1. Geografia – Prof. André O que é cartografia? Cartografia é a ciência da produção e estudo de mapas, tradicionalmente feitos de papel e que, com o aparecimento dos computadores, passaram por uma verdadeira revolução e estão sendo feitos com softwares próprios: - Sistemas de Informação Geográfica (SGIs); - CAD ou software especializado em ilustração para mapas. A cartografia utiliza-se de estudos e operações científicas, artísticas e técnicas, que têm como base os resultados de observação. É possível viver sem orientação cartográfica? Cartografia: algumas noções preliminares
2. A cartografia nos proporciona a localização e a orientação de todos os pontos da Terra. Para isso, precisamos entender alguns conceitos básicos: Projeções cartográficas Os sistemas de projeções cartográficas foram desenvolvidos para dar uma solução ao problema da transferência de uma imagem da superfície curva da esfera terrestre para um plano da carta, o que sempre vai acarretar deformações. Os tipos de propriedades geométricas que caracterizam as projeções cartográficas, em suas relações entre a esfera (Terra) e um plano (mapa), são: a) Conformes – os ângulos são mantidos idênticos (na esfera e no plano) e as áreas são deformadas. b) Equivalentes – as áreas apresentam-se idênticas e os ângulos deformados. c) Afiláticas – as áreas e os ângulos apresentam-se deformados A importância da cartografia
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6. Projeção Cilíndrica Equivalente de Peters - Data de 1973. - Sua base é cilíndrica equivalente e determina uma distribuição dos paralelos com intervalos decrescentes desde o Equador até os pólos. Projeções de Mercator ou Cilíndrica Equatorial - Os meridianos e os paralelos são linhas retas que se cortam em ângulos retos. - Correspondem a um tipo cilíndrico pouco modificado, onde as regiões polares aparecem muito exageradas. Peters ou Mercator?
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11. Observe o mapa ao lado: Ele mostra que a cada 1 centímetro no mapa a realidade corresponde a 50 mil centímetros ou 500 metros ESCALAS
12. Comparando os mapas A e B, observamos que há maior riqueza de detalhes no mapa B e sua escala é duas vezes maior do que no mapa A. Observe, então, que quanto menor for o denominador da escala, maior ela será e mais detalhes ela nos dará. ESCALAS
13. Um sistema sensor pode ser definido como qualquer equipamento capaz de transformar alguma forma de energia em um sinal passível de ser convertido em informação sobre o ambiente. No caso específico do Sensoriamento Remoto, a energia utilizada é a radiação eletromagnética. Sensoriamento remoto
15. É a representação do terreno através de fotografias aéreas, as quais são expostas sucessivamente, ao longo de uma direção de vôo. Essa sucessão é feita em intervalo de tempo tal que, entre duas fotografias, haja uma superposição longitudinal formando uma faixa. Alguns pontos do terreno, dentro da zona de recobrimento, são fotografados várias vezes em ambas as faixas. Aerofotogrametria ou fotografia aérea
17. Curva de Nível É o método utilizado para representar o relevo terrestre, que permite ao usuário, ter um valor aproximado da altitude em qualquer parte do mapa. PRINCIPAIS CARACTERÍSTICAS - As curvas de nível tendem a ser quase que paralelas entre si. - Todos os pontos de uma curva de nível se encontram na mesma elevação. - Cada curva de nível fecha-se sempre sobre si mesma. - As curvas de nível nunca se cruzam, podendo se tocar em saltos d'água ou despenhadeiros. - Em regra geral, as curvas de nível cruzam os cursos d'água em forma de "V", com o vértice apontando para a nascente.
18. Perfil topográfico de uma área da cidade do Rio de Janeiro - As linhas traçadas no mapa são chamadas isoípsas, sendo que quanto mais próximas estiverem, mais abrupto se apresenta o relevo. - Entre as duas elevações existentes, na direção leste-oeste, encontra-se uma depressão relativa. Curva de Nível
19. Solstícios e Equinócios Devido ao movimento de translação, os solstícios acontecem aproximadamente em 21 de junho no hemisfério norte e 21 de dezembro no hemisfério sul, quando os raios solares incidem direta e verticalmente sobre o trópico desta região, acontecendo o dia mais longo do ano. Ao mesmo tempo em que o sol incide em um hemisfério, no outro acontece o solstício de inverno e o dia mais curto do ano. Durante um ano, apenas em dois dias, os dois hemisférios terrestres recebem aproximadamente a mesma quantidade de luz e calor: 21 de março e 21 de setembro, quando acontecem os equinócios , sendo a duração dos dias iguais às noites
20. Fusos horários Na segunda metade do século XIX, todas as partes do mundo praticamente já eram conhecidas. O desafio do homem passava, então, a ser o de criar e aperfeiçoar meios de comunicação e de transporte, a fim de agilizar o contato entre as diversas áreas do planeta. Em virtude do avanço dos meios de transporte e comunicação, um sistema comum para determinar a hora local foi tornando-se cada vez mais necessário. Em 1884, 25 países reunidos em Washington estabeleceram uma divisão do mundo em 24 fusos de uma hora, baseando-se no fato de que a Terra demora praticamente 24 horas para dar uma volta completa em torno de seu próprio eixo. O fuso referencial para a determinação das horas é o de Greenwich , delimitado pelos meridianos 7º30' leste e 7º30' oeste .
21. O Brasil, devido à sua extensão no sentido leste-oeste, apresenta quatro fusos horários diferentes. Dividindo os 360º da circunferência terrestre por 24, temos 15º, que é a medida de cada fuso horário. Cada fuso é delimitado por dois meridianos e todas as localidades situadas no seu interior têm a mesma hora, que é chamada de hora legal. Fusos horários