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Conceitos básicos de iluminação
As diferentes formas de iluminação
A luz pode ser categorizada por diferentes formas:
 Fonte (natural ou artificial)
 Característica da sombra
 Direção
 Temperatura
 Luz dura  Luz suave
Luz suave
Luz dura
Luz dura
Luz suave
A direção da luz tem grande influência do resultado da imagem. Podendo inclusive,
alterar a percepção das formas de objetos e pessoas, acentuando ou diminuindo
volumes, revelando ou ocultando detalhes.
 Frontal
 Lateral
 Contra-luz
 Luz lateral
Lateral 90º
Lateral 90º
Lateral 90º
 Luz frontal
 Contra-luz
A temperatura da cor está relacionada
à intensidade da radiação luminosa e a
sua variação vai influenciar nas curvas
de onda, proporcionando luzes de
diferentes tonalidades.
Kelvinômetro (color meter)
As fontes de luz podem ser as seguintes:
 Natural
 Artificial
 Contínua
 Flash
Embora não seja comum na fotografia de estúdio, é possível utilizar a luz natural. A
grande vantagem desse tipo de fonte é a de proporcionar uma visualização exata do
comportamento da luz. Porém ela impõe várias limitações sobre o controle da luz:
• intensidade (vai variar de acordo com a posição do sol e clima);
• direção (será sempre fixa, de acordo com a passagem de luz),
• sombra (ela será sempre dura ou sempre suave, de acordo com o tamanho da fonte).
Professor Manuel da Costa, Estudio de Fotografia da ESPM-Sul / Foto: Eduardo Biermann
Estudio de Fotografia da ESPM-Sul
A luz artificial continua (referida em
alguns casos como “luz de cinema”) é
normalmente utilizada quando é
necessário um maior controle sobre os
reflexos do objeto, como no caso de
fotos automotivas.
Vantagens
 Proporciona uma visualização
exata do comportamento da luz.
 Medição da luz com o fotômetro
da própria câmera
Desvantagens
 Grande consumo de energia
 Gera altas temperaturas
Os flashes de estúdio, conhecidos
também como tochas, possuem
diferentes cargas de intensidade
que são reguladas de acordo com a
necessidade do usuário. Os
disparos das cargas de flash são
feitos em sincronia com o disparo
da câmera através de um cabo de
sincronismo ou radioflash.
Vantagens
 Proporciona uma luz mais
intensa.
 Permite o uso de ISO mais baixo
 Menor consumo de energia
Desvantagens
 Necessita de um flasmeter para
fotometrar.
 A pré-visualização da
iluminação não é exata.
 Número guia
é um valor utilizado para classificar a potência do flash. Um número guia
alto denota uma maior potência, o que significa que o flash pode iluminar
uma cena em maior profundidade ou que pode-se utilizar uma sensibilidade
ISO menor.
 Luz de modelagem
é uma lâmpada incandescente que
serve para mostrar ao fotógrafo
quais áreas serão iluminadas pelo
flash.
 Célula fotoelétrica
é uma célula fotossensível que
permite que um flash dispare
outro, simultaneamente.
Normalmente já são embutidas no
corpo dos flashes.
 Sincronismo
é necessário sincronizar o disparo da câmera com o do flash. Para isso são
utilizados cabos de sincronismo ou sistemas à rádio, popularmente
conhecidos como radioflash.
O controle da luz em um estúdio pode ser feita através de diversos aparatos, que irão modificar a sua
qualidade de dura para suave, além da sua área de concentração.
Equipamentos que
proporcionam uma luz direta
 Refletores parabólicos
Proporcionam luz concentrada e sombras bem marcadas, podendo ser
curtos ou longos.
 Snoot
Semelhante a um cone, o snoot é ideal pra produzir iluminação pontual e
marcante. Ele pode ser longo ou curto.
 Colméia
Espécie de grade de metal (em forma de colméia), colocada na frente do
refletor base. Proporciona concentração de luz e sombra acentuadas.
Equipamentos que
proporcionam uma luz suave
 Difusores
Para difundir a luz, podem ser utilizados diversos acessórios próprios
como o softbox, haze, octosoft, strip light e sombrinha difusora, que são
encaixados diretamente na fonte de luz.
 Rebatedores
Para rebater a luz são utilizados diferentes tipos de rebatedores,
posicionados perpendicular ou diagonalmente em relação ao objeto e a
fonte.
O fundo utilizado em um estúdio pode ser
“finito”, onde a linha do horizonte está presente,
proporcionando a junção em ângulo reto com o
piso ou “infinito”, quando a linha do horizonte é
ausente pela curva de junção entre o piso e a
parede.
Materiais: Tecido (TNT, algodão, etc); Madeira
(compensado, MDF); Alvenaria.
Acessórios
 Tripé
Suporte próprio para iluminação
com pés articulados e telescópicos.
 Girafa
Suporte para iluminação que
oferece um ângulo perpendicular
ao tripé, permitindo iluminar
lugares de difícil acesso.
 Gelatinas
São películas utilizadas à frente da fonte de luz, para adicionar coloração à
iluminação.
 Cubos
é comum utilizar em estúdio, para
apoio do modelo, cubos de
diferentes tamanhos, pois eles
excluem uma possível referência ao
tamanho da modelo. Eles podem
ser confeccionado de diferentes
materiais (compensado, MDF,
plástico, fibra), estofados ou não.
O fotômetro de mão, também chamado de
flasmeter ou exposímetro, é um dispositivo
manual utilizado para a medição de luz ambiente.
Podem ser analógicos ou digitais.
Esse dispositivo mede tanto a luz incidente
quanto a refletida de maneira pontual à cena. Ou
seja, sua medição é feita diretamente sob a luz
que está sendo incidida sobre o objeto.
O usuário deve escolher o ISO e a velocidade de
obturação que será utilizada na imagem e o
aparelho irá retornar o valor de abertura ideal.
Fotômetros de mão (digital
e analógico)
Ambiente: Esse modo é utilizado nos casos onde há luz continua. Ou
seja, o aparelho faz uma medição imediata de toda a iluminação do
ambiente.
Auto Flash: Esse modo é utilizado para medição do disparo do flash.
Ou seja, o fotômetro fica em modo de espera, até que a luz do flash
seja refletida na fotocélula.
Cord Flash: Nesse modo, assim como no anterior, será feita a
medição da intensidade do flash. No entanto, nesse modo o disparo é
realizado pelo próprio aparelho, através de um cabo de sincronismo.
MODOS DE MEDIÇÃO
O cartão cinza é um objeto plano com
uma cor cinza neutra que é utilizado
como referência para ajustar o
fotômetro em determinada cena.
Ele deve ser colocado sobre o objeto
principal, de forma a fazer uma
medição da luz de forma pontual.
A utilização do cartão cinza em um
estúdio, no entanto, só será válida no
caso da iluminação contínua, que
proporcione a leitura da luz pelo
fotômetro da câmera.
O equilíbrio de intensidade luminosa entre a luz principal, luz de preenchimento e luz de
realce designa-se por Proporção de Iluminação ou Racio de Iluminação.
Em uma proporção de 1:1 a luz principal mede a mesma intensidade do que a luz de
preenchimento
Em uma proporção de 2:1 a luz principal mede duas vezes mais intensidade do que a luz
de preenchimento ( 1 ponto de luz)
Em uma proporção de 3:1 a luz principal mede três vezes mais intensidade do que a luz de
preenchimento ( 1 1/2 ponto de luz)
Esquemas de iluminação
Montagens de iluminação
com uma fonte
Luz frontal
Esquema de montagem com única fonte de luz (softbox) frontal.
Lateral 45º
Esquema de montagem com única fonte de luz (softbox) lateral (45º).
Lateral 90º
Montagens de iluminação
com duas fontes
Luz de preenchimento
Esquema de montagem com fonte de luz principal (softbox) lateral (45º) à direita e luz rebatida com sombrinha
como luz de preenchimento, à esquerda.
Luz de recorte
Esquema de montagem com uma fonte de luz (softbox) lateral (45º) e uma contra-luz com parabólica.
Luz de fundo
Montagem com parabólica iluminando o fundo e softbox como luz principal em 45º.
Lateral 45º +
luz de fundo
Montagens de iluminação
com três fontes
Fundo branco
• Esquema de iluminação
unilateral, valorizando as
expressões faciais dos
personagens e aumentando a
dramaticidade da cena.
• O termo em inglês high key
determina um estilo de
fotografia que apresenta uma
predominância de tons claros
e quase sem sombras.
• Ao contrário do que acontece
com a fotografia high key, a
fotografia low key apresenta
uma predominância de tons
escuros.
 Este slide foi produzido como parte do material de apoio a estudantes do curso livre
ministrado no Centro de Extensão da Escola Guignard, unidade da Universidade do
Estado de Minas Gerais – UEMG, em Belo Horizonte.
 As imagens de terceiros são reproduzidas neste slide para fins exclusivamente
didáticos, respeitando as limitações aos Direitos Autorais, conforme Capitulo IV da
Lei 9610 de 19 de fevereiro de 1998.
 A comercialização deste material é estritamente proibida.

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Recursos da camera digital
Recursos da camera digitalRecursos da camera digital
Recursos da camera digital
 

Conceitos Básicos de Iluminação em Estúdio

  • 1. Conceitos básicos de iluminação
  • 2. As diferentes formas de iluminação
  • 3. A luz pode ser categorizada por diferentes formas:  Fonte (natural ou artificial)  Característica da sombra  Direção  Temperatura
  • 4.  Luz dura  Luz suave
  • 7.
  • 10.
  • 11. A direção da luz tem grande influência do resultado da imagem. Podendo inclusive, alterar a percepção das formas de objetos e pessoas, acentuando ou diminuindo volumes, revelando ou ocultando detalhes.  Frontal  Lateral  Contra-luz
  • 16.
  • 17.
  • 19.
  • 20.
  • 22.
  • 23.
  • 24.
  • 25. A temperatura da cor está relacionada à intensidade da radiação luminosa e a sua variação vai influenciar nas curvas de onda, proporcionando luzes de diferentes tonalidades.
  • 27.
  • 28.
  • 29.
  • 30. As fontes de luz podem ser as seguintes:  Natural  Artificial  Contínua  Flash
  • 31. Embora não seja comum na fotografia de estúdio, é possível utilizar a luz natural. A grande vantagem desse tipo de fonte é a de proporcionar uma visualização exata do comportamento da luz. Porém ela impõe várias limitações sobre o controle da luz: • intensidade (vai variar de acordo com a posição do sol e clima); • direção (será sempre fixa, de acordo com a passagem de luz), • sombra (ela será sempre dura ou sempre suave, de acordo com o tamanho da fonte).
  • 32. Professor Manuel da Costa, Estudio de Fotografia da ESPM-Sul / Foto: Eduardo Biermann
  • 33. Estudio de Fotografia da ESPM-Sul
  • 34.
  • 35.
  • 36.
  • 37. A luz artificial continua (referida em alguns casos como “luz de cinema”) é normalmente utilizada quando é necessário um maior controle sobre os reflexos do objeto, como no caso de fotos automotivas.
  • 38. Vantagens  Proporciona uma visualização exata do comportamento da luz.  Medição da luz com o fotômetro da própria câmera Desvantagens  Grande consumo de energia  Gera altas temperaturas
  • 39. Os flashes de estúdio, conhecidos também como tochas, possuem diferentes cargas de intensidade que são reguladas de acordo com a necessidade do usuário. Os disparos das cargas de flash são feitos em sincronia com o disparo da câmera através de um cabo de sincronismo ou radioflash.
  • 40. Vantagens  Proporciona uma luz mais intensa.  Permite o uso de ISO mais baixo  Menor consumo de energia Desvantagens  Necessita de um flasmeter para fotometrar.  A pré-visualização da iluminação não é exata.
  • 41.  Número guia é um valor utilizado para classificar a potência do flash. Um número guia alto denota uma maior potência, o que significa que o flash pode iluminar uma cena em maior profundidade ou que pode-se utilizar uma sensibilidade ISO menor.
  • 42.  Luz de modelagem é uma lâmpada incandescente que serve para mostrar ao fotógrafo quais áreas serão iluminadas pelo flash.
  • 43.
  • 44.  Célula fotoelétrica é uma célula fotossensível que permite que um flash dispare outro, simultaneamente. Normalmente já são embutidas no corpo dos flashes.
  • 45.  Sincronismo é necessário sincronizar o disparo da câmera com o do flash. Para isso são utilizados cabos de sincronismo ou sistemas à rádio, popularmente conhecidos como radioflash.
  • 46.
  • 47.
  • 48. O controle da luz em um estúdio pode ser feita através de diversos aparatos, que irão modificar a sua qualidade de dura para suave, além da sua área de concentração.
  • 50.  Refletores parabólicos Proporcionam luz concentrada e sombras bem marcadas, podendo ser curtos ou longos.
  • 51.  Snoot Semelhante a um cone, o snoot é ideal pra produzir iluminação pontual e marcante. Ele pode ser longo ou curto.
  • 52.  Colméia Espécie de grade de metal (em forma de colméia), colocada na frente do refletor base. Proporciona concentração de luz e sombra acentuadas.
  • 54.  Difusores Para difundir a luz, podem ser utilizados diversos acessórios próprios como o softbox, haze, octosoft, strip light e sombrinha difusora, que são encaixados diretamente na fonte de luz.
  • 55.  Rebatedores Para rebater a luz são utilizados diferentes tipos de rebatedores, posicionados perpendicular ou diagonalmente em relação ao objeto e a fonte.
  • 56. O fundo utilizado em um estúdio pode ser “finito”, onde a linha do horizonte está presente, proporcionando a junção em ângulo reto com o piso ou “infinito”, quando a linha do horizonte é ausente pela curva de junção entre o piso e a parede. Materiais: Tecido (TNT, algodão, etc); Madeira (compensado, MDF); Alvenaria.
  • 57.
  • 58.
  • 59.
  • 61.  Tripé Suporte próprio para iluminação com pés articulados e telescópicos.  Girafa Suporte para iluminação que oferece um ângulo perpendicular ao tripé, permitindo iluminar lugares de difícil acesso.
  • 62.  Gelatinas São películas utilizadas à frente da fonte de luz, para adicionar coloração à iluminação.
  • 63.
  • 64.
  • 65.  Cubos é comum utilizar em estúdio, para apoio do modelo, cubos de diferentes tamanhos, pois eles excluem uma possível referência ao tamanho da modelo. Eles podem ser confeccionado de diferentes materiais (compensado, MDF, plástico, fibra), estofados ou não.
  • 66. O fotômetro de mão, também chamado de flasmeter ou exposímetro, é um dispositivo manual utilizado para a medição de luz ambiente. Podem ser analógicos ou digitais. Esse dispositivo mede tanto a luz incidente quanto a refletida de maneira pontual à cena. Ou seja, sua medição é feita diretamente sob a luz que está sendo incidida sobre o objeto. O usuário deve escolher o ISO e a velocidade de obturação que será utilizada na imagem e o aparelho irá retornar o valor de abertura ideal. Fotômetros de mão (digital e analógico)
  • 67. Ambiente: Esse modo é utilizado nos casos onde há luz continua. Ou seja, o aparelho faz uma medição imediata de toda a iluminação do ambiente. Auto Flash: Esse modo é utilizado para medição do disparo do flash. Ou seja, o fotômetro fica em modo de espera, até que a luz do flash seja refletida na fotocélula. Cord Flash: Nesse modo, assim como no anterior, será feita a medição da intensidade do flash. No entanto, nesse modo o disparo é realizado pelo próprio aparelho, através de um cabo de sincronismo. MODOS DE MEDIÇÃO
  • 68. O cartão cinza é um objeto plano com uma cor cinza neutra que é utilizado como referência para ajustar o fotômetro em determinada cena. Ele deve ser colocado sobre o objeto principal, de forma a fazer uma medição da luz de forma pontual. A utilização do cartão cinza em um estúdio, no entanto, só será válida no caso da iluminação contínua, que proporcione a leitura da luz pelo fotômetro da câmera.
  • 69. O equilíbrio de intensidade luminosa entre a luz principal, luz de preenchimento e luz de realce designa-se por Proporção de Iluminação ou Racio de Iluminação. Em uma proporção de 1:1 a luz principal mede a mesma intensidade do que a luz de preenchimento Em uma proporção de 2:1 a luz principal mede duas vezes mais intensidade do que a luz de preenchimento ( 1 ponto de luz) Em uma proporção de 3:1 a luz principal mede três vezes mais intensidade do que a luz de preenchimento ( 1 1/2 ponto de luz)
  • 72. Luz frontal Esquema de montagem com única fonte de luz (softbox) frontal.
  • 73.
  • 74. Lateral 45º Esquema de montagem com única fonte de luz (softbox) lateral (45º).
  • 77. Luz de preenchimento Esquema de montagem com fonte de luz principal (softbox) lateral (45º) à direita e luz rebatida com sombrinha como luz de preenchimento, à esquerda.
  • 78.
  • 79. Luz de recorte Esquema de montagem com uma fonte de luz (softbox) lateral (45º) e uma contra-luz com parabólica.
  • 80.
  • 81. Luz de fundo Montagem com parabólica iluminando o fundo e softbox como luz principal em 45º.
  • 82.
  • 83. Lateral 45º + luz de fundo
  • 86.
  • 87.
  • 88.
  • 89.
  • 90.
  • 91. • Esquema de iluminação unilateral, valorizando as expressões faciais dos personagens e aumentando a dramaticidade da cena.
  • 92.
  • 93.
  • 94. • O termo em inglês high key determina um estilo de fotografia que apresenta uma predominância de tons claros e quase sem sombras.
  • 95.
  • 96.
  • 97. • Ao contrário do que acontece com a fotografia high key, a fotografia low key apresenta uma predominância de tons escuros.
  • 98.
  • 99.
  • 100.  Este slide foi produzido como parte do material de apoio a estudantes do curso livre ministrado no Centro de Extensão da Escola Guignard, unidade da Universidade do Estado de Minas Gerais – UEMG, em Belo Horizonte.  As imagens de terceiros são reproduzidas neste slide para fins exclusivamente didáticos, respeitando as limitações aos Direitos Autorais, conforme Capitulo IV da Lei 9610 de 19 de fevereiro de 1998.  A comercialização deste material é estritamente proibida.