O tipo e o horizonte temporal dos financiamentos V
Bens escassos Parte 2 oportunidade
1. BENS ESCASSOS II
Os Capitais Próprios e as
Contragarantias
Cuidados a ter no seu uso
II) A Oportunidade
CJA Business Consulting NOV13
Um dos principais cuidados a ter com a utilização dos Capitais Próprios e das
Contragarantias disponíveis relaciona-se com a oportunidade de o fazer.
2. Bens Escassos. Os Capitais Próprios e as Contragarantias
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Quando existem capitais próprios disponíveis, excedentes da empresa ou capitais dos
sócios, muitas vezes a tentação dos decisores é utilizá-los, para evitar custos
financeiros.
Efectivamente não são criados custos financeiros, mas este tipo de procedimento
também tem custos. Custos de capital e custos de oportunidade.
Os capitais dos sócios ao serem investidos na empresa deixam de ter a remuneração
que estes conseguiriam com os mesmos, extremamente variável em função do perfil
de investidor e das decisões de investimento tomadas, mas há uma remuneração que
se extingue. É um custo.
E tanto os capitais dos sócios como os excedentes existentes na empresa têm um
custo de oportunidade. Ao deixarem de estar disponíveis, não poderão ser aplicados
em oportunidades que surjam a partir desse momento. Não é de todo um custo
tangível, mas o custo existe.
Quando falamos de contragarantias a principal questão que se levanta é o custo de
oportunidade. Por vezes para obter melhores condições ou para facilitar a aprovação
de uma operação pontual os decisores disponibilizam aos bancos contragarantias que
tem disponíveis. Ao fazerem-no deixam de as ter disponíveis para futuras
necessidades.
Ao tomar estas decisões os decisores buscam as melhores condições para a sua
empresa, o que é correcto. Muitas vezes conseguem-nas, mas fica por apurar o custo
das mesmas, sobretudo o custo de oportunidade. É algo que na grande parte das vezes
só mais à frente “apurado”.
E o que fazer para melhor perceber o custo de oportunidade e para o minorar?
A melhor via para perceber o custo de oportunidade é a existência de planeamento.
Se a empresa tiver um planeamento a médio prazo poderá ter a noção das
disponibilidades e das necessidades que terá em determinado período, logo uma
melhor percepção das consequências futuras de na altura em que está a decidir,
disponibilizar para determinada operação fundos ou contragarantias.
Com essa noção poderá decidir melhor sobre a oportunidade de no momento
disponibilizar fundos ou contragarantias, ou antes utilizar capitais alheios, bancários ou
não, suportar os respectivos custos e manter a sua liquidez ou o seu património
desonerado, para futuras utilizações.
Para minorar o custo de oportunidade das decisões que estamos a analisar, uma via é
repartir o custo. O que é repartir o custo?
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Olhamos para o ponto anterior destas nossas publicações, a Visão Global. Se vamos
injectar fundos ou disponibilizar garantias, então devemos olhar para a nossa relação
global com o banco com quem estamos a falar e tentar obter vantagens dessa nossa
decisão noutras operações. Assim o custo de oportunidade que assumimos gerará
mais proveitos e será repartido entre a operação que estamos a trabalhar e outras
operações em carteira. Existindo planeamento, esta repartição de custo poderá
mesmo afectar necessidades futuras, baixando imenso o custo de oportunidade
inerente à decisão tomada.
A decisão de utilizar de fundos disponíveis da empresa ou dos sócios ou
contragarantias, comprometendo-as de uma forma mais ou menos estrutural é das
decisões mais importantes das empresas. Lembremos, são bens escassos, apetecíveis e
preciosos.
Assim o processo de tomada de decisão tem alguns pontos chave:
1) Deve ser conduzido pela Empresa e não pelos seus parceiros financeiros,
devendo esta agir em antecipação
2) Para agir em antecipação deverá estar respaldada num processo de
planeamento em que tenha a melhor noção possível das suas necessidades
futuras
3) Devem sempre ser estudadas alternativas que mesmo trazendo custos
financeiros, preservem a liquidez ou a capacidade de endividamento da
empresa
4) Os bancos após terem uma operação feita com determinados níveis de
capitais próprios ou com determinadas contragarantias, dificilmente no
futuro farão uma operação similar em piores condições…
Complexo. SIM.
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Carlos Jerónimo Augusto
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