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Universidade do Vale do Rio dos Sinos P. A. Ensino e Aprendizagem no Mundo Digital Profª. Drª. Eliane Schlemmer  A aprendizagem com o uso das tecnologias digitais: Viver e Conviver na Virtualidade Alguns recortes importantes do texto Cátia Rostirolla De Marco S.
O resultado dessa busca evidencia ainda a preocupação e o interesse no assunto, pois atualmente, diferentes tipos de organizações têm utilizado as TDs como forma de ampliar os espaços destinados à comunicação e a aprendizagem, proporcionando aos sujeitos o acesso à informação e as possibilidades de interação a qualquer tempo independentemente dos limites impostos pelo espaço geográfico.
BECKER (1993) nos diz que não basta ter nascido para ser sujeito de conhecimento como nos mostram os aprioristas, pois um corpo sim é dado por hereditariedade, mas um sujeito é construído passo a passo, por força da ação própria, ação no espaço e no tempo. Ação sobre o meio social econômico, cultural, mas nunca uma ação no vazio. Por outro lado, o meio, por si só não se constitui num “estímulo”, de forma que o sujeito por si só, não se constitui “sujeito” sem que haja a mediação do meio físico e social. Portanto, este é um processo de interação entre o mundo do sujeito e o mundo do objeto, ativado pela ação do sujeito.
Essas tecnologias apresentam a informação em seções breves, testam o estudante após cada seção e fornecem feedback imediato para as respostas dos estudantes. Nesse sentido o computador é visto como máquina de ensinar. Quando falamos em concepção interacionista, falamos em ambientes virtuais de aprendizagem, comunidades virtuais de aprendizagem, mundos virtuais, espaços nos quais os sujeitos podem interagir e construir conhecimento. Nesse sentido o computador é visto como potencializador do desenvolvimento cognitivo.
A aprendizagem, em geral, é provocada por situações externas. O desenvolvimento explica a aprendizagem, é um processo essencial onde cada elemento da aprendizagem ocorre como uma função do desenvolvimento total, portanto, a aprendizagem está subordinada ao desenvolvimento. A aprendizagem somente ocorre quando há, da parte do sujeito, uma assimilação ativa...
Para Piaget (1972) apud Schlemmer (2002), o conhecimento não é uma cópia da realidade, nem simplesmente olhar, fazer uma cópia mental ou imagem de um acontecimento: “Conhecer é modificar, transformar o objeto e compreender o processo dessa transformação e, conseqüentemente, compreender o modo como o objeto é construído” (p. 44). Nesta concepção o conhecimento é construído pelo sujeito que age sobre o objeto percebido interagindo com ele, sendo as trocas sociais condições necessárias para o desenvolvimento do pensamento.
De acordo com Castells (1999), as elites aprendem fazendo e desta forma modificam as aplicações da tecnologia, enquanto a maior parte das pessoas aprende usando, ficando assim limitados à tecnologia, ou seja, dependentes tecnologicamente. O paradigma da tecnologia da informação não evolui para seu fechamento como um sistema, mas rumo à abertura como uma rede de acessos múltiplos, sendo seus principais atributos a abrangência, a complexidade e a disposição em forma de rede.
É fato que a informação é o subsídio para a construção do conhecimento, para o aprendizado, de forma que o uso das TDs, principalmente a Internet, vem revolucionando as formas de ensinar e de aprender. Por meio dela é possível acessar a informação necessária no momento certo de acordo com o interesse de cada individuo. Outra possibilidade se relaciona à disseminação, e conseqüentemente, a socialização da informação, as quais ocorrem de forma imediata e numa amplitude inimaginável. Entretanto, a maior contribuição que a Internet pode proporcionar ao processo educacional diz respeito à mudança de paradigma, impulsionada pelo grande poder de interação que ela propicia.
Comunidades virtuais são redes eletrônicas de comunicação interativa autodefinida, organizada em torno de um interesse ou finalidade compartilhados. Esse novo sistema de comunicação pode abarcar e integrar diferentes formas de expressão, bem como a diversidade de interesses, valores e imaginações, inclusive a expressão de conflitos. Isso tudo devido à sua diversificação, multimodalidade e versatilidade.
... a comunicação via redes de computadores é um complemento ou um adicional e não irá de forma alguma substituir os encontros físicos. Na verdade, as relações entre antigos e novos dispositivos de comunicação não podem ser pensadas em termos de substituição.
A total liberdade de opinião é conferida igualmente a todos os participantes, sendo que as regras que regulam as interações são construídas na coletividade. Isso se opõe fortemente a qualquer tipo de censura e possibilita a exploração de novas formas de opinião pública.
Um mundo virtual pode representar de forma semelhante ou fielmente o mundo físico, ou ser uma criação muito diferente, desenvolvido a partir de representações espaciais imaginárias, simulando espaços não-físicos, lugares para convivência virtual, com leis próprias, nos quais podemos usar todo o poder da nossa imaginação e criatividade.
O processo de aproximação dos sujeitos com o Mundo nos remete a discutir os seguintes aspectos surgidos durante a pesquisa: sensações experimentadas ao interagir num mundo virtual, bem como as relações estabelecidas, aprendizagens propiciadas na construção dos mundos, habilidades e competências necessárias para interagir e utilizar mundos virtuais nas práticas diático-pedagógicas, possibilidades dos mundos serem utilizados em processos educacionais para contribuir na aprendizagem.
Na construção de um mundo virtual se aprende de forma lúdica, pode ser uma aventura, uma brincadeira, um “faz-de-conta”, no qual adultos constroem aprendizagens ao “virtualizar” um mundo com suas intenções e implicações, construindo e reconstruindo saberes, interagindo e cooperando.
O diálogo entre homem-máquina altera os processos educacionais em função das imprevisibilidades e indefinições que nascem das interações do corpo com as tecnologias. Essa interação do sujeito com o espaço cibernético afeta-o, principalmente na sua relação com o conhecimento, o que tem acelerado mudanças em todos os setores da sociedade. Na educação, no momento em que os espaços de aprendizagem são expandidos, possibilitando a democratização da informação, a qual agora pode assumir uma representação em 3D, faz com que nos preocupemos também com o chamado “corpo tecnologizado”.
Penso que uma das formas de buscar uma maior compreensão sobre a aprendizagem com o uso das TDs consiste, além de realizarmos experimentos utilizando criações tecnológicas a partir de teorias e metodologias consagradas, num processo de auto-conhecimento com relação a como percebemos e representamos a nossa própria aprendizagem, e nesse caso, o pesquisador também se inclui, uma vez que também aprende com o uso das TDs e, a partir dessa relação, articulação, ter mais subsídios que possam auxiliar no desenvolvimento de novas TDs que possam potencializar os processos de aprendizagem. Acredito que dessa forma poderemos estar efetivamente contribuindo para qualificar e ampliar a  produção de conhecimento na área.
As TDs estão aí, não há como negar!!! Você só precisa se atualizar, então vamos lá, aperte F5!!!!
Referências SCHLEMMER, E. A aprendizagem com o uso das Tecnologias Digitais: Viver e Conviver na Virtualidade. Série-estudos, Campo Grande, v. 0, n. 19, p. 103-126, 2005.

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Aprendizagem e Tecnologias Digitais

  • 1. Universidade do Vale do Rio dos Sinos P. A. Ensino e Aprendizagem no Mundo Digital Profª. Drª. Eliane Schlemmer A aprendizagem com o uso das tecnologias digitais: Viver e Conviver na Virtualidade Alguns recortes importantes do texto Cátia Rostirolla De Marco S.
  • 2. O resultado dessa busca evidencia ainda a preocupação e o interesse no assunto, pois atualmente, diferentes tipos de organizações têm utilizado as TDs como forma de ampliar os espaços destinados à comunicação e a aprendizagem, proporcionando aos sujeitos o acesso à informação e as possibilidades de interação a qualquer tempo independentemente dos limites impostos pelo espaço geográfico.
  • 3. BECKER (1993) nos diz que não basta ter nascido para ser sujeito de conhecimento como nos mostram os aprioristas, pois um corpo sim é dado por hereditariedade, mas um sujeito é construído passo a passo, por força da ação própria, ação no espaço e no tempo. Ação sobre o meio social econômico, cultural, mas nunca uma ação no vazio. Por outro lado, o meio, por si só não se constitui num “estímulo”, de forma que o sujeito por si só, não se constitui “sujeito” sem que haja a mediação do meio físico e social. Portanto, este é um processo de interação entre o mundo do sujeito e o mundo do objeto, ativado pela ação do sujeito.
  • 4. Essas tecnologias apresentam a informação em seções breves, testam o estudante após cada seção e fornecem feedback imediato para as respostas dos estudantes. Nesse sentido o computador é visto como máquina de ensinar. Quando falamos em concepção interacionista, falamos em ambientes virtuais de aprendizagem, comunidades virtuais de aprendizagem, mundos virtuais, espaços nos quais os sujeitos podem interagir e construir conhecimento. Nesse sentido o computador é visto como potencializador do desenvolvimento cognitivo.
  • 5. A aprendizagem, em geral, é provocada por situações externas. O desenvolvimento explica a aprendizagem, é um processo essencial onde cada elemento da aprendizagem ocorre como uma função do desenvolvimento total, portanto, a aprendizagem está subordinada ao desenvolvimento. A aprendizagem somente ocorre quando há, da parte do sujeito, uma assimilação ativa...
  • 6. Para Piaget (1972) apud Schlemmer (2002), o conhecimento não é uma cópia da realidade, nem simplesmente olhar, fazer uma cópia mental ou imagem de um acontecimento: “Conhecer é modificar, transformar o objeto e compreender o processo dessa transformação e, conseqüentemente, compreender o modo como o objeto é construído” (p. 44). Nesta concepção o conhecimento é construído pelo sujeito que age sobre o objeto percebido interagindo com ele, sendo as trocas sociais condições necessárias para o desenvolvimento do pensamento.
  • 7. De acordo com Castells (1999), as elites aprendem fazendo e desta forma modificam as aplicações da tecnologia, enquanto a maior parte das pessoas aprende usando, ficando assim limitados à tecnologia, ou seja, dependentes tecnologicamente. O paradigma da tecnologia da informação não evolui para seu fechamento como um sistema, mas rumo à abertura como uma rede de acessos múltiplos, sendo seus principais atributos a abrangência, a complexidade e a disposição em forma de rede.
  • 8. É fato que a informação é o subsídio para a construção do conhecimento, para o aprendizado, de forma que o uso das TDs, principalmente a Internet, vem revolucionando as formas de ensinar e de aprender. Por meio dela é possível acessar a informação necessária no momento certo de acordo com o interesse de cada individuo. Outra possibilidade se relaciona à disseminação, e conseqüentemente, a socialização da informação, as quais ocorrem de forma imediata e numa amplitude inimaginável. Entretanto, a maior contribuição que a Internet pode proporcionar ao processo educacional diz respeito à mudança de paradigma, impulsionada pelo grande poder de interação que ela propicia.
  • 9. Comunidades virtuais são redes eletrônicas de comunicação interativa autodefinida, organizada em torno de um interesse ou finalidade compartilhados. Esse novo sistema de comunicação pode abarcar e integrar diferentes formas de expressão, bem como a diversidade de interesses, valores e imaginações, inclusive a expressão de conflitos. Isso tudo devido à sua diversificação, multimodalidade e versatilidade.
  • 10. ... a comunicação via redes de computadores é um complemento ou um adicional e não irá de forma alguma substituir os encontros físicos. Na verdade, as relações entre antigos e novos dispositivos de comunicação não podem ser pensadas em termos de substituição.
  • 11. A total liberdade de opinião é conferida igualmente a todos os participantes, sendo que as regras que regulam as interações são construídas na coletividade. Isso se opõe fortemente a qualquer tipo de censura e possibilita a exploração de novas formas de opinião pública.
  • 12. Um mundo virtual pode representar de forma semelhante ou fielmente o mundo físico, ou ser uma criação muito diferente, desenvolvido a partir de representações espaciais imaginárias, simulando espaços não-físicos, lugares para convivência virtual, com leis próprias, nos quais podemos usar todo o poder da nossa imaginação e criatividade.
  • 13. O processo de aproximação dos sujeitos com o Mundo nos remete a discutir os seguintes aspectos surgidos durante a pesquisa: sensações experimentadas ao interagir num mundo virtual, bem como as relações estabelecidas, aprendizagens propiciadas na construção dos mundos, habilidades e competências necessárias para interagir e utilizar mundos virtuais nas práticas diático-pedagógicas, possibilidades dos mundos serem utilizados em processos educacionais para contribuir na aprendizagem.
  • 14. Na construção de um mundo virtual se aprende de forma lúdica, pode ser uma aventura, uma brincadeira, um “faz-de-conta”, no qual adultos constroem aprendizagens ao “virtualizar” um mundo com suas intenções e implicações, construindo e reconstruindo saberes, interagindo e cooperando.
  • 15. O diálogo entre homem-máquina altera os processos educacionais em função das imprevisibilidades e indefinições que nascem das interações do corpo com as tecnologias. Essa interação do sujeito com o espaço cibernético afeta-o, principalmente na sua relação com o conhecimento, o que tem acelerado mudanças em todos os setores da sociedade. Na educação, no momento em que os espaços de aprendizagem são expandidos, possibilitando a democratização da informação, a qual agora pode assumir uma representação em 3D, faz com que nos preocupemos também com o chamado “corpo tecnologizado”.
  • 16. Penso que uma das formas de buscar uma maior compreensão sobre a aprendizagem com o uso das TDs consiste, além de realizarmos experimentos utilizando criações tecnológicas a partir de teorias e metodologias consagradas, num processo de auto-conhecimento com relação a como percebemos e representamos a nossa própria aprendizagem, e nesse caso, o pesquisador também se inclui, uma vez que também aprende com o uso das TDs e, a partir dessa relação, articulação, ter mais subsídios que possam auxiliar no desenvolvimento de novas TDs que possam potencializar os processos de aprendizagem. Acredito que dessa forma poderemos estar efetivamente contribuindo para qualificar e ampliar a produção de conhecimento na área.
  • 17. As TDs estão aí, não há como negar!!! Você só precisa se atualizar, então vamos lá, aperte F5!!!!
  • 18. Referências SCHLEMMER, E. A aprendizagem com o uso das Tecnologias Digitais: Viver e Conviver na Virtualidade. Série-estudos, Campo Grande, v. 0, n. 19, p. 103-126, 2005.