O documento descreve a história da educação infantil na Europa, Brasil e mundo. Na Idade Média, as crianças eram vistas como pequenos adultos e separadas de suas famílias aos 7 anos para aprender trabalhos. Na sociedade burguesa, passaram a ser cuidadas e escolarizadas. No Brasil, as crianças escravas trabalhavam desde os 6 anos, enquanto as brancas estudavam. A educação infantil passou a ser vista como compensatória e preparatória para a escola no século XX.
1. Curso de Especialização
em
Educação Infantil.
FIP
Disciplina: Fundamentos Históricos e
Filosóficos da Educação Infantil.
Professora: Terezinha Barros.
2. Educação Infantil no Brasil e no
Mundo.
Trabalho realizado pelas
alunas:
• Cibelle Graciano Souza
• Christiane Graciano Souza
• Cristiane Barbosa
• Marcia Cristina
• Mere Pereira
3. Educação Infantil na Europa
• Na Idade Média, a criança era
considerada um pequeno
adulto.
• Aos sete anos, a criança (rica
ou pobre) era colocada em
outra família para aprender
os trabalhos domésticos e
valores humanos, diminuindo
assim os vínculos afetivos.
4. • No século XVI a expectativa de vida da classe
dominante aumenta e surgem duas atitudes
contraditórias no que se refere a criança:
Uma considera ingênua, inocente e é
traduzida pela paparicação do adultos, e a
outra a considera imperfeita e incompleta
sendo traduzida pela necessidade do adulto
moralizar a criança. Surgindo assim a
burguesia.
5. • Na sociedade Feudal, a
criança começava a
trabalhar como adulto
logo que passava a faixa
de mortalidade.
6. • Na sociedade Burguesa a criança passa a ser alguém
que precisa ser cuidada, escolarizada e preparada para
uma atuação futura.
• Surge a discriminação entre o ensino de rico e de pobre.
• A Educação se torna mais pedagógica, menos empírica.
• Começam os castigos corporais como forma de
disciplinar, legitimando o poder do adulto sob a criança.
7. • No capitalismo, a criança precisava ser cuidada para
uma atuação futura, pois era considerada fraca,
incompetente e economicamente não produtivo.
• Cria-se o primário para as classes populares, de
pequena duração, com ensino prático para
formação de mão-de-obra. E o ensino secundário
para a burguesia e para aristocracia, de longa
duração, com objetivo de formar eruditos,
pensantes e mandantes.
8. • No final do século XIX , começa a se espalhar o
ensino superior na classe burguesa.
• Surgi também a educação compensatória
junto
com
os
pensadores:
Pestalozzi, Froebel, Montessori e McMillan.
Aplicada somente no século XX.
9. • Somente depois da Segunda Guerra
Mundial é que o atendimento pré-escolar
tomou novo impulso, pois as mães
começam a trabalhar na indústria.
• Crescia o interesse de estudiosos pelo
desenvolvimento da criança, a evolução
da linguagem.
• A preocupação com o método de ensino
reaparecia.
10. Educação Infantil no Brasil
•
No Brasil Escravista, a criança escrava entre 6 e 12 anos
já começava a fazer pequenas atividades como
auxiliares, e aos 12 já eram vistos como adultos tanto
para o trabalho como para vida sexual. A criança
branca, aos 6 anos, era iniciada nos primeiros estudos.
•
Com a Abolição e a Proclamação da República, surge
uma nova sociedade. As creches populares atendiam
somente o que se referia à alimentação, higiene e
segurança física (Casa dos Expostos ou Roda).
•
Década de 30: O período foi marcado por mudanças
substanciais nas formas de organização social brasileira.
O país vivia, naquele momento, um processo de
urbanização em decorrência da industrialização
acelerada. Nesse contexto, foi possível perceber maior
atenção da sociedade com a infância e a criança, que
antes era vista como um adulto em potencial.
11. • Década de 60 e meados de 70, na educação, o nível básico
é obrigatório e gratuito, o que consta a Constituição.
• Lei 5692/71 – Concebia a escola como espaço para a
preparação dos indivíduos e como a grande promotora de
uma sociedade desenvolvida.
• Nesse contexto, a educação infantil, até então somente
assistencial, passa a ser vista como compensatória, cuja
função era suprir carências e preparar as crianças pequenas
para o ingresso no ensino de 1º grau.
• O grande paradoxo nessa questão é que, apesar de
considerada importante, pois iniciava as crianças à
escolarização de 1º grau, essa etapa da educação não era
compreendida, legalmente, na educação formal. Daí
chamada de pré-escolar (anterior à escola, não havia
contratação de professores qualificados e remuneração
digna, formada muitas vezes por voluntários).
12. • Década de 80: o período não representou, na história da educação
infantil no Brasil, avanços, pelo contrário, foi um período de grande
lacuna no que diz respeito a projetos voltados para a educação.
• Constituição de 1988: A partir da Constituição de 1988, o Brasil
passou a investir nas políticas públicas para o atendimento à criança
na faixa etária de (0 a 6 anos), com ênfase após a homologação da
Lei nº 8069/90, que estabeleceu o Estatuto da criança e do
Adolescente e representou, no âmbito legal, a possibilidade dos
direitos do pequeno cidadão.
• A Constituição Brasileira garante os direitos das crianças e passa a
exigir da sociedade (Estado e família), o cumprimento de suas
responsabilidades.
13. • Anos 90: A LDB 9394/96 representou um avanço para a
educação infantil, uma vez que trouxe pela primeira
vez em seu texto legal, esse atendimento inserido no
contexto da educação formal, compondo com o ensino
fundamental e o ensino médio, a EDUCAÇÃO BÁSICA.
• A Lei estabelece a educação infantil como direito das
crianças, opção das famílias e dever do Estado.
• A
Educação
Infantil
passa
a
ser
concebida,
legalmente,
como
um
espaço
essencialmente pedagógico, cuja finalidade é o
desenvolvimento integral da criança nos aspectos
físico, psicológico e social, dando às instituições
autonomia para organizar sua proposta de trabalho.
14. • O século XVIII representou a busca pelo
conhecimento da ciência. O homem debruçou-se
na possibilidade de saber cada vez mais e
também dominar a natureza. Surge a Revolução
Científica e a racionalidade é defendida como
forma de conquista de liberdade dos
homens, que lutavam contra o obscurantismo
imposto pelos dogmas da igreja.
• A escola, representava um espaço para o
aperfeiçoamento do homem. Entendia-se que o
acesso ao conhecimento possibilitava a igualdade
entre os homens.