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PATOLOGIA GÁSTRICA

                             METAPLASIA E CDX2




                                                 Ana Mariz
27 Julho – 7 Agosto 2009                         Cláudia Correia
Tipo difuso                         Tipo intestinal
      Aproximadamente 95% dos casos são
                esporádicos




«Já estávamos contentíssimos com a repercussão do trabalho e tivemos agora a
                          cereja em cima do bolo.»
Cancro gástrico do tipo difuso –
tem tendência para se estender
      por outras regiões
Cancro gástrico do tipo intestinal
PORTUGAL

                                    80%

                                     Têm a bactéria

                                    30%

Robin Warren e Barry Marshall     Apresenta metaplasia
                                       intestinal

                                     7%

                                Desenvolve cancro gástrico
H.pylori consegue desenvolver-se              A urease converte ureia em amoníaco e
         graças à enzima urease                             dióxido de carbono
Do amoníaco resulta um género de auréola que cria um micro ambiente favorável à bactéria




                                            http://www.sumanasinc.com/scienceinfocus/helicobacter/helicobacter_fla.html


A bactéria desloca-se com a ajuda da sua “cauda”
                                                      Liberta compostos que causam a
 Propulsiona-se através do muco que protege as célulasdeteorização das células
 epiteliais do estômago
  Agrega-se às células epiteliais e usa a urease para
  desacidificar o micro ambiente destas
Aparecimento de células intestinais ao nível de
                tecido gástrico




Fase que antecede o cancro e resulta da inflamação das
         células devido à presença de H.pylori
Gene que normalmente se expressa
          apenas em células intestinais




          Factor de transcrição intestinal



Expressão anormal no estômago - metaplasia intestinal
Estudo da expressão do CDX2 ao nível
           de mRNA e proteína em tecidos
          gástricos e em linhas celulares de
                      carcinoma



                    Técnicas utilizadas



Imunohistoquímica                         RT-PCR
                Imunofluorescência
Método Directo                                               Método Indirecto
                             Interacção anticorpo antigénio
                                                                   Utilização de anticorpo
Utilização de um só                                                 primário e anticorpo
      anticorpo                                                           secundário
                      Permite determinar a presença de proteínas
                                                                   Maior Amplificação do sinal
•   Desparafinação e hidratação                                 •   Fixação

•   Recuperação antigénica

•   Bloqueio da peroxidase endógena


                                       •   Soro Normal

                                       •   Anticorpo primário

•   Anticorpo secundário biotinilado                            •   Anticorpo Secundário conjugado
                                                                    com FITC
•   Sistema de Amplificação ABC

•   Substracto cromogénico

                                   •       Contraste nuclear

•   Desidratação                                                •   Montagem Vectashield
•   Montagem Entellan
                                                                                              Resultados
Antes de começar a técnica de RT-PCR o RNA tem que ser extraído.
As principais etapas são:
                                                        Centrifugação



              • Provoca a lise
                                            Clorofórmio         • Usado para
                celular e é inibidor                              precipitar o RNA
                de RNAses              • Separa as 3 fases:
                                         aquosa – RNA;
                                         interfase – DNA;
                                         orgânica - proteínas

                    TRI reagent                                      Isopropanol



  Deixa-se secar para completa evaporação de resíduos indesejáveis e, após a
  resuspensão, congela-se para depois ser usado para a técnica de RT-PCR.
Mostra alguma degradação
         do RNA


                           Bandas de RNA
O RT-PCR utiliza RNA que, com a ‘ajuda’ da enzima transcriptase reversa, vai originar uma
cadeia de DNA complementar, o cDNA.
Esta técnica baseia-se nos seguintes passos:

1. Num eppendorf junta-se:
                                                  RNA

                                                            RH


                                                              Água

                            RT
                                                              Buffer – solução
                                                              “tampão”
                    RNAse out

                                                      DTT


2. Vai para o termociclador onde a enzima vai originar cDNA a partir do RNA.
O PCR é um método de amplificação do DNA obtido na técnica anterior, o RT-PCR.


                                            Buffer
                                           “solução
                                           tampão”
                                                           Cloreto de
                         cDNA                              magnésio
                                                             MgCl2



                                          Eppendorf
                     Enzima
                       Taq                                       dNTPs
                   polimerase



                                Primer                 Primer
                                reverse               forward
Leva-se ao termociclador onde vai ser submetido a diversas temperaturas:

                                             95ºC
              Desnaturação e separação da molécula de DNA em duas cadeias
                                        simples



                                             52ºC
           Cada primer liga-se a uma das cadeias, um no inicio (primer forward) e
                              o outro no final (primer reverse)



                                             72ºC
               Temperatura óptima para a enzima actuar e sintetizar as cadeias
                       complementares das duas simples existentes

Ao fim de 25/35 ciclos obteve-se uma replicação exponencial das cadeias de DNA.

O produto foi visto após realizar a técnica de electroforese em gel de agarose.
Imunohistoquímica e Imunocitoquímica




      Imunofluorescência




         PCR




Extracção de RNA
Metaplasia Intestinal   Tecido intestinal
AGS           MKN45




      GP202           Controlo
                      Negativo
AGS




HeLa
GAPDH
CDX2

       Bandas inespecíficas
• O estudo da metaplasia é essencial para a compreensão do cancro gástrico.

• Não se pode ignorar o papel do gene CDX2 e da sua proteína como localizadores de
metaplasia.

• Utilizando técnicas como a imunohistoquímica, a imunofluorescência e o RT-PCR/PCR
é possível detectar a existência ou não de metaplasia num determinado tecido.

Esta experiência foi bastante enriquecedora uma vez que contribuiu para a nossa
cultura cientifica e fez-nos despertar para a importância da investigação.
http://www.e-escola.pt/topico.asp?hid=339
http://pt.wikipedia.org
http://www.roche.pt/sites-tematicos/infocancro/index.cfm/tipos/cancro-do-estomago/
http://www.sumanasinc.com/scienceinfocus/helicobacter/helicobacter_fla.html
http://www.gastroalgarve.com/doencasdotd/estomago/helicobacterpylori.htm

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Patologia GáStrica

  • 1. PATOLOGIA GÁSTRICA METAPLASIA E CDX2 Ana Mariz 27 Julho – 7 Agosto 2009 Cláudia Correia
  • 2. Tipo difuso Tipo intestinal Aproximadamente 95% dos casos são esporádicos «Já estávamos contentíssimos com a repercussão do trabalho e tivemos agora a cereja em cima do bolo.»
  • 3. Cancro gástrico do tipo difuso – tem tendência para se estender por outras regiões
  • 4. Cancro gástrico do tipo intestinal
  • 5. PORTUGAL 80% Têm a bactéria 30% Robin Warren e Barry Marshall Apresenta metaplasia intestinal 7% Desenvolve cancro gástrico
  • 6. H.pylori consegue desenvolver-se A urease converte ureia em amoníaco e graças à enzima urease dióxido de carbono Do amoníaco resulta um género de auréola que cria um micro ambiente favorável à bactéria http://www.sumanasinc.com/scienceinfocus/helicobacter/helicobacter_fla.html A bactéria desloca-se com a ajuda da sua “cauda” Liberta compostos que causam a Propulsiona-se através do muco que protege as célulasdeteorização das células epiteliais do estômago Agrega-se às células epiteliais e usa a urease para desacidificar o micro ambiente destas
  • 7. Aparecimento de células intestinais ao nível de tecido gástrico Fase que antecede o cancro e resulta da inflamação das células devido à presença de H.pylori
  • 8. Gene que normalmente se expressa apenas em células intestinais Factor de transcrição intestinal Expressão anormal no estômago - metaplasia intestinal
  • 9. Estudo da expressão do CDX2 ao nível de mRNA e proteína em tecidos gástricos e em linhas celulares de carcinoma Técnicas utilizadas Imunohistoquímica RT-PCR Imunofluorescência
  • 10. Método Directo Método Indirecto Interacção anticorpo antigénio Utilização de anticorpo Utilização de um só primário e anticorpo anticorpo secundário Permite determinar a presença de proteínas Maior Amplificação do sinal
  • 11. Desparafinação e hidratação • Fixação • Recuperação antigénica • Bloqueio da peroxidase endógena • Soro Normal • Anticorpo primário • Anticorpo secundário biotinilado • Anticorpo Secundário conjugado com FITC • Sistema de Amplificação ABC • Substracto cromogénico • Contraste nuclear • Desidratação • Montagem Vectashield • Montagem Entellan Resultados
  • 12. Antes de começar a técnica de RT-PCR o RNA tem que ser extraído. As principais etapas são: Centrifugação • Provoca a lise Clorofórmio • Usado para celular e é inibidor precipitar o RNA de RNAses • Separa as 3 fases: aquosa – RNA; interfase – DNA; orgânica - proteínas TRI reagent Isopropanol Deixa-se secar para completa evaporação de resíduos indesejáveis e, após a resuspensão, congela-se para depois ser usado para a técnica de RT-PCR.
  • 13. Mostra alguma degradação do RNA Bandas de RNA
  • 14. O RT-PCR utiliza RNA que, com a ‘ajuda’ da enzima transcriptase reversa, vai originar uma cadeia de DNA complementar, o cDNA. Esta técnica baseia-se nos seguintes passos: 1. Num eppendorf junta-se: RNA RH Água RT Buffer – solução “tampão” RNAse out DTT 2. Vai para o termociclador onde a enzima vai originar cDNA a partir do RNA.
  • 15. O PCR é um método de amplificação do DNA obtido na técnica anterior, o RT-PCR. Buffer “solução tampão” Cloreto de cDNA magnésio MgCl2 Eppendorf Enzima Taq dNTPs polimerase Primer Primer reverse forward
  • 16. Leva-se ao termociclador onde vai ser submetido a diversas temperaturas: 95ºC Desnaturação e separação da molécula de DNA em duas cadeias simples 52ºC Cada primer liga-se a uma das cadeias, um no inicio (primer forward) e o outro no final (primer reverse) 72ºC Temperatura óptima para a enzima actuar e sintetizar as cadeias complementares das duas simples existentes Ao fim de 25/35 ciclos obteve-se uma replicação exponencial das cadeias de DNA. O produto foi visto após realizar a técnica de electroforese em gel de agarose.
  • 17. Imunohistoquímica e Imunocitoquímica Imunofluorescência PCR Extracção de RNA
  • 18. Metaplasia Intestinal Tecido intestinal
  • 19. AGS MKN45 GP202 Controlo Negativo
  • 21. GAPDH CDX2 Bandas inespecíficas
  • 22. • O estudo da metaplasia é essencial para a compreensão do cancro gástrico. • Não se pode ignorar o papel do gene CDX2 e da sua proteína como localizadores de metaplasia. • Utilizando técnicas como a imunohistoquímica, a imunofluorescência e o RT-PCR/PCR é possível detectar a existência ou não de metaplasia num determinado tecido. Esta experiência foi bastante enriquecedora uma vez que contribuiu para a nossa cultura cientifica e fez-nos despertar para a importância da investigação.