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CAROLINE DUARTE GONÇALVES SILVA
CADERNO DE ATIVIDADES APRESENTADO AO PROGRAMA
DE MONITORIA 2013 – FISIOTERAPIA RESPIRATÓRIA
FORTALEZA
2013
Caderno de Atividades apresentado à
Coordenação do Programa de Monitoria,
como requisito para obtenção do
certificado de Monitor 2013 da disciplina
FISIOTERAPIA RESPIRATÓRIA, do
Curso de FISIOTERAPIA.
Orientadora: Profª Mestre Denise Maria
Sá Machado Diniz
Àquele que me deu ajuda e encorajamento
quando eu mais precisava:
Erick Marinho de Abreu Santos, meu esposo.
AGRADECIMENTOS
Aos novos colegas estudantes do curso de Fisioterapia que com sua sede de
conhecimento me proporcionaram a oportunidade de me aprofundar nos estudos
basilares da fisioterapia respiratória e de me dedicar ao ensino e ao aprendizado
contínuo. Obrigada também pelas novas amizades.
A professora Ms. Denise Maria Sá Machado Diniz que com confiança e
credibilidade permitiu-me ministrar as aulas de monitoria com bastante
particularidade, demonstrando meu modo de ensino e o meu conhecimento
adquirido ao longo da minha vivência estudantil e com sua orientação
desenvolver diversas atividades relacionadas as atividades da disciplina.
Ao Centro Universitário Estácio do Ceará – FIC que com sua proposta de
iniciação à docência incentivou-me a mais uma possibilidade profissional na qual
certamente atuaria com muito ânimo, estima e valor. Deixando em mim o desejo
de voltar a esta instituição como docente.
“Se o seu dom é servir, sirva; se é ensinar, ensine;”
Romanos 12:7
“A vantagem é recíproca, pois os homens, enquanto ensinam, aprendem.”
Sêneca
SUMÁRIO
1 Estruturas do Ambulatório e da Enfermaria............................09
1.1 Introdução; Utensílios e dispositivos utilizados no tratamento de
pacientes pneumopatas...................................................................10
2 Avaliação Fisioterápica nas disfunções Respiratórias...........22
2.1 Anamnese..................................................................................22
2.2 Exame Físico.............................................................................41
2.2.1 Anatomia Respiratória...................................................30
2.2.2 Fisiologia Respiratória...................................................31
3 Infecções Pulmonares................................................................45
3.1 Pneumonias...............................................................................45
3.1.1Definição.........................................................................45
3.1.2 Classificação..................................................................46
3.1.3 Etiopatogenia.................................................................47
3.1.4 Quadro Clínico...............................................................48
3.1.5 Diagnóstico....................................................................48
3.1.6 Tratamento Clínico........................................................49
3.1.7 Avaliação e Tratamento Fisioterápico...........................49
3.2 Tuberculose ..............................................................................50
3.2.1 Definição........................................................................51
3.2.2 Etiopatogenia.................................................................51
3.2.3 Quadro clínico...............................................................51
3.2.4 Diagnóstico ...................................................................52
3.2.5 Tratamento Clínico........................................................52
3.2.6 Avaliação e Tratamento Fisioterápico...........................52
4 Doenças Pulmonares Obstrutivas Crônicas............................54
4.1 Bronquite Crônica/Enfisema Pulmonar......................................54
4.1.1Definição.........................................................................54
4.1.2 Classificação..................................................................55
4.1.3 Etiopatogenia.................................................................56
4.1.3 Fisiopatologia................................................................57
4.1.4 Quadro Clínico...............................................................58
4.1.5 Diagnóstico....................................................................58
4.1.6 Tratamento Clínico........................................................59
4.1.7 Avaliação e Tratamento Fisioterápico...........................59
4.2 Bronquiectasia ..........................................................................60
4.2.1 Definição........................................................................60
4.2.2 Etiopatogenia.................................................................61
4.2.3 Quadro clínico...............................................................62
4.2.4 Diagnóstico ...................................................................63
4.2.5 Tratamento Clínico........................................................64
4.2.6 Avaliação e Tratamento Fisioterápico...........................64
4.3 Fibrose Cística...........................................................................65
4.3.1 Definição........................................................................65
4.3.2 Etiopatogenia.................................................................66
4.3.3 Quadro clínico...............................................................66
4.3.4 Diagnóstico ...................................................................67
4.3.5 Tratamento Clínico........................................................67
4.3.6 Avaliação e Tratamento Fisioterápico...........................67
5 Asma............................................................................................68
5.1 Definição....................................................................................68
5.2 Classificação..............................................................................69
5.3 Etiopatogenia.............................................................................70
5.4 Quadro Clínico...........................................................................71
5.5 Diagnóstico................................................................................72
5.6 Tratamento Clínico....................................................................72
5.7 Avaliação e Tratamento Fisioterápico.......................................73
6 Infecções Pleurais......................................................................74
6.1 Derrame Pleural.........................................................................74
6.1.1Definição.........................................................................74
6.1.2 Classificação..................................................................74
6.1.3 Etiopatogenia.................................................................74
6.1.3 Fisiopatologia................................................................74
6.1.4 Quadro Clínico...............................................................74
6.1.5 Diagnóstico....................................................................74
6.1.6 Tratamento Clínico........................................................74
6.1.7 Avaliação e Tratamento Fisioterápico...........................74
6.2 Pneumotórax.. ..........................................................................75
6.2.1 Definição........................................................................75
6.2.2 Etiopatogenia.................................................................75
6.1.3 Fisiopatologia................................................................75
6.2.4 Quadro clínico...............................................................75
6.2.5 Diagnóstico....................................................................75
6.2.6 Tratamento Clínico........................................................75
6.2.7 Avaliação e Tratamento Fisioterápico...........................75
7 Atelectasia...................................................................................76
7.1 Definição....................................................................................76
7.2 Classificação..............................................................................76
7.3 Etiopatogenia.............................................................................76
7.4 Quadro Clínico...........................................................................76
7.5 Diagnóstico................................................................................76
7.6 Tratamento Clínico....................................................................76
7.7 Avaliação e Tratamento Fisioterápico.......................................76
8 Inaloterapia..................................................................................77
8.1 Aressolterapia............................................................................77
8.2 Oxigenoterapia..........................................................................80
9 Procedimentos Desobstrutivos.................................................86
9.1 Drenagem Postural....................................................................86
9.2 Técnicas manuais e não manuais.............................................90
9.3 Tosse assistida e variantes.......................................................91
9.4 Aspiração Traqueal....................................................................92
10 Procedimentos Expansivos.....................................................93
10.1 Exercícios respiratórios visando expansibilidade pulmonar…93
10.2 Sustentação Máxima da Inspiração (SMI)...............................94
10.2.1 Incentivadores inspiratórios.........................................96
11 Procedimentos Visando Aumento Do Tempo Expiratório…97
11.1 Técnicas manuais e não manuais...........................................97
12 Procedimentos Cinesiológicos.............................................100
12.1 Condicionamento/fortalecimento muscular respiratório.........100
13 Ventilação Não Invasiva.........................................................101
13.1 CPAP.....................................................................................101
13.2 BiLevel...................................................................................101
Gabarito.........................................................................................102
ESTRUTURAS DO AMBULATÓRIO E DA ENFERMARIA
1. Trata-se de um exame de fácil realização e
que necessita de equipamento de baixo custo,
basta um medidor de pressão negativa e
positiva, o manovacuômetro, na figura 1.
Como se pode observar, essas aferições são
feitas em limites de encurtamento e
estiramento muscular voluntário, de modo a
maximizar a força muscular pulmonar (DIAS et
al., 2001).
PORQUE
As mensurações das pressões respiratórias
máximas dependem da compreensão das manobras a serem executadas e
da vontade do indivíduo em cooperar, realizando esforços respiratórios
realmente máximos (PEREIRA, 2002).
Analisando as afirmações acima, conclui-se que:
a) As duas afirmações são verdadeiras, e a segunda justifica a primeira.
b) As duas afirmações são verdadeiras, e a segunda não justifica a primeira.
c) A primeira afirmação é verdadeira, e a segunda é falsa.
d) A primeira afirmação é falsa, e a segunda é verdadeira.
e) As duas afirmações são falsas.
2. Não é correto afirmar sobre o uso do Peak Flow na
figura 2, ao lado:
a) Diagnosticar a asma e prevenir crises;
b) Avaliar a severidade da doença;
c) Monitorizar a evolução da asma e registar dados
objetivos e regulares que servirão de apoio ao
médico na prescrição dos medicamentos.
1
Figura 1: Manovacuômetro
d) Verificar a resposta à medicação.
e) Utilizar unicamente com a supervisão do
fisioterapeuta ou médico responsável.
3. São vantagens do uso dos incentivadores inspiratórios a volume, na figura 4
e a fluxo, na figura 5:
Figura 4: Incentivador
Inspiratório a volume
Figura 5: Incentivador
Inspiratório a fluxo
I. Diminui o aparecimento de atelectasias;
II. Diminui o shunt, hipóxia e hipercapnia;
III. Melhora a insuflação pulmonar;
IV. Otimiza a mecânica da tosse.
V. Treinar musculatura respiratória
VI. Melhorar V/Q
VII. Aumentar SaO2
a) I, II, V e VI são corretas.
b) I, II, III e VI são corretas.
c) III, IV e V são corretas.
d) Todas são corretas.
e) Todas são incorretas.
Figura 2: Peak
Flow
4. Quanto à forma de utilização dos incentivadores inspiratórios, afirmar-se:
I. Lavar o bocal antes e depois de cada sessão de exercícios, pois os
aparelhos não são de uso único de um paciente.
II. Ajustar o bocal aos lábios e inspire (não sopre) através do mesmo de
modo a elevar sequencialmente as três esferas do aparelho, mantendo-
as elevadas por alguns segundos.
III. O paciente deve segurar o aparelho com uma das mãos na altura dos
olhos para um bom feedback visual e com a outra mão assegurar o que
não há vazamentos no bucal.
a) I e II são corretas.
b) I, II e III são corretas.
c) II e III são corretas.
d) Todas são corretas.
e) Todas são incorretas.
5. Sobre o incentivador expiratório Flutter® na figura
6, é incorreto afirmar:
a) O movimento da esfera, durante a expiração, cria
uma frequência oscilatória entre 8 a 26 Hz, a qual
é transmitida para a via aérea.
b) Foi desenvolvido na Suíça e combina as técnicas
de PEP com oscilações de alta frequência
transmitidas às vias aéreas.
c) Liberação e fluidificação do muco (tixotropismo),
evitando seu acúmulo.
d) Usado na eliminação de secreções e na reabertura
de vias aéreas.
e) Inspirar com contração da musculatura abdominal, fazendo uma expiração
forçada.
Figura 6: Flutter® -
(OOAF) oscilador oral
de alta frequência
gravitacional
6. Sobre o Acapella®, é incorreto afirmar:
a) Combina a terapia oscilante com PEEP (força de
atração magnética).
b) Seus objetivos são cleanrance de secreções e
manter a via aérea aberta.
c) Posicionar o paciente em decúbito dorsal ou
decúbito lateral, pois é dependente da gravidade.
d) É contraindicado para broncoespasmos.
e) Mesmas indicações EPAP.
7. Sobre o THRESHOLD IMT e THRESHOLD PEP, é correto afirmar:
IMT PEP
PRESSÃO RESISTÊNCIA PRESSÃO RESISTÊNCIA
INSP -
Linear
(7 a 41 cmH2
O) - 0
EXP 0 0 +
Linear
(4 a 20 cmH2
O)
Tabela 1: Valores de pressão e resistência dos THRESHOLD IMT e
THRESHOLD PEP
a) O Threshold IMT produz resistência na inspiração de 4 a 20 cmH2O.
b) O Threshold IMT produz pressão na inspiração de 7 a 41 cmH2O.
c) O Threshold PEP produz resistência na expiração de 4 a 20 cmH2O.
d) O Threshold PEP produz pressão na expiração de 7 a 41 cmH2O.
e) O Threshold PEP produz resistência na inspiração de 4 a 20 cmH2O.
8. É correto afirmar sobre o oxímetro de pulso:
Figura 7: Acapella,
(OOAF)Oscilação Oral
de Alta Frequência
I. Apesar de não substituir completamente a gasometria, a oximetria por ser
uma técnica simples, indolor e que fornece o resultado imediatamente,
tornou-se ferramenta fundamental para a condução de pacientes com
suspeita de hipoxemia aguda ou crônica.
II. A espectrofotometria mensura a quantidade de luz transmitida (ou
refletida), através dos capilares do paciente, sincronizados com o pulso
cardíaco, e a pletismografia registra o volume de sangue arterial nos
tecidos (e, consequentemente, a absorção de luz por esse sangue) que
se altera durante a pulsação são princípios da oximetria de pulso.
III. O princípio de funcionamento da oximetria de pulso baseia-se na
transmissão, absorção ou dispersão de luz através da hemoglobina.
IV. Artefatos que auxiliam, ajudando na leitura da oximetria de pulso
relacionados ao paciente, como: hemoglobinopatias, hipoperfusão,
hipotermia.
a) I e II são corretas, apenas.
b) I, II e III são corretas.
c) II e III são corretas, apenas.
d) Todas são corretas.
e) Todas são incorretas.
9. Utilizando o estetoscópio, não se pode afirmar que são finalidades da
Auscultação Pulmonar para o Fisioterapeuta:
a) Contribuir para um Diagnóstico apropriado à sua intervenção;
Figura 8: Oxímetro de pulso
b) Identificar a localização da obstrução nas vias aéreas e as regiões
pulmonares de ventilação reduzida ou ausente;
c) Único método de avaliar a possível patologia do paciente;
d) Permitir selecionar a técnica adequada, guiar a sua utilização e avaliar os
resultados obtidos;
e) Estabelecer um “diagnóstico diferencial”, de forma a perceber se a condição
requer reavaliação médica.
10.Utilizando o esfigmomanómetro, não se pode afirmar:
a) O manguito deve ser inflado até 20mmHg acima da PA diastólica, estimada
pelo desaparecimento do pulso radial.
b) Deve ser desinsuflado na velocidade de mais ou menos 3mmHg/seg, para
auscultarmos os sons de Korotkoff.
c) A PA sistólica é a fase I (aparecimento do som), enquanto que a PA
diastólica é a fase V (desaparecimento do som)
d) A fase II é o início do gap auscultatório; a fase III, o reaparecimento do som,
e a fase IV é o abafamento do som.
e) Com o auxílio de um estetoscópio para a ausculta dos sons de Korotkov é
possível à verificação tanto da pressão sistólica quanto da pressão
diastólica.
11.É incorreto afirmar sobre a bomba infusora:
a) A bomba infusora também é usada nos casos em que precisamos manter os
pacientes sedados. As drogas mais usadas para sedação são os
benzodiazepínicos (ex: Midazolan, Fentanil ou Propofol).
b) Em doentes diabéticos com níveis de glicose descontrolados, também
podemos usar a bomba para uma lenta e contínua administração de insulina.
c) É possível administrar drogas muito potentes para uma redução gradual e
controlada da pressão arterial, sem risco de causar uma hipotensão.
d) O tratamento do choque visa o aumento da pressão arterial, de modo a
garantir uma boa perfusão de sangue para os órgãos. As mais usadas são a
noradrenalina e a dopamina.
e) Os acidentes não ocorrem, comumente, como: fluxo livre, interferência
eletromagnética, infecção e necrose no local da infusão.
12.Dentre as assertivas julgue as verdadeiras:
I. O oxigênio é um gás inodoro, transparente e ligeiramente mais pesado do
que o ar.
II. O oxigênio alimenta a combustão.
III. O oxigênio necessita de um fluxômetro e um regulador de pressão para
ser liberado;
IV. A determinação de gases arteriais é o único método para averiguar a
necessidade e a eficácia da oxigenoterapia;
V. Não deve existir os sinais de hipóxia como a cianose no uso de
oxinenoterapia.
a) I e II são corretas, apenas.
b) I, II e III são corretas.
c) II e III são corretas, apenas.
d) Todas são corretas.
e) Todas são incorretas.
13.A cânula nasal é empregada quando o paciente requer uma concentração
média ou baixa de O2. É relativamente simples, sem interrupção de O2.
I. Não necessita ser removido;
II. Não usar em pacientes com problemas nos condutos nasais;
III. Comer e falar;
IV. Concentração de O2 inspirada é desconhecida;
V. Difícil aceitação por crianças pequenas;
VI. Não permite nebulização;
VII. Manter-se em posição;
Classifique os itens acima em vantagens e desvantagens:
Vantagens Desvantagens
14.Sobre o KIT EPAP, na figura 7 julgue as assertivas.
I. Composto por máscara
(tamanhos: 3, 4, 5 ou 6), conexão
em T com válvula unidirecional,
válvula de PEEP ajustável de 5 a
20 cmH2O, conector e fixador
cefálico.
II. EPAP é realizada com o uso de
fluxo adicional, mais a ventilação
gerada pelo paciente.
III. A expiração é realizada contra
um resistor de limiar pressórico.
IV. Aplicação de resistência à fase
expiratória objetivando a
abertura de unidades
pulmonares mal ventiladas ou
mesmo a manutenção desta
abertura por mais tempo, visando
melhorar a oxigenação por
implementar a troca gasosa.
V. Contraindicações: Pacientes em respiração espontânea com indicação de
terapia por pressão positiva; Fadiga dos músculos respiratórios; Doença
Pulmonar Obstrutiva Crônica (DPOC);
VI. Indicações: Atelectasia; Fibrose Cística; Mal asmático;
a) I e III são incorretas, apenas.
b) I, II e III são corretas, apenas.
c) II e V são incorretas, apenas.
d) Todas são corretas.
e) Todas são incorretas.
Figura 7: Kit EPAP - Composto por
máscara, conexão em T com válvula
unidirecional, válvula de PEEP,
conector e fixador cefálico.
15.Sobre a nebulização é incorreto afirmar:
Figura 8: Aparelho ultrassônico.
Figura 9: Aparelho a jato.
a) O aparelho a jato, na figura 9 à direita funciona através de uma corrente de
ar ou oxigênio comprimido que quando projetada em grande velocidade
sobre uma solução nebulizável, rompe-a em pequenas moléculas e origina
um aerossol.
b) Nos aparelhos ultrassônicos, na figura 9 à esquerda o aerossol é produzido
por ultrassons gerados ao se fazer vibrar um transdutor ou um cristal
piezoelétrico sobre um líquido, geralmente entre 1 e 3 MHz.
c) Procure fazer a nebulização em crianças pequenas dormindo, deitadas ou
usando chupetas, usando máscara afastada do rosto.
d) Os medicamentos mais usados através de nebulizadores são os
broncodilatadores (Berotec, Aerolin, Atrovent), com efeito de alívio nas crises
de asma.
e) Outras medicações podem ser utilizadas, como por exemplo, os corticóides
inalados (Clenil A, Pulmicort), com objetivo não apenas de alívio, mas como
tratamento de controle da asma.
16.Para realizar a aspiração das vias aéreas, faz-se
necessário: estetoscópio, fonte de oxigênio e
conexões, sistema de vácuo e conexões, monitor
cardiorrespiratório e oxímetro, óculos protetores,
máscara facial, avental descartável, luva estéril,
sondas de aspiração traqueal adequada à idade ou a
compleição física, solução fisiológica a 0,9 %,
compressa estéril, gaze estéril, seringas e ambu
(HINRICHSEN, 2004).
Examine os itens abaixo e julgue se são verdadeiros ou falsos.
( ) Esta técnica visa manter as vias aéreas livres e permeáveis, garantindo
ventilação e oxigenação adequadas, prevenindo complicações no quadro
clinico do paciente, provocadas por acumulo de secreções nos pulmões;
( ) Aspirar sempre o tubo endotraqueal antes das vias aéreas do paciente;
( ) Durante a aspiração, caso haja diminuição da frequência cardíaca ou
arritmias, terminar rapidamente, o procedimento e oferecer oxigênio ao
paciente, através de ambu ou do próprio ventilador mecânico;
( ) Testar sempre o aspirador de secreções, antes de utilizá-lo;
( ) A ordem de aspiração das vias aéreas do paciente são boca, nariz e
traqueia, respectivamente.
17.A fase expiratória é realizada contra resistência, que é obtida por meio de um
resistor de mola ou selo d´água (5 cmH2O), proporcionando uma pressão
positiva endobrônquica e interalveolar.
A afirmativa acima é verdadeira ou falsa? Justifique sua resposta
desenhando um gráfico no quadro abaixo:
Figura 9: Sonda de aspiração
traqueal.
18.
Fluxograma 1: FONTE: III Consenso Brasileiro de Ventilação Mecânica.
Ventilação mecânica não invasiva com pressão positiva.
http://www.jornaldepneumologia.com.br/PDF/Suple_151_47_3cap3.pdf
De acordo com o fluxograma acima, relacione 4 indicações e contraindicações
do CPAP e do Bilevel.
Indicações Contraindicações
19. (ENADE - 2007) A obtenção da pressão parcial de oxigênio no sangue
arterial (PaO2) para avaliar o grau de hipoxemia utiliza um método invasivo
chamado gasometria arterial. A avaliação da saturação percentual de
oxigênio da hemoglobina arterial (SpO2), que é um método não invasivo,
pode ser feita pela medida de oximetria de pulso.
Analisando o gráfico acima e considerando como hipoxemia o valor de 60
mmHg de PaO2, o valor da SpO2 obtido deverá ser de, aproximadamente,
a) 95%
b) 90%
c) 75%
d) 65%
e) 60%
20. Para a realização da aferição da Pressão inspiratória Máxima, a técnica
recomenda é:
a) Sujeito na posição sentada, uso de bocal e pinça nasal, solicitar uma
inspiração profunda seguida de uma expiração lenta.
b) Sujeito na posição semirecostada, uso de bocal e pong nasal, solicitar
uma inspiração profunda após expiração lenta ao nível do volume de
reserva expiratório.
c) Sujeito na posição sentada, uso de bocal e pinça nasal, solicitar uma
expiração profunda inicial seguida de uma inspiração profunda.
d) Sujeito na posição semirecostada, uso de bocal, solicitar uma expiração
lenta ao nível do volume residual seguida de uma inspiração curta.
e) Sujeito na posição Fowler, uso de bocal e prong nasal, solicitar uma
inspiração profunda seguida de uma expiração profunda e sustentada.
AVALIAÇÃO RESPIRATÓRIA FISIOTERÁPICA - ANAMNESE
ANATOMIA E FISIOLOGIA RESPIRATÓRIA
1. O trato respiratório se extende desde a boca e o nariz até os alvéolos. As
vias aéreas superiores (VAS) servem para filtrar o ar inspirado, umidificá-
lo e aquecê-lo. A patência da boca e nariz é mantida em grande parte pelo
arcabouço ósseo, mas a faringe depende também do tônus dos músculos
da língua do pálato mole e das paredes da faringe.
a) VA superiores têm como principal objetivo a adequação do ar
(aquecimento, umidificação e filtração), além de funções como fonação,
abertura e fechamento de vias aéreas e digestivas.
2
Figura 1: Vias aéreas superiores. Figura 2: Vias aéreas inferiores.
As vias aéreas de condução são como tubos complacentes revestidos por
uma mucosa do tipo respiratório e contém quantidades vaiáveis de
músculos e/ou cartilagens em sua parede.
O epitélio das vias aéreas de condução, particularmente traquéia e
brônquios, é do tipo pseudoestratificado colunar ciliado, com células
mucosas. As células ciliadas predominam em número. O batimento ciliar
ocorre em sentido cranial e, a cada 24 hs, todo o material acumulado nos
pulmões é removido. O função ciliar é inibida por anestésicos inalatórios.
A produção de muco aumenta dramaticamente em caso de lesão epitelial.
Pode-se afirmar sobre as vias aéreas superiores e inferiores:
b) O nariz possui somente função olfatória.
c) VA inferiores conduzem o ar até os brônquios para que ocorra a
hematose.
d) As paredes da traqueia e das VA de pequeno calibre são constituídas por
epitélio pseudoestradificado ciliado com presença de células caliciformes.
e) A traqueia e os brônquios são revestidos por musculatura estriada.
2. Os ácinos são as unidades funcionais dos pulmões. Incluem todas as
estruturas desde o bronquíolo respiratório até o alvéolo (ductos
alveolares, sacos alveolares e alvéolos). O diâmetro médio de um ácino
é 0,75 mm. Cada pessoa tem aproximadamente 20.000 ácinos e 300
milhões de alvéolos. Um lóbulo em geral contém de 3 a 5 bronquíolos
terminais e suas estruturas distais.
É correto afirmar que:
a) Ocorre troca gasosa no
bronquíolo.
b) Encontramos musculo
liso nos ductos
alveolares.
c) Na árvore brônquica
encontramos
aproximadamente 23
gerações.
d) O ácino compreende a
área de transição da
árvore brônquica.
e) É possível encontra
cartilagem e fibras
elásticas nos
bronquíolos.
Figura 3: Representa a árvore brônquica com
suas zonas e gerações.
3. De acordo com a figura abaixo complete a biomecânica pulmonar.
4. Complete a tabela com os músculos e suas funções na mecânica
respiratória.
Figuras 4: Movimentos da Biomecânica
Pulmonar.
Inspiração
O ar-
As costelas e o externo-
O pulmão-
O diafragma-
Expiração
O ar-
As costelas e o externo-
O pulmão-
O diafragma-
Figuras 5: Demonstração do sentido do movimento dos músculos da mecânica
respiratória.
Musculatura Inspiratória Principal
Musculatura Inspiratória Acessória
Musculatura Expiratória Ativa
Musculatura Expiratória Passiva
5. A pleura é uma membrana serosa, lisa, fina, e brilhante que reveste todo
o pulmão. Na verdade a pleural é uma só, mas didaticamente vamos
dividi-la em pleural visceral e parietal. Entre elas existe uma quantidade
de líquido pleural, com baixo teor proteico, de aproximadamente 1 a 20
ml, podendo variar. O principal objetivo da pleura é manter uma pressão
subatmosférica entre seus folhetos que, por sua vez, impede o seu
colapso pulmonar ao final da expiração, até mesmo numa expiração
forçada.
Acerca da fisiologia do espaço pleural conforme figura 6 abaixo, analise:
I. Qualquer alteração nas pressões que controlam a dinâmica do líquido
pleural, na permeabilidade dos capilares pleurais ou na integridade dos
vasos linfáticos, poderá acarretar excesso de formação ou déficit de
reabsorção e provocar acúmulo anormal de líquido, caracterizando a
formação do derrame pleural.
II. Os sintomas mais frequentes, independentemente do tipo de líquido na
cavidade pleural ou da sua causa, são a dispneia e a dor no peito. No
entanto, muitos indivíduos com derrame pleural não manifestam nenhum
sintoma.
III. O coeficiente de filtração é o mesmo, tanto nos capilares pulmonares
quanto nos capilares sistêmicos.
Está(ão) correta(s) apenas a(s) afirmativa(s):
a) I, II, III, apenas.
b) I apenas.
Figuras 6: Espaço Pleural e suas pressões.
c) I, III, apenas.
d) I, II, apenas.
e) II, apenas.
6. (Prefeitura de Betim - Pneumologista) Em relação à anatomia pulmonar,
marque a afirmativa CORRETA:
a) A principal função do pneumócito tipo I é realizar a troca gasosa, que
ocorre por difusão ativa.
b) O diafragma é inervado pelo nervo frênico, que se origina de raízes da
4ª, 5ª e 6ª vértebras cervicais.
c) São exemplos de músculos exclusivamente inspiratórios o diafragma,
esternocleidomastóideos, intercostais internos e externos.
d) O pneumócito tipo II é célula diferenciada, metabolicamente ativa, capaz
de se diferenciar em pneumócitos tipo I no reparo de injúrias pulmonares.
7. A capacidade residual funcional (CRF) é o volume de ar nos pulmões no
final de uma expiração normal. O ponto onde isso ocorre (e o valor da
CRF) é determinado por um balanço entre as forças elásticas dos
pulmões e as forças da caixa torácica (a maioria devido ao tônus
muscular).
Figura 7: Volumes e capacidades pulmonares, onde:
CPT = Capacidade pulmonar total; CV = Capacidade
vital; CRF = Capacidade residual funcional; VR =
volume residual; VC = Volume corrente; VRE =
Assinale o item incorreto:
a) A CRF cai em posição ortostática, obesidade, gravidez e anestesia; se
altera com a idade.
b) A CRF é particularmente importante para os anestesiologistas, pois:
durante a apneia a CRF é o reservatório que vai suprir o sangue com O2.
c) Assim que a CRF cai, a distribuição da ventilação dentro dos pulmões
muda, levando a alterações do fluxo sanguíneo pulmonar.
d) Se a CRF cair abaixo de um certo volume (volume de fechamento) , ocorre
colapso das vias aéreas, levando a shunt.
e) Outros fatores que influenciam a CRF são: estatura: aumento de 30 a 50
ml / cm de altura; sexo: 10% menos em mulheres de mesma estatura;
patologias pulmonares.
8. Na ausência de esforço
respiratório, os pulmões vão ao
ponto da CRF. Para moverem-se
desta posição e gerarem
movimentos respiratórios, dois
aspectos que se opõem à
expansão pulmonar precisam ser
considerados: a resistência das
vias aéreas e a complacência do
pulmão e da parede torácica.
Assinale o item incorreto:
a) A resistência das vias aéreas
descreve a obstrução ao fluxo
de ar vindo das vias de
condução mais a contribuição da resistência tecidual resultante da
interação dos parênquimas pulmonares contíguos durante a
respiração.
b) A resistência cai à medida que a área da secção transversa aumenta,
particularmente abaixo das gerações 6 e 7 .
Volume de reserva expiratório e VRI = Volume de
reserva inspiratório.
Figura 8: Quanto maior o número
de gerações da árvore brônquica
maior será a área de seção
transversal.
c) Os bronquíolos terminais fazem parte da zona de condução e realizam
somente a condução do ar.
d) A zona respiratória apresenta área de seção total transversal superior
a 200 cm².
e) Na zona de condução as gerações de 1 a 10 apresenta área de seção
transversal total igual a 0 cm².
9. Em doenças obstrutivas, é
esperado que o fluxo possa ser
aumentado por um grande esforço
respiratório (aumentando o
gradiente de pressão) a fim de
vencer o aumento da resistência
das vias aéreas. Enquanto que
isto é normalmente verdadeiro
para a inspiração, não é
necessariamente o caso da
expiração, pois o aumento da
pressão intrapleural pode agir
comprimindo as vias aéreas
próximas aos alvéolos, levando a
futuras obstruções sem aumento
no fluxo expiratório e causando um aprisionamento de ar distalmente (air-
trapping). Isto é mostrado na figura 13 e demonstra porque a expiração é
usualmente o maior problema durante ataques de asma.
É correto afirmar:
a) Podemos encontrar geralmente na ausculta pulmonar de um asmático
em crise sibilos na inspiração.
b) O sibilo é um som descontínuo e musical produzido pelo fluxo
turbulento através das vias aéreas estreitadas.
c) As causas dos sibilos podem ser qualquer causa de constrição, por
exemplo, broncoespasmo, edema de mucosas, secreção ou corpos
estranhos.
d) Ruído de baixa frequência que caracteriza a passagem de fluxo por
via alargada, por exemplo: aumento da luz brônquica por secreção,
Figura 9: Expiração forçada em
doença pulmonar obstrutiva leva a
compressão da via aérea proximal,
limitando o fluxo expiratório.
broncoespasmo (contração da musculatura lisa, reduzindo o calibre
dos brônquios), edema da mucosa brônquica, tumores e corpo
estranho etc.
10. A complacência também varia dentro dos pulmões de acordo com o grau
de insuflação, como mostrado na figura 15. Complacência baixa é vista
com baixos volumes (por causa da dificuldade inicial de insuflar os
pulmões) e em altos volumes (por causa dos limites de expansão de
pulmões e caixa torácica), mostrando que a melhor complacência está
correlacionada com taxas de expansão moderadas.
Dê três exemplos de patologias restritivas e três patologias obstrutivas.
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_______________________________________________________________
_______________________________________________________________
11. O volume de fechamento pode ser obtido a partir de um teste em que o
paciente inala até a Capacidade Vital (inspiração máxima) uma única vez O2
a 100% e exala até o volume residual (expiração máxima) dentro de
Figura 10: Doenças pulmonares obstrutivas (aumento da
resistência da via aérea) e restritivas (diminuição da
complacência pulmonar).
expirômetro que mede [N2]. O volume em que as pequenas vias aéreas das
bases pulmonares começam a se fechar (fechamento das vias aéreas –
airway closure) é chamado de Volume de Oclusão (VO) ou Volume de
Fechamento. Em pessoas jovens e saudáveis, o VO é 10% da Capacidade
Vital. Ele aumenta com a idade e pode chegar, aos 65 anos, a 40% da CV,
igualando ou até superando a CRF.
É correto afirmar:
a) No começo da expiração, o gás (O2 puro) nas vias aéreas de condução
é esvaziado primeiro e observamos 100% de N2 no registro (fase I).
b) Com o continuar da expiração, o gás de ambas as unidades
ventilatórias se misturam na via aérea e a concentração de N2 diminui
rapidamente (fase II).
c) À medida que a expiração prossegue, o gás alveolar misto é registrado
pelo analisador de N2 (fase II).
d) Finalmente, as vias aéreas dependentes das bases pulmonares
colapsam-se próximo ao volume residual (determinando o chamado
volume de fechamento) (fase III).
Figuras 11: A relação entre as concentrações de
Nitrogênio (N2) em regiões pulmonares (no alto) e os
resultados do teste “Single-breath N2 washout” de
distribuição da Ventilação é representada graficamente.
e) Exalação continua a partir somente das unidades ventilatórias do
ápice pulmonar, que contêm uma concentração de N2 maior do que as
unidades basais (fase IV).
12.Qual é o nervo que faz a inervação motora do músculo do diafragma?
a) Nervo hipogástrio, com raiz nervosa em C2, C3 e C4.
b) Nervo intercostal, com raiz nervosa em C4, C5 e C6.
c) Nervo trigêmeo, com raiz nervosa em C1, C2 e C3.
d) Plexo braquial, com raiz nervosa em C2, C3 e C4.
e) Nervo frênico com raiz nervosa em C3, C4 e C5.
13. À medida que a estrutura pulmonar amadurece, desenvolvem-se três
sistemas de comunicação colateral entre as vias aéreas, que permite
ventilar áreas obstruídas, elas são:
a) Poros de Khon (comunicam os alvéolos adjacentes); Canais de Lambert
(comunicam bronquíolos); Conexões interbronquiolares (que
normalmente estão presentes nos pulmões normais, mas podem se
desenvolver nas doenças pulmonares).
b) Poros de Khon (comunicam os alvéolos entre si); Canais de Lambert
(comunicam bronquíolos com alvéolos adjacentes); Conexões
interbronquiolares (que normalmente estão presentes nos pulmões
normais, mas podem se desenvolver nas doenças pulmonares).
c) Poros de Khon (comunicam os alvéolos entre si); Canais de Lambert
(comunicam bronquíolos com alvéolos adjacentes); Conexões
interbronquiolares (que normalmente não estão presentes nos pulmões
normais, mas podem se desenvolver nas doenças pulmonares).
d) Poros de Khon (comunicam os alvéolos com bronquíolos); Canais de
Lambert (comunicam bronquíolos com bronquíolos); Conexões
interbronquiolares (que normalmente estão presentes nos pulmões
normais, mas podem se desenvolver nas doenças pulmonares).
e) Poros de Khon (comunicam os alvéolos e espaço alveolar); Canais de
Lambert (comunicam bronquíolos com alvéolos adjacentes e traquéia);
Conexões interbronquiolares (que normalmente não estão presentes nos
pulmões normais, mas podem se desenvolver nas doenças pulmonares
obstrutivas)
14.(UNIFESP – Residência em Fisioterapia 2012) Sabe-se que os pulmões
podem ser enchidos e esvaziados por dois mecanismos: pelos
movimentos do diafragma para cima e para baixo; pela elevação e
abaixamento das costelas, aumentando e diminuindo o diâmetro ântero-
posterior da caixa. Quais são os músculos que atuam na elevação do
gradio costal?
a) Intercostais externos, esternocleidomastóideo, intercondrais internos e
escalenos.
b) Reto abdominal, intercostais internos, intraespinhal e peitoral maior.
c) Esternocleidomastóideo, oblíquos do abdome, intercondrais internos e
peitoral menor.
d) Escalenos, transverso do abdome, peitoral maior e trapézio.
e) Psoas, multífido, diafragma, sartório e intercostais externos.
15.A coleta de dados contém um breve resumo das informações mais
relevantes sobre o paciente, obtidas por meio de dados médicos, junto
com a avaliação subjetiva e objetiva feita pelo fisioterapeuta. A forma pode
diferir de hospital para hospital ou mesmo clínica, mas deverá conter o
mesmo conteúdo.
Relacione as colunas abaixo:
1ª Coluna
( A ) Identificação Pessoal
( B ) Queixa Principal
( C ) Antecedentes Pessoais e Familiares
( D ) História da Doença Atual
( E ) História da Doença Pregressa
2ª Coluna
( ) Motivo ou problema que fez o paciente procurar atendimento.
( ) Identificação, idade, sexo, estado civil, raça, endereço, telefone,
profissão, naturalidade e ocupação.
( ) Deve constar o modo como os problemas do paciente começaram,
como se desenvolveram, os sintomas que apareceram e os tratamentos
realizados.
( ) Estado de saúde ou causa de morte dos avós, pais , tios, e idade que
tinham quando morreram.
( ) Acontecimentos prévios importantes para o diagnósticos e o
tratamento da moléstia atual e para se ter uma visão global do paciente.
16.(ENADE - 2004) Com relação à mecânica da respiração, assinale a opção
correta.
a) Após a inspiração forçada, a expiração torna-se um processo passivo.
b) A inspiração é um processo inicialmente ativo e, depois, passivo.
c) A contração dos músculos inspiratórios provoca redução da pressão
intrapleural na base dos pulmões.
d) A pressão negativa, ao final da inspiração, provoca o início da expiração.
e) Os alvéolos não colabam durante a expiração devido à manutenção de alta
tensão superficial garantida pelo surfactante.
17.(ENADE - 2007) Os gráficos demonstram duas pressões do sistema respiratório.
Analisando os gráficos, conclui-se que o Gráfico I representa as alterações de
pressões durante a respiração.
Os gráficos demostram duas pressões do sistema respiratório.
a) Mecânica com pressão positiva, e o II, a respiração espontânea, sendo que o
traçado A representa a pressão pleural, e o traçado B, a pressão alveolar.
b) Mecânica com pressão positiva, e o II, a respiração espontânea, sendo que o
traçado A representa a pressão alveolar, e o traçado B, a pressão pleural.
c) Espontânea, e o II, a respiração mecânica com pressão positiva, sendo que o
traçado A representa a pressão alveolar, e o traçado B, a pressão pleural.
d) Espontânea, e o II, a respiração mecânica com pressão positiva, sendo que o
traçado A representa a pressão pleural, e o traçado B, a pressão alveolar.
e) Espontânea, e o II, a respiração mecânica com pressão negativa, sendo que
o traçado A representa a pressão pleural, e o traçado B, a pressão alveolar.
AVALIAÇÃO RESPIRATÓRIA FISIOTERÁPICA – EXAME FÍSICO
1. A tosse é um reflexo de defesa no qual o organismo tenta expulsar
substância estranhas da arvóre brônquica.
É incorreto afirmar sobre a tosse:
a) A tosse normal pode ser dividida em quatro fases, respectivamente, são
elas: fase inspirativa, fase irritativa, fase compressiva e fase expulsiva.
b) Na fase irritativa ocorre um estímulo irritativo nas vias aéreas que pode
ser de caráter mecânico, químico, térmico ou inflamatório. Desta forma,
os impulsos aferentes são levados até o centro da tosse bulbo e,
consequentemente, ocorre o reflexo da tosse.
c) A fase inspirativa ocorre uma estimulação reflexa dos músculos
ventilatórios inspiratórios gerando uma expiração profunda.
Figura 1: Fases da tosse.
3
d) Na fase compressiva os impulsos nervosos do reflexo levam a um
fechamento da glote, ao mesmo tempo em que há uma contração,
involuntária, da musculatura ventilatória expiratória.
e) Na fase expulsiva ocorre a expectoração propriamente dita.
2. A dor torácica pode ser caracterizada em:
( 1 )Pleurítica
( 2 ) Não pleurítica
( ) Localiza-se lateral ou posteriormente
( ) Piora na inspiração profunda
( ) Doenças pulmonares
( ) Região medial do tórax, com irradiação para ombro ou dorso.
( ) Independe dos movimentos respiratórios
( ) Angina ou refluxo.
3. A dispneia será sempre um relato referido pelo paciente. Pode-se tentar
avaliar o grau de dispneia por meio da utilização da escala de Borg (escala
de cansaço subjetivo). As mudanças de decúbito podem ocasionar a
dispneia.
Assim pode-se afirmar que:
a) A ortopneia é caracterizada por dispneia na posição reclinada, ou seja, em
posição ortostática ou sentada o paciente refere dispneia, este é um achado
clínico comum na (ICC) Insuficiência Cardíaca Congestiva.
b) A platipnéia é exatamente oposta a ortodoexia, ou seja, é a dispneia na
posição ortotastica.
c) A ortodeoxia (dessaturação de O2 somente quando em platipneia).
d) A trepopneia sensação de falta de ar em um decúbito lateral específico,
porém sensação de falta de ar piora no decúbito oposto.
e) NDA
4. A respiração de Cheyne-Stokes é caracterizada por:
a) apnéia e movimentos inspiratórios e expiratórios anárquicos.
b) respiração rápida, profunda e com ruídos.
c) apnéia seguida de inspirações profundas e depois decresce para uma nova
apnéia.
d) inspirações profundas e sustentadas, intercaladas por períodos de apnéia.
e) ausência de regularidade do ritmo, frequência e profundidade respiratória.
5.O valor de normalidade da pressão intracraniana é:
a) abaixo de 20mmHg
b) 30mmHg
c) 40mmHg
d) 50mmHg
e) acima de 60mmHg
Figuras 5: Escala de Borg original à esquerda e adaptada à direita.
6. De acordo com avaliação fisioterapêutica, a escala de Glasgow avalia:
a) tônus muscular
b) nível de sedação
c) nível de consciência
d) fraqueza muscular
e) prognóstico do paciente
INFECÇÕES PULMONARES – PNEUMONIA
1. A pneumonia adquirida na comiunidade (PAC) é uma infecção aguda do
parênquima pulmonar (alvéolos e/ou intertício) secundária a
microorganismos inoculados fora do ambiente hospitalar. Os pacientes
que iniciam com quadro pneumônico até 48 horas do ambiente
hospitalização são considerados na prática com PAC. A pneumonia lato
sensu é identificada pela presença de sintomas (tosse, expextoração),
sinais clínicos (febre, estertoses), anormalidades laboratorias (leucocitose
e radiológicas) aparaecimento de infiltrado pulmonar (novo ou
progressivo).
Pode-se afirmar:
a) No Brasil, chegariam a 2 milhões de casos por ano, logo 5% de todas
as mortes no Brasil.As pneumonias em geral são a primeira causa de
morte dentre as doenças respiratórias adquiridas e a quinta causa de
morte entre brasileiros adultos.
b) A incidência de PAC é maior no verão e diminuem com surtos de
Influenza na comunidade.
c) As várias co-morbidades não aumentam a predisposição a infecções
do trato respiratório, como insuficiência cardíaca congestiva, doença
renal crônica, diabete melito, doença pulmonar obstrutiva crônica
(DPOC), desnutrição, alcoolismo, neolasias malignas, fibrose
cística/bronquiectasias, obstrução traqueobrônquica e
intitucionalização.
d) Acidente vascular cerebral, demência e convulsões também são
associados com risco diminuído.
2. Um estudo brasileiro, prospectivo, realizado no âmbito ambulatorial, com
129 pacientes adultos imunocompetentes, identificou a etiologia em 69
casos (56%), sendo metade por germes atípicos e o restante por não-
atípicos. A Tabela 1 mostra a etiologia da pneumonia adquirida na
comunidade após a validação radiológica pelos observadores
independentes e classificação sorológica.
4
Analise as assertivas abaixo:
( ) O primeiro agente atípico mais freqüente em nosso estudo foi Chlamydia
sp em 16%, como agente isolado, e 8,8% como agente associado.
( ) O segundo agente atípico mais freqüente em nosso estudo foi o Mycoplasma
pneumoniae, em 7 casos isolados (10%) e em 6 casos (8,8%) como agente
associado.
( ) O quarto agente atípico mais freqüente em nosso estudo foi Legionella
pneumophila, em 4 pacientes (6%).
( ) A freqüência de Influenza B foi de 1,5% como agente isolado e 2 casos
estavam associados a Chlamydia sp.
( ) Houve 5 casos de associação de Chlamydia sp e Mycoplasma pneumoniae,
um caso de Chlamydia sp e Influenza B e outro de Mycoplasma pneumoniae e
Influenza A.
Tabela 1: Etiologia microbiológica das pneumonias adquiridas na
comunidade em um estudo de coorte brasileiro com adultos
imunocompetentes no âmbito ambulatorial (N=69).
3. O reconhecimento de fatores de risco no hospedeiro, que podem
favorecer a infecção por deteminados agentes dentre eles: pneumococo
resistente à penicilina, bacilo gram-negativo entérico e pseudomonas
aeruginosa, explique os fatores de risco conforme os agente etiológicos
com auxílio do quadro abaixo.
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4. As apresentações clínicas dependem do agente etiológico e de fatores do
hospedeiro, como idade, estado imune, exposição (geográfica, animal e
sexual) e co-morbidades.
Assim descreva o quadro clínico geral do paciente com (PAC) Pneumonia
Adquirida na Comunidade.
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5. A pneumonia é uma doença infecciosa que provoca inflamação dos
pulmões, podendo ser classificada anatomicamente como
broncopneumonia – inflamação da arvore brônquica e pneumonia lobar
Quadro 2: Fatores de risco para pneumonias adquiridas na comunidade
aguda – inflamação de todo um lobo ou lobos dos pulmões. Assim,
estabeleça objetivos gerais de tratamento.
Objetivos do Tratamento Fisioterapêutico na Pneumonia
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6. Sobre a fisiopatologia da pneumonia, geralmente os mecanismos normais
de defesa do trato respiratório superior e inferior protegem o indivíduo da
infecção. Os microrganismos são capturados pelas células mucosas e
pelo epitélio ciliado que recobrem a mucosa nasal e da orofaringe. A
produção local de imunoglobulina A na mucosa nasal previne a aderência
bacteriana. O fluído alveolar contem complemento e imunoglobulinas que
agem como opsoninas, a fim de os macrófagos alveolares eliminarem as
bactérias. Se o inoculo é elevado, os macrófagos podem produzir
citoquinas, incluindo TNF e IL-1, para recrutarem neutrófilos para a área
afetada.
Para que o processo pneumônico se desenvolva, o microrganismo deve
atingir o parênquima pulmonar. Existem quatro possibilidades de inoculação,
desta forma analise as assertivas abaixo:
( ) A aspiração de micropartículas da orofaringe, durante o sono profundo,
alterações do nível de consciência (p. ex., uso de bebidas alcoólicas) ou
defeitos da deglutição. Normalmente, a cavidade oral é colonizada por
bactérias, inclusive anaeróbias, que podem ser aspiradas para as VA
inferiores. Em pacientes imunodeprimidos, idosos ou institucionalizados, a
frequência de bacilos gram-negativos colonizantes se eleva, predispondo a
PAC por esses agentes.
( ) A inalação de partículas respiráveis que ficam suspensas no ar
transmitidas por outros pacientes. Mecanismo que ocorre nas pneumonias por
bactérias, Mycoplasma pneumoniae e Legionella sp.
( ) A via hematogênica acontece por germes lançados na corrente sanguínea
provenientes de qualquer órgão podem ficar alojados no pulmão. Esse é um
exemplo típico de usuários de drogas injetáveis ou pacientes com endocardite
bacteriana.
( ) Na via de contiguidade, o paciente com infecção distante do pulmão que
pela circulação sanguínea atinge seu parênquima. É um exemplo o abcesso
de parede torácica ou subfrênico.
INFECÇÕES PULMONARES – TUBERCULOSE
1. A despeito de grandes avanços de conhecimento, a tuberculose continua um
dos maiores desafios de saúde pública de nossos tempos. A incapacidade
de controlar a doença nos países em desenvolvimento está relacionada à:
I. Pobreza;
II. A falta de infra-estrutura dos serviços de saúde;
III. A co-infecção com o vírus da imunodeficiência humana (HIV);
Analise as assertivas:
a) Todas estão corretas.
b) Todas estão erradas.
c) Apenas I correta.
d) Apenas II correta.
e) Apenas III correta.
2. Complete o texto de acordo com as palvras do quadro.
Mycobacterium tuberculosis – clínicas - infecciosa crônica – inalatória
A tuberculose é uma doença ________________________ causada pelo
___________________________, que, nos seres humanos, se
apresenta com uma larga variedade de manisfestações _____________.
É transmitida de pessoa pra pessoa pela via _________________.
3. Aproximadamente dois milhões de pessoas, o que corresponde a um terço
da população mundial, está infectada coma tuberculose. Dentre essas
pessoas, oito milhões desenvolvem a doença de forma ativa a cada ano,
resultando em dois milhões de mortes por tuberculose anualmente. O Brasil
é o décimo quarto lugar entre os 23 países responsáveis por 80% de total de
casos de tuberculoses no mundo.
É uma descrição da tuberculose em:
5
a) Epidemiologia.
b) Diagnóstico.
c) Prognóstico.
d) Etiologia.
e) Fisiopatologia.
4. A fonte de infecção habitual é o indivíduo com a forma pulmonar da
tuberculose, eliminando bacilos para o exterior. O paciente infectado elimina
gotículas contaminadas de vários tamanhos (gotículas de Flügge). No entanto,
somente o núcleo seco das gotículas de Flügge, também chamado de núcleo de
Wells, com diâmetro menor que 5µ e contendo de um a três bacilos, é capaz de
atingir os bronqíolos.
Os bronquíolos que ultrapassam os bronquíolos terminais e alcançam os
bronquíolos respiratórios têm sua tentativa de depuração feita a partir dos
maxcrófagos alveolares. Aqueles bacilos que conseguem sobreviver dentro dos
macrófagos começam a se multiplicar após um tempo de latência. Durantte a
afase que procede a instalação de imunidade específica, as microbactérias
podem se disseminar por via linfática, através dos gânglios regionais, atigindo o
canl torácico e a circulação sanguínea, envolvendo vários órgãos e tecidos.
I. A imunidade celular adquirida surge em 2 a 3 meses após a infecção,
e com ela, o indivíduo desenvolve também sua ressposta de
hipersensibilidade do tipo tardio.
II. O bacilo pode sobreviver no cáseo sólido do granuloma, mas não
consegue se multiplicar nele. Surge o estado de dormência bacilar,
em o bacilo pode permanecer viável por anos, com pouco ou nenhum
metabolismo.
III. Em algumas situações, pode surguir a liquefação do cáseo, com
progressão do crescimento bacilar, necrose tecidual e formação de
caviddae, o que proporciona a perpetuação da doença em seres
humanos.
IV. Entre 5 e 12 % dos indivíduos infectados desenvolve tuberculose
primária nos dois anos subsequentes à infecção pelo bacilo. O
restante dos infectados evolui com quiescência do foco. Em alguns
casos, nunca poderá ocorrer a reativação de um desses focos
quiescentes para desenvolver tuberculose.
a) Todas estão corretas.
b) Todas estão erradas.
c) Apenas I e II estão corretas.
d) Apenas II e IV estão corretas.
e) Apenas I e IV estão incorretas.
DOENÇAS PULMONARES OBSTRUTIVAS CRÔNICAS
Bronquite Crônica/ Enfisema
1. Complete o texto baixo com as palvras do quadro abaixo:
reversível - persistente – sistêmico - progressiva –
inflamatória
A DPOC é uma condição passível de prevenção e tratável, caracterizada por
limitação do fluxo aéreo _______________ e ________________, a qualnão é
totalmente __________________. Resulta de uma resposta
____________________ anormal dos pulmões a partículas ou gases nocivos,
determinado, além dos sintomas respiratórios, graus variáveis de
comprometimento ________________.
2. Sobre a DPOC, analise as assertivas:
( ) A exposição ao tabaco é o
principal fator de risco para a DPOC.
Dados recentes apontam que cerca
de 25% dos fumantes desenvolverão
DPOC, valor superior ao obtido por
estudos anteriores.
( ) Exposição a outros agente e
condições adversas, tais como
fumaça do fogão a lenha ou lareiras,
poluição ambiental, baixo nível
socioeconômico, infecções, eventos
respiratórios na infância e história
ocupacional, também podem
contribuir para o desenvolvimento da
doença.
( ) A atopia não está associada a patogênese da DPOC.
6
Figura 1: Aspectos da patogênese e
fisiopatologia da DPOC.
( ) Cerca de 1 a 3% dos casos de DPOC estão relacionados à deficiência
genética de α1-antitripsina.
3. Acerca da fisiopatologia da DPOC é incorreto afirmar:
a) A inalação de partículas ou gases nocivos, particulamente em indivíduos
susceptíveis, leva a uma resposta inflamatória anormal dos pulmões e das
vias aéreas, que, associada ao desequilíbrio entre proteinases e
antiproteinases nos pulmões e à presença de estresse oxidativo, determina
as alterações patológicas características da doença.
b) A limitação do fluxo aéreo na DPOC é decorrente de uma mistura de
processo obstrutivo nas pequenas vias aéreas (bronquiolopatia) e destrutivo
do parênquima pulmonar (enfisema).
c) Os sintomas de tosse e expectoração são mais proeminentes em pacientes
comm predomínio da bronquiolopatia.
d) A dispnéia é mais marcada e pode ser a primeira manifestação da doença
nos indivíduos com predominância do enfisema.
Figura 2: Bronquite Crônica e Enfisema
em radiografia
e) Na fisiopatologia da DPOC as alterações patológicas características são:
hipotrofia glandular, broncodilatação das vias aéreas (aumentando o fluxo
aéreo) e destruição da perede alveolar.
4. Descreva o quadro clínico da DPOC, enfatizando os sinais físicos.
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5. Sobre a investigação da doença, é incorreto afirmar sobre os exmes
complementares:
a) A obstrução ao fluxo aéreo é confirmada pela presença da relação entre
o volume expiratório forçado no primeiro segundo e a capacidade vital
forçada (VEF1/CVF) pós-broncodilatador inferior a 0,7.
b) A radiografia de tórax é realizada rotineiramente para a exclusão de outras
doenças pulmonares, principalmente do carcinoma brônquico, uma vez
que as alterações radiológicas secundárias à hipersunflação pulmonar
são mais tardias.
c) A gasometria arterial e a dosagem do hematócito são indicadas para
pacientes com saturação periférica de oxigênio igual ou inferior a 90%
e/ou VEF1 menor que 40%, e servem para avaliar a gravidade da doença
e a necessidade de oxigenoterapia.
d) A tomografia de tórax é sempre realizada na rotina clínica em pacientes
com DPOC. Ela está indicada nos casos em que há suspeita de defiência
de α1-antitripsina para avaliar a distribuição e o tipo de enfisema, na
suspeita de neoplasia pulmonar entre outros.
e) O eletrocardigrama e o ecocardiograma estão indicados na suspeita de
hipertensão pulmonar e de cor pulmonale.
6. Relacione as principais doenças envolvidas no diagnótico diferencial de
tuberculose com suas respectivas caracteríticas.
( 1 ) Hipertensão arterial pulmonar
( 2 ) Câncer de pulmão
( 3 ) Asma brônquica
( 4 ) Bronquiolites
( 5 ) Bronquiecctasias
( 6 ) Tuberculose
( 7 ) Insufiência cardíaca congestiva
( ) Alterações características no exame clínico, aumento da área cardíaca
(exame clínico, radiografia de tórax), espirometria sem obstrução do fluxo aéreo.
( ) Na presença de dispnéia ou hipoxemia desproporcionais à gravidade
funcional da DPOC.
( ) O aumento da dispnéia ou a piora injustificad da capacidade de exercício,
a mudança no caráter da tosse sem associasão com exacerbação da doença, a
hemoptise, a sibilância localizada persistente e hipocratismo digital.
( ) Sintomas sistêmicos (febre, emagrecimento) mais proeminentes, evolução
mais rápida dos sintomas, BAAR presentes no escarro.
( ) Idade de início mais precoce, sintomas de atopia, história familiar positiva,
variabilidade dos sintomas, história tabagíca negativa, resposta ao
broncodilatador e corticóde inalatório.
( ) Produção mais abundante de secreção; a TC detórax define a presença
de bronquiectasias; no exame físico é observado hipocratismo digital.
( ) Não-tabagista, evolução mais acelerada dos sintomas, TC de tórax com
padrão em mosaico.
7. Sobre o tratamento farmacológico é incorreto afirmar:
a) O tratamento farmacológico na DPOC é usado para prevenir e aliviar os
sintomas, reduzir a frequência e a gravidade da s excerbações e melhorar a
qualidade de vida e a capacidade de exercício.
b) Os broncodilatadores são os medicamentos básicos para o manejo, e a sua
via preferencial de administração é a inlatória.
c) O espaçador pode facilitar a administração do spray e minimizar os efeitos
colaterais.
d) Todas as medicações disponíveis para tratar DPOC mostrou ser capaz de
influenciar a evolução da doença a longo prazo, diminuindo as exacerbações
ou mesmo abolir totalmente os sinais e sintomas da DPOC.
e) Os broncodilatadores mais utilizados na DPOC são os β2-agonistas e os
anticolinérgicos.
8. Sobre o tratamento não-farmacológico analise as assertivas abaixo:
Figura 2: Graus de dispneia e o tratamento farmacológico.
( ) A oxigenoterapia domiciliar contínua demonstrou efeitos na redução da
mortalidade em indivíduos com DPOC e hipoxemia. Indicada para pacientes com
saturação inferior ou igual a 88% e/ou PaO2 inferior a 55 mmHg em repouso;
presença de manifestações de cor pulmonale, policetemia ou sinais de
sobrecarga de câmaras direitas com saturação maior ou igual a 89% e/ou PaO2
entre 56 e 59 mmHg.
( ) A reabilitação pulmonar é recomendada por diferentes concensos como
parte fundamental nos diversos estágios da doença que comprovadamente
melhora a capacidade de exercício, a qualidade de vida e reduz o número e os
dias de hospitalização em pacientes com DPOC.
( ) A descontinuação do tabagismo, para aqueles pacientes que permanecem
fumando, é fundamental, sendo uma das únicas medidas eficazes para previnir
o desenvolvimento, chegando a até mesmo a total regressão da lesão.
( ) O transplante pulmonar deverá ser reservado para pacientes selecionados,
com doença muito grave, melhorando a qualidade de vida e a capacidade
funcional. As indicações incluem: VEF1 menor que 55%, PaO2 menor que 55 a
60 mmHg, PaCO2 menor que 50 mmHg e sinais de hipertensão pulmonar
secundária.
9. O prognótico da DPOC foi durante muitos anos relacionado basicamente ao grau
de função pulmonar (VEF1) e à presença de hipoxemia e hipercapnia. Quais os
outros fatores podem ser considerados para fazer parte do prognótico?
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10. A DPOC é bastante frequente e subdiagnosticada nas suas fases iniciais. A
avaliação cuidadosa dos pacientes sob risco da doença, ou seja, dos fumantes,
é necessária, sendo o acoselhamento e o tratamento do tabagismo as medidas
mais efetivas para alterar a história natural da DPOC.
a) A base do tratamento da DPOC são as medicações broncodilatadores
inlatórias. A associação de diferentes classes de broncodilatadoes
potencializa os seus efeitos e minimiza os efeitos adversos.
b) O corticosteróides inlatório está indicado em pacientes com DPOC grave
e história de exarcebações de repetição.
c) Os corticosteróides sistêmicos devem ser utilizados apenas nas
excerbações, sendo contra-indicações no manejo da doença estável.
d) As xantinas são inferiores aos β2- agonistas e anticolinérgicos inalatórios
no tratamento da DPOC.
e) A redução na capacidade de exercício, o nível aumentado de dispnéia, a
desnutrição, o grau de hiperinsuflação, a hipixemia e a hipercapnia, assim
como a redução do VEF1, são fatores prognóticos bsatante positivos da
DPOC.
11.Complete o quadro abaixo com os sinais e sintomas que descrevem as DPOCs
Bronquite Crônica e Enfisema.
DOENÇAS PULMONARES OBSTRUTIVAS CRÔNICAS
Bronquiectasia
1. Complete o texto baixo com as palvras do quadro abaixo:
necrosantes - permanente - destruição - dilatação - reversível
“Doença caracterizada pela ________________ permanente de brônquios e
bronquíolos causada pela ___________________ do músculo e tecido elástico,
resultando em infecções _______________ crônicas ou ficando associada a ela.
Para ser considerada bronquiectasia a dilatação brônquica tem de ser
_________________ (a dilatação _______________ acompanha pmeumonia
viral e bacteriana).”
2. É importante elucidar que geralmente a bronquiectasia decorre de outra
patologia, sendo que as doenças mais comumente associadas são a bronquite
crônica, asma brônquica, mucoviscidose, pneumonia e síndrome dos cílios
imóveis.
O que estas doenças têm em comum para provocar a bronquiectasia?
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3. Expique fisiopatologia da bronquiectasia.
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4. Sobre o quadro clínico da bronquiectasia pode-se afirmar:
a) Tosse (nunca é paroxística) e persistente, febre
b) Espectoração diminuída, odor fétido
c) Dispnéia e ortopnéia nos casos leves
d) Sempre ocorre hemoptise potencialmente fatal
e) RX: imagens císticas e TC: imagem em “anel de sinete”
5. São um sinal e um sintoma, respecticvamente, da bronquiectasia.
a) Crepitação, tosse.
b) Dispneia, ronco.
c) Hemoptise, Baqueteamento digital.
d) Pleurite recorrente, sibilo.
e) Produção diária de escarro, Baqueteamento digital.
6. O que é bronquiectasia seca?
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7. Classifique a bronquiectasia de acordo com :
Morfologia Etiologia Localização
8. Explique a discinesia ciliar primária.
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9. Explique a aspergilose broncopulmonar alérgica.
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10. Como pode ser realizado o diagnótico de bronquiectasia?
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11.Quais os possíveis achados de uma radiografia de um bronquiectásico?
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12.A fisioterapia é parte fundamental no tratamento dos pacientes com
bronquiectasias. Através de manobras, em especial de drenagem postural,
promove-se um aumento na depuração das secreções brônquicas, com redução
do número de agudizações e da velocidade da progressão da doença. Sabendo-
se que devem ser realizada a inaloterapi, técnicas desobstrutivas e
condicionamento muscular.
Escolha uma técnica desobstrutiva, explicando o objetivo e descreva como
realizá-la.
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13.A figura abaixo ilustra o hipocratismo digital, explique o que este sintoma indica.
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14.(ENADE - 2004) Um fisioterapeuta recebeu um paciente de 65 anos de idade
com diagnóstico de enfisema pulmonar para iniciar abordagem em reabilitação
pulmonar. A avaliação inicial mostrou índice de massa corporal (IMC) menor que
18, sons respiratórios diminuídos difusamente e presença de sibilos expiratórios
e dispnéia aos médios esforços confirmada por teste de caminhada. Os exames
complementares não foram apresentados pelo paciente. Diante desse caso, a
conduta inicial do fisioterapeuta foi a prescrição de exercícios com base nas
Figura 1: A, configuração digital normal. B, hipocratismo digital leve com aumento do ângulo
hiponíquio. C, grave hipocratismo do dedo.
respostas apresentadas no teste de caminhada, nebulização com medicação
broncodilatadora, oxigenoterapia noturna e dieta para aumentar o aporte
calórico.
Considerando que a reabilitação pulmonar é uma terapia que tem como objetivo
maximizar a independência funcional do indivíduo e proporcionar sessões
educativas a pacientes e familiares, conclui-se que, na situação acima descrita,
a estratégia adotada pelo fisioterapeuta
a) foi adequada, pois visa regular a demanda de oxigênio e melhorar a tolerância
ao esforço.
b) é típica de atenção primária à saúde, pois aborda a gênese da patologia.
c) foi inadequada, porque a droga broncodilatadora não tem indicação nesse
caso.
d) foi inadequada, porque não respeita os princípios éticos humanos e
profissionais.
e) foi inadequada, porque o fisioterapeuta utilizou um teste de avaliação cuja
aplicação extrapola sua competência profissional.
15.Na radiografia de tórax, o sinal que sugere hiperinsuflação é: broncograma aéreo
a) diminuição do espaço intercostal
b) desvio da traquéia
c) opacidade heterogênia
d) retificação das cúpulas diafragmáticas
DOENÇAS PULMONARES OBSTRUTIVAS CRÔNICAS
Fibrose Cística
1. A fibrose císitca é uma doença de herança autossômica recessiva com
acometimento multissistêmico (sistema respiratório, gastrintestinal, hepático e
genitourinário).
Qual técnica mecânica você fisioterapeuta usaria em um paciente com fibrose
cística, qual o objetivo e por quê?
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2. Sobre a FC (fibrose cística) assinale verdadeiro ou falso:
( ) A FC é uma doença genética autossômica recessiva e o gene em questão
encontra-se no braço longo do cromossomo 7. Esse gene é responsável pela
8
Figura 1: Consequências da fibrose cística no sistema respiratório.
produção de uma proteína transmembrana chamada CFTR (Cystic Fibrosis
Transmembrane Conductance Regulator), que se localiza na membrana apical
das células e está envolvida no transporte de cloro, sódio e água.
( ) Até o presente momento, já foram descritas mais de mil mutações desse
gene, que podem acarretar desde alterações parciais até ausência completa no
funcionamento da CFTR. A mutação mais comum é a deleção de três pares de
bases, o que leva à perda de um aminoácido de fenilalanina na posição 508 da
CFTR, a mutação chamada ΔF508.
( ) De um modo bastante simplificado, quando existe uma alteração no
funcionamento da proteína transmembrana CFTR, a saída de cloro da célula fica
prejudicada, aumentando a eletronegatividade intracelular, eliminando menos
cloro.
( ) Para manter o equilíbrio eletroquímico, ocorre uma diminuição no influxo de
sódio, que acaba trazendo consigo a água, por ação osmótica. Esse processo
acarreta desidratação das secreções mucosas e aumento da viscosidade das
secreções produzidas nos dutos das glândulas, causando uma tubulopatia
obstrutiva com reação inflamatória e posterior fibrose nos órgãos acometidos.
3. Discorra sobre o teste do suor e teste do penzinhoe sua relação coma a FC.
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4. Cite 4 manifestações clínicas da FC.
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5. Cite 3 objetivos do tratamento da Fibrose Cística.
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6. Qual o objetivo do tratamento fisioterapêutico?
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ASMA
1. Complete o texto baixo com as palvras do quadro abaixo:
fluxo- inflamatória – genética - hiperresponsividade –
episódios - noite – ambiental - ambiental
A asma é uma doença _________________ crônica das vias aéreas, na qual
várias células e elementos celulares estão envolvidos. A inflamação crônica está
associada à ____________________ das vias aéreas inferiores e à limitação
variável ao ____________ aéreo, reversível espontaneamente ou com
tratamento, manifestando-se clinicamente por _______________ recorrentes de
sibilância, dispneia, aperto no peito e tosse, particulamente à ____________ e
pela manhã ao despertar. Resultando de uma interação entre
_______________, exposição _______________ à alérgenos e irritantes, além
de outros fatores específicos que levam ao desenvolvimento e à manutenção
dos sintomas.
2. No Brasil, ocorrem cerca de 350.000 internações por asma anualmente,
contituindo-se na quarta causa de hospitalizações pelo SUS (2,3% do total).
Embora mantendo níveis elevados, a prevalência de asma no Brasil parece estar
estável, atingindo cerca de 20% das crianças e adolecentes. Em 2000, a taxa de
mortalidade por asma como básica ou associada foi de 2,29/100.000 habitantes
e a mortalidade proporcional foi de 0,41%, predominando em adultos jovens e
em ambiente hospitalar.
É uma definição de :
a) Etiologia
b) Epidemiologia
c) Prognótico
d) Diagnótico
e) Fisiopatologia
9
3. A fisiopatologia da asma é , portanto, um complexo processo interativo que
depende tanto de fatores do indivíduo como da exposição ambiental. Vários são
os fatores que podem provocar o estreitamento das vias aéreas pacientes com
asma. Analise as assertivas abaixo em verdadeiras ou falsas.
( ) Broncoespasmo: o estreitamento das vias aéreas ocorre devido à
contração da musculatura lisa, desencadeada pela exposição a diversos
estímulos, como alérgenos e irritantes.
( ) Edema das vias aéreas: a inflação persistente das vias aéreas faz com
que haja edema da mucosa brônquica, hipersecreção de muco com formatação
de “ plugs mucosos” e alterações estruturais das vias aéreas.
( ) Hiper-responsividade das vias aéreas (HRVA): cateriza-se por uma
resposta broncodilatadora exagerada das vias aéreas a vários estímulos que
para indivíduos normais são inócuos. Os mecanismos de HRVA são múltiplos e
incluem inflamação, disfunções neuregulatórias e alterações estruturais.
( ) Remodelamento das vias aéreas: o estreitamento das vias aéreas pode
ser permanente, emalguns casos, devido à persistência de algumas alterações
estruturais.
( ) Inflamação das vias aéreas: é um aspecto pouco importante na
fisiopatologia da asma, que raramente acontece.
4. Considerando que o achado clínico mais comum no exame físico de um paciente
com asma é a sibilância, a qual confirma a presença de obstrução brônquica,
descreva os sinais e sintomas que podemos encontrar no quadro clínico da
asma.
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5. Complete o quadro abaixo de classificação da gravidade da asma.
6. O diagnóstico da asma baseia-se na identificação de sintomas episódicos
decorrentes da obstrução ao fluxo aéreo, na demonstração de reversibilidade,
pelo menos parcial, da obstrução ao fluxo aéreo, bem como da exclusão de
diagnóstico alternativos. Embora a avaliação clínica seja capaz de determinar a
presença de doença ventilatória obstrutiva, não é precisa para estimar a
intensidade e reversibilidade da obstrução ao fluxo aéreo. Desta forma relacione
os testes abaixo aos seus objetivos diagnósticos.
( 1 ) Espirometria
( 2 ) Pico do Fluxo Expiratório (PFE)
( 3 ) Teste de Broncodilatação
( 4 ) Monitoração
( 5 ) Diagnóstico de alergia
( ) É recomendada para a avaliação inicial, para monitorização da resposta
ao tratamento e deve ser também realizada pelo menos a cada 1 a 2 anos para
acompanhar a função pulmonar. É indicativo de asma a relação VEF1/CVF
abaixo do limite inferior previsto.
( ) Medido por um aparelho portátil o Peak Flow, barato e de fácil utilização
domiciliar. Embora menos acurado do que a espirometria, um incremento maior
que 20% no PFE após broncodilatador indica a presença de reversibilidade.
( ) Minimamente invasiva da inflamação da via aérea como quantificação de
eosinófilos e/ou neutrófilos no escarro induzido ou medida de óxido nítrico e
monóxido de carbono no ar exalado requerem melhor análise para confirmar sua
aplicação clínica.
( ) As modificações no grau de obstrução ao fluxo aéreo (redução do VEF1)
são medidas por espirometrias seriadas após a inalação de doses crescentes
desses agentes broncoconstritores.
( ) É importante devido à grande associação entre asma e doenças alérgicas,
especialmente rinite alérgica, e pela possibilidade da identificação de fatores de
risco para a asma.
7. O tratamento deve incluir medidas farmacológicas e não farmacológicas e deve
basear-se no diagnóstico da gravidade da asma, o que pode ser facilmente
aferido pela avaliação dos sintomas e da disfunção ventilatória. Relacione os
fármacos e seus efeitos e/ou efeitos adversos.
( 1 ) Corticóide Inalatório (CI)
( 2 ) Antagonistas de receptores de leucotrienos cisteínicos
( 3 ) Broncodilatadores β2-agonistas
( 4 ) Teofilina
( 5 ) Broncodilatadores anticolinérgicos
( 6 ) Omalizumabe
( 7 ) Corticóide Sistêmico
( 8 ) Imunoterapia
( 9 ) Dispositivos Inalatórios
( ) Os inaladores de pó seco exigem menor coordenação que o aerossol
dosimetrado com espaçador e são geralmente mais fáceis para utilizar
( ) Eficaz para o controle da asma e recomendado para tratar a asma
persistente em todos os níveis de gravidade com amplo espectro de ação
anti-inflamatória.
( ) Os broncodilatadores de curta duração são os medicamentos usados
para o alívio de sintomas provocados pela broncoconstrição e sua frequência
de utilização marca a gravidade da asma. Muito conhecido pelo efeito
adverso de tremor e palpitação.
( ) Tem efeito broncodilatador e alguma propriedade antiinflamatória, mesmo
quando usado em baixas doses.
( ) Montelucaste e zafirlucaste, representantes da classe disponíveis no
Brasil, são uma alternativa ao CI na asma persistente leve e em pacientes
com asma induzida pela aspirina.
( ) É indicado apenas para a asma grave, não-controlada pela terapêutica
convencional.
( ) Consiste na administração de doses progressivamente maiores de
alergênicos específicos, preferencialmente pela via subcutânea, em
pacientes sensibilizados.
( ) Na asma aguda sua associação com β2-agonistas de curta ação melhora
a função pulmonar e reduz a taxa de hospitalização.
( ) Uso sistêmico via oral por mais de 2 semanas pode ser necessário em
pacientes com asma persistente grave não-controlada.
8. O tratamento não farmacológico consiste em intervenções que têm o potencial
de melhorar o controle da asma por meio da redução da exposição a fatores
desencadeantes. A decisão inicial deve ser basear-se na classificação da
gravidade da asma e pode ser dividida em quatro componentes a educação
sobre a doença, intervenções sobre os fatores de risco, tratamento
farmacológico e o tratamento das crises.
Indique 3 medidas preventivas que reduzam os fatores desencadeadores da
asma.
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9. Relacione os tipos de situações especiais da asma.
( 1 ) Asma ocupacional
( 2 ) Asma induzida por medicamentos
( 3 ) Asma na gravidez
( 4 ) Asma e cirurgia
( 5 ) Asma induzida pelo exercício
( 6 ) Asma de difícil controle
( ) O objetivo do tratamento é identificar a causa e removê-la o que pode
indicar mudança da atividade profissional.
( ) Broncoconstrição induzida pelo exercício.
( ) Uma ou mais exacerbações por ano tratadas na emergência, 3 ou mais
cursos de corticoides orais por ano, história de asma quase fatal entre outros
fatores.
( ) Crises desencadeadas pela ingestão de aspirina ou outro anti-inflamatório
não-esteroide, independentemente da dose ingerida.
( ) Complicações pulmonares pós-operatórias e broncoespasmo.
( ) As modificações fisiológicas que ocorrem na gravidez podem melhorar ou
piorar a asma.
10.A asma é uma doença inflamatória crônica caracterizada por sintomas
respiratórios, limitação do fluxo na via aérea e hiperresponsividade brônquica.
Em alguns pacientes pode haver dano irreversível na estrutura do trato
respiratório, o que pode determinar perda funcional permanente da capacidade
respiratória. Marque o item incorreto.
a) O tratamento inicial deve basear-se na classificação da gravidade da asma.
b) O corticoide inalatório é a droga anti-inflamatória disponível mais potente e
eficaz para o tratamento da asma.
c) Os β2-agonistas de longa ação são os medicamentos mais eficazes para o
controle dos sintomas, mas nunca devem ser utilizados como monoterapia.
d) Todo paciente deve receber um plano de ação por escrito especificando o
que deve ser feito quando os sintomas pioram.
e) A vacinação contra Influenza é contra indicada.
AFECÇÕES PLEURAIS E ATELECTASIAS
Derrame Pleural- Pneumotórax-Atelectasia
1. Qual a definição de derrame pleural?
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2. Qual o principal sintoma associado ao derrame pleural?
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3. Descreva os achados do exame físico de um paciente com derrame pleural.
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4. Como o derrame pleural habitualmente se apresenta na radiografia de tórax?
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5. Após a toracocentese, o objetivo inicial será a caracterização do derrame pleural
como transudato ou exsudato. Defina-os.
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6. Como diferenciar os transudatos dos exsudatos segundo Light?
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7. São causas de derrame pleural do tipo exsudato todas abaixo, exceto:
a) Pneumonia;
b) Neoplasia maligna;
c) Tuberculose;
d) Uremia;
e) Síndrome nefrótica.
8. O pneumotórax, ou a presença de ar livre na cavidade pleural, é uma condição
frequente na prática clínica. As normas de conduta para a abordagem do
pneumotórax dependem das condições clinicas do paciente, da magnitude do
pneumotórax e da presença ou ausência de doença pulmonar concomitante.
Assianale verdadeiro ou falso quanto as afirmativas abaixo.
( ) O pneumotórax espontâneo primário ocorre em pacientes sem doença
pulmonar evidente.
( ) O pneumotórax espontâneo secundário ocorre como complicação de
doença pulmonar conhecida, como enfisema bolhoso, asma, ou rolha de
secreção em paciente com doença pulmonar obstrutiva crônica.
( ) No pneumotórax espontâneo sencundário, são encontradas bolhas ou
lesões subpleurais, particularmente nos ápices, em 76% a 100% dos
pacientes submetidos a cirurgia torácica vídeo-assistida, e virtualmente em
todos os pacientes submetidos a toracotomia.
( ) O tabagismo aumenta muito os riscos de aparecimento de pneumotórax
espontâneo secundário. Parece evidente que a incidência de pneumotórax
espontâneo secundário é proporcional ao grau de consumo de cigarro.
9. Como se confirma o diagnóstico de pneumotórax?
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10.Sobre a fisiopatologia do pneumotórax marque o item incorreto.
a) O pneumotórax ocorre quando o ar entra no espaço pleural pela ruptura de
uma das pleuras.
b) A perda da negatividade intrapleural e o colapso do tecido pulmonar
progridem até que a ruptura
INALOTERAPIA
Oxigenoterapia - Aerossolterapia
1. O débito cardíaco é o produto da frequência cardíaca (FC) pelo volume sistólico
(VS), e esse último é influenciado pela pré-carga, pela pó-carga e pela
contratilidade do ventrículo esquerdo. Sobre os fatores determinantes da oferta
de O2 aos tecidos, analise as assertivas e assinale a incorreta.
a) Situações como o trauma extenso, anestesia, pós-operatórios, pneumopatias
agudas ou crônicas e quadro de instabilidade hemodinâmica podem reduzir,
de forma isolada ou simultânea, tanto o conteúdo arterial de oxigênio, quanto
o débito cardíaco.
b) Dispneia, taquicardia e alterações da função mental são exemplos de sinais
e sintomas de hipóxia.
c) Tanto as doenças pulmonares crônicas quanto o envelhecimento podem ser
causa de uma maior heterogeneidade da relação ventilação/perfusão e
portanto com uma maior redução da PaO2.
d) A oxigenoterapia é um recurso utilizado com o intuito de contribuir para uma
oxigenação sistêmica adequada, e consequentemente, de evitar os efeitos
deletérios da hipóxia ao organismo, essa é definida como a oferta de oxigênio
em porcentagens superiores à 12%.
e) Quando o O2 é administrado em altas doses ou por um período prolongado
de tempo, pode causar lesão pulmonar e sistêmica por hipóxia.
2. A utilização de alta FiO2 promove depleção rápida dos níveis de nitrogênio (N2)
do organismo, havendo assim uma redução da concetração de N2 no gás
alveolar. Esse fenômeno pode produzir colapso pulmonar, pois o oxigênio se
difunde rapidamente para o sangue e o alvéolo perde sua fonte de estabilização.
Assim, a pressão gasosa no interior do alvéolo cai progressivamente até que
haja colapso. Tal fenômeno é denominado atelectasia de absorção.
Relacione a causa a sua respectiva consequência no aparecimento de
atelectasias de absorção.
11
( 1 ) Inspiração de altas FiO2
( 2 ) Anormalidades do surfactante
( 3 ) Existência de áreas com baixa V/Q
( 4 ) Volume corrente baixo
( ) Reduz a ventilação alveolar
( ) Promove o colapso alveolar
( ) Causa queda progressiva do N2
( ) Limita a reposição do oxigênio alveolar
3. O oxigênio pode ser ofertado para enquecer a concentração do ar inspirado por
meio de sistemas de baixo fluxo e de alto fluxo.
( ) Quando o fluxo de oxigênio é ajustado em valores que variam de 1 a 4
L/min não há necessidade de umidificação suplementar, pois tanto a nasofaringe
quanto a orofaringe podem prover umidificação adequada.
( ) Entretanto durante a utilização de fluxos altos, o oxigênio dddeve ser
umidificado para evitar o ressecamento das vias aéreas e das secreções
traqueobrôquicas.
( ) Os sistemas de baixo fluxo independem da existência de um reservatório
anatômico ou artificial de oxigênio, do fluxo de gás fornecido, da frequência
respiratória e do volume minuto do paciente.
( ) A FiO2 liberada por um sistema de baixo fluxo é extremamente variável e
imprevisível.
( ) São sistemas de baixo fluxo: cânulas nasais, máscaras com reservatório
e másacara de Venturi.
4. Sobre as cânulas nasais é incorreto afirmar.
a) São confortáveis e permitem que o paciente possa falar, tossir e se alimentar
durante seu uso.
b) Podendo atingir FiO2 que varia de 24 a 44% com fluxos de 1 a 6 L/min.
c) A utilização de fluxos superiores, nesse sistema, não é indicada devido ao
risco de irritação local e dermatites.
d) Além das cânulas nasais simples, utilizadas rotineiramente, dois outros tipos
de cânulas têm sido preconizadas: as cânulas nasais com reservatório e as
tipo microfone.
e) Uma FiO2 de 30% indica fluxo de 4 L/min.
5. As máscaras aumentam o reservatório artificial de oxigênio, permitindo uma
maior inalação do gás na inspiração. Marque o item incorreto.
a) As máscaras simples apresentam um reservatório de 100 a 200 ml de
oxigênio, que permite obter uma FiO2 de 40 a 60% com fluxo de 5 a 8 L/min.
b) Fluxos inferiores a 5 L/min aumentam o risco de reinalação de CO2 e devem
ser evitados. As máscaras simples apresentam pequenos orifícios para
permitir a entrada e a saída de gases.
c) As máscaras com reinalação parcial permitem alcançar uma FiO2 de 60 a
80% com fluxo de 7 a 10 L/min.
d) As máscaras sem reinalação utilizam uma válvula unidirecional e devem
receber fluxo suficiente para evitar o colapso da bolsa durante a inspiração,
podendo atingir FiO2 de 60 a 100% .
e) As máscaras de reinalação parcial possui uma vantagem sobre as máscaras
sem reinalação é a possibilidade de alcançar maiores FiO2.
6. Sobre a tenda facial e o colar de traqueostomia, é incorreto afirmar.
a) A tenda facial é também conhecida como máscara de macronebulização.
Permite alcançar uma FiO2 de 21 a 40% com fluxo de 6 a 15 L/min.
b) Fluxos inferiores a 5 L/min diminuem o risco de reinalação de CO2 e devem
ser indicados.
c) A tenda facial é indicada principalmente para pacientes com trauma ou para
aqueles que não toleram a máscara facial.
d) O colar de traqueostomia é conhecido, também, como máscara de
traqueostomia. Permite alcançar uma FiO2 de 35 a 65% com fluxo de 6 a 15
L/min.
e) É indicado para pacientes traqueostomizados, sendo posicionado
diretamente sobre a cânula de traqueostomia.
7. Sobre os sistemas de alto fluxo assinale verdadeiro ou falso.
( ) A máscara de Venturi utiliza um alto fluxo de O2, suficiente para exceder o
pico de fluxo inspiratório do paciente. O ar ambiente é arrastado em volta do jato
de oxigênio por orifícios laterais.
( ) A máscara de Venturi é utilizada quando se deseja uma concentração de
O2 mais consistente e previsível possível, atingindo valores de 24 a 50% com
fluxos de 5 a 12 L/min.
( ) A ventilação não invasiva com pressão positiva por máscara nasal ou
facial que fornece um suporte pressórico ou volumétrico que pode evitar a
intubação em alguns casos.
( ) A VNI com pressão positiva é indicada nas síndromes hipercápnicas como
atelectasia, pneumonia e nas hipoxêmicas, como a excerbação da DPOC.
( ) A VNI é uma contra indicação relativa em pacientes pouco cooperativos,
com depressão do sistema nervoso central, com secreções abundantes, com
reflexo de tosse e vômitos.
8. Estima-se que há cerca de 65.000 pacientes com insuficiência respiratória
crônica causada por enfermidades como DPOC, bronquiectasias adquiridas,
fibrose pulmonar e deformidades toráxicas graves.
( ) A maioria desses pacientes provavelmente se beneficiaria com o uso de
oxigenoterapia prolongada para evitar os efeitos deletérios da hipoxemia crônica.
( ) Os efeitos da hipoxemia estão relacionados somente ao compromentimento
físico o que resulta em frequentes internações hospitalares e em deteriorização
da qualidade de vida desses pacientes.
( ) Aceita-se como indicação da necessidade de oxigenoterapia domiciliar
prolongada a presença de PaO2 ≤ 55 mmHg, ou entre 56-59 mmHg na presença
de sinais sugestivos de cor pulmonale, insuficiência cardíaca congestiva ou
eritrose (hematócrito) .
( ) A dose de oxigênio a ser administrada deve sempre ser estabelecida em
PaO2 60 mmHg e SaO2 maior que 90% com paciente em repouso.
( ) A avaliação da necessidade e a prescrição de oxigenoterapia domiciliar
é de responsabilidade do médico, bem como a forma de administração.
9. Sobre a oxigenoterapia hiperbárica (OHB) consiste na inalação de O2 a 100%
sob pressão maior que a atmosférica no interior de uma câmara hiperbárica.
Marque o item incorreto.
a) A câmara hiperbárica consiste em um compartimento selado resistente à
pressão, que pode ser pressurizado somente com oxigênio puro.
b) O efeito primário da terapia com OHB é diminuir a pressão parcial do oxigênio
no plasma.
c) Os principais efeitos da OHB são: aumento da cicatrização e vascularização,
melhora da qualidade de cicatrizes e redução do edema dos processos
inflamatórios. Devido ao efeito bactericida e bacteriostáatico em bactérias
aeróbias e anaeróbias, a OHB auxilia no combate as infecções.
d) As principais indicações de OHB são embolia pulmonar, doença
descompressiva, envenenamento por monóxido de carbono ou inalação de
fumaça, infecções necrozantes entre outros.
e) Os efeitos colaterais são devido à toxicidade do O2.
10.A via inalatória é considerada uma das mais eficazes no tratamento de diversas
doenças que acometem o sistema respiratório. Essa forma de administração
terapêutica permite a deposição de substâncias diretamente no local da doença.
Quais as vantagens da inaloterapia?
_______________________________________________________________
_______________________________________________________________
_______________________________________________________________
_______________________________________________________________
_______________________________________________________________
11.Indique uma vantagem e desvantagem dos tipos de fonte de oxigênio abaixo.
12.A utilização de diversas substâncias pela via inalatória também é feita na prática
clínica para diagnótico, como nas disfunções da ventilação pulmonar e da
permeabilidade da membrana alvéolo-capilar, além de ser adotada também em
pesquisas. Os principais objetivos da terapia inalatória são:
_______________________________________________________________
_______________________________________________________________
_______________________________________________________________
_______________________________________________________________
13.Os aerossóis terapêuticos são indicados principalmente em presença de
doenças que acometem a estrutura e a luz dos brônquios. Relacione as doenças
com as suas indicações terapêuticas.
Foto Tipos Vantagens Desvantagens
Cilindro de
gás sob
pressão
Oxigênio
Líquido
Concentrador
de oxigênio
Caderno de_atividades_RESPIRATÓRIA
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Caderno de_atividades_RESPIRATÓRIA

  • 1. CAROLINE DUARTE GONÇALVES SILVA CADERNO DE ATIVIDADES APRESENTADO AO PROGRAMA DE MONITORIA 2013 – FISIOTERAPIA RESPIRATÓRIA FORTALEZA 2013 Caderno de Atividades apresentado à Coordenação do Programa de Monitoria, como requisito para obtenção do certificado de Monitor 2013 da disciplina FISIOTERAPIA RESPIRATÓRIA, do Curso de FISIOTERAPIA. Orientadora: Profª Mestre Denise Maria Sá Machado Diniz
  • 2. Àquele que me deu ajuda e encorajamento quando eu mais precisava: Erick Marinho de Abreu Santos, meu esposo.
  • 3. AGRADECIMENTOS Aos novos colegas estudantes do curso de Fisioterapia que com sua sede de conhecimento me proporcionaram a oportunidade de me aprofundar nos estudos basilares da fisioterapia respiratória e de me dedicar ao ensino e ao aprendizado contínuo. Obrigada também pelas novas amizades. A professora Ms. Denise Maria Sá Machado Diniz que com confiança e credibilidade permitiu-me ministrar as aulas de monitoria com bastante particularidade, demonstrando meu modo de ensino e o meu conhecimento adquirido ao longo da minha vivência estudantil e com sua orientação desenvolver diversas atividades relacionadas as atividades da disciplina. Ao Centro Universitário Estácio do Ceará – FIC que com sua proposta de iniciação à docência incentivou-me a mais uma possibilidade profissional na qual certamente atuaria com muito ânimo, estima e valor. Deixando em mim o desejo de voltar a esta instituição como docente.
  • 4. “Se o seu dom é servir, sirva; se é ensinar, ensine;” Romanos 12:7 “A vantagem é recíproca, pois os homens, enquanto ensinam, aprendem.” Sêneca
  • 5. SUMÁRIO 1 Estruturas do Ambulatório e da Enfermaria............................09 1.1 Introdução; Utensílios e dispositivos utilizados no tratamento de pacientes pneumopatas...................................................................10 2 Avaliação Fisioterápica nas disfunções Respiratórias...........22 2.1 Anamnese..................................................................................22 2.2 Exame Físico.............................................................................41 2.2.1 Anatomia Respiratória...................................................30 2.2.2 Fisiologia Respiratória...................................................31 3 Infecções Pulmonares................................................................45 3.1 Pneumonias...............................................................................45 3.1.1Definição.........................................................................45 3.1.2 Classificação..................................................................46 3.1.3 Etiopatogenia.................................................................47 3.1.4 Quadro Clínico...............................................................48 3.1.5 Diagnóstico....................................................................48 3.1.6 Tratamento Clínico........................................................49 3.1.7 Avaliação e Tratamento Fisioterápico...........................49 3.2 Tuberculose ..............................................................................50 3.2.1 Definição........................................................................51 3.2.2 Etiopatogenia.................................................................51 3.2.3 Quadro clínico...............................................................51 3.2.4 Diagnóstico ...................................................................52 3.2.5 Tratamento Clínico........................................................52 3.2.6 Avaliação e Tratamento Fisioterápico...........................52 4 Doenças Pulmonares Obstrutivas Crônicas............................54 4.1 Bronquite Crônica/Enfisema Pulmonar......................................54 4.1.1Definição.........................................................................54
  • 6. 4.1.2 Classificação..................................................................55 4.1.3 Etiopatogenia.................................................................56 4.1.3 Fisiopatologia................................................................57 4.1.4 Quadro Clínico...............................................................58 4.1.5 Diagnóstico....................................................................58 4.1.6 Tratamento Clínico........................................................59 4.1.7 Avaliação e Tratamento Fisioterápico...........................59 4.2 Bronquiectasia ..........................................................................60 4.2.1 Definição........................................................................60 4.2.2 Etiopatogenia.................................................................61 4.2.3 Quadro clínico...............................................................62 4.2.4 Diagnóstico ...................................................................63 4.2.5 Tratamento Clínico........................................................64 4.2.6 Avaliação e Tratamento Fisioterápico...........................64 4.3 Fibrose Cística...........................................................................65 4.3.1 Definição........................................................................65 4.3.2 Etiopatogenia.................................................................66 4.3.3 Quadro clínico...............................................................66 4.3.4 Diagnóstico ...................................................................67 4.3.5 Tratamento Clínico........................................................67 4.3.6 Avaliação e Tratamento Fisioterápico...........................67 5 Asma............................................................................................68 5.1 Definição....................................................................................68 5.2 Classificação..............................................................................69 5.3 Etiopatogenia.............................................................................70 5.4 Quadro Clínico...........................................................................71 5.5 Diagnóstico................................................................................72 5.6 Tratamento Clínico....................................................................72 5.7 Avaliação e Tratamento Fisioterápico.......................................73
  • 7. 6 Infecções Pleurais......................................................................74 6.1 Derrame Pleural.........................................................................74 6.1.1Definição.........................................................................74 6.1.2 Classificação..................................................................74 6.1.3 Etiopatogenia.................................................................74 6.1.3 Fisiopatologia................................................................74 6.1.4 Quadro Clínico...............................................................74 6.1.5 Diagnóstico....................................................................74 6.1.6 Tratamento Clínico........................................................74 6.1.7 Avaliação e Tratamento Fisioterápico...........................74 6.2 Pneumotórax.. ..........................................................................75 6.2.1 Definição........................................................................75 6.2.2 Etiopatogenia.................................................................75 6.1.3 Fisiopatologia................................................................75 6.2.4 Quadro clínico...............................................................75 6.2.5 Diagnóstico....................................................................75 6.2.6 Tratamento Clínico........................................................75 6.2.7 Avaliação e Tratamento Fisioterápico...........................75 7 Atelectasia...................................................................................76 7.1 Definição....................................................................................76 7.2 Classificação..............................................................................76 7.3 Etiopatogenia.............................................................................76 7.4 Quadro Clínico...........................................................................76 7.5 Diagnóstico................................................................................76 7.6 Tratamento Clínico....................................................................76 7.7 Avaliação e Tratamento Fisioterápico.......................................76 8 Inaloterapia..................................................................................77
  • 8. 8.1 Aressolterapia............................................................................77 8.2 Oxigenoterapia..........................................................................80 9 Procedimentos Desobstrutivos.................................................86 9.1 Drenagem Postural....................................................................86 9.2 Técnicas manuais e não manuais.............................................90 9.3 Tosse assistida e variantes.......................................................91 9.4 Aspiração Traqueal....................................................................92 10 Procedimentos Expansivos.....................................................93 10.1 Exercícios respiratórios visando expansibilidade pulmonar…93 10.2 Sustentação Máxima da Inspiração (SMI)...............................94 10.2.1 Incentivadores inspiratórios.........................................96 11 Procedimentos Visando Aumento Do Tempo Expiratório…97 11.1 Técnicas manuais e não manuais...........................................97 12 Procedimentos Cinesiológicos.............................................100 12.1 Condicionamento/fortalecimento muscular respiratório.........100 13 Ventilação Não Invasiva.........................................................101 13.1 CPAP.....................................................................................101 13.2 BiLevel...................................................................................101 Gabarito.........................................................................................102
  • 9. ESTRUTURAS DO AMBULATÓRIO E DA ENFERMARIA 1. Trata-se de um exame de fácil realização e que necessita de equipamento de baixo custo, basta um medidor de pressão negativa e positiva, o manovacuômetro, na figura 1. Como se pode observar, essas aferições são feitas em limites de encurtamento e estiramento muscular voluntário, de modo a maximizar a força muscular pulmonar (DIAS et al., 2001). PORQUE As mensurações das pressões respiratórias máximas dependem da compreensão das manobras a serem executadas e da vontade do indivíduo em cooperar, realizando esforços respiratórios realmente máximos (PEREIRA, 2002). Analisando as afirmações acima, conclui-se que: a) As duas afirmações são verdadeiras, e a segunda justifica a primeira. b) As duas afirmações são verdadeiras, e a segunda não justifica a primeira. c) A primeira afirmação é verdadeira, e a segunda é falsa. d) A primeira afirmação é falsa, e a segunda é verdadeira. e) As duas afirmações são falsas. 2. Não é correto afirmar sobre o uso do Peak Flow na figura 2, ao lado: a) Diagnosticar a asma e prevenir crises; b) Avaliar a severidade da doença; c) Monitorizar a evolução da asma e registar dados objetivos e regulares que servirão de apoio ao médico na prescrição dos medicamentos. 1 Figura 1: Manovacuômetro
  • 10. d) Verificar a resposta à medicação. e) Utilizar unicamente com a supervisão do fisioterapeuta ou médico responsável. 3. São vantagens do uso dos incentivadores inspiratórios a volume, na figura 4 e a fluxo, na figura 5: Figura 4: Incentivador Inspiratório a volume Figura 5: Incentivador Inspiratório a fluxo I. Diminui o aparecimento de atelectasias; II. Diminui o shunt, hipóxia e hipercapnia; III. Melhora a insuflação pulmonar; IV. Otimiza a mecânica da tosse. V. Treinar musculatura respiratória VI. Melhorar V/Q VII. Aumentar SaO2 a) I, II, V e VI são corretas. b) I, II, III e VI são corretas. c) III, IV e V são corretas. d) Todas são corretas. e) Todas são incorretas. Figura 2: Peak Flow
  • 11. 4. Quanto à forma de utilização dos incentivadores inspiratórios, afirmar-se: I. Lavar o bocal antes e depois de cada sessão de exercícios, pois os aparelhos não são de uso único de um paciente. II. Ajustar o bocal aos lábios e inspire (não sopre) através do mesmo de modo a elevar sequencialmente as três esferas do aparelho, mantendo- as elevadas por alguns segundos. III. O paciente deve segurar o aparelho com uma das mãos na altura dos olhos para um bom feedback visual e com a outra mão assegurar o que não há vazamentos no bucal. a) I e II são corretas. b) I, II e III são corretas. c) II e III são corretas. d) Todas são corretas. e) Todas são incorretas. 5. Sobre o incentivador expiratório Flutter® na figura 6, é incorreto afirmar: a) O movimento da esfera, durante a expiração, cria uma frequência oscilatória entre 8 a 26 Hz, a qual é transmitida para a via aérea. b) Foi desenvolvido na Suíça e combina as técnicas de PEP com oscilações de alta frequência transmitidas às vias aéreas. c) Liberação e fluidificação do muco (tixotropismo), evitando seu acúmulo. d) Usado na eliminação de secreções e na reabertura de vias aéreas. e) Inspirar com contração da musculatura abdominal, fazendo uma expiração forçada. Figura 6: Flutter® - (OOAF) oscilador oral de alta frequência gravitacional
  • 12. 6. Sobre o Acapella®, é incorreto afirmar: a) Combina a terapia oscilante com PEEP (força de atração magnética). b) Seus objetivos são cleanrance de secreções e manter a via aérea aberta. c) Posicionar o paciente em decúbito dorsal ou decúbito lateral, pois é dependente da gravidade. d) É contraindicado para broncoespasmos. e) Mesmas indicações EPAP. 7. Sobre o THRESHOLD IMT e THRESHOLD PEP, é correto afirmar: IMT PEP PRESSÃO RESISTÊNCIA PRESSÃO RESISTÊNCIA INSP - Linear (7 a 41 cmH2 O) - 0 EXP 0 0 + Linear (4 a 20 cmH2 O) Tabela 1: Valores de pressão e resistência dos THRESHOLD IMT e THRESHOLD PEP a) O Threshold IMT produz resistência na inspiração de 4 a 20 cmH2O. b) O Threshold IMT produz pressão na inspiração de 7 a 41 cmH2O. c) O Threshold PEP produz resistência na expiração de 4 a 20 cmH2O. d) O Threshold PEP produz pressão na expiração de 7 a 41 cmH2O. e) O Threshold PEP produz resistência na inspiração de 4 a 20 cmH2O. 8. É correto afirmar sobre o oxímetro de pulso: Figura 7: Acapella, (OOAF)Oscilação Oral de Alta Frequência
  • 13. I. Apesar de não substituir completamente a gasometria, a oximetria por ser uma técnica simples, indolor e que fornece o resultado imediatamente, tornou-se ferramenta fundamental para a condução de pacientes com suspeita de hipoxemia aguda ou crônica. II. A espectrofotometria mensura a quantidade de luz transmitida (ou refletida), através dos capilares do paciente, sincronizados com o pulso cardíaco, e a pletismografia registra o volume de sangue arterial nos tecidos (e, consequentemente, a absorção de luz por esse sangue) que se altera durante a pulsação são princípios da oximetria de pulso. III. O princípio de funcionamento da oximetria de pulso baseia-se na transmissão, absorção ou dispersão de luz através da hemoglobina. IV. Artefatos que auxiliam, ajudando na leitura da oximetria de pulso relacionados ao paciente, como: hemoglobinopatias, hipoperfusão, hipotermia. a) I e II são corretas, apenas. b) I, II e III são corretas. c) II e III são corretas, apenas. d) Todas são corretas. e) Todas são incorretas. 9. Utilizando o estetoscópio, não se pode afirmar que são finalidades da Auscultação Pulmonar para o Fisioterapeuta: a) Contribuir para um Diagnóstico apropriado à sua intervenção; Figura 8: Oxímetro de pulso
  • 14. b) Identificar a localização da obstrução nas vias aéreas e as regiões pulmonares de ventilação reduzida ou ausente; c) Único método de avaliar a possível patologia do paciente; d) Permitir selecionar a técnica adequada, guiar a sua utilização e avaliar os resultados obtidos; e) Estabelecer um “diagnóstico diferencial”, de forma a perceber se a condição requer reavaliação médica. 10.Utilizando o esfigmomanómetro, não se pode afirmar: a) O manguito deve ser inflado até 20mmHg acima da PA diastólica, estimada pelo desaparecimento do pulso radial. b) Deve ser desinsuflado na velocidade de mais ou menos 3mmHg/seg, para auscultarmos os sons de Korotkoff. c) A PA sistólica é a fase I (aparecimento do som), enquanto que a PA diastólica é a fase V (desaparecimento do som) d) A fase II é o início do gap auscultatório; a fase III, o reaparecimento do som, e a fase IV é o abafamento do som. e) Com o auxílio de um estetoscópio para a ausculta dos sons de Korotkov é possível à verificação tanto da pressão sistólica quanto da pressão diastólica. 11.É incorreto afirmar sobre a bomba infusora: a) A bomba infusora também é usada nos casos em que precisamos manter os pacientes sedados. As drogas mais usadas para sedação são os benzodiazepínicos (ex: Midazolan, Fentanil ou Propofol). b) Em doentes diabéticos com níveis de glicose descontrolados, também podemos usar a bomba para uma lenta e contínua administração de insulina. c) É possível administrar drogas muito potentes para uma redução gradual e controlada da pressão arterial, sem risco de causar uma hipotensão. d) O tratamento do choque visa o aumento da pressão arterial, de modo a garantir uma boa perfusão de sangue para os órgãos. As mais usadas são a noradrenalina e a dopamina. e) Os acidentes não ocorrem, comumente, como: fluxo livre, interferência eletromagnética, infecção e necrose no local da infusão.
  • 15. 12.Dentre as assertivas julgue as verdadeiras: I. O oxigênio é um gás inodoro, transparente e ligeiramente mais pesado do que o ar. II. O oxigênio alimenta a combustão. III. O oxigênio necessita de um fluxômetro e um regulador de pressão para ser liberado; IV. A determinação de gases arteriais é o único método para averiguar a necessidade e a eficácia da oxigenoterapia; V. Não deve existir os sinais de hipóxia como a cianose no uso de oxinenoterapia. a) I e II são corretas, apenas. b) I, II e III são corretas. c) II e III são corretas, apenas. d) Todas são corretas. e) Todas são incorretas. 13.A cânula nasal é empregada quando o paciente requer uma concentração média ou baixa de O2. É relativamente simples, sem interrupção de O2. I. Não necessita ser removido; II. Não usar em pacientes com problemas nos condutos nasais; III. Comer e falar; IV. Concentração de O2 inspirada é desconhecida; V. Difícil aceitação por crianças pequenas; VI. Não permite nebulização; VII. Manter-se em posição; Classifique os itens acima em vantagens e desvantagens:
  • 16. Vantagens Desvantagens 14.Sobre o KIT EPAP, na figura 7 julgue as assertivas. I. Composto por máscara (tamanhos: 3, 4, 5 ou 6), conexão em T com válvula unidirecional, válvula de PEEP ajustável de 5 a 20 cmH2O, conector e fixador cefálico. II. EPAP é realizada com o uso de fluxo adicional, mais a ventilação gerada pelo paciente. III. A expiração é realizada contra um resistor de limiar pressórico. IV. Aplicação de resistência à fase expiratória objetivando a abertura de unidades pulmonares mal ventiladas ou mesmo a manutenção desta abertura por mais tempo, visando melhorar a oxigenação por implementar a troca gasosa. V. Contraindicações: Pacientes em respiração espontânea com indicação de terapia por pressão positiva; Fadiga dos músculos respiratórios; Doença Pulmonar Obstrutiva Crônica (DPOC); VI. Indicações: Atelectasia; Fibrose Cística; Mal asmático; a) I e III são incorretas, apenas. b) I, II e III são corretas, apenas. c) II e V são incorretas, apenas. d) Todas são corretas. e) Todas são incorretas. Figura 7: Kit EPAP - Composto por máscara, conexão em T com válvula unidirecional, válvula de PEEP, conector e fixador cefálico.
  • 17. 15.Sobre a nebulização é incorreto afirmar: Figura 8: Aparelho ultrassônico. Figura 9: Aparelho a jato. a) O aparelho a jato, na figura 9 à direita funciona através de uma corrente de ar ou oxigênio comprimido que quando projetada em grande velocidade sobre uma solução nebulizável, rompe-a em pequenas moléculas e origina um aerossol. b) Nos aparelhos ultrassônicos, na figura 9 à esquerda o aerossol é produzido por ultrassons gerados ao se fazer vibrar um transdutor ou um cristal piezoelétrico sobre um líquido, geralmente entre 1 e 3 MHz. c) Procure fazer a nebulização em crianças pequenas dormindo, deitadas ou usando chupetas, usando máscara afastada do rosto. d) Os medicamentos mais usados através de nebulizadores são os broncodilatadores (Berotec, Aerolin, Atrovent), com efeito de alívio nas crises de asma. e) Outras medicações podem ser utilizadas, como por exemplo, os corticóides inalados (Clenil A, Pulmicort), com objetivo não apenas de alívio, mas como tratamento de controle da asma. 16.Para realizar a aspiração das vias aéreas, faz-se
  • 18. necessário: estetoscópio, fonte de oxigênio e conexões, sistema de vácuo e conexões, monitor cardiorrespiratório e oxímetro, óculos protetores, máscara facial, avental descartável, luva estéril, sondas de aspiração traqueal adequada à idade ou a compleição física, solução fisiológica a 0,9 %, compressa estéril, gaze estéril, seringas e ambu (HINRICHSEN, 2004). Examine os itens abaixo e julgue se são verdadeiros ou falsos. ( ) Esta técnica visa manter as vias aéreas livres e permeáveis, garantindo ventilação e oxigenação adequadas, prevenindo complicações no quadro clinico do paciente, provocadas por acumulo de secreções nos pulmões; ( ) Aspirar sempre o tubo endotraqueal antes das vias aéreas do paciente; ( ) Durante a aspiração, caso haja diminuição da frequência cardíaca ou arritmias, terminar rapidamente, o procedimento e oferecer oxigênio ao paciente, através de ambu ou do próprio ventilador mecânico; ( ) Testar sempre o aspirador de secreções, antes de utilizá-lo; ( ) A ordem de aspiração das vias aéreas do paciente são boca, nariz e traqueia, respectivamente. 17.A fase expiratória é realizada contra resistência, que é obtida por meio de um resistor de mola ou selo d´água (5 cmH2O), proporcionando uma pressão positiva endobrônquica e interalveolar. A afirmativa acima é verdadeira ou falsa? Justifique sua resposta desenhando um gráfico no quadro abaixo: Figura 9: Sonda de aspiração traqueal.
  • 19. 18. Fluxograma 1: FONTE: III Consenso Brasileiro de Ventilação Mecânica. Ventilação mecânica não invasiva com pressão positiva. http://www.jornaldepneumologia.com.br/PDF/Suple_151_47_3cap3.pdf De acordo com o fluxograma acima, relacione 4 indicações e contraindicações do CPAP e do Bilevel. Indicações Contraindicações
  • 20. 19. (ENADE - 2007) A obtenção da pressão parcial de oxigênio no sangue arterial (PaO2) para avaliar o grau de hipoxemia utiliza um método invasivo chamado gasometria arterial. A avaliação da saturação percentual de oxigênio da hemoglobina arterial (SpO2), que é um método não invasivo, pode ser feita pela medida de oximetria de pulso. Analisando o gráfico acima e considerando como hipoxemia o valor de 60 mmHg de PaO2, o valor da SpO2 obtido deverá ser de, aproximadamente, a) 95% b) 90% c) 75% d) 65% e) 60% 20. Para a realização da aferição da Pressão inspiratória Máxima, a técnica recomenda é: a) Sujeito na posição sentada, uso de bocal e pinça nasal, solicitar uma inspiração profunda seguida de uma expiração lenta.
  • 21. b) Sujeito na posição semirecostada, uso de bocal e pong nasal, solicitar uma inspiração profunda após expiração lenta ao nível do volume de reserva expiratório. c) Sujeito na posição sentada, uso de bocal e pinça nasal, solicitar uma expiração profunda inicial seguida de uma inspiração profunda. d) Sujeito na posição semirecostada, uso de bocal, solicitar uma expiração lenta ao nível do volume residual seguida de uma inspiração curta. e) Sujeito na posição Fowler, uso de bocal e prong nasal, solicitar uma inspiração profunda seguida de uma expiração profunda e sustentada.
  • 22. AVALIAÇÃO RESPIRATÓRIA FISIOTERÁPICA - ANAMNESE ANATOMIA E FISIOLOGIA RESPIRATÓRIA 1. O trato respiratório se extende desde a boca e o nariz até os alvéolos. As vias aéreas superiores (VAS) servem para filtrar o ar inspirado, umidificá- lo e aquecê-lo. A patência da boca e nariz é mantida em grande parte pelo arcabouço ósseo, mas a faringe depende também do tônus dos músculos da língua do pálato mole e das paredes da faringe. a) VA superiores têm como principal objetivo a adequação do ar (aquecimento, umidificação e filtração), além de funções como fonação, abertura e fechamento de vias aéreas e digestivas. 2 Figura 1: Vias aéreas superiores. Figura 2: Vias aéreas inferiores. As vias aéreas de condução são como tubos complacentes revestidos por uma mucosa do tipo respiratório e contém quantidades vaiáveis de músculos e/ou cartilagens em sua parede. O epitélio das vias aéreas de condução, particularmente traquéia e brônquios, é do tipo pseudoestratificado colunar ciliado, com células mucosas. As células ciliadas predominam em número. O batimento ciliar ocorre em sentido cranial e, a cada 24 hs, todo o material acumulado nos pulmões é removido. O função ciliar é inibida por anestésicos inalatórios. A produção de muco aumenta dramaticamente em caso de lesão epitelial. Pode-se afirmar sobre as vias aéreas superiores e inferiores:
  • 23. b) O nariz possui somente função olfatória. c) VA inferiores conduzem o ar até os brônquios para que ocorra a hematose. d) As paredes da traqueia e das VA de pequeno calibre são constituídas por epitélio pseudoestradificado ciliado com presença de células caliciformes. e) A traqueia e os brônquios são revestidos por musculatura estriada. 2. Os ácinos são as unidades funcionais dos pulmões. Incluem todas as estruturas desde o bronquíolo respiratório até o alvéolo (ductos alveolares, sacos alveolares e alvéolos). O diâmetro médio de um ácino é 0,75 mm. Cada pessoa tem aproximadamente 20.000 ácinos e 300 milhões de alvéolos. Um lóbulo em geral contém de 3 a 5 bronquíolos terminais e suas estruturas distais. É correto afirmar que: a) Ocorre troca gasosa no bronquíolo. b) Encontramos musculo liso nos ductos alveolares. c) Na árvore brônquica encontramos aproximadamente 23 gerações. d) O ácino compreende a área de transição da árvore brônquica. e) É possível encontra cartilagem e fibras elásticas nos bronquíolos. Figura 3: Representa a árvore brônquica com suas zonas e gerações.
  • 24. 3. De acordo com a figura abaixo complete a biomecânica pulmonar. 4. Complete a tabela com os músculos e suas funções na mecânica respiratória. Figuras 4: Movimentos da Biomecânica Pulmonar. Inspiração O ar- As costelas e o externo- O pulmão- O diafragma- Expiração O ar- As costelas e o externo- O pulmão- O diafragma- Figuras 5: Demonstração do sentido do movimento dos músculos da mecânica respiratória.
  • 25. Musculatura Inspiratória Principal Musculatura Inspiratória Acessória Musculatura Expiratória Ativa Musculatura Expiratória Passiva 5. A pleura é uma membrana serosa, lisa, fina, e brilhante que reveste todo o pulmão. Na verdade a pleural é uma só, mas didaticamente vamos dividi-la em pleural visceral e parietal. Entre elas existe uma quantidade de líquido pleural, com baixo teor proteico, de aproximadamente 1 a 20 ml, podendo variar. O principal objetivo da pleura é manter uma pressão subatmosférica entre seus folhetos que, por sua vez, impede o seu colapso pulmonar ao final da expiração, até mesmo numa expiração forçada.
  • 26. Acerca da fisiologia do espaço pleural conforme figura 6 abaixo, analise: I. Qualquer alteração nas pressões que controlam a dinâmica do líquido pleural, na permeabilidade dos capilares pleurais ou na integridade dos vasos linfáticos, poderá acarretar excesso de formação ou déficit de reabsorção e provocar acúmulo anormal de líquido, caracterizando a formação do derrame pleural. II. Os sintomas mais frequentes, independentemente do tipo de líquido na cavidade pleural ou da sua causa, são a dispneia e a dor no peito. No entanto, muitos indivíduos com derrame pleural não manifestam nenhum sintoma. III. O coeficiente de filtração é o mesmo, tanto nos capilares pulmonares quanto nos capilares sistêmicos. Está(ão) correta(s) apenas a(s) afirmativa(s): a) I, II, III, apenas. b) I apenas. Figuras 6: Espaço Pleural e suas pressões.
  • 27. c) I, III, apenas. d) I, II, apenas. e) II, apenas. 6. (Prefeitura de Betim - Pneumologista) Em relação à anatomia pulmonar, marque a afirmativa CORRETA: a) A principal função do pneumócito tipo I é realizar a troca gasosa, que ocorre por difusão ativa. b) O diafragma é inervado pelo nervo frênico, que se origina de raízes da 4ª, 5ª e 6ª vértebras cervicais. c) São exemplos de músculos exclusivamente inspiratórios o diafragma, esternocleidomastóideos, intercostais internos e externos. d) O pneumócito tipo II é célula diferenciada, metabolicamente ativa, capaz de se diferenciar em pneumócitos tipo I no reparo de injúrias pulmonares. 7. A capacidade residual funcional (CRF) é o volume de ar nos pulmões no final de uma expiração normal. O ponto onde isso ocorre (e o valor da CRF) é determinado por um balanço entre as forças elásticas dos pulmões e as forças da caixa torácica (a maioria devido ao tônus muscular). Figura 7: Volumes e capacidades pulmonares, onde: CPT = Capacidade pulmonar total; CV = Capacidade vital; CRF = Capacidade residual funcional; VR = volume residual; VC = Volume corrente; VRE =
  • 28. Assinale o item incorreto: a) A CRF cai em posição ortostática, obesidade, gravidez e anestesia; se altera com a idade. b) A CRF é particularmente importante para os anestesiologistas, pois: durante a apneia a CRF é o reservatório que vai suprir o sangue com O2. c) Assim que a CRF cai, a distribuição da ventilação dentro dos pulmões muda, levando a alterações do fluxo sanguíneo pulmonar. d) Se a CRF cair abaixo de um certo volume (volume de fechamento) , ocorre colapso das vias aéreas, levando a shunt. e) Outros fatores que influenciam a CRF são: estatura: aumento de 30 a 50 ml / cm de altura; sexo: 10% menos em mulheres de mesma estatura; patologias pulmonares. 8. Na ausência de esforço respiratório, os pulmões vão ao ponto da CRF. Para moverem-se desta posição e gerarem movimentos respiratórios, dois aspectos que se opõem à expansão pulmonar precisam ser considerados: a resistência das vias aéreas e a complacência do pulmão e da parede torácica. Assinale o item incorreto: a) A resistência das vias aéreas descreve a obstrução ao fluxo de ar vindo das vias de condução mais a contribuição da resistência tecidual resultante da interação dos parênquimas pulmonares contíguos durante a respiração. b) A resistência cai à medida que a área da secção transversa aumenta, particularmente abaixo das gerações 6 e 7 . Volume de reserva expiratório e VRI = Volume de reserva inspiratório. Figura 8: Quanto maior o número de gerações da árvore brônquica maior será a área de seção transversal.
  • 29. c) Os bronquíolos terminais fazem parte da zona de condução e realizam somente a condução do ar. d) A zona respiratória apresenta área de seção total transversal superior a 200 cm². e) Na zona de condução as gerações de 1 a 10 apresenta área de seção transversal total igual a 0 cm². 9. Em doenças obstrutivas, é esperado que o fluxo possa ser aumentado por um grande esforço respiratório (aumentando o gradiente de pressão) a fim de vencer o aumento da resistência das vias aéreas. Enquanto que isto é normalmente verdadeiro para a inspiração, não é necessariamente o caso da expiração, pois o aumento da pressão intrapleural pode agir comprimindo as vias aéreas próximas aos alvéolos, levando a futuras obstruções sem aumento no fluxo expiratório e causando um aprisionamento de ar distalmente (air- trapping). Isto é mostrado na figura 13 e demonstra porque a expiração é usualmente o maior problema durante ataques de asma. É correto afirmar: a) Podemos encontrar geralmente na ausculta pulmonar de um asmático em crise sibilos na inspiração. b) O sibilo é um som descontínuo e musical produzido pelo fluxo turbulento através das vias aéreas estreitadas. c) As causas dos sibilos podem ser qualquer causa de constrição, por exemplo, broncoespasmo, edema de mucosas, secreção ou corpos estranhos. d) Ruído de baixa frequência que caracteriza a passagem de fluxo por via alargada, por exemplo: aumento da luz brônquica por secreção, Figura 9: Expiração forçada em doença pulmonar obstrutiva leva a compressão da via aérea proximal, limitando o fluxo expiratório.
  • 30. broncoespasmo (contração da musculatura lisa, reduzindo o calibre dos brônquios), edema da mucosa brônquica, tumores e corpo estranho etc. 10. A complacência também varia dentro dos pulmões de acordo com o grau de insuflação, como mostrado na figura 15. Complacência baixa é vista com baixos volumes (por causa da dificuldade inicial de insuflar os pulmões) e em altos volumes (por causa dos limites de expansão de pulmões e caixa torácica), mostrando que a melhor complacência está correlacionada com taxas de expansão moderadas. Dê três exemplos de patologias restritivas e três patologias obstrutivas. _______________________________________________________________ _______________________________________________________________ _______________________________________________________________ 11. O volume de fechamento pode ser obtido a partir de um teste em que o paciente inala até a Capacidade Vital (inspiração máxima) uma única vez O2 a 100% e exala até o volume residual (expiração máxima) dentro de Figura 10: Doenças pulmonares obstrutivas (aumento da resistência da via aérea) e restritivas (diminuição da complacência pulmonar).
  • 31. expirômetro que mede [N2]. O volume em que as pequenas vias aéreas das bases pulmonares começam a se fechar (fechamento das vias aéreas – airway closure) é chamado de Volume de Oclusão (VO) ou Volume de Fechamento. Em pessoas jovens e saudáveis, o VO é 10% da Capacidade Vital. Ele aumenta com a idade e pode chegar, aos 65 anos, a 40% da CV, igualando ou até superando a CRF. É correto afirmar: a) No começo da expiração, o gás (O2 puro) nas vias aéreas de condução é esvaziado primeiro e observamos 100% de N2 no registro (fase I). b) Com o continuar da expiração, o gás de ambas as unidades ventilatórias se misturam na via aérea e a concentração de N2 diminui rapidamente (fase II). c) À medida que a expiração prossegue, o gás alveolar misto é registrado pelo analisador de N2 (fase II). d) Finalmente, as vias aéreas dependentes das bases pulmonares colapsam-se próximo ao volume residual (determinando o chamado volume de fechamento) (fase III). Figuras 11: A relação entre as concentrações de Nitrogênio (N2) em regiões pulmonares (no alto) e os resultados do teste “Single-breath N2 washout” de distribuição da Ventilação é representada graficamente.
  • 32. e) Exalação continua a partir somente das unidades ventilatórias do ápice pulmonar, que contêm uma concentração de N2 maior do que as unidades basais (fase IV). 12.Qual é o nervo que faz a inervação motora do músculo do diafragma? a) Nervo hipogástrio, com raiz nervosa em C2, C3 e C4. b) Nervo intercostal, com raiz nervosa em C4, C5 e C6. c) Nervo trigêmeo, com raiz nervosa em C1, C2 e C3. d) Plexo braquial, com raiz nervosa em C2, C3 e C4. e) Nervo frênico com raiz nervosa em C3, C4 e C5. 13. À medida que a estrutura pulmonar amadurece, desenvolvem-se três sistemas de comunicação colateral entre as vias aéreas, que permite ventilar áreas obstruídas, elas são: a) Poros de Khon (comunicam os alvéolos adjacentes); Canais de Lambert (comunicam bronquíolos); Conexões interbronquiolares (que normalmente estão presentes nos pulmões normais, mas podem se desenvolver nas doenças pulmonares). b) Poros de Khon (comunicam os alvéolos entre si); Canais de Lambert (comunicam bronquíolos com alvéolos adjacentes); Conexões interbronquiolares (que normalmente estão presentes nos pulmões normais, mas podem se desenvolver nas doenças pulmonares). c) Poros de Khon (comunicam os alvéolos entre si); Canais de Lambert (comunicam bronquíolos com alvéolos adjacentes); Conexões interbronquiolares (que normalmente não estão presentes nos pulmões normais, mas podem se desenvolver nas doenças pulmonares). d) Poros de Khon (comunicam os alvéolos com bronquíolos); Canais de Lambert (comunicam bronquíolos com bronquíolos); Conexões interbronquiolares (que normalmente estão presentes nos pulmões normais, mas podem se desenvolver nas doenças pulmonares). e) Poros de Khon (comunicam os alvéolos e espaço alveolar); Canais de Lambert (comunicam bronquíolos com alvéolos adjacentes e traquéia); Conexões interbronquiolares (que normalmente não estão presentes nos
  • 33. pulmões normais, mas podem se desenvolver nas doenças pulmonares obstrutivas) 14.(UNIFESP – Residência em Fisioterapia 2012) Sabe-se que os pulmões podem ser enchidos e esvaziados por dois mecanismos: pelos movimentos do diafragma para cima e para baixo; pela elevação e abaixamento das costelas, aumentando e diminuindo o diâmetro ântero- posterior da caixa. Quais são os músculos que atuam na elevação do gradio costal? a) Intercostais externos, esternocleidomastóideo, intercondrais internos e escalenos. b) Reto abdominal, intercostais internos, intraespinhal e peitoral maior. c) Esternocleidomastóideo, oblíquos do abdome, intercondrais internos e peitoral menor. d) Escalenos, transverso do abdome, peitoral maior e trapézio. e) Psoas, multífido, diafragma, sartório e intercostais externos. 15.A coleta de dados contém um breve resumo das informações mais relevantes sobre o paciente, obtidas por meio de dados médicos, junto com a avaliação subjetiva e objetiva feita pelo fisioterapeuta. A forma pode diferir de hospital para hospital ou mesmo clínica, mas deverá conter o mesmo conteúdo. Relacione as colunas abaixo: 1ª Coluna ( A ) Identificação Pessoal ( B ) Queixa Principal ( C ) Antecedentes Pessoais e Familiares ( D ) História da Doença Atual ( E ) História da Doença Pregressa 2ª Coluna ( ) Motivo ou problema que fez o paciente procurar atendimento.
  • 34. ( ) Identificação, idade, sexo, estado civil, raça, endereço, telefone, profissão, naturalidade e ocupação. ( ) Deve constar o modo como os problemas do paciente começaram, como se desenvolveram, os sintomas que apareceram e os tratamentos realizados. ( ) Estado de saúde ou causa de morte dos avós, pais , tios, e idade que tinham quando morreram. ( ) Acontecimentos prévios importantes para o diagnósticos e o tratamento da moléstia atual e para se ter uma visão global do paciente. 16.(ENADE - 2004) Com relação à mecânica da respiração, assinale a opção correta. a) Após a inspiração forçada, a expiração torna-se um processo passivo. b) A inspiração é um processo inicialmente ativo e, depois, passivo. c) A contração dos músculos inspiratórios provoca redução da pressão intrapleural na base dos pulmões. d) A pressão negativa, ao final da inspiração, provoca o início da expiração. e) Os alvéolos não colabam durante a expiração devido à manutenção de alta tensão superficial garantida pelo surfactante. 17.(ENADE - 2007) Os gráficos demonstram duas pressões do sistema respiratório. Analisando os gráficos, conclui-se que o Gráfico I representa as alterações de pressões durante a respiração. Os gráficos demostram duas pressões do sistema respiratório.
  • 35. a) Mecânica com pressão positiva, e o II, a respiração espontânea, sendo que o traçado A representa a pressão pleural, e o traçado B, a pressão alveolar. b) Mecânica com pressão positiva, e o II, a respiração espontânea, sendo que o traçado A representa a pressão alveolar, e o traçado B, a pressão pleural. c) Espontânea, e o II, a respiração mecânica com pressão positiva, sendo que o traçado A representa a pressão alveolar, e o traçado B, a pressão pleural. d) Espontânea, e o II, a respiração mecânica com pressão positiva, sendo que o traçado A representa a pressão pleural, e o traçado B, a pressão alveolar. e) Espontânea, e o II, a respiração mecânica com pressão negativa, sendo que o traçado A representa a pressão pleural, e o traçado B, a pressão alveolar.
  • 36. AVALIAÇÃO RESPIRATÓRIA FISIOTERÁPICA – EXAME FÍSICO 1. A tosse é um reflexo de defesa no qual o organismo tenta expulsar substância estranhas da arvóre brônquica. É incorreto afirmar sobre a tosse: a) A tosse normal pode ser dividida em quatro fases, respectivamente, são elas: fase inspirativa, fase irritativa, fase compressiva e fase expulsiva. b) Na fase irritativa ocorre um estímulo irritativo nas vias aéreas que pode ser de caráter mecânico, químico, térmico ou inflamatório. Desta forma, os impulsos aferentes são levados até o centro da tosse bulbo e, consequentemente, ocorre o reflexo da tosse. c) A fase inspirativa ocorre uma estimulação reflexa dos músculos ventilatórios inspiratórios gerando uma expiração profunda. Figura 1: Fases da tosse. 3
  • 37. d) Na fase compressiva os impulsos nervosos do reflexo levam a um fechamento da glote, ao mesmo tempo em que há uma contração, involuntária, da musculatura ventilatória expiratória. e) Na fase expulsiva ocorre a expectoração propriamente dita. 2. A dor torácica pode ser caracterizada em: ( 1 )Pleurítica ( 2 ) Não pleurítica ( ) Localiza-se lateral ou posteriormente ( ) Piora na inspiração profunda ( ) Doenças pulmonares ( ) Região medial do tórax, com irradiação para ombro ou dorso. ( ) Independe dos movimentos respiratórios ( ) Angina ou refluxo. 3. A dispneia será sempre um relato referido pelo paciente. Pode-se tentar avaliar o grau de dispneia por meio da utilização da escala de Borg (escala de cansaço subjetivo). As mudanças de decúbito podem ocasionar a dispneia.
  • 38. Assim pode-se afirmar que: a) A ortopneia é caracterizada por dispneia na posição reclinada, ou seja, em posição ortostática ou sentada o paciente refere dispneia, este é um achado clínico comum na (ICC) Insuficiência Cardíaca Congestiva. b) A platipnéia é exatamente oposta a ortodoexia, ou seja, é a dispneia na posição ortotastica. c) A ortodeoxia (dessaturação de O2 somente quando em platipneia). d) A trepopneia sensação de falta de ar em um decúbito lateral específico, porém sensação de falta de ar piora no decúbito oposto. e) NDA 4. A respiração de Cheyne-Stokes é caracterizada por: a) apnéia e movimentos inspiratórios e expiratórios anárquicos. b) respiração rápida, profunda e com ruídos. c) apnéia seguida de inspirações profundas e depois decresce para uma nova apnéia. d) inspirações profundas e sustentadas, intercaladas por períodos de apnéia. e) ausência de regularidade do ritmo, frequência e profundidade respiratória. 5.O valor de normalidade da pressão intracraniana é: a) abaixo de 20mmHg b) 30mmHg c) 40mmHg d) 50mmHg e) acima de 60mmHg Figuras 5: Escala de Borg original à esquerda e adaptada à direita.
  • 39. 6. De acordo com avaliação fisioterapêutica, a escala de Glasgow avalia: a) tônus muscular b) nível de sedação c) nível de consciência d) fraqueza muscular e) prognóstico do paciente
  • 40. INFECÇÕES PULMONARES – PNEUMONIA 1. A pneumonia adquirida na comiunidade (PAC) é uma infecção aguda do parênquima pulmonar (alvéolos e/ou intertício) secundária a microorganismos inoculados fora do ambiente hospitalar. Os pacientes que iniciam com quadro pneumônico até 48 horas do ambiente hospitalização são considerados na prática com PAC. A pneumonia lato sensu é identificada pela presença de sintomas (tosse, expextoração), sinais clínicos (febre, estertoses), anormalidades laboratorias (leucocitose e radiológicas) aparaecimento de infiltrado pulmonar (novo ou progressivo). Pode-se afirmar: a) No Brasil, chegariam a 2 milhões de casos por ano, logo 5% de todas as mortes no Brasil.As pneumonias em geral são a primeira causa de morte dentre as doenças respiratórias adquiridas e a quinta causa de morte entre brasileiros adultos. b) A incidência de PAC é maior no verão e diminuem com surtos de Influenza na comunidade. c) As várias co-morbidades não aumentam a predisposição a infecções do trato respiratório, como insuficiência cardíaca congestiva, doença renal crônica, diabete melito, doença pulmonar obstrutiva crônica (DPOC), desnutrição, alcoolismo, neolasias malignas, fibrose cística/bronquiectasias, obstrução traqueobrônquica e intitucionalização. d) Acidente vascular cerebral, demência e convulsões também são associados com risco diminuído. 2. Um estudo brasileiro, prospectivo, realizado no âmbito ambulatorial, com 129 pacientes adultos imunocompetentes, identificou a etiologia em 69 casos (56%), sendo metade por germes atípicos e o restante por não- atípicos. A Tabela 1 mostra a etiologia da pneumonia adquirida na comunidade após a validação radiológica pelos observadores independentes e classificação sorológica. 4
  • 41. Analise as assertivas abaixo: ( ) O primeiro agente atípico mais freqüente em nosso estudo foi Chlamydia sp em 16%, como agente isolado, e 8,8% como agente associado. ( ) O segundo agente atípico mais freqüente em nosso estudo foi o Mycoplasma pneumoniae, em 7 casos isolados (10%) e em 6 casos (8,8%) como agente associado. ( ) O quarto agente atípico mais freqüente em nosso estudo foi Legionella pneumophila, em 4 pacientes (6%). ( ) A freqüência de Influenza B foi de 1,5% como agente isolado e 2 casos estavam associados a Chlamydia sp. ( ) Houve 5 casos de associação de Chlamydia sp e Mycoplasma pneumoniae, um caso de Chlamydia sp e Influenza B e outro de Mycoplasma pneumoniae e Influenza A. Tabela 1: Etiologia microbiológica das pneumonias adquiridas na comunidade em um estudo de coorte brasileiro com adultos imunocompetentes no âmbito ambulatorial (N=69).
  • 42. 3. O reconhecimento de fatores de risco no hospedeiro, que podem favorecer a infecção por deteminados agentes dentre eles: pneumococo resistente à penicilina, bacilo gram-negativo entérico e pseudomonas aeruginosa, explique os fatores de risco conforme os agente etiológicos com auxílio do quadro abaixo. __________________________________________________________ __________________________________________________________ __________________________________________________________ __________________________________________________________ __________________________________________________________ __________________________________________________________ 4. As apresentações clínicas dependem do agente etiológico e de fatores do hospedeiro, como idade, estado imune, exposição (geográfica, animal e sexual) e co-morbidades. Assim descreva o quadro clínico geral do paciente com (PAC) Pneumonia Adquirida na Comunidade. __________________________________________________________ __________________________________________________________ __________________________________________________________ __________________________________________________________ __________________________________________________________ __________________________________________________________ 5. A pneumonia é uma doença infecciosa que provoca inflamação dos pulmões, podendo ser classificada anatomicamente como broncopneumonia – inflamação da arvore brônquica e pneumonia lobar Quadro 2: Fatores de risco para pneumonias adquiridas na comunidade
  • 43. aguda – inflamação de todo um lobo ou lobos dos pulmões. Assim, estabeleça objetivos gerais de tratamento. Objetivos do Tratamento Fisioterapêutico na Pneumonia _____________________________________________________________ _____________________________________________________________ _____________________________________________________________ _____________________________________________________________ _____________________________________________________________ _____________________________________________________________ _____________________________________________________________ ____________________________________________________________ 6. Sobre a fisiopatologia da pneumonia, geralmente os mecanismos normais de defesa do trato respiratório superior e inferior protegem o indivíduo da infecção. Os microrganismos são capturados pelas células mucosas e pelo epitélio ciliado que recobrem a mucosa nasal e da orofaringe. A produção local de imunoglobulina A na mucosa nasal previne a aderência bacteriana. O fluído alveolar contem complemento e imunoglobulinas que agem como opsoninas, a fim de os macrófagos alveolares eliminarem as bactérias. Se o inoculo é elevado, os macrófagos podem produzir citoquinas, incluindo TNF e IL-1, para recrutarem neutrófilos para a área afetada. Para que o processo pneumônico se desenvolva, o microrganismo deve atingir o parênquima pulmonar. Existem quatro possibilidades de inoculação, desta forma analise as assertivas abaixo: ( ) A aspiração de micropartículas da orofaringe, durante o sono profundo, alterações do nível de consciência (p. ex., uso de bebidas alcoólicas) ou defeitos da deglutição. Normalmente, a cavidade oral é colonizada por bactérias, inclusive anaeróbias, que podem ser aspiradas para as VA inferiores. Em pacientes imunodeprimidos, idosos ou institucionalizados, a frequência de bacilos gram-negativos colonizantes se eleva, predispondo a PAC por esses agentes.
  • 44. ( ) A inalação de partículas respiráveis que ficam suspensas no ar transmitidas por outros pacientes. Mecanismo que ocorre nas pneumonias por bactérias, Mycoplasma pneumoniae e Legionella sp. ( ) A via hematogênica acontece por germes lançados na corrente sanguínea provenientes de qualquer órgão podem ficar alojados no pulmão. Esse é um exemplo típico de usuários de drogas injetáveis ou pacientes com endocardite bacteriana. ( ) Na via de contiguidade, o paciente com infecção distante do pulmão que pela circulação sanguínea atinge seu parênquima. É um exemplo o abcesso de parede torácica ou subfrênico.
  • 45. INFECÇÕES PULMONARES – TUBERCULOSE 1. A despeito de grandes avanços de conhecimento, a tuberculose continua um dos maiores desafios de saúde pública de nossos tempos. A incapacidade de controlar a doença nos países em desenvolvimento está relacionada à: I. Pobreza; II. A falta de infra-estrutura dos serviços de saúde; III. A co-infecção com o vírus da imunodeficiência humana (HIV); Analise as assertivas: a) Todas estão corretas. b) Todas estão erradas. c) Apenas I correta. d) Apenas II correta. e) Apenas III correta. 2. Complete o texto de acordo com as palvras do quadro. Mycobacterium tuberculosis – clínicas - infecciosa crônica – inalatória A tuberculose é uma doença ________________________ causada pelo ___________________________, que, nos seres humanos, se apresenta com uma larga variedade de manisfestações _____________. É transmitida de pessoa pra pessoa pela via _________________. 3. Aproximadamente dois milhões de pessoas, o que corresponde a um terço da população mundial, está infectada coma tuberculose. Dentre essas pessoas, oito milhões desenvolvem a doença de forma ativa a cada ano, resultando em dois milhões de mortes por tuberculose anualmente. O Brasil é o décimo quarto lugar entre os 23 países responsáveis por 80% de total de casos de tuberculoses no mundo. É uma descrição da tuberculose em: 5
  • 46. a) Epidemiologia. b) Diagnóstico. c) Prognóstico. d) Etiologia. e) Fisiopatologia. 4. A fonte de infecção habitual é o indivíduo com a forma pulmonar da tuberculose, eliminando bacilos para o exterior. O paciente infectado elimina gotículas contaminadas de vários tamanhos (gotículas de Flügge). No entanto, somente o núcleo seco das gotículas de Flügge, também chamado de núcleo de Wells, com diâmetro menor que 5µ e contendo de um a três bacilos, é capaz de atingir os bronqíolos. Os bronquíolos que ultrapassam os bronquíolos terminais e alcançam os bronquíolos respiratórios têm sua tentativa de depuração feita a partir dos maxcrófagos alveolares. Aqueles bacilos que conseguem sobreviver dentro dos macrófagos começam a se multiplicar após um tempo de latência. Durantte a afase que procede a instalação de imunidade específica, as microbactérias podem se disseminar por via linfática, através dos gânglios regionais, atigindo o canl torácico e a circulação sanguínea, envolvendo vários órgãos e tecidos. I. A imunidade celular adquirida surge em 2 a 3 meses após a infecção, e com ela, o indivíduo desenvolve também sua ressposta de hipersensibilidade do tipo tardio. II. O bacilo pode sobreviver no cáseo sólido do granuloma, mas não consegue se multiplicar nele. Surge o estado de dormência bacilar, em o bacilo pode permanecer viável por anos, com pouco ou nenhum metabolismo. III. Em algumas situações, pode surguir a liquefação do cáseo, com progressão do crescimento bacilar, necrose tecidual e formação de caviddae, o que proporciona a perpetuação da doença em seres humanos. IV. Entre 5 e 12 % dos indivíduos infectados desenvolve tuberculose primária nos dois anos subsequentes à infecção pelo bacilo. O restante dos infectados evolui com quiescência do foco. Em alguns
  • 47. casos, nunca poderá ocorrer a reativação de um desses focos quiescentes para desenvolver tuberculose. a) Todas estão corretas. b) Todas estão erradas. c) Apenas I e II estão corretas. d) Apenas II e IV estão corretas. e) Apenas I e IV estão incorretas.
  • 48. DOENÇAS PULMONARES OBSTRUTIVAS CRÔNICAS Bronquite Crônica/ Enfisema 1. Complete o texto baixo com as palvras do quadro abaixo: reversível - persistente – sistêmico - progressiva – inflamatória A DPOC é uma condição passível de prevenção e tratável, caracterizada por limitação do fluxo aéreo _______________ e ________________, a qualnão é totalmente __________________. Resulta de uma resposta ____________________ anormal dos pulmões a partículas ou gases nocivos, determinado, além dos sintomas respiratórios, graus variáveis de comprometimento ________________. 2. Sobre a DPOC, analise as assertivas: ( ) A exposição ao tabaco é o principal fator de risco para a DPOC. Dados recentes apontam que cerca de 25% dos fumantes desenvolverão DPOC, valor superior ao obtido por estudos anteriores. ( ) Exposição a outros agente e condições adversas, tais como fumaça do fogão a lenha ou lareiras, poluição ambiental, baixo nível socioeconômico, infecções, eventos respiratórios na infância e história ocupacional, também podem contribuir para o desenvolvimento da doença. ( ) A atopia não está associada a patogênese da DPOC. 6 Figura 1: Aspectos da patogênese e fisiopatologia da DPOC.
  • 49. ( ) Cerca de 1 a 3% dos casos de DPOC estão relacionados à deficiência genética de α1-antitripsina. 3. Acerca da fisiopatologia da DPOC é incorreto afirmar: a) A inalação de partículas ou gases nocivos, particulamente em indivíduos susceptíveis, leva a uma resposta inflamatória anormal dos pulmões e das vias aéreas, que, associada ao desequilíbrio entre proteinases e antiproteinases nos pulmões e à presença de estresse oxidativo, determina as alterações patológicas características da doença. b) A limitação do fluxo aéreo na DPOC é decorrente de uma mistura de processo obstrutivo nas pequenas vias aéreas (bronquiolopatia) e destrutivo do parênquima pulmonar (enfisema). c) Os sintomas de tosse e expectoração são mais proeminentes em pacientes comm predomínio da bronquiolopatia. d) A dispnéia é mais marcada e pode ser a primeira manifestação da doença nos indivíduos com predominância do enfisema. Figura 2: Bronquite Crônica e Enfisema em radiografia
  • 50. e) Na fisiopatologia da DPOC as alterações patológicas características são: hipotrofia glandular, broncodilatação das vias aéreas (aumentando o fluxo aéreo) e destruição da perede alveolar. 4. Descreva o quadro clínico da DPOC, enfatizando os sinais físicos. _______________________________________________________________ _______________________________________________________________ _______________________________________________________________ _______________________________________________________________ _______________________________________________________________ _______________________________________________________________ 5. Sobre a investigação da doença, é incorreto afirmar sobre os exmes complementares: a) A obstrução ao fluxo aéreo é confirmada pela presença da relação entre o volume expiratório forçado no primeiro segundo e a capacidade vital forçada (VEF1/CVF) pós-broncodilatador inferior a 0,7. b) A radiografia de tórax é realizada rotineiramente para a exclusão de outras doenças pulmonares, principalmente do carcinoma brônquico, uma vez que as alterações radiológicas secundárias à hipersunflação pulmonar são mais tardias. c) A gasometria arterial e a dosagem do hematócito são indicadas para pacientes com saturação periférica de oxigênio igual ou inferior a 90% e/ou VEF1 menor que 40%, e servem para avaliar a gravidade da doença e a necessidade de oxigenoterapia. d) A tomografia de tórax é sempre realizada na rotina clínica em pacientes com DPOC. Ela está indicada nos casos em que há suspeita de defiência de α1-antitripsina para avaliar a distribuição e o tipo de enfisema, na suspeita de neoplasia pulmonar entre outros. e) O eletrocardigrama e o ecocardiograma estão indicados na suspeita de hipertensão pulmonar e de cor pulmonale.
  • 51. 6. Relacione as principais doenças envolvidas no diagnótico diferencial de tuberculose com suas respectivas caracteríticas. ( 1 ) Hipertensão arterial pulmonar ( 2 ) Câncer de pulmão ( 3 ) Asma brônquica ( 4 ) Bronquiolites ( 5 ) Bronquiecctasias ( 6 ) Tuberculose ( 7 ) Insufiência cardíaca congestiva ( ) Alterações características no exame clínico, aumento da área cardíaca (exame clínico, radiografia de tórax), espirometria sem obstrução do fluxo aéreo. ( ) Na presença de dispnéia ou hipoxemia desproporcionais à gravidade funcional da DPOC. ( ) O aumento da dispnéia ou a piora injustificad da capacidade de exercício, a mudança no caráter da tosse sem associasão com exacerbação da doença, a hemoptise, a sibilância localizada persistente e hipocratismo digital. ( ) Sintomas sistêmicos (febre, emagrecimento) mais proeminentes, evolução mais rápida dos sintomas, BAAR presentes no escarro. ( ) Idade de início mais precoce, sintomas de atopia, história familiar positiva, variabilidade dos sintomas, história tabagíca negativa, resposta ao broncodilatador e corticóde inalatório. ( ) Produção mais abundante de secreção; a TC detórax define a presença de bronquiectasias; no exame físico é observado hipocratismo digital. ( ) Não-tabagista, evolução mais acelerada dos sintomas, TC de tórax com padrão em mosaico. 7. Sobre o tratamento farmacológico é incorreto afirmar:
  • 52. a) O tratamento farmacológico na DPOC é usado para prevenir e aliviar os sintomas, reduzir a frequência e a gravidade da s excerbações e melhorar a qualidade de vida e a capacidade de exercício. b) Os broncodilatadores são os medicamentos básicos para o manejo, e a sua via preferencial de administração é a inlatória. c) O espaçador pode facilitar a administração do spray e minimizar os efeitos colaterais. d) Todas as medicações disponíveis para tratar DPOC mostrou ser capaz de influenciar a evolução da doença a longo prazo, diminuindo as exacerbações ou mesmo abolir totalmente os sinais e sintomas da DPOC. e) Os broncodilatadores mais utilizados na DPOC são os β2-agonistas e os anticolinérgicos. 8. Sobre o tratamento não-farmacológico analise as assertivas abaixo: Figura 2: Graus de dispneia e o tratamento farmacológico.
  • 53. ( ) A oxigenoterapia domiciliar contínua demonstrou efeitos na redução da mortalidade em indivíduos com DPOC e hipoxemia. Indicada para pacientes com saturação inferior ou igual a 88% e/ou PaO2 inferior a 55 mmHg em repouso; presença de manifestações de cor pulmonale, policetemia ou sinais de sobrecarga de câmaras direitas com saturação maior ou igual a 89% e/ou PaO2 entre 56 e 59 mmHg. ( ) A reabilitação pulmonar é recomendada por diferentes concensos como parte fundamental nos diversos estágios da doença que comprovadamente melhora a capacidade de exercício, a qualidade de vida e reduz o número e os dias de hospitalização em pacientes com DPOC. ( ) A descontinuação do tabagismo, para aqueles pacientes que permanecem fumando, é fundamental, sendo uma das únicas medidas eficazes para previnir o desenvolvimento, chegando a até mesmo a total regressão da lesão. ( ) O transplante pulmonar deverá ser reservado para pacientes selecionados, com doença muito grave, melhorando a qualidade de vida e a capacidade funcional. As indicações incluem: VEF1 menor que 55%, PaO2 menor que 55 a 60 mmHg, PaCO2 menor que 50 mmHg e sinais de hipertensão pulmonar secundária. 9. O prognótico da DPOC foi durante muitos anos relacionado basicamente ao grau de função pulmonar (VEF1) e à presença de hipoxemia e hipercapnia. Quais os outros fatores podem ser considerados para fazer parte do prognótico? _______________________________________________________________ _______________________________________________________________ _______________________________________________________________ _______________________________________________________________ _______________________________________________________________ _______________________________________________________________ 10. A DPOC é bastante frequente e subdiagnosticada nas suas fases iniciais. A avaliação cuidadosa dos pacientes sob risco da doença, ou seja, dos fumantes, é necessária, sendo o acoselhamento e o tratamento do tabagismo as medidas mais efetivas para alterar a história natural da DPOC.
  • 54. a) A base do tratamento da DPOC são as medicações broncodilatadores inlatórias. A associação de diferentes classes de broncodilatadoes potencializa os seus efeitos e minimiza os efeitos adversos. b) O corticosteróides inlatório está indicado em pacientes com DPOC grave e história de exarcebações de repetição. c) Os corticosteróides sistêmicos devem ser utilizados apenas nas excerbações, sendo contra-indicações no manejo da doença estável. d) As xantinas são inferiores aos β2- agonistas e anticolinérgicos inalatórios no tratamento da DPOC. e) A redução na capacidade de exercício, o nível aumentado de dispnéia, a desnutrição, o grau de hiperinsuflação, a hipixemia e a hipercapnia, assim como a redução do VEF1, são fatores prognóticos bsatante positivos da DPOC. 11.Complete o quadro abaixo com os sinais e sintomas que descrevem as DPOCs Bronquite Crônica e Enfisema.
  • 55. DOENÇAS PULMONARES OBSTRUTIVAS CRÔNICAS Bronquiectasia 1. Complete o texto baixo com as palvras do quadro abaixo: necrosantes - permanente - destruição - dilatação - reversível “Doença caracterizada pela ________________ permanente de brônquios e bronquíolos causada pela ___________________ do músculo e tecido elástico, resultando em infecções _______________ crônicas ou ficando associada a ela. Para ser considerada bronquiectasia a dilatação brônquica tem de ser _________________ (a dilatação _______________ acompanha pmeumonia viral e bacteriana).” 2. É importante elucidar que geralmente a bronquiectasia decorre de outra patologia, sendo que as doenças mais comumente associadas são a bronquite crônica, asma brônquica, mucoviscidose, pneumonia e síndrome dos cílios imóveis. O que estas doenças têm em comum para provocar a bronquiectasia? _______________________________________________________________ _______________________________________________________________ _______________________________________________________________ _______________________________________________________________ 3. Expique fisiopatologia da bronquiectasia. _______________________________________________________________ _______________________________________________________________ _______________________________________________________________ _______________________________________________________________ _______________________________________________________________ 7
  • 56. 4. Sobre o quadro clínico da bronquiectasia pode-se afirmar: a) Tosse (nunca é paroxística) e persistente, febre b) Espectoração diminuída, odor fétido c) Dispnéia e ortopnéia nos casos leves d) Sempre ocorre hemoptise potencialmente fatal e) RX: imagens císticas e TC: imagem em “anel de sinete” 5. São um sinal e um sintoma, respecticvamente, da bronquiectasia. a) Crepitação, tosse. b) Dispneia, ronco. c) Hemoptise, Baqueteamento digital. d) Pleurite recorrente, sibilo. e) Produção diária de escarro, Baqueteamento digital. 6. O que é bronquiectasia seca? _______________________________________________________________ _______________________________________________________________ _______________________________________________________________ _______________________________________________________________ 7. Classifique a bronquiectasia de acordo com : Morfologia Etiologia Localização
  • 57. 8. Explique a discinesia ciliar primária. _______________________________________________________________ _______________________________________________________________ _______________________________________________________________ _______________________________________________________________ 9. Explique a aspergilose broncopulmonar alérgica. _______________________________________________________________ _______________________________________________________________ _______________________________________________________________ _______________________________________________________________ 10. Como pode ser realizado o diagnótico de bronquiectasia? _______________________________________________________________ _______________________________________________________________ _______________________________________________________________ _______________________________________________________________ _______________________________________________________________ 11.Quais os possíveis achados de uma radiografia de um bronquiectásico? _______________________________________________________________ _______________________________________________________________ _______________________________________________________________ _______________________________________________________________ _______________________________________________________________ 12.A fisioterapia é parte fundamental no tratamento dos pacientes com bronquiectasias. Através de manobras, em especial de drenagem postural, promove-se um aumento na depuração das secreções brônquicas, com redução do número de agudizações e da velocidade da progressão da doença. Sabendo- se que devem ser realizada a inaloterapi, técnicas desobstrutivas e condicionamento muscular. Escolha uma técnica desobstrutiva, explicando o objetivo e descreva como realizá-la.
  • 58. _______________________________________________________________ _______________________________________________________________ _______________________________________________________________ _______________________________________________________________ _______________________________________________________________ 13.A figura abaixo ilustra o hipocratismo digital, explique o que este sintoma indica. _______________________________________________________________ _______________________________________________________________ _______________________________________________________________ _______________________________________________________________ _______________________________________________________________ _______________________________________________________________ 14.(ENADE - 2004) Um fisioterapeuta recebeu um paciente de 65 anos de idade com diagnóstico de enfisema pulmonar para iniciar abordagem em reabilitação pulmonar. A avaliação inicial mostrou índice de massa corporal (IMC) menor que 18, sons respiratórios diminuídos difusamente e presença de sibilos expiratórios e dispnéia aos médios esforços confirmada por teste de caminhada. Os exames complementares não foram apresentados pelo paciente. Diante desse caso, a conduta inicial do fisioterapeuta foi a prescrição de exercícios com base nas Figura 1: A, configuração digital normal. B, hipocratismo digital leve com aumento do ângulo hiponíquio. C, grave hipocratismo do dedo.
  • 59. respostas apresentadas no teste de caminhada, nebulização com medicação broncodilatadora, oxigenoterapia noturna e dieta para aumentar o aporte calórico. Considerando que a reabilitação pulmonar é uma terapia que tem como objetivo maximizar a independência funcional do indivíduo e proporcionar sessões educativas a pacientes e familiares, conclui-se que, na situação acima descrita, a estratégia adotada pelo fisioterapeuta a) foi adequada, pois visa regular a demanda de oxigênio e melhorar a tolerância ao esforço. b) é típica de atenção primária à saúde, pois aborda a gênese da patologia. c) foi inadequada, porque a droga broncodilatadora não tem indicação nesse caso. d) foi inadequada, porque não respeita os princípios éticos humanos e profissionais. e) foi inadequada, porque o fisioterapeuta utilizou um teste de avaliação cuja aplicação extrapola sua competência profissional. 15.Na radiografia de tórax, o sinal que sugere hiperinsuflação é: broncograma aéreo a) diminuição do espaço intercostal b) desvio da traquéia c) opacidade heterogênia d) retificação das cúpulas diafragmáticas
  • 60. DOENÇAS PULMONARES OBSTRUTIVAS CRÔNICAS Fibrose Cística 1. A fibrose císitca é uma doença de herança autossômica recessiva com acometimento multissistêmico (sistema respiratório, gastrintestinal, hepático e genitourinário). Qual técnica mecânica você fisioterapeuta usaria em um paciente com fibrose cística, qual o objetivo e por quê? _______________________________________________________________ _______________________________________________________________ _______________________________________________________________ _______________________________________________________________ _______________________________________________________________ _______________________________________________________________ 2. Sobre a FC (fibrose cística) assinale verdadeiro ou falso: ( ) A FC é uma doença genética autossômica recessiva e o gene em questão encontra-se no braço longo do cromossomo 7. Esse gene é responsável pela 8 Figura 1: Consequências da fibrose cística no sistema respiratório.
  • 61. produção de uma proteína transmembrana chamada CFTR (Cystic Fibrosis Transmembrane Conductance Regulator), que se localiza na membrana apical das células e está envolvida no transporte de cloro, sódio e água. ( ) Até o presente momento, já foram descritas mais de mil mutações desse gene, que podem acarretar desde alterações parciais até ausência completa no funcionamento da CFTR. A mutação mais comum é a deleção de três pares de bases, o que leva à perda de um aminoácido de fenilalanina na posição 508 da CFTR, a mutação chamada ΔF508. ( ) De um modo bastante simplificado, quando existe uma alteração no funcionamento da proteína transmembrana CFTR, a saída de cloro da célula fica prejudicada, aumentando a eletronegatividade intracelular, eliminando menos cloro. ( ) Para manter o equilíbrio eletroquímico, ocorre uma diminuição no influxo de sódio, que acaba trazendo consigo a água, por ação osmótica. Esse processo acarreta desidratação das secreções mucosas e aumento da viscosidade das secreções produzidas nos dutos das glândulas, causando uma tubulopatia obstrutiva com reação inflamatória e posterior fibrose nos órgãos acometidos. 3. Discorra sobre o teste do suor e teste do penzinhoe sua relação coma a FC. _______________________________________________________________ _______________________________________________________________ _______________________________________________________________ _______________________________________________________________ _______________________________________________________________ 4. Cite 4 manifestações clínicas da FC. _______________________________________________________________ _______________________________________________________________ _______________________________________________________________ _______________________________________________________________ 5. Cite 3 objetivos do tratamento da Fibrose Cística.
  • 62. _______________________________________________________________ _______________________________________________________________ _______________________________________________________________ 6. Qual o objetivo do tratamento fisioterapêutico? _______________________________________________________________ _______________________________________________________________ _______________________________________________________________ _______________________________________________________________
  • 63. ASMA 1. Complete o texto baixo com as palvras do quadro abaixo: fluxo- inflamatória – genética - hiperresponsividade – episódios - noite – ambiental - ambiental A asma é uma doença _________________ crônica das vias aéreas, na qual várias células e elementos celulares estão envolvidos. A inflamação crônica está associada à ____________________ das vias aéreas inferiores e à limitação variável ao ____________ aéreo, reversível espontaneamente ou com tratamento, manifestando-se clinicamente por _______________ recorrentes de sibilância, dispneia, aperto no peito e tosse, particulamente à ____________ e pela manhã ao despertar. Resultando de uma interação entre _______________, exposição _______________ à alérgenos e irritantes, além de outros fatores específicos que levam ao desenvolvimento e à manutenção dos sintomas. 2. No Brasil, ocorrem cerca de 350.000 internações por asma anualmente, contituindo-se na quarta causa de hospitalizações pelo SUS (2,3% do total). Embora mantendo níveis elevados, a prevalência de asma no Brasil parece estar estável, atingindo cerca de 20% das crianças e adolecentes. Em 2000, a taxa de mortalidade por asma como básica ou associada foi de 2,29/100.000 habitantes e a mortalidade proporcional foi de 0,41%, predominando em adultos jovens e em ambiente hospitalar. É uma definição de : a) Etiologia b) Epidemiologia c) Prognótico d) Diagnótico e) Fisiopatologia 9
  • 64. 3. A fisiopatologia da asma é , portanto, um complexo processo interativo que depende tanto de fatores do indivíduo como da exposição ambiental. Vários são os fatores que podem provocar o estreitamento das vias aéreas pacientes com asma. Analise as assertivas abaixo em verdadeiras ou falsas. ( ) Broncoespasmo: o estreitamento das vias aéreas ocorre devido à contração da musculatura lisa, desencadeada pela exposição a diversos estímulos, como alérgenos e irritantes. ( ) Edema das vias aéreas: a inflação persistente das vias aéreas faz com que haja edema da mucosa brônquica, hipersecreção de muco com formatação de “ plugs mucosos” e alterações estruturais das vias aéreas. ( ) Hiper-responsividade das vias aéreas (HRVA): cateriza-se por uma resposta broncodilatadora exagerada das vias aéreas a vários estímulos que para indivíduos normais são inócuos. Os mecanismos de HRVA são múltiplos e incluem inflamação, disfunções neuregulatórias e alterações estruturais. ( ) Remodelamento das vias aéreas: o estreitamento das vias aéreas pode ser permanente, emalguns casos, devido à persistência de algumas alterações estruturais. ( ) Inflamação das vias aéreas: é um aspecto pouco importante na fisiopatologia da asma, que raramente acontece. 4. Considerando que o achado clínico mais comum no exame físico de um paciente com asma é a sibilância, a qual confirma a presença de obstrução brônquica, descreva os sinais e sintomas que podemos encontrar no quadro clínico da asma. _______________________________________________________________ _______________________________________________________________ _______________________________________________________________ _______________________________________________________________ _______________________________________________________________
  • 65. 5. Complete o quadro abaixo de classificação da gravidade da asma. 6. O diagnóstico da asma baseia-se na identificação de sintomas episódicos decorrentes da obstrução ao fluxo aéreo, na demonstração de reversibilidade, pelo menos parcial, da obstrução ao fluxo aéreo, bem como da exclusão de diagnóstico alternativos. Embora a avaliação clínica seja capaz de determinar a presença de doença ventilatória obstrutiva, não é precisa para estimar a intensidade e reversibilidade da obstrução ao fluxo aéreo. Desta forma relacione os testes abaixo aos seus objetivos diagnósticos. ( 1 ) Espirometria ( 2 ) Pico do Fluxo Expiratório (PFE) ( 3 ) Teste de Broncodilatação ( 4 ) Monitoração ( 5 ) Diagnóstico de alergia ( ) É recomendada para a avaliação inicial, para monitorização da resposta ao tratamento e deve ser também realizada pelo menos a cada 1 a 2 anos para acompanhar a função pulmonar. É indicativo de asma a relação VEF1/CVF abaixo do limite inferior previsto. ( ) Medido por um aparelho portátil o Peak Flow, barato e de fácil utilização domiciliar. Embora menos acurado do que a espirometria, um incremento maior que 20% no PFE após broncodilatador indica a presença de reversibilidade.
  • 66. ( ) Minimamente invasiva da inflamação da via aérea como quantificação de eosinófilos e/ou neutrófilos no escarro induzido ou medida de óxido nítrico e monóxido de carbono no ar exalado requerem melhor análise para confirmar sua aplicação clínica. ( ) As modificações no grau de obstrução ao fluxo aéreo (redução do VEF1) são medidas por espirometrias seriadas após a inalação de doses crescentes desses agentes broncoconstritores. ( ) É importante devido à grande associação entre asma e doenças alérgicas, especialmente rinite alérgica, e pela possibilidade da identificação de fatores de risco para a asma. 7. O tratamento deve incluir medidas farmacológicas e não farmacológicas e deve basear-se no diagnóstico da gravidade da asma, o que pode ser facilmente aferido pela avaliação dos sintomas e da disfunção ventilatória. Relacione os fármacos e seus efeitos e/ou efeitos adversos. ( 1 ) Corticóide Inalatório (CI) ( 2 ) Antagonistas de receptores de leucotrienos cisteínicos ( 3 ) Broncodilatadores β2-agonistas ( 4 ) Teofilina ( 5 ) Broncodilatadores anticolinérgicos ( 6 ) Omalizumabe ( 7 ) Corticóide Sistêmico ( 8 ) Imunoterapia ( 9 ) Dispositivos Inalatórios ( ) Os inaladores de pó seco exigem menor coordenação que o aerossol dosimetrado com espaçador e são geralmente mais fáceis para utilizar ( ) Eficaz para o controle da asma e recomendado para tratar a asma persistente em todos os níveis de gravidade com amplo espectro de ação anti-inflamatória. ( ) Os broncodilatadores de curta duração são os medicamentos usados para o alívio de sintomas provocados pela broncoconstrição e sua frequência
  • 67. de utilização marca a gravidade da asma. Muito conhecido pelo efeito adverso de tremor e palpitação. ( ) Tem efeito broncodilatador e alguma propriedade antiinflamatória, mesmo quando usado em baixas doses. ( ) Montelucaste e zafirlucaste, representantes da classe disponíveis no Brasil, são uma alternativa ao CI na asma persistente leve e em pacientes com asma induzida pela aspirina. ( ) É indicado apenas para a asma grave, não-controlada pela terapêutica convencional. ( ) Consiste na administração de doses progressivamente maiores de alergênicos específicos, preferencialmente pela via subcutânea, em pacientes sensibilizados. ( ) Na asma aguda sua associação com β2-agonistas de curta ação melhora a função pulmonar e reduz a taxa de hospitalização. ( ) Uso sistêmico via oral por mais de 2 semanas pode ser necessário em pacientes com asma persistente grave não-controlada. 8. O tratamento não farmacológico consiste em intervenções que têm o potencial de melhorar o controle da asma por meio da redução da exposição a fatores desencadeantes. A decisão inicial deve ser basear-se na classificação da gravidade da asma e pode ser dividida em quatro componentes a educação sobre a doença, intervenções sobre os fatores de risco, tratamento farmacológico e o tratamento das crises. Indique 3 medidas preventivas que reduzam os fatores desencadeadores da asma. _______________________________________________________________ _______________________________________________________________ _______________________________________________________________ _______________________________________________________________ _______________________________________________________________ _______________________________________________________________ 9. Relacione os tipos de situações especiais da asma. ( 1 ) Asma ocupacional
  • 68. ( 2 ) Asma induzida por medicamentos ( 3 ) Asma na gravidez ( 4 ) Asma e cirurgia ( 5 ) Asma induzida pelo exercício ( 6 ) Asma de difícil controle ( ) O objetivo do tratamento é identificar a causa e removê-la o que pode indicar mudança da atividade profissional. ( ) Broncoconstrição induzida pelo exercício. ( ) Uma ou mais exacerbações por ano tratadas na emergência, 3 ou mais cursos de corticoides orais por ano, história de asma quase fatal entre outros fatores. ( ) Crises desencadeadas pela ingestão de aspirina ou outro anti-inflamatório não-esteroide, independentemente da dose ingerida. ( ) Complicações pulmonares pós-operatórias e broncoespasmo. ( ) As modificações fisiológicas que ocorrem na gravidez podem melhorar ou piorar a asma. 10.A asma é uma doença inflamatória crônica caracterizada por sintomas respiratórios, limitação do fluxo na via aérea e hiperresponsividade brônquica. Em alguns pacientes pode haver dano irreversível na estrutura do trato respiratório, o que pode determinar perda funcional permanente da capacidade respiratória. Marque o item incorreto. a) O tratamento inicial deve basear-se na classificação da gravidade da asma. b) O corticoide inalatório é a droga anti-inflamatória disponível mais potente e eficaz para o tratamento da asma. c) Os β2-agonistas de longa ação são os medicamentos mais eficazes para o controle dos sintomas, mas nunca devem ser utilizados como monoterapia. d) Todo paciente deve receber um plano de ação por escrito especificando o que deve ser feito quando os sintomas pioram. e) A vacinação contra Influenza é contra indicada.
  • 69. AFECÇÕES PLEURAIS E ATELECTASIAS Derrame Pleural- Pneumotórax-Atelectasia 1. Qual a definição de derrame pleural? _______________________________________________________________ _______________________________________________________________ _______________________________________________________________ 2. Qual o principal sintoma associado ao derrame pleural? _______________________________________________________________ _______________________________________________________________ _______________________________________________________________ _______________________________________________________________ 3. Descreva os achados do exame físico de um paciente com derrame pleural. _______________________________________________________________ _______________________________________________________________ _______________________________________________________________ _______________________________________________________________ _______________________________________________________________ 4. Como o derrame pleural habitualmente se apresenta na radiografia de tórax? _______________________________________________________________ _______________________________________________________________ _______________________________________________________________ _______________________________________________________________ 5. Após a toracocentese, o objetivo inicial será a caracterização do derrame pleural como transudato ou exsudato. Defina-os. _______________________________________________________________ _______________________________________________________________ _______________________________________________________________ _______________________________________________________________ 10
  • 70. _______________________________________________________________ ______________________________________________________________ 6. Como diferenciar os transudatos dos exsudatos segundo Light? _______________________________________________________________ _______________________________________________________________ _______________________________________________________________ _______________________________________________________________ ______________________________________________________________ 7. São causas de derrame pleural do tipo exsudato todas abaixo, exceto: a) Pneumonia; b) Neoplasia maligna; c) Tuberculose; d) Uremia; e) Síndrome nefrótica. 8. O pneumotórax, ou a presença de ar livre na cavidade pleural, é uma condição frequente na prática clínica. As normas de conduta para a abordagem do pneumotórax dependem das condições clinicas do paciente, da magnitude do pneumotórax e da presença ou ausência de doença pulmonar concomitante. Assianale verdadeiro ou falso quanto as afirmativas abaixo. ( ) O pneumotórax espontâneo primário ocorre em pacientes sem doença pulmonar evidente. ( ) O pneumotórax espontâneo secundário ocorre como complicação de doença pulmonar conhecida, como enfisema bolhoso, asma, ou rolha de secreção em paciente com doença pulmonar obstrutiva crônica. ( ) No pneumotórax espontâneo sencundário, são encontradas bolhas ou lesões subpleurais, particularmente nos ápices, em 76% a 100% dos pacientes submetidos a cirurgia torácica vídeo-assistida, e virtualmente em todos os pacientes submetidos a toracotomia.
  • 71. ( ) O tabagismo aumenta muito os riscos de aparecimento de pneumotórax espontâneo secundário. Parece evidente que a incidência de pneumotórax espontâneo secundário é proporcional ao grau de consumo de cigarro. 9. Como se confirma o diagnóstico de pneumotórax? _______________________________________________________________ _______________________________________________________________ _______________________________________________________________ _______________________________________________________________ ______________________________________________________________ 10.Sobre a fisiopatologia do pneumotórax marque o item incorreto. a) O pneumotórax ocorre quando o ar entra no espaço pleural pela ruptura de uma das pleuras. b) A perda da negatividade intrapleural e o colapso do tecido pulmonar progridem até que a ruptura
  • 72. INALOTERAPIA Oxigenoterapia - Aerossolterapia 1. O débito cardíaco é o produto da frequência cardíaca (FC) pelo volume sistólico (VS), e esse último é influenciado pela pré-carga, pela pó-carga e pela contratilidade do ventrículo esquerdo. Sobre os fatores determinantes da oferta de O2 aos tecidos, analise as assertivas e assinale a incorreta. a) Situações como o trauma extenso, anestesia, pós-operatórios, pneumopatias agudas ou crônicas e quadro de instabilidade hemodinâmica podem reduzir, de forma isolada ou simultânea, tanto o conteúdo arterial de oxigênio, quanto o débito cardíaco. b) Dispneia, taquicardia e alterações da função mental são exemplos de sinais e sintomas de hipóxia. c) Tanto as doenças pulmonares crônicas quanto o envelhecimento podem ser causa de uma maior heterogeneidade da relação ventilação/perfusão e portanto com uma maior redução da PaO2. d) A oxigenoterapia é um recurso utilizado com o intuito de contribuir para uma oxigenação sistêmica adequada, e consequentemente, de evitar os efeitos deletérios da hipóxia ao organismo, essa é definida como a oferta de oxigênio em porcentagens superiores à 12%. e) Quando o O2 é administrado em altas doses ou por um período prolongado de tempo, pode causar lesão pulmonar e sistêmica por hipóxia. 2. A utilização de alta FiO2 promove depleção rápida dos níveis de nitrogênio (N2) do organismo, havendo assim uma redução da concetração de N2 no gás alveolar. Esse fenômeno pode produzir colapso pulmonar, pois o oxigênio se difunde rapidamente para o sangue e o alvéolo perde sua fonte de estabilização. Assim, a pressão gasosa no interior do alvéolo cai progressivamente até que haja colapso. Tal fenômeno é denominado atelectasia de absorção. Relacione a causa a sua respectiva consequência no aparecimento de atelectasias de absorção. 11
  • 73. ( 1 ) Inspiração de altas FiO2 ( 2 ) Anormalidades do surfactante ( 3 ) Existência de áreas com baixa V/Q ( 4 ) Volume corrente baixo ( ) Reduz a ventilação alveolar ( ) Promove o colapso alveolar ( ) Causa queda progressiva do N2 ( ) Limita a reposição do oxigênio alveolar 3. O oxigênio pode ser ofertado para enquecer a concentração do ar inspirado por meio de sistemas de baixo fluxo e de alto fluxo. ( ) Quando o fluxo de oxigênio é ajustado em valores que variam de 1 a 4 L/min não há necessidade de umidificação suplementar, pois tanto a nasofaringe quanto a orofaringe podem prover umidificação adequada. ( ) Entretanto durante a utilização de fluxos altos, o oxigênio dddeve ser umidificado para evitar o ressecamento das vias aéreas e das secreções traqueobrôquicas. ( ) Os sistemas de baixo fluxo independem da existência de um reservatório anatômico ou artificial de oxigênio, do fluxo de gás fornecido, da frequência respiratória e do volume minuto do paciente. ( ) A FiO2 liberada por um sistema de baixo fluxo é extremamente variável e imprevisível. ( ) São sistemas de baixo fluxo: cânulas nasais, máscaras com reservatório e másacara de Venturi. 4. Sobre as cânulas nasais é incorreto afirmar. a) São confortáveis e permitem que o paciente possa falar, tossir e se alimentar durante seu uso. b) Podendo atingir FiO2 que varia de 24 a 44% com fluxos de 1 a 6 L/min. c) A utilização de fluxos superiores, nesse sistema, não é indicada devido ao risco de irritação local e dermatites.
  • 74. d) Além das cânulas nasais simples, utilizadas rotineiramente, dois outros tipos de cânulas têm sido preconizadas: as cânulas nasais com reservatório e as tipo microfone. e) Uma FiO2 de 30% indica fluxo de 4 L/min. 5. As máscaras aumentam o reservatório artificial de oxigênio, permitindo uma maior inalação do gás na inspiração. Marque o item incorreto. a) As máscaras simples apresentam um reservatório de 100 a 200 ml de oxigênio, que permite obter uma FiO2 de 40 a 60% com fluxo de 5 a 8 L/min. b) Fluxos inferiores a 5 L/min aumentam o risco de reinalação de CO2 e devem ser evitados. As máscaras simples apresentam pequenos orifícios para permitir a entrada e a saída de gases. c) As máscaras com reinalação parcial permitem alcançar uma FiO2 de 60 a 80% com fluxo de 7 a 10 L/min. d) As máscaras sem reinalação utilizam uma válvula unidirecional e devem receber fluxo suficiente para evitar o colapso da bolsa durante a inspiração, podendo atingir FiO2 de 60 a 100% . e) As máscaras de reinalação parcial possui uma vantagem sobre as máscaras sem reinalação é a possibilidade de alcançar maiores FiO2. 6. Sobre a tenda facial e o colar de traqueostomia, é incorreto afirmar. a) A tenda facial é também conhecida como máscara de macronebulização. Permite alcançar uma FiO2 de 21 a 40% com fluxo de 6 a 15 L/min. b) Fluxos inferiores a 5 L/min diminuem o risco de reinalação de CO2 e devem ser indicados. c) A tenda facial é indicada principalmente para pacientes com trauma ou para aqueles que não toleram a máscara facial. d) O colar de traqueostomia é conhecido, também, como máscara de traqueostomia. Permite alcançar uma FiO2 de 35 a 65% com fluxo de 6 a 15 L/min. e) É indicado para pacientes traqueostomizados, sendo posicionado diretamente sobre a cânula de traqueostomia.
  • 75. 7. Sobre os sistemas de alto fluxo assinale verdadeiro ou falso. ( ) A máscara de Venturi utiliza um alto fluxo de O2, suficiente para exceder o pico de fluxo inspiratório do paciente. O ar ambiente é arrastado em volta do jato de oxigênio por orifícios laterais. ( ) A máscara de Venturi é utilizada quando se deseja uma concentração de O2 mais consistente e previsível possível, atingindo valores de 24 a 50% com fluxos de 5 a 12 L/min. ( ) A ventilação não invasiva com pressão positiva por máscara nasal ou facial que fornece um suporte pressórico ou volumétrico que pode evitar a intubação em alguns casos. ( ) A VNI com pressão positiva é indicada nas síndromes hipercápnicas como atelectasia, pneumonia e nas hipoxêmicas, como a excerbação da DPOC. ( ) A VNI é uma contra indicação relativa em pacientes pouco cooperativos, com depressão do sistema nervoso central, com secreções abundantes, com reflexo de tosse e vômitos. 8. Estima-se que há cerca de 65.000 pacientes com insuficiência respiratória crônica causada por enfermidades como DPOC, bronquiectasias adquiridas, fibrose pulmonar e deformidades toráxicas graves. ( ) A maioria desses pacientes provavelmente se beneficiaria com o uso de oxigenoterapia prolongada para evitar os efeitos deletérios da hipoxemia crônica. ( ) Os efeitos da hipoxemia estão relacionados somente ao compromentimento físico o que resulta em frequentes internações hospitalares e em deteriorização da qualidade de vida desses pacientes. ( ) Aceita-se como indicação da necessidade de oxigenoterapia domiciliar prolongada a presença de PaO2 ≤ 55 mmHg, ou entre 56-59 mmHg na presença de sinais sugestivos de cor pulmonale, insuficiência cardíaca congestiva ou eritrose (hematócrito) . ( ) A dose de oxigênio a ser administrada deve sempre ser estabelecida em PaO2 60 mmHg e SaO2 maior que 90% com paciente em repouso. ( ) A avaliação da necessidade e a prescrição de oxigenoterapia domiciliar é de responsabilidade do médico, bem como a forma de administração.
  • 76. 9. Sobre a oxigenoterapia hiperbárica (OHB) consiste na inalação de O2 a 100% sob pressão maior que a atmosférica no interior de uma câmara hiperbárica. Marque o item incorreto. a) A câmara hiperbárica consiste em um compartimento selado resistente à pressão, que pode ser pressurizado somente com oxigênio puro. b) O efeito primário da terapia com OHB é diminuir a pressão parcial do oxigênio no plasma. c) Os principais efeitos da OHB são: aumento da cicatrização e vascularização, melhora da qualidade de cicatrizes e redução do edema dos processos inflamatórios. Devido ao efeito bactericida e bacteriostáatico em bactérias aeróbias e anaeróbias, a OHB auxilia no combate as infecções. d) As principais indicações de OHB são embolia pulmonar, doença descompressiva, envenenamento por monóxido de carbono ou inalação de fumaça, infecções necrozantes entre outros. e) Os efeitos colaterais são devido à toxicidade do O2. 10.A via inalatória é considerada uma das mais eficazes no tratamento de diversas doenças que acometem o sistema respiratório. Essa forma de administração terapêutica permite a deposição de substâncias diretamente no local da doença. Quais as vantagens da inaloterapia? _______________________________________________________________ _______________________________________________________________ _______________________________________________________________ _______________________________________________________________ _______________________________________________________________ 11.Indique uma vantagem e desvantagem dos tipos de fonte de oxigênio abaixo.
  • 77. 12.A utilização de diversas substâncias pela via inalatória também é feita na prática clínica para diagnótico, como nas disfunções da ventilação pulmonar e da permeabilidade da membrana alvéolo-capilar, além de ser adotada também em pesquisas. Os principais objetivos da terapia inalatória são: _______________________________________________________________ _______________________________________________________________ _______________________________________________________________ _______________________________________________________________ 13.Os aerossóis terapêuticos são indicados principalmente em presença de doenças que acometem a estrutura e a luz dos brônquios. Relacione as doenças com as suas indicações terapêuticas. Foto Tipos Vantagens Desvantagens Cilindro de gás sob pressão Oxigênio Líquido Concentrador de oxigênio