Dia 3 Apresentações Orais - Sistemas agroflorestais silvipastoris e diversificados no Mato Grosso do Sul - Rafael Carvalho
1. VIII Congresso
Brasileiro de Sistemas
Agroflorestais
PRODUÇÃO DE SERRAPILHEIRA E TEOR DE MAGNÉSIO
NO SOLO DE UM SISTEMA SILVIPASTORIL SOB
DIFERENTES ESPAÇAMENTOS DE EUCALIPTO
Murilo Veloso Gomes1; Omar Daniel2; Igor Murilo Bumbieris Nogueira3; Flávia Araujo Matos4;
Thais Cremon5; Michele Lopes Yoshiy6; Rafael Peloso de Carvalho7
Apoio:
2. Problema MS = 36 milhões de ha
(63% Pastagens + 16% Florestas naturais)
9 milhões de ha de pastagens degradadas
3. Degradação - Causas
• Manejo equivocado da éspecie forrageira;
• Superpastejo;
• Estabelecimento inadequado;
• Escolha inadequada da espécie ou cultivar forrageira;
• Fertilidade do solo impróprios;
• Não reposição dos nutrientes;
• Compactação do solo por máquinas e animais;
• Presença de pragas;
• etc.
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8. INTEGRANDO OS COMPONENTES DE UM
SISTEMA SILVIPASTORIL
Adequar a distribuição espacial das
árvores no terreno:
TER SEMPRE EM MENTE:
1- Conservação de solo e água
2- Trânsito de máquinas
3- Comportamento do rebanho
4- Finalidade da madeira
15. OBJETIVO
Avaliar a interação entre a produção de
serrapilheira e os teores de magnésio no
solo em um sistema silvipastoril com E
urophylla e B. decumbens sob diferentes
espaçamentos
16. METODOLOGIA
• O trabalho foi conduzido na
Fazenda Campo Belo,
localizada no Município de
Dourados – MS, sobre um
Latossolo Vermelho
distroférrico, de textura
argilosa e topografia plana
coberto por Brachiaria
decumbens.
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18. METODOLOGIA
• Em janeiro de 2010, foi
realizada a locação dos
pontos de coleta de solo e
serrapilheira da árvore na
área a partir de uma grade
de 8 m x 8 m, de modo que
as amostras foram
coletadas a 2,5 m de
distância das linhas de
árvores.
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20. • Amostras de solo: obtidas a partir
de oito sub-amostras por ponto, na
profundidade de 0-5 cm e 5-20 cm,
com auxílio de trado tipo holandês.
• Serrapilheira: quadrado
delimitador (0,5 m x 0,5 m), onde
foram coletadas: folhas, galhos
com diâmetro < 2 cm, cascas,
restos florais e frutos oriunda das
árvores.
21. METODOLOGIA
• Os teores de Mg foram quantificados a partir de
extração com KCl 1,0 mol L-1 e determinados
por espectrofotometria de absorção atômica,
segundo metodologia proposta por Embrapa
(1997).
• As amostras de serrapilheira foram submetidas
ao secamento em estufa de ventilação forçada a
65ºC durante 72 horas, para estimativa de
matéria seca.
22. RESULTADOS E DISCUSSÃO
Acúmulo de serrapilheira de Eucalyptus urophylla na superfície do solo, coletados a 2,5
metros de distância das linhas das árvores, em sistema silvipastoril, Dourados – MS
23. RESULTADOS E DISCUSSÃO
Concentrações de magnésio no solo em duas profundidades (0-5 cm e 5-20 cm), coletados
a 2,5 metros de distância das linhas das árvores em função de diferentes espaçamentos,
em sistema silvipastoril, Dourados – MS.
24. CONCLUSÕES
1. A redução no espaçamento entre árvores e
conseqüente aumento da densidade populacional
arbórea resulta em maior acúmulo de
serrapilheira.
2. O aumento da serrapilheira promove o
aumento no teor de magnésio no solo, em maior
proporção na camada superficial.