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A IMPORTÂNCIA DA LEITURA PARA O DESENVOLVIMENTO DA ESCRITA




                                                                            Ivani Fassbinder
                                                                          Paulina Fassbinder




RESUMO


Este trabalho vem mostrar a importância da leitura para a construção do conhecimento,
buscando a descrição compreensiva dos modos de olhar, sentir e vivenciar a importância da
leitura na vida e no aprendizado da criança. O fracasso escolar tem levantado muitas
discussões nos meios pedagógicos e a leitura é essencial para resolver esse problema. É muito
importante se ter consciência que o fracasso escolar, muitas vezes, está ligado aos desencantos
e desencontros consequentes da interação entre professor e aluno, que por falta de
conhecimento desconhecem as técnicas apropriadas, e trabalham a leitura por obrigação. Para
alcançarmos um ensino de qualidade, o professor (a) precisa, através de diálogo e outras
técnicas descobrir várias maneiras de despertar no aluno a curiosidade, a atenção e o prazer
pela leitura. Infelizmente, poucas crianças de nosso país têm contato com a literatura, sendo
que a maioria é somente quando chega à escola. O papel do professor enquanto mediador é
fazer com que através da leitura abram-se novas perspectivas para a criança, a fim de que se
torne leitor da escrita e dela para o mundo e para a vida, alargando seus horizontes. A leitura
pode abrir todas as portas para entender o mundo que nos rodeia. Cabe aos professores a
função primordial de desenvolver nos alunos o papel de mediadores do conhecimento e
enriquecedores dos espaços, e de ensinar e aprender mostrando o caminho para se tornarem
amantes da leitura.




     Palavras-chave: Leitura. Escrita. Aprendizagem. Livros. Imaginação. Conhecimento.
Interação. Grupo.
1. INTRODUÇÃO


       O objetivo desse trabalho é apresentar, através de pesquisa bibliográfica e de campo, a
importância de sentir, olhar e vivenciar como vem sendo desenvolvida a leitura e a escrita, na
E. E. 13 de Maio de Nova Guarita – MT, na 2ª Fase do I Ciclo.
       A maioria dos trabalhos desenvolvidos sobre leituras abordam teorias cognitivas,
psicopedagógicas, psicanalíticas atestando grande potencial na aprendizagem da criança.
Apresentar a importância da leitura em sala de aula reclama então, certas exigências. E a
primeira diz respeito a como despertar o interesse da criança a um novo mundo de busca e
compreensão, e ainda, destacar a importância da leitura para o desenvolvimento da escrita
como uma descoberta de um novo mundo com novas palavras, adquirindo um amplo e
considerável vocabulário.
       Percebe-se então que a variedade de leituras enriquece o cotidiano escolar e aprimora
o desempenho individual de cada aluno. Por isso, haverá importante reflexão sobre como o
ato da leitura é primordial para o desenvolvimento pessoal e social dos alunos. Dessa forma,
procurou-se descobrir por que os alunos não gostam ou não tem o hábito de ler e se estão
sendo realmente motivados para gostar ou ter o hábito de ler.
       O objetivo geral é identificar a razão dos alunos dessa Fase de Ensino não
desenvolverem o gosto e o hábito pela leitura mesmo sabendo decodificar os códigos e
símbolos da Língua portuguesa. Além deste, os objetivos específicos são conhecer como está
sendo realizado o trabalho de leitura, verificar os tipos de leitura que são propostas aos alunos
e como os professores e pais incentivam os alunos/filhos a lerem.
       Por experiência própria no contato direto e diário com a E. E. 13 de Maio percebeu-se
a grande dificuldade que todos os professores enfrentam em despertar nos alunos o prazer
pela leitura. Para isso, foram utilizadas fundamentações teóricas de autores que praticamente
dedicaram suas vidas no estudo sobre a leitura, como Paulo Freire, Emilia Ferreiro e Ana
Arlinda de Oliveira, para auxiliarem nesse estudo.
       A leitura possibilita a inserção no meio social em que se vive, uma vez que quando ela
é praticada, o ser humano adquire argumentos para falar com propriedade e conhecimento de
causa sobre assuntos que poderão ser abordados dentro do meio social ao qual as crianças
estão inseridas.
       Para Paulo Freire (2000, p.5), “leitura boa é a leitura que nos empurra para a vida, que
nos leva para dentro do mundo, que nos interessa a viver”. Felizes são as pessoas que pensam
e concordam com ele, mas isso não é tudo. O mais importante é colocar em prática este
conceito e entender que é preciso ler tudo aquilo que produz uma identificação com a vivência
diária de cada um, e o mesmo deverá ocorrer com as crianças, mas quem deve direcioná-las a
isso são os adultos, ou seja, os pais em casa e os professores dentro da sala de aula. A leitura
não pode ser vista unicamente limitada à transmissão de conteúdos em sala de aula, mas
também visa formar o hábito como aquisição de conhecimentos constantes para a vida.
Também não se pode esquecer o papel recreativo que a leitura proporciona, se vista de uma
forma dinâmica.


2. A LEITURA COM PENSAMENTO CRÍTICO


       Muitas vezes, temos alunos que não gostam de ler, e isso está ligado com algum tipo
de trauma. A criança tem que ver a leitura como um ato mágico prazeroso e não como
obrigação, muitas vezes imposta pelo professor e por seus familiares. Se ela for aplicada com
encantamento a criança vai sempre buscar aprender e compreender mais e mais, mas se vir
acompanhada de dever, de tarefa a ser cumprida, de castigo ou obrigatoriedade, ela vai
sempre odiar e perder o encanto pela atividade proposta. A criança tem que ler o que gosta e
não o que o adulto lhe impõe, através de cobranças, avaliações e outros...
       O fato mais importante e adequado para a formação de qualquer criança é ouvir
histórias. Isso faz com que a criança aprenda a interessar-se pela leitura e escrita, fazendo com
que ela encontre um caminho infinito de descobertas e compreensão do mundo.
       Como a capacidade de compreensão não vem automaticamente, nem está plenamente
desenvolvida, ela precisa ser exercitada e ampliada em diversas atividades, que podem ser
realizadas antes que a criança tenha aprendido a decodificar o sistema da escrita. Os
professores contribuem para o desenvolvimento dessa capacidade quando leem em voz alta e
discutem com os alunos o conteúdo dos textos, proporcionam a eles a familiaridade com
gêneros textuais diversos, abordam as características gerais desses gêneros, instigam os alunos
a prestarem atenção e explicarem os não ditos do texto, a descobrirem os porquês e a
explicarem as relações entre o texto e seu título,
       O domínio da escrita como o da leitura, abrange capacidades que são adquiridas no
processo de alfabetização e no processo de letramento, incluindo desde as primeiras formas de
registro alfabético e ortográfico até a produção autônoma de textos, pois saber escrever inclui,
também, a capacidade de usar a variedade linguística adequada ao gênero de texto que se está
produzindo, aos objetivos que se quer cumprir com o texto, aos conhecimentos e interesses
dos leitores previstos, ao suporte em que o texto vai se fundindo, fazendo escolhas adequadas
quanto ao vocabulário e à gramática.
       Poucas crianças têm o hábito de ler em nosso país. A maioria tem o primeiro contato
com a literatura apenas quando chega à escola. E a partir daí, vira obrigação, pois
infelizmente muitos de nossos professores não gostam de trabalhar com a literatura infantil e
talvez desconheçam técnicas que ajudam a “dar vida às histórias”, e que, consequentemente,
produzam conhecimentos. Muitos não levam em conta o gosto e a faixa etária em que a
criança se encontra, sendo que muitas vezes o livro indicado ou lido pelo professor está além
das possibilidades de compreensão dela em termos de linguagem.
       Pode-se concluir que a leitura é muito importante, pois ela faz com que o se humano
possa aprender, ensinar e evoluir. A sua grandiosidade não deve ser compreendida somente
como alfabetização, como um ler corretamente, mas também como uma leitura que permite a
interpretação, a compreensão daquilo que se lê.


                       “Saber que ensinar não é transmitir conhecimento, mas sim criar as possibilidades
                       para sua própria produção ou construção.” (FREIRE, Paulo p. 52. 1996).


         Ao ingressar na escola a criança traz consigo uma grande bagagem, visto que sua
maior experiência, esta na fala, cabendo ao professor considerar quem escreve, como escreve,
tendo em mente que nem sempre nesta fase a criança cria um texto completo. A arte de
entender a produção da escrita na alfabetização consiste na capacidade do professor em
refletir o seu papel na escola, levando em conta desde o esforço da criança em representar
algo que para ela é totalmente novo.


         Ferreiro & Palácio (1982. p.131) argumentam que:


                       “Apesar dos esforços dos docentes para fazerem as crianças compreenderem de
                       imediato as correspondências fonéticas que estão nas bases do sistema de escrita
                       alfabética, isto não ocorre, o que não quer dizer que as crianças não aprendam.
                       Elas aprendem e avançam. Recebem informação e a transformam... O processo de
                       aprendizagem não é conduzido pelo professor, mas pela criança.”




3. COMO INCENTIVAR A LEITURA EM SALA DE AULA


       Ao trazer a literatura infantil para a sala de aula, o professor estabelece uma relação
dialógica com o aluno, o livro, a sua cultura e a própria realidade. Além de contar ou ler a
história, ele cria condições para que a criança trabalhe com a história a partir de seu ponto de
vista, trocando opiniões sobre ela, assumindo posições frente aos fatos narrados, defendendo
atitudes e personagens, criando novas situações atravéz das quais as próprias crianças criam
sua própria história. Portanto, a conquista do pequeno leitor se dá através da relação prazerosa
com o livro infantil, onde sonho, fantasia e imaginação se misturam numa realidade única, e o
levam a vivenciar as emoções em parceria com os personagens da história, introduzindo assim
situações da realidade.
       Ouvindo histórias se pode sentir também emoções importantes, como a tristeza, a
raiva, a irritação, o bem-estar, o medo, a alegria, o pavor, a insegurança, a tranquilidade, e
viver profundamente tudo o que as narrativas provocam em quem as ouve – com toda a
amplitude, significância e verdade que cada uma delas fez brotar. A literatura infantil como
arte a ser desenvolvida na sala de aula deve ocorrer em nível de sensibilidade e emoção, como
expressão de sentimentos, como exercício contínuo de descoberta, aguçando a curiosidade,
abrindo espaço para fluir o pensamento divergente, onde não existe o certo e o errado ou
simplesmente resposta única.
       É importante refletir ainda que enquanto a criança não consegue ativar o discurso do
conto, por não saber ler, cabe ao professor a responsabilidade de provocar essa interação
discursiva mediada pela narração do conto. É preciso propor atividades que envolvam contos
de fadas porque estes formam parte da nossa cultura, propiciam a magia do encanto, tendo o
cuidado para não infantilizar a linguagem das crianças.
       Piaget e Vygotsky concordam quanto ao fato de que o pensamento da criança é
qualitativamente diferente do pensamento do adulto, mas abordam de formas diferentes as
questões relativas ao seu desenvolvimento, à função simbólica, à relação pensamento e
linguagem, à função do aprendizado escolar, e também a situar de um modo geral essas
diferenças no período que abrange o atendimento pré-escolar e que pode contribuir para a
discussão sobre a construção do conhecimento nessa fase.
       Para Piaget, educar é adaptar o indivíduo ao meio social ambiente. O objetivo
principal do aprendizado e da educação escolar, segundo ele, é encontrar meios e métodos
convenientes para ajudar as crianças a superar suas dificuldades que surgem na vida escolar.
Já para Vygotsky, o desenvolvimento é discutido, tendo como principal o fato de que a
elaboração dos sistemas simbólicos leva a uma permanente reestruturação da atividade mental
dos homens no decorrer do processo histórico e social. Dessa forma, a boa aprendizagem é
aquela que promove e se adianta ao desenvolvimento da criança.
4. A IMPORTÂNCIA DA LEITURA COMPARTILHADA



       A leitura compartilhada tem sido uma das estratégias mais eficientes para favorecer o
processo de aprendizagem, para aproximar os alunos do mundo letrado, mesmo quando ainda
não sabem ler. Ela contribui para ampliar a visão do mundo, estimular o desejo de outras
leituras, e ainda, exercitar a fantasia e a imaginação, compreender o funcionamento
comunicativo da escrita, compreender a relação fala/escrita, desenvolver estratégias de leitura,
ampliar a familiaridade com os textos, desenvolver a capacidade de aprender, ampliar o
repertório textual e de conteúdos para produção de seus próprios textos, conhecer as
especificidades dos diferentes tipos de texto e favorecer a aprendizagem das convenções de
escrita. Para experimentá-la não é preciso ler por si mesmo. É possível ler “através” do
professor. Portanto, na rotina da sala de aula, seja qual for à idade dos alunos, é fundamental
que sejam garantidos momentos diários de leitura pelo professor e pelos alunos.
       Para efetivar as boas-vindas ao mundo letrado na escola, é importante que o professor
tenha uma relação favorável com a leitura e a escrita. Assim, ele certamente terá mais chances
de trazer seus alunos para este universo, pois funcionará como modelo de referência para ele.
Portanto, colocar o aluno em contato sistemático com o papel de leitor e escritor,
compartilhando a multiplicidade de propósitos que a leitura e a escrita possuem: ler por
prazer, para se divertir, buscar alguma informação específica, compartilhar emoções com os
outros, contar o que leu, recomendá-las aos outros. Além disso, escrever para expressar suas
idéias, para organizar os pensamentos, para aprender mais, para registrar e conservar como
memória, para informar, para expressar sentimentos, para se comunicar à distância, para
influenciar os outros. Escrever e ler são duas atividades de alfabetização conduzidas mais ou
menos paralelamente, ensinar a ler e escrever letras, famílias silábicas, palavras, frases e
textos. Finalmente a escola deve dar a chance ao aluno de ler segundo sua variedade de língua
e não abrigá-lo logo na primeira leitura a ler no dialeto da escola.



5. A VARIEDADE DE LEITURAS NOS DIAS ATUAIS


       Atualmente, os livros editados com destino a um público leitor de crianças e jovens
apresentam tanto uma imensa diversidade temática quanto uma expressiva variedade de
gêneros textuais.
Sabe-se que quanto mais os leitores iniciantes, tiverem contato com diferentes suportes
de leitura e com variados gêneros e modalidades textuais que circulam socialmente, mais
aptos estarão para a leitura do mundo e da palavra e para o efetivo exercício da cidadania.


                        “O melhor professor não é o mais eloquente, mas o que mais instiga e estimula a
                        inteligência”. ( Augusto Cury, 1958)

       Um exemplo bem sucedido de adaptação de um clássico, de Shakespeare, é realizado
por Ana Maria Machado, no texto dramático “Sonho de uma noite de verão”. A escritora
brasileira adapta a peça do escritor inglês, transformando-a numa narrativa de leitura mais
fácil e prazerosa para o leitor em formação, sem ferir o texto original.
       Outro tipo de publicação são os livros de imagem, em que a história é contada por
meio de ilustrações. Esses livros proporcionam o exercício de nossa capacidade de imaginar e
de realizar associações e inferências. A leitura do não verbal nos dá a oportunidade de
desenvolver atividades orais e escritas a partir do texto não verbal, reproduzindo-o e
recriando-o a partir de outras linguagens. São exemplos de livros de imagem “O último
broto”, de Rogério Borges, “A bela e a fera”, de Rui de Oliveira e “O palhaço”, de Quentin
Blake, muitos outros.
       Nos últimos anos vêm crescendo em número, ainda que ultimamente, as publicações
de textos teatrais para o público infantil e juvenil. Outro tipo de publicação que é oferecido,
principalmente para as crianças menores, são os “livros-jogo” ou “livros-brinquedo”. Neles,
sua própria materialidade interfere no texto escrito e no texto não verbal (as ilustrações). Os
mais comuns são os que trabalham com a engenharia de papel, que faz as personagens e ou
elementos do cenário das histórias saltarem da página, divertindo e surpreendendo o leitor. É
bastante comum nesse tipo de publicação que a história seja um pretexto para a introdução da
brincadeira, o que, em absoluto, não compromete a qualidade da obra, que reside
principalmente no projeto gráfico.
       Hoje, constatamos que a literatura produzida para crianças e jovens conta com uma
diversidade de matizes narrativos e com uma imensa variedade de gêneros e temas em suas
publicações. Essa riqueza, sem dúvida, atende às necessidades de um público que tem gostos,
interesses e demandas diferentes e que precisa ser conquistado para a leitura da palavra, num
mundo de predomínio da imagem e do visual. É necessário perceber que há livros bons e ruins
para todos, mas nem todos compartilham dos mesmos critérios de avaliação. Podemos
começar a pensar que as leituras são diferentes e não piores ou melhores, pois muitos
especialistas na área refletem sobre as condições precárias de formação e de atuação de
professores para que eles - usuários ou não de livros didáticos – se tornam leitores parceiros
dos alunos.


6. CONSIDERAÇÕES FINAIS


       O trabalho aqui apresentado procurou mostrar a importância da leitura para o
desenvolvimento da escrita, e que a forma de como está organizado o sistema de ensino, é que
leva em muitos casos o desestímulo do aluno, pois o que se ensina, muitas vezes não condiz
com sua realidade. E o que é mais preocupante é que esse aluno venha a fracassar em sua
aprendizagem. Nesse sentido, o que os alunos trazem de conhecimento deve ser aproveitado e
valorizado para o aperfeiçoamento deste conhecimento e o que o aluno possui deverá ser
valorizado, consequentemente sua produção e aprendizagem em sala melhorarão e por
consequência este aluno não irá fracassar, pois, valorizar o que o aluno sabe é olhar para esta
criança como um sujeito de direito construído historicamente.
        Felizes são as pessoas que pensam e concordam com Paulo Freire que diz “A boa
leitura é aquela que nos leva para dentro do mundo que nos interessa viver”. Além dele,
outros autores como Paulo Freire, Emilia Ferreiro a Ana Arlinda de Oliveira vem mostrando
que a leitura possibilita a inserção no meio social em que vivemos, uma vez que quando
praticamos a leitura, passamos a ter argumentos para falar com propriedade e conhecimento
de causa sobre o assunto que poderá ser abordado dentro do meio social.
       Por meio desse trabalho ficou evidente aos professores da escola pesquisada o quanto
a leitura é um instrumento útil e necessário para o resgate de uma boa aprendizagem, levando
o aluno a perceber o quanto a escola é um ambiente agradável e significativo, desde que
desenvolva as leituras variadas de acordo com o cotidiano do aluno, abrindo espaço para que
o mesmo busque a construção de novos conhecimentos e torne-se sujeito transformador,
críticos e capaz de enfrentar os desafios que a vida lhe oferece.


4. REFERÊNCIAS

FREIRE, Paulo. A importância do ato de ler. Ed. Cortez, 47ª edição, São Paulo, SP, 2006.

FERREIRO,       Emília.   A    representação      da     linguagem        e    processo     de
alfabetização. Caderno de pesquisa nº 52. São Paulo. 1985.

VYGOTSKI. L. S. Pensamento e linguagem. Martins Fontes. São Paulo. 1987.
FREIRE, Paulo. Pedagogia da autonomia. Saberes necessários à prática educativa. 23ª
Edição.

CURY, Augusto Jorge. Pais brilhantes, Professores fascinantes. Rio de Janeiro: Sextante,
2003.

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A IMPORTÂNCIA DA LEITURA PARA O DESENVOLVIMENTO DA ESCRITA

  • 1. A IMPORTÂNCIA DA LEITURA PARA O DESENVOLVIMENTO DA ESCRITA Ivani Fassbinder Paulina Fassbinder RESUMO Este trabalho vem mostrar a importância da leitura para a construção do conhecimento, buscando a descrição compreensiva dos modos de olhar, sentir e vivenciar a importância da leitura na vida e no aprendizado da criança. O fracasso escolar tem levantado muitas discussões nos meios pedagógicos e a leitura é essencial para resolver esse problema. É muito importante se ter consciência que o fracasso escolar, muitas vezes, está ligado aos desencantos e desencontros consequentes da interação entre professor e aluno, que por falta de conhecimento desconhecem as técnicas apropriadas, e trabalham a leitura por obrigação. Para alcançarmos um ensino de qualidade, o professor (a) precisa, através de diálogo e outras técnicas descobrir várias maneiras de despertar no aluno a curiosidade, a atenção e o prazer pela leitura. Infelizmente, poucas crianças de nosso país têm contato com a literatura, sendo que a maioria é somente quando chega à escola. O papel do professor enquanto mediador é fazer com que através da leitura abram-se novas perspectivas para a criança, a fim de que se torne leitor da escrita e dela para o mundo e para a vida, alargando seus horizontes. A leitura pode abrir todas as portas para entender o mundo que nos rodeia. Cabe aos professores a função primordial de desenvolver nos alunos o papel de mediadores do conhecimento e enriquecedores dos espaços, e de ensinar e aprender mostrando o caminho para se tornarem amantes da leitura. Palavras-chave: Leitura. Escrita. Aprendizagem. Livros. Imaginação. Conhecimento. Interação. Grupo.
  • 2. 1. INTRODUÇÃO O objetivo desse trabalho é apresentar, através de pesquisa bibliográfica e de campo, a importância de sentir, olhar e vivenciar como vem sendo desenvolvida a leitura e a escrita, na E. E. 13 de Maio de Nova Guarita – MT, na 2ª Fase do I Ciclo. A maioria dos trabalhos desenvolvidos sobre leituras abordam teorias cognitivas, psicopedagógicas, psicanalíticas atestando grande potencial na aprendizagem da criança. Apresentar a importância da leitura em sala de aula reclama então, certas exigências. E a primeira diz respeito a como despertar o interesse da criança a um novo mundo de busca e compreensão, e ainda, destacar a importância da leitura para o desenvolvimento da escrita como uma descoberta de um novo mundo com novas palavras, adquirindo um amplo e considerável vocabulário. Percebe-se então que a variedade de leituras enriquece o cotidiano escolar e aprimora o desempenho individual de cada aluno. Por isso, haverá importante reflexão sobre como o ato da leitura é primordial para o desenvolvimento pessoal e social dos alunos. Dessa forma, procurou-se descobrir por que os alunos não gostam ou não tem o hábito de ler e se estão sendo realmente motivados para gostar ou ter o hábito de ler. O objetivo geral é identificar a razão dos alunos dessa Fase de Ensino não desenvolverem o gosto e o hábito pela leitura mesmo sabendo decodificar os códigos e símbolos da Língua portuguesa. Além deste, os objetivos específicos são conhecer como está sendo realizado o trabalho de leitura, verificar os tipos de leitura que são propostas aos alunos e como os professores e pais incentivam os alunos/filhos a lerem. Por experiência própria no contato direto e diário com a E. E. 13 de Maio percebeu-se a grande dificuldade que todos os professores enfrentam em despertar nos alunos o prazer pela leitura. Para isso, foram utilizadas fundamentações teóricas de autores que praticamente dedicaram suas vidas no estudo sobre a leitura, como Paulo Freire, Emilia Ferreiro e Ana Arlinda de Oliveira, para auxiliarem nesse estudo. A leitura possibilita a inserção no meio social em que se vive, uma vez que quando ela é praticada, o ser humano adquire argumentos para falar com propriedade e conhecimento de causa sobre assuntos que poderão ser abordados dentro do meio social ao qual as crianças estão inseridas. Para Paulo Freire (2000, p.5), “leitura boa é a leitura que nos empurra para a vida, que nos leva para dentro do mundo, que nos interessa a viver”. Felizes são as pessoas que pensam e concordam com ele, mas isso não é tudo. O mais importante é colocar em prática este
  • 3. conceito e entender que é preciso ler tudo aquilo que produz uma identificação com a vivência diária de cada um, e o mesmo deverá ocorrer com as crianças, mas quem deve direcioná-las a isso são os adultos, ou seja, os pais em casa e os professores dentro da sala de aula. A leitura não pode ser vista unicamente limitada à transmissão de conteúdos em sala de aula, mas também visa formar o hábito como aquisição de conhecimentos constantes para a vida. Também não se pode esquecer o papel recreativo que a leitura proporciona, se vista de uma forma dinâmica. 2. A LEITURA COM PENSAMENTO CRÍTICO Muitas vezes, temos alunos que não gostam de ler, e isso está ligado com algum tipo de trauma. A criança tem que ver a leitura como um ato mágico prazeroso e não como obrigação, muitas vezes imposta pelo professor e por seus familiares. Se ela for aplicada com encantamento a criança vai sempre buscar aprender e compreender mais e mais, mas se vir acompanhada de dever, de tarefa a ser cumprida, de castigo ou obrigatoriedade, ela vai sempre odiar e perder o encanto pela atividade proposta. A criança tem que ler o que gosta e não o que o adulto lhe impõe, através de cobranças, avaliações e outros... O fato mais importante e adequado para a formação de qualquer criança é ouvir histórias. Isso faz com que a criança aprenda a interessar-se pela leitura e escrita, fazendo com que ela encontre um caminho infinito de descobertas e compreensão do mundo. Como a capacidade de compreensão não vem automaticamente, nem está plenamente desenvolvida, ela precisa ser exercitada e ampliada em diversas atividades, que podem ser realizadas antes que a criança tenha aprendido a decodificar o sistema da escrita. Os professores contribuem para o desenvolvimento dessa capacidade quando leem em voz alta e discutem com os alunos o conteúdo dos textos, proporcionam a eles a familiaridade com gêneros textuais diversos, abordam as características gerais desses gêneros, instigam os alunos a prestarem atenção e explicarem os não ditos do texto, a descobrirem os porquês e a explicarem as relações entre o texto e seu título, O domínio da escrita como o da leitura, abrange capacidades que são adquiridas no processo de alfabetização e no processo de letramento, incluindo desde as primeiras formas de registro alfabético e ortográfico até a produção autônoma de textos, pois saber escrever inclui, também, a capacidade de usar a variedade linguística adequada ao gênero de texto que se está produzindo, aos objetivos que se quer cumprir com o texto, aos conhecimentos e interesses
  • 4. dos leitores previstos, ao suporte em que o texto vai se fundindo, fazendo escolhas adequadas quanto ao vocabulário e à gramática. Poucas crianças têm o hábito de ler em nosso país. A maioria tem o primeiro contato com a literatura apenas quando chega à escola. E a partir daí, vira obrigação, pois infelizmente muitos de nossos professores não gostam de trabalhar com a literatura infantil e talvez desconheçam técnicas que ajudam a “dar vida às histórias”, e que, consequentemente, produzam conhecimentos. Muitos não levam em conta o gosto e a faixa etária em que a criança se encontra, sendo que muitas vezes o livro indicado ou lido pelo professor está além das possibilidades de compreensão dela em termos de linguagem. Pode-se concluir que a leitura é muito importante, pois ela faz com que o se humano possa aprender, ensinar e evoluir. A sua grandiosidade não deve ser compreendida somente como alfabetização, como um ler corretamente, mas também como uma leitura que permite a interpretação, a compreensão daquilo que se lê. “Saber que ensinar não é transmitir conhecimento, mas sim criar as possibilidades para sua própria produção ou construção.” (FREIRE, Paulo p. 52. 1996). Ao ingressar na escola a criança traz consigo uma grande bagagem, visto que sua maior experiência, esta na fala, cabendo ao professor considerar quem escreve, como escreve, tendo em mente que nem sempre nesta fase a criança cria um texto completo. A arte de entender a produção da escrita na alfabetização consiste na capacidade do professor em refletir o seu papel na escola, levando em conta desde o esforço da criança em representar algo que para ela é totalmente novo. Ferreiro & Palácio (1982. p.131) argumentam que: “Apesar dos esforços dos docentes para fazerem as crianças compreenderem de imediato as correspondências fonéticas que estão nas bases do sistema de escrita alfabética, isto não ocorre, o que não quer dizer que as crianças não aprendam. Elas aprendem e avançam. Recebem informação e a transformam... O processo de aprendizagem não é conduzido pelo professor, mas pela criança.” 3. COMO INCENTIVAR A LEITURA EM SALA DE AULA Ao trazer a literatura infantil para a sala de aula, o professor estabelece uma relação dialógica com o aluno, o livro, a sua cultura e a própria realidade. Além de contar ou ler a
  • 5. história, ele cria condições para que a criança trabalhe com a história a partir de seu ponto de vista, trocando opiniões sobre ela, assumindo posições frente aos fatos narrados, defendendo atitudes e personagens, criando novas situações atravéz das quais as próprias crianças criam sua própria história. Portanto, a conquista do pequeno leitor se dá através da relação prazerosa com o livro infantil, onde sonho, fantasia e imaginação se misturam numa realidade única, e o levam a vivenciar as emoções em parceria com os personagens da história, introduzindo assim situações da realidade. Ouvindo histórias se pode sentir também emoções importantes, como a tristeza, a raiva, a irritação, o bem-estar, o medo, a alegria, o pavor, a insegurança, a tranquilidade, e viver profundamente tudo o que as narrativas provocam em quem as ouve – com toda a amplitude, significância e verdade que cada uma delas fez brotar. A literatura infantil como arte a ser desenvolvida na sala de aula deve ocorrer em nível de sensibilidade e emoção, como expressão de sentimentos, como exercício contínuo de descoberta, aguçando a curiosidade, abrindo espaço para fluir o pensamento divergente, onde não existe o certo e o errado ou simplesmente resposta única. É importante refletir ainda que enquanto a criança não consegue ativar o discurso do conto, por não saber ler, cabe ao professor a responsabilidade de provocar essa interação discursiva mediada pela narração do conto. É preciso propor atividades que envolvam contos de fadas porque estes formam parte da nossa cultura, propiciam a magia do encanto, tendo o cuidado para não infantilizar a linguagem das crianças. Piaget e Vygotsky concordam quanto ao fato de que o pensamento da criança é qualitativamente diferente do pensamento do adulto, mas abordam de formas diferentes as questões relativas ao seu desenvolvimento, à função simbólica, à relação pensamento e linguagem, à função do aprendizado escolar, e também a situar de um modo geral essas diferenças no período que abrange o atendimento pré-escolar e que pode contribuir para a discussão sobre a construção do conhecimento nessa fase. Para Piaget, educar é adaptar o indivíduo ao meio social ambiente. O objetivo principal do aprendizado e da educação escolar, segundo ele, é encontrar meios e métodos convenientes para ajudar as crianças a superar suas dificuldades que surgem na vida escolar. Já para Vygotsky, o desenvolvimento é discutido, tendo como principal o fato de que a elaboração dos sistemas simbólicos leva a uma permanente reestruturação da atividade mental dos homens no decorrer do processo histórico e social. Dessa forma, a boa aprendizagem é aquela que promove e se adianta ao desenvolvimento da criança.
  • 6. 4. A IMPORTÂNCIA DA LEITURA COMPARTILHADA A leitura compartilhada tem sido uma das estratégias mais eficientes para favorecer o processo de aprendizagem, para aproximar os alunos do mundo letrado, mesmo quando ainda não sabem ler. Ela contribui para ampliar a visão do mundo, estimular o desejo de outras leituras, e ainda, exercitar a fantasia e a imaginação, compreender o funcionamento comunicativo da escrita, compreender a relação fala/escrita, desenvolver estratégias de leitura, ampliar a familiaridade com os textos, desenvolver a capacidade de aprender, ampliar o repertório textual e de conteúdos para produção de seus próprios textos, conhecer as especificidades dos diferentes tipos de texto e favorecer a aprendizagem das convenções de escrita. Para experimentá-la não é preciso ler por si mesmo. É possível ler “através” do professor. Portanto, na rotina da sala de aula, seja qual for à idade dos alunos, é fundamental que sejam garantidos momentos diários de leitura pelo professor e pelos alunos. Para efetivar as boas-vindas ao mundo letrado na escola, é importante que o professor tenha uma relação favorável com a leitura e a escrita. Assim, ele certamente terá mais chances de trazer seus alunos para este universo, pois funcionará como modelo de referência para ele. Portanto, colocar o aluno em contato sistemático com o papel de leitor e escritor, compartilhando a multiplicidade de propósitos que a leitura e a escrita possuem: ler por prazer, para se divertir, buscar alguma informação específica, compartilhar emoções com os outros, contar o que leu, recomendá-las aos outros. Além disso, escrever para expressar suas idéias, para organizar os pensamentos, para aprender mais, para registrar e conservar como memória, para informar, para expressar sentimentos, para se comunicar à distância, para influenciar os outros. Escrever e ler são duas atividades de alfabetização conduzidas mais ou menos paralelamente, ensinar a ler e escrever letras, famílias silábicas, palavras, frases e textos. Finalmente a escola deve dar a chance ao aluno de ler segundo sua variedade de língua e não abrigá-lo logo na primeira leitura a ler no dialeto da escola. 5. A VARIEDADE DE LEITURAS NOS DIAS ATUAIS Atualmente, os livros editados com destino a um público leitor de crianças e jovens apresentam tanto uma imensa diversidade temática quanto uma expressiva variedade de gêneros textuais.
  • 7. Sabe-se que quanto mais os leitores iniciantes, tiverem contato com diferentes suportes de leitura e com variados gêneros e modalidades textuais que circulam socialmente, mais aptos estarão para a leitura do mundo e da palavra e para o efetivo exercício da cidadania. “O melhor professor não é o mais eloquente, mas o que mais instiga e estimula a inteligência”. ( Augusto Cury, 1958) Um exemplo bem sucedido de adaptação de um clássico, de Shakespeare, é realizado por Ana Maria Machado, no texto dramático “Sonho de uma noite de verão”. A escritora brasileira adapta a peça do escritor inglês, transformando-a numa narrativa de leitura mais fácil e prazerosa para o leitor em formação, sem ferir o texto original. Outro tipo de publicação são os livros de imagem, em que a história é contada por meio de ilustrações. Esses livros proporcionam o exercício de nossa capacidade de imaginar e de realizar associações e inferências. A leitura do não verbal nos dá a oportunidade de desenvolver atividades orais e escritas a partir do texto não verbal, reproduzindo-o e recriando-o a partir de outras linguagens. São exemplos de livros de imagem “O último broto”, de Rogério Borges, “A bela e a fera”, de Rui de Oliveira e “O palhaço”, de Quentin Blake, muitos outros. Nos últimos anos vêm crescendo em número, ainda que ultimamente, as publicações de textos teatrais para o público infantil e juvenil. Outro tipo de publicação que é oferecido, principalmente para as crianças menores, são os “livros-jogo” ou “livros-brinquedo”. Neles, sua própria materialidade interfere no texto escrito e no texto não verbal (as ilustrações). Os mais comuns são os que trabalham com a engenharia de papel, que faz as personagens e ou elementos do cenário das histórias saltarem da página, divertindo e surpreendendo o leitor. É bastante comum nesse tipo de publicação que a história seja um pretexto para a introdução da brincadeira, o que, em absoluto, não compromete a qualidade da obra, que reside principalmente no projeto gráfico. Hoje, constatamos que a literatura produzida para crianças e jovens conta com uma diversidade de matizes narrativos e com uma imensa variedade de gêneros e temas em suas publicações. Essa riqueza, sem dúvida, atende às necessidades de um público que tem gostos, interesses e demandas diferentes e que precisa ser conquistado para a leitura da palavra, num mundo de predomínio da imagem e do visual. É necessário perceber que há livros bons e ruins para todos, mas nem todos compartilham dos mesmos critérios de avaliação. Podemos começar a pensar que as leituras são diferentes e não piores ou melhores, pois muitos especialistas na área refletem sobre as condições precárias de formação e de atuação de
  • 8. professores para que eles - usuários ou não de livros didáticos – se tornam leitores parceiros dos alunos. 6. CONSIDERAÇÕES FINAIS O trabalho aqui apresentado procurou mostrar a importância da leitura para o desenvolvimento da escrita, e que a forma de como está organizado o sistema de ensino, é que leva em muitos casos o desestímulo do aluno, pois o que se ensina, muitas vezes não condiz com sua realidade. E o que é mais preocupante é que esse aluno venha a fracassar em sua aprendizagem. Nesse sentido, o que os alunos trazem de conhecimento deve ser aproveitado e valorizado para o aperfeiçoamento deste conhecimento e o que o aluno possui deverá ser valorizado, consequentemente sua produção e aprendizagem em sala melhorarão e por consequência este aluno não irá fracassar, pois, valorizar o que o aluno sabe é olhar para esta criança como um sujeito de direito construído historicamente. Felizes são as pessoas que pensam e concordam com Paulo Freire que diz “A boa leitura é aquela que nos leva para dentro do mundo que nos interessa viver”. Além dele, outros autores como Paulo Freire, Emilia Ferreiro a Ana Arlinda de Oliveira vem mostrando que a leitura possibilita a inserção no meio social em que vivemos, uma vez que quando praticamos a leitura, passamos a ter argumentos para falar com propriedade e conhecimento de causa sobre o assunto que poderá ser abordado dentro do meio social. Por meio desse trabalho ficou evidente aos professores da escola pesquisada o quanto a leitura é um instrumento útil e necessário para o resgate de uma boa aprendizagem, levando o aluno a perceber o quanto a escola é um ambiente agradável e significativo, desde que desenvolva as leituras variadas de acordo com o cotidiano do aluno, abrindo espaço para que o mesmo busque a construção de novos conhecimentos e torne-se sujeito transformador, críticos e capaz de enfrentar os desafios que a vida lhe oferece. 4. REFERÊNCIAS FREIRE, Paulo. A importância do ato de ler. Ed. Cortez, 47ª edição, São Paulo, SP, 2006. FERREIRO, Emília. A representação da linguagem e processo de alfabetização. Caderno de pesquisa nº 52. São Paulo. 1985. VYGOTSKI. L. S. Pensamento e linguagem. Martins Fontes. São Paulo. 1987.
  • 9. FREIRE, Paulo. Pedagogia da autonomia. Saberes necessários à prática educativa. 23ª Edição. CURY, Augusto Jorge. Pais brilhantes, Professores fascinantes. Rio de Janeiro: Sextante, 2003.