SlideShare ist ein Scribd-Unternehmen logo
1 von 26
Downloaden Sie, um offline zu lesen
MMAATTEEMMÁÁTTIICCAA
NOTAÇÕES
‫:ގ‬ conjunto dos números naturais
‫:ޚ‬ conjunto dos números inteiros
‫:ޑ‬ conjunto dos números racionais
‫:ޒ‬ conjunto dos números reais
‫:ރ‬ conjunto dos números complexos
i: unidade imaginária: i2 = – 1
–
z: conjugado do número z ∈ ‫ރ‬
͉z͉: módulo do número z ∈ ‫ރ‬
AB = {x : x ∈ A e x ∉ B}
[a, b] = {x ∈ ‫ޒ‬ : a ≤ x ≤ b}
[a, b[ = {x ∈ ‫ޒ‬ : a ≤ x < b}
]a, b[ = {x ∈ ‫ޒ‬ : a < x < b}
Mm×n(‫:)ޒ‬ conjunto das matrizes reais m × n
det M: determinante da matriz M
P(A): conjunto de todos os subconjuntos do conjunto A
n(A): número de elementos do conjunto finito A
—
AB: segmento de reta unindo os pontos A e B
A
^
BC: ângulo formado pelos segmentos
—
AB e
—
BC, com
vértice no ponto B
k
∑ an xn = a0 + a1x + a2 x2 + ... + akxk, k ∈ ‫ގ‬
n = 0
Observação: Os sistemas de coordenadas considerados
são cartesianos retangulares.
1 BB
Dado z = (– 1 + ͙ෆ3 i), então zn é igual a
a) – ͙ෆ3 i. b) – 1. c) 0.
d) 1. e) ͙ෆ3 i.
Resolução
I) z = – + i = 1 (cos 120° + i . sen 120°)
II) z2 = 1 . (cos 240° + i . sen 240°) = – – i
III)z89 = 189 . [cos (89 . 120°) + i . sen (89 . 120°) =
= cos 10680° + i . sen 10 680° =
= cos 240° + i . sen 240° = z2
IV) zn = z + z2 + … + z89 = =
= = z . (1 + z) = z + z2 =
= – + i – – i = –1
89
∑
n=1
1
–––
2
89
–––
2
89
–––
6
͙ෆ3
–––
2
1
–––
2
͙ෆ3
–––
2
1
–––
2
z . (1 – z89)
––––––––––
1 – z
89
∑
n = 1
z . (1 – z2)
––––––––––
1 – z
͙ෆ3
–––
2
1
–––
2
͙ෆ3
–––
2
1
–––
2
IITTAA ((33ºº DDIIAA )) –– DDEEZZEEMMBBRROO//22001100
2 CC
Das afirmações abaixo sobre números complexos z1 e z2:
I) ͉z1 – z2⎪ ≤ ⎪⎪z1⎪ – ⎪z2⎪⎪.
II) ͉
–
z1 . z2⎪ = ⎪⎪
–
z2⎪ . ⎪
–
z2⎪⎪.
III) Se z1 = ͉z1͉ (cos θ + i sen θ) ≠ 0, então
z1
– 1 = ͉z1͉– 1 (cos θ – i sen θ).
é(são) sempre verdadeira(s)
a) apenas I. b) apenas II. c) apenas III.
d) apenas II e III. e) todas.
Resolução
I) ͉z1 – z2͉ ≤ ͉͉z1͉ – ͉z2͉͉ é falsa, pois, se
z1 = 1 e z2 = – 3, por exemplo, temos
͉z1͉ = 1, ͉z2͉ = 3, ͉z1͉ – ͉z2͉ = 1 – 3 = – 2,
͉͉z1͉ – ͉z2͉͉ = ͉– 2͉ = 2 e ͉z1 – z2͉ = ͉1 – (– 3)͉ = 4,
Neste caso ͉z1 – z2͉ > ͉͉z1͉ – ͉z2͉͉
II) ͉–
z1 . z2͉ = ͉͉–
z2͉ . ͉–
z2͉͉ é falsa, pois, se por exemplo,
z1 = 1 – i e z2 = 3 + 4i, temos:
–
z1 = 1 + i,
–
z1 . z2 = (1 + i) .(3 + 4i) = – 1 + 7i ⇔
⇔ ͉–
z1 . z2͉ = ͉– 1 + 7i͉ = 5͙ළළ2
Além disso, –
z2 = 3 – 4i ⇔ ͉–
z2͉ = 5 ⇔
⇔ ͉͉–
z2͉ . ͉–
z2͉͉ = ͉5 . 5͉ = 25 ≠ ͉–
z1 . z2͉
III)Verdadeira
z1 = ͉–
z1͉ (cos θ + i sen θ) ⇔
⇔ z1
–1 = ͉–
z1͉– 1 (cos(– θ) + i sen (– θ)] =
= ͉z1͉– 1 . (cos θ – i sen θ) pois
cos (– θ) = cos θ e sen (– θ) = – sen θ
IITTAA ((33ºº DDIIAA )) –– DDEEZZEEMMBBRROO//22001100
3 EE
A soma de todas as soluções da equação em ‫ރ‬ :
z2 + ͉z͉2 + iz – 1 = 0 é igual a
a) 2. b) . c) 0. d) – . e) – 2i.
Resolução
Sendo z = a + bi, temos:
z2 + ͉z͉2 + iz – 1 = 0 ⇔
⇔ (a + bi)2 + a2 + b2 + i (a + bi) – 1 = 0 ⇔
⇔ a2 + 2abi + b2i2 + a2 + b2 + ai + bi2 – 1 = 0 ⇔
⇔ 2a2 + 2abi – b2 + b2 + ai – b – 1 = 0 ⇔
⇔ (2a2 – b – 1) + (2ab + a) . i = 0 ⇔
⇔ ⇔ ⇔
⇔ ou ou ⇒
⇒ z1 = – i ou ou
Assim, z1 + z2 + z3 = – i – – i + – i = –2i
4 BB
Numa caixa com 40 moedas, 5 apresentam duas caras, 10
são normais (cara e coroa) e as demais apresentam duas
coroas. Uma moeda é retirada ao acaso e a face observada
mostra uma coroa. A probabilidade de a outra face desta
moeda também apresentar uma coroa é
a) . b) . c) . d) . e) .
Resolução
I) 5 moedas são do tipo , 10 do tipo
e 25 do tipo .
II) Se uma moeda é retirada ao acaso e a face obser-
vada mostra uma coroa, então esta moeda é do
tipo ou do tipo e, por-
tanto, o total de possibilidades é 35.
III)Das 35 moedas do item (II), existem 25 do tipo
.
IV) A probabilidade pedida é = .
Ά
2a2 – b – 1 = 0
2ab + a = 0 Ά
2a2 – b – 1 = 0
a . (2b + 1) = 0
Ά
a = 0
b = – 1 Ά
1
a = – ––
2
1
b = – ––
2
Ά
1
a = ––
2
1
b = – ––
2
1 1
z2 = – ––– – ––– i
2 2
1 1
z3 = –– – –– i
2 2
1
–––
2
1
–––
2
1
–––
2
1
–––
2
7
–––
8
5
–––
7
5
–––
8
3
–––
5
3
–––
7
Ca Ca
Ca Co Co Co
Ca Co Co Co
Co Co
25
–––
35
5
––
7
i
–––
2
1
–––
2
IITTAA ((33ºº DDIIAA )) –– DDEEZZEEMMBBRROO//22001100
5 AA
Sejam A e B conjuntos finitos e não vazios tais que
A ʚ B e n({C : C ʚ B  A}) = 128.
Então, das afirmações abaixo:
I) n(B) – n(A) é único;
II) n(B) + n(A) ≤ 128;
III) a dupla ordenada (n(A), n( B)) é única;
é( são) verdadeira(s)
a) apenas I. b) apenas II. c) apenas III.
d) apenas I e II. e) nenhuma.
Resolução
Observemos que {‫ރ‬ : ‫ރ‬ ʚ BA} = P (BA), onde
P (BA) é o conjunto das partes (subconjuntos) de BA.
Assim,
n ({‫ރ‬ : ‫ރ‬ ʚ BA}) = n [P(BA)] = 128 = 27 ⇔
⇔ n (BA) = 7 ⇔ n(B) – n(A) = 7, pois A ʚ B.
Desta forma, a dupla (n(A), n(B)) é qualquer do con-
junto {(1; 8), (2; 9), (3; 10); ……}
I) Verdadeira, pois n(B) – n(A) = 7
II) Falsa, pois (n(A), n(B)) = (61; 68), por exemplo
teremos n(B) + n(A) = 68 + 61 = 129 > 128
III)Falsa, pois existem infinitas duplas ordenadas
(n(A), n(B)), conforme exposto acima.
IITTAA ((33ºº DDIIAA )) –– DDEEZZEEMMBBRROO//22001100
6 BB
x + 2y + 3z = a
O sistema
Ά y + 2z = b
3x – y – 5c z = 0
a) é possível, ∀a, b, c ∈ ‫.ޒ‬
b) é possível quando a = ou c ≠ 1.
c) é impossível quando c = 1, ∀a, b ∈ ‫.ޒ‬
d) é impossível quando a ≠ , ∀c ∈ ‫.ޒ‬
e) é possível quando c = 1 e a ≠ .
Resolução
⇔
A terceira equação e, portanto, o sistema:
I) Admite solução única se, e somente se,
5c – 5 ≠ 0 ⇔ c ≠ 1
II) Admite infinitas soluções se, e somente se,
5c – 5 = 0 e 3a – 7b = 0 ⇔ c = 1 e a =
III)Não admite solução se, e somente se,
5c – 5 = 0 e 3a – 7b ≠ 0 ⇔ c = 1 e a ≠
Desta forma, o sistema admite solução se
a = ou c ≠ 1
7b
–––
3
7b
–––
3
7b
–––
3
x + 2y + 3z = a
y + 2z = b ⇔
7y + (5c + 9)z = 3a
Ά
x + 2y + 3z = a
y + 2z = b ⇔
3x – y – 5cz = 0
Ά
x + 2y + 3z = a
y + 2z = b
(5c – 5)z = 3a – 7bΆ
7b
–––
3
7b
–––
3
7b
–––
3
IITTAA ((33ºº DDIIAA )) –– DDEEZZEEMMBBRROO//22001100
7 EE
Considere as afirmações abaixo:
I) Se M é uma matriz quadrada de ordem n > 1, não nula
e não inversível, então existe matriz não nula N, de
mesma ordem, tal que M N é matriz nula.
II) Se M é uma matriz quadrada inversível de ordem n tal
que det (M2 – M) = 0, então existe matriz não nula
X, de ordem n x 1, tal que MX = X.
III) A matriz é inversível,
∀θ ≠ + kπ, k ∈ ‫.ޚ‬
Destas, é(são) verdadeira(s)
a) apenas II. b) apenas I e II. c) apenas I e III.
d) apenas II e III. e) todas.
Resolução
I) Verdadeira.
Se M é uma matriz quadrada não nula e não
inversível, então det M = 0.
Considere N =
A igualdade M . N = 0, em que 0 é a matriz nula de
ordem n, equivale a n sistemas lineares homo-
gêneos do tipo
M . =
Estes sistemas são possíveis e indeterminados, pois
det M = 0, admitem solução não trivial e, portanto,
existirá pelo menos um apk ≠ 0, para
p, k ∈ {1; 2; 3; …; n}.
Assim, de fato, existe N não nula, tal que M . N é
nula.
Um exemplo dessa situação é M =
e N = .
Ambas não são nulas e
M . N = =
[
a11 a12 a13 … a1n
a21 a22 a23 … a2n
........................................
an1 an2 an3 … ann
]
΅
– sen θ
θ
1 – 2 sen2 ––
2
cos θ
tg θ
–––––
sec θ
΄
π
––
2
]
0
0
...
0
[]
a1k
a2k
.
.
.
ank
[
]1 2
2 4[
]2 2
–1 –1[
]0 0
0 0[]2 2
–1 –1[]1 2
2 4[
IITTAA ((33ºº DDIIAA )) –– DDEEZZEEMMBBRROO//22001100
II) Verdadeira.
Se M é inversível, então det M ≠ 0. Assim, sendo I
a matriz identidade, temos:
1) det (M2 – M) = 0 ⇔ det [M . (M – I)] = 0 ⇔
⇔ det M . det (M – I) = 0 ⇔ det (M – I) = 0
2) A matriz X, de ordem n x 1, que satisfaz a
equação M . X = X é tal que:
M . X = X ⇔ M . X – X = 0 ⇔ (M – I) . X = 0
Assim, X é solução de um sistema linear
homogêneo possível e indeterminado, pois
det (M – I) = 0. Como esse sistema admite
solução não trivial, existe a matriz X não nula.
III)Verdadeira.
Lembrando que 1 – 2 sen2 = cos (2 . ) = cos
θ
e que
= tg θ . cos θ = sen θ, para ∀ θ ≠ + kπ, k ∈ ‫,ޚ‬
temos:
det =
=det = cos2θ + sen2θ = 1 ≠ 0.
Portanto, a matriz tem inversa.
8 CC
Se 1 é uma raiz de multiplicidade 2 da equação
x4 + x2 + ax + b = 0, com a, b ∈ ‫,ޒ‬ então a2 – b3 é igual
a
a) – 64. b) – 36. c) – 28. d) 18. e) 27.
Resolução
x = 1 é raiz dupla
⇔ ⇒
⇒ a2 – b3 = (– 6)2 – 43 = 36 – 64 = – 28
1 0 1 a b 1
1 1 2 2 + a 2 + a + b 1
1 2 4 6 + a
Ά
2 + a + b = 0
6 + a = 0 Ά
a = – 6
b = 4
θ
––
2
θ
––
2
tg θ
–––––
sec θ
π
––
2
[
cos θ – sen θ
tg θ θ
––––– 1–2sen2 ––
sec θ 2
]
[
cos θ – sen θ
sen θ cos θ
]
IITTAA ((33ºº DDIIAA )) –– DDEEZZEEMMBBRROO//22001100
9 AA
O produto das raízes reais da equação
|x2 – 3x + 2| = |2x – 3| é igual a
a) –5. b) –1. c) 1. d) 2. e) 5.
Resolução
|x2 – 3x + 2| = |2x – 3| ⇔
⇔ x2 – 3x + 2 = 2x – 3 ou x2 – 3x + 2 = –2x + 3 ⇔
⇔ x2 – 5x + 5 = 0 ou x2 – x – 1 = 0
Como as duas equações tem somente raízes reais, o
produto das quatro raízes resulta
(x1 . x2) . (x’1 . x’2) = 5 . (–1) = –5
10 AA
Considere a equação algébrica ∑
3
k=1
(x – ak)4 – k = 0. Sabendo
que x = 0 é uma das raízes e que (a1, a2, a3) é uma
progressão geométrica com a1 = 2 e soma 6, pode-se
afirmar que
a) a soma de todas as raízes é 5.
b) o produto de todas as raízes é 21.
c) a única raiz real é maior que zero.
d) a soma das raízes não reais é 10.
e) todas as raízes são reais.
Resolução
3
I) ∑ (x – a
k
)4 – k = (x – a1)3 + (x – a2)2 + (x – a3)1 = 0
k = 1
II) (a1, a2, a3) é progressão geométrica com a1 = 2,
razão q e soma 6, portanto, 2 + 2q + 2q2 = 6 ⇔
⇔ q2 + q – 2 = 0 ⇔ q = – 2 ou q = 1
III)(a1, a2, a3) = (2, – 4, 8) ou (a1, a2, a3) = (2, 2, 2)
IV) Se (a1, a2, a3) = (2, 2, 2), então a equação dada seria
(x – 2)3 + (x – 2)2 + (x – 2) = 0, que não admite zero
como raiz.
V) Aúnica possibilidade é, pois, (a1, a2, a3) = (2, – 4, 8)
e, neste caso, a equação dada é
(x – 2)3 + (x + 4)2 + (x – 8) = 0 ⇔
⇔ x3 – 5x2 + 21x = 0 ⇔ x . [x2 – 5x + 21] = 0 ⇒
⇒ x = 0 ou x =
VI) O conjunto verdade da equação dada é
Ά0; ; · e a única afirma-
ção verdadeira é que a soma de todas as raízes é 5.
5 ± ͙ෆෆ59 i
–––––––––
2
5 + ͙ෆෆ59 i
–––––––––
2
5 – ͙ෆෆ59 i
–––––––––
2
IITTAA ((33ºº DDIIAA )) –– DDEEZZEEMMBBRROO//22001100
11 DD
A expressão 4e2x + 9e2y – 16ex – 54ey + 61 = 0, com x e
y reais, representa
a) o conjunto vazio.
b) um conjunto unitário. ,
c) um conjunto não unitário com um número finito de
pontos.
d) um conjunto com um número infinito de pontos.
e) o conjunto {(x, y) ∈ ‫ޒ‬2
| 2(ex – 2)2 + 3(ey – 3)2 = 1}.
Resolução
I) 4e2x + 9e2y – 16ex – 54ey + 61 = 0 ⇔
⇔ 4e2x – 16ex + 16 + 9e2y – 54ey + 81 + 61 = 16 + 81 ⇔
⇔ 4 (ex – 2)2 + 9 (ey – 3)2 = 36 ⇔
II) A cada par ordenado (ex; ey) ∈ ‫ޒ‬*+ x ‫ޒ‬*+ , cor-
responde um único par ordenado (x; y) ∈ ‫ޒ‬ x ‫.ޒ‬
III)A equação obtida no item (I), nas variáveis ex e ey,
representa um ramo de elipse, com centro no
ponto (2; 3) semieixo maior 3, semieixo menor 2 e
ambos paralelos aos respectivos eixos cartesianos.
IV) Aexpressão dada representa um conjunto com um
número infinito de pontos.
(ex – 2)2 (ey – 3)2
––––––––– + –––––––– = 1
9 4
IITTAA ((33ºº DDIIAA )) –– DDEEZZEEMMBBRROO//22001100
12 EE
Com respeito à equação polinomial
2x4 – 3x3 – 3x2 + 6x – 2 = 0 é correto afirmar que
a) todas as raízes estão em ‫.ޑ‬
b) uma única raiz está em ‫ޚ‬ e as demais estão em ‫ޑ‬ 
‫.ޚ‬
c) duas raízes estão em ‫ޑ‬ e as demais têm parte imagi-
nária não nula.
d) não é divisível por 2x – 1.
e) uma única raiz está em ‫ޑ‬  ‫ޚ‬ e pelo menos uma das
demais está em ‫ޒ‬  ‫.ޑ‬
Resolução
Seja P(x) = 2x4 – 3x3 – 3x2 + 6x – 2
Como P(1) = 0, então x = 1 e raiz da equação
2x4 – 3x3 – 3x2 + 6x – 2 = 0 ⇔
⇔ (x – 1) . (2x3 – x2 – 4x + 2) = 0 ⇔
⇔ (x – 1) . (x2 – 2) . (2x – 1) = 0 ⇔
⇔ x = 1 ou x = ͙ෆ2 ou x = – ͙ෆ2 ou x =
Dessa forma uma única raiz x = está em ‫ޑ‬ ‫ޚ‬ e
pelo menos uma das demais (x = ͙ෆ2 ) está em ‫ޒ‬ ‫.ޑ‬
2 – 3 – 3 6 – 2 1
2 – 1 – 4 2 0
1
––
2
΂ 1
––
2 ΃
IITTAA ((33ºº DDIIAA )) –– DDEEZZEEMMBBRROO//22001100
13 DD
Sejam m e n inteiros tais que = – e a equação
36x2 + 36y2 + mx + ny – 23 = 0 representa uma
circunferência de raio r = 1 cm e centro C localizado no
segundo quadrante. Se A e B são os pontos onde a
circunferência cruza o eixo Oy, a área do triângulo ABC,
em cm2, é igual a
a) b) c)
d) e)
Resolução
36x2 + 36y2 + mx + ny – 23 = 0 ⇔
⇔ x2 + y2 + . x + . y – = 0, representa uma
circunferência cujo centro é C ; , e
sendo o raio igual a 1, temos:
+ + = 1 ⇔ m2 + n2 = . 722
Para n = – m, resulta m2 + ΂– . m΃
2
= . 722 ⇔
⇔ m = 24 e n = –36, pois o centro se localiza no 2.o
quadrante, portanto, o centro é C ΂ ; ΃
Se A e B são os pontos onde a circunferência de raio 1
cruza o eixo Oy, podemos (a partir do gráfico a seguir)
obter a medida de AM (sendo M o ponto médio
de
–––
AB).
Assim:
AM2 + (1/3)2 = 12 ⇒ AM =
2 ͙ෆ2
––––––
3
m2
––––
722
n2
––––
722
23
––––
36
13
–––
36
3
––
2
3
––
2
13
–––
36
1
– –––
3
1
–––
2
m
––
n
2
––
3
8͙ළළ2
–––––
3
4͙ළළ2
–––––
3
2͙ළළ2
–––––
3
2͙ළළ2
–––––
9
͙ළළ2
––––
9
m
–––
36
n
–––
36
23
–––
36
΂
– m
––––
72
– n
––––
72 ΃
IITTAA ((33ºº DDIIAA )) –– DDEEZZEEMMBBRROO//22001100
Portanto, AB = e a área do triângulo ABC,
em
cm2, é =
14 CC
Entre duas superposições consecutivas dos ponteiros das
horas e dos minutos de um relógio, o ponteiro dos
minutos varre um ângulo cuja medida, em radianos, é
igual a
a) π. b) π. c) π.
d) π. e) π.
Resolução
Lembrando que, para cada 2π radianos de giro do
ponteiro dos minutos, o ponteiro das horas gira
radianos, temos:
Enquanto o ponteiro das horas girou x radianos, o
ponteiro dos minutos girou (2π + x) radianos, de modo
que
= ⇔ = 12 ⇔ x =
Desta forma, o ponteiro dos minutos varreu um
ângulo, em radianos, de 2π + =
(2π + x)
––––––
x
2π
––––––
π
––
6
2π + x
––––––
x
2π
–––
11
2π
–––
11
24π
––––
11
4 ͙ෆ2
––––––
3
4 ͙ෆ2 1
–––––– . ––––
3 3
–––––––––––––––
2
2 ͙ෆ2
––––––
9
23
–––
11
16
–––
6
24
–––
11
25
–––
11
7
––
3
π
–––
6
IITTAA ((33ºº DDIIAA )) –– DDEEZZEEMMBBRROO//22001100
15 DD
Seja ABC um triângulo retângulo cujos catetos AB
––
e BC
––
medem 8 cm e 6 cm, respectivamente. Se D é um ponto
sobre AB
––
e o triângulo ADC é isósceles, a medida do
segmento AD
––
, em cm, é igual a
a) b) c) d) e)
Resolução
Sendo x = AD = CD, no triângulo retângulo BCD, de
acordo com o teorema de Pitágoras, tem-se:
(CD)2 = (BC)2 + (BD)2 ⇒ x2 = 62 + (8 – x)2 ⇔
⇔ 16x = 100 ⇔ x =
Portanto: AD = cm
25
–––
4
25
–––
4
3
––
4
15
–––
6
15
–––
4
25
–––
4
25
–––
2
IITTAA ((33ºº DDIIAA )) –– DDEEZZEEMMBBRROO//22001100
16 CC
Sejam ABCD um quadrado e E um ponto sobre
––––
AB.
Considere as áreas do quadrado ABCD, do trapézio
BEDC e do triângulo ADE. Sabendo que estas áreas
definem, na ordem em que estão apresentadas, uma
progressão aritmética cuja soma é 200 cm2, a medida do
segmento
––––
AE, em cm, é igual a
a) . b) 5. c) . d) . e) 10.
Resolução
Como o soma das três áreas é igual a 200 cm2, po-
demos então concluir que a área do quadrado ABCD
é igual a 100 cm2 e que portanto cada um dos seus
lados mede 10 cm.
Sabendo que estas áreas definem, na ordem em que
estão apresentadas, uma progressão aritmética,
podemos então concluir que a área do trapézio é igual
a média aritmética entre a área do triângulo e a área
do quadrado.
Assim, sendo x = AE, temos:
= ⇔
⇔ 200 – 10x = 5x + 100 ⇔ 15x = 100 ⇔ x =
Portanto: AE = cm
20
–––
3
20
–––
3
[10 + (10 – x] . 10
––––––––––––––––
2
10 . x
––––– + 100
2
––––––––––––
2
10
–––
3
20
–––
3
25
–––
3
IITTAA ((33ºº DDIIAA )) –– DDEEZZEEMMBBRROO//22001100
17 BB
Num triângulo ABC o lado
––––
AB mede 2 cm, a altura rela-
tiva ao lado
––––
AB mede 1 cm, o ângulo A
^
BC mede 135° e
M é o ponto médio de
––––
AB . Então a medida de B
^
AC +
B
^
MC, em radianos, é igual a
a) π. b) π. c) π. d) π. e) π.
Resolução
A partir do enunciado, temos a seguinte figura:
I) O triângulo BHC é retângulo e isósceles, então
BH = HC = 1 cm
II) No triângulo MHC, tg β = =
III)No triângulo AHC, tg α = =
Como tg (α + β) = = = 1
conclui-se que α + β = B
^
AC + B
^
MC = (pois α e β
são agudos)
HC
–––––
MH
1
–––
2
HC
–––––
AH
1
–––
3
tg α + tg β
––––––––––––
1 – tg α . tg β
1 1
–– + ––
2 3
–––––––––
1 1
1 – –– . ––
2 3
π
–––
4
1
––
5
1
––
4
1
––
3
3
––
8
2
––
5
IITTAA ((33ºº DDIIAA )) –– DDEEZZEEMMBBRROO//22001100
18 AA
Um triângulo ABC está inscrito numa circunferência de
raio 5 cm. Sabe-se ainda que
––––
AB é o diâmetro,
––––
BC mede
6 cm e a bissetriz do ângulo A
^
BC intercepta a circun-
ferência no ponto D. Se α é a soma das áreas dos
triângulos ABC e ABD e β é a área comum aos dois, o
valor de α – 2β, em cm2, é igual a
a) 14. b) 15. c) 16. d) 17. e) 18.
Resolução
I) No triângulo ABC, de acordo com o teorema da
bissetriz do ângulo interno, temos:
= ⇔ a = 3
II) Como o triângulo ABC é retângulo, temos:
cos (2x) = = e portanto
cos (2x) = 1 – 2 sen2x ⇒ = 1 – 2 sen2x ⇔
⇔ sen x = , pois x é ângulo agudo.
III)No triângulo retângulo ADE, temos:
cos (90° – x) = ⇒ sen x = ⇒
⇒ = ⇒ b = ͙ෆ5
IV) Aplicando-se o Teorema de Pitágoras no triângulo
retângulo ADE, temos:
c2 + b2 = (8 – a)2 ⇒ c2 + ( ͙ෆ5 )2
= 52
⇔
⇔ c = 2 ͙ෆ5 cm
V) Sendo S1 e S2 as áreas dos triângulos ADE e BCE,
respectivamente, temos:
α – 2β = S1 + S2 = + =
= + = 14 cm2
͙ෆ5
–––––
5
b
–––
5
b . c
–––––
2
a . 6
–––––
2
10
–––––
8 – a
6
––
a
6
––
10
3
––
5
3
––
5
͙ෆ5
–––––
5
b
–––
AE
b
–––––
8 – a
3 . 6
–––––
2
͙ෆ5 . 2͙ෆ5
–––––––––
2
IITTAA ((33ºº DDIIAA )) –– DDEEZZEEMMBBRROO//22001100
19 EE
Uma esfera está inscrita em uma pirâmide regular
hexagonal cuja altura mede 12 cm e a aresta da base mede
͙ෆ3 cm. Então o raio da esfera, em cm, é igual a
a) ͙ෆ3 . b) . c) .
d) 2 ͙ෆ3 . e) .
Resolução
I) O apótema
–––
PM da base dessa pirâmide, em
centímetros, mede:
. = 5
II) O apótema
–––
VM da pirâmide, em centímetros,
mede:
122 + 52 = 13
III)Da semelhança entre os triângulos retângulos
TOV e PMV, temos:
=
Assim, sendo x o raio da esfera, em centímetros,
temos finalmente:
= ⇔ 18x = 60 ⇔ x =
OT
–––
PM
VO
–––
VM
x
–––
5
12 – x
––––––
13
10
–––
3
10
–––
3
10
–––
3
13
–––
3
15
–––
4
10
–––
3
10 ͙ෆ3
–––––––
3
͙ෆ3
––––
2
IITTAA ((33ºº DDIIAA )) –– DDEEZZEEMMBBRROO//22001100
20 CC
Considere as afirmações:
I. Existe um triedro cujas 3 faces têm a mesma medida
α = 120°.
II. Existe um ângulo poliédrico convexo cujas faces
medem, respectivamente, 30°, 45°, 50°, 50° e 170°.
III. Um poliedro convexo que tem 3 faces triangulares,
1 face quadrangular, 1 face pentagonal e 2 faces
hexagonais tem 9 vértices.
IV. A soma das medidas de todas as faces de um poliedro
convexo com 10 vértices é 2880°.
Destas, é(são) correta(s) apenas
a) II. b) IV. c) II e IV.
d) I, II e IV. e) II, III e IV.
Resolução
I) A afirmação I é falsa, pois a soma das faces de um
triedro é sempre menor que 360°.
II) A afirmação II é correta, pois:
30° + 45° + 50° + 50° + 170° < 360° e
170° < 30° + 45° + 50° + 50°
III)A afirmação III é falsa, pois um poliedro convexo
que tem 7 faces, sendo 3 triangulares, 1 quadran-
gular, 1 pentagonal e 2 hexagonais, tem
= 15 arestas e, portanto,
o seu número “x” de vértices deve satisfazer a
Relação de Eüler, ou seja: x – 15 + 7 = 2 ⇔ x = 10
IV) A soma das medidas dos ângulos de todas as faces
de um poliedro convexo com 10 vértices é igual a
(10 – 2) . 360° = 2880°.
Assim, interpretando a expressão “soma das
medidas de todas as faces” como “soma das
medidas dos ângulos de todas as faces”, podemos
concluir que a afirmação IV é correta.
Portanto, são corretas apenas as afirmações II e
IV.
3 . 3 + 1 . 4 + 1 . 5 + 2 . 6
–––––––––––––––––––––
2
IITTAA ((33ºº DDIIAA )) –– DDEEZZEEMMBBRROO//22001100
As questões dissertativas, numeradas de 21 a 30, devem
ser resolvidas no caderno de soluções
21
Analise a existência de conjuntos A e B, ambos não
vazios, tais que (AB)ʴ(BA) = A.
Resolução
Lembrando que (A  B) ʜ (B  A) = (A ʜ B) – (A ʵ B),
temos:
I) (A  B) ʜ (B  A) = A ⇔ (A ʜ B) – (A ʵ B) = A ⇔
⇔ [(Aʜ B) – (Aʵ B)] ʜ (Aʵ B) = Aʜ (Aʵ B) ⇔
⇔ A ʜ B = A ʵ (A ʜ B) ⇔ A ʜ B = A ⇔ B ʚ A
II) No entanto, se B ʚ A, temos A ʵ B = B, B  A = Ø
(A  B) ʜ (B  A) = (A  B) ʜ Ø = A  B e
(A  B) ʜ (B  A) = A ⇔ A  B = A ⇔ A ʵ B = Ø ⇔
⇔ B = Ø, contrariando o enunciado.
Resposta: Não existem conjuntos A e B satisfazendo as
condições dadas.
22
Sejam n ≥ 3 ímpar, z ∈ ‫ރ‬  {0} e z1, z2, ..., zn as raízes
de zn = 1. Calcule o número de valores ͉zi – zj͉, i, j = 1, 2, ....
n, com i ≠ j, distintos entre si.
Resolução
I) Se n ≥ 3, ímpar e z1, z2, z3, …, zn as raízes da
equação zn = 1 = cos 0° + i . sen 0° então:
z1 = cos . 0 + i . sen . 0 = 1
z2 = cos . 1 + i . sen . 1
Ӈ
zk+1 = cos . k + i . sen . k
Ӈ
zn = cos (n – 1) + cos . (n – 1)
II) Estas n soluções, representadas no plano com-
plexo, são pontos de uma circunferência de raio 1
e dividem esta circunferência em n partes iguais
determinando um polígono regular de n lados.
III)Se zi e zj forem duas quaisquer dessas soluções
então ͉zi – zj͉2 é a distância entre os afixos de zi e zj.
΂
2π
–––
n ΃ ΂
2π
–––
n ΃
΂
2π
–––
n ΃ ΂
2π
–––
n ΃
΂
2π
–––
n ΃ ΂
2π
–––
n ΃
΄
2π
–––
n ΅ ΄
2π
–––
n ΅
IITTAA ((33ºº DDIIAA )) –– DDEEZZEEMMBBRROO//22001100
IV) ͉z1 – z2͉ = ͉z2 – z3͉ = ͉z3 – z4͉ = … = d12
V) ͉z1 – z3͉ = ͉z2 – z4͉ = ͉z3 – z5͉ = … = d13
VI) ͉z1 – z4͉ = ͉z1 – z5͉ = … = d14
VII) ͉z1 – z5͉ = ͉z2 – z6͉ = … = d15
Ӈ
VIII) Do ponto P1 saem diagonais de tamanhos
diferentes e o lado P1P2 do polígono de medida
d12
IX) O número total de valores distinto de ͉zi – zj͉ é
+ 1 =
23
Sobre uma mesa estão dispostos 5 livros de história, 4 de
biologia e 2 de espanhol. Determine a probabilidade de os
livros serem empilhados sobre a mesa de tal forma que
aqueles que tratam do mesmo assunto estejam juntos.
Resolução
Os 11 livros podem ser empilhados de 11! maneiras
diferentes sobre a mesa.
Desses casos, estarão juntos aqueles que tratam de um
mesmo assunto num total de 5! 4! 2! 3!.
A probabilidade pedida é, pois p = =
= =
Resposta:
5! 4! 2! 3!
–––––––––––
11!
5! 24 . 2 . 6
–––––––––––––––––––
11 . 10 . 9 . 8 . 7 . 6 . 5!
1
––––––
1155
1
––––––
1155
n – 3
–––––
2
n – 3
–––––
2
n – 1
–––––
2
IITTAA ((33ºº DDIIAA )) –– DDEEZZEEMMBBRROO//22001100
24
Resolva a inequação em ‫ޒ‬ : 16 <
log
1/5
(x2 – x + 19)
.
Resolução
16 <
log
1/5
(x2 – x + 19)
⇔ 4– log1/5(x2 – x + 19)
> 42 ⇔
⇔ – log (x2 – x + 19) > 2 ⇔ log (x2 – x + 19) < – 2 ⇔
⇔ x2 – x + 19 > 25 ⇔ x2 – x – 6 > 0 ⇔ x < – 2 ou x > 3
Obs.:
1) O gráfico de f(x) = x2 – x – 6 é do tipo
2) x2 – x + 19 > 0 ∀x ∈ ‫ޒ‬
Resposta: S = {x ∈ ‫ޒ‬ ͉ x < – 2 ou x > 3}
25
Determine todas as matrizes M ∈ ‫ލ‬2x2(‫)ޒ‬ tais que
MN = NM, ∀N ∈ ‫ލ‬2x2(‫.)ޒ‬
Resolução
Sejam M = e N = .
Se M.N = N.M, ∀N ∈ ‫ލ‬2×2 (‫,)ޒ‬ então:
. = . ⇔
⇔ = ⇔
⇔
Das equações (I) e (IV), temos cy = bz, que só é ver-
dadeira para quaisquer b e c se, e somente se, y = z = 0.
Substituindo nas equações (II) e (III), temos bx = bw
e cw = cx, que só são verdadeiras para quaisquer b e
c se, e somente se, x = w.
Assim, as matrizes M que satisfazem as condições
dadas são do tipo , ∀x.
Resposta: , ∀x
΂
1
––
4 ΃
1––
5
1––
5
΄
x
z
y
w ΅ ΄
a
c
b
d ΅
΄
x
z
y
w ΅ ΄
a
c
b
d ΅ ΄
a
c
b
d ΅ ΄
x
z
y
w ΅
΄
ax + cy
az + cw
bx + dy
bz + dw ΅ ΄
ax + bz
cx + dz
ay + bw
cy + dw ΅
Ά
ax + cy = ax + bz (I)
bx + dy = ay + bw (II)
az + cw = cx + dz (III)
bz + dw = cy + dw (IV)
΄
x
0
0
x ΅
΂
1
––
4 ΃
΅
x
0
0
x΄
IITTAA ((33ºº DDIIAA )) –– DDEEZZEEMMBBRROO//22001100
26
Determine todos os valores de m ∈ ‫ޒ‬ tais que a equação
(2 – m) x2 + 2mx + m + 2 = 0 tenha duas raízes reais
distintas e maiores que zero.
Resolução
Aequação ax2 + bx + c = 0 (a ≠ 0) terá duas raízes reais
distintas e maiores que zero se, e somente se,
Δ = b2 – 4 ac > 0, P = > 0 e S = > 0.
Para a equação dada, devemos ter
I) (2m)2 – 4 (2 – m) (2 + m) > 0 ⇔
⇔ 4m2 – 4 (4 – m2) > 0 ⇔ 8m2 – 16 > 0 ⇔
⇔ m < – ͙ළළ2 ou m > ͙ළළ2
II) > 0 ⇔ (m + 2) (2 – m) > 0 ⇔ – 2 < m < 2
III) > 0 ⇔ – 2m (2 – m) > 0 ⇔ m < 0 ou m > 2
De (I), (II) e (III), concluímos que – 2 < m < – ͙ළළ2 .
Resposta: – 2 < m < – ͙ළළ2
27
Considere uma esfera Ω com centro em C e raio r = 6 cm
e um plano Σ que dista 2 cm de C. Determine a área da
intersecção do plano Σ com uma cunha esférica de 30°
em Ω que tenha aresta ortogonal a Σ.
Resolução
No triângulo retângulo AOC, temos CA= r = 6cm,
CO = 2cm e (AO)2 + 22 = 62 ⇒ AO = 4 ͙ෆ2 cm
A intersecção de ∑ com Ω é o setor circular AOB de
30° cujo raio mede 4 ͙ෆ2 cm.
Assim, sendo S, em cm2, a área do setor AOB, temos:
S = . π . (4 ͙ෆ2 )2
=
Resposta: cm2
c
––
a
–b
–––
a
m + 2
–––––––
2 – m
– 2m
–––––––
2 – m
30°
––––
360°
8π
––––
3
8π
––––
3
IITTAA ((33ºº DDIIAA )) –– DDEEZZEEMMBBRROO//22001100
28
a) Calcule
΂cos2 – sen2
΃cos –2 sen cos sen .
b) Usando o resultado do item anterior, calcule
sen cos .
Resolução
a)
΂cos2
–sen2
΃.cos – 2. sen .cos . sen =
= cos . cos – sen . sen =
= cos = cos = 0
b) Usando o resultado do item anterior, temos:
΂cos2 – sen2
΃.cos =
= 2 . sen . cos . sen ⇔
⇔ sen . cos = ⇔
⇔ sen . cos =
= =
Notandoque e sãocomplementares,temos
sen = cos e, portanto, resulta:
sen . cos =
Respostas: a) 0 b)
π
–––
10
π
––
5
π
––
5
π
––
5
π
–––
10
π
––
5
π
––
5
π
–––
10
2π
΂–––΃5
π
–––
10
2π
΂–––΃5
π
–––
10
2π π
΂––– + –––΃5 10
π
–––
2
π
––
5
π
––
5
π
–––
10
π
––
5
π
––
5
π
–––
10
π
–––
10
π
––
5
2π π
cos ΂–––΃ . cos –––
5 10
–––––––––––––––––
π
2 . sen –––
5
π
–––
10
π
––
5
2π π
cos ΂–––΃ . cos –––
5 10
–––––––––––––––––
π π
4 . sen ––– . cos –––
10 10
2π
cos –––
5
––––––––––
π
4 . sen –––
10
π
΂–––΃10
2π
΂–––΃5
π
–––
10
2π
–––
5
π
–––
10
π
–––
5
1
–––
4
1
–––
4
π
––
5
π
––
5
π
–––
10
π
––
5
π
––
5
π
–––
10
IITTAA ((33ºº DDIIAA )) –– DDEEZZEEMMBBRROO//22001100
29
Num triângulo AOB o ângulo AOB
^
mede 135° e os lados
AB
–––
e OB
–––
medem ͙ළළ2 cm e ͙ළළළළළළළ2 – ͙ළළ3 cm, respectivamente.
A circunferência de centro em O e raio igual à medida de
OB
–––
intercepta AB
–––
no ponto C (≠ B).
a) Mostre que OAB^ mede 15°.
b) Calcule o comprimento de AC
–––
.
Resolução
a)
I) Sendo AB = ͙ෆ2 cm, OB = ͙ෆෆෆ2 – ͙ෆ3 cm e apli-
cando a lei dos senos no ΔAOB, temos:
⇔
⇔ sen
^
A = =
= = (I)
Obs.: A – ͙ෆB = –
com C = A2 – B
II) sen 15° = sen (60° – 45°) =
= sen 60° . cos 45° – sen 45° . cos 60° =
= . – . = (II)
De (I) e (II), temos: sen
^
A = sen 15° ⇒
^
A = 15°,
pois
^
A é agudo. Portanto, o ângulo O
^
AB mede 15°.
͙ෆෆෆ2 – ͙ෆ3 ͙ෆ2
––––––––– = –––––––––
sen
^
A sen 135°
͙ෆෆෆ2 – ͙ෆ3
––––––––
2
2 + 1 2 – 1
––––– – –––––
2 2
––––––––––––––––––– =
2
͙ෆ3 1
–––– – ––––
͙ෆ2 ͙ෆ2
––––––––––––
2
͙ෆ6 – ͙ෆ2
–––––––––
4
A + C
––––––
2
A – C
––––––
2
͙ෆ3
––––
2
͙ෆ2
––––
2
͙ෆ2
––––
2
1
––
2
͙ෆ6 – ͙ෆ2
–––––––––
4
IITTAA ((33ºº DDIIAA )) –– DDEEZZEEMMBBRROO//22001100
b)
O triângulo OBC é isósceles, pois
OB = OC = ͙ෆෆෆෆෆ2 – ͙ෆ3 (raio)
Assim, sendo α a medida dos ângulos congruentes
O
^
BC e O
^
CB e β a medida do ângulo A
^
OC, temos:
I) 15° + 135° + α = 180° ⇔ α = 30°
II) α = 15° + β, pois α é ângulo externo ao triân-
gulo CAO
Assim: 30° = 15° + β ⇔ β = 15° ⇔
⇔ C^AO ≅ C
^
OA ⇔ Δ CAO é isósceles com
base
–––
AO ⇔ AC = OC
Portanto: AC = ͙ෆෆෆෆෆ2 – ͙ෆ3
Respostas: a) demonstração b) ͙ෆෆෆෆෆ2 – ͙ෆ3
IITTAA ((33ºº DDIIAA )) –– DDEEZZEEMMBBRROO//22001100
30
Considere um triângulo equilátero cujo lado mede
2͙ළළ3 cm. No interior deste triângulo existem 4 círculos de
mesmo raio r. O centro de um dos círculos coincide com
o baricentro do triângulo. Este círculo tangencia externa-
mente os demais e estes, por sua vez, tangenciam 2 lados
do triângulo.
a) Determine o valor de r.
b) Calcule a área do triângulo não preenchida pelos cír-
culos.
c) Para cada círculo que tangencia o triângulo, determine
a distância do centro ao vértice mais próximo.
Resolução
a) I) A altura h, em centímetros, do triângulo equi-
látero
ABC é tal que h = = 3
II) G é o baricentro do triângulo equilátero ABC.
Assim: AG = . h = . 3 = 2
III) H é o baricentro do triângulo equilátero ADE.
Assim: AH = 2 . HN ⇔ AH = 2r
IV) AH + HN + NG = AG
Assim: 2r + r + r = 2 ⇔ r =
b) A área S, em centímetros quadrados, da região
interna ao triângulo ABC não preenchida pelos
círculos é dada por:
S = – 4π r2
Assim: S = – 4 . π .
2
⇔ S = 3 ͙ෆ3 – π
c) Para cada círculo que tangencia o triângulo, a
distância do centro ao vértice mais próximo é
dada por: d = AH = IB = JC = 2r
Assim: d = 2 . ⇔ d = 1
Respostas: a) cm b) 3 ͙ෆ3 – π cm2 c) 1cm
1
––
2
BC . h
––––––
2
2 ͙ෆ3 . 3
–––––––
2
1
΂––΃2
1
––
2
2 ͙ෆ3 . ͙ෆ3
––––––––––
2
2
––
3
2
––
3
1
––
2
IITTAA ((33ºº DDIIAA )) –– DDEEZZEEMMBBRROO//22001100

Weitere ähnliche Inhalte

Was ist angesagt?

ExercíCio De FatoraçãO Com Gabarito 50 Questoes. Antonio Carlos
ExercíCio De FatoraçãO Com Gabarito 50 Questoes. Antonio CarlosExercíCio De FatoraçãO Com Gabarito 50 Questoes. Antonio Carlos
ExercíCio De FatoraçãO Com Gabarito 50 Questoes. Antonio Carlosguesta4929b
 
Ita2013 3dia
Ita2013 3diaIta2013 3dia
Ita2013 3diacavip
 
Mat exercicios deteminantes 2 e 3 ordem
Mat exercicios deteminantes  2 e 3 ordemMat exercicios deteminantes  2 e 3 ordem
Mat exercicios deteminantes 2 e 3 ordemtrigono_metria
 
Ita2009 3dia
Ita2009 3diaIta2009 3dia
Ita2009 3diacavip
 
Ita2012 3dia
Ita2012 3diaIta2012 3dia
Ita2012 3diacavip
 
Matrizes e determinantes res
Matrizes e determinantes resMatrizes e determinantes res
Matrizes e determinantes resIsabella Silva
 
Apostila de matrizes determinantes e sistemas 2008
Apostila de matrizes determinantes e sistemas 2008Apostila de matrizes determinantes e sistemas 2008
Apostila de matrizes determinantes e sistemas 2008Jussileno Souza
 
Números Complexos_IME ITA
Números Complexos_IME ITANúmeros Complexos_IME ITA
Números Complexos_IME ITAJARDEL LEITE
 
Ita2008 3dia
Ita2008 3diaIta2008 3dia
Ita2008 3diacavip
 
Lista 1 Geometria Analítica e Álgebra Linear - Matrizes, Determinantes e Sis...
Lista 1 Geometria Analítica e Álgebra Linear -  Matrizes, Determinantes e Sis...Lista 1 Geometria Analítica e Álgebra Linear -  Matrizes, Determinantes e Sis...
Lista 1 Geometria Analítica e Álgebra Linear - Matrizes, Determinantes e Sis...Bruno Castilho
 
Ita2007 3dia
Ita2007 3diaIta2007 3dia
Ita2007 3diacavip
 
Exercícios matrizes ii gabarito
Exercícios matrizes ii gabaritoExercícios matrizes ii gabarito
Exercícios matrizes ii gabaritoOtávio Sales
 
Apostilanivelamentocal 120531061351-phpapp02
Apostilanivelamentocal 120531061351-phpapp02Apostilanivelamentocal 120531061351-phpapp02
Apostilanivelamentocal 120531061351-phpapp02Ezsilvasilva Silva
 
Algebra basica
Algebra basicaAlgebra basica
Algebra basicanyltton
 

Was ist angesagt? (19)

ExercíCio De FatoraçãO Com Gabarito 50 Questoes. Antonio Carlos
ExercíCio De FatoraçãO Com Gabarito 50 Questoes. Antonio CarlosExercíCio De FatoraçãO Com Gabarito 50 Questoes. Antonio Carlos
ExercíCio De FatoraçãO Com Gabarito 50 Questoes. Antonio Carlos
 
Ita2013 3dia
Ita2013 3diaIta2013 3dia
Ita2013 3dia
 
Mat exercicios deteminantes 2 e 3 ordem
Mat exercicios deteminantes  2 e 3 ordemMat exercicios deteminantes  2 e 3 ordem
Mat exercicios deteminantes 2 e 3 ordem
 
Ita2009 3dia
Ita2009 3diaIta2009 3dia
Ita2009 3dia
 
Complexos
ComplexosComplexos
Complexos
 
Complexos
ComplexosComplexos
Complexos
 
Questao (60)
Questao (60)Questao (60)
Questao (60)
 
Ita2012 3dia
Ita2012 3diaIta2012 3dia
Ita2012 3dia
 
Matrizes e determinantes res
Matrizes e determinantes resMatrizes e determinantes res
Matrizes e determinantes res
 
Apostila de matrizes determinantes e sistemas 2008
Apostila de matrizes determinantes e sistemas 2008Apostila de matrizes determinantes e sistemas 2008
Apostila de matrizes determinantes e sistemas 2008
 
Números Complexos_IME ITA
Números Complexos_IME ITANúmeros Complexos_IME ITA
Números Complexos_IME ITA
 
Ita2008 3dia
Ita2008 3diaIta2008 3dia
Ita2008 3dia
 
Lista 1 Geometria Analítica e Álgebra Linear - Matrizes, Determinantes e Sis...
Lista 1 Geometria Analítica e Álgebra Linear -  Matrizes, Determinantes e Sis...Lista 1 Geometria Analítica e Álgebra Linear -  Matrizes, Determinantes e Sis...
Lista 1 Geometria Analítica e Álgebra Linear - Matrizes, Determinantes e Sis...
 
Ita2007 3dia
Ita2007 3diaIta2007 3dia
Ita2007 3dia
 
Exercícios matrizes ii gabarito
Exercícios matrizes ii gabaritoExercícios matrizes ii gabarito
Exercícios matrizes ii gabarito
 
Apostila nivelamento calculo
Apostila nivelamento calculoApostila nivelamento calculo
Apostila nivelamento calculo
 
Apostilanivelamentocal 120531061351-phpapp02
Apostilanivelamentocal 120531061351-phpapp02Apostilanivelamentocal 120531061351-phpapp02
Apostilanivelamentocal 120531061351-phpapp02
 
Apostila nivelamento
Apostila nivelamentoApostila nivelamento
Apostila nivelamento
 
Algebra basica
Algebra basicaAlgebra basica
Algebra basica
 

Andere mochten auch

Andere mochten auch (6)

US20150017277
US20150017277US20150017277
US20150017277
 
MIG 480 S SUMIG
MIG 480 S SUMIGMIG 480 S SUMIG
MIG 480 S SUMIG
 
MIG 480 S SUMIG
MIG 480 S SUMIGMIG 480 S SUMIG
MIG 480 S SUMIG
 
Presentacion bases de datos
Presentacion bases de datosPresentacion bases de datos
Presentacion bases de datos
 
LEY ORGANICA DE ADUANAS Y CODIGO ORGANICO TRIBUTARIO
LEY ORGANICA DE ADUANAS Y CODIGO ORGANICO TRIBUTARIOLEY ORGANICA DE ADUANAS Y CODIGO ORGANICO TRIBUTARIO
LEY ORGANICA DE ADUANAS Y CODIGO ORGANICO TRIBUTARIO
 
A performance Comparison of contemporary DRAM Architectures
A performance Comparison of contemporary  DRAM ArchitecturesA performance Comparison of contemporary  DRAM Architectures
A performance Comparison of contemporary DRAM Architectures
 

Ähnlich wie Ita2011 3dia

Ita2006 3dia
Ita2006 3diaIta2006 3dia
Ita2006 3diacavip
 
Gab complexos formaalgebrica2012
Gab complexos formaalgebrica2012Gab complexos formaalgebrica2012
Gab complexos formaalgebrica2012Wilson Marques
 
Determinantes sistemas lineares
Determinantes sistemas linearesDeterminantes sistemas lineares
Determinantes sistemas linearesAntonio Carneiro
 
Determinantes Sistemas Lineares
Determinantes Sistemas LinearesDeterminantes Sistemas Lineares
Determinantes Sistemas LinearesISJ
 
Determinantes sistemas lineares
Determinantes sistemas linearesDeterminantes sistemas lineares
Determinantes sistemas linearesISJ
 
Determinantes sistemas lineares
Determinantes sistemas linearesDeterminantes sistemas lineares
Determinantes sistemas linearesISJ
 
Ita2010 3dia
Ita2010 3diaIta2010 3dia
Ita2010 3diacavip
 
Apostila nivelamento cal
Apostila nivelamento calApostila nivelamento cal
Apostila nivelamento calAndré Piazza
 
Resumo de matemática básica
Resumo de matemática básicaResumo de matemática básica
Resumo de matemática básicaeeemba
 
Matrizes determinantes-sistemaslineares
Matrizes determinantes-sistemaslinearesMatrizes determinantes-sistemaslineares
Matrizes determinantes-sistemaslinearesslidericardinho
 
Matematica 2 grau (reparado)
Matematica 2 grau (reparado)Matematica 2 grau (reparado)
Matematica 2 grau (reparado)Aldenor Jovino
 
L mat03(estudo.com)
L mat03(estudo.com)L mat03(estudo.com)
L mat03(estudo.com)Arthur Prata
 

Ähnlich wie Ita2011 3dia (20)

Ita2006 3dia
Ita2006 3diaIta2006 3dia
Ita2006 3dia
 
Gab complexos formaalgebrica2012
Gab complexos formaalgebrica2012Gab complexos formaalgebrica2012
Gab complexos formaalgebrica2012
 
Determinantes sistemas lineares
Determinantes sistemas linearesDeterminantes sistemas lineares
Determinantes sistemas lineares
 
Determinantes Sistemas Lineares
Determinantes Sistemas LinearesDeterminantes Sistemas Lineares
Determinantes Sistemas Lineares
 
Determinantes sistemas lineares
Determinantes sistemas linearesDeterminantes sistemas lineares
Determinantes sistemas lineares
 
Determinantes sistemas lineares
Determinantes sistemas linearesDeterminantes sistemas lineares
Determinantes sistemas lineares
 
Ita2010 3dia
Ita2010 3diaIta2010 3dia
Ita2010 3dia
 
Apostila nivelamento cal
Apostila nivelamento calApostila nivelamento cal
Apostila nivelamento cal
 
Fuvest2016 2fase 3dia
Fuvest2016 2fase 3diaFuvest2016 2fase 3dia
Fuvest2016 2fase 3dia
 
Produtos notáveis 1 cnepcar 2014
Produtos notáveis 1 cnepcar 2014Produtos notáveis 1 cnepcar 2014
Produtos notáveis 1 cnepcar 2014
 
Matemática – produtos notáveis 01 2013
Matemática – produtos notáveis 01   2013Matemática – produtos notáveis 01   2013
Matemática – produtos notáveis 01 2013
 
Matemática – produtos notáveis 01 2013
Matemática – produtos notáveis 01   2013Matemática – produtos notáveis 01   2013
Matemática – produtos notáveis 01 2013
 
Resumo de matemática básica
Resumo de matemática básicaResumo de matemática básica
Resumo de matemática básica
 
Equaçao do 2 grau
Equaçao do 2 grauEquaçao do 2 grau
Equaçao do 2 grau
 
Complexos
ComplexosComplexos
Complexos
 
Trigonometria PARTE 2
Trigonometria PARTE 2Trigonometria PARTE 2
Trigonometria PARTE 2
 
Matrizes determinantes-sistemaslineares
Matrizes determinantes-sistemaslinearesMatrizes determinantes-sistemaslineares
Matrizes determinantes-sistemaslineares
 
Matematica 2 grau (reparado)
Matematica 2 grau (reparado)Matematica 2 grau (reparado)
Matematica 2 grau (reparado)
 
L mat03(estudo.com)
L mat03(estudo.com)L mat03(estudo.com)
L mat03(estudo.com)
 
Apostila pré cálculo
Apostila pré cálculoApostila pré cálculo
Apostila pré cálculo
 

Mehr von cavip

Sf2n3 2010
Sf2n3 2010Sf2n3 2010
Sf2n3 2010cavip
 
Sf2n2 2010
Sf2n2 2010Sf2n2 2010
Sf2n2 2010cavip
 
Sf2n1 2010
Sf2n1 2010Sf2n1 2010
Sf2n1 2010cavip
 
Pf2n3 2010
Pf2n3 2010Pf2n3 2010
Pf2n3 2010cavip
 
Pf2n2 2010
Pf2n2 2010Pf2n2 2010
Pf2n2 2010cavip
 
Pf2n1 2010
Pf2n1 2010Pf2n1 2010
Pf2n1 2010cavip
 
Sf2n3 2011
Sf2n3 2011Sf2n3 2011
Sf2n3 2011cavip
 
Sf2n2 2011
Sf2n2 2011Sf2n2 2011
Sf2n2 2011cavip
 
Sf2n1 2011
Sf2n1 2011Sf2n1 2011
Sf2n1 2011cavip
 
Pf2n3 2011
Pf2n3 2011Pf2n3 2011
Pf2n3 2011cavip
 
Pf2n2 2011
Pf2n2 2011Pf2n2 2011
Pf2n2 2011cavip
 
Pf2n1 2011
Pf2n1 2011Pf2n1 2011
Pf2n1 2011cavip
 
Pf2n3 2012
Pf2n3 2012Pf2n3 2012
Pf2n3 2012cavip
 
Pf2n2 2012
Pf2n2 2012Pf2n2 2012
Pf2n2 2012cavip
 
Pf2n1 2012
Pf2n1 2012Pf2n1 2012
Pf2n1 2012cavip
 
Pf1n3 2012
Pf1n3 2012Pf1n3 2012
Pf1n3 2012cavip
 
Pf1n2 2012
Pf1n2 2012Pf1n2 2012
Pf1n2 2012cavip
 
Pf1n1 2012
Pf1n1 2012Pf1n1 2012
Pf1n1 2012cavip
 
Lpp3 910
Lpp3 910Lpp3 910
Lpp3 910cavip
 
Lpp3 801 pec
Lpp3   801 pecLpp3   801 pec
Lpp3 801 peccavip
 

Mehr von cavip (20)

Sf2n3 2010
Sf2n3 2010Sf2n3 2010
Sf2n3 2010
 
Sf2n2 2010
Sf2n2 2010Sf2n2 2010
Sf2n2 2010
 
Sf2n1 2010
Sf2n1 2010Sf2n1 2010
Sf2n1 2010
 
Pf2n3 2010
Pf2n3 2010Pf2n3 2010
Pf2n3 2010
 
Pf2n2 2010
Pf2n2 2010Pf2n2 2010
Pf2n2 2010
 
Pf2n1 2010
Pf2n1 2010Pf2n1 2010
Pf2n1 2010
 
Sf2n3 2011
Sf2n3 2011Sf2n3 2011
Sf2n3 2011
 
Sf2n2 2011
Sf2n2 2011Sf2n2 2011
Sf2n2 2011
 
Sf2n1 2011
Sf2n1 2011Sf2n1 2011
Sf2n1 2011
 
Pf2n3 2011
Pf2n3 2011Pf2n3 2011
Pf2n3 2011
 
Pf2n2 2011
Pf2n2 2011Pf2n2 2011
Pf2n2 2011
 
Pf2n1 2011
Pf2n1 2011Pf2n1 2011
Pf2n1 2011
 
Pf2n3 2012
Pf2n3 2012Pf2n3 2012
Pf2n3 2012
 
Pf2n2 2012
Pf2n2 2012Pf2n2 2012
Pf2n2 2012
 
Pf2n1 2012
Pf2n1 2012Pf2n1 2012
Pf2n1 2012
 
Pf1n3 2012
Pf1n3 2012Pf1n3 2012
Pf1n3 2012
 
Pf1n2 2012
Pf1n2 2012Pf1n2 2012
Pf1n2 2012
 
Pf1n1 2012
Pf1n1 2012Pf1n1 2012
Pf1n1 2012
 
Lpp3 910
Lpp3 910Lpp3 910
Lpp3 910
 
Lpp3 801 pec
Lpp3   801 pecLpp3   801 pec
Lpp3 801 pec
 

Ita2011 3dia

  • 1. MMAATTEEMMÁÁTTIICCAA NOTAÇÕES ‫:ގ‬ conjunto dos números naturais ‫:ޚ‬ conjunto dos números inteiros ‫:ޑ‬ conjunto dos números racionais ‫:ޒ‬ conjunto dos números reais ‫:ރ‬ conjunto dos números complexos i: unidade imaginária: i2 = – 1 – z: conjugado do número z ∈ ‫ރ‬ ͉z͉: módulo do número z ∈ ‫ރ‬ AB = {x : x ∈ A e x ∉ B} [a, b] = {x ∈ ‫ޒ‬ : a ≤ x ≤ b} [a, b[ = {x ∈ ‫ޒ‬ : a ≤ x < b} ]a, b[ = {x ∈ ‫ޒ‬ : a < x < b} Mm×n(‫:)ޒ‬ conjunto das matrizes reais m × n det M: determinante da matriz M P(A): conjunto de todos os subconjuntos do conjunto A n(A): número de elementos do conjunto finito A — AB: segmento de reta unindo os pontos A e B A ^ BC: ângulo formado pelos segmentos — AB e — BC, com vértice no ponto B k ∑ an xn = a0 + a1x + a2 x2 + ... + akxk, k ∈ ‫ގ‬ n = 0 Observação: Os sistemas de coordenadas considerados são cartesianos retangulares. 1 BB Dado z = (– 1 + ͙ෆ3 i), então zn é igual a a) – ͙ෆ3 i. b) – 1. c) 0. d) 1. e) ͙ෆ3 i. Resolução I) z = – + i = 1 (cos 120° + i . sen 120°) II) z2 = 1 . (cos 240° + i . sen 240°) = – – i III)z89 = 189 . [cos (89 . 120°) + i . sen (89 . 120°) = = cos 10680° + i . sen 10 680° = = cos 240° + i . sen 240° = z2 IV) zn = z + z2 + … + z89 = = = = z . (1 + z) = z + z2 = = – + i – – i = –1 89 ∑ n=1 1 ––– 2 89 ––– 2 89 ––– 6 ͙ෆ3 ––– 2 1 ––– 2 ͙ෆ3 ––– 2 1 ––– 2 z . (1 – z89) –––––––––– 1 – z 89 ∑ n = 1 z . (1 – z2) –––––––––– 1 – z ͙ෆ3 ––– 2 1 ––– 2 ͙ෆ3 ––– 2 1 ––– 2 IITTAA ((33ºº DDIIAA )) –– DDEEZZEEMMBBRROO//22001100
  • 2. 2 CC Das afirmações abaixo sobre números complexos z1 e z2: I) ͉z1 – z2⎪ ≤ ⎪⎪z1⎪ – ⎪z2⎪⎪. II) ͉ – z1 . z2⎪ = ⎪⎪ – z2⎪ . ⎪ – z2⎪⎪. III) Se z1 = ͉z1͉ (cos θ + i sen θ) ≠ 0, então z1 – 1 = ͉z1͉– 1 (cos θ – i sen θ). é(são) sempre verdadeira(s) a) apenas I. b) apenas II. c) apenas III. d) apenas II e III. e) todas. Resolução I) ͉z1 – z2͉ ≤ ͉͉z1͉ – ͉z2͉͉ é falsa, pois, se z1 = 1 e z2 = – 3, por exemplo, temos ͉z1͉ = 1, ͉z2͉ = 3, ͉z1͉ – ͉z2͉ = 1 – 3 = – 2, ͉͉z1͉ – ͉z2͉͉ = ͉– 2͉ = 2 e ͉z1 – z2͉ = ͉1 – (– 3)͉ = 4, Neste caso ͉z1 – z2͉ > ͉͉z1͉ – ͉z2͉͉ II) ͉– z1 . z2͉ = ͉͉– z2͉ . ͉– z2͉͉ é falsa, pois, se por exemplo, z1 = 1 – i e z2 = 3 + 4i, temos: – z1 = 1 + i, – z1 . z2 = (1 + i) .(3 + 4i) = – 1 + 7i ⇔ ⇔ ͉– z1 . z2͉ = ͉– 1 + 7i͉ = 5͙ළළ2 Além disso, – z2 = 3 – 4i ⇔ ͉– z2͉ = 5 ⇔ ⇔ ͉͉– z2͉ . ͉– z2͉͉ = ͉5 . 5͉ = 25 ≠ ͉– z1 . z2͉ III)Verdadeira z1 = ͉– z1͉ (cos θ + i sen θ) ⇔ ⇔ z1 –1 = ͉– z1͉– 1 (cos(– θ) + i sen (– θ)] = = ͉z1͉– 1 . (cos θ – i sen θ) pois cos (– θ) = cos θ e sen (– θ) = – sen θ IITTAA ((33ºº DDIIAA )) –– DDEEZZEEMMBBRROO//22001100
  • 3. 3 EE A soma de todas as soluções da equação em ‫ރ‬ : z2 + ͉z͉2 + iz – 1 = 0 é igual a a) 2. b) . c) 0. d) – . e) – 2i. Resolução Sendo z = a + bi, temos: z2 + ͉z͉2 + iz – 1 = 0 ⇔ ⇔ (a + bi)2 + a2 + b2 + i (a + bi) – 1 = 0 ⇔ ⇔ a2 + 2abi + b2i2 + a2 + b2 + ai + bi2 – 1 = 0 ⇔ ⇔ 2a2 + 2abi – b2 + b2 + ai – b – 1 = 0 ⇔ ⇔ (2a2 – b – 1) + (2ab + a) . i = 0 ⇔ ⇔ ⇔ ⇔ ⇔ ou ou ⇒ ⇒ z1 = – i ou ou Assim, z1 + z2 + z3 = – i – – i + – i = –2i 4 BB Numa caixa com 40 moedas, 5 apresentam duas caras, 10 são normais (cara e coroa) e as demais apresentam duas coroas. Uma moeda é retirada ao acaso e a face observada mostra uma coroa. A probabilidade de a outra face desta moeda também apresentar uma coroa é a) . b) . c) . d) . e) . Resolução I) 5 moedas são do tipo , 10 do tipo e 25 do tipo . II) Se uma moeda é retirada ao acaso e a face obser- vada mostra uma coroa, então esta moeda é do tipo ou do tipo e, por- tanto, o total de possibilidades é 35. III)Das 35 moedas do item (II), existem 25 do tipo . IV) A probabilidade pedida é = . Ά 2a2 – b – 1 = 0 2ab + a = 0 Ά 2a2 – b – 1 = 0 a . (2b + 1) = 0 Ά a = 0 b = – 1 Ά 1 a = – –– 2 1 b = – –– 2 Ά 1 a = –– 2 1 b = – –– 2 1 1 z2 = – ––– – ––– i 2 2 1 1 z3 = –– – –– i 2 2 1 ––– 2 1 ––– 2 1 ––– 2 1 ––– 2 7 ––– 8 5 ––– 7 5 ––– 8 3 ––– 5 3 ––– 7 Ca Ca Ca Co Co Co Ca Co Co Co Co Co 25 ––– 35 5 –– 7 i ––– 2 1 ––– 2 IITTAA ((33ºº DDIIAA )) –– DDEEZZEEMMBBRROO//22001100
  • 4. 5 AA Sejam A e B conjuntos finitos e não vazios tais que A ʚ B e n({C : C ʚ B A}) = 128. Então, das afirmações abaixo: I) n(B) – n(A) é único; II) n(B) + n(A) ≤ 128; III) a dupla ordenada (n(A), n( B)) é única; é( são) verdadeira(s) a) apenas I. b) apenas II. c) apenas III. d) apenas I e II. e) nenhuma. Resolução Observemos que {‫ރ‬ : ‫ރ‬ ʚ BA} = P (BA), onde P (BA) é o conjunto das partes (subconjuntos) de BA. Assim, n ({‫ރ‬ : ‫ރ‬ ʚ BA}) = n [P(BA)] = 128 = 27 ⇔ ⇔ n (BA) = 7 ⇔ n(B) – n(A) = 7, pois A ʚ B. Desta forma, a dupla (n(A), n(B)) é qualquer do con- junto {(1; 8), (2; 9), (3; 10); ……} I) Verdadeira, pois n(B) – n(A) = 7 II) Falsa, pois (n(A), n(B)) = (61; 68), por exemplo teremos n(B) + n(A) = 68 + 61 = 129 > 128 III)Falsa, pois existem infinitas duplas ordenadas (n(A), n(B)), conforme exposto acima. IITTAA ((33ºº DDIIAA )) –– DDEEZZEEMMBBRROO//22001100
  • 5. 6 BB x + 2y + 3z = a O sistema Ά y + 2z = b 3x – y – 5c z = 0 a) é possível, ∀a, b, c ∈ ‫.ޒ‬ b) é possível quando a = ou c ≠ 1. c) é impossível quando c = 1, ∀a, b ∈ ‫.ޒ‬ d) é impossível quando a ≠ , ∀c ∈ ‫.ޒ‬ e) é possível quando c = 1 e a ≠ . Resolução ⇔ A terceira equação e, portanto, o sistema: I) Admite solução única se, e somente se, 5c – 5 ≠ 0 ⇔ c ≠ 1 II) Admite infinitas soluções se, e somente se, 5c – 5 = 0 e 3a – 7b = 0 ⇔ c = 1 e a = III)Não admite solução se, e somente se, 5c – 5 = 0 e 3a – 7b ≠ 0 ⇔ c = 1 e a ≠ Desta forma, o sistema admite solução se a = ou c ≠ 1 7b ––– 3 7b ––– 3 7b ––– 3 x + 2y + 3z = a y + 2z = b ⇔ 7y + (5c + 9)z = 3a Ά x + 2y + 3z = a y + 2z = b ⇔ 3x – y – 5cz = 0 Ά x + 2y + 3z = a y + 2z = b (5c – 5)z = 3a – 7bΆ 7b ––– 3 7b ––– 3 7b ––– 3 IITTAA ((33ºº DDIIAA )) –– DDEEZZEEMMBBRROO//22001100
  • 6. 7 EE Considere as afirmações abaixo: I) Se M é uma matriz quadrada de ordem n > 1, não nula e não inversível, então existe matriz não nula N, de mesma ordem, tal que M N é matriz nula. II) Se M é uma matriz quadrada inversível de ordem n tal que det (M2 – M) = 0, então existe matriz não nula X, de ordem n x 1, tal que MX = X. III) A matriz é inversível, ∀θ ≠ + kπ, k ∈ ‫.ޚ‬ Destas, é(são) verdadeira(s) a) apenas II. b) apenas I e II. c) apenas I e III. d) apenas II e III. e) todas. Resolução I) Verdadeira. Se M é uma matriz quadrada não nula e não inversível, então det M = 0. Considere N = A igualdade M . N = 0, em que 0 é a matriz nula de ordem n, equivale a n sistemas lineares homo- gêneos do tipo M . = Estes sistemas são possíveis e indeterminados, pois det M = 0, admitem solução não trivial e, portanto, existirá pelo menos um apk ≠ 0, para p, k ∈ {1; 2; 3; …; n}. Assim, de fato, existe N não nula, tal que M . N é nula. Um exemplo dessa situação é M = e N = . Ambas não são nulas e M . N = = [ a11 a12 a13 … a1n a21 a22 a23 … a2n ........................................ an1 an2 an3 … ann ] ΅ – sen θ θ 1 – 2 sen2 –– 2 cos θ tg θ ––––– sec θ ΄ π –– 2 ] 0 0 ... 0 [] a1k a2k . . . ank [ ]1 2 2 4[ ]2 2 –1 –1[ ]0 0 0 0[]2 2 –1 –1[]1 2 2 4[ IITTAA ((33ºº DDIIAA )) –– DDEEZZEEMMBBRROO//22001100
  • 7. II) Verdadeira. Se M é inversível, então det M ≠ 0. Assim, sendo I a matriz identidade, temos: 1) det (M2 – M) = 0 ⇔ det [M . (M – I)] = 0 ⇔ ⇔ det M . det (M – I) = 0 ⇔ det (M – I) = 0 2) A matriz X, de ordem n x 1, que satisfaz a equação M . X = X é tal que: M . X = X ⇔ M . X – X = 0 ⇔ (M – I) . X = 0 Assim, X é solução de um sistema linear homogêneo possível e indeterminado, pois det (M – I) = 0. Como esse sistema admite solução não trivial, existe a matriz X não nula. III)Verdadeira. Lembrando que 1 – 2 sen2 = cos (2 . ) = cos θ e que = tg θ . cos θ = sen θ, para ∀ θ ≠ + kπ, k ∈ ‫,ޚ‬ temos: det = =det = cos2θ + sen2θ = 1 ≠ 0. Portanto, a matriz tem inversa. 8 CC Se 1 é uma raiz de multiplicidade 2 da equação x4 + x2 + ax + b = 0, com a, b ∈ ‫,ޒ‬ então a2 – b3 é igual a a) – 64. b) – 36. c) – 28. d) 18. e) 27. Resolução x = 1 é raiz dupla ⇔ ⇒ ⇒ a2 – b3 = (– 6)2 – 43 = 36 – 64 = – 28 1 0 1 a b 1 1 1 2 2 + a 2 + a + b 1 1 2 4 6 + a Ά 2 + a + b = 0 6 + a = 0 Ά a = – 6 b = 4 θ –– 2 θ –– 2 tg θ ––––– sec θ π –– 2 [ cos θ – sen θ tg θ θ ––––– 1–2sen2 –– sec θ 2 ] [ cos θ – sen θ sen θ cos θ ] IITTAA ((33ºº DDIIAA )) –– DDEEZZEEMMBBRROO//22001100
  • 8. 9 AA O produto das raízes reais da equação |x2 – 3x + 2| = |2x – 3| é igual a a) –5. b) –1. c) 1. d) 2. e) 5. Resolução |x2 – 3x + 2| = |2x – 3| ⇔ ⇔ x2 – 3x + 2 = 2x – 3 ou x2 – 3x + 2 = –2x + 3 ⇔ ⇔ x2 – 5x + 5 = 0 ou x2 – x – 1 = 0 Como as duas equações tem somente raízes reais, o produto das quatro raízes resulta (x1 . x2) . (x’1 . x’2) = 5 . (–1) = –5 10 AA Considere a equação algébrica ∑ 3 k=1 (x – ak)4 – k = 0. Sabendo que x = 0 é uma das raízes e que (a1, a2, a3) é uma progressão geométrica com a1 = 2 e soma 6, pode-se afirmar que a) a soma de todas as raízes é 5. b) o produto de todas as raízes é 21. c) a única raiz real é maior que zero. d) a soma das raízes não reais é 10. e) todas as raízes são reais. Resolução 3 I) ∑ (x – a k )4 – k = (x – a1)3 + (x – a2)2 + (x – a3)1 = 0 k = 1 II) (a1, a2, a3) é progressão geométrica com a1 = 2, razão q e soma 6, portanto, 2 + 2q + 2q2 = 6 ⇔ ⇔ q2 + q – 2 = 0 ⇔ q = – 2 ou q = 1 III)(a1, a2, a3) = (2, – 4, 8) ou (a1, a2, a3) = (2, 2, 2) IV) Se (a1, a2, a3) = (2, 2, 2), então a equação dada seria (x – 2)3 + (x – 2)2 + (x – 2) = 0, que não admite zero como raiz. V) Aúnica possibilidade é, pois, (a1, a2, a3) = (2, – 4, 8) e, neste caso, a equação dada é (x – 2)3 + (x + 4)2 + (x – 8) = 0 ⇔ ⇔ x3 – 5x2 + 21x = 0 ⇔ x . [x2 – 5x + 21] = 0 ⇒ ⇒ x = 0 ou x = VI) O conjunto verdade da equação dada é Ά0; ; · e a única afirma- ção verdadeira é que a soma de todas as raízes é 5. 5 ± ͙ෆෆ59 i ––––––––– 2 5 + ͙ෆෆ59 i ––––––––– 2 5 – ͙ෆෆ59 i ––––––––– 2 IITTAA ((33ºº DDIIAA )) –– DDEEZZEEMMBBRROO//22001100
  • 9. 11 DD A expressão 4e2x + 9e2y – 16ex – 54ey + 61 = 0, com x e y reais, representa a) o conjunto vazio. b) um conjunto unitário. , c) um conjunto não unitário com um número finito de pontos. d) um conjunto com um número infinito de pontos. e) o conjunto {(x, y) ∈ ‫ޒ‬2 | 2(ex – 2)2 + 3(ey – 3)2 = 1}. Resolução I) 4e2x + 9e2y – 16ex – 54ey + 61 = 0 ⇔ ⇔ 4e2x – 16ex + 16 + 9e2y – 54ey + 81 + 61 = 16 + 81 ⇔ ⇔ 4 (ex – 2)2 + 9 (ey – 3)2 = 36 ⇔ II) A cada par ordenado (ex; ey) ∈ ‫ޒ‬*+ x ‫ޒ‬*+ , cor- responde um único par ordenado (x; y) ∈ ‫ޒ‬ x ‫.ޒ‬ III)A equação obtida no item (I), nas variáveis ex e ey, representa um ramo de elipse, com centro no ponto (2; 3) semieixo maior 3, semieixo menor 2 e ambos paralelos aos respectivos eixos cartesianos. IV) Aexpressão dada representa um conjunto com um número infinito de pontos. (ex – 2)2 (ey – 3)2 ––––––––– + –––––––– = 1 9 4 IITTAA ((33ºº DDIIAA )) –– DDEEZZEEMMBBRROO//22001100
  • 10. 12 EE Com respeito à equação polinomial 2x4 – 3x3 – 3x2 + 6x – 2 = 0 é correto afirmar que a) todas as raízes estão em ‫.ޑ‬ b) uma única raiz está em ‫ޚ‬ e as demais estão em ‫ޑ‬ ‫.ޚ‬ c) duas raízes estão em ‫ޑ‬ e as demais têm parte imagi- nária não nula. d) não é divisível por 2x – 1. e) uma única raiz está em ‫ޑ‬ ‫ޚ‬ e pelo menos uma das demais está em ‫ޒ‬ ‫.ޑ‬ Resolução Seja P(x) = 2x4 – 3x3 – 3x2 + 6x – 2 Como P(1) = 0, então x = 1 e raiz da equação 2x4 – 3x3 – 3x2 + 6x – 2 = 0 ⇔ ⇔ (x – 1) . (2x3 – x2 – 4x + 2) = 0 ⇔ ⇔ (x – 1) . (x2 – 2) . (2x – 1) = 0 ⇔ ⇔ x = 1 ou x = ͙ෆ2 ou x = – ͙ෆ2 ou x = Dessa forma uma única raiz x = está em ‫ޑ‬ ‫ޚ‬ e pelo menos uma das demais (x = ͙ෆ2 ) está em ‫ޒ‬ ‫.ޑ‬ 2 – 3 – 3 6 – 2 1 2 – 1 – 4 2 0 1 –– 2 ΂ 1 –– 2 ΃ IITTAA ((33ºº DDIIAA )) –– DDEEZZEEMMBBRROO//22001100
  • 11. 13 DD Sejam m e n inteiros tais que = – e a equação 36x2 + 36y2 + mx + ny – 23 = 0 representa uma circunferência de raio r = 1 cm e centro C localizado no segundo quadrante. Se A e B são os pontos onde a circunferência cruza o eixo Oy, a área do triângulo ABC, em cm2, é igual a a) b) c) d) e) Resolução 36x2 + 36y2 + mx + ny – 23 = 0 ⇔ ⇔ x2 + y2 + . x + . y – = 0, representa uma circunferência cujo centro é C ; , e sendo o raio igual a 1, temos: + + = 1 ⇔ m2 + n2 = . 722 Para n = – m, resulta m2 + ΂– . m΃ 2 = . 722 ⇔ ⇔ m = 24 e n = –36, pois o centro se localiza no 2.o quadrante, portanto, o centro é C ΂ ; ΃ Se A e B são os pontos onde a circunferência de raio 1 cruza o eixo Oy, podemos (a partir do gráfico a seguir) obter a medida de AM (sendo M o ponto médio de ––– AB). Assim: AM2 + (1/3)2 = 12 ⇒ AM = 2 ͙ෆ2 –––––– 3 m2 –––– 722 n2 –––– 722 23 –––– 36 13 ––– 36 3 –– 2 3 –– 2 13 ––– 36 1 – ––– 3 1 ––– 2 m –– n 2 –– 3 8͙ළළ2 ––––– 3 4͙ළළ2 ––––– 3 2͙ළළ2 ––––– 3 2͙ළළ2 ––––– 9 ͙ළළ2 –––– 9 m ––– 36 n ––– 36 23 ––– 36 ΂ – m –––– 72 – n –––– 72 ΃ IITTAA ((33ºº DDIIAA )) –– DDEEZZEEMMBBRROO//22001100
  • 12. Portanto, AB = e a área do triângulo ABC, em cm2, é = 14 CC Entre duas superposições consecutivas dos ponteiros das horas e dos minutos de um relógio, o ponteiro dos minutos varre um ângulo cuja medida, em radianos, é igual a a) π. b) π. c) π. d) π. e) π. Resolução Lembrando que, para cada 2π radianos de giro do ponteiro dos minutos, o ponteiro das horas gira radianos, temos: Enquanto o ponteiro das horas girou x radianos, o ponteiro dos minutos girou (2π + x) radianos, de modo que = ⇔ = 12 ⇔ x = Desta forma, o ponteiro dos minutos varreu um ângulo, em radianos, de 2π + = (2π + x) –––––– x 2π –––––– π –– 6 2π + x –––––– x 2π ––– 11 2π ––– 11 24π –––– 11 4 ͙ෆ2 –––––– 3 4 ͙ෆ2 1 –––––– . –––– 3 3 ––––––––––––––– 2 2 ͙ෆ2 –––––– 9 23 ––– 11 16 ––– 6 24 ––– 11 25 ––– 11 7 –– 3 π ––– 6 IITTAA ((33ºº DDIIAA )) –– DDEEZZEEMMBBRROO//22001100
  • 13. 15 DD Seja ABC um triângulo retângulo cujos catetos AB –– e BC –– medem 8 cm e 6 cm, respectivamente. Se D é um ponto sobre AB –– e o triângulo ADC é isósceles, a medida do segmento AD –– , em cm, é igual a a) b) c) d) e) Resolução Sendo x = AD = CD, no triângulo retângulo BCD, de acordo com o teorema de Pitágoras, tem-se: (CD)2 = (BC)2 + (BD)2 ⇒ x2 = 62 + (8 – x)2 ⇔ ⇔ 16x = 100 ⇔ x = Portanto: AD = cm 25 ––– 4 25 ––– 4 3 –– 4 15 ––– 6 15 ––– 4 25 ––– 4 25 ––– 2 IITTAA ((33ºº DDIIAA )) –– DDEEZZEEMMBBRROO//22001100
  • 14. 16 CC Sejam ABCD um quadrado e E um ponto sobre –––– AB. Considere as áreas do quadrado ABCD, do trapézio BEDC e do triângulo ADE. Sabendo que estas áreas definem, na ordem em que estão apresentadas, uma progressão aritmética cuja soma é 200 cm2, a medida do segmento –––– AE, em cm, é igual a a) . b) 5. c) . d) . e) 10. Resolução Como o soma das três áreas é igual a 200 cm2, po- demos então concluir que a área do quadrado ABCD é igual a 100 cm2 e que portanto cada um dos seus lados mede 10 cm. Sabendo que estas áreas definem, na ordem em que estão apresentadas, uma progressão aritmética, podemos então concluir que a área do trapézio é igual a média aritmética entre a área do triângulo e a área do quadrado. Assim, sendo x = AE, temos: = ⇔ ⇔ 200 – 10x = 5x + 100 ⇔ 15x = 100 ⇔ x = Portanto: AE = cm 20 ––– 3 20 ––– 3 [10 + (10 – x] . 10 –––––––––––––––– 2 10 . x ––––– + 100 2 –––––––––––– 2 10 ––– 3 20 ––– 3 25 ––– 3 IITTAA ((33ºº DDIIAA )) –– DDEEZZEEMMBBRROO//22001100
  • 15. 17 BB Num triângulo ABC o lado –––– AB mede 2 cm, a altura rela- tiva ao lado –––– AB mede 1 cm, o ângulo A ^ BC mede 135° e M é o ponto médio de –––– AB . Então a medida de B ^ AC + B ^ MC, em radianos, é igual a a) π. b) π. c) π. d) π. e) π. Resolução A partir do enunciado, temos a seguinte figura: I) O triângulo BHC é retângulo e isósceles, então BH = HC = 1 cm II) No triângulo MHC, tg β = = III)No triângulo AHC, tg α = = Como tg (α + β) = = = 1 conclui-se que α + β = B ^ AC + B ^ MC = (pois α e β são agudos) HC ––––– MH 1 ––– 2 HC ––––– AH 1 ––– 3 tg α + tg β –––––––––––– 1 – tg α . tg β 1 1 –– + –– 2 3 ––––––––– 1 1 1 – –– . –– 2 3 π ––– 4 1 –– 5 1 –– 4 1 –– 3 3 –– 8 2 –– 5 IITTAA ((33ºº DDIIAA )) –– DDEEZZEEMMBBRROO//22001100
  • 16. 18 AA Um triângulo ABC está inscrito numa circunferência de raio 5 cm. Sabe-se ainda que –––– AB é o diâmetro, –––– BC mede 6 cm e a bissetriz do ângulo A ^ BC intercepta a circun- ferência no ponto D. Se α é a soma das áreas dos triângulos ABC e ABD e β é a área comum aos dois, o valor de α – 2β, em cm2, é igual a a) 14. b) 15. c) 16. d) 17. e) 18. Resolução I) No triângulo ABC, de acordo com o teorema da bissetriz do ângulo interno, temos: = ⇔ a = 3 II) Como o triângulo ABC é retângulo, temos: cos (2x) = = e portanto cos (2x) = 1 – 2 sen2x ⇒ = 1 – 2 sen2x ⇔ ⇔ sen x = , pois x é ângulo agudo. III)No triângulo retângulo ADE, temos: cos (90° – x) = ⇒ sen x = ⇒ ⇒ = ⇒ b = ͙ෆ5 IV) Aplicando-se o Teorema de Pitágoras no triângulo retângulo ADE, temos: c2 + b2 = (8 – a)2 ⇒ c2 + ( ͙ෆ5 )2 = 52 ⇔ ⇔ c = 2 ͙ෆ5 cm V) Sendo S1 e S2 as áreas dos triângulos ADE e BCE, respectivamente, temos: α – 2β = S1 + S2 = + = = + = 14 cm2 ͙ෆ5 ––––– 5 b ––– 5 b . c ––––– 2 a . 6 ––––– 2 10 ––––– 8 – a 6 –– a 6 –– 10 3 –– 5 3 –– 5 ͙ෆ5 ––––– 5 b ––– AE b ––––– 8 – a 3 . 6 ––––– 2 ͙ෆ5 . 2͙ෆ5 ––––––––– 2 IITTAA ((33ºº DDIIAA )) –– DDEEZZEEMMBBRROO//22001100
  • 17. 19 EE Uma esfera está inscrita em uma pirâmide regular hexagonal cuja altura mede 12 cm e a aresta da base mede ͙ෆ3 cm. Então o raio da esfera, em cm, é igual a a) ͙ෆ3 . b) . c) . d) 2 ͙ෆ3 . e) . Resolução I) O apótema ––– PM da base dessa pirâmide, em centímetros, mede: . = 5 II) O apótema ––– VM da pirâmide, em centímetros, mede: 122 + 52 = 13 III)Da semelhança entre os triângulos retângulos TOV e PMV, temos: = Assim, sendo x o raio da esfera, em centímetros, temos finalmente: = ⇔ 18x = 60 ⇔ x = OT ––– PM VO ––– VM x ––– 5 12 – x –––––– 13 10 ––– 3 10 ––– 3 10 ––– 3 13 ––– 3 15 ––– 4 10 ––– 3 10 ͙ෆ3 ––––––– 3 ͙ෆ3 –––– 2 IITTAA ((33ºº DDIIAA )) –– DDEEZZEEMMBBRROO//22001100
  • 18. 20 CC Considere as afirmações: I. Existe um triedro cujas 3 faces têm a mesma medida α = 120°. II. Existe um ângulo poliédrico convexo cujas faces medem, respectivamente, 30°, 45°, 50°, 50° e 170°. III. Um poliedro convexo que tem 3 faces triangulares, 1 face quadrangular, 1 face pentagonal e 2 faces hexagonais tem 9 vértices. IV. A soma das medidas de todas as faces de um poliedro convexo com 10 vértices é 2880°. Destas, é(são) correta(s) apenas a) II. b) IV. c) II e IV. d) I, II e IV. e) II, III e IV. Resolução I) A afirmação I é falsa, pois a soma das faces de um triedro é sempre menor que 360°. II) A afirmação II é correta, pois: 30° + 45° + 50° + 50° + 170° < 360° e 170° < 30° + 45° + 50° + 50° III)A afirmação III é falsa, pois um poliedro convexo que tem 7 faces, sendo 3 triangulares, 1 quadran- gular, 1 pentagonal e 2 hexagonais, tem = 15 arestas e, portanto, o seu número “x” de vértices deve satisfazer a Relação de Eüler, ou seja: x – 15 + 7 = 2 ⇔ x = 10 IV) A soma das medidas dos ângulos de todas as faces de um poliedro convexo com 10 vértices é igual a (10 – 2) . 360° = 2880°. Assim, interpretando a expressão “soma das medidas de todas as faces” como “soma das medidas dos ângulos de todas as faces”, podemos concluir que a afirmação IV é correta. Portanto, são corretas apenas as afirmações II e IV. 3 . 3 + 1 . 4 + 1 . 5 + 2 . 6 ––––––––––––––––––––– 2 IITTAA ((33ºº DDIIAA )) –– DDEEZZEEMMBBRROO//22001100
  • 19. As questões dissertativas, numeradas de 21 a 30, devem ser resolvidas no caderno de soluções 21 Analise a existência de conjuntos A e B, ambos não vazios, tais que (AB)ʴ(BA) = A. Resolução Lembrando que (A B) ʜ (B A) = (A ʜ B) – (A ʵ B), temos: I) (A B) ʜ (B A) = A ⇔ (A ʜ B) – (A ʵ B) = A ⇔ ⇔ [(Aʜ B) – (Aʵ B)] ʜ (Aʵ B) = Aʜ (Aʵ B) ⇔ ⇔ A ʜ B = A ʵ (A ʜ B) ⇔ A ʜ B = A ⇔ B ʚ A II) No entanto, se B ʚ A, temos A ʵ B = B, B A = Ø (A B) ʜ (B A) = (A B) ʜ Ø = A B e (A B) ʜ (B A) = A ⇔ A B = A ⇔ A ʵ B = Ø ⇔ ⇔ B = Ø, contrariando o enunciado. Resposta: Não existem conjuntos A e B satisfazendo as condições dadas. 22 Sejam n ≥ 3 ímpar, z ∈ ‫ރ‬ {0} e z1, z2, ..., zn as raízes de zn = 1. Calcule o número de valores ͉zi – zj͉, i, j = 1, 2, .... n, com i ≠ j, distintos entre si. Resolução I) Se n ≥ 3, ímpar e z1, z2, z3, …, zn as raízes da equação zn = 1 = cos 0° + i . sen 0° então: z1 = cos . 0 + i . sen . 0 = 1 z2 = cos . 1 + i . sen . 1 Ӈ zk+1 = cos . k + i . sen . k Ӈ zn = cos (n – 1) + cos . (n – 1) II) Estas n soluções, representadas no plano com- plexo, são pontos de uma circunferência de raio 1 e dividem esta circunferência em n partes iguais determinando um polígono regular de n lados. III)Se zi e zj forem duas quaisquer dessas soluções então ͉zi – zj͉2 é a distância entre os afixos de zi e zj. ΂ 2π ––– n ΃ ΂ 2π ––– n ΃ ΂ 2π ––– n ΃ ΂ 2π ––– n ΃ ΂ 2π ––– n ΃ ΂ 2π ––– n ΃ ΄ 2π ––– n ΅ ΄ 2π ––– n ΅ IITTAA ((33ºº DDIIAA )) –– DDEEZZEEMMBBRROO//22001100
  • 20. IV) ͉z1 – z2͉ = ͉z2 – z3͉ = ͉z3 – z4͉ = … = d12 V) ͉z1 – z3͉ = ͉z2 – z4͉ = ͉z3 – z5͉ = … = d13 VI) ͉z1 – z4͉ = ͉z1 – z5͉ = … = d14 VII) ͉z1 – z5͉ = ͉z2 – z6͉ = … = d15 Ӈ VIII) Do ponto P1 saem diagonais de tamanhos diferentes e o lado P1P2 do polígono de medida d12 IX) O número total de valores distinto de ͉zi – zj͉ é + 1 = 23 Sobre uma mesa estão dispostos 5 livros de história, 4 de biologia e 2 de espanhol. Determine a probabilidade de os livros serem empilhados sobre a mesa de tal forma que aqueles que tratam do mesmo assunto estejam juntos. Resolução Os 11 livros podem ser empilhados de 11! maneiras diferentes sobre a mesa. Desses casos, estarão juntos aqueles que tratam de um mesmo assunto num total de 5! 4! 2! 3!. A probabilidade pedida é, pois p = = = = Resposta: 5! 4! 2! 3! ––––––––––– 11! 5! 24 . 2 . 6 ––––––––––––––––––– 11 . 10 . 9 . 8 . 7 . 6 . 5! 1 –––––– 1155 1 –––––– 1155 n – 3 ––––– 2 n – 3 ––––– 2 n – 1 ––––– 2 IITTAA ((33ºº DDIIAA )) –– DDEEZZEEMMBBRROO//22001100
  • 21. 24 Resolva a inequação em ‫ޒ‬ : 16 < log 1/5 (x2 – x + 19) . Resolução 16 < log 1/5 (x2 – x + 19) ⇔ 4– log1/5(x2 – x + 19) > 42 ⇔ ⇔ – log (x2 – x + 19) > 2 ⇔ log (x2 – x + 19) < – 2 ⇔ ⇔ x2 – x + 19 > 25 ⇔ x2 – x – 6 > 0 ⇔ x < – 2 ou x > 3 Obs.: 1) O gráfico de f(x) = x2 – x – 6 é do tipo 2) x2 – x + 19 > 0 ∀x ∈ ‫ޒ‬ Resposta: S = {x ∈ ‫ޒ‬ ͉ x < – 2 ou x > 3} 25 Determine todas as matrizes M ∈ ‫ލ‬2x2(‫)ޒ‬ tais que MN = NM, ∀N ∈ ‫ލ‬2x2(‫.)ޒ‬ Resolução Sejam M = e N = . Se M.N = N.M, ∀N ∈ ‫ލ‬2×2 (‫,)ޒ‬ então: . = . ⇔ ⇔ = ⇔ ⇔ Das equações (I) e (IV), temos cy = bz, que só é ver- dadeira para quaisquer b e c se, e somente se, y = z = 0. Substituindo nas equações (II) e (III), temos bx = bw e cw = cx, que só são verdadeiras para quaisquer b e c se, e somente se, x = w. Assim, as matrizes M que satisfazem as condições dadas são do tipo , ∀x. Resposta: , ∀x ΂ 1 –– 4 ΃ 1–– 5 1–– 5 ΄ x z y w ΅ ΄ a c b d ΅ ΄ x z y w ΅ ΄ a c b d ΅ ΄ a c b d ΅ ΄ x z y w ΅ ΄ ax + cy az + cw bx + dy bz + dw ΅ ΄ ax + bz cx + dz ay + bw cy + dw ΅ Ά ax + cy = ax + bz (I) bx + dy = ay + bw (II) az + cw = cx + dz (III) bz + dw = cy + dw (IV) ΄ x 0 0 x ΅ ΂ 1 –– 4 ΃ ΅ x 0 0 x΄ IITTAA ((33ºº DDIIAA )) –– DDEEZZEEMMBBRROO//22001100
  • 22. 26 Determine todos os valores de m ∈ ‫ޒ‬ tais que a equação (2 – m) x2 + 2mx + m + 2 = 0 tenha duas raízes reais distintas e maiores que zero. Resolução Aequação ax2 + bx + c = 0 (a ≠ 0) terá duas raízes reais distintas e maiores que zero se, e somente se, Δ = b2 – 4 ac > 0, P = > 0 e S = > 0. Para a equação dada, devemos ter I) (2m)2 – 4 (2 – m) (2 + m) > 0 ⇔ ⇔ 4m2 – 4 (4 – m2) > 0 ⇔ 8m2 – 16 > 0 ⇔ ⇔ m < – ͙ළළ2 ou m > ͙ළළ2 II) > 0 ⇔ (m + 2) (2 – m) > 0 ⇔ – 2 < m < 2 III) > 0 ⇔ – 2m (2 – m) > 0 ⇔ m < 0 ou m > 2 De (I), (II) e (III), concluímos que – 2 < m < – ͙ළළ2 . Resposta: – 2 < m < – ͙ළළ2 27 Considere uma esfera Ω com centro em C e raio r = 6 cm e um plano Σ que dista 2 cm de C. Determine a área da intersecção do plano Σ com uma cunha esférica de 30° em Ω que tenha aresta ortogonal a Σ. Resolução No triângulo retângulo AOC, temos CA= r = 6cm, CO = 2cm e (AO)2 + 22 = 62 ⇒ AO = 4 ͙ෆ2 cm A intersecção de ∑ com Ω é o setor circular AOB de 30° cujo raio mede 4 ͙ෆ2 cm. Assim, sendo S, em cm2, a área do setor AOB, temos: S = . π . (4 ͙ෆ2 )2 = Resposta: cm2 c –– a –b ––– a m + 2 ––––––– 2 – m – 2m ––––––– 2 – m 30° –––– 360° 8π –––– 3 8π –––– 3 IITTAA ((33ºº DDIIAA )) –– DDEEZZEEMMBBRROO//22001100
  • 23. 28 a) Calcule ΂cos2 – sen2 ΃cos –2 sen cos sen . b) Usando o resultado do item anterior, calcule sen cos . Resolução a) ΂cos2 –sen2 ΃.cos – 2. sen .cos . sen = = cos . cos – sen . sen = = cos = cos = 0 b) Usando o resultado do item anterior, temos: ΂cos2 – sen2 ΃.cos = = 2 . sen . cos . sen ⇔ ⇔ sen . cos = ⇔ ⇔ sen . cos = = = Notandoque e sãocomplementares,temos sen = cos e, portanto, resulta: sen . cos = Respostas: a) 0 b) π ––– 10 π –– 5 π –– 5 π –– 5 π ––– 10 π –– 5 π –– 5 π ––– 10 2π ΂–––΃5 π ––– 10 2π ΂–––΃5 π ––– 10 2π π ΂––– + –––΃5 10 π ––– 2 π –– 5 π –– 5 π ––– 10 π –– 5 π –– 5 π ––– 10 π ––– 10 π –– 5 2π π cos ΂–––΃ . cos ––– 5 10 ––––––––––––––––– π 2 . sen ––– 5 π ––– 10 π –– 5 2π π cos ΂–––΃ . cos ––– 5 10 ––––––––––––––––– π π 4 . sen ––– . cos ––– 10 10 2π cos ––– 5 –––––––––– π 4 . sen ––– 10 π ΂–––΃10 2π ΂–––΃5 π ––– 10 2π ––– 5 π ––– 10 π ––– 5 1 ––– 4 1 ––– 4 π –– 5 π –– 5 π ––– 10 π –– 5 π –– 5 π ––– 10 IITTAA ((33ºº DDIIAA )) –– DDEEZZEEMMBBRROO//22001100
  • 24. 29 Num triângulo AOB o ângulo AOB ^ mede 135° e os lados AB ––– e OB ––– medem ͙ළළ2 cm e ͙ළළළළළළළ2 – ͙ළළ3 cm, respectivamente. A circunferência de centro em O e raio igual à medida de OB ––– intercepta AB ––– no ponto C (≠ B). a) Mostre que OAB^ mede 15°. b) Calcule o comprimento de AC ––– . Resolução a) I) Sendo AB = ͙ෆ2 cm, OB = ͙ෆෆෆ2 – ͙ෆ3 cm e apli- cando a lei dos senos no ΔAOB, temos: ⇔ ⇔ sen ^ A = = = = (I) Obs.: A – ͙ෆB = – com C = A2 – B II) sen 15° = sen (60° – 45°) = = sen 60° . cos 45° – sen 45° . cos 60° = = . – . = (II) De (I) e (II), temos: sen ^ A = sen 15° ⇒ ^ A = 15°, pois ^ A é agudo. Portanto, o ângulo O ^ AB mede 15°. ͙ෆෆෆ2 – ͙ෆ3 ͙ෆ2 ––––––––– = ––––––––– sen ^ A sen 135° ͙ෆෆෆ2 – ͙ෆ3 –––––––– 2 2 + 1 2 – 1 ––––– – ––––– 2 2 ––––––––––––––––––– = 2 ͙ෆ3 1 –––– – –––– ͙ෆ2 ͙ෆ2 –––––––––––– 2 ͙ෆ6 – ͙ෆ2 ––––––––– 4 A + C –––––– 2 A – C –––––– 2 ͙ෆ3 –––– 2 ͙ෆ2 –––– 2 ͙ෆ2 –––– 2 1 –– 2 ͙ෆ6 – ͙ෆ2 ––––––––– 4 IITTAA ((33ºº DDIIAA )) –– DDEEZZEEMMBBRROO//22001100
  • 25. b) O triângulo OBC é isósceles, pois OB = OC = ͙ෆෆෆෆෆ2 – ͙ෆ3 (raio) Assim, sendo α a medida dos ângulos congruentes O ^ BC e O ^ CB e β a medida do ângulo A ^ OC, temos: I) 15° + 135° + α = 180° ⇔ α = 30° II) α = 15° + β, pois α é ângulo externo ao triân- gulo CAO Assim: 30° = 15° + β ⇔ β = 15° ⇔ ⇔ C^AO ≅ C ^ OA ⇔ Δ CAO é isósceles com base ––– AO ⇔ AC = OC Portanto: AC = ͙ෆෆෆෆෆ2 – ͙ෆ3 Respostas: a) demonstração b) ͙ෆෆෆෆෆ2 – ͙ෆ3 IITTAA ((33ºº DDIIAA )) –– DDEEZZEEMMBBRROO//22001100
  • 26. 30 Considere um triângulo equilátero cujo lado mede 2͙ළළ3 cm. No interior deste triângulo existem 4 círculos de mesmo raio r. O centro de um dos círculos coincide com o baricentro do triângulo. Este círculo tangencia externa- mente os demais e estes, por sua vez, tangenciam 2 lados do triângulo. a) Determine o valor de r. b) Calcule a área do triângulo não preenchida pelos cír- culos. c) Para cada círculo que tangencia o triângulo, determine a distância do centro ao vértice mais próximo. Resolução a) I) A altura h, em centímetros, do triângulo equi- látero ABC é tal que h = = 3 II) G é o baricentro do triângulo equilátero ABC. Assim: AG = . h = . 3 = 2 III) H é o baricentro do triângulo equilátero ADE. Assim: AH = 2 . HN ⇔ AH = 2r IV) AH + HN + NG = AG Assim: 2r + r + r = 2 ⇔ r = b) A área S, em centímetros quadrados, da região interna ao triângulo ABC não preenchida pelos círculos é dada por: S = – 4π r2 Assim: S = – 4 . π . 2 ⇔ S = 3 ͙ෆ3 – π c) Para cada círculo que tangencia o triângulo, a distância do centro ao vértice mais próximo é dada por: d = AH = IB = JC = 2r Assim: d = 2 . ⇔ d = 1 Respostas: a) cm b) 3 ͙ෆ3 – π cm2 c) 1cm 1 –– 2 BC . h –––––– 2 2 ͙ෆ3 . 3 ––––––– 2 1 ΂––΃2 1 –– 2 2 ͙ෆ3 . ͙ෆ3 –––––––––– 2 2 –– 3 2 –– 3 1 –– 2 IITTAA ((33ºº DDIIAA )) –– DDEEZZEEMMBBRROO//22001100