O documento descreve um treino surpresa realizado pela AD Oeiras com seus atletas juvenis. O treino incluiu atividades como percorrer uma pista de lodo e transportar objetos pesados na praia, com o objetivo de melhorar o espírito de equipe e entreajuda. Os atletas e treinadores comentaram que foi uma experiência positiva que os ajudou a se conhecer melhor e a trabalhar juntos como um time.
Treino militar fortalece espírito de equipa da AD Oeiras
1. ASSOCIAÇÃO DESPORTIVA DE OEIRAS JUVENIS 2011 /
2012
Alfeite, 10 Setembro 2010
Surpresa…entre muitas surpresas prometidas e muitas outras por prometer, todo Staff Juvenis da
AD Oeiras surpreendeu muitas pessoas ao realizar em segredo um treino Surpresa…para os atletas treino
on the beach mas na realidade…Treino Militar!
Alfeite seria o destino de sonho para o dia de sábado manhã e
princípio de tarde, sendo que à nossa espera 2 instrutores vestidos a
rigor, já estavam prontos para a missão do dia - Instrutor C. Ribeiro (o
Sargento), e o Instrutor D. Santos (o Padrinho). Profissionais do Fitness,
na empresa Holmes Place, mas com experiência militar, e muita
bagagem pedagógica foram os responsáveis pela ministração do Treino
Militar.
Após muita ansiedade, e sobre o que se iria realizar todos os atletas estavam já num pleno estado
de prontidão e após um excelente aquecimento por terem chegado atrasados, todos estavam equipados a
rigor para dar início ao espírito de entreajuda colectiva. O grupo tinha sido dividido em duas equipas e
guardaram em local próprio os seus pertences e guarnição…debaixo da terra, e em ponto estratégico.
Primeiro desafio…pista de lodo! As duas equipas
estavam apreensivas, nunca ninguém tinha
experimentado tal situação. Entre atletas receosos, e
outros mais à vontade, todos percorreram os
percursos com enorme coragem e bravura, sendo que
a prestação foi fantástica. Todos corresponderam e as
equipas superaram as expectativas iniciais. Revelaram
um brutal espírito de sacrifício, apoio e incentivo
entre colegas, para que no colectivo todos dessem o
seu melhor, e apesar das adversidades realizassem a
prova com sucesso. Prémio de vitória de grupo foi
todos serem um só, e como tal o objectivo dos Instrutores era não conseguir reconhecer nenhum atleta,
daí que todos se tivessem camuflado com o requintado cocktail de
terra, água, e afins…lindo! De facto o melhor repelente para as enormes
melgas foi sem dúvida o utilizado pelos atletas! Seguiu-se um banho
merecido nos chuveiros naturais…o rio Tejo! Foi com Lisboa à vista que
os dois grupos se sujeitaram ao desafio mais resistente do dia. Uma das
equipas transportava em ombros um colega num plano duro, sendo que
até ao final do percurso muitas foram as dores, a necessidade de troca
elementos, mas nunca baixaram os braços e foram uns autênticos
2. ASSOCIAÇÃO DESPORTIVA DE OEIRAS JUVENIS 2011 /
2012
lutadores. A outra equipa tinha conduzir um pneu até ao final da praia, mas com a irregularidade da praia,
o peso brutal do objecto, a areia molhada e a dureza do exercício, os atletas recorreram a estratégias e
concluíram o percurso com eficiência. Tiveram ainda tempo de construir um abrigo para almoçar e, por fim
os atletas fizeram um último teste de comunicação e confiança ao serem seguidos apenas pela voz dos
colegas, e de olhos vendados, até ao ponto onde à sua espera estava o dito manjar dos deuses.
Demos por concluída o evento, sendo que todos os resultados foram simplesmente positivos e a
opinião geral do grupo foi de gratidão e de um dia poder voltar a repetir…
Treino difícil, combate fácil!
As fotos falam por si…
Opiniões / Comentários
João Gomes – “Pensava que ia para a Praia da Costa Caparica, não sabia o que ia acontecer… Foi giro estar no meio
da lama, houve ajuda entre colegas.”;
Luís Faria – “Gostei! Gostei muito! Gostei do ambiente, da entreajuda entre nós, mostrámos que somos uma equipa,
pois olhávamos muito uns pelos outros, e não olhávamos só para nós…dividíamos todas as tarefas, o máximo
possível.”;
João Robalo – “ Foi giro, gostei! Foi cansativo…dava para nos conhecermos melhor uns aos outros e para perceber
como é o espírito de equipa!”;
Ricardo Almeida – “ Foi uma experiência que não estava à espera, gostei! Serviu para termos trabalho equipa,
esforçarmo-nos mais, andar no lodo é complicado…temos puxar uns pelos outros. Serviu para nos testarmos e saber
se conseguimos fazer mais e o melhor que o que estamos habituados…”;
Tiago Costa – “Foi diferente! Foi diferente de tudo o que já fizemos…para melhor! Foi um treino rígido, com algumas
lições de moral…importante para a nossa equipa! Foi uma experiência única que não vou esquecer!”;
João Silva – “Foi um treino diferente, muito intensivo, desgastante. O treino teve a moral de nunca desistir, de
lutarmos pelo que queremos, foi uma experiencia inesquecível…muito real! Nunca pensei fazer coisas destas… Foi
muito bom para a nossa equipa, pois deixou-nos ainda mais unidos, e foi muito importante para a nossa equipa!”;
Rafael Madruga – “Não gostei, apesar de achar que serviu para unir mais a equipa, mas acho que havia outras
maneiras, mas cabe ao treinador tomar as melhores decisões para a equipa.”
Rodrigo Silva – “Foi fixe! Foi diferente, foi fora do normal, pois não estamos habituados a correr no lodo, e estar
perto de pessoas que já estiveram na Marinha. Acho que o treino serviu muito para o espírito de equipa, e foi
divertido…e as melgas não ajudavam nada.”;
Filipe Reis – “Foi interessante e engraçado. Aprendi muito a ajudar os meus colegas…e sofri muito!”;
Pedro Robalo (Jun.) – “Acho que foi uma experiencia positiva, pois é uma actividade que puxa pelo espírito de
grupo, e mostra que não é só uma pessoa que leva uma equipa as costas, tem de ser com a colaboração de todos.
Acho que todas as equipas deviam fazer uma actividade deste género!”;
Ricardo Lopes (Jun.) – “Foi um treino diferente, mas no fim acabou por ser uma excelente experiência”;
3. ASSOCIAÇÃO DESPORTIVA DE OEIRAS JUVENIS 2011 /
2012
Rodrigo Abrantes (Jun.) – “Acho que foi uma experiência engraçada e muito importante para o nosso futuro.
Aprendemos a trabalhar em equipa, e que só com entreajuda dos nossos colegas e equipa é que conseguimos a
vitória. Aprendi muito, foi a primeira vez que realmente trabalhei em equipa, é bom ter alguém nas nossas costas a
ajudar e a sacrificar por nós, uma coisa que raramente acontece. Gostei muito da experiência pois criou um elo que
dificilmente se cria num ringue de Hóquei. Obrigado!”;
Luísa Robalo (Dir.) – “Acho que para eles foi uma experiência única, se eles tiverem cabeça sabem tirar as ilações
necessárias da experiência que tiveram. Para mim também uma boa experiência!”;
Jorge Silva (Dir.) – “Foi uma experiencia onde se conseguiu a colaboração entre todos! Muito positivo, pois
conseguiram encontrar o espírito de grupo entre a equipa!”;
Nuno Henriques (Trein.) – “Foi sem dúvida um dia marcante, único…até hoje! Pensamento de que não há limites,
não há metas, não há máximos, não existe a palavra não! Todos sabem o que são, mas ninguém sabe o que poderá
ser… Pessoalmente, afirmo uma só expressão e sentimento de orgulho…obrigado!”;
Carlos Ribeiro (Inst. HP) – “Aventura “picada de melgas”. Tudo preparado para ser uma grande aventura com
emoções e experiências fortes. Afinal os rapazinhos revelaram-se verdadeiros homens! Prontos para tudo, não se
negaram a nada e demonstraram que com entreajuda, espírito de sacrifício e muito, muito espírito de equipa tudo é
possível. Parabéns a todos e “the sky is the limit”!”;
Daniel Santos (Inst. HP) – “Antes de mais quero agradecer o convite para treinar as equipas da ADO. É de louvar a
partilha dos formandos em prol das suas consequências, que visam melhorar as suas capacidades físicas e mentais.
Estou certo que o dia 10 de Setembro de 2011 não vai ser esquecido, por qualquer dos seus intervenientes. Todos os
objectivos foram cumpridos, visando explorar situações como espírito de grupo, espírito de sacrifício, entreajuda
pessoal, capacidade de liderança, estado de prontidão, estratégia, adversidades/capacitação de enquadramento em
diversos cenários, confiança, perseverança. Face aos resultados obtidos, exponho a minha satisfação de ter tido a
oportunidade de conhecer e trabalhar com esta equipa fantástica, sem nunca ter dado sinal de desistências.
Encontraram a coragem e força necessárias para vencer as dificuldades propostas e até então desconhecidas. Desta
forma penso que hoje se conhecem como nunca antes, merecendo o meu reconhecimento e respeito.”;