1. MARIANNE
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(Link Maçonaria Capixaba no final desta edição)
Vocês sabem quem é a mulher que vem estampada em nossas notas de Real?
Se isso lhes aguça a curiosidade, deem uma espiadinha na matéria abaixo... .
Com a palavra os estudiosos....
Você sabe a relação entre a Estátua da Liberdade e a mulher estampada nas
notas do Real? Elas são a mesma pessoa: Marianne. E, por incrível que pareça,
Marianne não está presente apenas nos EUA e em nosso rico dinheirinho. Ela
também está presente na Maçonaria.
Até os livros escolares já se renderam à verdade de que a Maçonaria teve
papel fundamental na Revolução Francesa, com a qual compartilha seu
principal lema: “Liberdade, Igualdade e Fraternidade”. Pois bem, a Liberdade
deveria ser o primeiro princípio a ser alcançado, pois sem Liberdade não
haveria como promover a Igualdade e vivenciar a Fraternidade. E os franceses
adotaram como símbolo dessa liberdade a imagem de uma mulher, a qual
ficou conhecida como Marianne. Seu surgimento deu-se entre Setembro e
Outubro de 1792, e seu nome nada mais é do que a união de Marie e Anne,
dois nomes muito comuns entre as mulheres francesas do século XVIII.
Marianne se tornou símbolo da Revolução e de seus ideais e, com o êxito do
povo, alegoria da República. Era chamada por uns de “Senhora da Liberdade”
e por outros de “Senhora da Maçonaria”.
Bustos de Marianne contendo o lema “Liberdade, Igualdade e Fraternidade”
não somente podem ser vistos em praticamente todas as prefeituras e
principais edifícios públicos da França, como é peça obrigatória em todos os
templos maçônicos daquele país. Há várias versões de Marianne portando
objetos diversos, entre o famoso barrete, feixes, coroa, triângulo, estrela
flamígera ou mesmo segurando uma colméia. Em uma de suas versões mais
populares, Marianne veste uma faixa maçônica contendo Esquadro e
Compasso, abelhas, Nível e Prumo.
Quando a França resolveu presentear os EUA em comemoração aos seus 100
anos de declaração de independência, fez isso através da Estátua da Liberdade:
uma versão maçônica de Marianne, feita pelo maçom Frederic Auguste. Não
2. demorou para que Marianne se tornasse alegoria da República em todo o
Ocidente, incluindo, é claro, o Brasil. Se os americanos conseguem ver a
Maçonaria na nota de um dólar, através do “Olho que tudo vê”, nós brasileiros
podemos encontrá-la em todas as nossas notas através dela, Marianne, a
Senhora da Liberdade, a Senhora da Maçonaria.
Segundo o texto acima, publicado pelos estudiosos, o nome Marianne nada
mais é do que a união de Marie e Anne, dois nomes muito comuns entre as
mulheres francesas do século XVIII. Em qualquer lugar que se procure a
3. origem deste nome, encontra-se sempre a mesma afirmação, de que é a união
entre os dois nomes comuns franceses da época da revolução francesa. Mas
será mesmo verdade? Será que os maçons franceses seriam tão banais?
Nada mais distante da realidade que a afirmação acima.
Então, quem é a verdadeira Marianne?
Marianne não é ninguém menos que Maria Madalena.
Mas por que? O que tem Madalena a ver com Marianne?
Madalena não era nome de batismo, muito menos toponímico do vilarejo
Migdal. Madalena é a corrupção da palavra hebraica, Migdal, que, em
português significa Torre.
Na época de Jesus, os judeus usavam a palavra Migdal (Torre) como nome
titular de suas altas sacerdotisas. Madalena, por ser uma alta sacerdotisa
Nazarena, tinha o título de Torre, Migdal em hebraico, para denotar sua alta
estatura de sacerdotisa.
Sendo assim, Maria não era Madalena, ela era isto sim, Maria, a Torre, em
hebraico, Maria, a Migdal. Ops, como ela poderia ser Maria, a Migdal, se ela
era judia e o nome Maria é latino?
Isto mesmo, ela não se chamava Maria. O nome dela era de origem egípcia
passado para o hebraico por corruptela. O nome egípcio Mery-amom (Amada
de Amon) foi transferido por corruptela para o hebraico como Miriam ou
Mariamne, portanto ela chamava-se Mariamne e possuía o título Migdal, daí
Mariamne, a Migdal.
Vejam o depoimento em vídeo do falecido professor François Bovon, da
Harvard Divinity School. Bovon, suíço, estudioso da Bíblia e historiador dos
primórdios do cristianismo, falecido em 2013, não foi pouca coisa não, para se
ter uma idéia, foi Professor Emérito da Harvard Divinity School, graduado
pela University of Lausanne com doutorado em teologia pela University of
Basel, professor na Faculdade de Teologia da University of Geneva, professor
honorário da University of Geneva, Doutor Honorário pela University of
Uppsala e presidente da Society of Theology da Suíça. Está bom assim?
4. Bovon afirma em seu depoimento no vídeo disponível aqui mesmo neste face
ou no link
https://www.youtube.com/watch?v=gIAUCdSjWYM
A propósito, várias mulheres famosas serviram de modelo para confecção de
bustos e selos como representação oficial da república Francesa. Foram elas:
o 1968 : Brigitte Bardot
o 1972 : Michèle Morgan
o 1978 : Mireille Mathieu
o 1985 : Catherine Deneuve
o 1989 : Inès de la Fressange
o 2000 : Laetitia Casta
o 2012 : Sophie Marceau
O novo selo da França com a figura de Marianne foi apresentado pelo atual
presidente da França, François Hollande, no Dia da Bastilha, 14 de julho de
2013. Serviu como modelo a ativista fundadora do Movimento Feminista
Francês (Femen), Inna Shevchenko, causando polêmica no país, como pode
ser visto no portal G1 em http://g1.globo.com/…/fundadora-do-femen-inspira-
selo-com-s…
Maçonaria Capixaba: MARIANNE
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