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CET – Sistemas de Informação Geográfica

    SIG aplicado ao estudo de
fenómenos de deslizamentos de
  terreno no concelho de Mafra




                            Trabalho elaborado por:
                          Rita Leitão n.º a20092829
                       Frédéric Silva n.º a20094671
CET – Sistemas de Informação Geográfica



                                Índice


1. Contexto do projecto
   Resumo, introdução, objecto estudo, objectivos_________3 a 5

2. Programas utilizados______________________________6 e 7

3. Metodologia_____________________________________8 e 9

       3.1.Fase 1 - Aquisição Informação _______________10 a 12

        3.2. Fase 2 - Tratamento Informação_____13 a 29 e 35 a 39

       3.2.1. Resultados do tratamento da informação_____40 a 45

        3.3. Fase 3 - MDT____________________________46 e 47

       3.4. Fase 4 - Model Builder_____________________48 a 52

       3.5. Fase 5 - Resultados (Layout) ____________________53

4. Ferramentas utilizadas___________________________30 a 34

5. Conclusões________________________________________54

6. Bibliografia________________________________________55




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CET – Sistemas de Informação Geográfica

1.Contexto do Projecto
Resumo: Os fenómenos de deslizamentos de terra que ocorrem durante e após
o período de chuvas, são responsáveis por número de vítimas humanas e
prejuízos económicos. O crescimento urbano aliado à melhoria das condições
de vida, resulta na ocupação de áreas susceptíveis de risco, que faz com que as
entidades governamentais necessitem de uma ferramenta que possibilite a
definição de áreas susceptíveis a deslizamentos de terra, com o intuito de
auxiliar nas acções de intervenção e assegurar uma melhoria da qualidade de
vida à população residente no concelho de Mafra. Para tal a integração dos
Sistemas de Informações Geográfica (SIG) com variáveis adequadas, permita
que o concelho de Mafra seja avaliado em áreas de risco deste tipo de
fenómeno.
Como área de aplicação da metodologia foi escolhido o concelho de Mafra,
visando avaliar o cenário em áreas de susceptibilidade a deslizamentos. Foram
definidos cinco classes de análise, na qual a primeira classe está associada a
áreas de menor susceptibilidade de risco, enquanto a quinta classe está
associada áreas de maior risco de susceptibilidade.
Palavras-Chave: SIG, Deslizamentos de Terreno, Áreas de Susceptibilidade



Introdução
Um deslizamento de terra é um fenómeno geológico que envolve o
movimento e transporte de solo e/ou material rochoso, normalmente induzidos
pela gravidade e declive.
O estudo dos diversos tipos de uso do solo associado às suas características
físicas é de extrema importância para o entendimento dos processos de
preservação e conservação dos recursos naturais, e principalmente em relação
à restrição ao uso das terras em áreas de riscos de deslizamento, assegurando
assim uma melhoria na qualidade de vida da população, para uma prevenção
mais eficaz em futuras ocorrências e na minimização quanto ao número de
vítimas e prejuízos económicos em bens materiais.


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CET – Sistemas de Informação Geográfica




Objecto estudo:
Enquadramento Geográfico: Este projecto tem como objecto de estudo, o
concelho de Mafra, uma zona de transição entre a Área Metropolitana de Lisboa
(AML) e a Região Oeste, pertence ao Distrito de Lisboa, ao Núcleo Florestal do
Ribatejo e Oeste e é um território que reúne relevantes valores de património
cultural, edificados e importantes recursos naturais e paisagísticos.
Distribuído por uma área geográfica com 291 Km2, é constituído por um total de
17 freguesias, sendo elas: Azueira, Carvoeira, Cheleiros, Encarnação, Enxara
do Bispo, Ericeira, Gradil, Igreja Nova, Mafra, Malveira, Milharado, Santo
Estevão das Galés, Santo Isidoro, São Miguel de Alcainça, Sobral da Abelheira,
Vila Franca do Rosário e Venda do Pinheiro.



Objectivo:
GERAL


Neste projecto pretende-se a elaboração de Cartas de risco de deslizamento,
para o concelho de Mafra, onde se evidenciem as áreas no concelho de Mafra,
com maior risco e susceptibilidade de deslizamentos de terreno.
A avaliação do potencial deste tipo de fenómenos, com a implementação dos
SIG, permite a identificação de zonas de maior risco, para prevenção e
minimização na perca de vidas humanos e bens materiais, assim como na
tomada de decisões, para a redução dos danos em futuras ocorrências deste
fenómeno     geológico,       ocupem   nas   diferentes   etapas   do   planeamento,
ordenamento do território e da preservação da sua envolvente ambiental.




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ESPECIFICO


Com a elaboração desta carta de risco geológico, para a determinação e
avaliação do fenómeno geológico considerado, permite o zoneamento de todas
as freguesias constituintes do concelho de Mafra, em áreas de risco geológico.
Para isso, será necessário recorrer a determinadas variáveis de forma a
conseguir atingir o que se pretende.


A informação específica a este projecto, engloba as seguintes variáveis que
serão a parte integrante para este projecto e estão estruturadas como:


   •   Hidrografia Concelho (Rios e ribeiras principais)
   •   Intensidade Sísmica (Ocorrências sísmicas num raio de 100Km com base
       no limite administrativo do concelho)
   •   Falhas sísmicas englobadas no concelho de Mafra
   •   Índice de Perigosidade Sísmica
   •   Índice População
   •   Declives (Altimetria)
   •   Tipo de solo (Litologia)
   •   Uso do Solo (Classes Uso Solo)
   •   Escoamento (Quantidade água na rede hidrográfica)




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                        2.Programas utilizados


       ArGIS 9.3

   •   ArcMap


   •   ArcCatalog



   Extensões:
   1. Spatial Analyst
   2. 3D Analyst




       MicroStation

   •   Raster Manager




Os programas utilizados para a elaboração deste projecto, o ArcGIS versão 9.3
foi utilizado durante praticamente a maioria do tempo utilizado para a realização
do projecto, enquanto que o MicroStation apenas serviu de apoio para o
projecto, na alteração da extensão das cartas militares n.º 374,388,389,402 e
403 da série M888 correspondentes à área de estudo, o concelho de Mafra, de
GIF para TIFF, através do raster manager para poderem ser integradas e
tratadas no ArcGIS 9.3.


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CET – Sistemas de Informação Geográfica




O programa ArcGIS versão 9.3, foi o mais utilizado e o que teve maior
preponderância no projecto, pela qualidade e disponibilização de ferramentas
necessárias, que ajudaram ao seu desenvolvimento.
O programa ArcGIS 9.3 pertence à empresa ESRI, enquanto que o MicroStation
pertence à empresa Bentley.




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CET – Sistemas de Informação Geográfica



3.Metodologia
Para este projecto foi necessário utilizar uma metodologia apropriada estando
devidamente estrutura e organizada, para permitir uma melhor organização para
o desenvolvimento do projecto, no âmbito de aplicação SIG no estudo de
deslizamentos de terreno, por forma a atingir os objectivos propostos e com
resultados mais realistas possível, com base no tipo de informação que este
projecto engloba.


       •   Fase 1 - Aquisição Informação
       •   Fase 2 - Tratamento Informação
       •   Fase 3 – MDT
       •   Fase 4 - Model Builder
       •   Fase 5 – Resultados (Layout)


A fase 1, consiste na pesquisa e recolha de informação necessária, na qual será
a base para o desenvolvimento deste projecto.
A fase 2, é estabelecida de entre toda a informação recolhida, aquela que será
integrada e tratada sob a forma de variáveis para integrar em SIG.
A informação que será tratada, será primeiramente integrada nos parâmetros
estabelecidos neste projecto, nomeadamente a escala de trabalho e o sistema
de coordenadas de referência, estruturação das variáveis numa base de dados
geográfica e em fluxogramas, assim como o recurso a ferramentas de
geoprocessamento.
A fase 3, é uma fase mais avançada, em que a informação será tratada em
processos de análise de superfícies e análise espacial, para gerar mapas
temáticos e um modelo digital de terreno (MDT), que preparam as variáveis de
estudo para apoio à fase 4.
Na fase 4, recorre-se à ferramenta mais importante para este projecto, o Model
Builder, que é uma ferramenta de análise que reúne todas as ferramentas de


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geoprocessamento, análise espacial e superfícies que foram utilizadas e permite
a elaboração de diferentes modelos (processos), para utilização em atribuição
de ponderações e classificações que permitem atingir os resultados finais.
A fase 5, a última da metodologia, é a apresentação dos resultados que
resultaramm da metodologia adoptada para este projecto, sob a forma de saídas
gráficas (Layout), com todos os elementos obrigatórios (título, norte cartográfico,
legenda, escala gráfica, escala absoluta e enquadramento da área de estudo).




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              3.1.Fase 1 – Aquisição Informação


A fase 1, consiste na pesquisa e recolha de informação necessária, na qual será
a base que permitirá o desenvolvimento deste projecto. Abaixo está enumerada
a informação base, a partir da qual foi desenvolvido o projecto.




       CAOP 2009 (Instituto Geográfico Português)
       Rede Geodésica Nacional (Instituto Geográfico Português)
       Cartogramas 1:25 000 (Instituto Geográfico Exército)
       Cartas Militares 1: 25 000 série M888 (Instituto Geográfico Exército)
       Escoamento (Atlas Ambiente)
       Litologia (Atlas Ambiente)
       Sismos (Instituto Meteorologia)
       População Residente (Instituto Nacional Estatística)
       PDM (Direcção-Geral do Ordenamento do Território e Desenvolvimento
       Urbano)
       Clima (Instituto Metorologia)




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                                 Tabela Informação Recolhida

                                                     Fonte/       Sistema de
 Variáveis        Escala Formato Carta/Planta                                   Suporte Data Custo
                                                    Entidade      Coordenadas
                                                                   ETRS 1989
Uso do solo     1:100 000 Raster       CLC 2006          Eionet      TM06-      Digital 2000 Grátis
                                                                    Portugal
                                                     Instituto     Datum 73               07-
  Pontos                     Feature
                 1:25 000                N.D.      Geográfico       Hayford     Digital   05-     N.D.
 Cotados                     (Ponto)
                                                    Português     Gauss IPCC              2010
                                                                                          Entre
                                                     Instituto
Precipitação       N.D.      Tabela      N.D.                        N.D.       Digital 1951- Grátis
                                                   Meteorologia
                                                                                          1980
                                                                                          Entre
                                                     Instituto
Temperatura        N.D.      Tabela      N.D.                        N.D.       Digital 1951- Grátis
                                                   Meteorologia
                                                                                          1980
                                         Rede        Instituto     ETRS 1989
  Vértices                   Feature
                1:500 000              Geodésica   Geográfico        TM06-      Digital 1999 Grátis
Geodésicos                    Class
                                       Nacional     Português       Portugal




        Rita Leitão, Frédéric Silva          Página 11                           7/30/2010
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                                                                                  Sistema de
  Variáveis         Escala       Formato Carta/Planta Fonte/ Entidade                        Suporte Data Custo
                                                                                 Coordenadas
                                                             Direcção-Geral do
                                                             Ordenamento do
  REN, RAN,
                                                                 Território e
Ordenamento e      1:25 000          PDF         PDM                                 N.D.     Digital 1995 Grátis
                                                             Desenvolvimento
Condicionantes
                                                                   Urbano
                                                                 (DGOTDU)

 Intensidade                                  Intensidade       Instituto de                            24/05/
                      N.D.          Tabela                                           N.D.     Digital          N.D.
   Sismica                                      sismica        Metereologia                              2010

                                        Quantidade
                                                                 Agência         Datum Lisboa
                                        de água na
 Escoamento       1:1 000 000 Shapefile                       Portuguesa do        Hayford    Digital 1974 Grátis
                                            rede
                                                                Ambiente         Gauss IGeoE
                                        hidrográfica
                                                                 Agência         Datum Lisboa
                                                 Carta
  Tipo Solo       1:1 000 000 Shapefile                       Portuguesa do        Hayford    Digital 1989 Grátis
                                               Litológica
                                                                Ambiente         Gauss IGeoE
                                                                                 Datum Lisboa
                                    Feature    Rede
    Rios           1:25 000                                        N.D.            Hayford    Digital 1982 N.D.
                                    (Linha) Hidrográfica
                                                                                 Gauss IPCC
                                                                                  Datum 73
                                    Feature     Falhas                                                14/05/
  Sismologia       1: 25 000                                       N.D.            Hayford    Digital        N.D.
                                    (Linha)    Sismicas                                                2010
                                                                                 Gauss IPCC
                                                 Carta
                                                                 Instituto
                                              Geológica de
  Geologia       1: 1 000 000        .jpg                       Geográfico           N.D.     Digital 1992 Grátis
                                                Portugal
                                                                 Exército
                                               Continental

               Legenda:

                      - Não Utilizado


                      - Utilizado


               N.D. – Não definido




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CET – Sistemas de Informação Geográfica




             3.2.Fase 2 – Tratamento Informação

Metodologia
Na produção de uma carta de Risco Geológico, é necessário ter em conta certos
aspectos, pois as ocorrências de deslizamentos de terra são responsáveis por
prejuízos económicos e podem provocar um grande número de vítimas. Após a
escolha do tema, com aplicação da metodologia para a região do concelho de
Mafra, foi necessário descrever as variáveis: biofísicas naturais e as biofísicas
humanas (antropológicas) e socioeconómicas, relacionadas com este fenómeno,
para a construção da carta de risco de deslizamento.




A fase 2, estabelece-se de entre toda a informação recolhida, a que será
integrada e tratada sob a forma de variáveis para integrar em SIG.
A informação que será tratada, será primeiramente integrada nos parâmetros
estabelecidos neste projecto, nomeadamente a escala de trabalho e o sistema
de coordenadas de referência, estruturação das variáveis numa base de dados
geográfica e em fluxogramas, assim como o recurso a ferramentas de
geoprocessamento.


Escala de trabalho –1:25 000
Sistema de coordenadas de referência – Datum 73 Hayford-Gauss IPCC




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Procedimento utilizado para o tratamento da informação:
       Organização da informação das variáveis (antropológicas e naturais)
       numa tabela, com a informação técnica especifica correspondente

       Criação de uma base de dados geográfica (GDB - Geodatabase) no
       ArcCatalog (software ArcGIS), para armazenar e organizar por categorias
       toda a informação necessária a ser recolhida.

       A Carta Administrativa Oficial de Portugal de 2009 (CAOP 2009), foi
       adicionada no ArcMap (software ArcGIS) e recorremos ao clip, que serviu
       para retirar desta apenas o concelho desejado (Mafra).

       O cartograma 25k (1:25000, IGeoE – Instituto Geográfico do Exército foi
       primeiramente projectado do sistema de coordenadas em referência
       (Datum Lisboa Hayford Gauss IGeoE) para (Datum Lisboa Hayford-Gauss
       IPCC) através da ferramenta de ArcMap (software ArcGIS) Project e
       adicionada no ArcMap (software ArcGIS) e recorrendo ao clip, que serviu
       para retirar deste apenas o cartograma correspondente ao o concelho de
       Mafra.

       Repetindo o passo anterior, procedeu-se da mesma forma, mas agora em
       relação aos vértices geodésicos da rede nacional, para criar uma feature
       class apenas com os vértices geodésicos correspondentes ao cartograma
       obtido (cartograma Mafra) resultante do passo anterior.

       De seguida, foi efectuado o download das cartas militares 374, 388, 389,
       402, 403 (respectivas ao concelho) da série M888, em formato digital GIF,
       para as podermos georreferenciar em ArcMap, foram convertidas para
       formato TIFF (processo descrito em abaixo).




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Software – Microstation:
   1. File – Raster Manager
   2. File – Batch Convert
   3. Add (adicionamos as cartas militares)
       Format (escolhemos o tipo de formato para o qual as queremos
   converter) – TIFF
   4. Convert




   •   Após a conversão das cartas para o formato TIFF, foram adicionadas
       (Add Data) no ArcMap (software ArcGIS) para a georreferenciação (barra
       de ferramentas Georref), para isso recorreu-se à selecção dos vértices
       geodésicos filtrados com base no cartograma referente a Mafra, para
       maior precisão na georreferenciação.


   •   Criação de Buffers a partir (região ou área de amortecimento,
       proximidade ou influência), através do ArcMap (software ArcGIS) na
       Toolbox (ferramentas ArcGIS) ferramenta Buffer relativo ao limite
       administrativo do concelho de Mafra, com valores de 500 e 1000 metros,
       para os mapas temáticos criados serem mais realistas e precisos no limite
       de concelho e nas zonas costeiras


   •   Para a obtenção da altimetria do concelho, vectorizou-se (processo de
       vectorização – barra de ferramentas: Editor em ArcMap), em modo de
       edição para criar a feature class dos pontos cotados com base nas cartas
       militares, devido ao elevado número de pontos a tarefa foi distribuída
       pelos elementos do grupo, depois de terminada, juntámos a informação
       criada (feature class) através do ‘merge’ (ferramenta conversão de


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       ficheiros diferentes num único) e depois foi criado um campo na tabela de
       atributos dos Pontos_Cotados com o nome ‘pc’, no qual colocámos todos
       os pontos cotados que foram vectorizados, pelo facto da distribuição de
       tarefas, na qual o nome do campo era diferente, por isso, foi necessário
       juntar tudo apenas num só campo (‘pc’).


   •   Depois     procedeu-se   à   vectorização   da   rede   hidrográfica,   mais
       concretamente dos rios e ribeiras principais, referentes ao objecto de
       estudo, através da barra de ferramentas: Editor em ArcMap, em modo de
       edição


   •   Após o processo de vectorização procedeu-se à validação da informação
       gerada no passo anterior através da topologia no ArcMap (software
       ArcGIS)


       No passo seguinte procede-se à georreferenciação da Carta Geológica
       de Portugal (formato jpeg) do Instituto Geográfico do Exército que contém
       as falhas sísmicas de Portugal Continental através do ArcMap (software
       ArcGIS) na barra de ferramentas Georref

       Realização de clip no ArcMap (software ArcGIS) para extrair apenas a
       área de estudo pretendida (concelho de Mafra)

       Vectorização das falhas sísmicas correspondentes à área obtida no passo
       anterior, em modo de edição, através do Editor em ArcMap (software
       ArcGIS)




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                                 Tabela Variáveis
                                                                 Sistema de
Categoria Variáveis Escala Formato Carta/Planta                                  Suporte
                                                                 Coordenadas
                 Ìndice
                                                    Ìndice       Datum Lisboa
              Perigosidade    1:25
Sismologia                            Raster     Perigosidade Hayford-Gauss       Digital
                Sísmica       000
                                                 Sísmica (IPS)       IPCC
                 (IPS)
                                                                 Datum Lisboa
              Intensidade     1:25   Feature     Intensidade
Sismologia                                                       Hayford-Gauss    Digital
                Sismica       000    (Ponto)       Sismica
                                                                     IPCC
                                                 Quantidade      Datum Lisboa
                              1:25
Hidrologia Escoamento                Shapefile    água rede      Hayford-Gauss    Digital
                              000
                                                 hidrográfica        IPCC
                                                                 Datum Lisboa
                              1:25                 Uso Solo
 Litologia     Tipo Solo             Shapefile                   Hayford-Gauss    Digital
                              000                    AML
                                                                    IGeoE
                                                                 Datum Lisboa
                              1:25   Feature        Rede
Hidrografia      Rios                                            Hayford-Gauss    Digital
                              000     (Linha)    Hidrográfica
                                                                    IGeoE
                                                                 Datum Lisboa
                              1:25                  Mapa
  Relevo        Declives              Raster                     Hayford-Gauss    Digital
                              000                  Declives
                                                                     IPCC
                                                                 Datum Lisboa
                Falhas        1:25   Feature        Carta
Sismologia                                                       Hayford-Gauss    Digital
               Sismicas       000     (Linha)     Geológica
                                                                     IPCC
                                                                 Datum Lisboa
                              1:25
 Geologia Uso do Solo                Shapefile     Uso Solo      Hayford-Gauss    Digital
                              000
                                                                     IPCC
                 Indice                             Rede         Datum Lisboa
Demografia Poppulação         N.D.    Rater       Geodésica      Hayford-Gauss    Digital
                  (IP)                             Nacional          IPCC




Rita Leitão, Frédéric Silva              Página 17                                 7/30/2010
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                 Diagrama das variáveis Biofísicas Naturais
                                            Carta Risco
                                           Deslizamento
                                             Terreno



                                            Biofísicas
                                            Naturais



Sismologia          Hidrografia             Geologia                Relevo              Litologia


       Intensidade                                        Falhas                                    Tipo de
          Sísmica                   Rios                 Sísmicas            Declives                Solo


        Perigosidade
        Sismica (Ips)        Escoamento


       Vulnaribilidade
       Sismica (IVS)



                Diagrama das variáveis Biofísicas Humanas
                                         Carta Risco
                                    Deslizamento Terreno



                                      Sócio – Económica



                                             População



                                     Índice População (IP)


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           Diagrama das variáveis Sócio-Económicas

                                   Carta Risco
                              Deslizamento Terreno



                                   Biofísicas
                                   Humanas




                                    Geologia



                                    Uso do
                                     Solo




                         Diagrama das Restrições



                                  Restrições




          Rios                 Falhas Sísmicas            População



Diagrama referente às variáveis que excluem áreas de consideração, aquando
do processo de atribuição de ponderações



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                                    Diagrama dos Factores



                                             Factores




Escoamento      Uso Solo             Intensidade      Litologia    Declives               Tipo
                                       Sísmica                                            Solo



      Diagrama referente às variáveis que indicam a aptidão relativa de certas áreas
      que influenciam os resultados finais




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                        Base de Dados Geográfica
A base dados é um instrumento de apoio que serviu para organizar e agrupar
toda a informação referente a este projecto, por categorias, ou seja, a base de
dados dividida em feature dataset, e subdividida em feature class (Tipo ponto,
linha ou Polígono) e sistema de coordenadas de referência estabelecido no
projecto, para cada elemento constituinte da base de dados.




                Figura 1 – Estrutura da Base de Dados Geográfica




Rita Leitão, Frédéric Silva        Página 21                          7/30/2010
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Legenda:


       - Base de Dados de Mafra



      - Feature Dataset


      - Feature Class (Linha)



      - Feature Class (Ponto)



      - Feature Class (Polígono)



      - Topologia



       - Toolbox (barra de ferramentas)



       - Modelo




Rita Leitão, Frédéric Silva         Página 22   7/30/2010
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                              Caracterização das variáveis



                            Sismologia


                                                            Intensidade Sísmica

                                                           Fonte/       Sistema de
Informação    Escala     Formato         Carta/Planta                                 Suporte       Data
                                                          Entidade      Coordenadas
Intensidade                              Intensidade     Instituto de
               N.D.       Tabela                                           N.D.       Digital     24/05/2010
 Sísmica                                   Sísmica      Metereologia


           Esta variável, contém o historial recente das magnitudes dos sismos registados
           na rede sísmica nacional referente a Portugal Continental, sob a forma de
           tabela.
           Neste projecto, apenas as magnitudes dos sismos referentes a todo o concelho
           de Mafra e numa área envolvente a 100 km do limite de concelho, incluindo zona
           marítima, serão destacados.
           Trata-se de uma informação importante, pois quanto maior a intensidade e
           magnitude dos sismos, maior o risco de ocorrência de deslizamentos de
           terreno.


           Legenda:
           N.D. – Não definido



           Rita Leitão, Frédéric Silva               Página 23                        7/30/2010
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                         Geologia


                                                      Falhas Sísmicas




                                                   Fonte/   Sistema de
Informação Escala Formato Carta/Planta                                 Suporte Data
                                                 Entidade Coordenadas
                                       Carta      Instituto
Intensidade   1: 100                Geológica de Geográfico
                           .jpg                                N.D.     Digital 1992
  Sísmica      000                    Portugal       do
                                     Continental  Exército



      Esta variável é relativa às falhas sísmicas que está incluída na Carta Geológica
      de Portugal Continental, mas que serão apenas tidas em conta, as que estejam
      incluídas na totalidade ou parcialmente, referentes ao concelho de Mafra.
      Trata-se de uma informação importante, pois quanto mais falhas sísmicas
      existirem maior será a actividade sísmica e consequentemente maior risco de
      ocorrência de deslizamentos de terreno.




      Legenda:
      N.D. – Não definido




      Rita Leitão, Frédéric Silva         Página 24                          7/30/2010
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                      Hidrologia



                                                               Rios




                                                      Fonte/     Sistema de
Informação Escala Formato Carta/Planta                                         Suporte Data
                                                  Entidade      Coordenadas
                                                   Agência
                                      Rede                      Datum Lisboa
              1: 25                               Portuguesa
   Rios                Shapefile   Hidrográfica                   Hayford       Digital    1982
              000                                      do
                                   de Portugal                  Gauss IGeoE
                                                  Ambiente




     Esta variável é referente à rede hidrográfica do concelho de Mafra, que incluem
     os rios principais, Rio Safarujo, Rio do Sobral, Rio Lizandro, Rio Sizandro, Rio
     Cuco e Rio Safarujo, assim como as ribeiras principais.
     É uma informação relevante, porque neste concelho nas áreas hidrográficas, os
     terrenos evolventes são zonas de grande declive, que implicam maior risco
     ocorrência de deslizamentos de terreno.




     Rita Leitão, Frédéric Silva          Página 25                            7/30/2010
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                        Hidrografia



                                                           Escoamento

                                                        Fonte/    Sistema de
Informação   Escala      Formato Carta/Planta                                     Suporte Data
                                                    Entidade      Coordenadas
                                     Quantidade         Agência
                                                                  Datum Lisboa
             1: 1 000                de água na     Portuguesa
   Rios                  Shapefile                                  Hayford        Digital   1974
                 000                    rede              do
                                                                  Gauss IGeoE
                                     hidrográfica   Ambiente




      Esta variável é relativa à quantidade de água na rede hidrográfica, ou seja, a
      capacidade de drenagem de água dos solos. Esses valores incluem os valores
      médios anuais (mm).
      Com esta informação, são determinadas as zonas onde há maior ou menor
      quantidade de água drenada, que consequentemente permitem determinar que
      as zonas de menor escoamento (drenagem) de água têm maior quantidade e
      saturação de água nos solos e maior risco de ocorrência de deslizamentos de
      terreno.




      Rita Leitão, Frédéric Silva           Página 26                            7/30/2010
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                             Relevo



                                                           Declive




                                                Fonte/        Sistema de
Informação Escala Formato Carta/Planta                                     Suporte Data
                                               Entidade Coordenadas
                                                              Datum 73                 14-
 Mapa de      1: 25                Carta de
                        Raster                      N.D.       Hayford     Digital     05-
 Declives      000                 Declives
                                                             Gauss IPCC                2010




    Esta variável é referente às zonas de maior declive, pois o declive é um factor
    muito importante para o estudo deste tipo de fenómeno geológico, pois as zonas
    de grande declive estão associadas como as zonas de maior risco de ocorrência
    de deslizamentos de terreno.




    Legenda:
    N.D. – Não definido




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                         Litologia


                                                        Tipo de Solo



                                                   Fonte/      Sistema de
Informação Escala Formato Carta/Planta                                         Suporte Data
                                                  Entidade    Coordenadas
                                                   Agência
              1: 1                                            Datum Lisboa
 Tipo de                              Carta      Portuguesa
              000      Shapefile                              Hayford Gauss     Digital   1989
   Solo                             Litológica         do
              000                                                IGeoE
                                                  Ambiente


      Esta variável é referente à constituição físisca, caracterização e classificação
      superficial do tipo de solo. Consoante a constituição do solo, ou seja, se
      existem muitas zonas que são constituídas por materiais menos sólidos, então
      maior será o risco de ocorrência de deslizamentos de terreno.




      Rita Leitão, Frédéric Silva          Página 28                          7/30/2010
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                           Geologia



                                                        Uso do Solo




                                                   Fonte/        Sistema de
 Variáveis     Escala Formato Carta/Planta                                         Suporte Data
                                                  Entidade      Coordenadas
                1:100                                         ETRS 1989 TM06-
Uso do Solo                Raster     CLC 2000     Eionet                           Digital   2000
                 000                                               Portugal




        Esta variável é referente à aglomeração urbana no território, sendo um processo
        de apoio à administração urbanística através do qual se elaboram modelos
        normativos específicos denominados planos.
        Expressa-se em termos de um conjunto de factores e restrições que reflectem,
        por um lado, as metas, objectivos e políticas definidos no âmbito do exercício de
        planeamento e, por outro lado, os modelos teóricos relativos a cada um dos
        usos particulares, o que a torna importante relativamente aplicado ao estudo do
        fenómeno de deslizamentos de terreno.




        Rita Leitão, Frédéric Silva         Página 29                          7/30/2010
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Ferramentas utilizadas


Para este projecto, na fase de tratamento da informação (fase 2), foi
necessário recorrer a várias ferramentas de geoprocessamento, análise espacial
e superfícies em ArcGIS 9.3 e o raster manager em MicroStation, que permitiram
o   tratamento     e   integração   da   informação   adquirida   em   SIG,   para
desenvolvimento do projecto.
Em ArcGIS destaca-se o buffer (atribuição de um valor de abrangência na
feature pretendida), clip (extração features), extract by mask (extração raster
pela máscara - limite concelho), feature to raster (conversão de feature para
raster), raster to polygon (conversão de raster para polígono - feature),
reclassify (reclassificação em classes), raster calculator (parâmetros de
cálculo entre raster), field calculator (calculador de campos na tabela de
atributos) weighted overlay (sobreposição ponderada das variáveis), euclidean
distance (cálculo para cada célula do raster da distância euclideana à área de
influência mais próxima), georreferenciação, vectorização e topologia.
No MicroStation apenas se destaca o recurso à ferramenta raster manager
(gerenciador de ficheiros raster para alteração e conversão de formatos).




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Figura 1 – Ilustração ferramenta clip      Figura 2 – Ilustração ferramenta
buffer




Figura 3 – Ilustração da ferramenta extract by mask (raster)




Figura 4 – Ilustração da ferramenta reclassify (reclassificação raster)


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Georreferenciação
Tem como função a integração em SIG de dados representados em diferentes
sistemas cartográficos, para integrar no sistema de coordenadas de referência
do projecto, o Datum 73 Hayford-Gauss IPCC. Neste caso serviu para integrar
Cartas militares da escala 1:25 000 do Instituto Geográfico do Exército da série
M888, números 374,388,389,402 e 403, correspondentes à área de estudo,
através da utilização dos vértices geodésicos respectivos.




Figura 5 – Ilustração do processo               Figura 2 – Precisão do processo


Na figura 1 está a ilustração aquando no processo da utilização desta
ferramenta e na figura 2 está a precisão com o erro associado (metros), neste
caso de 1,66 metros da Carta n.º 374 da série M888 do Instituto Geográfico do
Exército. Este processo foi incutido para as restantes cartas correspondentes do
concelho de Mafra e também para a Carta Geológica de Portugal Continental do
Instituto Geográfico do Exército.




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Vectorização
Criação de informação (Pontos, linhas) a partir de dados previamente
georreferenciados para integrar em SIG, neste caso para apoio à análise
espacial, em fases mais avançadas do projecto.




Figura 3 – Ilustração do processo


Na figura 3, está ilustrada uma parte deste procedimento, a criação de pontos
cotados sob a forma de uma feature do tipo pontos, com a atribuição de um
valor de cota (altitude), com base no valor de cota das curvas de nível e vértices
geodésicos representados nas cartas militares.
O mesmo processo foi incutido novamente, mas agora para a vectorização das
falhas sísmicas com base na Carta Geológica de Portugal Continental, para a
área de estudo respectiva.




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Topologia
É utilizada para validar e garantir a integridade e a qualidade dos dados e
permitir a execução de funções de análise espacial.
Neste trabalho efectuou-se esta operação para os Rios e ribeiras principais
vectorizados e às Falhas Sísmicas vectorizadas, respectivas ao concelho.




Figura 4 – Regras da topologia                 Figura 5 – Resultado da topologia




Em relação à topologia, após a análise dos resultados obtidos está ilustrada na
figura 5, o número total de erros e excepções (erros não considerados) na
topologia validada.




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                     3.2. Tratamento da Informação
 Diagrama dos parâmetros e indicadores envolvidos no
         cálculo do índice de vulnerabilidade sísmica


O índice de vulnerabilidade sísmica (Ivs) resultou do cruzamento das variáveis
do índice de perigosidade sísmica (Ips) e do índice da população (Ip). Estes dois
parâmetros foram calculados com base na ferramenta ‘Raster Calculator’ e ‘Field
Calculator’. Em relação ao Ips, utilizámos as falhas sísmicas, a magnitude dos
sismos e o grau de consolidação das formações geológicas com base na
litologia, sendo toda a informação reunida através da ferramenta ‘Raster
Calculator’. Em relação à população, na feature com as freguesias do concelho
(‘Conc_Fregs’), adicionámos um campo (Long Integer) da população residente
do concelho (‘Pop_Res’), estes valores foram retirados a partir dos censos 2001
(informação fornecida pelo site do INE – Instituto Nacional de Estatísticas), outro
campo que se acrescentou (Float) denominado ‘PopRes_Pop’, continha
informação obtida através do cálculo do índice da população, com a ferramenta
‘Field Calculator’ (figura9).




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Figura 6 – Diagrama dos parâmetros e indicadores envolvidos no cálculo do
índice de vulnerabilidade sísmica (Ivs)




Figura 7 – Ferramenta utilizada e respectiva fórmula usada para cálculo do
Índice de Perogosidade Sísmica (Ips)




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                       Figura 8 – Resultado do cálculo do Ips




                      Tabela com resultado final deste
                      cálculo



Figura 9 – Ferramenta utilizada e respectiva fórmula de cálculo do Índice da
população (IP)




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Figura 10 – Resultado do cálculo do IP com os valores da População Residente
obtidos através do respectivo cálculo




   Figura 11 – Ferramenta utilizada e respectiva fórmula para o cálculo do Ivs




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Figura 12 – Resultado final da multiplicação de ambas as variáveis IP com Ips




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   3.2.1. Resultados do tratamento da informação
Os layouts que se seguem, foram gerados após a fase 3 do projecto e provêm
da metodologia utilizada para o processo de tratamento da informação.
A leitura da informação que está contida em cada layout, tem a finalidade de
uma melhor compreensão e interpretação deste projecto e perceber de que
forma, as variáveis foram classificadas e estruturadas, aquando na ponderação
das mesmas para obter os resultados finais (weighted overlay).




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3.3. Fase 3: MDT
No contexto da utilização em SIG, por modelo digital de terreno (MDT) designa-
se, conjunto de dados em suporte numérico que, para uma dada zona, permita
associar a qualquer ponto definido sobre o plano cartográfico um valor
correspondente à sua altitude.
Um MDT poderá ser um conjunto de pontos ou de linhas com uma regra de
interpolação associada ou, como é mais correntemente considerado, uma
superfície composta por faces num espaço tridimensional ou células dispostas
regularmente.
Esta fase é constituída pela análise espacial e análise de superfícies para gerar
mapas temáticos e o Modelo Digital de Terreno.


Procedimento de criação do MDT a partir dos pontos cotados vectorizados:


   •   Ligar as extensões (Tools → Extensions → Spatial Analyst e 3D
       Analyst)
   •   Ligar toolbar 3D Analyst


   1. Para a Análise Espacial utilizou-se a barra de ferramentas 3D Analyst do
       ArcMap, para proceder a geração do (IDW - Inverse Distance Weighted),
       com base nos pontos cotados vectorizados, com um pixel de 5 metros.

   2. Criou – se o mapa hipsométrico (TIN) com base no IDW, delimitado pelo
       Buffer de 500 metros.




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   3. Análise de Superfícies – 3D Analyst

               Contour – Curvas de Nível
               Slope – Mapa de Declives (%)


   4. Convertesão do TIN para Raster (Tin To Raster), no qual atribuímos um
       pixel de 50 metros.

   5. Por fim, para obtermos um MDT delimitado pelo limite do concelho,
       recorreu – se a um ‘Extract By Mask’.

               Input Raster → TIN_TinRaster
               Feature Mask Data → Conc_Mafra
               Output Raster → TIN_Mask2




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                        3.4.Fase 4 – Model Builder


A construção de um modelo, através da ferramenta ‘Model Builder’, consiste em
juntar as variáveis pretendidas para chegar a um modelo final, neste caso, com
as áreas de risco de ocorrências de deslizamentos do Concelho.
Após o apuramento e tratamento das variáveis, recorremos à ferramenta
descrita anteriormente para organização e ponderação a atribuir a cada variável,
apresentando como resultados finais dois modelos. Ambos os modelos
contiveram as mesmas variáveis, mas com individuais ponderações, sendo elas
o índice de perigosidade sísmica (Ips), os declives – mapa de declives
produzido através da ferramenta Slope da barra ‘Spatial Analyst’, a geologia –
susceptibilidade dos solos dividida em três classes: Alta, Média ou Baixa, o uso
do solo – reclassificação em quatro classes: Tecido Urbano, Área Agrícola,
Área Florestal e Praias, Arribas e Zonas de Costa, o escoamento – quantidade
de água filtrada nos solos e por último os rios (incluindo os rios e ribeiras).
Em termos de ferramentas, foram utilizadas em ambos os modelos, as
seguintes: ‘Feature To Raster’, ‘Reclassify’, ‘Euclidean Distance’ e ‘Weighted
Overlay’.




Modelo 1 e Modelo 2
Variáveis                            Ferramentas Utilizadas (Ordem
                                     da sua utilização)
                                     Feature To Raster
Uso do Solo                          Reclassify
                                     Weighted Overlay
                                     Feature To Raster
Declives                             Reclassify
                                     Weighted Overlay



Rita Leitão, Frédéric Silva           Página 48                             7/30/2010
CET – Sistemas de Informação Geográfica
                                 Feature To Raster
Escoamento                       Reclassify
                                 Weighted Overlay
                                 Feature To Raster
                                 Euclidean Distance
Rios
                                 Reclassify
                                 Weighted Overlay
                                 Reclassify
Índice de Perigosidade Sísmica
                                 Weighted Overlay


No ‘Weighted Overlay’, atribuímos ponderações a cada variável e uma escala de
evolução de 1 a 5 (ver figura), na qual ao valor 5 correspondiam as áreas de
maior risco (maior probabilidade de ocorrência de deslizamentos), diminuindo
até ao valor 1 representando as áreas de menor risco. De seguida, convertemos
o raster deste resultado para polígono, através da ferramenta ‘Raster To
Polygon’, adicionámos esta informação obtida no Data View e abrindo a tabela
de atributos podemos verificar quais a áreas susceptíveis a este género de
ocorrências.




Rita Leitão, Frédéric Silva       Página 49                         7/30/2010
CET – Sistemas de Informação Geográfica
Atribuição de ponderações (influência - %) às variáveis (Weighted Overlay)


Modelo 1                                               Modelo 2




Figura 11 – Ilustração das ponderações atribuídas nos modelos 1 e 2
(respectivamente)




 Total da Soma das ponderações
 (%Influence)



 Escala atribuída a cada valor no
 respectivo campo de cada



Figura 12 – Total das ponderações e respectiva escala (igual para ambos os
modelos)




Rita Leitão, Frédéric Silva         Página 50                      7/30/2010
CET – Sistemas de Informação Geográfica




Figura 13 – Modelo 1




Figura 14 – Modelo 2




Rita Leitão, Frédéric Silva       Página 51   7/30/2010
CET – Sistemas de Informação Geográfica




Legenda:


                   Entrada


                   Ferramenta utilizada no arc tollbox (ArcMap)


                   Saída




Rita Leitão, Frédéric Silva          Página 52                    7/30/2010
CET – Sistemas de Informação Geográfica



                              4. Resultados Finais




Figura 15 – Resultado sob a forma de Layout obtido a partir do Modelo 1




Figura 16 – Resultado sob a forma de Layout obtido a partir do Modelo 2



Rita Leitão, Frédéric Silva         Página 53                        7/30/2010
CET – Sistemas de Informação Geográfica




                              5.Conclusões

A aplicação dos SIG no âmbito do estudo de áreas susceptíveis a deslizamentos
de terreno, no resultado final, dos Modelos 1 e 2, permitiu identificar áreas
susceptíveis a ocorrências de deslizamentos, em que se verificou que estas
áreas se localizavam em redor das grandes áreas de tecido urbano.
O valor 3 na atribuição de escalas, é o que apresenta maior índice de risco de
deslizamento, conforme a escala de valores que foi atribuída. Conforme os
valores das ponderações dadas a cada variável variam as áreas afectadas,
assim sendo verificou-se que no Modelo 1 encontramos áreas de risco
homogeneamente divididas por todo o concelho, por outro lado as ponderações
do Modelo 2 destas áreas de risco encontram-se mais centradas nas freguesias
a Oeste do Concelho.




Rita Leitão, Frédéric Silva       Página 54                          7/30/2010
CET – Sistemas de Informação Geográfica




                                  6.Bibliografia

       •   www.meteo.pt/


       •   www.igeo.pt/


       •   www.igeoe.pt/


       •   www.ine.pt/


       •   www.cm-mafra.pt/


       •   www.esriportugal.pt/


       •   www.apambiente.pt/




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SIG para mapeamento de áreas de risco de deslizamentos no concelho de Mafra

  • 1. CET – Sistemas de Informação Geográfica SIG aplicado ao estudo de fenómenos de deslizamentos de terreno no concelho de Mafra Trabalho elaborado por: Rita Leitão n.º a20092829 Frédéric Silva n.º a20094671
  • 2. CET – Sistemas de Informação Geográfica Índice 1. Contexto do projecto Resumo, introdução, objecto estudo, objectivos_________3 a 5 2. Programas utilizados______________________________6 e 7 3. Metodologia_____________________________________8 e 9 3.1.Fase 1 - Aquisição Informação _______________10 a 12 3.2. Fase 2 - Tratamento Informação_____13 a 29 e 35 a 39 3.2.1. Resultados do tratamento da informação_____40 a 45 3.3. Fase 3 - MDT____________________________46 e 47 3.4. Fase 4 - Model Builder_____________________48 a 52 3.5. Fase 5 - Resultados (Layout) ____________________53 4. Ferramentas utilizadas___________________________30 a 34 5. Conclusões________________________________________54 6. Bibliografia________________________________________55 Rita Leitão, Frédéric Silva Página 2 7/30/2010
  • 3. CET – Sistemas de Informação Geográfica 1.Contexto do Projecto Resumo: Os fenómenos de deslizamentos de terra que ocorrem durante e após o período de chuvas, são responsáveis por número de vítimas humanas e prejuízos económicos. O crescimento urbano aliado à melhoria das condições de vida, resulta na ocupação de áreas susceptíveis de risco, que faz com que as entidades governamentais necessitem de uma ferramenta que possibilite a definição de áreas susceptíveis a deslizamentos de terra, com o intuito de auxiliar nas acções de intervenção e assegurar uma melhoria da qualidade de vida à população residente no concelho de Mafra. Para tal a integração dos Sistemas de Informações Geográfica (SIG) com variáveis adequadas, permita que o concelho de Mafra seja avaliado em áreas de risco deste tipo de fenómeno. Como área de aplicação da metodologia foi escolhido o concelho de Mafra, visando avaliar o cenário em áreas de susceptibilidade a deslizamentos. Foram definidos cinco classes de análise, na qual a primeira classe está associada a áreas de menor susceptibilidade de risco, enquanto a quinta classe está associada áreas de maior risco de susceptibilidade. Palavras-Chave: SIG, Deslizamentos de Terreno, Áreas de Susceptibilidade Introdução Um deslizamento de terra é um fenómeno geológico que envolve o movimento e transporte de solo e/ou material rochoso, normalmente induzidos pela gravidade e declive. O estudo dos diversos tipos de uso do solo associado às suas características físicas é de extrema importância para o entendimento dos processos de preservação e conservação dos recursos naturais, e principalmente em relação à restrição ao uso das terras em áreas de riscos de deslizamento, assegurando assim uma melhoria na qualidade de vida da população, para uma prevenção mais eficaz em futuras ocorrências e na minimização quanto ao número de vítimas e prejuízos económicos em bens materiais. Rita Leitão, Frédéric Silva Página 3 7/30/2010
  • 4. CET – Sistemas de Informação Geográfica Objecto estudo: Enquadramento Geográfico: Este projecto tem como objecto de estudo, o concelho de Mafra, uma zona de transição entre a Área Metropolitana de Lisboa (AML) e a Região Oeste, pertence ao Distrito de Lisboa, ao Núcleo Florestal do Ribatejo e Oeste e é um território que reúne relevantes valores de património cultural, edificados e importantes recursos naturais e paisagísticos. Distribuído por uma área geográfica com 291 Km2, é constituído por um total de 17 freguesias, sendo elas: Azueira, Carvoeira, Cheleiros, Encarnação, Enxara do Bispo, Ericeira, Gradil, Igreja Nova, Mafra, Malveira, Milharado, Santo Estevão das Galés, Santo Isidoro, São Miguel de Alcainça, Sobral da Abelheira, Vila Franca do Rosário e Venda do Pinheiro. Objectivo: GERAL Neste projecto pretende-se a elaboração de Cartas de risco de deslizamento, para o concelho de Mafra, onde se evidenciem as áreas no concelho de Mafra, com maior risco e susceptibilidade de deslizamentos de terreno. A avaliação do potencial deste tipo de fenómenos, com a implementação dos SIG, permite a identificação de zonas de maior risco, para prevenção e minimização na perca de vidas humanos e bens materiais, assim como na tomada de decisões, para a redução dos danos em futuras ocorrências deste fenómeno geológico, ocupem nas diferentes etapas do planeamento, ordenamento do território e da preservação da sua envolvente ambiental. Rita Leitão, Frédéric Silva Página 4 7/30/2010
  • 5. CET – Sistemas de Informação Geográfica ESPECIFICO Com a elaboração desta carta de risco geológico, para a determinação e avaliação do fenómeno geológico considerado, permite o zoneamento de todas as freguesias constituintes do concelho de Mafra, em áreas de risco geológico. Para isso, será necessário recorrer a determinadas variáveis de forma a conseguir atingir o que se pretende. A informação específica a este projecto, engloba as seguintes variáveis que serão a parte integrante para este projecto e estão estruturadas como: • Hidrografia Concelho (Rios e ribeiras principais) • Intensidade Sísmica (Ocorrências sísmicas num raio de 100Km com base no limite administrativo do concelho) • Falhas sísmicas englobadas no concelho de Mafra • Índice de Perigosidade Sísmica • Índice População • Declives (Altimetria) • Tipo de solo (Litologia) • Uso do Solo (Classes Uso Solo) • Escoamento (Quantidade água na rede hidrográfica) Rita Leitão, Frédéric Silva Página 5 7/30/2010
  • 6. CET – Sistemas de Informação Geográfica 2.Programas utilizados ArGIS 9.3 • ArcMap • ArcCatalog Extensões: 1. Spatial Analyst 2. 3D Analyst MicroStation • Raster Manager Os programas utilizados para a elaboração deste projecto, o ArcGIS versão 9.3 foi utilizado durante praticamente a maioria do tempo utilizado para a realização do projecto, enquanto que o MicroStation apenas serviu de apoio para o projecto, na alteração da extensão das cartas militares n.º 374,388,389,402 e 403 da série M888 correspondentes à área de estudo, o concelho de Mafra, de GIF para TIFF, através do raster manager para poderem ser integradas e tratadas no ArcGIS 9.3. Rita Leitão, Frédéric Silva Página 6 7/30/2010
  • 7. CET – Sistemas de Informação Geográfica O programa ArcGIS versão 9.3, foi o mais utilizado e o que teve maior preponderância no projecto, pela qualidade e disponibilização de ferramentas necessárias, que ajudaram ao seu desenvolvimento. O programa ArcGIS 9.3 pertence à empresa ESRI, enquanto que o MicroStation pertence à empresa Bentley. Rita Leitão, Frédéric Silva Página 7 7/30/2010
  • 8. CET – Sistemas de Informação Geográfica 3.Metodologia Para este projecto foi necessário utilizar uma metodologia apropriada estando devidamente estrutura e organizada, para permitir uma melhor organização para o desenvolvimento do projecto, no âmbito de aplicação SIG no estudo de deslizamentos de terreno, por forma a atingir os objectivos propostos e com resultados mais realistas possível, com base no tipo de informação que este projecto engloba. • Fase 1 - Aquisição Informação • Fase 2 - Tratamento Informação • Fase 3 – MDT • Fase 4 - Model Builder • Fase 5 – Resultados (Layout) A fase 1, consiste na pesquisa e recolha de informação necessária, na qual será a base para o desenvolvimento deste projecto. A fase 2, é estabelecida de entre toda a informação recolhida, aquela que será integrada e tratada sob a forma de variáveis para integrar em SIG. A informação que será tratada, será primeiramente integrada nos parâmetros estabelecidos neste projecto, nomeadamente a escala de trabalho e o sistema de coordenadas de referência, estruturação das variáveis numa base de dados geográfica e em fluxogramas, assim como o recurso a ferramentas de geoprocessamento. A fase 3, é uma fase mais avançada, em que a informação será tratada em processos de análise de superfícies e análise espacial, para gerar mapas temáticos e um modelo digital de terreno (MDT), que preparam as variáveis de estudo para apoio à fase 4. Na fase 4, recorre-se à ferramenta mais importante para este projecto, o Model Builder, que é uma ferramenta de análise que reúne todas as ferramentas de Rita Leitão, Frédéric Silva Página 8 7/30/2010
  • 9. CET – Sistemas de Informação Geográfica geoprocessamento, análise espacial e superfícies que foram utilizadas e permite a elaboração de diferentes modelos (processos), para utilização em atribuição de ponderações e classificações que permitem atingir os resultados finais. A fase 5, a última da metodologia, é a apresentação dos resultados que resultaramm da metodologia adoptada para este projecto, sob a forma de saídas gráficas (Layout), com todos os elementos obrigatórios (título, norte cartográfico, legenda, escala gráfica, escala absoluta e enquadramento da área de estudo). Rita Leitão, Frédéric Silva Página 9 7/30/2010
  • 10. CET – Sistemas de Informação Geográfica 3.1.Fase 1 – Aquisição Informação A fase 1, consiste na pesquisa e recolha de informação necessária, na qual será a base que permitirá o desenvolvimento deste projecto. Abaixo está enumerada a informação base, a partir da qual foi desenvolvido o projecto. CAOP 2009 (Instituto Geográfico Português) Rede Geodésica Nacional (Instituto Geográfico Português) Cartogramas 1:25 000 (Instituto Geográfico Exército) Cartas Militares 1: 25 000 série M888 (Instituto Geográfico Exército) Escoamento (Atlas Ambiente) Litologia (Atlas Ambiente) Sismos (Instituto Meteorologia) População Residente (Instituto Nacional Estatística) PDM (Direcção-Geral do Ordenamento do Território e Desenvolvimento Urbano) Clima (Instituto Metorologia) Rita Leitão, Frédéric Silva Página 10 7/30/2010
  • 11. CET – Sistemas de Informação Geográfica Tabela Informação Recolhida Fonte/ Sistema de Variáveis Escala Formato Carta/Planta Suporte Data Custo Entidade Coordenadas ETRS 1989 Uso do solo 1:100 000 Raster CLC 2006 Eionet TM06- Digital 2000 Grátis Portugal Instituto Datum 73 07- Pontos Feature 1:25 000 N.D. Geográfico Hayford Digital 05- N.D. Cotados (Ponto) Português Gauss IPCC 2010 Entre Instituto Precipitação N.D. Tabela N.D. N.D. Digital 1951- Grátis Meteorologia 1980 Entre Instituto Temperatura N.D. Tabela N.D. N.D. Digital 1951- Grátis Meteorologia 1980 Rede Instituto ETRS 1989 Vértices Feature 1:500 000 Geodésica Geográfico TM06- Digital 1999 Grátis Geodésicos Class Nacional Português Portugal Rita Leitão, Frédéric Silva Página 11 7/30/2010
  • 12. CET – Sistemas de Informação Geográfica Sistema de Variáveis Escala Formato Carta/Planta Fonte/ Entidade Suporte Data Custo Coordenadas Direcção-Geral do Ordenamento do REN, RAN, Território e Ordenamento e 1:25 000 PDF PDM N.D. Digital 1995 Grátis Desenvolvimento Condicionantes Urbano (DGOTDU) Intensidade Intensidade Instituto de 24/05/ N.D. Tabela N.D. Digital N.D. Sismica sismica Metereologia 2010 Quantidade Agência Datum Lisboa de água na Escoamento 1:1 000 000 Shapefile Portuguesa do Hayford Digital 1974 Grátis rede Ambiente Gauss IGeoE hidrográfica Agência Datum Lisboa Carta Tipo Solo 1:1 000 000 Shapefile Portuguesa do Hayford Digital 1989 Grátis Litológica Ambiente Gauss IGeoE Datum Lisboa Feature Rede Rios 1:25 000 N.D. Hayford Digital 1982 N.D. (Linha) Hidrográfica Gauss IPCC Datum 73 Feature Falhas 14/05/ Sismologia 1: 25 000 N.D. Hayford Digital N.D. (Linha) Sismicas 2010 Gauss IPCC Carta Instituto Geológica de Geologia 1: 1 000 000 .jpg Geográfico N.D. Digital 1992 Grátis Portugal Exército Continental Legenda: - Não Utilizado - Utilizado N.D. – Não definido Rita Leitão, Frédéric Silva Página 12 7/30/2010
  • 13. CET – Sistemas de Informação Geográfica 3.2.Fase 2 – Tratamento Informação Metodologia Na produção de uma carta de Risco Geológico, é necessário ter em conta certos aspectos, pois as ocorrências de deslizamentos de terra são responsáveis por prejuízos económicos e podem provocar um grande número de vítimas. Após a escolha do tema, com aplicação da metodologia para a região do concelho de Mafra, foi necessário descrever as variáveis: biofísicas naturais e as biofísicas humanas (antropológicas) e socioeconómicas, relacionadas com este fenómeno, para a construção da carta de risco de deslizamento. A fase 2, estabelece-se de entre toda a informação recolhida, a que será integrada e tratada sob a forma de variáveis para integrar em SIG. A informação que será tratada, será primeiramente integrada nos parâmetros estabelecidos neste projecto, nomeadamente a escala de trabalho e o sistema de coordenadas de referência, estruturação das variáveis numa base de dados geográfica e em fluxogramas, assim como o recurso a ferramentas de geoprocessamento. Escala de trabalho –1:25 000 Sistema de coordenadas de referência – Datum 73 Hayford-Gauss IPCC Rita Leitão, Frédéric Silva Página 13 7/30/2010
  • 14. CET – Sistemas de Informação Geográfica Procedimento utilizado para o tratamento da informação: Organização da informação das variáveis (antropológicas e naturais) numa tabela, com a informação técnica especifica correspondente Criação de uma base de dados geográfica (GDB - Geodatabase) no ArcCatalog (software ArcGIS), para armazenar e organizar por categorias toda a informação necessária a ser recolhida. A Carta Administrativa Oficial de Portugal de 2009 (CAOP 2009), foi adicionada no ArcMap (software ArcGIS) e recorremos ao clip, que serviu para retirar desta apenas o concelho desejado (Mafra). O cartograma 25k (1:25000, IGeoE – Instituto Geográfico do Exército foi primeiramente projectado do sistema de coordenadas em referência (Datum Lisboa Hayford Gauss IGeoE) para (Datum Lisboa Hayford-Gauss IPCC) através da ferramenta de ArcMap (software ArcGIS) Project e adicionada no ArcMap (software ArcGIS) e recorrendo ao clip, que serviu para retirar deste apenas o cartograma correspondente ao o concelho de Mafra. Repetindo o passo anterior, procedeu-se da mesma forma, mas agora em relação aos vértices geodésicos da rede nacional, para criar uma feature class apenas com os vértices geodésicos correspondentes ao cartograma obtido (cartograma Mafra) resultante do passo anterior. De seguida, foi efectuado o download das cartas militares 374, 388, 389, 402, 403 (respectivas ao concelho) da série M888, em formato digital GIF, para as podermos georreferenciar em ArcMap, foram convertidas para formato TIFF (processo descrito em abaixo). Rita Leitão, Frédéric Silva Página 14 7/30/2010
  • 15. CET – Sistemas de Informação Geográfica Software – Microstation: 1. File – Raster Manager 2. File – Batch Convert 3. Add (adicionamos as cartas militares) Format (escolhemos o tipo de formato para o qual as queremos converter) – TIFF 4. Convert • Após a conversão das cartas para o formato TIFF, foram adicionadas (Add Data) no ArcMap (software ArcGIS) para a georreferenciação (barra de ferramentas Georref), para isso recorreu-se à selecção dos vértices geodésicos filtrados com base no cartograma referente a Mafra, para maior precisão na georreferenciação. • Criação de Buffers a partir (região ou área de amortecimento, proximidade ou influência), através do ArcMap (software ArcGIS) na Toolbox (ferramentas ArcGIS) ferramenta Buffer relativo ao limite administrativo do concelho de Mafra, com valores de 500 e 1000 metros, para os mapas temáticos criados serem mais realistas e precisos no limite de concelho e nas zonas costeiras • Para a obtenção da altimetria do concelho, vectorizou-se (processo de vectorização – barra de ferramentas: Editor em ArcMap), em modo de edição para criar a feature class dos pontos cotados com base nas cartas militares, devido ao elevado número de pontos a tarefa foi distribuída pelos elementos do grupo, depois de terminada, juntámos a informação criada (feature class) através do ‘merge’ (ferramenta conversão de Rita Leitão, Frédéric Silva Página 15 7/30/2010
  • 16. CET – Sistemas de Informação Geográfica ficheiros diferentes num único) e depois foi criado um campo na tabela de atributos dos Pontos_Cotados com o nome ‘pc’, no qual colocámos todos os pontos cotados que foram vectorizados, pelo facto da distribuição de tarefas, na qual o nome do campo era diferente, por isso, foi necessário juntar tudo apenas num só campo (‘pc’). • Depois procedeu-se à vectorização da rede hidrográfica, mais concretamente dos rios e ribeiras principais, referentes ao objecto de estudo, através da barra de ferramentas: Editor em ArcMap, em modo de edição • Após o processo de vectorização procedeu-se à validação da informação gerada no passo anterior através da topologia no ArcMap (software ArcGIS) No passo seguinte procede-se à georreferenciação da Carta Geológica de Portugal (formato jpeg) do Instituto Geográfico do Exército que contém as falhas sísmicas de Portugal Continental através do ArcMap (software ArcGIS) na barra de ferramentas Georref Realização de clip no ArcMap (software ArcGIS) para extrair apenas a área de estudo pretendida (concelho de Mafra) Vectorização das falhas sísmicas correspondentes à área obtida no passo anterior, em modo de edição, através do Editor em ArcMap (software ArcGIS) Rita Leitão, Frédéric Silva Página 16 7/30/2010
  • 17. CET – Sistemas de Informação Geográfica Tabela Variáveis Sistema de Categoria Variáveis Escala Formato Carta/Planta Suporte Coordenadas Ìndice Ìndice Datum Lisboa Perigosidade 1:25 Sismologia Raster Perigosidade Hayford-Gauss Digital Sísmica 000 Sísmica (IPS) IPCC (IPS) Datum Lisboa Intensidade 1:25 Feature Intensidade Sismologia Hayford-Gauss Digital Sismica 000 (Ponto) Sismica IPCC Quantidade Datum Lisboa 1:25 Hidrologia Escoamento Shapefile água rede Hayford-Gauss Digital 000 hidrográfica IPCC Datum Lisboa 1:25 Uso Solo Litologia Tipo Solo Shapefile Hayford-Gauss Digital 000 AML IGeoE Datum Lisboa 1:25 Feature Rede Hidrografia Rios Hayford-Gauss Digital 000 (Linha) Hidrográfica IGeoE Datum Lisboa 1:25 Mapa Relevo Declives Raster Hayford-Gauss Digital 000 Declives IPCC Datum Lisboa Falhas 1:25 Feature Carta Sismologia Hayford-Gauss Digital Sismicas 000 (Linha) Geológica IPCC Datum Lisboa 1:25 Geologia Uso do Solo Shapefile Uso Solo Hayford-Gauss Digital 000 IPCC Indice Rede Datum Lisboa Demografia Poppulação N.D. Rater Geodésica Hayford-Gauss Digital (IP) Nacional IPCC Rita Leitão, Frédéric Silva Página 17 7/30/2010
  • 18. CET – Sistemas de Informação Geográfica Diagrama das variáveis Biofísicas Naturais Carta Risco Deslizamento Terreno Biofísicas Naturais Sismologia Hidrografia Geologia Relevo Litologia Intensidade Falhas Tipo de Sísmica Rios Sísmicas Declives Solo Perigosidade Sismica (Ips) Escoamento Vulnaribilidade Sismica (IVS) Diagrama das variáveis Biofísicas Humanas Carta Risco Deslizamento Terreno Sócio – Económica População Índice População (IP) Rita Leitão, Frédéric Silva Página 18 7/30/2010
  • 19. CET – Sistemas de Informação Geográfica Diagrama das variáveis Sócio-Económicas Carta Risco Deslizamento Terreno Biofísicas Humanas Geologia Uso do Solo Diagrama das Restrições Restrições Rios Falhas Sísmicas População Diagrama referente às variáveis que excluem áreas de consideração, aquando do processo de atribuição de ponderações Rita Leitão, Frédéric Silva Página 19 7/30/2010
  • 20. CET – Sistemas de Informação Geográfica Diagrama dos Factores Factores Escoamento Uso Solo Intensidade Litologia Declives Tipo Sísmica Solo Diagrama referente às variáveis que indicam a aptidão relativa de certas áreas que influenciam os resultados finais Rita Leitão, Frédéric Silva Página 20 7/30/2010
  • 21. CET – Sistemas de Informação Geográfica Base de Dados Geográfica A base dados é um instrumento de apoio que serviu para organizar e agrupar toda a informação referente a este projecto, por categorias, ou seja, a base de dados dividida em feature dataset, e subdividida em feature class (Tipo ponto, linha ou Polígono) e sistema de coordenadas de referência estabelecido no projecto, para cada elemento constituinte da base de dados. Figura 1 – Estrutura da Base de Dados Geográfica Rita Leitão, Frédéric Silva Página 21 7/30/2010
  • 22. CET – Sistemas de Informação Geográfica Legenda: - Base de Dados de Mafra - Feature Dataset - Feature Class (Linha) - Feature Class (Ponto) - Feature Class (Polígono) - Topologia - Toolbox (barra de ferramentas) - Modelo Rita Leitão, Frédéric Silva Página 22 7/30/2010
  • 23. CET – Sistemas de Informação Geográfica Caracterização das variáveis Sismologia Intensidade Sísmica Fonte/ Sistema de Informação Escala Formato Carta/Planta Suporte Data Entidade Coordenadas Intensidade Intensidade Instituto de N.D. Tabela N.D. Digital 24/05/2010 Sísmica Sísmica Metereologia Esta variável, contém o historial recente das magnitudes dos sismos registados na rede sísmica nacional referente a Portugal Continental, sob a forma de tabela. Neste projecto, apenas as magnitudes dos sismos referentes a todo o concelho de Mafra e numa área envolvente a 100 km do limite de concelho, incluindo zona marítima, serão destacados. Trata-se de uma informação importante, pois quanto maior a intensidade e magnitude dos sismos, maior o risco de ocorrência de deslizamentos de terreno. Legenda: N.D. – Não definido Rita Leitão, Frédéric Silva Página 23 7/30/2010
  • 24. CET – Sistemas de Informação Geográfica Geologia Falhas Sísmicas Fonte/ Sistema de Informação Escala Formato Carta/Planta Suporte Data Entidade Coordenadas Carta Instituto Intensidade 1: 100 Geológica de Geográfico .jpg N.D. Digital 1992 Sísmica 000 Portugal do Continental Exército Esta variável é relativa às falhas sísmicas que está incluída na Carta Geológica de Portugal Continental, mas que serão apenas tidas em conta, as que estejam incluídas na totalidade ou parcialmente, referentes ao concelho de Mafra. Trata-se de uma informação importante, pois quanto mais falhas sísmicas existirem maior será a actividade sísmica e consequentemente maior risco de ocorrência de deslizamentos de terreno. Legenda: N.D. – Não definido Rita Leitão, Frédéric Silva Página 24 7/30/2010
  • 25. CET – Sistemas de Informação Geográfica Hidrologia Rios Fonte/ Sistema de Informação Escala Formato Carta/Planta Suporte Data Entidade Coordenadas Agência Rede Datum Lisboa 1: 25 Portuguesa Rios Shapefile Hidrográfica Hayford Digital 1982 000 do de Portugal Gauss IGeoE Ambiente Esta variável é referente à rede hidrográfica do concelho de Mafra, que incluem os rios principais, Rio Safarujo, Rio do Sobral, Rio Lizandro, Rio Sizandro, Rio Cuco e Rio Safarujo, assim como as ribeiras principais. É uma informação relevante, porque neste concelho nas áreas hidrográficas, os terrenos evolventes são zonas de grande declive, que implicam maior risco ocorrência de deslizamentos de terreno. Rita Leitão, Frédéric Silva Página 25 7/30/2010
  • 26. CET – Sistemas de Informação Geográfica Hidrografia Escoamento Fonte/ Sistema de Informação Escala Formato Carta/Planta Suporte Data Entidade Coordenadas Quantidade Agência Datum Lisboa 1: 1 000 de água na Portuguesa Rios Shapefile Hayford Digital 1974 000 rede do Gauss IGeoE hidrográfica Ambiente Esta variável é relativa à quantidade de água na rede hidrográfica, ou seja, a capacidade de drenagem de água dos solos. Esses valores incluem os valores médios anuais (mm). Com esta informação, são determinadas as zonas onde há maior ou menor quantidade de água drenada, que consequentemente permitem determinar que as zonas de menor escoamento (drenagem) de água têm maior quantidade e saturação de água nos solos e maior risco de ocorrência de deslizamentos de terreno. Rita Leitão, Frédéric Silva Página 26 7/30/2010
  • 27. CET – Sistemas de Informação Geográfica Relevo Declive Fonte/ Sistema de Informação Escala Formato Carta/Planta Suporte Data Entidade Coordenadas Datum 73 14- Mapa de 1: 25 Carta de Raster N.D. Hayford Digital 05- Declives 000 Declives Gauss IPCC 2010 Esta variável é referente às zonas de maior declive, pois o declive é um factor muito importante para o estudo deste tipo de fenómeno geológico, pois as zonas de grande declive estão associadas como as zonas de maior risco de ocorrência de deslizamentos de terreno. Legenda: N.D. – Não definido Rita Leitão, Frédéric Silva Página 27 7/30/2010
  • 28. CET – Sistemas de Informação Geográfica Litologia Tipo de Solo Fonte/ Sistema de Informação Escala Formato Carta/Planta Suporte Data Entidade Coordenadas Agência 1: 1 Datum Lisboa Tipo de Carta Portuguesa 000 Shapefile Hayford Gauss Digital 1989 Solo Litológica do 000 IGeoE Ambiente Esta variável é referente à constituição físisca, caracterização e classificação superficial do tipo de solo. Consoante a constituição do solo, ou seja, se existem muitas zonas que são constituídas por materiais menos sólidos, então maior será o risco de ocorrência de deslizamentos de terreno. Rita Leitão, Frédéric Silva Página 28 7/30/2010
  • 29. CET – Sistemas de Informação Geográfica Geologia Uso do Solo Fonte/ Sistema de Variáveis Escala Formato Carta/Planta Suporte Data Entidade Coordenadas 1:100 ETRS 1989 TM06- Uso do Solo Raster CLC 2000 Eionet Digital 2000 000 Portugal Esta variável é referente à aglomeração urbana no território, sendo um processo de apoio à administração urbanística através do qual se elaboram modelos normativos específicos denominados planos. Expressa-se em termos de um conjunto de factores e restrições que reflectem, por um lado, as metas, objectivos e políticas definidos no âmbito do exercício de planeamento e, por outro lado, os modelos teóricos relativos a cada um dos usos particulares, o que a torna importante relativamente aplicado ao estudo do fenómeno de deslizamentos de terreno. Rita Leitão, Frédéric Silva Página 29 7/30/2010
  • 30. CET – Sistemas de Informação Geográfica Ferramentas utilizadas Para este projecto, na fase de tratamento da informação (fase 2), foi necessário recorrer a várias ferramentas de geoprocessamento, análise espacial e superfícies em ArcGIS 9.3 e o raster manager em MicroStation, que permitiram o tratamento e integração da informação adquirida em SIG, para desenvolvimento do projecto. Em ArcGIS destaca-se o buffer (atribuição de um valor de abrangência na feature pretendida), clip (extração features), extract by mask (extração raster pela máscara - limite concelho), feature to raster (conversão de feature para raster), raster to polygon (conversão de raster para polígono - feature), reclassify (reclassificação em classes), raster calculator (parâmetros de cálculo entre raster), field calculator (calculador de campos na tabela de atributos) weighted overlay (sobreposição ponderada das variáveis), euclidean distance (cálculo para cada célula do raster da distância euclideana à área de influência mais próxima), georreferenciação, vectorização e topologia. No MicroStation apenas se destaca o recurso à ferramenta raster manager (gerenciador de ficheiros raster para alteração e conversão de formatos). Rita Leitão, Frédéric Silva Página 30 7/30/2010
  • 31. CET – Sistemas de Informação Geográfica Figura 1 – Ilustração ferramenta clip Figura 2 – Ilustração ferramenta buffer Figura 3 – Ilustração da ferramenta extract by mask (raster) Figura 4 – Ilustração da ferramenta reclassify (reclassificação raster) Rita Leitão, Frédéric Silva Página 31 7/30/2010
  • 32. CET – Sistemas de Informação Geográfica Georreferenciação Tem como função a integração em SIG de dados representados em diferentes sistemas cartográficos, para integrar no sistema de coordenadas de referência do projecto, o Datum 73 Hayford-Gauss IPCC. Neste caso serviu para integrar Cartas militares da escala 1:25 000 do Instituto Geográfico do Exército da série M888, números 374,388,389,402 e 403, correspondentes à área de estudo, através da utilização dos vértices geodésicos respectivos. Figura 5 – Ilustração do processo Figura 2 – Precisão do processo Na figura 1 está a ilustração aquando no processo da utilização desta ferramenta e na figura 2 está a precisão com o erro associado (metros), neste caso de 1,66 metros da Carta n.º 374 da série M888 do Instituto Geográfico do Exército. Este processo foi incutido para as restantes cartas correspondentes do concelho de Mafra e também para a Carta Geológica de Portugal Continental do Instituto Geográfico do Exército. Rita Leitão, Frédéric Silva Página 32 7/30/2010
  • 33. CET – Sistemas de Informação Geográfica Vectorização Criação de informação (Pontos, linhas) a partir de dados previamente georreferenciados para integrar em SIG, neste caso para apoio à análise espacial, em fases mais avançadas do projecto. Figura 3 – Ilustração do processo Na figura 3, está ilustrada uma parte deste procedimento, a criação de pontos cotados sob a forma de uma feature do tipo pontos, com a atribuição de um valor de cota (altitude), com base no valor de cota das curvas de nível e vértices geodésicos representados nas cartas militares. O mesmo processo foi incutido novamente, mas agora para a vectorização das falhas sísmicas com base na Carta Geológica de Portugal Continental, para a área de estudo respectiva. Rita Leitão, Frédéric Silva Página 33 7/30/2010
  • 34. CET – Sistemas de Informação Geográfica Topologia É utilizada para validar e garantir a integridade e a qualidade dos dados e permitir a execução de funções de análise espacial. Neste trabalho efectuou-se esta operação para os Rios e ribeiras principais vectorizados e às Falhas Sísmicas vectorizadas, respectivas ao concelho. Figura 4 – Regras da topologia Figura 5 – Resultado da topologia Em relação à topologia, após a análise dos resultados obtidos está ilustrada na figura 5, o número total de erros e excepções (erros não considerados) na topologia validada. Rita Leitão, Frédéric Silva Página 34 7/30/2010
  • 35. CET – Sistemas de Informação Geográfica 3.2. Tratamento da Informação Diagrama dos parâmetros e indicadores envolvidos no cálculo do índice de vulnerabilidade sísmica O índice de vulnerabilidade sísmica (Ivs) resultou do cruzamento das variáveis do índice de perigosidade sísmica (Ips) e do índice da população (Ip). Estes dois parâmetros foram calculados com base na ferramenta ‘Raster Calculator’ e ‘Field Calculator’. Em relação ao Ips, utilizámos as falhas sísmicas, a magnitude dos sismos e o grau de consolidação das formações geológicas com base na litologia, sendo toda a informação reunida através da ferramenta ‘Raster Calculator’. Em relação à população, na feature com as freguesias do concelho (‘Conc_Fregs’), adicionámos um campo (Long Integer) da população residente do concelho (‘Pop_Res’), estes valores foram retirados a partir dos censos 2001 (informação fornecida pelo site do INE – Instituto Nacional de Estatísticas), outro campo que se acrescentou (Float) denominado ‘PopRes_Pop’, continha informação obtida através do cálculo do índice da população, com a ferramenta ‘Field Calculator’ (figura9). Rita Leitão, Frédéric Silva Página 35 7/30/2010
  • 36. CET – Sistemas de Informação Geográfica Figura 6 – Diagrama dos parâmetros e indicadores envolvidos no cálculo do índice de vulnerabilidade sísmica (Ivs) Figura 7 – Ferramenta utilizada e respectiva fórmula usada para cálculo do Índice de Perogosidade Sísmica (Ips) Rita Leitão, Frédéric Silva Página 36 7/30/2010
  • 37. CET – Sistemas de Informação Geográfica Figura 8 – Resultado do cálculo do Ips Tabela com resultado final deste cálculo Figura 9 – Ferramenta utilizada e respectiva fórmula de cálculo do Índice da população (IP) Rita Leitão, Frédéric Silva Página 37 7/30/2010
  • 38. CET – Sistemas de Informação Geográfica Figura 10 – Resultado do cálculo do IP com os valores da População Residente obtidos através do respectivo cálculo Figura 11 – Ferramenta utilizada e respectiva fórmula para o cálculo do Ivs Rita Leitão, Frédéric Silva Página 38 7/30/2010
  • 39. CET – Sistemas de Informação Geográfica Figura 12 – Resultado final da multiplicação de ambas as variáveis IP com Ips Rita Leitão, Frédéric Silva Página 39 7/30/2010
  • 40. CET – Sistemas de Informação Geográfica 3.2.1. Resultados do tratamento da informação Os layouts que se seguem, foram gerados após a fase 3 do projecto e provêm da metodologia utilizada para o processo de tratamento da informação. A leitura da informação que está contida em cada layout, tem a finalidade de uma melhor compreensão e interpretação deste projecto e perceber de que forma, as variáveis foram classificadas e estruturadas, aquando na ponderação das mesmas para obter os resultados finais (weighted overlay). Rita Leitão, Frédéric Silva Página 40 7/30/2010
  • 41. CET – Sistemas de Informação Geográfica Rita Leitão, Frédéric Silva Página 41 7/30/2010
  • 42. CET – Sistemas de Informação Geográfica Rita Leitão, Frédéric Silva Página 42 7/30/2010
  • 43. CET – Sistemas de Informação Geográfica Rita Leitão, Frédéric Silva Página 43 7/30/2010
  • 44. CET – Sistemas de Informação Geográfica Rita Leitão, Frédéric Silva Página 44 7/30/2010
  • 45. CET – Sistemas de Informação Geográfica Rita Leitão, Frédéric Silva Página 45 7/30/2010
  • 46. CET – Sistemas de Informação Geográfica 3.3. Fase 3: MDT No contexto da utilização em SIG, por modelo digital de terreno (MDT) designa- se, conjunto de dados em suporte numérico que, para uma dada zona, permita associar a qualquer ponto definido sobre o plano cartográfico um valor correspondente à sua altitude. Um MDT poderá ser um conjunto de pontos ou de linhas com uma regra de interpolação associada ou, como é mais correntemente considerado, uma superfície composta por faces num espaço tridimensional ou células dispostas regularmente. Esta fase é constituída pela análise espacial e análise de superfícies para gerar mapas temáticos e o Modelo Digital de Terreno. Procedimento de criação do MDT a partir dos pontos cotados vectorizados: • Ligar as extensões (Tools → Extensions → Spatial Analyst e 3D Analyst) • Ligar toolbar 3D Analyst 1. Para a Análise Espacial utilizou-se a barra de ferramentas 3D Analyst do ArcMap, para proceder a geração do (IDW - Inverse Distance Weighted), com base nos pontos cotados vectorizados, com um pixel de 5 metros. 2. Criou – se o mapa hipsométrico (TIN) com base no IDW, delimitado pelo Buffer de 500 metros. Rita Leitão, Frédéric Silva Página 46 7/30/2010
  • 47. CET – Sistemas de Informação Geográfica 3. Análise de Superfícies – 3D Analyst Contour – Curvas de Nível Slope – Mapa de Declives (%) 4. Convertesão do TIN para Raster (Tin To Raster), no qual atribuímos um pixel de 50 metros. 5. Por fim, para obtermos um MDT delimitado pelo limite do concelho, recorreu – se a um ‘Extract By Mask’. Input Raster → TIN_TinRaster Feature Mask Data → Conc_Mafra Output Raster → TIN_Mask2 Rita Leitão, Frédéric Silva Página 47 7/30/2010
  • 48. CET – Sistemas de Informação Geográfica 3.4.Fase 4 – Model Builder A construção de um modelo, através da ferramenta ‘Model Builder’, consiste em juntar as variáveis pretendidas para chegar a um modelo final, neste caso, com as áreas de risco de ocorrências de deslizamentos do Concelho. Após o apuramento e tratamento das variáveis, recorremos à ferramenta descrita anteriormente para organização e ponderação a atribuir a cada variável, apresentando como resultados finais dois modelos. Ambos os modelos contiveram as mesmas variáveis, mas com individuais ponderações, sendo elas o índice de perigosidade sísmica (Ips), os declives – mapa de declives produzido através da ferramenta Slope da barra ‘Spatial Analyst’, a geologia – susceptibilidade dos solos dividida em três classes: Alta, Média ou Baixa, o uso do solo – reclassificação em quatro classes: Tecido Urbano, Área Agrícola, Área Florestal e Praias, Arribas e Zonas de Costa, o escoamento – quantidade de água filtrada nos solos e por último os rios (incluindo os rios e ribeiras). Em termos de ferramentas, foram utilizadas em ambos os modelos, as seguintes: ‘Feature To Raster’, ‘Reclassify’, ‘Euclidean Distance’ e ‘Weighted Overlay’. Modelo 1 e Modelo 2 Variáveis Ferramentas Utilizadas (Ordem da sua utilização) Feature To Raster Uso do Solo Reclassify Weighted Overlay Feature To Raster Declives Reclassify Weighted Overlay Rita Leitão, Frédéric Silva Página 48 7/30/2010
  • 49. CET – Sistemas de Informação Geográfica Feature To Raster Escoamento Reclassify Weighted Overlay Feature To Raster Euclidean Distance Rios Reclassify Weighted Overlay Reclassify Índice de Perigosidade Sísmica Weighted Overlay No ‘Weighted Overlay’, atribuímos ponderações a cada variável e uma escala de evolução de 1 a 5 (ver figura), na qual ao valor 5 correspondiam as áreas de maior risco (maior probabilidade de ocorrência de deslizamentos), diminuindo até ao valor 1 representando as áreas de menor risco. De seguida, convertemos o raster deste resultado para polígono, através da ferramenta ‘Raster To Polygon’, adicionámos esta informação obtida no Data View e abrindo a tabela de atributos podemos verificar quais a áreas susceptíveis a este género de ocorrências. Rita Leitão, Frédéric Silva Página 49 7/30/2010
  • 50. CET – Sistemas de Informação Geográfica Atribuição de ponderações (influência - %) às variáveis (Weighted Overlay) Modelo 1 Modelo 2 Figura 11 – Ilustração das ponderações atribuídas nos modelos 1 e 2 (respectivamente) Total da Soma das ponderações (%Influence) Escala atribuída a cada valor no respectivo campo de cada Figura 12 – Total das ponderações e respectiva escala (igual para ambos os modelos) Rita Leitão, Frédéric Silva Página 50 7/30/2010
  • 51. CET – Sistemas de Informação Geográfica Figura 13 – Modelo 1 Figura 14 – Modelo 2 Rita Leitão, Frédéric Silva Página 51 7/30/2010
  • 52. CET – Sistemas de Informação Geográfica Legenda: Entrada Ferramenta utilizada no arc tollbox (ArcMap) Saída Rita Leitão, Frédéric Silva Página 52 7/30/2010
  • 53. CET – Sistemas de Informação Geográfica 4. Resultados Finais Figura 15 – Resultado sob a forma de Layout obtido a partir do Modelo 1 Figura 16 – Resultado sob a forma de Layout obtido a partir do Modelo 2 Rita Leitão, Frédéric Silva Página 53 7/30/2010
  • 54. CET – Sistemas de Informação Geográfica 5.Conclusões A aplicação dos SIG no âmbito do estudo de áreas susceptíveis a deslizamentos de terreno, no resultado final, dos Modelos 1 e 2, permitiu identificar áreas susceptíveis a ocorrências de deslizamentos, em que se verificou que estas áreas se localizavam em redor das grandes áreas de tecido urbano. O valor 3 na atribuição de escalas, é o que apresenta maior índice de risco de deslizamento, conforme a escala de valores que foi atribuída. Conforme os valores das ponderações dadas a cada variável variam as áreas afectadas, assim sendo verificou-se que no Modelo 1 encontramos áreas de risco homogeneamente divididas por todo o concelho, por outro lado as ponderações do Modelo 2 destas áreas de risco encontram-se mais centradas nas freguesias a Oeste do Concelho. Rita Leitão, Frédéric Silva Página 54 7/30/2010
  • 55. CET – Sistemas de Informação Geográfica 6.Bibliografia • www.meteo.pt/ • www.igeo.pt/ • www.igeoe.pt/ • www.ine.pt/ • www.cm-mafra.pt/ • www.esriportugal.pt/ • www.apambiente.pt/ Rita Leitão, Frédéric Silva Página 55 7/30/2010