não ser as já conhecidas.

O processo está evoluindo rapidamente e é difícil detê-lo. E, como tudo na vida, tem um lado negativo. A
primeira denúncia é de que a globalização econômica está decepando os empregos também em escala global
e num ritmo igualmente veloz. No fim da linha, dizem os críticos, haverá uma crise social de proporções nunca
vistas.

Um balanço mais objetivo dos resultados da política de abertura adotada pelos países periféricos e
endividados revela os efeitos perversos dessa liberalização, que deixa suas seqüelas sob forma de cortes
impiedosos de postos de trabalho, queda dos níveis salariais, perda da capacidade do Estado de levantar
recursos, via tributos e impostos, para atender as demandas cada vez mais urgentes não somente das
massas, mas também das classes médias angustiadas pelo desemprego, custo e baixa qualidade da
educação, falta de segurança e deterioração generalizada da qualidade de vida.

Nos estudos dos economistas, deu-se o nome de “desemprego estrutural” a esta tendência. O desemprego
estrutural é um processo cruel porque significa que as fábricas robotizadas não precisam mais de tantos
operários e os escritórios informatizados podem dispensar a maioria de seus datilógrafos, contadores e
gerentes. Ele é diferente do desemprego que se conhecia até agora, motivado por recensões, que cedo ou
tarde passavam. Os economistas apontam no desemprego estrutural um paradoxo do sistema de
globalização.

Do processo econômico sempre sofreu suas crises de adaptação, mas as próprias crises sempre produziam
soluções. Por ser um processo que provoca a ansiedade das pessoas, e também porque serve de matéria
prima para o oportunismo político, o desemprego está produzindo um debate um pouco desfocado. No
momento, ele é fortíssimo nos países europeus. Mas é bom lembrar que os Estados Unidos, apesar das
demissões em certos setores, exibem taxa muito moderada de desemprego (cerca de 5%). O que há nos
EUA, é uma feroz adaptação de certas corporações a um sistema de concorrência internacional que ficou
muito mais aguçada. Para sobreviver e continuar vencendo, essas empresas precisam produzir melhor e mais
barato do que suas concorrentes em escala mundial.

Quando se olha o panorama do alto da montanha, sem focalizar as companhias que demitiram multidões,
descobre-se que, em seu conjunto, o emprego nos EUA está crescendo, e muito, e não ao contrário. O
problema real, até agora, é a Europa.

Segundo os críticos, a outra nota ruim da globalização está no desaparecimento das fronteiras nacionais. Os
governos não conseguem mais deter os movimentos do capital internacional. Por isso, seu controle da política
econômica interna está se esgarçando.

Há uma perda de controle sobre a produção e comercialização de tecnologia, coisa que, nos tempos da
Guerra Fria, seria impensável. Naquela época, a tecnologia estava ligada a soberania dos países. Hoje, para
empresas que operam em escala planetária e têm uma multiplicidade de contratos para cumprir em várias
partes do mundo, a origem da tecnologia, da matéria-prima e do trabalho não tem a menor importância, desde
que seu custo seja baixo e sua qualidade seja alta.
Os países continuam derrubando barreiras, inexoravelmente. É essa a lógica do capitalismo. Mas,
politicamente, a conversa é outra. Por isso, o debate sobre a necessidade de proteção parece acirrar-se como
um efeito retórico do choque. Os tempos mudaram, e um país com fronteiras fechadas tem pouco acesso a
capitais e novidades tecnológicas. Com isso, o país perde competitividade e marca passo. Sua Indústria
envelhece, fica incapaz de produzir coisas melhores e baratas, a inflação sobe e a capacidade de criar
empregos cai.

Resumindo : * Epidemias (doenças causadas pelo fluxo migratório)

* Consumo exagerado;

*Endividamensto pessoal;

*Poluição atmosférica;

*Recursos minerias;

*Aquecimento global;

*Concentração de renda;

*Acumulação das sociedades indigenas na América.

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Países do norte

  • 1. países do norte :Estados Unidos , Canadá, Europa (UE), Japão ,Austrália, Nova Zelândia. países do sul: Todos da América Latina , África, Ásia,exceto o Japão. países do norte :Estados Unidos , Canadá, Europa (UE), Japão ,Austrália, Nova Zelândia. países do sul: Todos da América Latina , África, Ásia,exceto o Japão.
  • 2. Os pólos de poder representados pelos EUA, Japão e Alemanha , principal economia da União Européia, e a concorrência econômica entre eles, não impede a aliança política e o controle geopolítico dos EUA, demonstrando na verdade um mundo Unimultipolar, com a multipolaridade econômica e a unipolaridade geopolítica. Os Estados Unidos anunciaram, através do presidente George Bush, a existência de uma nova ordem mundial em 1990, ao comandar uma missão internacional para derrotar o Iraque de Saddam Hussein, que havia invadido o Kuwait. Este conflito realmente mostrou mudanças, já que a potência americana conseguiu autorização da ONU, para o ataque. A, então claudicante União Soviética, não utilizou seu direito a veto, reforçando a idéia de final da guerra-fria. A partir daí, percebemos uma atuação cada vez maior dos EUA em diversas partes do mundo, defendendo a sua nova ordem, mas em grande parte seus próprios interesses , numa espécie de PAX AMERICAN Blocos econômicos são associações de países que estabelecem relações comerciais e econômicas privilegiadas entre si. O primeiro bloco importante surge na Europa em 1957, com a criação da Comunidade Econômica Européia (CEE), atual União Européia (UE). Mas a tendência de regionalização da economia só se fortalece nos anos 90, com o fim da Guerra Fria. Na América se destacam o Nafta, o Mercosul e, com menor importância, o Pacto Andino e o Caricom; na Europa, a UE e a Comunidade dos Estados Independentes (CEI); na África há o SADC; na Ásia, o Asean. Também está em fase de implantação o bloco transcontinental Apec, que reúne países da América e da Ásia, e continuam as negociações para a formação de um bloca abrangendo toda a América, a Alca. Tipos de blocos Os blocos econômicos classificam-se em zona de livre comércio, união aduaneira, mercado comum e união econômica e monetária. Na zona de livre comércio, há redução ou a eliminação das taxas alfandegárias que incidem sobre a troca de mercadorias dentro do bloco. A união aduaneira, além de abrir mercados inteiros, regulamenta o comércio dos países-membros com nações externas ao bloco. Já o mercado comum garante a livre circulação de pessoas, serviços e capitais. A união econômica e monetária integra de maneira mais profunda as economias do grupo. UNIÃO EUROPÉIA: A União Européia ( UE ) foi oficializada no ano de 1992, através do Tratado de Maastricht. Este bloco é formado pelos seguintes países : Alemanha, França, Reino Unido, Irlanda, Holanda (Países Baixos), Bélgica, Dinamarca, Itália, Espanha, Portugal, Luxemburgo, Grécia, Áustria, Finlândia e Suécia. Este bloco possui uma moeda única que é o EURO, um sistema financeiro e bancário comum. Os cidadãos dos países membros são também cidadãos da União Européia e, portanto, podem circular e
  • 3. estabelecer residência livremente pelos países da União Européia.A União Européia também possui políticas trabalhistas, de defesa, de combate ao crime e de imigração em comum. A UE possui os seguintes órgãos : Comissão Européia, Parlamento Europeu e Conselho de Ministros. NAFTA :Fazem parte do NAFTA ( Tratado Norte-Americano de Livre Comércio ) os seguintes países : Estados Unidos, México e Canadá. Começou a funcionar no início de 1994 e oferece aos países membros vantagens no acesso aos mercados dos países. Estabeleceu o fim das barreiras alfandegárias, regras comerciais em comum, proteção comercial e padrões e leis financeiras. Não é uma zona livre de comércio, porém reduziu tarifas de aproximadamente 20 mil produtos. MERCOSUL : O Mercosul ( Mercado Comum do Sul ) foi oficialmente estabelecido em março de 1991. É formado pelos seguintes países da América do Sul : Brasil, Paraguai, Uruguai e Argentina. Futuramente, estuda-se a entrada de novos membros, como o Chile e a Bolívia. O objetivo principal do Mercosul é eliminar as barreiras comerciais entre os países, aumentando o comércio entre eles. Outro objetivo é estabelecer tarifa zero entre os países e num futuro próximo, uma moeda única. PACTO ANDINO: Outro bloco econômico da América do Sul é formado por : Bolívia, Colômbia, Equador, Peru e Venezuela. Foi criado no ano de 1969 para integrar economicamente os países membros. As relações comerciais entre os países membros chegam a valores importantes, embora os Estados Unidos sejam o principal parceiro econômico do bloco. APEC: A APEC ( Cooperação Econômica da Ásia e do Pacífico ) foi criada em 1993 na Conferência de Seattle ( Estados Unidos ). Integram este bloco econômicos os seguintes países: EUA, Japão, China, Formosa (Taiwan), Coréia do Sul, Hong Kong, Cingapura, Malásia, Tailândia, Indonésia, Brunei, Filipinas, Austrália, Nova Zelândia, Papua Nova Guiné, Canadá, México e Chile. Somadas a produção industrial de todos os países, chega-se a metade de toda produção mundial. Quando estiver em pleno funcionamento, será o maior bloco econômico do mundo. PONTOS NEGATIVOS DA GLOBALIZAÇÃO . A globalização prega a massificação da sociedade, tanto nas formas de convívio como nos procedimentos éticos. Julgam irrelevantes os valores locais e regionais contemplando apenas as opções competitivas,
  • 4. orientadas para o mercado internacional. . Movido pela ideologia – Globalização significa mal, contra o qual se deve lutar cegamente, erguendo barricadas protecionistas. . Apresenta riscos tanto para o indivíduo, como para a sociedade, principalmente quando não é bem compreendida e administrada. . A globalização acabou com a nacionalidade dos produtos e aumentou ainda mais a febre do consumo. Os produtos nacionais perderam muito o poder de competição e várias indústrias diminuíram seus faturamentos. Consequência inevitável disso: desemprego. . A globalização está transformando o planeta terra numa ação única, ignorando as fronteiras que delimitam seus territórios. É difícil imaginar o mundo como um país unificado, porque as implicações políticas, culturais, religiosas e étnicas dessa unificação não são fáceis de ser administradas. Mas o que se observa, na prática, é que muitas fronteiras estão perdendo sua razão de ser. Quando se fala em globalização, tende-se a destacar os aspectos da produção de riquezas e do consumo. Isso é apenas o primeiro resultado da mudança. A globalização ainda está em seu início. É impossível dizer que conseqüências trará, a não ser as já conhecidas. O processo está evoluindo rapidamente e é difícil detê-lo. E, como tudo na vida, tem um lado negativo. A primeira denúncia é de que a globalização econômica está decepando os empregos também em escala global e num ritmo igualmente veloz. No fim da linha, dizem os críticos, haverá uma crise social de proporções nunca vistas. Um balanço mais objetivo dos resultados da política de abertura adotada pelos países periféricos e endividados revela os efeitos perversos dessa liberalização, que deixa suas seqüelas sob forma de cortes impiedosos de postos de trabalho, queda dos níveis salariais, perda da capacidade do Estado de levantar recursos, via tributos e impostos, para atender as demandas cada vez mais urgentes não somente das massas, mas também das classes médias angustiadas pelo desemprego, custo e baixa qualidade da educação, falta de segurança e deterioração generalizada da qualidade de vida. Nos estudos dos economistas, deu-se o nome de “desemprego estrutural” a esta tendência. O desemprego estrutural é um processo cruel porque significa que as fábricas robotizadas não precisam mais de tantos operários e os escritórios informatizados podem dispensar a maioria de seus datilógrafos, contadores e gerentes. Ele é diferente do desemprego que se conhecia até agora, motivado por recensões, que cedo ou tarde passavam. Os economistas apontam no desemprego estrutural um paradoxo do sistema de globalização. Do processo econômico sempre sofreu suas crises de adaptação, mas as próprias crises sempre produziam soluções. Por ser um processo que provoca a ansiedade das pessoas, e também porque serve de matéria prima para o oportunismo político, o desemprego está produzindo um debate um pouco desfocado. No momento, ele é fortíssimo nos países europeus. Mas é bom lembrar que os Estados Unidos, apesar das demissões em certos setores, exibem taxa muito moderada de desemprego (cerca de 5%). O que há nos EUA, é uma feroz adaptação de certas corporações a um sistema de concorrência internacional que ficou muito mais aguçada. Para sobreviver e continuar vencendo, essas empresas precisam produzir melhor e mais barato do que suas concorrentes em escala mundial. Quando se olha o panorama do alto da montanha, sem focalizar as companhias que demitiram multidões, descobre-se que, em seu conjunto, o emprego nos EUA está crescendo, e muito, e não ao contrário. O problema real, até agora, é a Europa. Segundo os críticos, a outra nota ruim da globalização está no desaparecimento das fronteiras nacionais. Os governos não conseguem mais deter os movimentos do capital internacional. Por isso, seu controle da política econômica interna está se esgarçando. Há uma perda de controle sobre a produção e comercialização de tecnologia, coisa que, nos tempos da Guerra Fria, seria impensável. Naquela época, a tecnologia estava ligada a soberania dos países. Hoje, para empresas que operam em escala planetária e têm uma multiplicidade de contratos para cumprir em várias partes do mundo, a origem da tecnologia, da matéria-prima e do trabalho não tem a menor importância, desde que seu custo seja baixo e sua qualidade seja alta.
  • 5. Os países continuam derrubando barreiras, inexoravelmente. É essa a lógica do capitalismo. Mas, politicamente, a conversa é outra. Por isso, o debate sobre a necessidade de proteção parece acirrar-se como um efeito retórico do choque. Os tempos mudaram, e um país com fronteiras fechadas tem pouco acesso a capitais e novidades tecnológicas. Com isso, o país perde competitividade e marca passo. Sua Indústria envelhece, fica incapaz de produzir coisas melhores e baratas, a inflação sobe e a capacidade de criar empregos cai. Resumindo : * Epidemias (doenças causadas pelo fluxo migratório) * Consumo exagerado; *Endividamensto pessoal; *Poluição atmosférica; *Recursos minerias; *Aquecimento global; *Concentração de renda; *Acumulação das sociedades indigenas na América.