SlideShare ist ein Scribd-Unternehmen logo
1 von 42
Escola Estadual De Educação Profissional Mário Alencar
Intoxicação Exógena Por Carbamatos
Curso: Tec. Enfermagem
Orientador: Everton Lavor
Fortaleza, fevereiro de 2015
Equipe:
ANA CAROLINA DA SILVA RABELO
ANA KARINE DE SOUSA MATIAS
Intoxicação exógena Por Carbamatos
TRABALHO APRESENTADO AO CURSO TECNICO DE
ENFERMAGEM DA E.E.E.P Mário Alencar dedicado a conclusão
de curso.
Orientador: Everton Lavor
Introdução
• Conceito Sobre Intoxicação Exógena
Estatísticas
 Algumas estatísticas
 95% dos episódios cursam com pequenas consequências ou
nenhuma.
 92% dos casos são por ingestão aguda, e não crônica.
 92% dos casos ocorrem por substância única.
 85% dos casos ocorrem de modo não intencional.
 59% dos casos ocorrem em indivíduos de 20 a 49 anos.
 52% dos casos ocorrem em crianças menores de 6 anos.
 47% dos casos envolvem farmacêuticos.
Estatísticas
 Nos Estados Unidos (2004)
 2-3 milhões de intoxicações agudas por ano
 5-10% dos atendimentos de emergência
 Mais de 5% das internações em UTI (adultos)
 Aproximadamente 5% dos casos com internação
hospitalar
OBJETIVO
 VERIFICAR AS COMPLICAÇÕES REFERENTES A INTOXICAÇÃO EXOGENA
POR CARBAMATOS DENOMINAR A FISIOLOGIA, PATOLOGIA E SUA
TERAPEUTICA VINCULADA A INTERVENÇÃO DE ENFERMAGEM.
Fundamentação teórica
 Revisão Sistema Nervoso e Ação de
neurotransmissores
 Fisiopatologia da intoxicação por Carbamatos
 Sintomatologia
 Terapêutica mais comum
• Fundamentação teórica
Sistema Nervoso
Sistema Nervoso
SNP
somático autônomo
SNC
Simpático Parassimpático
• Fundamentação teórica
Sistema Nervoso
 SOMATICO
AUTONÔMO
 SIMPATICO
 PARASSIMPATICO
ach
Rec. Nicotínicos
ach
Rec.N Rec. Adrenérgicos
(B1-B2-B3)
ach
Rec.N
Rec. Muscarinicos
(M1-M2-M3-M4-M5)
fisiopatologia da intoxicação por
carbamatos
CARBAMATOS
ACETILCOLINA
 Sistema colinérgico.
• Antagonista da Adrenalina
ACETILCOLINA
 Receptores Nicotínicos, Muscarinicos e SN.
Receptores colinérgicos
muscarinicos
SNC CORAÇÃO
nicotínicos
UNIÃO
NEUROMUSCULARMUSCULATURA
LISA
GANGLIOS AUTONOMICOS
SNC
MEDULA ADRENAL
Sintomatologia
 Sinais e Sintomas.
MUSCARINICOS
CORAÇÃO
TRATO RESPIRATORIO
TRATO GASTRO INTESTINAL
OLHOS
TRATO URINARIO
BRADCARDIA/FC-CC
DISPNEIA/TOSSE-SECREÇÃO
BRONQUICA
EXCESSIVA/broncoconstricção
VOMITOS/DOR ABDOMINAL-
DIARREIA(relaxa os esfíncter +
Aumenta o peristaltismo))
MIOSE
INCONTINENCIA URINARIA
SUDERESE INTENSA-SIALORREIA
NICOTINICOS
HIPERATIVIDADE SIMPATICA
DISFUNÇÃO NEUROMUSCULAR
TAQUICARDIA
HIPERTENSÃO
PUPILAS DILATADAS/MIDRIASE
FASCICULAÇÃO/MUSCULATURA
ESQUELETICA
FRAQUEZA MUSCULAR
PALIDEZ
CAIMBRAS
SNC
AGITAÇÃO
PSICOSES
CONFUSÃO
COMA
CONVULSOES
CEFALEIA
LABILIDADE EMOCIONAL
TREMORES
SONOLENCIA
ATAXIA
Terapia medicamentosa
 Atropinização
Terapia medicamentosa
 Carvão Ativado
Terapia medicamentosa
Classificação do Pct intoxicado
 GRAU 0- Sem sintomatologia 2hrs após a ingestão.
Observação por 6 horas
 GRAU 1- Um dos sinais menores até 2hrs após a ingestão.
 Lavagem gástrica (LG) com 6 litros ou mais de SF a 0,9%(enquanto
sair o agente tóxico);
 - Observação por 12 horas. Mantendo-se
assintomático, liberar o paciente. Caso
apresente sintomatologia, reclassificar e proceder à conduta.
Terapia medicamentosa
Classificação do Pct.
GRAU 2- Sinais menores, acompanhados de um sinal maior.
 Lavagem gástrica (LG) com 6 litros ou mais de SF a 0,9% (enquanto sair o
agente toxico);
 - Carvão ativado (CA) via sonda nasogástrica (SNG), por lavagem, em
dose única de 25g em 250ml de SF a 0,9% para adulto, e 0,5g/kg para
crianças.
 - Catártico salino Hidróxido de magnésio - 30 ml via SNG 1 hora após CA;
 - Atropina - 1mg, EV, de 15/15 min;
 - Telerradiografia de tórax - quando houver suspeita de broncoaspiração;
 - Reavaliação de 2/2 horas, com nova classificação, quando necessário;
 - Observação por pelo menos 12 horas, após término da atropinização.
Terapia medicamentosa
Classificação do Pct.
 GRAU 3- Sinais menores, acompanhados de dois sinais maiores com
comprometimento respiratório.
 LG com 8 litros de SF a 0,9% ou mais;
 - CA via SNG, de 6/6 horas, até 24 horas
 - Catártico salino, 1 hora após cada dose do carvão;
 - Atropina - 1,5mg, EV, de 15/15 min, para adultos e
0,03mg/kg/dose, de 15/15 min, para crianças;
 - Telerradiografia de tórax;
 - Medidas sintomáticas e de suporte;
 - Reavaliação e nova classificação, se necessário, de 2/2 horas
 - Observação por pelo menos 18 horas, após término da Atropinização.
 - Cuidado com a Atropinização destes pacientes, pois ao mesmo tempo que
pode ter uma melhora rápida, devendo haver a diminuição da dose da atropina,
pode evoluir com comprometimento respiratório, necessitando aumentar a dose.
Terapia medicamentosa
Classificação do Pct.
 GRAU 4- Sinais menores, acompanhados de três ou mais sinais maiores com
comprometimento respiratório.
 LG com 10L de SF a 0,9% ou mais;
 - Atropina - 2,0 mg, EV, de 10/10 min, em adultos, e 0,05mg/kg/dose, de
10/10 min,em crianças;
 - CA, via SNG, de 6/6 horas, por 24 horas;
 - Catártico salino;
 - Telerradiografia de tórax;
 - Monitorização cardíaca;
 - Medidas sintomáticas e de suporte;
 - Reavaliação de 1/1 hora
 - Observação por no mínimo 24h após término da atropinização.
 - Avaliar indicação de Unidade de Terapia Intensiva (UTI), pelo risco de desenvolver
Insuficiência Respiratória.
Terapia medicamentosa
Classificação do Pct.
 GRAU 5- Quadro completo, com pelo menos um sinal de gravidade.
 Atropina - 2mg, EV, de 10/10min, em adultos, e 0,05mg/kg/dose, de
10/10min, em crianças;
 - Em casos muito graves pode ser aumentada a dose;
 - Observação por 24 e 48h, no mínimo, após término da atropinização
 - Indicação de UTI.
 Contra-Indicações
Drogas que causam depressão do Sistema Nervoso Central, como Morfina,
Barbitúricos, Reserpina, Fenotiazínicos; Aminofilina, Teofilina; e Insulina. O
Contrathion está contra-indicado em intoxicação por Carbamatos, a não ser
quando:caso onde haja associação entre carbamato e OF.
Estudo de Caso
Histórico
• Anamnese
• Exame Físico(evolução)
Principais Diagnósticos de Enfermagem
Planejamento pretende
Implementação fazer
Avaliação
Histórico
Anamnese
 14.01.2015 Pct A.S.S Id:24anos sexo:Feminino; Admitida na unidade de
tratamento urgente por intoxicação exógena pelo uso de carbamatos; SIC,
nega uso de drogas , medicações, e usou chumbinho para suicídio após
desilusão amorosa ; pct, Inconsciente , agitação psicomotora, sialorreia
intensa, bradicardia e brandpeia, SP02: 70%. FC:53bpm; PA:100x60mmhg;
Puncionado AVP em MSD para hidratação venosa rigorosa em uso de SRL;
Iniciado esquema de Atropinização com 15amp de atropina a 0,25mg/ml ;
iniciado analgesia com Fentanil 2ml EV; Realizado I.O.T tubo de n°7,5.
Histórico
exame físico
 21.01.2015 ás 17:00 –Pct; A.S.S, Id: 24anos sexo: Feminino; 7°D.I.H por intoxicação exógena por
carbamatos, em sedoanalgesia, ECG2=o6t,pupilas(PIRF)T.O.T, em VM modo SIMV, VC(v) FR: 12 rpm,
Fio2:32%,Peep= 5 Sto2=99% ausculta normal MVU presentes e uniformes S/RA; tórax simétrico, expande
bilateralmente, ACV= Bradicardia. FC=52 bpm. BCNF com RCR em RT, hemodinamicamente estável,
mantendo PA=125x63mmhg,sem uso de DVA, TGI; em dieta com SNG em Aspiração, RG abundante de
aspecto escuro, realizado teste da catalase; resultado negativo; ausência de vômitos; abdome; plano,
flácido RHA positivo, sem massas ou VMG; SVD, diurese presente com aspecto turvo; Evacuações
presentes com aspecto pastoso e quantidade moderada; edemas na face e nos MMSS; AVP, em MSE,
ulceras por pressão de 1°grau; MID; calcâneo lateralizado exterior ,embalanço hídrico; uso de SRL 2000
ml; KCL 10% com 1 amp a cada soro de 500; vazão 100ml/h; Cefepine 2g iv 8/8 h dipirona 2ml+ 18AD
6/6h; hidrocortisona 100mg; NB:SF0,9% berotec 10mgotas + atrovent 30gotas; segue sobre cuidados de
enfermagem.~~~~~~~~~~~~~~~~~~~~~~~~~~~~~~~~~~~~~~~~~~~~~~~~~~~~~Ana Rabelo; Ana Karine.
Principais diagnósticos de enfermagem
Risco de integridade da pele prejudicada relacionado à:
(x) fragilidade da pele pela desidratação
( x) pressão sobre a pele
(x) infecção.
Principais diagnósticos de enfermagem
 Risco de aspiração relacionado à:
 (X)alimentação por sonda ( ) presença de TQT (X) nível de consciência reduzido.
Principais diagnósticos de enfermagem
 Déficit no auto cuidado-banho e higiene relacionado
à: (X) fraqueza ( ) dor ( )fadiga, evidenciado por: (X) incapacidade de
fazer a própria higiene (X)intolerância a atividade.
Principais diagnósticos de enfermagem
 Mobilidade física prejudicada relacionada à: ( )utilização de
equipamentos externos (X) força insuficiente para movimentar-
se ( ) fadiga ( )cirurgias, evidenciado à: ( ) pós-
operatórios ( X) restrições imposta ao movimento (X) capacidade motora
prejudicada.
Principais diagnósticos de enfermagem
 Padrão respiratório ineficaz relacionado
à: ( ) ansiedade, evidenciado
por: (X) dispnéia ( ) tosse (X)saturação de O2 alterada.
Planejamento
Risco de integridade da pele prejudicada
 Aplicar compressas frias ou mornas;
 - Realizar mudança de decúbito;
 - Supervisionar a pele;
 Passar óleo de milho
 creme, após o banho;
 - Colocar coxins em proeminências ósseas; manter
colchão piramidal;
 - Hidratar região perianal com Creme para assaduras
após troca de fraldas;
 - Observar e anotar edemas;
 - Observar e anotar estado de consciência;
Implementação
Aplicar compressas ( ) frias ( ) mornas;
 - Realizar mudança de decúbito; (X)
 - Supervisionar a pele (X)
 - Passar (X) óleo de milho ( ) creme, após o banho;
 - Colocar coxins em proeminências ósseas;
 - ( ) Instalar ( ) manter colchão piramidal;
 - Hidratar região perianal com creme para assaduras
após troca de fraldas;
 - Observar e anotar edemas (X)
 - Observar e anotar estado de consciência(X)
AVALIAÇÂO
Planejamento
Risco de aspiração
 Manter cabeceira elevada;
 - Aspirar secreções;
 - Orientar -auxiliar -realizar higiene oral;
 - Estimular -oferecer -auxiliar na ingesta
oral;
 - Observar e anotar estado de consciência;
Implementação
 - Manter cabeceira elevada (X)
 - Aspirar secreções (X)
 - ( ) Orientar ( ) auxiliar ( ) realizar
higiene oral;
 - ( ) Estimular ( ) oferecer ( ) auxiliar
na ingesta oral;
 -Observar e anotar estado de consciência (X)
AVALIAÇÃO
Planejamento
Déficit no auto cuidado-banho e
higiene
relacionado
 - Encaminha -auxiliar-realizar banho;
 -Orientar-auxiliar-realizar higiene oral;
 - Realizar tricotomia na região;
 - Realizar e anotar troca de fraldas;
 - Hidratar região perianal com creme para
assaduras após troca de fraldas;
 - Observar e anotar estado de consciência;
Implementação
 ( ) Encaminhar ( ) auxiliar (X) realizar
banho;
 - ( ) Orientar ( ) auxiliar (X) realizar
higiene oral;
 - Realizar tricotomia na região;
 - Realizar e anotar troca de fraldas;
 - Hidratar região perianal com creme para
assaduras após troca de fraldas;
 - Observar e anotar estado de consciência(X)
AVALIAÇÃO
Planejamento
Mobilidade física prejudicada
 Realizar mudança de decúbito;
 - Estimular paciente a sentar na poltrona;
 - Estimular-auxiliar -supervisionar a
deambulação;
 - Encaminhar-auxiliar-realizar banho;
 - Observar e anotar edemas;
 - Observar e anotar estado de consciência;
Implementação
 - Realizar mudança de decúbito(X)
 - Estimular paciente a sentar na poltrona;
 - ( ) Estimular ( ) auxiliar ( ) supervisionar
a deambulação;
 -
( ) Encaminhar ( ) auxiliar ( X)realizar
banho;
 - Observar e anotar edemas(X)
 - Observar e anotar estado de consciência(X)
AVALIAÇÃO
Planejamento
Padrão respiratório ineficaz
 Manter cabeceira elevada;
 - Verificar saturação de O2;
 - Incentivar paciente a tossir;
 - Observar e anotar padrão
respiratório: -tosse-expectoração-
dispneia;
 - Atentar para presença de -cianose
periférica- perioral;
 - Observar e anotar estado de
consciência;
Implementação
 - Manter cabeceira elevada(X)
 - Verificar saturação de O2(X)
 - Incentivar paciente a tossir;
 - Observar e anotar padrão
respiratório: ( ) tosse ( )
expectoração (X) dispnéia;
 - Atentar para presença de (X) cianose
periférica ( ) perioral;
 - Observar e anotar estado de
consciência(X)
AVALIAÇÂO
Atento Para Medicamentos Em uso.
 SRL 2000 ml; KCL 10% com 1 amp a cada soro de 500; vazão 100ml/h;
Cefepine 2g iv 8/8 h - antibiótico
 dipirona 2ml+ 18AD 6/6h;- analgésico e antitérmico
 hidrocortisona 100mg;- anti-inflamatório
 NB:SF0,9% berotec 10mgotas + atrovent 30gotas;- bronco dilatador
 Sedoanalgesia-Fentanil e dormonid
Atento Para Quadro da Pct
 SVD
 AVC
 AVP
Considerações Finais
Este trabalho é de suma importância para esclarecimento dos futuros
profissionais de enfermagem e dos ouvintes presentes sobre o tema abordado, e
dos perigos que os carbamatos ocasiona na sociedade se mal manuseado, assim
podemos realizar a promoção e prevenção da saúde.
Referências
 1.Snell RS. Neuroanatomia Clínica.7th ed.Rio de Janeiro: Guanabara Koogan;
2010.
 2.Machado ABM. Neuroanatomia Funcional. 2nd ed. São Paulo: Atheneu, 2006.
 3. Baehr M, Frotscher M. Duus Diagnóstico Topográfico em Neurologia,4th ed.
Rio de Janeiro: Guanabara Koogan; 2008.
 4.Netter FH.Atlas de Anatomia Humana 5th ed.rio de janeiro: elsevier; 2011.
 5.Rubin M, Safdieh JE. Netter Neuroanatomia Essencial. 1st ed.Rio de Janeiro:
Elsevier;2008
agradecimentos
Intoxicação por Carbamatos
Intoxicação por Carbamatos
Intoxicação por Carbamatos

Weitere ähnliche Inhalte

Was ist angesagt?

ASSISTÊNCIA DE ENFERMAGEM NAS NECESSIDADES DE SONDAGENS.pptx
ASSISTÊNCIA DE ENFERMAGEM NAS NECESSIDADES DE SONDAGENS.pptxASSISTÊNCIA DE ENFERMAGEM NAS NECESSIDADES DE SONDAGENS.pptx
ASSISTÊNCIA DE ENFERMAGEM NAS NECESSIDADES DE SONDAGENS.pptxJessiellyGuimares
 
Infecção do Trato Urinário na Infância (ITU)
Infecção do Trato Urinário na Infância (ITU) Infecção do Trato Urinário na Infância (ITU)
Infecção do Trato Urinário na Infância (ITU) blogped1
 
Aula 09 oxigênioterapia
Aula 09  oxigênioterapiaAula 09  oxigênioterapia
Aula 09 oxigênioterapiaRodrigo Abreu
 
Aula biossegurança
Aula biossegurançaAula biossegurança
Aula biossegurançaRenatbar
 
Câncer de Pulmão
Câncer de Pulmão Câncer de Pulmão
Câncer de Pulmão Oncoguia
 
Estratégia Multimodal da OMS para Higienização das mãos e Degermação cirúrgica
 Estratégia Multimodal da OMS para Higienização das mãos e Degermação cirúrgica Estratégia Multimodal da OMS para Higienização das mãos e Degermação cirúrgica
Estratégia Multimodal da OMS para Higienização das mãos e Degermação cirúrgicaresenfe2013
 
Pré-natal na Atenção Básica
Pré-natal na Atenção BásicaPré-natal na Atenção Básica
Pré-natal na Atenção Básicamarianagusmao39
 
Aula oxigenoterapia
Aula oxigenoterapiaAula oxigenoterapia
Aula oxigenoterapiaDeylane Melo
 
Organofosforados e Carbamatos
Organofosforados e CarbamatosOrganofosforados e Carbamatos
Organofosforados e CarbamatosGeagra UFG
 
Retenção Urinária no Adulto
Retenção Urinária no AdultoRetenção Urinária no Adulto
Retenção Urinária no Adultocfzauli
 
Administração de medicamentos por via parenteral
Administração de medicamentos por via parenteralAdministração de medicamentos por via parenteral
Administração de medicamentos por via parenteralAline Neves
 

Was ist angesagt? (20)

Punção venosa.
Punção venosa.Punção venosa.
Punção venosa.
 
ASSISTÊNCIA DE ENFERMAGEM NAS NECESSIDADES DE SONDAGENS.pptx
ASSISTÊNCIA DE ENFERMAGEM NAS NECESSIDADES DE SONDAGENS.pptxASSISTÊNCIA DE ENFERMAGEM NAS NECESSIDADES DE SONDAGENS.pptx
ASSISTÊNCIA DE ENFERMAGEM NAS NECESSIDADES DE SONDAGENS.pptx
 
Infecção do Trato Urinário na Infância (ITU)
Infecção do Trato Urinário na Infância (ITU) Infecção do Trato Urinário na Infância (ITU)
Infecção do Trato Urinário na Infância (ITU)
 
Sonda vesical (1)
Sonda vesical (1)Sonda vesical (1)
Sonda vesical (1)
 
Aula 09 oxigênioterapia
Aula 09  oxigênioterapiaAula 09  oxigênioterapia
Aula 09 oxigênioterapia
 
Aula biossegurança
Aula biossegurançaAula biossegurança
Aula biossegurança
 
Câncer de Pulmão
Câncer de Pulmão Câncer de Pulmão
Câncer de Pulmão
 
Cateterismo vesical
Cateterismo vesicalCateterismo vesical
Cateterismo vesical
 
Estratégia Multimodal da OMS para Higienização das mãos e Degermação cirúrgica
 Estratégia Multimodal da OMS para Higienização das mãos e Degermação cirúrgica Estratégia Multimodal da OMS para Higienização das mãos e Degermação cirúrgica
Estratégia Multimodal da OMS para Higienização das mãos e Degermação cirúrgica
 
Pré-natal na Atenção Básica
Pré-natal na Atenção BásicaPré-natal na Atenção Básica
Pré-natal na Atenção Básica
 
Exame Clínico das Mamas
Exame Clínico das MamasExame Clínico das Mamas
Exame Clínico das Mamas
 
Infecção hospitalar
Infecção hospitalarInfecção hospitalar
Infecção hospitalar
 
Toxicologia
ToxicologiaToxicologia
Toxicologia
 
Aula oxigenoterapia
Aula oxigenoterapiaAula oxigenoterapia
Aula oxigenoterapia
 
Organofosforados e Carbamatos
Organofosforados e CarbamatosOrganofosforados e Carbamatos
Organofosforados e Carbamatos
 
Retenção Urinária no Adulto
Retenção Urinária no AdultoRetenção Urinária no Adulto
Retenção Urinária no Adulto
 
Insulinoterapia
InsulinoterapiaInsulinoterapia
Insulinoterapia
 
Oxigenioterapia2
Oxigenioterapia2Oxigenioterapia2
Oxigenioterapia2
 
Administração de medicamentos por via parenteral
Administração de medicamentos por via parenteralAdministração de medicamentos por via parenteral
Administração de medicamentos por via parenteral
 
Oxigenoterapia
Oxigenoterapia Oxigenoterapia
Oxigenoterapia
 

Andere mochten auch (8)

Intoxicação exógena
Intoxicação exógenaIntoxicação exógena
Intoxicação exógena
 
Agrotoxicos
AgrotoxicosAgrotoxicos
Agrotoxicos
 
Agrotoxicos
AgrotoxicosAgrotoxicos
Agrotoxicos
 
Agrotóxicos
AgrotóxicosAgrotóxicos
Agrotóxicos
 
Agrotoxicos nrfacil
Agrotoxicos nrfacilAgrotoxicos nrfacil
Agrotoxicos nrfacil
 
Agrotóxico
AgrotóxicoAgrotóxico
Agrotóxico
 
Intoxicações exógenas aula
Intoxicações exógenas   aulaIntoxicações exógenas   aula
Intoxicações exógenas aula
 
Agrotoxicos slide
Agrotoxicos slideAgrotoxicos slide
Agrotoxicos slide
 

Ähnlich wie Intoxicação por Carbamatos

Fast Hug
Fast HugFast Hug
Fast Huggalegoo
 
Asma brônquica
Asma brônquica Asma brônquica
Asma brônquica lipernnatal
 
Síndromes Hipertensivas da Gestação.pptx
Síndromes Hipertensivas da Gestação.pptxSíndromes Hipertensivas da Gestação.pptx
Síndromes Hipertensivas da Gestação.pptxRassaC
 
Abordagem inicial na dheg e hellp síndrome
Abordagem inicial na dheg e hellp síndromeAbordagem inicial na dheg e hellp síndrome
Abordagem inicial na dheg e hellp síndromeVicente Santos
 
Cuidados Pós Parada Cardiorespiratória
Cuidados Pós Parada CardiorespiratóriaCuidados Pós Parada Cardiorespiratória
Cuidados Pós Parada CardiorespiratóriaDaniel Valente
 
Aula de emergencia pediatrica 1
Aula de emergencia pediatrica 1Aula de emergencia pediatrica 1
Aula de emergencia pediatrica 1mariacristinasn
 
Aula de Doenças Hipertensiva Específica da Gestação (Dheg)
Aula de Doenças Hipertensiva Específica da Gestação (Dheg)Aula de Doenças Hipertensiva Específica da Gestação (Dheg)
Aula de Doenças Hipertensiva Específica da Gestação (Dheg)SMS - Petrópolis
 
Cuidados Paliativos
Cuidados PaliativosCuidados Paliativos
Cuidados Paliativosgalegoo
 
2.reanimação neonatal
2.reanimação neonatal2.reanimação neonatal
2.reanimação neonatalMickael Gomes
 
Atendimento inicial das intoxicações + Questões de residência
Atendimento inicial das intoxicações + Questões de residênciaAtendimento inicial das intoxicações + Questões de residência
Atendimento inicial das intoxicações + Questões de residênciaCarlos Collares
 
PANCREATITE AGUDA CORREÇÃO.pptx
PANCREATITE AGUDA CORREÇÃO.pptxPANCREATITE AGUDA CORREÇÃO.pptx
PANCREATITE AGUDA CORREÇÃO.pptxThayaneAldTech
 
Manejo da Meningite Bacteriana na Infância
Manejo da Meningite Bacteriana na InfânciaManejo da Meningite Bacteriana na Infância
Manejo da Meningite Bacteriana na InfânciaProfessor Robson
 
.ECLAMPSIA E SINDROME HELLP BASILIO_1677524952000.pptx
.ECLAMPSIA E SINDROME HELLP BASILIO_1677524952000.pptx.ECLAMPSIA E SINDROME HELLP BASILIO_1677524952000.pptx
.ECLAMPSIA E SINDROME HELLP BASILIO_1677524952000.pptxBasilio4
 
Rotinas malaria 2014
Rotinas malaria 2014Rotinas malaria 2014
Rotinas malaria 2014Raphael Monte
 

Ähnlich wie Intoxicação por Carbamatos (20)

Fast Hug
Fast HugFast Hug
Fast Hug
 
Asma brônquica
Asma brônquica Asma brônquica
Asma brônquica
 
Patologia obstetricia 2016
Patologia obstetricia  2016Patologia obstetricia  2016
Patologia obstetricia 2016
 
Síndromes Hipertensivas da Gestação.pptx
Síndromes Hipertensivas da Gestação.pptxSíndromes Hipertensivas da Gestação.pptx
Síndromes Hipertensivas da Gestação.pptx
 
Abordagem inicial na dheg e hellp síndrome
Abordagem inicial na dheg e hellp síndromeAbordagem inicial na dheg e hellp síndrome
Abordagem inicial na dheg e hellp síndrome
 
Cuidados Pós Parada Cardiorespiratória
Cuidados Pós Parada CardiorespiratóriaCuidados Pós Parada Cardiorespiratória
Cuidados Pós Parada Cardiorespiratória
 
Aula de emergencia pediatrica 1
Aula de emergencia pediatrica 1Aula de emergencia pediatrica 1
Aula de emergencia pediatrica 1
 
Portfólio vacina 2020
Portfólio vacina 2020Portfólio vacina 2020
Portfólio vacina 2020
 
Aula de Doenças Hipertensiva Específica da Gestação (Dheg)
Aula de Doenças Hipertensiva Específica da Gestação (Dheg)Aula de Doenças Hipertensiva Específica da Gestação (Dheg)
Aula de Doenças Hipertensiva Específica da Gestação (Dheg)
 
Cuidados Paliativos
Cuidados PaliativosCuidados Paliativos
Cuidados Paliativos
 
2.reanimação neonatal
2.reanimação neonatal2.reanimação neonatal
2.reanimação neonatal
 
Atendimento inicial das intoxicações + Questões de residência
Atendimento inicial das intoxicações + Questões de residênciaAtendimento inicial das intoxicações + Questões de residência
Atendimento inicial das intoxicações + Questões de residência
 
EUM
EUMEUM
EUM
 
PANCREATITE AGUDA CORREÇÃO.pptx
PANCREATITE AGUDA CORREÇÃO.pptxPANCREATITE AGUDA CORREÇÃO.pptx
PANCREATITE AGUDA CORREÇÃO.pptx
 
Patologias gestacionais
Patologias gestacionaisPatologias gestacionais
Patologias gestacionais
 
Reanimação Cardiopulmonar - Enf. Simone Crispim
Reanimação Cardiopulmonar - Enf. Simone CrispimReanimação Cardiopulmonar - Enf. Simone Crispim
Reanimação Cardiopulmonar - Enf. Simone Crispim
 
Manejo da Meningite Bacteriana na Infância
Manejo da Meningite Bacteriana na InfânciaManejo da Meningite Bacteriana na Infância
Manejo da Meningite Bacteriana na Infância
 
.ECLAMPSIA E SINDROME HELLP BASILIO_1677524952000.pptx
.ECLAMPSIA E SINDROME HELLP BASILIO_1677524952000.pptx.ECLAMPSIA E SINDROME HELLP BASILIO_1677524952000.pptx
.ECLAMPSIA E SINDROME HELLP BASILIO_1677524952000.pptx
 
Urgências e Emergências na Atenção Básica - SCA e AVC
Urgências e Emergências na Atenção Básica - SCA e AVC Urgências e Emergências na Atenção Básica - SCA e AVC
Urgências e Emergências na Atenção Básica - SCA e AVC
 
Rotinas malaria 2014
Rotinas malaria 2014Rotinas malaria 2014
Rotinas malaria 2014
 

Kürzlich hochgeladen

88888888888888888888888888888663342.pptx
88888888888888888888888888888663342.pptx88888888888888888888888888888663342.pptx
88888888888888888888888888888663342.pptxLEANDROSPANHOL1
 
Manual-de-protocolos-de-tomografia-computadorizada (1).pdf
Manual-de-protocolos-de-tomografia-computadorizada (1).pdfManual-de-protocolos-de-tomografia-computadorizada (1).pdf
Manual-de-protocolos-de-tomografia-computadorizada (1).pdfFidelManuel1
 
Uso de Células-Tronco Mesenquimais e Oxigenoterapia Hiperbárica
Uso de Células-Tronco Mesenquimais e Oxigenoterapia HiperbáricaUso de Células-Tronco Mesenquimais e Oxigenoterapia Hiperbárica
Uso de Células-Tronco Mesenquimais e Oxigenoterapia HiperbáricaFrente da Saúde
 
APRESENTAÇÃO PRIMEIROS SOCORROS 2023.pptx
APRESENTAÇÃO PRIMEIROS SOCORROS 2023.pptxAPRESENTAÇÃO PRIMEIROS SOCORROS 2023.pptx
APRESENTAÇÃO PRIMEIROS SOCORROS 2023.pptxSESMTPLDF
 
Em um local de crime com óbito muitas perguntas devem ser respondidas. Quem é...
Em um local de crime com óbito muitas perguntas devem ser respondidas. Quem é...Em um local de crime com óbito muitas perguntas devem ser respondidas. Quem é...
Em um local de crime com óbito muitas perguntas devem ser respondidas. Quem é...DL assessoria 31
 
Terapia Celular: Legislação, Evidências e Aplicabilidades
Terapia Celular: Legislação, Evidências e AplicabilidadesTerapia Celular: Legislação, Evidências e Aplicabilidades
Terapia Celular: Legislação, Evidências e AplicabilidadesFrente da Saúde
 
aula entrevista avaliação exame do paciente.ppt
aula entrevista avaliação exame do paciente.pptaula entrevista avaliação exame do paciente.ppt
aula entrevista avaliação exame do paciente.pptDaiana Moreira
 
Saúde Intestinal - 5 práticas possíveis para manter-se saudável
Saúde Intestinal - 5 práticas possíveis para manter-se saudávelSaúde Intestinal - 5 práticas possíveis para manter-se saudável
Saúde Intestinal - 5 práticas possíveis para manter-se saudávelVernica931312
 
cuidados ao recem nascido ENFERMAGEM .pptx
cuidados ao recem nascido ENFERMAGEM .pptxcuidados ao recem nascido ENFERMAGEM .pptx
cuidados ao recem nascido ENFERMAGEM .pptxMarcosRicardoLeite
 

Kürzlich hochgeladen (9)

88888888888888888888888888888663342.pptx
88888888888888888888888888888663342.pptx88888888888888888888888888888663342.pptx
88888888888888888888888888888663342.pptx
 
Manual-de-protocolos-de-tomografia-computadorizada (1).pdf
Manual-de-protocolos-de-tomografia-computadorizada (1).pdfManual-de-protocolos-de-tomografia-computadorizada (1).pdf
Manual-de-protocolos-de-tomografia-computadorizada (1).pdf
 
Uso de Células-Tronco Mesenquimais e Oxigenoterapia Hiperbárica
Uso de Células-Tronco Mesenquimais e Oxigenoterapia HiperbáricaUso de Células-Tronco Mesenquimais e Oxigenoterapia Hiperbárica
Uso de Células-Tronco Mesenquimais e Oxigenoterapia Hiperbárica
 
APRESENTAÇÃO PRIMEIROS SOCORROS 2023.pptx
APRESENTAÇÃO PRIMEIROS SOCORROS 2023.pptxAPRESENTAÇÃO PRIMEIROS SOCORROS 2023.pptx
APRESENTAÇÃO PRIMEIROS SOCORROS 2023.pptx
 
Em um local de crime com óbito muitas perguntas devem ser respondidas. Quem é...
Em um local de crime com óbito muitas perguntas devem ser respondidas. Quem é...Em um local de crime com óbito muitas perguntas devem ser respondidas. Quem é...
Em um local de crime com óbito muitas perguntas devem ser respondidas. Quem é...
 
Terapia Celular: Legislação, Evidências e Aplicabilidades
Terapia Celular: Legislação, Evidências e AplicabilidadesTerapia Celular: Legislação, Evidências e Aplicabilidades
Terapia Celular: Legislação, Evidências e Aplicabilidades
 
aula entrevista avaliação exame do paciente.ppt
aula entrevista avaliação exame do paciente.pptaula entrevista avaliação exame do paciente.ppt
aula entrevista avaliação exame do paciente.ppt
 
Saúde Intestinal - 5 práticas possíveis para manter-se saudável
Saúde Intestinal - 5 práticas possíveis para manter-se saudávelSaúde Intestinal - 5 práticas possíveis para manter-se saudável
Saúde Intestinal - 5 práticas possíveis para manter-se saudável
 
cuidados ao recem nascido ENFERMAGEM .pptx
cuidados ao recem nascido ENFERMAGEM .pptxcuidados ao recem nascido ENFERMAGEM .pptx
cuidados ao recem nascido ENFERMAGEM .pptx
 

Intoxicação por Carbamatos

  • 1. Escola Estadual De Educação Profissional Mário Alencar Intoxicação Exógena Por Carbamatos Curso: Tec. Enfermagem Orientador: Everton Lavor Fortaleza, fevereiro de 2015
  • 2. Equipe: ANA CAROLINA DA SILVA RABELO ANA KARINE DE SOUSA MATIAS Intoxicação exógena Por Carbamatos TRABALHO APRESENTADO AO CURSO TECNICO DE ENFERMAGEM DA E.E.E.P Mário Alencar dedicado a conclusão de curso. Orientador: Everton Lavor
  • 3. Introdução • Conceito Sobre Intoxicação Exógena
  • 4. Estatísticas  Algumas estatísticas  95% dos episódios cursam com pequenas consequências ou nenhuma.  92% dos casos são por ingestão aguda, e não crônica.  92% dos casos ocorrem por substância única.  85% dos casos ocorrem de modo não intencional.  59% dos casos ocorrem em indivíduos de 20 a 49 anos.  52% dos casos ocorrem em crianças menores de 6 anos.  47% dos casos envolvem farmacêuticos.
  • 5. Estatísticas  Nos Estados Unidos (2004)  2-3 milhões de intoxicações agudas por ano  5-10% dos atendimentos de emergência  Mais de 5% das internações em UTI (adultos)  Aproximadamente 5% dos casos com internação hospitalar
  • 6. OBJETIVO  VERIFICAR AS COMPLICAÇÕES REFERENTES A INTOXICAÇÃO EXOGENA POR CARBAMATOS DENOMINAR A FISIOLOGIA, PATOLOGIA E SUA TERAPEUTICA VINCULADA A INTERVENÇÃO DE ENFERMAGEM.
  • 7. Fundamentação teórica  Revisão Sistema Nervoso e Ação de neurotransmissores  Fisiopatologia da intoxicação por Carbamatos  Sintomatologia  Terapêutica mais comum
  • 8. • Fundamentação teórica Sistema Nervoso Sistema Nervoso SNP somático autônomo SNC Simpático Parassimpático
  • 9. • Fundamentação teórica Sistema Nervoso  SOMATICO AUTONÔMO  SIMPATICO  PARASSIMPATICO ach Rec. Nicotínicos ach Rec.N Rec. Adrenérgicos (B1-B2-B3) ach Rec.N Rec. Muscarinicos (M1-M2-M3-M4-M5)
  • 10. fisiopatologia da intoxicação por carbamatos CARBAMATOS
  • 11. ACETILCOLINA  Sistema colinérgico. • Antagonista da Adrenalina
  • 12. ACETILCOLINA  Receptores Nicotínicos, Muscarinicos e SN. Receptores colinérgicos muscarinicos SNC CORAÇÃO nicotínicos UNIÃO NEUROMUSCULARMUSCULATURA LISA GANGLIOS AUTONOMICOS SNC MEDULA ADRENAL
  • 14. MUSCARINICOS CORAÇÃO TRATO RESPIRATORIO TRATO GASTRO INTESTINAL OLHOS TRATO URINARIO BRADCARDIA/FC-CC DISPNEIA/TOSSE-SECREÇÃO BRONQUICA EXCESSIVA/broncoconstricção VOMITOS/DOR ABDOMINAL- DIARREIA(relaxa os esfíncter + Aumenta o peristaltismo)) MIOSE INCONTINENCIA URINARIA SUDERESE INTENSA-SIALORREIA NICOTINICOS HIPERATIVIDADE SIMPATICA DISFUNÇÃO NEUROMUSCULAR TAQUICARDIA HIPERTENSÃO PUPILAS DILATADAS/MIDRIASE FASCICULAÇÃO/MUSCULATURA ESQUELETICA FRAQUEZA MUSCULAR PALIDEZ CAIMBRAS SNC AGITAÇÃO PSICOSES CONFUSÃO COMA CONVULSOES CEFALEIA LABILIDADE EMOCIONAL TREMORES SONOLENCIA ATAXIA
  • 17. Terapia medicamentosa Classificação do Pct intoxicado  GRAU 0- Sem sintomatologia 2hrs após a ingestão. Observação por 6 horas  GRAU 1- Um dos sinais menores até 2hrs após a ingestão.  Lavagem gástrica (LG) com 6 litros ou mais de SF a 0,9%(enquanto sair o agente tóxico);  - Observação por 12 horas. Mantendo-se assintomático, liberar o paciente. Caso apresente sintomatologia, reclassificar e proceder à conduta.
  • 18. Terapia medicamentosa Classificação do Pct. GRAU 2- Sinais menores, acompanhados de um sinal maior.  Lavagem gástrica (LG) com 6 litros ou mais de SF a 0,9% (enquanto sair o agente toxico);  - Carvão ativado (CA) via sonda nasogástrica (SNG), por lavagem, em dose única de 25g em 250ml de SF a 0,9% para adulto, e 0,5g/kg para crianças.  - Catártico salino Hidróxido de magnésio - 30 ml via SNG 1 hora após CA;  - Atropina - 1mg, EV, de 15/15 min;  - Telerradiografia de tórax - quando houver suspeita de broncoaspiração;  - Reavaliação de 2/2 horas, com nova classificação, quando necessário;  - Observação por pelo menos 12 horas, após término da atropinização.
  • 19. Terapia medicamentosa Classificação do Pct.  GRAU 3- Sinais menores, acompanhados de dois sinais maiores com comprometimento respiratório.  LG com 8 litros de SF a 0,9% ou mais;  - CA via SNG, de 6/6 horas, até 24 horas  - Catártico salino, 1 hora após cada dose do carvão;  - Atropina - 1,5mg, EV, de 15/15 min, para adultos e 0,03mg/kg/dose, de 15/15 min, para crianças;  - Telerradiografia de tórax;  - Medidas sintomáticas e de suporte;  - Reavaliação e nova classificação, se necessário, de 2/2 horas  - Observação por pelo menos 18 horas, após término da Atropinização.  - Cuidado com a Atropinização destes pacientes, pois ao mesmo tempo que pode ter uma melhora rápida, devendo haver a diminuição da dose da atropina, pode evoluir com comprometimento respiratório, necessitando aumentar a dose.
  • 20. Terapia medicamentosa Classificação do Pct.  GRAU 4- Sinais menores, acompanhados de três ou mais sinais maiores com comprometimento respiratório.  LG com 10L de SF a 0,9% ou mais;  - Atropina - 2,0 mg, EV, de 10/10 min, em adultos, e 0,05mg/kg/dose, de 10/10 min,em crianças;  - CA, via SNG, de 6/6 horas, por 24 horas;  - Catártico salino;  - Telerradiografia de tórax;  - Monitorização cardíaca;  - Medidas sintomáticas e de suporte;  - Reavaliação de 1/1 hora  - Observação por no mínimo 24h após término da atropinização.  - Avaliar indicação de Unidade de Terapia Intensiva (UTI), pelo risco de desenvolver Insuficiência Respiratória.
  • 21. Terapia medicamentosa Classificação do Pct.  GRAU 5- Quadro completo, com pelo menos um sinal de gravidade.  Atropina - 2mg, EV, de 10/10min, em adultos, e 0,05mg/kg/dose, de 10/10min, em crianças;  - Em casos muito graves pode ser aumentada a dose;  - Observação por 24 e 48h, no mínimo, após término da atropinização  - Indicação de UTI.  Contra-Indicações Drogas que causam depressão do Sistema Nervoso Central, como Morfina, Barbitúricos, Reserpina, Fenotiazínicos; Aminofilina, Teofilina; e Insulina. O Contrathion está contra-indicado em intoxicação por Carbamatos, a não ser quando:caso onde haja associação entre carbamato e OF.
  • 22. Estudo de Caso Histórico • Anamnese • Exame Físico(evolução) Principais Diagnósticos de Enfermagem Planejamento pretende Implementação fazer Avaliação
  • 23. Histórico Anamnese  14.01.2015 Pct A.S.S Id:24anos sexo:Feminino; Admitida na unidade de tratamento urgente por intoxicação exógena pelo uso de carbamatos; SIC, nega uso de drogas , medicações, e usou chumbinho para suicídio após desilusão amorosa ; pct, Inconsciente , agitação psicomotora, sialorreia intensa, bradicardia e brandpeia, SP02: 70%. FC:53bpm; PA:100x60mmhg; Puncionado AVP em MSD para hidratação venosa rigorosa em uso de SRL; Iniciado esquema de Atropinização com 15amp de atropina a 0,25mg/ml ; iniciado analgesia com Fentanil 2ml EV; Realizado I.O.T tubo de n°7,5.
  • 24. Histórico exame físico  21.01.2015 ás 17:00 –Pct; A.S.S, Id: 24anos sexo: Feminino; 7°D.I.H por intoxicação exógena por carbamatos, em sedoanalgesia, ECG2=o6t,pupilas(PIRF)T.O.T, em VM modo SIMV, VC(v) FR: 12 rpm, Fio2:32%,Peep= 5 Sto2=99% ausculta normal MVU presentes e uniformes S/RA; tórax simétrico, expande bilateralmente, ACV= Bradicardia. FC=52 bpm. BCNF com RCR em RT, hemodinamicamente estável, mantendo PA=125x63mmhg,sem uso de DVA, TGI; em dieta com SNG em Aspiração, RG abundante de aspecto escuro, realizado teste da catalase; resultado negativo; ausência de vômitos; abdome; plano, flácido RHA positivo, sem massas ou VMG; SVD, diurese presente com aspecto turvo; Evacuações presentes com aspecto pastoso e quantidade moderada; edemas na face e nos MMSS; AVP, em MSE, ulceras por pressão de 1°grau; MID; calcâneo lateralizado exterior ,embalanço hídrico; uso de SRL 2000 ml; KCL 10% com 1 amp a cada soro de 500; vazão 100ml/h; Cefepine 2g iv 8/8 h dipirona 2ml+ 18AD 6/6h; hidrocortisona 100mg; NB:SF0,9% berotec 10mgotas + atrovent 30gotas; segue sobre cuidados de enfermagem.~~~~~~~~~~~~~~~~~~~~~~~~~~~~~~~~~~~~~~~~~~~~~~~~~~~~~Ana Rabelo; Ana Karine.
  • 25. Principais diagnósticos de enfermagem Risco de integridade da pele prejudicada relacionado à: (x) fragilidade da pele pela desidratação ( x) pressão sobre a pele (x) infecção.
  • 26. Principais diagnósticos de enfermagem  Risco de aspiração relacionado à:  (X)alimentação por sonda ( ) presença de TQT (X) nível de consciência reduzido.
  • 27. Principais diagnósticos de enfermagem  Déficit no auto cuidado-banho e higiene relacionado à: (X) fraqueza ( ) dor ( )fadiga, evidenciado por: (X) incapacidade de fazer a própria higiene (X)intolerância a atividade.
  • 28. Principais diagnósticos de enfermagem  Mobilidade física prejudicada relacionada à: ( )utilização de equipamentos externos (X) força insuficiente para movimentar- se ( ) fadiga ( )cirurgias, evidenciado à: ( ) pós- operatórios ( X) restrições imposta ao movimento (X) capacidade motora prejudicada.
  • 29. Principais diagnósticos de enfermagem  Padrão respiratório ineficaz relacionado à: ( ) ansiedade, evidenciado por: (X) dispnéia ( ) tosse (X)saturação de O2 alterada.
  • 30. Planejamento Risco de integridade da pele prejudicada  Aplicar compressas frias ou mornas;  - Realizar mudança de decúbito;  - Supervisionar a pele;  Passar óleo de milho  creme, após o banho;  - Colocar coxins em proeminências ósseas; manter colchão piramidal;  - Hidratar região perianal com Creme para assaduras após troca de fraldas;  - Observar e anotar edemas;  - Observar e anotar estado de consciência; Implementação Aplicar compressas ( ) frias ( ) mornas;  - Realizar mudança de decúbito; (X)  - Supervisionar a pele (X)  - Passar (X) óleo de milho ( ) creme, após o banho;  - Colocar coxins em proeminências ósseas;  - ( ) Instalar ( ) manter colchão piramidal;  - Hidratar região perianal com creme para assaduras após troca de fraldas;  - Observar e anotar edemas (X)  - Observar e anotar estado de consciência(X) AVALIAÇÂO
  • 31. Planejamento Risco de aspiração  Manter cabeceira elevada;  - Aspirar secreções;  - Orientar -auxiliar -realizar higiene oral;  - Estimular -oferecer -auxiliar na ingesta oral;  - Observar e anotar estado de consciência; Implementação  - Manter cabeceira elevada (X)  - Aspirar secreções (X)  - ( ) Orientar ( ) auxiliar ( ) realizar higiene oral;  - ( ) Estimular ( ) oferecer ( ) auxiliar na ingesta oral;  -Observar e anotar estado de consciência (X) AVALIAÇÃO
  • 32. Planejamento Déficit no auto cuidado-banho e higiene relacionado  - Encaminha -auxiliar-realizar banho;  -Orientar-auxiliar-realizar higiene oral;  - Realizar tricotomia na região;  - Realizar e anotar troca de fraldas;  - Hidratar região perianal com creme para assaduras após troca de fraldas;  - Observar e anotar estado de consciência; Implementação  ( ) Encaminhar ( ) auxiliar (X) realizar banho;  - ( ) Orientar ( ) auxiliar (X) realizar higiene oral;  - Realizar tricotomia na região;  - Realizar e anotar troca de fraldas;  - Hidratar região perianal com creme para assaduras após troca de fraldas;  - Observar e anotar estado de consciência(X) AVALIAÇÃO
  • 33. Planejamento Mobilidade física prejudicada  Realizar mudança de decúbito;  - Estimular paciente a sentar na poltrona;  - Estimular-auxiliar -supervisionar a deambulação;  - Encaminhar-auxiliar-realizar banho;  - Observar e anotar edemas;  - Observar e anotar estado de consciência; Implementação  - Realizar mudança de decúbito(X)  - Estimular paciente a sentar na poltrona;  - ( ) Estimular ( ) auxiliar ( ) supervisionar a deambulação;  - ( ) Encaminhar ( ) auxiliar ( X)realizar banho;  - Observar e anotar edemas(X)  - Observar e anotar estado de consciência(X) AVALIAÇÃO
  • 34. Planejamento Padrão respiratório ineficaz  Manter cabeceira elevada;  - Verificar saturação de O2;  - Incentivar paciente a tossir;  - Observar e anotar padrão respiratório: -tosse-expectoração- dispneia;  - Atentar para presença de -cianose periférica- perioral;  - Observar e anotar estado de consciência; Implementação  - Manter cabeceira elevada(X)  - Verificar saturação de O2(X)  - Incentivar paciente a tossir;  - Observar e anotar padrão respiratório: ( ) tosse ( ) expectoração (X) dispnéia;  - Atentar para presença de (X) cianose periférica ( ) perioral;  - Observar e anotar estado de consciência(X) AVALIAÇÂO
  • 35. Atento Para Medicamentos Em uso.  SRL 2000 ml; KCL 10% com 1 amp a cada soro de 500; vazão 100ml/h; Cefepine 2g iv 8/8 h - antibiótico  dipirona 2ml+ 18AD 6/6h;- analgésico e antitérmico  hidrocortisona 100mg;- anti-inflamatório  NB:SF0,9% berotec 10mgotas + atrovent 30gotas;- bronco dilatador  Sedoanalgesia-Fentanil e dormonid
  • 36. Atento Para Quadro da Pct  SVD  AVC  AVP
  • 37. Considerações Finais Este trabalho é de suma importância para esclarecimento dos futuros profissionais de enfermagem e dos ouvintes presentes sobre o tema abordado, e dos perigos que os carbamatos ocasiona na sociedade se mal manuseado, assim podemos realizar a promoção e prevenção da saúde.
  • 38. Referências  1.Snell RS. Neuroanatomia Clínica.7th ed.Rio de Janeiro: Guanabara Koogan; 2010.  2.Machado ABM. Neuroanatomia Funcional. 2nd ed. São Paulo: Atheneu, 2006.  3. Baehr M, Frotscher M. Duus Diagnóstico Topográfico em Neurologia,4th ed. Rio de Janeiro: Guanabara Koogan; 2008.  4.Netter FH.Atlas de Anatomia Humana 5th ed.rio de janeiro: elsevier; 2011.  5.Rubin M, Safdieh JE. Netter Neuroanatomia Essencial. 1st ed.Rio de Janeiro: Elsevier;2008