SlideShare ist ein Scribd-Unternehmen logo
1 von 31
As principais causas da seca do nordeste são naturais. A
   região está localizada numa área em que as chuvas
  ocorrem poucas vezes durante o ano. Esta área recebe
pouca influência de massas de ar úmidas e frias vindas do
 sul. Logo, permanece durante muito tempo, no sertão
nordestino, uma massa de ar quente e seca, não gerando
         precipitações pluviométricas (chuvas).
 O desmatamento na região da Zona da Mata também
contribui para o aumento da temperatura na região do
                  sertão nordestino.
SECA ,FOME E MISÉRIA: UM PROBLEMA SOCIAL.

                A seca, além de ser um problema
                climático, é uma situação que
                gera dificuldades sociais para as
                pessoas que habitam a região.
                Com a falta de água, torna-se
                difícil o desenvolvimento da
                agricultura e a criação de
                animais.
A seca provoca a falta de recursos econômicos,
gerando fome e miséria no sertão nordestino.
Muitas vezes, as pessoas precisam andar durante
 horas, sob sol e calor forte, para pegar água,
       muitas vezes suja e contaminada.
SECA




Características da região

 - Baixo índice pluviométrico anual (pouca chuva);
 - Baixa umidade;
 - Clima semiárido;
 - Solo seco e rachado;
 - Vegetação com presença de arbustos com galhos
retorcidos e poucas folhas (caatinga);
 - Temperaturas elevadas em grande parte do ano.
MEDIDAS DE COMBATE A SECA
ENCHENTES
  Também estão ligadas ao desmatamento da vegetação nativa de
 encosta, especialmente para a monocultura da cana, resultando na
     perda da capacidade de retenção de água, erosão do solo e
  sedimentação do curso de rios. Outro problema sério é a falta de
planejamento urbano adequado em pequenas e grandes cidades, ao
   longo de áreas inundáveis que são ocupadas pelos rios durante
episódios periódicos de intensa chuva. Tais fatores, somados a chuvas
 extremas relacionadas a mudanças no sistema climático, significam
 que a probabilidade de um acidente com represas é muito maior,
     especialmente onde as represas mais antigas predominam.
ENCHENTES


Diretamente ligada a uma série de rompimento de
barragens.
O rompimento dessas represas reflete a falta de precauções
adequadas durante a construção e manutenção de barragens
públicas e privadas, no segundo caso tipicamente para
grandes plantações de cana-de-açúcar. Na região Nordeste,
é estimado que haja no mínimo 100.000 pequenas e
médias represas, tanto antigas quanto novas, a maioria delas
construídas com muito pouco ou mesmo nenhum cuidado
com segurança ou impactos ambientais.
ENCHENTES


     Não importando a causa, as enchentes costumam provocar
    doenças, causar prejuízos e atrapalhar o trânsito, entre outras
                           consequências.

   -Leptospirose. É uma doença grave, causada pela urina do rato
misturada à água das enxurradas, quando em contato com a pele. As
           outras doenças relacionadas ao lixo doméstico
                 (cisticercose, cólera, disenteria, febre
            tifóide, filariose, giardíase, leishmaniose, peste
bubônica, salmonelose, toxoplasmose, tracoma, triquinose, etc.), por
    ele fazer parte das enchentes urbanas, também merecem ser
                               consideradas.

Danos materiais. São de várias naturezas: desde a destruição parcial ou
total dos imóveis, veículos, móveis e utensílios domésticos; perdas nas
lavouras e produtos perecíveis armazenados; interrupções de energia e
                                outros.
ENCHENTES
SOBREVIVÊNCIA
Com a redução das chuvas, o tempo fica mais quente e solo
mais árido, diminui a colheita, o trabalho, a renda, e
aumentam desemprego, necessidades, fome, riscos, doenças,
etc, isto é, aumentam nas dificuldades de sobrevivência.
Diante de tanta insegurança e risco os agricultores recorrem
à migração, de toda a família ou de parte dela. Geralmente
saem os homens e mais jovens de maior vigor físico, para
outras regiões, zonas ou cidades em busca de trabalho e
melhores condições de vida.
E assim vão formando os flagelados ou refugiados
ambientais, que funcionam como reservatório de mão-de-
obra barata e desqualificada, logo suscetível à exploração, que
deixam para trás as muitas viúvas-de-maridos-vivos.
Campos de Concentração no Ceará:
     Mais cruéis que a seca
CAMPOS DE CONCENTRAÇÃO




O objetivo dos campos era evitar que os retirantes
alcançassem Fortaleza, trazendo “o caos, a miséria,
a moléstia e a sujeira”, como informavam os
boletins do poder público à época. Em 1915,
criou-se o campo de concentração (era assim
mesmo que se chamava) do Alagadiço, nos
arredores da capital cearense e também em outros
lugares como no Crato.
CAMPOS DE CONCENTRAÇÃO




Lá chegou a juntar 8 mil
esfarrapados, que recebiam
alguma comida e permaneciam
vigiados por soldados. A
segregação dos miseráveis era
lei, mas chegou um momento em que
o flagelo em massa era tão
chocante, com uma média de 150
mortes diárias, que o governo do
Estado ordenou, em 18 de
CAMPOS DE COMNCENTRAÇÃO



A história das secas que castigam a
população do Nordeste desde pelo
menos 1877, deixou um rastro de
tragédias e mortes assombroso. Nunca
foi feito um levantamento a respeito
dos números de nordestinos que
perderam as vidas por causa da fome
nestes períodos.
Os levantamentos parciais, no
entanto, são assustadores. Somente
entre 1877 e 1913, portanto ainda sem
os números da seca de 1915, o governo
PERSONAGENS HISTÓRICOS
PESCADOR
O pescador que vive de sua própria
produção, pode ser encontrado
facilmente no Ceará; nos feriados e
nas altas temporadas, costumam
ganhar bem mais do que a média
anual. Porém, a subsistência destes
trabalhadores pode estar
ameaçada pela pesca esportiva de
pessoas sem licença e sem
consciência ambiental, que pescam
PERSONAGENS HISTÓRICOS



RENDEIRA
É difícil precisar a origem exata da
renascença. Certeza, apenas, que a renda que
ganhou novas tramas, pontos e
características no Nordeste brasileiro surgiu
na Europa. As divergências em sua maioria
surgem quando se fala do País onde ela teria
se originado. Que tanto na Itália quanto na
Bélgica, até hoje, existe um produto muito
similar. Tempos atrás, as peças também eram
vistas na Irlanda. Foram as freiras
missionárias que trouxeram a arte para o
Brasil em meados do século passado. Daí em
diante não teve jeito: a renascença virou
PERSONAGENS HISTÓRICOS


VAQUEIRO
O Vaqueiro pode cuidar do seu próprio
rebanho, porém o mais comum, é que o
mesmo seja empregado de uma
fazenda onde vive como "morador". O
mesmo tem como pagamento do seu
trabalho um salário específico ou
"tirar a sorte" na produção, onde, de
forma previamente acertada com o
fazendeiro, um percentual dos
filhotes que nascerem, serão
propriedade do vaqueiro; por exemplo:
a cada quatro filhotes um é
PERSONAGENS HISTÓRICOS


AGRICULTOR
A maioria dos produtores rurais nordestinos
habita e desenvolve atividades econômicas
em pequenas e médias propriedades em toda
extensão do território, a mão-de-obra é
realizada pelos componentes da família.
Essas propriedades, quase sempre, são
desprovidas de recursos tecnológicos
(máquinas agrícolas, ordenha mecânica e
insumos agrícolas) e técnicos (suporte
técnico de um profissional como, por exemplo,
um agrônomo), desse modo, apresentam níveis
baixos de produtividade, apesar disso, cerca
de 70% de todo alimento que abastece o
mercado interno brasileiro é derivado de
PERSONAGENS HISTÓRICOS


SANFONEIRO
Foram os chineses que criaram o precursor do
acordeom, posto que este só seria inventando
em 1829, por Cyrillus Debian, austríaco, que o
registrou com o nome de Acordeom.
O acordeom chegou ao Brasil através dos
imigrantes alemães e italianos. Presença
forte no interior do Brasil, o instrumento era
comumente utilizado como forma de
representação das tradições daquelas
comunidades, através da execução de ritmos
diversos, como o fado, a valsa, a polca.
Muito difundido no país na década de 50,
agradava a todos os gostos devido à sua
versatilidade. É nesse contexto que surge a
"A História é testemunha do
passado, luz da verdade, vida da
memória, mestra da vida,
anunciadora dos tempos antigos."
(Cícero)

Weitere ähnliche Inhalte

Was ist angesagt?

PPT - A 2ª. Guerra de uma forma diferente
PPT - A 2ª. Guerra de uma forma diferentePPT - A 2ª. Guerra de uma forma diferente
PPT - A 2ª. Guerra de uma forma diferente
josafaslima
 
Revolta da vacina
Revolta da vacinaRevolta da vacina
Revolta da vacina
poxalivs
 
Historia Iluminismo 8ano
Historia Iluminismo 8anoHistoria Iluminismo 8ano
Historia Iluminismo 8ano
Leonardo Caputo
 
Brasil - Revoltas Coloniais
Brasil - Revoltas ColoniaisBrasil - Revoltas Coloniais
Brasil - Revoltas Coloniais
carlosbidu
 

Was ist angesagt? (20)

1° ano - E.M. - Introdução à história
1° ano - E.M. - Introdução à história1° ano - E.M. - Introdução à história
1° ano - E.M. - Introdução à história
 
Jogo Pedagógico sobre "A Era Vargas".
Jogo Pedagógico sobre "A Era Vargas". Jogo Pedagógico sobre "A Era Vargas".
Jogo Pedagógico sobre "A Era Vargas".
 
PPT - A 2ª. Guerra de uma forma diferente
PPT - A 2ª. Guerra de uma forma diferentePPT - A 2ª. Guerra de uma forma diferente
PPT - A 2ª. Guerra de uma forma diferente
 
Segunda Guerra Mundial
Segunda Guerra MundialSegunda Guerra Mundial
Segunda Guerra Mundial
 
História 9º ano slide Guerra Fria
História   9º ano slide Guerra FriaHistória   9º ano slide Guerra Fria
História 9º ano slide Guerra Fria
 
Geopolitica, Imperialismo e a 1° e 2° Guerra Mundial
Geopolitica, Imperialismo e a 1° e 2° Guerra MundialGeopolitica, Imperialismo e a 1° e 2° Guerra Mundial
Geopolitica, Imperialismo e a 1° e 2° Guerra Mundial
 
Capítulo 1 - Renascimento e Reformas Religiosas
Capítulo 1 -  Renascimento e Reformas ReligiosasCapítulo 1 -  Renascimento e Reformas Religiosas
Capítulo 1 - Renascimento e Reformas Religiosas
 
Fascismo e nazismo
Fascismo e nazismoFascismo e nazismo
Fascismo e nazismo
 
3º ano Segunda Guerra Mundial (1939 – 1945)
3º ano   Segunda Guerra Mundial (1939 – 1945)3º ano   Segunda Guerra Mundial (1939 – 1945)
3º ano Segunda Guerra Mundial (1939 – 1945)
 
Crise do feudalismo: as transformações no sistema feudal
Crise do feudalismo: as transformações no sistema feudalCrise do feudalismo: as transformações no sistema feudal
Crise do feudalismo: as transformações no sistema feudal
 
3º ano - Guerra do Contestado
3º ano - Guerra do Contestado3º ano - Guerra do Contestado
3º ano - Guerra do Contestado
 
Revolta da vacina
Revolta da vacinaRevolta da vacina
Revolta da vacina
 
Conjuração Baiana
Conjuração BaianaConjuração Baiana
Conjuração Baiana
 
Historia Iluminismo 8ano
Historia Iluminismo 8anoHistoria Iluminismo 8ano
Historia Iluminismo 8ano
 
Povos indigenas no Brasil.
Povos indigenas no Brasil.Povos indigenas no Brasil.
Povos indigenas no Brasil.
 
Expansão territorial
Expansão territorialExpansão territorial
Expansão territorial
 
Feudalismo
FeudalismoFeudalismo
Feudalismo
 
HISTÓRIA | 3ª SÉRIE | HABILIDADE DA BNCC - (EM13CHS603) D1/D4
HISTÓRIA | 3ª SÉRIE | HABILIDADE DA BNCC - (EM13CHS603) D1/D4HISTÓRIA | 3ª SÉRIE | HABILIDADE DA BNCC - (EM13CHS603) D1/D4
HISTÓRIA | 3ª SÉRIE | HABILIDADE DA BNCC - (EM13CHS603) D1/D4
 
Brasil - Revoltas Coloniais
Brasil - Revoltas ColoniaisBrasil - Revoltas Coloniais
Brasil - Revoltas Coloniais
 
3º ano - Revolução Russa 1917
3º ano - Revolução Russa 19173º ano - Revolução Russa 1917
3º ano - Revolução Russa 1917
 

Andere mochten auch

Meu Ceará
Meu CearáMeu Ceará
Escravidão no ceará
Escravidão no cearáEscravidão no ceará
Escravidão no ceará
Artur Ricardo
 

Andere mochten auch (20)

História do ceará
História do cearáHistória do ceará
História do ceará
 
2012 história do ceará
2012  história do ceará2012  história do ceará
2012 história do ceará
 
1 ceara-colonia e-imperio
1 ceara-colonia e-imperio1 ceara-colonia e-imperio
1 ceara-colonia e-imperio
 
Slide imigração e fim trafico negreiro
Slide imigração e fim trafico negreiro Slide imigração e fim trafico negreiro
Slide imigração e fim trafico negreiro
 
No Ceará é Assim
No Ceará é AssimNo Ceará é Assim
No Ceará é Assim
 
Geografia do Ceará
Geografia do CearáGeografia do Ceará
Geografia do Ceará
 
Fortaleza Ontem Hoje
Fortaleza Ontem HojeFortaleza Ontem Hoje
Fortaleza Ontem Hoje
 
História De Fortaleza
História De FortalezaHistória De Fortaleza
História De Fortaleza
 
Meu Ceará
Meu CearáMeu Ceará
Meu Ceará
 
Ceará em Mapas Interativo
Ceará em Mapas InterativoCeará em Mapas Interativo
Ceará em Mapas Interativo
 
Escravidão no ceará
Escravidão no cearáEscravidão no ceará
Escravidão no ceará
 
ABOLIÇÃO E REPÚBLICA NO BRASIL
ABOLIÇÃO E REPÚBLICA NO BRASILABOLIÇÃO E REPÚBLICA NO BRASIL
ABOLIÇÃO E REPÚBLICA NO BRASIL
 
Geografia do ceara
Geografia do cearaGeografia do ceara
Geografia do ceara
 
Ceará
CearáCeará
Ceará
 
AFRICANOS NO BRASIL
AFRICANOS NO BRASILAFRICANOS NO BRASIL
AFRICANOS NO BRASIL
 
O REINADO DE D. PEDRO I
O REINADO DE D. PEDRO IO REINADO DE D. PEDRO I
O REINADO DE D. PEDRO I
 
Rebelioes regenciais blog
Rebelioes regenciais blogRebelioes regenciais blog
Rebelioes regenciais blog
 
A EUROPA NO SÉCULO XIX
A EUROPA NO SÉCULO XIXA EUROPA NO SÉCULO XIX
A EUROPA NO SÉCULO XIX
 
QUESTÕES DE HISTÓRIA - BRASIL IMPÉRIO
QUESTÕES DE HISTÓRIA - BRASIL IMPÉRIOQUESTÕES DE HISTÓRIA - BRASIL IMPÉRIO
QUESTÕES DE HISTÓRIA - BRASIL IMPÉRIO
 
SEGUNDO REINADO 1840-1889
SEGUNDO REINADO 1840-1889SEGUNDO REINADO 1840-1889
SEGUNDO REINADO 1840-1889
 

Ähnlich wie História do ceará

A OrganizaçãO Do EspaçO Brasileiro Regioes 1 Sudeste
A OrganizaçãO Do EspaçO Brasileiro Regioes 1  SudesteA OrganizaçãO Do EspaçO Brasileiro Regioes 1  Sudeste
A OrganizaçãO Do EspaçO Brasileiro Regioes 1 Sudeste
Walquiria Dutra
 
Precipitacao
PrecipitacaoPrecipitacao
Precipitacao
ana pinho
 
As cheias e as secas
As cheias e as secas   As cheias e as secas
As cheias e as secas
Andriy Russu
 
Aspectos naturais da terra e seus recursos 2º mb
Aspectos naturais da terra e seus recursos 2º mbAspectos naturais da terra e seus recursos 2º mb
Aspectos naturais da terra e seus recursos 2º mb
ProfMario De Mori
 
O problema e as consequências do desmatamento
O problema e as consequências do desmatamentoO problema e as consequências do desmatamento
O problema e as consequências do desmatamento
jorgeeerick
 
Novas narrativas no semiárido brasileiro apres.antonio barbo sa - asa-brasil
Novas narrativas no semiárido brasileiro   apres.antonio barbo sa - asa-brasilNovas narrativas no semiárido brasileiro   apres.antonio barbo sa - asa-brasil
Novas narrativas no semiárido brasileiro apres.antonio barbo sa - asa-brasil
Projeto Redesan
 
Cheias, inundações e secas prolongadas ana e adriana
Cheias, inundações e secas prolongadas ana e adrianaCheias, inundações e secas prolongadas ana e adriana
Cheias, inundações e secas prolongadas ana e adriana
8_c_clube
 
Palestra Meio Ambiente
Palestra Meio AmbientePalestra Meio Ambiente
Palestra Meio Ambiente
adelsonb
 
Trabalho de geografia. desmatamento 7 ano
Trabalho de geografia. desmatamento 7 anoTrabalho de geografia. desmatamento 7 ano
Trabalho de geografia. desmatamento 7 ano
olecramsepol
 

Ähnlich wie História do ceará (20)

A OrganizaçãO Do EspaçO Brasileiro Regioes 1 Sudeste
A OrganizaçãO Do EspaçO Brasileiro Regioes 1  SudesteA OrganizaçãO Do EspaçO Brasileiro Regioes 1  Sudeste
A OrganizaçãO Do EspaçO Brasileiro Regioes 1 Sudeste
 
Aula eixo meio ambiente
Aula eixo meio ambienteAula eixo meio ambiente
Aula eixo meio ambiente
 
Precipitacao
PrecipitacaoPrecipitacao
Precipitacao
 
Texto saane
Texto saaneTexto saane
Texto saane
 
As cheias e as secas
As cheias e as secas   As cheias e as secas
As cheias e as secas
 
Sobrexploração e poluição da Água Doce
Sobrexploração e poluição da Água DoceSobrexploração e poluição da Água Doce
Sobrexploração e poluição da Água Doce
 
Aspectos naturais da terra e seus recursos 2º mb
Aspectos naturais da terra e seus recursos 2º mbAspectos naturais da terra e seus recursos 2º mb
Aspectos naturais da terra e seus recursos 2º mb
 
O problema e as consequências do desmatamento
O problema e as consequências do desmatamentoO problema e as consequências do desmatamento
O problema e as consequências do desmatamento
 
Uso do Solo
Uso do SoloUso do Solo
Uso do Solo
 
Novas narrativas no semiárido brasileiro apres.antonio barbo sa - asa-brasil
Novas narrativas no semiárido brasileiro   apres.antonio barbo sa - asa-brasilNovas narrativas no semiárido brasileiro   apres.antonio barbo sa - asa-brasil
Novas narrativas no semiárido brasileiro apres.antonio barbo sa - asa-brasil
 
Deslizamento de terra
Deslizamento de terraDeslizamento de terra
Deslizamento de terra
 
Secas e cheias
Secas e cheiasSecas e cheias
Secas e cheias
 
A SECA NO NORDESTE E A TRANSPOSIÇÃO DO RIO SÃO FRANCISCO
A SECA NO NORDESTE E A TRANSPOSIÇÃO DO RIO SÃO FRANCISCOA SECA NO NORDESTE E A TRANSPOSIÇÃO DO RIO SÃO FRANCISCO
A SECA NO NORDESTE E A TRANSPOSIÇÃO DO RIO SÃO FRANCISCO
 
Cheias, inundações e secas prolongadas ana e adriana
Cheias, inundações e secas prolongadas ana e adrianaCheias, inundações e secas prolongadas ana e adriana
Cheias, inundações e secas prolongadas ana e adriana
 
Ceha Newsletter 5.10
Ceha Newsletter 5.10Ceha Newsletter 5.10
Ceha Newsletter 5.10
 
Modulo 15 - O Complexo Nordeste
Modulo 15  - O Complexo NordesteModulo 15  - O Complexo Nordeste
Modulo 15 - O Complexo Nordeste
 
Portfolio digital
Portfolio   digitalPortfolio   digital
Portfolio digital
 
Apresentação1
Apresentação1Apresentação1
Apresentação1
 
Palestra Meio Ambiente
Palestra Meio AmbientePalestra Meio Ambiente
Palestra Meio Ambiente
 
Trabalho de geografia. desmatamento 7 ano
Trabalho de geografia. desmatamento 7 anoTrabalho de geografia. desmatamento 7 ano
Trabalho de geografia. desmatamento 7 ano
 

História do ceará

  • 1.
  • 2. As principais causas da seca do nordeste são naturais. A região está localizada numa área em que as chuvas ocorrem poucas vezes durante o ano. Esta área recebe pouca influência de massas de ar úmidas e frias vindas do sul. Logo, permanece durante muito tempo, no sertão nordestino, uma massa de ar quente e seca, não gerando precipitações pluviométricas (chuvas). O desmatamento na região da Zona da Mata também contribui para o aumento da temperatura na região do sertão nordestino.
  • 3. SECA ,FOME E MISÉRIA: UM PROBLEMA SOCIAL. A seca, além de ser um problema climático, é uma situação que gera dificuldades sociais para as pessoas que habitam a região. Com a falta de água, torna-se difícil o desenvolvimento da agricultura e a criação de animais.
  • 4. A seca provoca a falta de recursos econômicos, gerando fome e miséria no sertão nordestino. Muitas vezes, as pessoas precisam andar durante horas, sob sol e calor forte, para pegar água, muitas vezes suja e contaminada.
  • 5. SECA Características da região - Baixo índice pluviométrico anual (pouca chuva); - Baixa umidade; - Clima semiárido; - Solo seco e rachado; - Vegetação com presença de arbustos com galhos retorcidos e poucas folhas (caatinga); - Temperaturas elevadas em grande parte do ano.
  • 7.
  • 8.
  • 9.
  • 10. ENCHENTES Também estão ligadas ao desmatamento da vegetação nativa de encosta, especialmente para a monocultura da cana, resultando na perda da capacidade de retenção de água, erosão do solo e sedimentação do curso de rios. Outro problema sério é a falta de planejamento urbano adequado em pequenas e grandes cidades, ao longo de áreas inundáveis que são ocupadas pelos rios durante episódios periódicos de intensa chuva. Tais fatores, somados a chuvas extremas relacionadas a mudanças no sistema climático, significam que a probabilidade de um acidente com represas é muito maior, especialmente onde as represas mais antigas predominam.
  • 11. ENCHENTES Diretamente ligada a uma série de rompimento de barragens. O rompimento dessas represas reflete a falta de precauções adequadas durante a construção e manutenção de barragens públicas e privadas, no segundo caso tipicamente para grandes plantações de cana-de-açúcar. Na região Nordeste, é estimado que haja no mínimo 100.000 pequenas e médias represas, tanto antigas quanto novas, a maioria delas construídas com muito pouco ou mesmo nenhum cuidado com segurança ou impactos ambientais.
  • 12. ENCHENTES Não importando a causa, as enchentes costumam provocar doenças, causar prejuízos e atrapalhar o trânsito, entre outras consequências. -Leptospirose. É uma doença grave, causada pela urina do rato misturada à água das enxurradas, quando em contato com a pele. As outras doenças relacionadas ao lixo doméstico (cisticercose, cólera, disenteria, febre tifóide, filariose, giardíase, leishmaniose, peste bubônica, salmonelose, toxoplasmose, tracoma, triquinose, etc.), por ele fazer parte das enchentes urbanas, também merecem ser consideradas. Danos materiais. São de várias naturezas: desde a destruição parcial ou total dos imóveis, veículos, móveis e utensílios domésticos; perdas nas lavouras e produtos perecíveis armazenados; interrupções de energia e outros.
  • 14.
  • 15.
  • 16.
  • 17. SOBREVIVÊNCIA Com a redução das chuvas, o tempo fica mais quente e solo mais árido, diminui a colheita, o trabalho, a renda, e aumentam desemprego, necessidades, fome, riscos, doenças, etc, isto é, aumentam nas dificuldades de sobrevivência. Diante de tanta insegurança e risco os agricultores recorrem à migração, de toda a família ou de parte dela. Geralmente saem os homens e mais jovens de maior vigor físico, para outras regiões, zonas ou cidades em busca de trabalho e melhores condições de vida. E assim vão formando os flagelados ou refugiados ambientais, que funcionam como reservatório de mão-de- obra barata e desqualificada, logo suscetível à exploração, que deixam para trás as muitas viúvas-de-maridos-vivos.
  • 18.
  • 19.
  • 20. Campos de Concentração no Ceará: Mais cruéis que a seca
  • 21. CAMPOS DE CONCENTRAÇÃO O objetivo dos campos era evitar que os retirantes alcançassem Fortaleza, trazendo “o caos, a miséria, a moléstia e a sujeira”, como informavam os boletins do poder público à época. Em 1915, criou-se o campo de concentração (era assim mesmo que se chamava) do Alagadiço, nos arredores da capital cearense e também em outros lugares como no Crato.
  • 22. CAMPOS DE CONCENTRAÇÃO Lá chegou a juntar 8 mil esfarrapados, que recebiam alguma comida e permaneciam vigiados por soldados. A segregação dos miseráveis era lei, mas chegou um momento em que o flagelo em massa era tão chocante, com uma média de 150 mortes diárias, que o governo do Estado ordenou, em 18 de
  • 23. CAMPOS DE COMNCENTRAÇÃO A história das secas que castigam a população do Nordeste desde pelo menos 1877, deixou um rastro de tragédias e mortes assombroso. Nunca foi feito um levantamento a respeito dos números de nordestinos que perderam as vidas por causa da fome nestes períodos. Os levantamentos parciais, no entanto, são assustadores. Somente entre 1877 e 1913, portanto ainda sem os números da seca de 1915, o governo
  • 24.
  • 25.
  • 26. PERSONAGENS HISTÓRICOS PESCADOR O pescador que vive de sua própria produção, pode ser encontrado facilmente no Ceará; nos feriados e nas altas temporadas, costumam ganhar bem mais do que a média anual. Porém, a subsistência destes trabalhadores pode estar ameaçada pela pesca esportiva de pessoas sem licença e sem consciência ambiental, que pescam
  • 27. PERSONAGENS HISTÓRICOS RENDEIRA É difícil precisar a origem exata da renascença. Certeza, apenas, que a renda que ganhou novas tramas, pontos e características no Nordeste brasileiro surgiu na Europa. As divergências em sua maioria surgem quando se fala do País onde ela teria se originado. Que tanto na Itália quanto na Bélgica, até hoje, existe um produto muito similar. Tempos atrás, as peças também eram vistas na Irlanda. Foram as freiras missionárias que trouxeram a arte para o Brasil em meados do século passado. Daí em diante não teve jeito: a renascença virou
  • 28. PERSONAGENS HISTÓRICOS VAQUEIRO O Vaqueiro pode cuidar do seu próprio rebanho, porém o mais comum, é que o mesmo seja empregado de uma fazenda onde vive como "morador". O mesmo tem como pagamento do seu trabalho um salário específico ou "tirar a sorte" na produção, onde, de forma previamente acertada com o fazendeiro, um percentual dos filhotes que nascerem, serão propriedade do vaqueiro; por exemplo: a cada quatro filhotes um é
  • 29. PERSONAGENS HISTÓRICOS AGRICULTOR A maioria dos produtores rurais nordestinos habita e desenvolve atividades econômicas em pequenas e médias propriedades em toda extensão do território, a mão-de-obra é realizada pelos componentes da família. Essas propriedades, quase sempre, são desprovidas de recursos tecnológicos (máquinas agrícolas, ordenha mecânica e insumos agrícolas) e técnicos (suporte técnico de um profissional como, por exemplo, um agrônomo), desse modo, apresentam níveis baixos de produtividade, apesar disso, cerca de 70% de todo alimento que abastece o mercado interno brasileiro é derivado de
  • 30. PERSONAGENS HISTÓRICOS SANFONEIRO Foram os chineses que criaram o precursor do acordeom, posto que este só seria inventando em 1829, por Cyrillus Debian, austríaco, que o registrou com o nome de Acordeom. O acordeom chegou ao Brasil através dos imigrantes alemães e italianos. Presença forte no interior do Brasil, o instrumento era comumente utilizado como forma de representação das tradições daquelas comunidades, através da execução de ritmos diversos, como o fado, a valsa, a polca. Muito difundido no país na década de 50, agradava a todos os gostos devido à sua versatilidade. É nesse contexto que surge a
  • 31. "A História é testemunha do passado, luz da verdade, vida da memória, mestra da vida, anunciadora dos tempos antigos." (Cícero)