O documento discute as oportunidades e desafios da economia digital na América Latina e Caribe. Apresenta dados que mostram que a região tem tido dificuldades em retomar taxas mais altas de crescimento econômico e produtividade, em comparação a outras regiões. Argumenta que as TICs podem contribuir para a mudança estrutural e igualdade, mas é necessário reduzir as grandes brechas digitais existentes e implementar políticas que estimulem o desenvolvimento da indústria de software e conteú
InfoPI 2013 - Minicurso - A Bioinformática na Cura de Doenças
InfoPI2013 - Palestra - Transformação produtiva e economia digital na América latina
1. Inclusão de TICs, Desenvolvimento Local e Políticas Públic
Teresina, 11 de setembro de 2013
2. Ordem da apresentação:
1. América Latina: o desafio da mudança
estrutural
2. Oportunidades e perspectivas da economia
digital na região
2
3. 3
1971-1980 1981-1990 1991-2000 2001-2010
África Subsahariana 3,7 1,9 2,3 5,2
América del Norte 3,3 4,4 3,4 2,1
América Latina y el Caribe 5,7 1,3 3,2 3,8
Asia del Este y Pacífico 4,8 4,7 3,1 4,2
Asia del Sur 3,0 5,4 5,2 7,5
Europa y Asia Central 3,2 2,4 1,9 2,0
Medio Oriente y África del Norte 8,6 1,8 4,1 4,8
Países árabes s/d 1,5 3,9 4,9
Mundo 3,9 3,5 2,9 3,0
Mundo: tasas de crescimento do PIB anual por regiões (1971-2010)
(Promedios simples, em porcentgens)
Nota: Cálculos con base en valores constantes de 2005. El PIB de las subregiones se compone de la suma de los PIB de los países pertenecientes a las
mismas.
Fuente: Comisión Económica para América Latina y el Caribe (CEPAL), sobre la base de CEPALSTAT
AMÉRICA LATINA E CARIBE: EXPANSÃO RECENTE, MAS DIFICULDADE PARA
RETOMAR TRAJETÓRIA DE CRESCIMENTO MAIS ACELERADO
4. 4
Crecimiento de la productividad en América Latina y Asia (1980=100)
Fonte: Comisión Económica para América Latina y el Caribe (CEPAL).
AL vs ASIA: DINÁMICAS DE PRODUTIVIDADE DIVERGENTES
4
5. Fuente: Comisión Económica para América Latina y el Caribe (CEPAL), sobre la base de United Nations Commodity Trade Statistics Database
(COMTRADE) [base de datos en línea] http://comtrade.un.org/db/default.aspx. Las exportaciones tecnológicas se definieron conforme a la clasificación
de Lall (2000). El grupo de América Latina y el Caribe es los 33 países latinoamericanos miembros de la CEPAL. Los Tigres Asiáticos, están definidos como
la suma de la Rep. de Corea, Filipinas, Hong-Kong (China), Indonesia, Malasia, Singapur y Tailandia.
Padrão de mudança estrutural e participação nas exportações, 1985-2007
5
ALC vs ASIA: ATRASOS NA COMPETITIVIDADE INTERNACIONAL E EXPORTAÇÕES
TECNOLÓGICAS
5
6. América Latina (países seleccionados): índices de productividad (PIB total=100)
6
Fonte: Comisión Económica para América Latina y el Caribe (CEPAL), “América Latina y el Caribe. Series históricas de
estadísticas económicas 1950-2008”, Cuadernos estadísticos, N° 37 (LC/G.2415-P), Santiago de Chile, 2009.
Publicación de las Naciones Unidas, N° de venta: S.09.II.G.72 y Organización Internacional del Trabajo (OIT),
Laborsta [base de datos en línea] http://laborsta.ilo.org/, 2009.
1990 1998 2003 2008
Agricultura 28,4 27,7 30,9 31,0
Minería 608,4 1 045,5 932,8 767,4
Industria 99,3 112,7 115,5 114,2
Eletricidade 225,9 353,6 434,6 483,2
Construção civil 91,3 94,4 84,7 77,5
Comercio 76,1 63,3 56,2 59,5
Transporte 118,7 134,4 148,4 146,1
Setor financeiro 279,0 282,5 279,7 252,1
Serviços muncicipais, socias e pessoais 84,5 74,4 78,9 75,8
PIB total 100,0 100,0 100,0 100,0
Períodos 1990-1998 1998-2003 2003-2008
Tasa de crescimento médio anual da produtividade 1,9 -0,4 0,7
HETEROGENEIDADE ESTRUTURAL NA REGIÃO: OBSTÁCULO PARA A
COMPETITIVIDADE E O DESENVOLVIMENTO COM INCLUSÃO SOCIAL
6
7. É PRECISO UM MODELO DE DESENVOLVIMENTO COM
CRESCIMENTO SUSTENTÁVEL E IGUALDADE
Continuidade de políticas socias e de
inclusão
+
Políticas ativas para a mudança estructural
–Desenvolvimento de capacidades
–Políticas industriais e tecnológicas
–Macroeconomia para o desenvolvimento
7
7
8. Economa digital para a mudanca estructural e a
igualdade
Recente estudo da CEPAL mede a
importância da economia digital na região.
Considera impactos sobre o crescimento
Mostra que as TIC são ativos
complementares
Importância das TIC para a igualdade
Mostra o papel central da indústria de
software e aplicações
Coloca a necessidade de promover TIC
avançadas em pequenas empresas
Destaca o papel das TIC na saúde, educação
e governo
Propõe estratégias e políticas
8
www.cepal.org/socinfo
9. A economia digital: visão sistêmica
9
Base institucional
Ambiente econômico Infraestructura e regulação Recursos humanos Sistema nacional de inovação
Componentes Impacto
Infraestructura
de banda larga
Industria de
aplicações TIC
Redes
nacionais e
internacionais
Acesso
público
Redes
locais
Software e
hardware
Processos de
conhecimento
Processos
de
negocios
Mobilidade Computação na nuvem Redes socials Grandes dados
Plataforma tecnológica
10. A economia digital na região
A economia digital explica 3% do PIB em AL
(UE27 5%, 6% EUA, Japão 7%)
Brechas menores em telefonia móvel e fixa
Aumentam as brechas em BA móvel e a
qualidade da BA progride lentamente
Aumentam as brechas de demanda e uso.
Duas velocidades na região: 75% e 38% do
índice de desenvolvimento das TIC da OCDE
10
11. O impacto económico das TIC
TIC impactan positivamente o crescimento
do PIB
– Explicam entre 5% e 14% do crescimento na
Argentina, Brasil, Chile e México, entre 1995-2008
Impacto positivo sobre a produtividade do
trabalho
– Concentração em finanças e mineração (somente
Brasil)
11
12. A brecha no desenvolvimento das TIC
12
0
1
2
3
4
5
6
7
8
9
10
Índice de desarrollo
de las TIC (IDI)
Subíndice de habilidades
para las TIC
Subíndice de
infraestructura y acceso
Subíndice de
uso de las TIC
OCDE
2002
OCDE
2007
OCDE
2011
América Latina y el Caribe
2002
América Latina y el Caribe
2007
Américal Latina y el Caribe
2011
Duas velocidades na região: alguns 75% de la OCDE, outros 38%
Evolução do indice de desenvolvimento das TIC para a região
e os países da OCDE, 2002-2011 (UIT)
13. Aumenta a brecha digital da região em relação com os
países da OCDE em banda larga móvel
13
Usuarios de Internet
Banda ancha fija
Banda ancha móvil
0
5
10
15
20
25
30
35
40
45
50
2007 2008 2009 2010 2011
Pontosporcentuais
A velocidade de baixada na OCDE é 4 vezes maior que na região e o dobra em subida
15. Mudança estrutural, TIC e igualdade
TIC são ativos complementares da mudança
estrutural
Estreita ligação entre as TIC e a Igualdade
Para crescer é necessário atuar
simultaneamente sobre a oferta e a demanda
Um aumento de 10% no índice de digitalização
tem crescimento de 0,8% do PIB e do
emprego, o impacto é três vezes maior do que
apenas a ampliação do acesso às TIC
15
16. Relação entre as TIC e a mudança estrutural
IPR no VA manufaturero em 2005-2007
16
ARG
AUS
AUT
BRA
CAN
CHL
COL
CRI
DNK
ECU
FIN
FRAIRL
ITA
JPN
MYS
MEX
NDL NOR
PER
SGP
ESP
SWE
GBRUSA
URY
y = 48.81x + 14.83
R² = 0.589
0
10
20
30
40
50
60
70
80
90
100
0 0.2 0.4 0.6 0.8 1 1.2 1.4 1.6
PenetracióndeInternet
Índice de participação relativa (IPR)
17. Vínculos entre as TIC e a distribuiçao de renda e
a educação
17
Desigualdade
ARG
AUSAUT
BEL
BOL
BRA
BGR
CAN
CHL
CHN
COL
CRI
HRV
CZE
DEN
DOM
ECU
SLV
EST
FIN
FRA
DEU
GRC
GTM
GUY
HTI
HND
HKG
HUN
IDN
IRL
ITA
JAM
JPN
KOR
MYS
MEX
NLD
NZL
NIC
NOR
PAN
PRY
PER
PHL
POL
PRT
ROURUSLCA
SGPSVK
SVN
ESP
SWE
CHE
THA
TTO
TUR
UKR
GBR
USA
URY
VEN
VNM
y = -23.7ln(x) + 111.5
R² = 0.439
0
10
20
30
40
50
60
70
80
90
100
0 20 40 60 80 100
PorcentajedepenetracióndeInternet
Cociente entre el PIB per cápita promedio del decil más rico de
la población sobre el del decil más pobre
ALBARG
AUSAUT
AZE
BEL
BRA
BGR
CAN
CHL
CHN (Macao)
COL
HRV
CZE
DEN
EST
FIN
FRA
DEU
GRC
HKG
HUN
ISL
IDN
IRL
ITA
JPN
KAZ
KOR
KGZ
LVA
LIE
LTU
LUX
MEX
MNE
NLD
NZL
NOR
PAN
PER
POL
PRT
ROU
RUS
SRB
SGPSVK
SVN
ESP
SWE
CHE
THA
TTO
TUR
GBR
USA
URY
y = 1.354e0.007x
R² = 0.695
0
10
20
30
40
50
60
70
80
90
100
300 350 400 450 500 550
PorcentajedepenetracióndeInternet
Puntaje general prueba PISA
PISA
18. Políticas TIC para a mudança estrutural e a
igualdade
Expansão das redes de banda larga e
conectividade a redes públicas
Políticas para o desenvolvimento da indústria de
software e de conteúdo
Estratégias destinadas a alterar a estrutura de
produção, modernizar os modelos de negócio
das empresas e aumentar sua competitividade
Capacidade de usuários para a apropriação da
tecnologia
E as Agendas digitais locais! 18
19. TIC para a igualdade y a inclusão social
Relacionamento da sociedade com as novas tecnologias
Educação e tecnologia são experiências inseparáveis e
simultâneas (ex 1-1 na educação)
Criar competências para o século XXI (colaboração, participação
na produção de conteúdos, alfabetização digital, etc.).
Aprendendo com o sucesso: telemedicina, historia clínica
eletrônica, telesaúde
Governo eletrônico (43% dos serviços públicos on-line)
Experiências em compras públicas e administração fiscal
Progressos em governo aberto para incentivar
participação, nuvem de dados e análise de grandes volumes de
dados...
19
Finalmente, existen relaciones que muestran un vínculo entre la distribución del ingreso y la penetración de Internet; así como entre los niveles educativos de una sociedad y la penetración de Internet. El primer gráfico muestra que la desigualdad socioeconómica se asocia con una menor adopción de TIC. Los países donde el ingreso está más concentrado son también los que muestran los menores grados de penetración de Internet. El resultado es el esperado: las TIC se asocian a estructuras más productivas y diversificadas que, a su vez, están asociadas a distribuciones más equitativas del ingreso.Igualmente la diversificación productiva y las TIC se asocian positivamente con niveles más altos de educación, medidos en el gráfico 2 por los resultados del informe del Programa Internacional para la Evaluación de Estudiantes o informe PISA.Hay una fuerte relación entre la educación y la intensidad en conocimientos de la estructura productiva. La educación ofrece capacidades que sólo se aprovechan cuando hay una demanda que las justifique, la que surge únicamente cuando la estructura productiva se desplaza hacia sectores más intensivos en conocimientos. El segundo gráfico ilustra esta relación,Los gráficos sugieren la existencia de un patrón consistente de articulación entre las variables consideradas, una articulación que, sistemáticamente, se percibe como más débil en las economías de América Latina que en las más avanzadas.