1) O documento discute as tendências da Internet das Coisas e como ela irá impactar os negócios e a sociedade;
2) A Cisco apresentou inovações ligadas à Internet das Coisas na Futurecom 2014 e avançou sua estratégia Intercloud;
3) A edição destaca como empresas como a Cia Sulamericana de Distribuição e a Energisa estão se renovando tecnologicamente.
Internet de Todas as Coisas revoluciona sala de aula e bancos
1. > 1º semestre 2013 | edição 10
LIDERANÇA
Rodrigo
Dienstmann
assumepresidência
daCiscodoBrasil
VOZ DO CLIENTE
NETexpandeserviço
NOWeinstala
hotspotsemruasde
grandecirculação
INOVAÇÃO
Novas tecnologias
revolucionam sala de aula ;
Colégio Porto Seguro
adere ao WiFi
Bancos adotam ferramentas de
colaboração e personalizam atendimento
futurofuturofuturofuturofuturo
dododo
Aagência
> 2014 | Edição 14
ESPECIAL FUTURECOM 2014: Cisco apresenta inovações ligadas
às grandes tendências do mercado de TI e Telecom
CISCOINTERCLOUD
IoE: Fast IT coloca governo e empresas na
era da Internet de Todas as Coisas
SEGURANÇA: Cisco lança solução de
UTM exclusiva para a América Latina
VOZ DO CLIENTE: Renovação tecnológica dita ritmo de expansão
da Cia. Sulamericana de Distribuição
Recebe apoio de grandes
Operadoras de Telecom e data center
CISCO LIVE#14_Capa+Orelha.indd 1 08/12/2014 19:13:37
3. EDITORIAL
Conselho Editorial
Adriana Bueno, Cristiane Guimarães,
Eduardo Campos de Oliveira,
Fabricio Mazzari, Fernanda Arajie,
Isabela Polito, Isabella Micali,
Jackeline Carvalho, Mauricio Portella,
Monica Lau David, Renata Barros
e Vanessa Correa
PRODUção
Comunicação Interativa Editora
Jornalista Responsável
Jackeline Carvalho
MTB 12456
Diretora de Redação
Jackeline Carvalho
Reportagem
Jackeline Carvalho
Daniel Loeneff
Edição
Luciana Robles
Revisão
Comunicação Interativa
Foto de Capa
Gregory Grigoragi
Assessoria de Imprensa
In Press Porter Novelli
Diretor de Arte
Ricardo Alves de Souza
Assistente de Arte
Josy Angélica
Impressão
Nywgraf
Tiragem
6000 exemplares
SUMÁRIO
2015, ano da “Internet
de Todas as Coisas”
U
m novo ano se aproxima e o setor de tecnologia da informação e
comunicação (TIC) continua a avançar e a impor ritmos acelerados
de mudanças e oportunidades de negócios às empresas. Com Internet
de Todas as Coisas (IoE) assistiremos novas quebras de paradigmas em vários
setores. Começam a surgir novas empresas, assim como ocorreu no início
dos anos 2000, na primeira fase da internet. Agora, há um adicional de forte
participação dos usuários, sejam eles corporativos ou usuários finais, na
configuração de novos produtos e oferta de serviços. A soma de IoE com Big
Data resulta em oportunidades e, novamente, em desafios inimagináveis aos
líderes empresariais.
A última edição do HSM Management deu o tom da importância da
conectividade nas decisões de negócios, como mostra a nossa reportagem
sobre a participação da Cisco neste grande evento, que aconteceu no final de
outubro, em São Paulo. A forma de relacionamento entre empresas e delas com
os seus consumidores está cada vez mais distante das convenções com as quais
lidamos até aqui. A conectividade a qualquer hora e lugar proporcionada pela
mobilidade dá aos consumidores uma grande força de influência nas decisões
tanto de empresas como do setor público, trazendo a estes atores a urgência do
investimento na atualização e no gerenciamento da infraestrutura tecnológica
que suportará o desenvolvimento, o lançamento e a manutenção da evidência
de produtos e serviços.
Neste novo ambiente de Internet de Todas as Coisas, as oportunidades estão
completamente abertas para inovações e novos modelos de negócio, haja
vista o sucesso de alguns empreendimentos inimagináveis até pouco, como os
aplicativos para pedido de táxi ou os serviços de geolocalização nos celulares.
Uma explosão de novos negócios digitais suportados, em sua maioria, pela
infraestrutura de computadores em nuvem. Mas como manter um ambiente de
fácil administração e interoperável, que permita a migração de informações de
uma nuvem para outra sem restrições? Desenvolvemos e estamos fomentando
o conceito Intercloud, alvo da nossa reportagem de capa. O modelo é crescente
e já conta com o apoio das maiores operadoras de telecomunicações, data
centers e integradores globais e no Brasil. O ano de 2015 bate às portas trazendo
muitas oportunidades tanto para as empresas do setor de tecnologia quanto
para grandes, médias e pequenas organizações usuárias dos sistemas e da
infraestrutura desenvolvida pelo nossos parceiros no Brasil. Basta ficar com os
olhos bem abertos e manter uma estratégia flexível o suficiente para surfar nesta
nova onda que ainda está em formação.
Boas Festas e Excelentes Negócios no próximo ano!
CISCO LIVE MAGAZINE É UMA PUBLICAÇÃO DA CISCO DO BRASIL
Curtas
4Notícias
•Distrito Federal lança projeto
inédito de Wi-Fi grátis
•Estudo revela que TI tradicional
está com os dias contados
6Notícias
•AES Eletropaulo escolhe tecnologia Cisco
para projeto de Smart Grid
•Conectividade vai demandar robustês
dos data centers
INOVAÇÃO
08Colaboração
Nova Cisco BE6000S foca em médias
empresas e oferece nova oportunidade
de negócios aos parceiros
10Segurança
Cisco lança plataforma de UTM
exclusiva para a América Latina
12Metamorfóse
Novas referências no mercado de
segurança provocarão crescimento de
8,2% em 2015, segundo o Gartner
14Servidores
Cartão BNDES financia a compra
Roteadores, Switches e Servidores UCS
fabricados no Brasil
16Internet de Todas as Coisas
Uma nova revolução social
e dos negócios
20Especial Futurecom
Estratégia Intercloud da Cisco avança
atraindo grandes integradores e telcos
28Apoio financeiro
Venture Capital Day apresenta as
startups patrocinadas pela Cisco
29e-Commerce
Venda de produtos Cisco pela Web
alavanca negócios dos parceiros
VOZ DO CLIENTE
30Varejo
Renovação tecnológica marca nova era da
Cia. Sulamericana de Distribuição (CSD)
34Atendimento
Energisa integra canais de relacionamento
com o cliente no Contact Center
36Referência global
Aeroporto de Guarulhos amplia eficiência
com nova rede de comunicação
VOZ DO PARCEIRO
39Sala de aula
Mercado de educação exige
treinamento para revendas
40Serviços gerenciados
NEC inaugura oferta de
serviços inteligentes
41Oportunidade
Cresce demanda por certificação
profissional
42Artigo
Dario Meneghel
CIO da Odebrecht, fala sobre as quatro
habilidades essenciais ao líder de TI
Eduardo Campos de Oliveira,
diretor de marketing da Cisco do Brasil
03_EDIT+SUMARIO.indd 3 09/12/2014 19:53:37
4. 4
curtas
àDistrito
Federal lança
projeto inédito
de Wi-Fi grátis
à ESTUDO REVELA A DECADÊNCIA
DA TI TRADICIONAL
àSECURITY SUMMIT
ODistrito Federal deu o pri-
meiro passo para se tornar
uma “cidade inteligente”. A cidade
investirá R$ 22 milhões até o fim
do ano para garantir conectividade
Wi-Fi gratuita em espaços públicos
para até 30 mil habitantes simul-
taneamente, sob o projeto Sinal
Livre, o maior de conexão gratuita
do Brasil.
A tecnologia implementada inclui
soluções completas de Wireless
Outdoor Metro Ethernet e Seguran-
ça da Cisco. O projeto, que contou
com o apoio técnico e operacio-
nal da empresa, é amparado por
um consórcio formado por quatro
companhias – entre elas a MTel
Tecnologia, integradora Cisco para
o setor público.
U
ma nova pesquisa divulgada pela
Cisco revela que o investimento
em um modelo de TI ágil, o Fast
IT, reduz os custos e estimula inovação
mais rápida, com um benefício anual de
20% a 25% do custo total de propriedade
(TCO, Total Cost of Ownership). O
estudo também constatou que a atual
infraestrutura de TI está limitando a
capacidade de execução e de inovação
em muitas empresas e indica o Fast IT
como o modelo operacional de TI para
a era da Internet de Todas as Coisas
(Internet of Everything, IoE).
Ao aderir ao Fast IT, as organiza-
ções de TI estarão se preparando para
colher os frutos da Internet de Todas
as Coisas. Algo que a TI tradicional,
focada simplesmente em “manter
as luzes acesas”, garantindo o fun-
cionamento do sistema e mantendo
a infraestrutura existente, não está
pronta a executar.
O Fast IT é uma abordagem de TI
que, em geral, reduz a complexidade
e aumenta a velocidade com extrema
segurança. O conceito transforma e
simplifica as operações de TI, tornando-
-as mais inteligentes e seguras. O mo-
delo abrange as principais transições
da tecnologia atual incluindo nuvem,
mobilidade e segurança, análise de
dados, novos aplicativos, bem como
a Internet das Coisas.
O
Cisco Security Partner Sum-
mit, organizado pela Cisco, em
setembro, no Guarujá (litoral
paulista) reuniu 110 executivos para
conhecer as inovações, tendências e o
modelo de negócio da Cisco na área de
segurança. Dentre os participantes, 78
pessoas representavam os parceiros da
companhia e todos avaliaram positiva-
mente a iniciativa. Alexandro Martins,
da Capgemini, classificou o evento como
excelente e sugeriu que ele seja incluído
na agenda anual da Cisco. “O grande
número de executivos da Cisco presente
no evento mostra a relevância do tema
segurança dentro da companhia”, disse
Andrea Campelo Dias, da Tecnoativa.
A
Cisco atingiu a posição núme-
ro 1 no ranking de provedores
de soluções de segurança na
América Latina, em termos de receita
de fornecedor, de acordo com o estudo
semestral IDC Latin American Sem-
miannual Security Appliances Tracker
2014H1. O levantamento indica a Cisco
também como o provedor número 1
de segurança em todos os principais
países da região.
Com este relatório, a Cisco reforça
a sua posição como líder na América
Latina, atingindo 25,4% do mercado
de segurança na região no primeiro
semestre de 2014, com alta de 5,7%
em market share em relação ao mesmo
período de 2013. No Brasil, a Cisco é
líder em soluções de segurança des-
de 2012, e, no México, desde 2009,
com base nos relatórios da IDC. No
primeiro semestre de 2014, a Cisco
atingiu 27,1% de market share no Brasil
e 26,5% no México.
àNO TOPO DA SEGURANÇA
04_CURTAS.indd 4 08/12/2014 10:16:19
6. 6
curtas
àCONECTIVIDADE VAI DEMANDAR
ROBUSTEZ DOS DATA CENTERS
àAES Eletropaulo escolhe
tecnologia Cisco para
projeto de Smart Grid
A
projeção da população mun-
dial para 2018 é de 7,6 bi-
lhões de pessoas, segundo
a Organização das Nações Unidas.
Nesse ano, metade da população
do mundo terá acesso à internet
residencial, com mais da metade
do conteúdo desses usuários (53%)
suportada por serviços de armaze-
namento em nuvem pessoal.
Esta foi uma das constatações do
estudo divulgado recentemente pela
Cisco, segundo o qual haverá um cres-
cimento forte e contínuo de tráfego,
workloads na nuvem e armazenamen-
to em nuvem, com a nuvem privada
tornando-se consideravelmente maior
que a nuvem pública. Ao longo dos
próximos cinco anos o estudo prevê
que o tráfego de data center deverá
quase triplicar, sendo que 76% do total
desse tráfego estarão na nuvem.
O estudo prevê que o tráfego glo-
bal de data center vai quase triplicar
de 2013 a 2018, com crescimento de
23% ao ano, subindo de 3,1 zettabytes/
ano, em 2013, para 8,6 zettabytes/ano,
em 2018. Um zettabyte equivale a um
trilhão de gigabytes.
Outra constatação do estudo é que
o tráfego global na nuvem cresce com
mais rapidez que o tráfego global de
data center. Em 2013, os serviços em
nuvem representavam 54% do tráfego
total de data center, em 2018, esse
número subirá para 76%.
De acordo com o levantamento,
em 2018, 53% de todos os inter-
nautas residenciais do mundo vão
utilizar armazenamento em nuvem
pessoal. Nesse ano, o tráfego mé-
dio de armazenamento em nuvem,
por usuário, será de 811 megabytes/
mês, comparado a 186 megabytes/
mês, registrado em 2013.
A
Cisco dá mais um passo em seu
propósito de fomentar a inova-
ção no Brasil ao fazer parte do
projeto de Smart Grid mais inovador
do país, que a AES Eletropaulo lançou
na cidade de Barueri, na região me-
tropolitana de São Paulo. O projeto de
Pesquisa e Desenvolvimento da con-
cessionária, de R$ 75 milhões financia-
dos pela FINEP, prevê a instalação de
62 mil medidores inteligentes, dos quais
2 mil em comunidades de baixa renda,
impactando diretamente 250 mil pessoas.
A tecnologia Smart Grid permitirá
uma nova forma de gestão da rede
elétrica, com automatização das ope-
rações, e de planejamento de capa-
cidade das redes de energia da AES
Eletropaulo, a partir de seu Centro de
Operações da Distribuição.
Falhas ou interrupções na distribui-
ção de energia poderão ser identificadas
e corrigidas com mais agilidade. “Antes
que o cliente ligue para a central de
atendimento, a distribuidora já terá
identificado o problema e enviado
um SMS informando a previsão de
restabelecimento do fornecimento de
energia”, explica Maria Tereza Vellano,
Diretora da AES Eletropaulo.
O cliente, por sua vez, poderá acom-
panhar o seu consumo diariamente, por
meio da página da concessionária na
internet, e com isso administrar melhor
seus gastos. Numa segunda fase, o
Smart Grid permitirá o pré-pagamento
da fatura elétrica (como acontece com
os celulares), microgeração em larga
escala de energia renovável e a aplica-
ção de tarifa diferenciada de acordo
com o horário de consumo.
O módulo de comunicação co-desen-
volvido pela Cisco é um componente
essencial desses medidores inteligen-
tes. A solução integra as tecnologias
de radiofrequência – que transmite
as informações por meio de rede sem
fio (RF MESH 6LowPAN) – e PLC
(Power Line Communication) – proto-
colo que utiliza o próprio cabo elétrico
para transmissão de dados.
Para Rodrigo Dienstmann, presidente
da Cisco do Brasil, esse projeto marca a
maturidade da Cisco no setor de ener-
gia elétrica. “O desenvolvimento desta
tecnologia inovadora em conjunto com a
AES Eletropaulo e players da indústria
local atesta nossa expertise em Smart
Grid. Além disso, o projeto reforça nosso
compromisso com a inovação no País
e com o desenvolvimento de soluções
com padrões abertos para atender às
necessidades de nossos clientes”, afirma.
06_CURTAS.indd 6 09/12/2014 12:03:26
8. inovação
8
Cisco simplifica soluções de colaboração e leva
conceito a empresas de todos os tamanhos
SIMPLES E FÁCIL
E
m resposta direta à forte de-
manda de clientes e parceiros
por soluções capazes de criar
um ambiente de colaboração
para empresas de todos os portes, a
Cisco anunciou a Business Edition
6000S (BE6000S), uma plataforma de
colaboração tudo-em-um construída em
um roteador integrado, para oferecer
recursos de voz, vídeo e colaboração,
essenciais para os clientes a partir de
25 usuários. O anúncio também in-
clui um novo modelo de instalação da
plataforma, capaz de reduzir o tempo
e o custo do serviço oferecido pelo
parceiro Cisco.
As médias empresas lideram a eco-
nomia, o crescimento econômico e os
investimentos em novos talentos e em
inovação. No entanto, de acordo com
um estudo feito pela Deloitte, apesar
destas organizações verem o investi-
mento em tecnologia como a melhor
maneira de sustentar um crescimen-
to rápido, muitas vezes elas têm sido
desassistidas pela oferta de soluções
simplificadas.
A Cisco entende que, apesar das
limitações financeiras, os clientes
de médio porte têm necessidades
semelhantes às grandes corpora-
ções. E, com o lançamento, capacita
este grupo de organizações com as
mesmas ferramentas de colaboração
utilizadas pelas corporações listadas
na Fortune 500.
BE 6000S
O BE6000S inclui voz, vídeo,
mensagens instantâneas e presen-
ça para organizações de 25 a 150
usuários. Pela primeira vez, os clientes
podem obter recursos de colaboração
integrados ao Cisco 2921 Integrated
Services Router (ISR), com funções
de roteamento, segurança, serviços
de telefonia móvel e de colaboração
líderes de mercado.
Outra vantagem do BE6000S é a
instalação e a manutenção simplifi-
cadas por novas ferramentas, como
os assistentes de gerenciamento, que
reduzem o custo de propriedade para
as empresas com equipes de TI mais
enxutas.
A Cisco também simplificou o pro-
cesso de migração para as plataformas
Business Edition 6000 (BE6000 pla-
taformas), protegendo o investimen-
to inicial do cliente e permitindo a
migração conforme a necessidade.
O BE6000, o principal produto da
carteira midmarket da Cisco, tem sido
muito popular desde o seu lançamento
em 2011, com mais de 2 milhões de
usuários globalmente.
O novo pacote também traz facilida-
des para os parceiros, com o objetivo
de ajudá-los a crescer no no ambiente
de médias empresas. Todos os mode-
los BE6000 são entregues com opção
de definições pré-configuradas, o que
reduz o tempo de instalação em até
30%. Os serviços de comunicações
serão configurados no núcleo unificado
antes de chegar ao parceiro.
Distribuidores autorizados, como
Comstor, Ingram Micro, KBZ e Scan-
Source, serão capazes de fornecer a
configuração e implementação per-
sonalizada do BE6000 e BE6000S,
com base em requisitos específicos do
cliente. Além do tempo, que pode ser
reduzido em até dois dias, esta nova
oferta também diminui os custos de
implementação no cliente, permitindo
que os parceiros sejam ainda mais
competitivos.
A nova BE 6000S deve estar dispo-
nível no mercado já no início de 2015.
Plataforma de
colaboração
Cisco BE6000
08_INOVACAO_[Colaboracao].indd 8 08/12/2014 10:32:06
10. inovação
Mercado passará por mudanças e registrará
crescimento de 8,2% em 2015, segundo o Gartner
A METAMORFOSE
DA SEGURANÇA
A
crescente adoção de dispositivos móveis, nuvem,
mídias sociais e informação vai impulsionar o uso
de novas tecnologias e serviços de segurança até
2016, informa o Gartner. “Este Nexo das Forças
está impactando a segurança com o surgimento de novas
vulnerabilidades”, justifica Lawrence Pingree, Diretor de
Pesquisas da consultoria.
Segundo ele, a principal tendência em 2013 foi a demo-
cratização das ameaças à segurança, impulsionada pela
fácil disponibilidade de software malicioso (malware) e
infraestrutura, que podem ser utilizados para lançar ata-
ques dirigidos avançados. “Isso levou a um aumento da
conscientização entre as empresas que, tradicionalmente,
tratariam as ameaças à segurança como uma função de TI
e um centro de custos”, afirma Pingree.
Entre outras tendências do mercado de segurança da
informação que formam as hipóteses da previsão do
Gartner estão:
• Até 2015, aproximadamente 10% das capacidades de
produtos empresariais de segurança de TI serão entregues
na nuvem – Um número significativo do setor de segurança
está sendo influenciado pelos modelos de entrega recente.
Isso é resultado do crescimento dos serviços de segurança
baseados em nuvem, que estão transformando a forma
como a segurança é fornecida e consumida pelos clientes.
• No final de 2015, cerca de 30% dos produtos de proteção
de infraestrutura serão comprados como parte de uma
oferta privada – A presença de tecnologias altamente qua-
lificadas, como plataforma de proteção de endpoint (EPP) e
segurança de e-mail, será contrastada por oportunidades de
crescimento oferecidas por segmentos como segurança da
informação e gerenciamento de eventos, prevenção contra
perda de dados (DLP) e tecnologias emergentes no âmbito
da “outra garantia”.
• Em 2018, mais da metade das organizações usarão
fornecedores de serviços de segurança especializados
para proteção de dados, gerenciamento de riscos e ge-
renciamento de infraestrutura de segurança – Muitas
empresas continuam sem as competências adequadas para
definir, implementar e operar níveis de proteção de dados
e controles de segurança específicos de privacidade. Esta
falta de habilidade leva as organizações a contratarem em-
presas de segurança especializadas em proteção de dados
e gerenciamento de risco para atenderem às demandas
regulatórias e melhorar suas políticas de segurança.
10_INOVACAO_[Seguranca1].indd 10 08/12/2014 10:35:55
12. inovação
12
Solução combina licenças de Firewall, IPS e VPN e inclui assinatura de
três anos da solução Cisco Cloud Web Security
CISCO LANÇA PLATAFORMA DE UTM
EXCLUSIVA PARA A AMÉRICA LATINA
O
mercado latino americano
de UTM (Unified Threat
Management) representa
atualmente cerca de US$
350 milhões, segundo estudo da IDC.
Nos últimos anos, este tipo de solução
ganhou market share devido ao baixo
custo e à flexibilidade de recursos e
configuração. Um comportamento que
levou a Cisco a desenvolver e lançar
com exclusividade na região o novo Ap-
pliance Cisco UTM, uma combinação
de licenças de Firewall, IPS e VPN, que
inclui assinatura de três anos da solução
Cisco Cloud Web Security.
Baseado na reconhecida solução de
Integrated Services Router, o Appliance
UTM integra as melhores soluções de
segurança para proteger empresas de
todos os portes e suas filiais contra as
ameaças atuais, através de um único
equipamento e com um valor fixo, in-
cluindo hardware e todas as licenças.
A previsão é que Brasil e México
juntos gerem receita aproximada de
US$ 100 milhões nesta área em 2015.
A liderança da Cisco, não apenas no
mercado de segurança, mas também de
roteamento e segmentos de comutação
na região, viabilizou o desenvolvimento
do Cisco UTM Solution.
Serviços gerenciados
A estratégia da companhia traz como
diferencial a capacidade de adicionar ser-
viços no mesmo hardware, que integra:
UCS Express (servidor com VMware
instalado), Gerente de Colaboração (para
VoIP e videoconferência) e Controladores
(sem fio, para acesso com mobilidade).
A fabricante planeja estimular a
oferta de serviços gerenciados de
segurança por meio da sua rede de
parceiros. Segundo Ghassan Dreibi
Junior, Gerente de Desenvolvimento e
Negócios de Segurança da Cisco Amé-
rica Latina, a expectativa da Cisco é
captar 10% de participação no mercado
de segurança latino-americano já no
primeiro ano de comercialização da
plataforma e 15% no segundo ano.
“Este novo mercado representa uma
enorme oportunidade para a Cisco”,
finaliza o executivo.
1•Licenças de Firewall
2•IPS e VPN
3•Assinatura de três anos do
Cisco Cloud Web Security
à LANÇAMENTO
O novo Appliance Cisco
UTM combina:
“A expectativa da
Cisco é captar 10% de
participação no mercado
de segurança na América
Latina já no primeiro ano
de comercialização
da plataforma”
Ghassan Dreibi Junior, Gerente
de Desenvolvimento e Negócios de
Segurança da Cisco América Latina
12_INOVACAO_[Seguranca2].indd 12 08/12/2014 10:39:14
14. inovação
14
PAGUE COM
CARTÃO BNDES
M
icros, pequenas e médias
empresas podem agora ad-
quirir soluções de rede e
servidores da Cisco pelo
sistema de financiamento do cartão
BNDES, exclusivo para esse segmento,
com a disponibilização de crédito de
até R$ 1 milhão para a aquisição de
bens e serviços.
A Cisco está cadastrada no por-
tal de operações do cartão BNDES
(www.cartaobndes.gov.br) com Switches,
Roteadores e Servidores UCS, para a
venda de produtos por meio de seus
distribuidores parceiros em todo o país.
Em breve, a linha de Access Points
Wi-Fi, fabricada no Brasil, também
fará parte do programa. Entre os
benefícios do Cartão BNDES está
o financiamento automático em até
48 meses, com prestações fixas e taxas
de juros atrativas.
A Cisco tem investido fortemente
para incentivar a inovação, a trans-
formação e o desenvolvimento socio-
econômico do Brasil. De 2012 a 2016
serão aplicados mais de R$ 1 bilhão
ção de soluções que se encaixem
em diversos segmentos de negócios.
A inclusão de soluções na linha de
financiamento do Cartão BNDES
irá beneficiar os pequenos e médios
empreendedores em pontos-chave,
como qualidade de produtos, preço,
facilidade de crédito e rapidez no
prazo de entrega”, explica Ana Clau-
dia Plihal, diretora de Commercial
da Cisco Brasil.
Além do benefício para PMEs, a
companhia faz parte do programa de
financiamento FINAME, para grandes
empresas, cujo sistema também exige
índice de nacionalização mínimo de
60% e cadastramento no CFI – Cre-
denciamento de Fabricantes Informa-
tizados do BNDES.
Switches, roteadores e servidores UCS fabricados no
Brasil estão na lista de produtos para financiamento
nessas áreas. Entre os pilares estra-
tégicos de atuação está a expansão
da produção local, o que favoreceu a
adesão da companhia a esse benefício
do governo para estimular a manufa-
tura nacional.
As soluções da Cisco, disponibili-
zadas hoje para financiamento pelo
Cartão BNDES, possuem índice de
nacionalização superior a 60%. Além
disso, a empresa está de acordo com
o PPB, Processo Produtivo Básico, do
Ministério de Ciência, Tecnologia e
Inovação, o que possibilitou o creden-
ciamento da Cisco como fornecedora
nesse sistema.
“Todos os nossos esforços estão
direcionados ao desenvolvimento
do mercado, com a disponibiliza-
servidores
cisco ucs estão
cadastrados no
Portal de Operações
do Cartão BNDES
14_INOVACAO_[CISCO-UCS].indd 14 08/12/2014 10:40:36
16. INOVAÇÃO
16
INTERNET DE TODAS AS COISAS:
UMA REVOLUÇÃO SOCIAL
E DOS NEGÓCIOS
Setor público, empresas e pessoas podem se
beneficiar da conectividade de tudo e de todos
M
esmo sem a conexão de
todas as coisas à internet,
já é possível identificar
inúmeras mudanças no
comportamento social e dos negócios
a partir da expansão da rede e, prin-
cipalmente, da conectividade sem fio.
Quem imaginaria, há cerca de cinco
anos, que a forma como solicitamos um
serviço de táxi hoje, por um app no
smartphone, seria diferente do ato de
discar um número telefônico, passar as
coordenadas de localização e aguardar
o carro previamente identificado?
Esse exemplo dos apps dos táxis não
apenas mudou o comportamento dos
usuários como afetou os negócios de
taxistas e cooperativas. Está em curso
a Internet de Todas as Coisas (Internet
of Everything, IoE), uma nova referên-
cia social e dos negócios que, segundo
levantamento feito pela Cisco, gera US$
19 trilhões em oportunidades de ne-
gócios nos setores público e privado,
sendo US$ 14,4 trilhões potenciais para
o setor privado e US$ 4,6 trilhões em
ganhos de receita ou redução de custos
para o setor público.
No limite da criatividade, a Internet
de Todas as Coisas é apontada como
a nova revolução nos negócios, assim
como foi a revolução industrial e a
era da informação no final dos anos
de 1900. Aliás, estudos indicam que a
velocidade de adoção dessa tecnologia
chega a ser cinco vezes mais rápida do
que outras evoluções industriais, como
a eletricidade e a telefonia.
À medida que se adicionam às coisas
recursos como sensibilidade, maior capa-
cidade de processamento e independência
energética; e à medida que pessoas e
informações estiverem conectadas, estará
estabelecida a Internet of Everything
(IoE), em que as coisas que estavam
em silêncio passam a ter voz a partir
de sensores que as conectam à rede.
Inteligência
De que forma? “IoE se torna não
apenas uma revolução no mundo de TI,
mas uma das esperanças-chave de evo-
lução global”, diz Nina Lualdi, Diretora
Sênior de Estratégia e Planejamento da
Cisco do Brasil. “É uma oportunidade
para as empresas de todas as verticais,
criada a partir da necessidade de fa-
zer com que os cidadãos possam ter
acesso a uma alta qualidade de vida
através de um gerenciamento eficiente
dos recursos”, completa.
Duas questões são importantes em
IoE, segundo Nina: “A primeira é que a
conectividade irrestrita irá revolucionar
o jeito como conduzimos as nossas vi-
das. A segunda, é que a IoE não é uma
oportunidade de crescimento apenas para
empresas de tecnologia, é uma oportu-
nidade imensa para todas as empresas,
porque vai permitir a criação de novos
negócios, produtos e serviços, além de
aperfeiçoar aquilo que já existe”.
Amri Tarsis, Diretor de Vendas – IoT/
IoE para América Latina, arremata: “As
empresas que se anteciparem ao fenô-
meno da IoE serão mais produtivas,
aperfeiçoarão processos e, por con-
sequência, terão lucratividade maior,
porque vão capturar essa eficiência antes
dos concorrentes”.
16-18_INOVACAO_[HSM-IOE].indd 16 08/12/2014 10:42:18
18. INOVAÇÃO
Segundo a consultoria de pesquisas ABI Research,
US$ 39,5 bilhões devem ser gastos com tecnologias
ligadas a implantação de cidades inteligentes em 2016.
Do transporte coletivo a centros de compras, a previsão
é de grande potencial de transformação da vida urba-
na, algo que está mais próximo do que imaginamos,
segundo a Cisco.
As possibilidades de aplicação do conceito de smart
city são muitas, segundo Nina Lualdi, Diretora Sênior de
Estratégia e Planejamento da Cisco Brasil. Porém, ainda é
pouco usual no Brasil a relação de áreas estratégicas como
saúde, educação e segurança pública com o termo smart
city. “A tendência é lembrarmos mais de estacionamentos
inteligentes, iluminação pública, trânsito, etc.”, comenta.
Extrapolando as mudanças, a executiva da Cisco afirma
que os governos podem promover a inclusão do cidadão
a partir de uma administração participativa, utilizando a
conectividade. “É possível fazer a gestão e o planejamento
de uma cidade com base nas opiniões e necessidades dos
cidadãos avaliadas em tempo real”, indica.
CIDADES INTELIGENTES
COM SABOR NACIONAL
Smart+Connect
Espaços Personalizados
50%do espaço
corporativo é utilizado
A ocupação dos
espaços por
trabalhadores
é ineficiente
US$1000é o custo mensal do aluguel
por empregado assumindo
54 m2
por empregado e uma
média de US$ 68 ao ano por m2
Em 2011, o estudo
Cisco Connected World
Technology reportou:
66%dos empregados preferem mais
flexibilidade no trabalho do que salário
54%dos empregados
são classificados
como móveis
Novo Paradigma do
Espaço de Trabalho
Telefone multiusuário com personalização
Alto uso de tecnologias de colaboração
Mais espaços coletivos para
trabalho e de reuniões
ICT: para reduzir o consumo de energia
• Permitir uma melhor utilização
dos espaços de escritório usando
recursos dos dispositivos IP
• Garantir o sucesso do escritório
multiusuário, oferecendo uma experiência
sem atrito e personalização
•Garantir da adoção de local
de trabalho flexível
pela força de trabalho
Melhorar a eficiência
de espaço de
escritório, permitindo
melhor experiência no
local de trabalho
Benefícios Para a organização:
• Baixo custo por empregado
• Simplifica a adoção e a
alavancagem de novas
tecnologias e tendências
no espaço de trabalho
• Melhora a experiência da
força de trabalho – o que
leva à satisfação geral do
empregado
• O retorno financeiro
permite às equipes fazer
mais gastando menos
• Alinhar objetivos
e iniciativas de
sustentabilidade das
empresas
Para a Força de Trabalho
• Melhoria da produtividade devido
ao tempo reduzido de tomada
de decisão
• Rica experiência através da
personalização
Para a equipe de TI:
• Facilidade de integração de
sistemas tradicionais com
Calendários, telefones IP,
quiosques de sinalização, etc.
• Aproveita sistemas existentes
para reduzir Capex
incrementais e Opex sobre as
iniciativas de locais de trabalho
inteligentes
• Melhora o negócio com
alinhamento significativo
Para o time Operacional
• Menores custos imobiliários por
empregado devido à melhoria da
localização
• Redução dos serviços de
instalações e custos de energia
• Visibilidade do uso do espaço
para otimizar custos de locação
16-18_INOVACAO_[HSM-IOE].indd 18 08/12/2014 10:42:20
20. inovação | ESPECIAL FUTURECOM 2014inovação | ESPECIAL FUTURECOM 2014
A TENDÊNCIA TRADUZIDA
EM REALIDADE
S
e há uma marca registrada para o Futurecom 2014, ela se traduz em um pot-pourri
de novos conceitos. A saber: Computação em Nuvem (Cloud Computing); Virtuali
zação das redes (SDN/NFV); Mobilidade; Segurança e Privacidade; Internet
das Coisas; Big Data; e Inovação. Estes conceitos monopolizaram os debates durante
o evento, e a Cisco não deixa de participar de nenhum deles. Está preparada e alinha-
vando alianças em diferentes áreas para levar ao mercado essas tendências, traduzidas
em produtos e infraestrutura de rede. Nesta cobertura especial, a Cisco Live Magazine
traz uma visão de como a Cisco está desenhando o futuro, não apenas das redes, mas
de todo o universo das Comunicações e da Infraestrutura de TI.
20
20-27_INOVACAO_[Futurecom].indd 20 08/12/2014 11:01:59
21. 21
A
Cisco anunciou que mais de
30 empresas, incluindo PT/O,
no Brasil, a Deutsche Telekom
(DT), a BT, a NTT DATA, e a Equi-
nix, estão apoiando a Intercloud, uma
rede mundial de nuvens interligadas
desenvolvida pela Cisco e seus parcei-
ros. Com isso, o alcance da Intercloud
cresce para mais 250 data centers em
50 países e favorece seu objetivo de
atender às exigências de clientes para
uma plataforma em nuvem distribuída
mundialmente, segura e capaz de aten-
der às grandes demandas da Internet
de Todas as Coisas.
Marcelo Moreira, Gerente Sênior
de Engenharia de Sistemas da Cisco,
explica que o conceito de Intercloud
tem como objetivo principal criar um
padrão de comunicação entre diferen-
tes nuvens. “Hoje as nuvens não se
comunicam, o que tira a flexibilidade
de escolha do usuário de migrar de
uma nuvem para outra ou mesmo de
hospedar dados corporativos em di-
ferentes nuvens”, afirma. “Brinca-se
que é muito fácil entrar em um serviço
de nuvem pública, mas é difícil sair”,
acrescenta.
A ideia é que, a partir de nuvens
híbridas seguras, o cliente possa mover
aplicações de uma nuvem para outra
de forma simples. “Este é o conceito
de Intercloud: unir nuvens privadas,
nuvens públicas, nuvens dos parceiros
Cisco e a nuvem da Cisco, a partir de
interfaces e padrões abertos”, sentencia.
Projetada para cargas de traba-
lho de aplicações de alto valor, com
análises em tempo real e escalabili-
dade “quase infinita”, a abordagem
aberta da Cisco para a Intercloud
permite opções de hospedagens e
de provedores locais que garantem
a soberania dos dados.
“Desde que anunciamos a nossa
estratégia de nuvem habilitada pelo
sistema OpenStack, recebemos um
grande apoio de toda a indústria. A
estratégia está ganhando força na
comunidade de código aberto (Open
Source) e proporcionando aos parcei-
ros uma plataforma de nuvem potente
com alcance global, além de escala
e eficiência de Internet”, disse Rob
Lloyd, Presidente de Desenvolvimento
e Vendas da Cisco.
Segundo Moreira, o apoio das Ope-
radoras de Telecomunicações permitirá
um novo salto ao conceito, pois, ao
contrário do esforço individual das
empresas, da própria Cisco e de seus
parceiros, o ambiente receberá esforço
coletivo, o que facilita a criação de
padrões abertos.
CISCO INTERCLOUD
RECEBE APOIO DE GRANDES
OPERADORAS DE
TELECOM E DATA CENTER
30 empresas passaram a apoiar conceito de
rede mundial de nuvens interligadas
“Hoje as nuvens não
se comunicam e isso
tira a flexibilidade
de escolha do
usuário de migrar
de uma nuvem para
outra ou mesmo de
hospedar aplicações
corporativas em
infraestruturas
diversas”
Marcelo Moreira,
Gerente da Cisco
20-27_INOVACAO_[Futurecom].indd 21 09/12/2014 12:08:27
24. inovação | ESPECIAL FUTURECOM 2014
Capgemini, Dualtec, O4IT e Sonda fazem parte do
Cisco Cloud Services para impulsionar a implementação
de serviços baseados em nuvem em toda a região
PARCEIROS DA AL
APoIAM NOVO MODELO
A
Cisco anunciou a adesão de
novos provedores de nuvem
da América Latina ao ecos-
sistema de parceiros da Intercloud.
Capgemini, Dualtec, O4IT e Sonda
somaram seus esforços e apoio para
a consolidação da Cisco Intercloud.
O grupo se junta à Dimension Data,
o primeiro integrador global a aderir
à iniciativa Intercloud e que também
será um dos pioneiros no suporte ao
Intercloud Fabric. A nova plataforma
visa facilitar a construção de clouds
híbridas e a movimentação de servi-
dores virtuais entre as clouds.
“A Dimension Data é o primeiro
parceiro da Cisco no mundo a per-
mitir que a sua cloud se integre ao
Intercloud Fabric. A plataforma prevê
a instalação de um equipamento na
casa do cliente e que o provedor de
cloud esteja preparado para receber a
conexão do Intercloud Fabric”, explica
Augusto Panachão, Gerente de Novos
Negócios da Dimension Data.
Um terceiro ponto na estratégia da
Dimension Data é a adesão ao Inter-
cloud Alliance. Assim, a integradora
passa a compor o grupo de provedores
de serviços nos quais a Cisco vai co-
locar serviços de cloud, como Webex
e Segurança, entre outros.
Entre os parceiros que apoiam a
estratégia Cisco Intercloud, Lauro de
Lauro, CEO Dualtec, afirma que: “a
Dualtec acredita que os benefícios-
-chave da computação em nuvem são a
portabilidade e a liberdade, essenciais
para economias emergentes como o
Brasil”. Segundo ele, a empresa está
trabalhando desde 2011 para oferecer
o uso da tecnologia OpenStack, e a
Intercloud complementa o portfólio for-
necendo uma nuvem pública 100% com
OpenStack “Ao oferecer a plataforma
Cisco Cloud, estaremos habilitados para
entregar serviços híbridos para os nos-
sos clientes de todo o Brasil”, destaca.
A O4IT discute, desde a sua criação,
a importância de trabalhar em conjunto
com outros players de mercado para
ampliar o alcance dos serviços em
nuvem, lembra Efraín Soler, CEO da
empresa. Segundo ele, a computação
em nuvem realmente cumprirá essa
proposta quando se tornar globalmen-
te interconectada e padronizada, da
mesma forma que a Internet fez dé-
cadas atrás para se tornar a principal
ferramenta de produtividade do século.
“Estamos felizes e orgulhosos de fazer
parte desta iniciativa”, diz.
Sergio Rademacher, Diretor de Nu-
vem Latam Sonda, diz que a empre-
sa “tem o compromisso de entregar
o Cisco Cloud Services para seus
clientes em toda a América Latina”.
Ele acredita que o Intercloud é uma
das estratégias mais importantes do
mercado de Tecnologia porque ao se
criar uma federação de provedores de
nuvem, haverá inovação nos serviços,
que estarão em uma plataforma esca-
lável, flexível e segura.
“A combinação da nossa capacida-
de de entregar soluções de alcance
mundial com serviços baseados na
tecnologia Cisco com mais de 40 anos
de experiência em TI, permite que
os clientes vejam o poder da nuvem
híbrida”, finaliza.
24
Florian Hartmann, Diretor de
Vendas da Cisco para Service
Providers na América Latina
20-27_INOVACAO_[Futurecom].indd 24 09/12/2014 12:10:49
26. 26
inovação | ESPECIAL FUTURECOM 2014
Tecnologia evolui e já pode conectar e gerenciar estacionamentos,
sistemas de controle de iluminação pública e auxiliar a segurança.
Bem-vindo ao conceito City Wi-Fi
QUE TAL UMA CIDADE WI-FI?
I
luminação inteligente, mo-
nitoramento de segurança
24X7, cobrança automática
de estacionamento e agilidade
na localização de vagas para
carros e motos. Demandas bá-
sicas de um cidadão em uma
grande cidade têm se tornado
uma dor-de-cabeça para a ad-
ministração pública, que não
consegue equacionar demandas
e orçamentos.
Mas a tecnologia está fazendo,
mais uma vez, seu papel disrupti-
vo, com um empurrão particular
das redes Wi-Fi associadas às
redes móveis (3G e 4G). A Cisco
batizou de City Wi-Fi a adoção
das redes sem fio para a cobertura
de áreas públicas. Trata-se de
redes que conectam diferentes
dispositivos utilizados em ser-
viço diversos à população. Algo
que, na visão da Cisco, prepara
os municípios para a Internet de
Todas as Coisas (IoE).
Essas aplicações foram detalha-
das durante o Futurecom 2014,
período em que a Cisco detalhou, em
seu estande, o papel do City Wi-Fi na
Internet de próxima geração, a IoE.
“A tendência é que haja cada vez mais
sensores, de diversos tipos, conectados
à Internet”, diz Amri Tarsis, Gerente
de Desenvolvimento de Negócios da
Cisco Latin America (Latam).
Para a solução de estacionamento
inteligente, a Cisco selou parceria com
a StreetLine, que provê uma plataforma
nesta área, e já implementou alguns
projetos fora do Brasil. “Instalamos um
sensor de rede sem fio em cada vaga
para fazer a atualização do sistema
de localização e cobrança. Algo que
pode ser aplicado ao serviço de Zona
Azul, em São Paulo, por exemplo”, diz
o executivo. “O usuário para o carro e
paga pela internet ou por meio de um
sistema eletrônico na rua”, completa.
Já o sistema de iluminação pública
no Brasil passa por um processo
de transição, com a substituição
das lâmpadas de vapor de sódio
por LED, o que reduz o consumo
em 50% a 60%. O LED tem, adi-
cionalmente, garantia de 10 anos
e, por isso, exige um reforço na
área de gerenciamento de ativos,
que passa a ser mais eficiente se
a luminária estiver conectada à
Internet e daí a um sistema de
gestão de ativos.
“Hoje há um aparato tecnoló-
gico para conectar todas as redes
de iluminação de uma cidade. A
economia no consumo e o po-
tencial de melhoria operacional
compensam o investimento”, de-
fende Tarsis.
A terceira aplicação que impul-
siona o conceito de City Wi-Fi
é a videovigilância. As câmeras
usadas para controle de tráfego,
de segurança pública e estacio-
namentos, quando integradas à
solução da StreetLine, fomentam
o conceito de videoanalytics, que
pode ser usado não só para au-
mentar a segurança à população como
para agilizar o serviço da polícia.
“Estas são as três áreas que vão de-
mandar muita conectividade em uma
cidade. E, pensando nisso, a arquitetura
de rede passa a ter dois sabores: a
última milha e um segundo nível de
rede que se assemelha a um grande
backbone formado por fibra óptica
e Wi-Fi. Daí a importância do City
Wi-Fi”, finaliza Amri Tarsis.
Novas soluções de mobilidade,
redes e internet das coisas
dedicadas a tornar as cidades
mais eficientes
20-27_INOVACAO_[Futurecom].indd 26 08/12/2014 11:02:37
27. Operadoras de telecom e data center
concluem fase de testes e iniciam
projetos com a nova tecnologia
SDN e NFV: UM NOVO
RITMO PARA AS ENTREGAS
DE SERVIÇOS
N
ão há mais dúvida: as solu-
ções SDN (Software Defined
Network) vieram para ficar.
Segundo a Infonetics Research, o
crescimento global deste segmento
já é real e variou 192% entre 2012
e 2013, podendo gerar receitas de
US$ 9,5 bilhões em 2018.
Junto com as SDNs, os ambientes
de virtualização de data centers e de
serviços na nuvem ganham força. Isso
porque, enquanto a arquitetura SDN
facilita a interação entre aplicações
e a infraestrutura de rede através de
interfaces abertas de programação,
a arquitetura NFV (Network Func-
tions Virtualization) – cujo conceito
permite implementar serviços de rede
virtualizados em servidores e máqui-
nas virtuais – utiliza esses ambientes
como opção ao modelo tradicional.
Emerson Moura, Consultor Sênior
de Engenharia da Cisco, explica que
há, atualmente, um compromisso entre
a flexibilidade da arquitetura NFV e o
desempenho dos dispositivos de rede
dedicados. “A combinação desses dois
elementos traz agilidade e flexibilidade
à operadora, possibilitando automatizar
processos de operação de rede e de
provisionamento de serviços fim a fim,
criar novos serviços e até mesmo novos
modelos de consumo de serviços, além
de permitir escolher entre construí-los
usando métodos tradicionais ou uma
infraestrutura de data center”, relata.
Alinhada a essa nova realidade,
a Cisco definiu a arquitetura Open
Network Environment (Cisco ONE) e
vem desenvolvendo inúmeras soluções
utilizando SDN e NFV que abran-
gem vários ambientes de infraestru-
tura, física ou virtualizada, tanto em
hardware quanto em software.
Apresentadas durante o Futurecom,
estas soluções atendem às necessidades
de operadoras fixas, móveis e de TV
por assinatura com diferentes núme-
ros de usuários. “Chamamos isso de
elasticidade. Um diferencial da solução
da Cisco, que está extremamente com-
promissada com o desenvolvimento e
evolução dos conceitos SDN e NFV”,
finaliza o especialista.
virtualização
dos serviços
de vídeo e da
programação
da TV PAGA
A
Cisco apresentou ao mercado
brasileiro soluções de virtua-
lização e otimização da oferta
de serviços de vídeo e de programa-
ção de TV. Tendo como referência a
computação em nuvem, as soluções
visam simplificar o lançamento de
novos produtos, ampliar a oferta de
serviços e reduzir custos de trans-
missão, além de viabilizar o acesso
multi-tela.
No estande da companhia no Fu-
turecom 2014 foram apresentadas as
soluções: Cisco Videoscape Cloud DVR
e o conceito Elastic Virtual CDN, além
da Orquestração de Vídeo. Voltada ao
usuário final, a primeira solução, a
Cisco Videoscape Cloud DVR, permite
gravar e assistir a programas a partir
de qualquer dispositivo.
A segunda solução apresentada pela
Cisco é o conceito Elastic Virtual CDN
(Content Delivery Network), que trans-
porta o conteúdo até o servidor mais
perto do usuário. Algo como mover o
CDN para o ambiente de cloud com-
puting e permitir que o serviço seja
dinamicamente provisionado.
Durante o Futurecom, além de apre-
sentar o conceito de elasticidade de
rede, a Cisco demonstrou modelos de
execução da orquestração em vídeo.
Já estão disponíveis para o mercado
as soluções Cloud DVR, com casos
reais de uso ao redor do mundo, e
o processamento de sinais de vídeo
em data center.
27
20-27_INOVACAO_[Futurecom].indd 27 08/12/2014 11:02:39
28. inovação
28
VENTURE CAPITAL DAY FOMENTA
OPORTUNIDADES DE NEGÓCIOS
ENTRE A CISCO E STARTUPS
O
“1o
VC Day da Cisco Bra-
sil” ocorreu no início de
novembro no Centro de
Inovação no Rio de Ja-
neiro, um ambiente desenhado para
abrigar o desenvolvimento de soluções
voltadas para as necessidades de ne-
gócios do Brasil e da América Latina.
A parceria com o ecossistema local e
com a comunidade de startups é um
dos pilares da estratégia da Cisco para
o fomento da inovação e faz parte
do enorme plano de investimentos da
empresa no país.
Em 2012, a Cisco anunciou
um pacote de investimentos de
R$ 1 bilhão no Brasil. Esse pacote
tem quatro pilares: expansão da fa-
bricação local, acordos com empresas
nacionais para desenvolvimento de
tecnologia, implantação de um Cen-
tro de Inovação no Rio de Janeiro
e o aporte de recursos em fundos
de investimento de capital de risco
que apoiam startups (Venture Capital
Funds, ou VC Funds).
Monashees e Redpointe.ventures
foram os fundos escolhidos pela Cis-
co para implementar esta estratégia.
“Investimos em fundos de capital de
risco que fomentam empresas alinhadas
com o modelo da Cisco e estabilidade
gerencial e financeira”, explica Nina
Lualdi, Diretora Sênior de Estratégia
e Planejamento da Cisco do Brasil e
Diretora do CoI. Um dos objetivos do
Centro de Inovação é promover o em-
preendedorismo e o desenvolvimento
de novas empresas de tecnologia no
país, incentivando e viabilizando a
criação de soluções de Internet de To-
das as Coisas (Internet of Everything,
IoE) sobre a plataforma conectada da
Cisco. O equipamento também con-
ta com um Centro de Demonstração,
onde as soluções integradas podem ser
vistas in loco e funcionando ao vivo.
Segundo Nina, a Cisco está entrando
em um segundo estágio da estratégia
de investimentos em startups no Brasil:
“Nossa intenção é criar soluções que
respondam às necessidades dos clientes
que precisam integrar as soluções da
Cisco com terceiros. Não são exclusi-
vamente empresas de tecnologia, mas
também usuários de tecnologia, como
internet, cloud e IoE”
Anderson Thees, Diretor Executi-
vo da Redpointe.ventures, revela que,
em dois anos, foram selecionadas
18 startups, com faturamento agregado
de R$ 1 bilhão e ocupando 600 funcio-
nários. “O perfil dessas empresas é o
de atuar na internet, usar computação
em nuvem e utilizar redes sociais e
recursos de mobile para otimizar o
processo de venda. São empresas com
potencial para revolucionar o mercado
em que atuam”, resume.
Doze empresas estiveram no evento, que reuniu
executivos de diferentes nichos de mercado
“Não são
exclusivamente
empresas de
tecnologia, mas
também usuários
de tecnologia,
como internet,
cloud e IoE”
Nina Lualdi, Diretora Sênior de
Estratégia e Planejamento da
Cisco do Brasil e Diretora do CoI
28_INOVACAO_[Venture Capital].indd 28 08/12/2014 11:03:21
29. Equipamentos da Cisco fabricados no
Brasil também podem ser adquiridos
via web com cartão BNDES
E-COMMERCE DE
TECNOLOGIA ALAVANCA
NOVOS NEGÓCIOS
A
estratégia de venda dos
produtos Cisco pela internet
ganhou um novo tempero
desde o início deste quarto
trimestre: os equipamentos fabricados
no Brasil podem ser adquiridos com
o cartão BNDES também quando a
compra for eletrônica.
Micros, pequenas e médias empresas
podem comprar soluções de rede e
servidores da Cisco pelo sistema de
financiamento do cartão BNDES em
até 48 meses, com prestações fixas e
taxas de juros atrativas.
A estratégia de comércio eletrônico,
lançada em meados de 2013, ganha
força dia-a-dia alavancada pelos seis
parceiros da Cisco nessa área: Best-
Market, CN Store, FourServ, Multine-
twork, Timix e Shop TI. “A adesão ao
programa pelos parceiros é crescente
não só pela acreditação nas vendas
pela internet, mas também por termos
encontrado uma forma eficiente de
atender os clientes que necessitam de
uma compra rápida e, na maioria das
vezes, de forma desassistida”, diz Ana
Claudia Plihal, Diretora de Commercial
da Cisco do Brasil.
O e-commerce da Cisco já representa
mais de 7% do total de vendas da área
de Novos Negócios – há 12 meses era
menos de 5%. “Os canais que já ven-
diam pela web antes da estratégia de
e-commerce cresceram 42%”, destaca
Ana Plihal. Em 18 meses da estratégia
de e-commerce, a venda eletrônica de
produtos Cisco passou a representar
25% da receita destes parceiros.
29_INOVACAO_[Ecommerce].indd 29 08/12/2014 11:06:24
30. voz do cliente
30
A
Companhia Sulamericana de Distribuição,
CSD, detém as marcas dos supermercados Ci-
dade Canção, São Francisco e, recentemente,
adquiriu a rede de Supermercados Amigão,
totalizando 45 lojas no Paraná, Mato Grosso do Sul e
interior de São Paulo. Para suportar esse crescimento, o
departamento de TI teve papel chave na reorganização
e modernização dos processos de negócio.
Antes, o abastecimento de todas as lojas da rede era feito
por três Centros de Distribuição distintos. Mas, para o cres-
cimento da organização, havia a necessidade de um Centro
de Distribuição (CD) maior, mais moderno e com capacidade
de expansão futura. Por isso, foi construído um novo CD na
cidade de Paiçandu, no Paraná – um complexo com 30 mil
metros quadrados de área construída e três prédios.
Além de atender à governança do complexo, a área de
tecnologia se viu com mais um desafio: “definir o padrão
tecnológico que seria o divisor de águas da companhia para
os próximos anos, atendendo, além do CD, todas as unidades
da empresa”, explica Fabrício Rocha Alexandre, Coordenador
de Infraestrutura e Service Desk de TI da CSD.
Com o intuito de conhecer as melhores opções do mercado,
a empresa optou por realizar uma RFP (Request for Propo-
sal), dividida em verticais. “O projeto mais aderente à nossa
necessidade, com uma tecnologia que nos atenderia hoje e
no futuro, tanto próximo quanto a longo prazo, utilizava
RENOVAÇÃO TECNOLÓGICA
MARCA NOVA ERA EM
REDE VAREJISTA
Companhia Sulamericana de Distribuição, CSD, investe em complexa
infraestrutura de comunicação para suportar expansão e modernizar
processos de negócio. Tecnologia Cisco, com plataforma unificada
de comunicação, escalabilidade e capacidade de integração, foi
determinante para o sucesso do projeto
30-32_VOZ DO CLIENTE_[CSD].indd 30 08/12/2014 11:40:20
31. tecnologia Cisco”, conta Alexandre.
James Mommensohn, Gerente de Tec-
nologia da CSD, destaca que a junção de
tecnologia e qualidade dos equipamentos
da Cisco, a forma de abordagem técnica
e comercial e o projeto desenvolvido pela
integradora Exata TI foram os grandes
diferenciais da proposta escolhida, na
qual a integradora apresentou um pro-
jeto que atendia a todas as demandas –
switch core, acesso, wireless e telefonia.
“O que chamou muito a atenção neste
projeto foi, não só a complexidade da
rede, mas a expansão futura, prevendo
teleconferência, vídeo e outros recursos”,
afirma Aryane Mincovschi, Gerente de
Negócios da Cisco Brasil.
Disponibilidade e Wi-Fi
Havia dois pontos críticos na opera-
ção do novo CD e que foram contem-
plados no projeto, segundo Alexan-
dre. O primeiro deles era a comunica-
ção externa, já que o data center, onde
estão os softwares corporativos, fica
na sede administrativa da empresa, na
cidade de Maringá (PR). O segundo
era a operação através dos coletores
de dados wireless, o core da logística.
Para garantir alta disponibilidade ao
ambiente corporativo, a conectividade
do CD com o data center seguiu um
modelo de redundância: link principal
com fibra e backup com rádio, integra-
dos ao switch core da Cisco. Na mesma
linha, foram adotados dois switches e
dois controles para a rede sem fio em
cada prédio. “Toda a configuração levou
em conta que a nossa operação 24x7
não pode sofrer interrupção. Por isso,
todos os equipamentos têm redundân-
cia, para termos alta disponibilidade”,
explica Alexandre.
Para a operação através dos coletores,
James Mommensohn, Gerente
de Tecnologia da CSD
30-32_VOZ DO CLIENTE_[CSD].indd 31 09/12/2014 12:12:45
32. voz do cliente
32
foram implementados equipamentos
wireless que agilizam as entradas e
saídas de todos os itens do CD. “Tudo
no Centro de Distribuição funciona
de forma integrada e automatizada.
Por isso, a rede wireless é de extrema
importância. No caso específico da
logística, poderíamos até ficar sem rede
cabeada, mas não sem rede wireless,
porque isso pararia a nossa operação”,
continua Alexandre. Hoje, a empresa
tem cerca de 100 coletores de dados
ligados à atual infraestrutura de rede, o
que perfaz uma capacidade de movimen-
tar em torno de 50 mil caixas por dia.
Colaboração
Na área de comunicação, a CSD ado-
tou o sistema de colaboração BE 6000
(Business Edition 6000), instalado no
data center, com o intuito de expandir
a telefonia IP para toda a companhia.
“Apesar de, neste primeiro momento,
ela atender apenas o CD, a solução é
tão robusta que vai conseguir atender
toda a companhia”, avalia Alexandre.
A infraestrutura de telefonia foi inte-
grada na mesma rede, em parceria com a
Exata TI, que também configurou a rede
local virtual (VLAN) para integração
do sistema. O modelo adotado para as
demais unidades da CSD possui QoS
Fabrício Rocha Alexandre,
Coordenador de Infraestrutura e
Service Desk de TI da CSD
Alexandre Rodoski,
gerente da Exata TI
(Quality of Service) e prioridade para
a telefonia IP e para os coletores de
dados do CD. Alexandre explica que
como o Centro de Distribuição é uma
área muito grande, os três prédios são
ligados internamente por fibra óptica
formando um anel, uma topologia que
dá maior segurança de conectividade
em 50% o cabeamento estruturado”,
relata Alexandre.
A central telefônica tem capacidade
para atender até 1500 usuários, depen-
dendo da quantidade de recursos utili-
zados, como videoconferência, reunião
WebEx, etc., sendo totalmente escalável
se houver a necessidade de expansão.
Alexandre Rodoski, Gerente da Exata
TI, conta que essa foi uma das principais
razões para a indicação da tecnologia
Cisco para a CSD. “Ter uma plataforma
unificada de comunicação, assim como
todas as virtudes de integração, foram
determinantes para apoiarmos essa
solução com total confiança”, afirma.
Foram investidos cerca de R$ 700
mil em tecnologia e a expectativa é que,
em 2015, entre oito a dez lojas estejam
equipadas com o mesmo padrão tecno-
lógico do CD e da sede administrativa,
além daquelas que serão reformadas
e construídas já com o novo padrão.
“Estamos extremamente satisfeitos
com a qualidade e performance da so-
lução. E nos impressiona a quantidade
de recursos e funcionalidades que são
possíveis de implantar, integrar e con-
vergir com as soluções da Cisco, com
destaque para a BE 6000, que fornece
uma solução completa de colaboração”
finaliza James Mommensohn
“Toda a configuração
levou em conta que
a nossa operação
24x7 não pode sofrer
interrupção. Por isso,
todos os equipamentos
têm redundância,
para termos alta
disponibilidade”
Conectados à
nova infraestrutura,
cerca de 100
coletores wireless
gerenciam a
movimentação
diária de
50 mil caixas
ao ambiente, pois se a rede de um
prédio cair, a comunicação se mantém,
chegando pelo outro lado do anel.
“Como os prédios são muito grandes
e demandavam uma estrutura cabe-
ada muito robusta, foi fundamental
a utilização da Telefonia IP. Em um
único ponto de rede eu ligo o tele-
fone e o computador, o que reduziu
30-32_VOZ DO CLIENTE_[CSD].indd 32 09/12/2014 12:14:21
34. Após análise consultiva, integradora Wittel projeta um
conjunto de soluções focadas na convergência dos canais de
comunicação, como telefone, e-mail, chat e redes sociais
ENERGISA INTEGRA CANAIS DE
ATENDIMENTO NO CONTACT CENTER
voz do cliente
34
Atuando de forma consultiva, a
Wittel considerou o momento atual em
que as fornecedoras têm custos mais
elevados para atender a demanda de
abastecimento devido a diminuição da
oferta de geração de energia provocada
pelo longo período de estiagem. O
projeto desenhado pela integradora
visou a otimização do investimento
em tecnologias e resultados opera-
cionais efetivos.
Dentro de seu recente plano de expan-
são, com a compra do Grupo Rede, a
distribuidora está focada no alinhamento
de sua infraestrutura e do atendimento
aos consumidores. Além da Paraíba,
a Energisa atua em mais oito estados
brasileiros – Sergipe, Minas Gerais,
Rio de Janeiro, Tocantins, Mato Gros-
so, Mato Grosso do Sul, São Paulo e
O
setor elétrico tem sua efici-
ência medida e auditada pela
Agência Nacional de Energia
Elétrica (Aneel), órgão regu-
lamentador que atua dentro de norma-
tizações específicas. O atendimento ao
cliente é um dos indicadores avaliado
pela Aneel e uma das preocupações
das empresas fornecedoras, uma vez
que elas buscam a satisfação do cliente.
A fim de melhorar ainda mais o atendi-
mento a seus clientes, o Grupo Energisa,
que tem a distribuição de energia como
um dos seus principais negócios, investiu
na inovação das tecnologias em suas
centrais de atendimento ao cliente. Para
chegar a melhor tecnologia, a empresa
contratou a Wittel, parceira da Cisco
na área de integração de soluções de
comunicação e relacionamento.
Paraná, entregando energia para mais
de 15 milhões de consumidores.
Com isso, foi oferecido um conjunto
de soluções focadas na convergência
dos canais de comunicações entre con-
sumidores e concessionária – como
telefone, e-mail, chat na página da
web e redes sociais – com atenden-
tes treinados e capacitados a prestar
informações sobre todos os serviços
e ocorrências de forma completa e
objetiva.
Somando a proposta de convergência
à capacidade dos atendentes, o contact
center transpassa as paredes de um site
de Posições de Atendimento (PAs) e
faz com que o contato do consumidor
chegue à mesa do atendente de uma
agência de atendimento nas cidades em
que a concessionária atua.
34-35_VOZ DO CLIENTE_[Energisa]_v3.indd 34 09/12/2014 12:15:37
35. 35
Tecnologia
A solução projetada para a Energisa se
baseou na arquitetura Cisco Customer
Collaboration, por meio da solução Cisco
UCCE Package, que oferece funções para
o DAC, CTI, Voice Portal, Outbound
Dialer, mídia social, e-mail e chat. Du-
rante a etapa de planejamento do projeto,
ficou estabelecido o foco, inicialmente,
nos recursos de voz da solução para as
operações inbound (recebimento) e ou-
tbound (chamada), sendo a integração
dos demais canais de atendimento objeto
de um novo ciclo do projeto.
Considerando o atendimento em todas
as distribuidoras do Grupo, a central de
atendimento recebe um volume médio
de 1.048 mil chamadas mensais.
Para as funções da WorkForce Op-
timization, a solução Impact 360, da
Verint, foi integrada à plataforma Cisco
à PAs em Operação
286PAs distribuídas entre as empresas Energisa Paraíba,
Energisa Sergipe, Energisa Borborema, Energisa Minas Gerais e
Energisa Nova Friburgo;
Mais 25posições multicanal para email, chat e redes sociais;
162PAs foram colocadas na Energisa Centro-Oeste cobrindo,
por enquanto, Cuiabá-MT (Cemat), além das 15 posições multicanal
para email, chat e redes sociais.
O Grupo Energisa instalou:
para fazer as gravações de todas as po-
sições de atendimento e monitoramento,
pelo sistema de gravação de voz Qua-
lity Monitoring (QM) e o WorkForce
Management (WFM).
A capacidade de performance e co-
nhecimento dos atendentes é medida e
calculada dentro da solução de Scorecard
e Quality Monitoring, permitindo o me-
lhor gerenciamento da força de trabalho
em cada momento conforme a demanda
de serviços, seja por datas específicas ou
pela situação da distribuição de energia
elétrica nas regiões de concessão.
34-35_VOZ DO CLIENTE_[Energisa]_v3.indd 35 08/12/2014 11:14:47
36. voz do cliente
36
Concessão exigiu investimento em inovação e aumento de
eficiência; nova configuração da rede está preparada para
suportar expansão pelos próximos 20 anos
O
GRU Airport – Aeroporto Internacional de São
Paulo – é o principal e o mais movimentado
aeroporto do Brasil, localizado na cidade de
Guarulhos (SP), há 25 quilômetros da capital
paulista. É também o maior hub da América do Sul, com 114
destinos, sendo 58 internacionais. Diariamente, acontecem,
em média, 830 pousos e decolagens, com movimento de 107
mil passageiros. A estrutura para passageiros é dividida
em quatro terminais (TPS1, TPS2, TPS3 e TPS4), sendo
o Terminal 3 tratado como um grande marco na infraes-
trutura aeroportuária do País. Inaugurado em 2014, para
a Copa da Fifa, o TPS3 recebeu investimento aproximado
de R$ 28 milhões somente em infraestrutura tecnológica.
Isso porque a privatização, em novembro de 2012, trouxe
consigo algumas obrigações essenciais à modernização do
terminal aeroportuário de São Paulo. “Tínhamos o com-
promisso de entregar um novo Terminal para a Copa do
Mundo de 2014, totalmente informatizado e condizente com
os 20 maiores Aeroportos do mundo”, conta o Gerente de
Operações de TI do GRU Airport, Pedro Baleeiro.
Tecnologicamente falando, nenhum sistema era automati-
zado, o que resultava em limitações de segurança, controle
da rede e, principalmente, comprometia o gerenciamento
da rede. A infraestrutura herdada da antiga gestão Aeropor-
tuária, com equipamentos descontinuados trabalhando em
camada 2 somente, apresentava uma topologia obsoleta e
AEROPORTO DE
GUARULHOS AMPLIA
EFICIÊNCIA COM NOVA
REDE DE COMUNICAÇÃO
36-38_VOZ DO CLIENTE_[GRU-AIRPORT]_VALE-ESTE.indd 36 08/12/2014 11:19:37
38. voz do cliente
38
com vários pontos de falha, segundo
a equipe de TI.
“Entre as principais limitações desta-
cavam-se a dificuldade de crescimento
e de absorção das novas tecnologias do
Aeroporto, além da incapacidade de
admissões de falhas, o que nos causava
várias indisponibilidades de serviços
vitais para o Aeroporto”, diz o Gerente
de Operações de TI do GRU Airport.
Vários fornecedores participam do
processo de seleção da nova tecnologia
e composição da rede que suportaria o
crescimento do GRU Airport a partir
do momento da privatização. “Ao final,
a Cisco se mostrou tecnicamente e
comercialmente superior às demais”,
conta Baleeiro. A solução apresentada,
segundo ele, aderiu por completo às
novas necessidades e estava alinhada
com as perspectivas de investimento.
Automação
O projeto, cuja implementação
demandou oito meses de trabalho,
contou com forte empenho da equipe
de TI do aeroporto, em especial do
Coordenador de Telecomunicações,
Teowaldo Monteiro, e do Especialis-
ta em Redes, Henrique Rogge (veja
quadro), para, ao final, possibilitar a
integração de diversas tecnologias de
automação, desde computadores até
sistemas mais complexos de contro-
le de voo e check-in de passageiros.
Todos os pontos com tecnologia PoE
(Power over Ethernet) proporciona-
ram a instalação de dispositivos em
qualquer localidade sem necessidade
de instalação elétrica.
“A performance da rede como
um todo melhorou significativa-
mente e aumentamos a velocidade
final de cada host em pelo menos
10 vezes e a velocidade de backbone
em 4 vezes”, destaca Pedro Baleeiro,
Gestor de TI do Aeroporto.
Com tecnologia Cisco e imple-
mentação da Medidata/Grupo Amper,
a infraestrutura foi formada por
switches Cisco Catalyst 6513E (Core),
6509E (Distribuição) e 3750X (1000
unidades, Acesso), além de gerência
PRIME. O primeiro backbone entrou
em operação em setembro de 2013 e
o Terminal 3 de Passageiros passou
a operar, com a nova tecnologia, em
maio de 2014. Baleeiro destaca que o
comprometimento da Medidata/Grupo
Amper foi fundamental para o sucesso
do projeto, com destaque para a gestão
do projeto, o comprometimento com
a entrega, o cumprimento dos prazos
de entrega e o foco no cliente.
Arnaldo Carvalho, Gerente de
Produto da Medidata/Grupo Amper,
conta que a indicação da Cisco ocor-
reu porque a tecnologia atendeu aos
requisitos de preço e, principalmente,
funcionalidades. Entre elas, estavam
as funções Multicast, VPLS (Virtual
Private LAN Service), VSS (Volume
Snapshot Service), portas de 1 Gbps
e segurança inclusive para os clien-
tes – empresas instaladas dentro do
aeroporto que possuem duas, três ou
mais pontos no aeroporto. “Ou seja,
precisávamos permitir ao cliente fe-
char uma rede dentro da própria rede
de Guarulhos”, reforça o executivo.
A atual infraestrutura do Aeroporto
tem capacidade para trafegar até 40 Gbps.
Equipe colaborativa
O projeto prevê a instalação de 24
mil portas de acesso, sendo 18 mil
já instaladas e 14 mil em uso. “Te-
mos ainda a necessidade de trocar a
rede legada H3C nos terminais 1 e 2
e no terminal de cargas, um projeto
previsto para o final de 2015”, acres-
centa Baleeiro. A rede suporta toda
a parte de carga, o edifício garagem
do aeroporto, o data center e o prédio
administrativo.
O gerente de TI do GRU Airport
destaca que a Cisco teve participação
especial no projeto, apresentando ca-
sos de sucesso em aeroportos com o
mesmo perfil do GRU, “Este é o nosso
maior caso de sucesso de aeroportos
na América Latina”, afirma Gerson
Orlando, Executivo de Contas da Cisco
do Brasil. A tecnologia, segundo ele,
permite escalar experiências diferen-
ciadas inclusive em aplicativos base-
ados em analytics para, não apenas
melhorar a informação apresentada
ao passageiro, como também à com-
panhia áerea, com custos operacionais
mais atrativos.
A fabricante também apresentou so-
luções e inovações tecnológicas para
aeroportos que podem ser acopladas à
solução adquirida pela GRU Airport.
Além da instalação, o projeto inclui o
contrato de operação assistida e su-
porte técnico, pela Medidata/Grupo
Amper, por três anos – entre 2013 e
2016, na primeira etapa –, mais dois
anos a critério do GRU Airport.
à Conheça o time que comandou
o projeto do GRU Airport:
• Luiz Ritzmann (Diretor de TI)
• Pedro Baleeiro (Gerente de TI)
• Teowaldo Monteiro (Coordenador de Telecomunicações)
• Henrique Rogge (Especialista de Redes)
• Rodney Bernardo (Especialista de Segurança da Informação)
• Marcelo Carmo (Especialista de Infraestrutura)
• Aguinaldo Nogueira (Especialista de Infraestrutura)
36-38_VOZ DO CLIENTE_[GRU-AIRPORT]_VALE-ESTE.indd 38 09/12/2014 12:20:21
39. voz do parceiro
MERCADO DE EDUCAÇÃO EXIGE
TREINAMENTO PARA REVENDAS
Comstor e Cisco promovem rodada de treinamento
para as revendas dedicadas à vertical Educação
E
m14e15deoutubro,aComstor
e a Cisco promoveram mais um
treinamento para as revendas
voltadas para a vertical Edu-
cação. Esse quarto encontro ocorreu
no COI da Cisco, no Rio de Janeiro, e
reuniu mais de dez revendas, que pu-
deram conhecer as novas tecnologias e,
principalmente, a abordagem estratégica
para venda das novas soluções.
Ricardo Santos, Business Development
do Mercado de Educação da Cisco, des-
taca que “temos uma equipe dedicada e
parceiros de ecossistema que ajudam na
verticalização dos canais, com soluções
prontas para várias áreas. A vertical
Educação hoje representa 25% da área
de Public Sector da Cisco e a expectativa
é que cresça 30% até o final de 2014”.
Segundo Carolina Gomes, Gerente de
Desenvolvimento de Negócios na área
de educação na Comstor, a principal
finalidade do encontro foi mostrar às
revendas toda a potencialidade desse
mercado. “O treinamento quer levar um
discurso alinhado para todas as reven-
das. Há quatro anos estamos investindo
fortemente na vertical Educação, que
já representa, para a Comstor, 50% da
área de Public Sector”.
Durante o treinamento, as revendas
puderam conhecer casos de sucesso,
mostrando a melhor forma de enten-
der as “dores do cliente” e oferecer
pacotes completos, de modo a firmar
parcerias duradouras.
39_VOZ DO PARCEIRO_[Comstor].indd 39 08/12/2014 11:21:00
40. Voz do parceiro
40
Novo modelo de serviço garante mais visibilidade e
disponibilidade às redes corporativas compostas com soluções da Cisco
Segundo Denise Yadoya, Gerente
de Marketing de Serviços da NEC
no Brasil, dois fatores motivaram
a iniciativa. O primeiro deles é a
oferta PSS – Cisco Partner Support
Services – por meio da qual a NEC
enxergou uma oportunidade de po-
tencializar as ofertas de serviços co-
laborativos, proporcionar mais valor
para o cliente final e aumentar os
negócios de serviços.
Outro fator é a evolução do am-
biente de IT para terceira plataforma
A
NEC, provedora global de
soluções de comunicação e
tecnologia da informação,
apresenta ao mercado o NEC
SmartWorks, primeira solução da famí-
lia NEC Smart Services, que tem como
público-alvo as empresas usuárias de
soluções Cisco na infraestrutura de rede.
Parceira Gold da Cisco, a NEC tem o
objetivo de garantir total visibilidade
da rede ao cliente, o que permitirá a
redução dos gastos operacionais e alto
nível de disponibilidade.
NEC LANÇA OFERTA DE
SERVIÇOS INTELIGENTES
que reúne mobilidade, redes sociais,
cloud e big data, e que aumentará o
desafio de manter a infraestrutura
das empresas simplificadas e sempre
“up and running”.
De acordo com a gerente, o objetivo
central da solução é oferecer ferra-
mentas para que o cliente utilize a
totalidade do potencial de sua rede,
mantendo a estrutura funcionando a
100%. “O NEC SmartWorks contribui
para a redução de interrupções e acelera
a solução de problemas”, explica.
2828
promocisco@cisco.com
consultoria financeira em um processo
interativo,noqualgerenteeclientemovi-
mentamtelase,eventualmente,assistem
a vídeos explicativos.
“Esta é a aplicação que hoje temos
com a Cisco. Com altíssima resolu-
ção, os clientes são atendidos e inte-
ragem em ambiente seguro, fechado.
Pode-se abrir um gráfico grande, e
conversar com o analista, gerente
ou diretor do banco, sem qualquer
restrição”, diz Cavalcanti.
Para ele, a relação banco-cliente
muda quando se adotam tecnologias
que privilegiam o contato humano.
“Com esta visão, podemos ter uma
sala de vídeo, em uma cidade peque-
na, para clientes e funcionários aces-
sarem a matriz em uma apresentação
de investimento, crédito ou compra
de ações”, completa o executivo.
Rodrigo Gonsales, da Cisco, refor-
ça que o vídeo aumenta a produtivi-
dade dos bancos, por conta da escala.
“Há bancos do segmento Premium
que têm especialistas circulando
pelas agências. Se este profissional
não precisar ir à agência, podendo
dar um atendimento personalizado
com alta definição, o banco ganha
produtividade, cobertura e aumenta
a disponibilidade”, argumenta.
E as soluções ainda podem explo-
rar a mobilidade, com transações e
relacionamentos feitos por meio de
smartphones. Aliás, a mobilidade, diz
Cavalcanti, é a primeira etapa na fase
detransformaçãodoBradesco.ONext
funcionanãoapenascomolaboratório,
mostrando tudo que há de inovação,
como, junto com a Cisco, faz o clien-
te perceber que as novas tecnologias
fazem sentido no dia a dia.
“Esta solução já está em teste em
uma agência”, revela Cavalcanti, ao
explicar que a ideia é levar o con-
ceito Next para as agências e para
os smartphones. •
O Bradesco lançou,
no final de maio, o
depósito em cheque via
smartphone
11CAPA
40_VOZ DO PARCERO_[Nec].indd 40 08/12/2014 11:24:51
41. 41
Empregabilidade e boa remuneração atraem
profissionais para treinamento e cursos
preparatórios para certificação no ambiente Cisco
CRESCE DEMANDA POR
CERTIFICAÇÃO
PROFISSIONAL
Q
uase uma centena de
profissionais de TI e
Telecom passam mensal-
mente pelas estações de
treinamento da 4Bios IT Academy,
uma parceira recente da Cisco espe-
cializada em treinamentos e cursos
preparatórios para certificação em
diferentes tecnologias. Cerca de 60%
desses alunos têm interesse direto
na formação em redes de comuni-
cação Cisco.
Segundo o diretor da empresa, Vi-
nicius Revitte, a demanda por pro-
fissionais certificados é crescente,
o que garante empregabilidade e
remuneração diferenciada àqueles
que se certificam. “Essa é a forma
que o profissional tem para comprovar
seus conhecimentos no mercado”,
diz o executivo.
A 4Bios registrou crescimento de
40% na demanda por treinamentos e
cursos preparatórios neste primeiro
ano de operação da parceria com a
Cisco. Em fevereiro, saiu o primeiro
contrato com a fabricante, renovado
neste segundo semestre até 2016.
A chancela “Learning Partner”,
segundo o diretor da 4Bios, alavan-
cou os negócios não apenas em São
Paulo, sede da empresa, como em
outras regiões, a exemplo do Rio
de Janeiro e Brasília, especialmente
junto a médias empresas e grandes
corporações. “As empresas passa-
ram a nos solicitar mais depois da
parceria”, reconhece Revitte, citando
entre os clientes o Bradesco, a Vale
e a Cooperativa Poupex, de Brasília.
A 4Bios oferece o treinamento
oficial, que segue o currículo e o
conteúdo fornecidos pela Cisco, e
uma revisão para quem já possui co-
nhecimentos e quer apenas se prepa-
rar para os exames de certificação.
A diferença está na profundidade
do conteúdo e no tempo de forma-
ção. “Muitos já têm conhecimento
e querem apenas se preparar para a
prova. Outros não se sentem segu-
ros, principalmente em relação ao
idioma, e nos procuram para suprir
essa deficiência”, finaliza Revitte.
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dentre eles a Cisco. Homologada sempre nos
mais altos níveis de parceria, a Virgo Group
sempre norteia suas atividades como canal
em profundo conhecimento nas tecnologias
de seus parceiros.
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mantenimento dos níveis de serviço do
ambiente de TI, com vasto currículo de
atuação nos segmentos de Gestão de
Projetos de infraestrutura da camada física
à lógica, alinhados às melhores práticas
do PMO BOOK e a norma ISO 27001:2005,
que auxiliam sua empresa na qualidade dos
processos e projetos, onde destacamos:
• Avaliação de maturidade dos
processos de TI;
• Definição, desenho e implantação dos
processos e projetos;
• Auditorias e melhorias de processos de TI.Vinicius Revitte, DIRETOR da
4Bios IT Academy
41_VOZ DO PARCEIRO_[4Bios].indd 41 08/12/2014 11:29:55
42. 42
ARTIGO
Por Dario Meneghel*
QUATRO
HABILIDADES
ESSENCIAIS AO
LÍDER DE TI
Como extrair o máximo do potencial da sua equipe.
T
odo líder de TI dever ser incansável em desenvolver
algumas habilidades essenciais para que possa gerir
bem sua área. Com esforço e dedicação, será pos-
sível desenvolvê-las. Procurei colocá-las de uma maneira
prática, sendo que, se aplicadas, garanto que construirão
uma equipe de sucesso.
Hoje em dia, manter uma equipe motivada não é uma
tarefa fácil. Eu vejo quatro itens básicos para qualquer
liderança extrair o máximo do potencial da sua equipe.
1Criar um ambiente de trabalho saudável. Os
profissionais de TI conhecem as ofertas de trabalho
que existem no mercado. Então, primeiramente devemos
criar um ambiente de trabalho saudável. Hoje, passamos
a maior parte de nossas vidas convivendo com colegas
de trabalho, muitas vezes mais do que com a própria fa-
mília. Temos a obrigação de MANTER UM BOM CLI-
MA. Gaste tempo conversando com sua equipe, conheça
as pessoas, participe ativamente das entrevistas. Procure
pessoas competitivas, mas essencialmente parceiras. É aí
que começa todo o ciclo.
2Exercer o papel da liderança. O segundo item
está na liderança: entender e ter sempre em mente que
este é mais um papel na cadeia de trabalho. Ou seja, como
equipe, todos devem saber que cada um tem que fazer sua
parte para que, no todo, possamos entregar o que o negó-
cio precisa. Como líderes, devemos criar meios para que
as pessoas possam desenvolver suas atividades da melhor
maneira possível. Temos que DERRUBAR AS BARREI-
RAS e permitir que o trabalho seja feito. Esse papel é do
líder e muitos se esquecem disso.
3Colocar desafios. Para qualquer profissional, in-
dependentemente do tempo de casa, o terceiro item
chama-se DESAFIO. Particularmente para o profissional
de TI, como a tecnologia evolui em uma velocidade ab-
surda, temos que constantemente colocá-lo em contato
com “coisas novas”. Isso não significa reinventar a roda,
mas utilizar a inovação na sua mais pura essência. Sem-
pre há o que melhorar, sempre existe alguma coisa nova
para ser implementada. Desafie seus liderados, provoque
a mudança, instigue para que pensem de forma diferen-
te, dê a eles a oportunidade de errar. Isso não é custo, é
investimento.
4Construir confiança. O quarto item (e o mais im-
portante) chama-se CONFIANÇA. As pessoas so-
mente entregam todo o seu potencial a quem confiam. A
confiança é sempre uma via de mão dupla, mas como pro-
fissionais temos sempre que fazer a nossa parte. Faça sem
esperar nada em troca. Garanto que naturalmente os be-
nefícios virão. Seja líder ou liderado, dê sempre seu me-
lhor. Seja disciplinado e não prometa nada que não possa
cumprir – e se falou cumpra. Disciplina gera respeito e o
respeito, com o tempo, leva à confiança.
*Dario Meneghel, CIO da Odebrecht, e as
quatro habilidades essenciais ao líder de TI
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