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CRIOPRESERVAÇÃO DE
OÓCITOS
Mestrado em Ensino
da Biologia e Geologia
2010/11
Cecília Antão
BIOLOGIA COMPLEMENTAR
Criopreservação
Um bom protocolo de
criopreservação deve evitar:
 formação de cristais de gelo
 efeito de solutos
 choque osmótico
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Como se formam os cristais de gelo
intracelular?
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Os cristais de
gelo ocupam um
volume superior
ao da água líquida
Expansão do gelo pode
provocar danos nos
organitos celulares ;
evitada por congelação
muito rápida
Efeito de solutos
Choque osmótico : quando o
reaquecimento é lento, há o risco
da água livre descongelar e
recristalizar e, assim, provocar
mais danos à célula
Pressão osmótica
HIPERTÓNICA ISOTÓNICA HIPOTÓNICA
Criopreservação células/oócitos N2
líquido reaquecimento
fusão do gelo osmolaridade
ponto de
congelação da
fase líquida
temperatura
CRIOPRESERVAÇÃO
CONGELAÇÃO VITRIFICAÇÃO
(N2 líquido)
RÁPIDA
(N2 líquido)
LENTA
SLOW –FREEZE
VÁRIOS PROTOCOLOS MAS TODOS INCLUEM:
 Exposição a crioprotectores
 Descida programada da temperatura
 Limitação da formação de cristais
intracelulares de gelo
CRIOPROTECTORES
PERMEÁVEIS
(DMSO,propilenoglicol,
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(açúcares, p.ex. sacarose
e trehalose)
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meio extracelular
CÉLULA
meio extracelular
CP’s
CRIOPROTECTORES
PERMEÁVEIS:
Pequenas moléculas que
atravessam a membrana
celular e formam ligações de
hidrogénio com as moléculas
de água.
Em < concentrações causam
descida da temp.
Inibem os cristais de gelo
formam um sólido vitrificado
CRIOPROTECTORES NÃO
PERMEÁVEIS:
Permanecem no meio
extracelular.
Drenam a água do interior
da célula, o que leva à
desidratação do espaço
intracelular.
Quando associados a CP’s
permeáveis, contribuem
para prevenir a formação
de cristais.
Descongelação: evitam o
choque osmótico.
OÓCITO MADURO OU
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fase seguinte – anafase I – existe um risco de não-disjunção
dos cromossomas e , logo, de aneuploidia mas…
…a prática demonstrou que era mais difícil criopreservar
células nesta fase
CRIOPRESERVAÇÃO DE FOLÍCULOS
PRIMORDIAIS
Vantagens
 < dimensão;
 > área superficial/ volume
 pouco diferenciados
 citoplasma com menos
organitos
 não existe fuso acromático
não têm zona pelúcida
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“Reproductive Medicine Associates of New York”
http://www.youtube.com/watch?v=6tLPv4Z2_NM
REF. BIBLIOGRÁFICAS
Dessolle et .al. (2009) Gynécologie, Obstétrique & Fertilité 37(9):712-719
Gosden R.G. & Veeck Gosden L.L. (2005) Cryopreservation of human oocytes and ovarian tissue. In Textbook of in vitro Fertilization and Assisted
Reproduction, 3aed. Edit. Peter R. Brinsden, Taylor & Francis, Cambridge, UK, pp.421-430
Jain J.K. & Paulson R.J. (2006) Fertility and Sterility 86 (suppl. 3): 1037-46
Kuleshova L.L. (2009) Fundamentals and current practice for vitrification. In Preservation of Human Oocytes. Eds. G. Coticchio, A. Borini, Informa
Healthcare, London, UK, pp. 36-61.
WEBGRAFIA
http://www.britannica.com/EBchecked/media/106702/During-ovulation-in-a-healthy-woman-a-dormant-primordial-follicle
http://artemisacosta.blogspot.com/2008/02/crioconservao-de-gmetas-e-embries.html
www.apdpn.org.pt/_scripts/informacao/1843698306.pdf

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Criopreservação de oócitos na mulher

  • 1. CRIOPRESERVAÇÃO DE OÓCITOS Mestrado em Ensino da Biologia e Geologia 2010/11 Cecília Antão BIOLOGIA COMPLEMENTAR
  • 2. Criopreservação Um bom protocolo de criopreservação deve evitar:  formação de cristais de gelo  efeito de solutos  choque osmótico  Conservação de células, tecidos, órgãos ou embriões, por congelamento
  • 3. Como se formam os cristais de gelo intracelular? Células estáveis a -196˚C (N2 líquido) Água intracelular (temp. ambiente) Descida da temperatura < 0˚C GELO Os cristais de gelo ocupam um volume superior ao da água líquida Expansão do gelo pode provocar danos nos organitos celulares ; evitada por congelação muito rápida
  • 4. Efeito de solutos Choque osmótico : quando o reaquecimento é lento, há o risco da água livre descongelar e recristalizar e, assim, provocar mais danos à célula Pressão osmótica HIPERTÓNICA ISOTÓNICA HIPOTÓNICA Criopreservação células/oócitos N2 líquido reaquecimento fusão do gelo osmolaridade ponto de congelação da fase líquida temperatura
  • 5. CRIOPRESERVAÇÃO CONGELAÇÃO VITRIFICAÇÃO (N2 líquido) RÁPIDA (N2 líquido) LENTA SLOW –FREEZE VÁRIOS PROTOCOLOS MAS TODOS INCLUEM:  Exposição a crioprotectores  Descida programada da temperatura  Limitação da formação de cristais intracelulares de gelo
  • 6. CRIOPROTECTORES PERMEÁVEIS (DMSO,propilenoglicol, glicerol, etilenoglicol) NÃO PERMEÁVEIS (açúcares, p.ex. sacarose e trehalose) CP’s água meio extracelular CÉLULA meio extracelular CP’s
  • 7. CRIOPROTECTORES PERMEÁVEIS: Pequenas moléculas que atravessam a membrana celular e formam ligações de hidrogénio com as moléculas de água. Em < concentrações causam descida da temp. Inibem os cristais de gelo formam um sólido vitrificado CRIOPROTECTORES NÃO PERMEÁVEIS: Permanecem no meio extracelular. Drenam a água do interior da célula, o que leva à desidratação do espaço intracelular. Quando associados a CP’s permeáveis, contribuem para prevenir a formação de cristais. Descongelação: evitam o choque osmótico.
  • 8. OÓCITO MADURO OU SECUNDÁRIO CRIOPRESERVAÇÃO DE OÓCITOS MADUROS DIFÍCEIS DE CONGELAR:  tamanho considerável citoplasma complexo membrana especializada estado transitório IMPORTANTE! O FUSO ACROMÁTICO DESAPARECE DURANTE O PROCESSO DE ARREFECIMENTO, DEVIDO À DESPOLIMERIZAÇÃO DOS MICROTÚBULOS
  • 9. Os oócitos maduros podem ser utilizados em 2 fases da meiose: METAFASE II ou PROFASE I (diplóteno; fase de vesícula germinativa) Escolhem-se oócitos em MII porque: 1. O fuso acromático já está organizado (segregação correcta dos cromossomas; evitar aneuploidia) 2. Há bloqueio da meiose II 3. Há maior abundância de oócitos nesta fase
  • 10. Os oócitos em profase I (diplóteno) seriam o ideal porque na fase seguinte – anafase I – existe um risco de não-disjunção dos cromossomas e , logo, de aneuploidia mas… …a prática demonstrou que era mais difícil criopreservar células nesta fase CRIOPRESERVAÇÃO DE FOLÍCULOS PRIMORDIAIS Vantagens  < dimensão;  > área superficial/ volume  pouco diferenciados  citoplasma com menos organitos  não existe fuso acromático não têm zona pelúcida
  • 11. Filme educativo sobre medicina reprodutiva “Reproductive Medicine Associates of New York” http://www.youtube.com/watch?v=6tLPv4Z2_NM REF. BIBLIOGRÁFICAS Dessolle et .al. (2009) Gynécologie, Obstétrique & Fertilité 37(9):712-719 Gosden R.G. & Veeck Gosden L.L. (2005) Cryopreservation of human oocytes and ovarian tissue. In Textbook of in vitro Fertilization and Assisted Reproduction, 3aed. Edit. Peter R. Brinsden, Taylor & Francis, Cambridge, UK, pp.421-430 Jain J.K. & Paulson R.J. (2006) Fertility and Sterility 86 (suppl. 3): 1037-46 Kuleshova L.L. (2009) Fundamentals and current practice for vitrification. In Preservation of Human Oocytes. Eds. G. Coticchio, A. Borini, Informa Healthcare, London, UK, pp. 36-61. WEBGRAFIA http://www.britannica.com/EBchecked/media/106702/During-ovulation-in-a-healthy-woman-a-dormant-primordial-follicle http://artemisacosta.blogspot.com/2008/02/crioconservao-de-gmetas-e-embries.html www.apdpn.org.pt/_scripts/informacao/1843698306.pdf