Brincando também se aprende: Atividades lúdicas na educação infantil
1. FACULDADE EDUCACIONAL DA LAPA - FAEL
ALUNA
ANA PAULA S. ZARTH
CÁTIA LUCIANA TRENTIN
SOLANGE ZARTH
PROJETO DE PESQUISA
BRINCANDO TAMBÉM SE APRENDE: O LÚDICO NA
APRENDIZAGEM
NOVA GUARITA – MT.
2011
2. FACULDADE EDUCACIONAL DA LAPA - FAEL
CONVALIDAÇÃO NORMAL SUPERIOR - PEDAGOGIA
MODALIDADE A DISTÂNCIA
DISCIPLINA: PESQUISA E PRÁTICA PEDAGÓGICA
TITULO: BRINCANDO TAMBÉM SE APRENDE: O LÚDICO NA
APRENDIZAGEM
Projeto de pesquisa apresentado à
Unidade Curricular Pesquisa e Prática
Pedagógica, no Curso Convalidação
Normal Superior - Pedagogia, Modalidade
à Distância, da Faculdade Educacional da
Lapa – FAEL.
Professoras:
Ana Cristina Gipiela Pienta
Maristela Metz
Simone Weinhardt Withers
NOVA GUARITA, MT.
2011
3. 1. TEMA DA PESQUISA
Brincando também se aprende: O lúdico na aprendizagem
2. DELIMITAÇÃO DO TEMA
Como trabalho o lúdico com as crianças de zero a cinco anos?
3. DEFINIÇÃO DE PROBLEMA
Tratando se uma experiência surpreendente para os educadores de educação
infantil, sabendo que nem todos os professores que atuam na educação Infantil são
todos capacitados para assumir uma sala de aula desse nível, com tanta responsabilidade
faz se necessário fazer algumas indagações.
Será que a participação dos alunos nas atividades lúdicas desenvolvidas em sala
de aula tem contribuído para o desenvolvimento da aprendizagem dos alunos de
Educação Infantil?
4. JUSTIFICATIVA
Devido o aumento da população na década de 80, em função da colonização
dessa região, muitas pessoas migraram de outras regiões para esse município a qual hoje
se chama Nova Guarita – MT.
No decorrer dos anos trabalhados na educação infantil dessa escola sempre foram
professores de ensino médio propedêutico que lecionam com esses alunos, diante da
observação feita nos nossos anos trabalhados percebemos a falta de embasamentos
teóricos para lidar com a educação infantil, pois sendo esta a base, o inicio do
desenvolvimento intelectual dessas crianças e há uma preocupação em como esta sendo
conduzida essa aprendizagens, por esse motivo despertam os interesses de pesquisar a
participação dos alunos nas atividades lúdicas desenvolvidas em sala de aula se tem
contribuído para o desenvolvimento da aprendizagem desses alunos da Educação
Infantil, e comparar a participação deles nas atividades lúdicas e em outras atividades
desenvolvida pela professora titular.
4. 5. OBJETIVOS
5.1 Geral:
Analisar e comparar a participação dos alunos da Educação Infantil nas
atividades lúdicas com as atividades teórica desenvolvida em sala de aula.
5.2 Específicos:
_ Conhecer o planejamento de atividades para as crianças da Educação
Infantil, com o lúdico no seu dia-dia escolar.
_ Identificar as atividades para crianças de zero a cinco anos;
6. FORMULAÇÃO DE HIPÓTESES
Segundo a problemática levantada sobre a participação dos alunos nas
atividades lúdicas se tem contribuído para o desenvolvimento da aprendizagem dos
alunos na educação infantil.
Qual é a metodologia usada para atender os anseios desses alunos nessa fase de
desenvolvimento?
7. FUNDAMENTAÇÃO TEÓRICA
Segundo teórico Sartin define a palavra ludicidade como:
“(...) Ludicidade: é a fantasia, imaginação e sonhos que se constroem como um
labirinto de teias urdidas com materiais simbólicos. Ludicidade é uma tecitura
simbólica fecundada, gestada e gerada pela criatividade simbolizada da imaginação de
cada um. ”(1994:29).
Nós professores precisamos proporcionar a nossos alunos e crianças nessa fase
de desenvolvimento jogos em grupo, aqueles nos quais as crianças brincam juntas,
5. constituem sistemas complexos de regras; as regras morais através da interação em
grupo, pois essa socialização contribuem para o desenvolvimento psíquico da criança,
devemos variar as atividades para que as crianças possam ter o maior numero de meios
que proporcione ao aluno construir conhecimentos e assim, poderá tomar decisões,
buscando a conquista da autonomia.
Pois o trabalho pedagógico deve ser organizado de modo que possibilite as
crianças momentos individuais e coletivos de construção e compartilhamento de idéias e
opiniões.
É por meio das explorações que as crianças fazem do contato físico, com outras
pessoas, da observação daquelas com quem, convivem, que ela aprendem sobre o
mundo, sobre si mesma e comunicam-se pela linguagem corporal. Ao contrario do que
achamos que o movimento impede a concentração e atenção das crianças, os gestos e as
posturas desempenham junto à percepção e a representação, possibilitando o
pensamento e a manutenção da atenção. Nesse sentido as instituições de educação na
aprendizagem deve favorecer um ambiente física e social, onde as crianças se sintam
protegidas e acolhidas e ao mesmo tempo seguras para se arriscar, vencer desafios e
desenvolver aprendizagens. Quanto mais rico e desafiador for esse ambiente, mais lhes
possibilitara a ampliação de conhecimentos a cerca de si mesmas, dos outros e do meio
em que vive.
Brincar, jogar, dramatizar, participar e viver acho que essa é a essência da infância
que não devemos nunca deixar de estimular, dando espaço, tempo e atenção para as
crianças. (Cristi R. Lotti, educadora pré - escola).
Baseado nessa concepção pode afirmar que a aprendizagem depende em grande
parte da motivação: as necessidades e os interesses da criança são mais importantes que
qualquer outra razão para que ela se ligue a uma atividade. Ser esperta, independente,
curiosa, ter iniciativa e confiança na sua capacidade de construir uma idéia própria sobre
as coisas, assim como exprimir seu pensamento com convicção, é importante articulá-
las de forma integrada, conforme a realidade sócio-cultural das crianças, seu estagio de
desenvolvimento e o processo de construção de conhecimentos, valorizando o acesso
aos conhecimentos do mundo físico e social.
Para Piaget existem “relações interindividuais”, que podem ser diferentes entre
si e, decorrentemente, produzir efeitos psicológicos diversos, que podem ser coação ou
de cooperação.
6. Baseado nessa concepção, enquanto a coação a criança age por critérios de
semelhança ( fazer igual ao outro), na cooperação o critério é a reciprocidade, que
significa coordenar o ponto de vista próprio com o ponto de vista do outro, onde tem a
autonomia de expor o compreende sobre seu mundo a sua volta.
Como escrevia Rousseau, “na relação de coação a criança está condenada a
muito crer e a nada saber”.
8. METODOLOGIA
A presente pesquisa será desenvolvida com os alunos de Educação infantil da
Escola Pequeno Príncipe de Nova Guarita Mato grosso.
Será apoiada numa metodologia que buscará coleta de dados empíricos e
referenciais bibliográficos, bem como observação simples na participação dos alunos
nas atividades lúdicas bem como comparando com outras atividades teóricas realizada
em sala de aula.
Para o desenvolvimento do mesmo, elencamos algumas etapas a percorrer:
- Levantamento bibliográfico para aprofundamento teórico do assunto em
questão.
- Será realizado um questionário, destinado a professora de educação infantil.
Para LAKATOS (1999,p.87), há diversas formas de comunicação:
Podemos dizer que, em dada sociedade, se os indivíduos que se comunicam pertencem
a diferentes subculturas, é possível que o significado de suas palavras não seja o
mesmo para um e outro...
Por esse motivo decidimos escolher também a professora titular da sala para
obter resposta de pessoas de cultura diferente também.
7. 9. REFERÊNCIAS
ALICE, Maria S. Souza e Silva. Construindo a leitura e a escrita. 4ª edição. MEC –
FAE – 1994.
APOSTILA, Faculdade de Selviria, Psicopedagogia – Educação Infantil, vol. I e II,
MS.
APOSTILA, Faculdade de Selviria, Trabalhos Educacionais, vol. I e II, MS.
FREIRE, Paulo. Pedagogia da Autonomia. Saberes necessários à Prática educativa. 23ª
Ed.
FRIEDMANN, Adriana, Brincar, crescer e aprender; O resgate do jogo infantil. Ed.
Moderna, 2002.
GRANDO, Regina Célia, O jogo e a matemática no contexto da sala de aula. São
Paulo: Paulus, 2004, (Coleção pedagogia e educação).
LUIZA, Ana Brustamente Smolka. A criança na fase inicial da escrita. 4ª edição. A
alfabetização como um processo discursivo, 6ª edição. UNICAMP.
MONTEIRO, Silas Borges & ALMEIDA, Célia Schmidt
Filosofia – Lições de Filosofia da Educação.
Um breve percurso na historia da filosofia ocidental
Fascículo 3.
Cuiabá, EdUFMT, 1996
88 p.il.
PIAGET, Jean. Psicologia e Epistemologia, Rio de Janeiro – Editora Florense, 1981.
ROSSEAU, Apostila normal Superior.
VYGOTSKI. L.S. Pensamento e linguagem Martins Fontes. São Paulo. 1987.