Slides Lição 05, Central Gospel, A Grande Tribulação, 1Tr24.pptx
O Gato que ensinou a Gaivota a voar
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O GATO QUE ENSINOU A GAIVOTA A VOAR
1º Capítulo – “Mar do Norte”
(Kengah era uma gaivota de penas cor de prata que ia numa viagem em direcção a Hamburgo,
em que já viajava há mais de 6 horas. As gaivotas voavam sobre o Rio Elba, no Mar do Norte,
aproveitando para pescar arenques.)
gaivota 1Kengah- As dificuldades que os humanos têm! Nós, gaivotas, ao menos grasnamos o
mesmo em todo o mundo!
Todas esvoaçavam descontraidamente quando Kengah uma gaivota de penas cor de prata, ao
mergulhar , umas das gaivotas não ouve e quando Kengah tirou a cabeça da água viu-se sozinha
na imensidade do oceano. Kengah, em plena viagem é engolida por uma maré negra. Ela tinha
perdido as suas colegas de vista. O petróleo colava-lhe as asas ao corpo, mas Kengah tinha uma
enorme força de vontade, conseguiu voar, e sem mais força caiu na varanda de um gato.)
3º Capítulo “Hamburgo à vista”
Kengah- Socorro, socorro…! ... Tirem-me daqui!...
…Não me consigo mexer e tenho um ovo para chocar!! !...Ai a minha vida! Isto só acontece graças aos
humanos! Não pensam nos animais, só pensam neles, amaldiçoados sejam!
É que...muitas vezes é lá no alto, onde grandes barcos petroleiros atiram ao mar milhares de litros de
uma substância espessa que é afastada pelas ondas…
(Depois de tanto lutar pela vida esvoaçando muito cansada reconheceu uma grande torre que
ostentava um cata-vento de ouro.)
gaivota 1Kengah- São Miguel!...Eu conheço a torre desta igreja!
4º Capitulo “ O fim de um voo ”
(Zorbas, um gato grande, preto e gordo estava a apanhar sol na varanda e derrepente Kengah
cai na varanda de Zorbas. Desesperada procura ajuda, mas antes de Zorbas ir pedir ajuda ela
suplicou-lhe 3 coisas:
1º; para guardar o último ovo que ela iria pôr
2º; tomar conta da gaivotinha
3º ensiná-la a voar)
gato Zorbas - Não foi uma aterragem muito elegante!!!
gaivota 1Kengah- Desculpa. Não pude evitar…
gato Zorbas- Olha lá, gaivota; até tens um aspeto desgraçado!!!. Que é isso que tens no corpo ? …E
que mal que cheiras !
gaivota 1Kengah: Fui apanhada por uma maré negra…. A maldição dos mares...
A peste negra… Ai que vou morrer…. Ó meu Deus socorro!!!
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Gato Zorbas- …morrer????...não digas isso!!!...estás cansada e é só isso!...porque não voas até ao
jardim zoológico?! Não é longe daqui e lá há veterinários que te poderão ajudar!
gaivota 1Kengah- …não posso!...foi o meu voo final…
gato Zorbas- …não morras…! Descansa um bocado e verás que recuperas! Tens fome? Olha: eu trago-
te um pouco da minha comida, mas não morras!!!
…Deixa-me ver como como está a tua respiração….Oh…mas a tua respiração está mesmo muito
fraquinha…
Olha amiga; eu quero ajudar-te mas não sei como…Agora procura descansar, enquanto eu vou pedir
conselho sobre o que se deve fazer com uma gaivota doente. Estás a entender?
gaivota 1Kengah- Olha apesar das poucas forças ainda vou pôr um ovo. Sabes amigo gato; vê-se que és
um animal bom e de nobres sentimentos e por isso, vou pedir-te que me faças três promessas. Fazes?!
gato Zorbas- …Sim prometo aquilo que tu quiseres !...mas agora descansa!
gaivota 1Kengah- Agora não tenho tempo de descansar….Promete-me que não me comes o ovo?
gato Zorbas- …Sim prometo que não te como o ovo!
gaivota 1Kengah- Promete-me que cuidas dele até que nasça a gaivotinha?
gato Zorbas- …Sim prometo que cuido dele até nascer a gaivotinha.
gaivota 1Kengah- Promete-me que a ensinas a voar?
gato Zorbas- aparte(…oh meu Deus!!!...como esta gaivota está infeliz…além de estar a delirar está
também completamente louca,,,)
…Sim prometo que vou ensiná-la a voar! Agora descansa que vou procurar ajuda.
gaivota 1Kengah- Oh meu Deus! Olho para o céu e agradeço a todos os bons ventos que me
acompanharam.
5ºCapítulo – “Em busca de conselho”
(O gato Zorbas retomou o seu caminho até chegar diante da porta do restaurante.)
Gato Zorbas- miau, miau, miau…
Gato 4 Secretário – (aproxima-se de Zorbas dizendo)
… Temos muita pena, mas se não fez reserva não podemos atendê-lo…. Estamos à cunha…
(Zorbas não o deixa acabar de falar dizendo)
Gato Zorbas- Preciso de miar com o Colonello. É urgente!
Gato 4 Secretário-… Urgente, urgente e mais urgente, sempre com urgências de ultima hora! …Vou
ver o que posso fazer, mas só porque se trata de uma urgência! (disse regressando ao interior do
restaurante)
Narrador- (Secretário volta depois de uma longa conversa com Colonello. Colonello era uma
autoridade de todo o tamanho entre os gatos do porto.)
Gato4-Secretário- Segue-me! A título excepcional, o Colonello vai receber-te!
(Zorbas segue o secretário e entram no gabinete de Colonello)
Gato Colonello- Porca miséria! Os ratos roeram as rolhas do melhor champanhe da casa.
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Olá Zorbas! …Meu Caro amigo!
Gato Zorbas- Desculpa incomodar-te em pleno trabalho, mas tenho um grave problema e preciso dos
teus conselhos.
Gato Colonello- Estou às tuas ordens, Caro amico
Gato Zorbas- …obrigado!! Agora vou contar-lhe da acidentada chegada da gaivota…coitada se visse o
seu estado lastimável e as promessas que se viu obrigada a fazer-me…!… nem você calcula!!! (conta em
voz baixa o sucedido)
Gato Colonello-… Porca miséria!... É preciso ajudar essa pobre gaivota para que possa continuar o seu
voo.
Gato Zorbas- Sim, mas como?
Gato Secretário- O melhor é consultar o Sabetudo!
Gato Colonello- Era exactamente o que eu ia sugerir. Porque é que há-de estar sempre a tirar-me as
miadelas da boca?...oh! …mas que maçada!!!
Gato Zorbas- É isso mesmo! Vou ter com o Sabetudo.
Gato Colonello- Vamos todos! Os problemas de um gato do porto, são os problemas de todos os gatos!
6º Capitulo “Um lugar curioso”
Narrador - Sabetudo vivia num lugar bastante difícil de descrever.
O lugar chamava se HARRY – BAZAR DO PORTO, e o seu dono era um velho lobo-do-mar, que
navegou cinquenta anos pelos sete mares dedicou-se a coleccionar toda a espécie de objectos
das centenas de poros que conheceu ao longo da sua vida no mar. Quando começou a envelhecer
decidiu trocar a sua vida de navegante pela vida de marinheiro e abriu um bazar com todos os
objectos reunidos.
Para visitar o bazar havia de pagar uma entrada e, uma vez lá dentro, o visitante precisava de
um grande sentido de orientação para não se perder no seu labirinto de salas sem janelas,
grandes corredores e escadas estreitas.
O Harry tinha duas mascotes. Uma era Matias, um chimpanzé que tinha a função de bilheteiro
e vigilante de segurança. A outra mascote era Sabetudo, um gato cinzento, pequeno e magro
que dedicava a maior parte do tempo ao estudo dos milhares de livros. Colonello, Sabetudo e
Zorbas entraram no Bazar de rabos muito empinados e lamentaram não ver Harry atrás da
bilheteira.
Chimpanzé Matias: - Um momento, ó seus sacos de pulgas! Esquecem-se de pagar a entrada????.
Secretário:- Desde quando é que os gatos pagam?
Chimpanzé Matias: -O aviso da porta diz: «entrada: dois marcos». Não está escrito em parte nenhuma
que os gatos entram de graça!!!.... Oito marcos, ou então põem-se a mexer daqui.
Secretário: -Senhor macaco, receio bem que a matemática não seja o seu forte. …!
Colonello: -Era exactamente o que eu ia dizer. Lá está você mais uma vez a tirar-me os miados da boca.
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Chimpanzé Matias: -Bla, bla, bla! Ou pagam ou põem-se a mexer!!!
(…Zorbas saltou para o outro lado da bilheteira e olhou fixamente para Matias até ele lacrimejar…)
Chimpanzé Matias: -…Bem; realmente são seis marcos. Um erro, qualquer um tem.
Chimpanzé Matias:-Por esta vez faço vista grossa! …Vá lá!...Podem passar!!!
Capitulo7 ”Um gato que sabe tudo”
Narrador- Aconteceu qualquer coisa terrível, miando o gato Sabetudo quando os viu chegar.
(Sabetudo): Terrível! Terrível!... Eu estou verdadeiramente desconsolado.
(Gato Secretário): Que se passou?
(Gato Colonello): Era exactamente o que eu ia perguntar. Parece que me anda a tirar os miados da boca!!!
(Gato Zorbas): Vamos. Não há-de ser assim tão grave…o que se passa?
(Sabetudo): Esses malditos ratos comeram uma página inteira do atlas.
O mapa de Madagáscar desapareceu . É terrível !
( Colonello ) : Secretário , lembre-me de que tenho de organizar uma batida contra esses devoradores de
Madáscar … Magáscar … , enfim , já sabe ao que me estou a referir .
( Secretário ) : Não se pronuncia assim ! A palavra correta é Madagáscar !
( Colonello ) : Continua a tirar-me os miados da boca .Porca miséria !
( Zorbas ) : A gente dá-te uma maõzinha ,Sabetudo , mas agora estamos aqui porque temos um grande
problema e , como tu sabes tanto , talvez nos possas ajudar .Vou contar-lhe a história da gaivota, escuta
com atenção .
( Zorbas ) : E assim a deixei muito mal há um bocadinho…
- Terrível história! Terrível! Deixem-me pensar: gaivota … petróleo … petróleo … gaivota …
É isso! Temos que consultar a enciclopédia!
(Gatos) : A quê ?
(Sabetudo) : A en..ci..clo..pé..di ..a . O livro do saber .
(Colonelio ) : Ora vejamos essa emplicopé …. Ora bem !
( Secretário ) : En-ci-clo-pé-di-a .
( Colonello ) : Era o que eu ia dizer ! Verifico mais uma vez que não consegue resistir á tentação de me tirar
os miados da boca .
( Narrador ) : Sabetudo trepou a um enorme móvel onde estavam vários livros e depois de procurar
nas lombadas a letra “G” e “P” , fez cair os livros. Desceu do móvel e de tanto observar os livros foi
passando as páginas .
( Sabetudo ) : Oiçam isto meus amigos: Parece que vamos no bom caminho. Que interessante! Gaivagem,
gaivão, também se chama gaivinha. Interessante!
(Secretário): Não nos interessa o que diz aí da gaivina. Estamos aqui por causa de uma gaivota.
(Sabetudo):…Desculpem! É que a enciclopédia é para mim uma coisa irresistível.
(Narrador): Mas o que a enciclopédia dizia das gaivotas não serviu de grande ajuda. Souberam que a
gaivota que os preocupava pertencia à espécie das gaivotas devido a cor prata das penas.
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(Zorbas): Pelos picos do ouriço! Estamos na mesma…!
(Sabetudo): É terrível! Foi a primeira vez que a enciclopédia me desiludiu…
(Colonello) E nessa empliclopé…. Enfim, bem sabes o que eu quero, não há maneiras de tirar as nódoas do
petróleo?
(Sabetudo): genial! Devíamos ter começado por ai! Já vos trago o volume vinte de letra D de tirar nódoas.
(colonello): Está a ver secretário? Se você evitasse de me tirar os miados da boca já saberíamos o que
tínhamos de fazer!
(Sabetudo): aqui encontra-se a maneira de como limpar as nódoas de petróleo. Limpa-se a nódoa com um pano
húmido com benzina! ... E cá temos a solução!
(Zorbas): Onde diabo é que vamos buscar a benzina?
(Colonello): oh secretário já sabes o que tens a fazer não sabes? Temos um boião com pincéis mergulhados
em benzina.
(Secretário): desculpa mas não estou a entender a tua ideia…
(Colonello):É muito simples! Molhas o rabo com benzina e depois vamos logo tratar dessa pobre gaivota.
Secretário- Ah! … não! Isso e que não! Nem pensar!
Colonello- Lembro-te que a ementa desta tarde e uma dupla ração de fígado com natas.
Secretário- Meter o rabo em benzina! ... mas isso nem pensar!!! Ah! …falaste em fígado com natas????
Colonello, Secretário e Zorbas- …Olha; nós vamos de saída, Sabetudo.Sabetudo- …E eu acompanho-os até à
Capitulo 8 – “zorbas começa a cumprir o prometido”
(os 4 gatos descem do telhado para a varanda olham para a gaivota morta)
Colonello-Oh…coitada como está a pobre gaivota…
Sabetudo-…está mesmo sem vida…
Zorbas- …como é triste morrer…
Colonello – oh…acho que devemos juntar lhe as asas… É o que se faz nestes casos….
(descobrem o ovinho branco com pintas azuis)
Zorbas – …o ovinho! Chegou a pôr o ovo!
Colonello – meteste-te numa boa embrulhada, caro amico!!!... Numa boa embrulhada!
Zorbas- (aflito) o que vou fazer com o ovo?
Secretario- como um ovo podem fazer-se muitas coisas.
Sabetudo- ah, sim! O Zorbas prometeu a essa pobre gaivota que cuidaria do ovo e da gaivotinha. Uma
promessa de honra contraída por um gato do porto obriga todos os gatos do porto, e por isso o ovo diz -nos
respeito.
Zorbas – mas eu não sei tratar de um ovo! Até agora nunca tive um ovo ao meu cuidado.
Sabetudo – tenho de consultar a enciclopédia. De certeza que esta lá tudo o que temos de saber a cerca do
ovo.!!!
Secretario – ou seja; deitar-se junto ao ovo, mas sem o partir.
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Colonello – era exactamente o que eu ia sugerir. Zorbas, ficas junto do ovo e nós vamos ver o que nos diz a
sua encimopé…, enfim, já sabes ao que me refiro. Voltamos a noite com novidades e damos sepultura a essa
pobre gaivota.
Zorbas –(pensando) sinto-me ridículo…! Os gatos maus vão todos fazer troça de mim, mas tenho que os
enfrentar se os vir …mas eu estou decidido a criar esta gaivotinha!
Capítulo 9º ”Uma noite triste”
Narrador:- À luz da lua, Secretário, Sabetudo, Colonello e Zorbas cavaram um buraco ao pé do
castanheiro. Procuraram não ser vistos por humanos e atiraram a gaivota morta da varanda para o
pátio interior. Depositaram-na na cova e cobriram-na de terra.
Gato Secretário -…Companheiros gatos;. Muito pouco sabemos da gaivota, mas o que importa é que chegou
moribunda até casa de Zorbas, e depositou nele toda a sua confiança.
Gato Sabetudo- É exactamente o que o senhor Colonello ia dizer!
Gato Secretário-Não lhe tires os miados da boca. … São promessas difíceis de cumprir. Mas sabemos que
um gato de porto cumpre sempre os seus miados. Para o ajudar a conseguir, ordeno que o companheiro
Zorbas não abandone o ovo até a gaivotinha nascer e que Sabetudo consulte a sua encimópé… , enfim,
aqueles livros…!
Gato Colonello- …E agora digamos adeus a esta gaivota vitima da desgraça provocada pelos humanos.
Olhemos para a lua e miemos a canção do adeus.