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                                      Norte.
                                  Campus Macau




                         Aula de Campo
                               CAERN (Natal-RN)




Alunos: Francisca das Chagas                     Turma: 4º Período
       Marlúcia Bastos




                                   Macau/RN
                                      2012
1. INTRODUÇÃO


   Companhia de Águas e Esgotos do Rio Grande do Norte - CAERN tem como uma de
  suas missões a coleta e o tratamento dos esgotos. O sistema predominante de
  tratamento de esgoto utilizado pela Companhia é com lagoas de estabilização. Essas
  em geral realizam tratamento a nível secundário e são consideradas a forma mais
  simples para o tratamento dos esgotos, podendo ser construídas isoladas ou em série.
  As principais vantagens das lagoas de estabilização são:


1. Elevada eficiência para reduzir matéria orgânica (70 a 80%) e patogênica (> 90%);
2. Não requer mão-de-obra especializada para operação;
3. Apresenta baixo custo operacional.


   Atualmente a CAERN opera em todo o Estado um total de 60 estações de tratamento
   de esgoto (ETE’s) do tipo lagoas de estabilização.
   O Distrito Industrial do Natal - DIN, localizado a noroeste de Natal, no município de
  Extremoz, Estado do Rio Grande do Norte ocupa uma área de cerca de 60,0 hectares
  inserida no contexto das bacias hidrográficas Potengi e Extremoz. A ETE DIN possui
  tratamento preliminar com grades de barra. O referido sistema foi projetado para se
  conseguir uma eficiência em termos de DBO superior a 95,0% (DBO5 total inferior a 30
  mg/l). O projeto da ETE DIN foi concebido para tratar uma DBO média estimada em até
  600 mg/L (efluente bruto após pré-tratamento pelas indústrias) e uma vazão média
  mínima igual a 6.600,00 m3/dia (~76 l/s) correspondente a fase inicial e uma vazão
  média máxima igual a 10.500,00 m3/dia (~122 l/s), correspondente a fase final.
2. OBJETIVO


   2.1. OBJETIVO GERAL

      Ajustar os conhecimentos adquiridos em sala de aula a respeito dos processos
       industriais discutidos em sala de aula, com o intento de abrangê-los.



  2.2. OBJETIVO ESPECÍFICO

      Conhecer o processo de tratamento de esgoto utilizado pela CAERN através de
       visita técnica.



3. DESENVOLVIMENTO



       Imediatamente a chegada a turma foi recepcionada pelo Sr. Canindé, onde o
mesmo fez uma explanação de todo processo da CAERN ele é o coordenador, o local
recebe a água bruta da lagoa de Extremoz, aproximadamente 650 mil litros de água por
segundo, em uma tubulação de 900mmm, onde primeiramente passa por um processo
rápido onde são colocadas substâncias químicas, as impurezas passam por
decantadores e floculadores onde a água e distribuída, vimos a sala do cloro, onde foi
mostrado cada um dos tanques existentes, na mesma tinha um filtro sem água onde foi
feita uma demonstração, ligando a chave em seguida saiu a água suja, a água filtrada
vai para um reservatório de água tratada da estação

       O processo é continuo, os filtros são blocos com furos e areia por cima com uma
última camada de pedrinhas, antes da chegada da água a estação de distribuição é
feita outra adição de cloro, em seguida vimos a casa de comando de filtro onde ligam e
desligam as bombas, vimos a sala de armazenamento dos cilindros de cloro, cloro esse
que passa por uma dosagem onde são adicionados a água na sala de preparação do
PAC 23 Berae Sabará, a Sr.ª Francisca fez uma mostra colocando dois, depósitos com
água em um equipamento de nome Jar TEST ou floco de decantação onde foi usado o
hidróxido de cloreto de alumínio este produto na água bruta mostrou o floco da água
bruta bem menor, onde com o sulfato de alumínio formou flocos bem maiores, esses
flocos tem aparência de água turvada com poeira.
                                             Para o tratamento, a nível secundário,
                                       dos esgotos sanitários gerados no DIN foi
                                       executada a construção de um sistema
                                       constituído de três lagoas em série – uma
                                       Lagoa Aerada Aeróbia por mistura completa,
                                       uma Lagoa Aerada Facultativa e uma Lagoa
                                       de    Polimento      /       Decantação.    Todos     os
                                       efluentes líquidos coletados no DIN, são
                                       encaminhados para a Estação Elevatória de
                                       Esgoto      Bruto        -    EEEB,       situada    nas
                                       proximidades        das      lagoas,     chegando    por
                                       recalque até a lagoa aerada aeróbia, projetada
                                       com    um    volume          útil   de   38.736     m3 e
                                       profundidade útil de 3,00 m. Para garantir as
                                       condições de mistura completa e os níveis de
                                       oxigênio dissolvido requeridos para o processo
                                       de oxidação biológica aeróbia que ocorrerá
                                       nessa lagoa, foram instalados na época para
                                       as condições atuais de operação 14 aeradores
                                       de 25 CV cada, montados sobre flutuantes.
                                       Em seguida, o efluente da lagoa aerada
                                       aeróbia é lançado na lagoa aerada facultativa,
                                       projetada com um volume útil de 40.190 m3 e
                                       profundidade útil de 3,00 m, onde foram
                                       instalados 06 (seis) aeradores de 25 CV para
                                       garantir as condições de aerobiose requeridas
                                       nas camadas menos profundas da lagoa e
                                       permitir a sedimentação dos flocos biológicos
                                       (lodo) procedentes da etapa anterior e que se
formarão na própria lagoa. No fundo da lagoa,
                                      o lodo acumulado é estabilizado por processos
                                      biológicos anaeróbios, o que resulta numa
                                      redução significativa do volume de lodo
                                      sedimentado, permitindo que a operação de
                                      remoção    do      lodo   acumulado    só   seja
                                      necessária após alguns anos do início da
                                      operação do Sistema - estimase entre 5 e 10
                                      anos. A fim de assegurar a             qualidade
                                      requerida para o efluente final, após a lagoa
                                      aerada facultativa foi projetada uma Lagoa de
                                      Polimento/ Decantação com um volume útil de
                                      41.659 m3 e profundidade útil de 2,20 m.
                                      Nessa lagoa, o tempo de detenção é suficiente
                                      para uma eficiente remoção de sólidos em
                                      suspensão e para promover uma remoção
                                      adicional da carga orgânica e de Coliformes
                                      Fecais, proveniente dos esgotos domésticos.
                                      Em seguida, o efluente final da ETE segue por
                                      gravidade até a estação elevatória de esgoto
                                      tratado - EEET de onde é recalcado até o
                                      corpo d’água receptor – rio Potengi.


     A seguir foto demonstrativa de todos os processos envolvidos no tratamento de
efluentes realizado pela estação da CAERN de Extremoz.
Figura 1.0: Processos envolvidos no tratamento de efluentes da CAERN
Fonte: http://www.caern.rn.gov.br/contentproducao/aplicacao/caern/arquivos/pdf/link_15_ete_din_natal_rn.pdf
CONCLUSÕES


      Os conhecimentos adquiridos sobre alguns processos empregados na CAERN,
através da visita, foram produtivos e atenderam as expectativas do grupo. É possível
afirmar que a visita técnica proporcionou por completo o atendimento dos objetivos,
obtiveram-se conhecimentos que complementaram os adquiridos em sala de aula.




REFERÊNCIAS




<http://www.caern.rn.gov.br/contentproducao>. Acesso em: 22 Nov. 2012.

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TRATAMENTO DE ESGOTO DOADO PELA CORSAN AO MUNICÍPIO DE MONTENEGRO EM 2007.
TRATAMENTO DE ESGOTO DOADO PELA CORSAN AO MUNICÍPIO DE MONTENEGRO EM 2007.TRATAMENTO DE ESGOTO DOADO PELA CORSAN AO MUNICÍPIO DE MONTENEGRO EM 2007.
TRATAMENTO DE ESGOTO DOADO PELA CORSAN AO MUNICÍPIO DE MONTENEGRO EM 2007.
 
Estre/Apresentação Paulinia
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Relatório de aula de aula de campo caern natal rn

  • 1. Instituto Federal de Educação, Ciência e Tecnologia do Rio Grande do Norte. Campus Macau Aula de Campo CAERN (Natal-RN) Alunos: Francisca das Chagas Turma: 4º Período Marlúcia Bastos Macau/RN 2012
  • 2. 1. INTRODUÇÃO Companhia de Águas e Esgotos do Rio Grande do Norte - CAERN tem como uma de suas missões a coleta e o tratamento dos esgotos. O sistema predominante de tratamento de esgoto utilizado pela Companhia é com lagoas de estabilização. Essas em geral realizam tratamento a nível secundário e são consideradas a forma mais simples para o tratamento dos esgotos, podendo ser construídas isoladas ou em série. As principais vantagens das lagoas de estabilização são: 1. Elevada eficiência para reduzir matéria orgânica (70 a 80%) e patogênica (> 90%); 2. Não requer mão-de-obra especializada para operação; 3. Apresenta baixo custo operacional. Atualmente a CAERN opera em todo o Estado um total de 60 estações de tratamento de esgoto (ETE’s) do tipo lagoas de estabilização. O Distrito Industrial do Natal - DIN, localizado a noroeste de Natal, no município de Extremoz, Estado do Rio Grande do Norte ocupa uma área de cerca de 60,0 hectares inserida no contexto das bacias hidrográficas Potengi e Extremoz. A ETE DIN possui tratamento preliminar com grades de barra. O referido sistema foi projetado para se conseguir uma eficiência em termos de DBO superior a 95,0% (DBO5 total inferior a 30 mg/l). O projeto da ETE DIN foi concebido para tratar uma DBO média estimada em até 600 mg/L (efluente bruto após pré-tratamento pelas indústrias) e uma vazão média mínima igual a 6.600,00 m3/dia (~76 l/s) correspondente a fase inicial e uma vazão média máxima igual a 10.500,00 m3/dia (~122 l/s), correspondente a fase final.
  • 3. 2. OBJETIVO 2.1. OBJETIVO GERAL  Ajustar os conhecimentos adquiridos em sala de aula a respeito dos processos industriais discutidos em sala de aula, com o intento de abrangê-los. 2.2. OBJETIVO ESPECÍFICO  Conhecer o processo de tratamento de esgoto utilizado pela CAERN através de visita técnica. 3. DESENVOLVIMENTO Imediatamente a chegada a turma foi recepcionada pelo Sr. Canindé, onde o mesmo fez uma explanação de todo processo da CAERN ele é o coordenador, o local recebe a água bruta da lagoa de Extremoz, aproximadamente 650 mil litros de água por segundo, em uma tubulação de 900mmm, onde primeiramente passa por um processo rápido onde são colocadas substâncias químicas, as impurezas passam por decantadores e floculadores onde a água e distribuída, vimos a sala do cloro, onde foi mostrado cada um dos tanques existentes, na mesma tinha um filtro sem água onde foi feita uma demonstração, ligando a chave em seguida saiu a água suja, a água filtrada vai para um reservatório de água tratada da estação O processo é continuo, os filtros são blocos com furos e areia por cima com uma última camada de pedrinhas, antes da chegada da água a estação de distribuição é feita outra adição de cloro, em seguida vimos a casa de comando de filtro onde ligam e desligam as bombas, vimos a sala de armazenamento dos cilindros de cloro, cloro esse que passa por uma dosagem onde são adicionados a água na sala de preparação do PAC 23 Berae Sabará, a Sr.ª Francisca fez uma mostra colocando dois, depósitos com água em um equipamento de nome Jar TEST ou floco de decantação onde foi usado o hidróxido de cloreto de alumínio este produto na água bruta mostrou o floco da água
  • 4. bruta bem menor, onde com o sulfato de alumínio formou flocos bem maiores, esses flocos tem aparência de água turvada com poeira. Para o tratamento, a nível secundário, dos esgotos sanitários gerados no DIN foi executada a construção de um sistema constituído de três lagoas em série – uma Lagoa Aerada Aeróbia por mistura completa, uma Lagoa Aerada Facultativa e uma Lagoa de Polimento / Decantação. Todos os efluentes líquidos coletados no DIN, são encaminhados para a Estação Elevatória de Esgoto Bruto - EEEB, situada nas proximidades das lagoas, chegando por recalque até a lagoa aerada aeróbia, projetada com um volume útil de 38.736 m3 e profundidade útil de 3,00 m. Para garantir as condições de mistura completa e os níveis de oxigênio dissolvido requeridos para o processo de oxidação biológica aeróbia que ocorrerá nessa lagoa, foram instalados na época para as condições atuais de operação 14 aeradores de 25 CV cada, montados sobre flutuantes. Em seguida, o efluente da lagoa aerada aeróbia é lançado na lagoa aerada facultativa, projetada com um volume útil de 40.190 m3 e profundidade útil de 3,00 m, onde foram instalados 06 (seis) aeradores de 25 CV para garantir as condições de aerobiose requeridas nas camadas menos profundas da lagoa e permitir a sedimentação dos flocos biológicos (lodo) procedentes da etapa anterior e que se
  • 5. formarão na própria lagoa. No fundo da lagoa, o lodo acumulado é estabilizado por processos biológicos anaeróbios, o que resulta numa redução significativa do volume de lodo sedimentado, permitindo que a operação de remoção do lodo acumulado só seja necessária após alguns anos do início da operação do Sistema - estimase entre 5 e 10 anos. A fim de assegurar a qualidade requerida para o efluente final, após a lagoa aerada facultativa foi projetada uma Lagoa de Polimento/ Decantação com um volume útil de 41.659 m3 e profundidade útil de 2,20 m. Nessa lagoa, o tempo de detenção é suficiente para uma eficiente remoção de sólidos em suspensão e para promover uma remoção adicional da carga orgânica e de Coliformes Fecais, proveniente dos esgotos domésticos. Em seguida, o efluente final da ETE segue por gravidade até a estação elevatória de esgoto tratado - EEET de onde é recalcado até o corpo d’água receptor – rio Potengi. A seguir foto demonstrativa de todos os processos envolvidos no tratamento de efluentes realizado pela estação da CAERN de Extremoz.
  • 6. Figura 1.0: Processos envolvidos no tratamento de efluentes da CAERN Fonte: http://www.caern.rn.gov.br/contentproducao/aplicacao/caern/arquivos/pdf/link_15_ete_din_natal_rn.pdf
  • 7. CONCLUSÕES Os conhecimentos adquiridos sobre alguns processos empregados na CAERN, através da visita, foram produtivos e atenderam as expectativas do grupo. É possível afirmar que a visita técnica proporcionou por completo o atendimento dos objetivos, obtiveram-se conhecimentos que complementaram os adquiridos em sala de aula. REFERÊNCIAS <http://www.caern.rn.gov.br/contentproducao>. Acesso em: 22 Nov. 2012.