1) A Cisco apresentará novas soluções de virtualização de programação de TV paga no Futurecom 2014, incluindo Cloud DVR, Time-Shift TV e Elastic Virtual CDN.
2) A Cisco ONE é a arquitetura da Cisco para soluções SDN e NFV que atendem às necessidades de operadoras fixas, móveis e de TV por assinatura.
3) Mais de 30 empresas, incluindo a PT/Oi no Brasil, estão apoiando o conceito de rede mundial de nuvens interligadas da Cisco chamada Intercloud.
Encarte Revista Cisco Live especial para Futurecom 2014
1. Intercloud recebe
apoio de grandes
operadoras de telecom
> 1º semestre 2013 | edição 10
LIDERANÇA
Rodrigo
Dienstmann
assumepresidência
daCiscodoBrasil
VOZ DO CLIENTE
NETexpandeserviço
NOWeinstala
hotspotsemruasde
grandecirculação
INOVAÇÃO
Novas tecnologias
revolucionam sala de aula ;
Colégio Porto Seguro
adere ao WiFi
Bancos adotam ferramentas de
colaboração e personalizam atendimento
futurofuturofuturofuturofuturo
dododo
Aagência
> ESPECIAL FUTURECOM
Novas soluções
permitem virtualizar
programação
de televisão
Página 2
Três demandas
básicas que
justificam as
Cities Wi-Fi
Página 4
Sdn e nfv:
um novo ritmo
para a entrega
de serviços
Página 2
30 empresas registraram
apoio ao conceito de
rede mundial de nuvens
interligadas, entre elas
a PT/Oi; mais um
passo rumo às
nuvens abertas
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2. 2
Não há mais dúvida:
as soluções SDN
(Software Defined
Network) vieram para
ficar. Segundo a Infonetics
Research, o crescimento
global deste segmento já é
real e variou quase 200%
(192%) entre 2012 e 2013,
podendo gerar receita de
US$ 9,5 bilhões em 2018.
Junto com as SDNs,
os ambientes de
virtualização de data
centers e de serviços na
nuvem ganham força.
Isso porque, enquanto a
arquitetura SDN facilita a
interação entre aplicações
Sdn e nfv: um novo ritmo
para a entrega de serviços
e OpenFlow. “A dupla
SDN e NFV, combinada
com uma plataforma de
software de orquestração
de serviços traz agilidade
e flexibilidade à
operadora, possibilitando
automatizar processos
e provisionamento de
serviços fim-a-fim,
criar novos serviços
rapidamente e novos
modelos de consumo,
além de permitir escolher
entre construí-los usando
métodos tradicionais ou
uma infraestrutura de data
center”, relata.
Alinhada a essa nova
realidade, a Cisco definiu a
Operadoras de telecom e data center concluem fase de
testes e iniciam projetos com a nova tecnologia
e a infraestrutura de
rede através de interfaces
abertas de programação, a
arquitetura NFV (Network
Functions Virtualization)
– cujo conceito permite
implementar serviços de
rede virtualizados em
servidores e máquinas
virtuais – utiliza esses
ambientes como opção ao
modelo tradicional.
Emerson Moura,
Consultor Sênior de
Engenharia da Cisco,
explica que SDN no
ambiente de operadoras
vai muito além do conceito
de controladoras de rede
ACisco está apresentando ao mercado brasileiro solu-
ções de virtualização e otimização da oferta de ser-
viços de vídeo. Tendo como referência a computação em
nuvem e uma arquitetura aberta baseada em OpenStack, as
soluções visam simplificar e acelerar o lançamento de no-
vos produtos, ampliar a oferta de serviços e reduzir custos
de transmissão, além de viabilizar o acesso multi-tela.
No estande da companhia no Futurecom 2014 serão apre-
sentadas as soluções: Videoscape Cloud DVR, Time-Shift
TV, o conceito Elastic Virtual CDN,
além da Virtualized Video Orches-
trator. Voltada ao usuário final de
TV Paga, a primeira solução, a Cisco
Videoscape Cloud DVR, “transfere
a gravação do CPE do cliente para o
ambiente de cloud e permite ao pro-
vedor de serviço ofertar capacidade
adicional de gravação sem substituir
o STB do cliente”, explica Nicolas
Choquart, Diretor Video Software
andSolutionsdaCisco.Aesteambiente,oprovedordeservi-
ço pode integrar a solução Time-Shift TV, com a qual amplia
a interatividade do usuário, que pode retroceder no guia de
programaçãoeassistiraumprogramadeTVquejátenhasido
transmitido e que está gravado no ambiente de cloud. Tudo
issoemmúltiplastelas.OutrasoluçãoapresentadapelaCisco
é a CDN Elastica – Elastic Virtual CDN (Content Delivery
Network), rede inteligente que permite distribuir e
armazenar o conteúdo próximo aos usuários de acordo
com a demanda.
Já estão disponíveis para o mer-
cado as soluções Cloud DVR,
com casos reais de uso ao re-
dor do mundo, e o processa-
mento de sinais de vídeo em
data center. A Cisco estará
demonstrando o conceito do
Virtualized Video Orchestra-
tor que estará disponível nos
próximos meses.
Novas soluções permitem
virtualizar programação de TV Paga
arquitetura Open Network
Environment (Cisco ONE)
e já disponibiliza inúmeras
soluções utilizando SDN
e NFV que abrangem
vários ambientes de
infraestrutura, física ou
virtualizada, tanto em
hardware quanto
em software.
Apresentadas durante o
Futurecom, estas soluções
atendem às necessidades
de operadoras fixas, móveis
e de TV por assinatura
com diferentes números
de usuários. “Chamamos
isso de elasticidade. Um
diferencial da solução
da Cisco”, finaliza o
especialista.
à PARA TV
No stand da Cisco no Futurecom
2015 serão apresentadas as
seguintes soluções de vídeo:
1. Videoscape Cloud DVR
2. Time-Shift TV
3. Elastic Virtual CDN
4. Virtualized Video
Orchestrator
3. 3
ACisco anunciou
que mais de 30
empresas, incluindo a PT/
Oi, no Brasil, a Deutsche
Telekom (DT), a BT, a NTT
DATA, e a Equinix, estão
apoiando a Intercloud
– uma rede mundial
de nuvens interligadas,
desenvolvida pela Cisco
e seus parceiros. Com
isso, a companhia amplia
o alcance da Intercloud
para mais 250 data centers
em 50 países, e favorece
seu objetivo de atender às
exigências de clientes para
uma plataforma em nuvem
distribuída mundialmente,
segura e capaz de atender
às grandes demandas
da Internet de
Todas as Coisas.
Marcelo Moreira,
Gerente Sênior de
Engenharia da Cisco,
explica que o conceito
de Intercloud tem como
objetivo principal criar um
padrão de “comunicação”
entre diferentes nuvens.
“Hoje as nuvens não se
comunicam, o que tira a
flexibilidade de escolha
do usuário de migrar de
uma nuvem para outra
ou mesmo de hospedar
aplicações corporativas em
diferentes nuvens”, afirma.
Cisco Intercloud recebe
apoio de grandes operadoras
de telecom e data center
“Brinca-se que é muito
fácil entrar em um serviço
de nuvem pública, mas é
difícil sair”, acrescenta.
A ideia é que, a partir
de nuvens híbridas e
seguras, o cliente possa
mover aplicações de uma
nuvem para outra de
forma simples. “Este é o
conceito de Intercloud:
unir nuvens privadas,
nuvens públicas, nuvens
dos parceiros Cisco e a
nuvem da Cisco, a partir
de interfaces e padrões
abertos”, sentencia.
Projetada para cargas
de trabalho de aplicações
de alto valor, com
análises em tempo real
e escalabilidade “quase
infinita”, a abordagem
aberta da Cisco para a
Intercloud permite opções
de hospedagens
e de provedores locais
que garantem a
soberania dos dados.
“Desde que anunciamos
a nossa estratégia de
nuvem habilitada pelo
sistema OpenStack, há
seis meses, recebemos
um grande apoio de toda
a indústria. A estratégia
está ganhando força na
comunidade de código
aberto (Open Source)
e proporcionando aos
parceiros uma plataforma
de nuvem potente com
alcance global, além
de escala e eficiência
de Internet”, disse Rob
Lloyd, Presidente de
Desenvolvimento e
Vendas da Cisco.
Segundo Moreira, o
apoio das Operadoras
de Telecomunicações
permitirá um novo salto
ao conceito, pois, ao
contrário do esforço
individual das empresas,
da própria Cisco e de seus
parceiros, o ambiente
terá apoio coletivo, o
que facilita a criação de
padrões abertos.
30 empresas passaram a apoiar conceito de
rede mundial de nuvens interligadas
Marcelo Moreira, Gerente Sênior
de Engenharia da Cisco
Hoje as nuvens não
se comunicam. E isso
tira a flexibilidade de
escolha do usuário
de migrar de uma
nuvem para outra ou
mesmo de hospedar
aplicações corporativas
em diferentes nuvens.
4. 4
Que tal uma cidade Wi-Fi?
Amri Tarsis, Diretor de Vendas da divisão de
Internet of Things para a América Latina
Iluminação inteligente,
monitoramento de
segurança 24X7,
cobrança automática
de estacionamento e
agilidade na localização
de vagas para carros
e motos. Demandas
básicas de um cidadão
em uma grande cidade
têm se tornado uma
dor-de-cabeça para os
administradores, que
não conseguem
equacionar demandas e
orçamentos públicos.
Mas a tecnologia está
fazendo, mais uma vez,
seu papel disruptivo, com
um empurrão particular
das redes Wi-Fi assoadas
às redes móveis (3G e 4G).
A Cisco batizou de City
Wi-Fi a adoção das redes
sem fio para a cobertura
de áreas públicas. Tratam-
se de redes que conectam
diferentes dispositivos
utilizados em serviço
diversos à população.
Algo que, na visão
da Cisco, prepara os
municípios para a Internet
de Todas as Coisas (IoE).
Essas aplicações serão
detalhadas durante o
Futurecom 2014, período
em que a Cisco apresenta,
em seu estande, o
papel do City Wi-Fi.
“A tendência é que haja
cada vez mais sensores,
de diversos tipos,
conectados à Internet”,
Tecnologia evolui e já pode conectar e gerenciar
estacionamentos, sistemas de controle de iluminação pública e
auxiliar a segurança. bem-vindo ao conceito city wi-fi
diz Amri Tarsis, Diretor
de Vendas da divisão de
Internet of Things para a
América Latina.
Para a solução
de estacionamento
inteligente, a Cisco
selou parceria com a
StreetLine, que provê
uma plataforma nesta
área, e já implementou
alguns projetos fora
do Brasil. “Instalamos
um sensor de rede sem
fio em cada vaga para
fazer a atualização do
sistema de localização e
cobrança. Algo que pode
ser aplicado ao serviço
de Zona Azul, em São
Paulo, por exemplo”, diz
o executivo. “O usuário
para o carro e paga pela
Internet ou por meio de
um sistema eletrônico na
rua”, completa.
Ele lembra que o
sistema de iluminação
pública no Brasil passa
por um processo
de transição, com
a substituição das
lâmpadas de vapor de
sódio por LED, o que
reduz o consumo em
50% a 60%. O LED tem,
adicionalmente, garantia
de 10 anos e, por isso,
exige um reforço na
área de gerenciamento
de ativos, que passa
a ser mais eficiente
se a luminária estiver
conectada à Internet e daí
a um sistema de gestão
“Hoje há um aparato
tecnológico para
conectar todas as redes
de iluminação de uma
cidade. A economia
no consumo e o
potencial de melhoria
operacional compensam
o investimento”,
defende Tarsis.
A terceira aplicação
que impulsiona o
conceito de City Wi-Fi
é a videovigilância. As
câmeras usadas para
controle de tráfego,
de segurança pública e
estacionamentos, quando
integradas à solução da
StreetLine, fomentam o
conceito de videoanalytics,
que pode ser usado não só
para aumentar a segurança
à população como para
agilizar o serviço
da polícia.
“Estas são as três áreas
que vão demandar muita
conectividade em uma
cidade. E, pensando nisso,
a arquitetura de rede passa
a ter dois sabores - a última
milha e um segundo nível
de rede que se assemelha
a um grande backbone
formado por fibra óptica
e rede sem fio. Daí a
importância do City Wi-Fi”,
finaliza Amri Tarsis.