Esta atividade avaliativa propõe que os alunos produzam textos ficcionais inspirados em Dom Quixote utilizando aplicativos em seus celulares. A atividade é dividida em três aulas onde os alunos irão explorar os recursos de seus celulares, ler textos relacionados e produzir uma história colaborativa em grupo utilizando aplicativos como WhatsApp.
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Dom Quixote na Rede: escrita colaborativa com celulares
1. Laboratório de Práticas Pedagógicas
Professora: Wilza Araújo
Escola: Escola Municipal Vovó Dulce
Turma: 8° ano (Literatura e Redação)
Reaplicação 1: Dom Quixote na Rede
Tags: #Educomunicação #EscritaColaborativa #Literatura #Redação #Celular #RedesOffLine
#8ano #Hipertexto #Intertexto
Ideia original: Fazer o fechamento da atividade de leitura da obra “Dom Quixote”, de Miguel
de Cervantes, de uma maneira diferente, usando tecnologia.
Resumo: Atividade avaliativa do projeto de leitura da obra Dom Quixote, de Miguel de
Cervantes. Prática de produção de texto ficcionais, inspirados no livro e nas discussões sobre
loucura e violência contra idosos. Experiência de autoria colaborativa com o uso de aplicações
disponíveis nos telefones celulares dos alunos.
Objetivo: Avaliar a aprendizagem construída durante o projeto de leitura de Dom Quixote.
Combater o uso inadequado do telefone celular na escola propondo atividades de incentivo à
leitura e escrita com os aparelhos.
Período de realização: 12 de setembro (sexta, matutino). Carga horária: 2h15 (3 aulas)
Estratégias de realização
Ambientes integrados: levar segmentos das atividades de leitura desenvolvidas em
sala de aula para o universo de redes off-line existente entre alunos (práticas de trocas
de arquivos por bluetooth, sms, mms, whatsapp, etc).
Universo tecnológico pessoal: identificar propor uma apropriação pedagógica dos
recursos tecnológicos digitais que estão além do universo institucional (laboratório de
informática e equipamentos da escola). Aproveitar a relação íntima que alunos
possuem com seus telefones celulares para estimular práticas criativas, de autoria.
Rede de aprendizagens: construir uma atividade de autoria desencadeada por uma
provocação/problema/desafio. Identificar entre os alunos quem possui habilidades ou
competências necessárias para realizar a produção, criando situações de protagonismo
para que esta experiência seja compartilhada com os demais. Da mesma forma,
identificar entre os participantes, dúvidas e demandas que possam ser respondidas
pelo grupo.
Avaliação integrada: matriz de avaliação com processos, indicadores e práticas que
integre as necessidades avaliativas escolares (descritores previstos no programa da
disciplina) com a necessidade social da leitura e escrita para os alunos.
Etapas
2. I) Preparação e planejamento: Desenvolvimento de material de apoio (slide ou prezi) com o
itinerário da atividade, para orientar a prática em sala de aula. Organização das versões
impressas e digitais dos textos complementares a serem utilizados em sala (A dois – C.D.
Andrade e A balada do louco – Rita Lee). Realização prévia.
II) Aula 1 – Imersão tecnológica (45 min): Dinâmica prática de identificação do universo
tecnológico particular dos alunos, suas habilidades e demandas de aprendizagem para realizar
a tarefa a ser proposta. Experiência de uso básico das ferramentas a serem utilizadas na
atividade avaliativa.
a) Roda de conversa onde cada participante se apresenta comentando algo que acha
interessante ou gosta de fazer com o celular, escolhendo um conteúdo (foto,vídeo,
msg, aplicativo, etc) do seu celular para mostrar para os colegas. Naturalmente vai
sendo montado um mosaico com os aparelhos, dispostos em uma mesa enquanto
exibem o conteúdo escolhido pelo participante;
b) Destacar as ferramentas de escrita que apareceram espontaneamente no momento da
apresentação, e ampliar a percepção dos alunos apresentando todas as ferramentas
(bloco de notas, sms, whatsapp, redes online, etc);
c) Dividir a turma em grupos de 6 para escrever uma história rápida, uma brincadeira
parecida com telefone sem fio. Será apresentada uma tirinha ( HQ ) e os grupos serão
desafiados a recontarem ou reinventarem a história gráfica, escrevendo um texto
coletivo, usando o bloco de notas e o bluetooth do celular. A regra é: cada um escreve
uma frase e passa para o celular do colega. O último envia para o celular da
professora;
d) Roda de conversa sobre as dificuldades e descobertas durante as dinâmicas de escrita
colaborativa.
III) Aula 2 – Provocação intertextual (45 min): Retomar duas discussões espontâneas surgidas
durante a leitura do livro Dom Quixote em sala de aula: sobre a loucura e sobre a violência
contra o idoso. Apresentação de dois novos texto, A doida (Carlos Drumond Andrade) e A
balada do louco (Rita Lee). Mediação de leitura coletiva, interpretativa e apresentação do
desafio: Escrever um micro-texto colaborativo, inspirado nas cenas de loucura e violência
contra o idoso destacadas do livro e nos intertextos apresentados, utilizando o bloco de notas e
o bluetooth do celular (garantir que pelo menos um grupo realize a atividade utilizando o
aplicativo Whatsapp, a título de investigação).
IV) Aula 3 - Escrita colaborativa (45 min): Mediação e apoio a prática de criação de texto
ficcional em cada grupo. Observação da característica da participação de cada integrante do
grupo, identificando alunos que possam compartilhar neste mesmo momento, uma
descoberta, uma solução para uma dificuldade enfrentada no cumprimento da tarefa.
Estratégias de acompanhamento e suporte (equipe do projeto “E se eu fosse o autor?”)
Planejamento integrado: realização de encontros de planejamento e desenvolvimento
de conteúdo de apoio e estratégias didáticas. Realização de reunião virtual;
Mediação conjunta: suporte da equipe pedagógica do projeto “E se eu fosse o autor?”
na realização da atividade prevista em sala de aula, etapas Aula 1 e Aula 3;
3. Sistematização de aprendizagens: suporte no registros didáticos da realização, análise
dos resultados e edição de relatório para coordenação pedagógica da escola.