Este documento descreve o desenvolvimento industrial e socioeconômico da Europa no século XIX, com foco no caso português. Discute a ascensão de novas potências industriais como Alemanha, Estados Unidos e Japão, e o surgimento de uma sociedade de classes com a burguesia e o proletariado. Também analisa os fatores que levaram ao atraso da economia portuguesa e as tentativas de modernização no período da Regeneração.
2. Introdução
Trabalho realizado em sala de aula pelos alunos do 8º ano,
turma 8, da Escola Básica 2,3 Roque; Gameiro, Amadora;
Ano lectivo 2011/2012;
O manual utilizado para a realização
do trabalho foi o “Sinais da História” da
Editora ASA.
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3. A 2ª REVOLUÇÃO INDUSTRIAL
JOÃO TIAGO, LEONARDO SILVA E RITA FERNANDES
4. A HEGEMONIA INGLESA E AS NOVAS
POTÊNCIAS INDUSTRIAIS
ANDREIA TEMPERO, BEATRIZ RODRIGUES, NATACHA ALMADA, TÂNIA GONÇALVES
5. O Aparecimento de Novas Potências
• Novas potências industriais:
Alemanha
Estados Unidos
Japão
6. Alemanha
Início do séc. XIX:
Era constituída por estados independentes
1834- Estados Alemães estabeleceram uma unidade económica
1871- Conseguiu a unidade política
Finais do séc. XIX:
Conheceu um crescimento espetacular
Setores
Algodoeiro
Siderúrgico
Material elétrico
Produtos químicos
Motivos
Abundantes recursos naturais (carvão e ferro)
Mão-de-obra
Proteção do estado
7.
8. Estados Unidos
Alcançaram um enorme crescimento
económico
Motivos
Abundantes riquezas naturais
População jovem e dinâmica
Desenvolveram:
Industrias agropecuárias
Siderúrgica
Material elétrico
9.
10. Japão
Grande progresso (1868)
Afirmou-se nos mercados mundiais
Construção naval
Setores:
Algodoeiro
Têxtil
Vinda das empresas
Técnicos estrangeiros
Trabalho disciplinado e organizado
11.
12. A Nova Doutrina Económica
O dinamismo da Economia Mundial
Impulsionado pelo liberalismo económico
Defende:
Livre iniciativa
Liberdade de produção
Liberdade de circulação
Direito à propriedade privada
Dos meios de produção
Economia do mercado
Consequências:
As empresas alcançaram
Grande dimensão
Capitalismo financeiro
População aumentou
Centros urbanos cresceram
14. A revolução demográfica(séc. XIX)
Factores para o aumento da população:
Aumento da produção agrícola
permitiu uma alimentação abundante e variada;
Progressos na medicina
criação de novos medicamentos e pratica da vacinação (Jenner
e Pasteur);
Melhoria nos transportes
Permitiu colocar com maior facilidade produtos no mercado;
Progressos da higiene em geral
Construção de redes de esgotos e de agua corrente o que fez
diminuir a propagação de doenças.
15. A revolução demográfica(séc. XIX)
Estas melhorias permitiram o aumento da natalidade e a
diminuição da mortalidade.
16.
17. Crescimento das cidades
O crescimento das cidades e a emigração
Aumento da população
Mudaram-se para as cidades
Maiores oportunidades de emprego
18. Crescimento das cidades
Problemas
Gastaram muito mais dinheiro
Construção de ruas, praças, jardins:
Necessidade de estabelecer redes de agua , esgotos,
iluminação e meios de transporte.
Construção de espaços publicos.
Devido ao aumento da população:
Não existem postos de trabalho suficientes
emigraram
20. SOCIEDADE DE CLASSES (SÉC. XIX)
ANDRIY NABOCHENKO, MAURÍCIO VASCONCELOS, SOFIA MATOS
21. Sociedade de Classes
Características:
Homem ganha mais importância do que aquilo que
produz
pode-se ascender socialmente dependendo do seu
esforço e trabalho
22. Sociedade de Classes
Importância da Burguesia:
defende -a iniciativa;
o direito à propriedade;
os valores familiares;
acredita no valor do trabalho;
É a classe mais importante e pretende obter poder
político;
estratificada:
alta burguesia (grandes proprietários);
média e baixa burguesia (profissões liberais/empregos no
Estado/empresários)
23.
24. Proletariado
Composto por:
Camponeses:
partiam para as
cidades
emigravam para outros
países
25. Proletariado
Composto por:
operários:
longas horas de trabalho(12 a 15 horas)
trabalho mal pago(maior parte era mão-de-obra infantil e feminina)
desemprego elevado
segurança nas fábricas e nas minas era deficiente
má alimentação
habitações sem condições
Estes fatores originavam problemas sociais como alcoolismo, mendicidade e problemas
higiénicos como tuberculose e cólera.
27. O MOVIMENTO OPERÁRIO E OS
CONTRIBUTOS SOCIALISTAS
DANIEL SANTOS, JOALDO COSTA, PATRÍCIA SANTOS
28. O movimento operário
Os operários viviam em grandes dificuldades:
recebiam salários baixos;
trabalhavam muitas horas;
a sua alimentação era deficiente;
tinham péssimas condições de habitação.
Os operários revoltaram-se:
destruíram máquinas e várias instalações;
aderiram a greves;
29. O movimento operário
Inglaterra
1790
Greves multiplicam-se
Os operários procuram organizar-
se, para melhorar a sua situação;
30. O movimento operário
Estado toma medidas:
proíbe o trabalho nas minas, a mulheres e crianças ( menores de 9
anos )
reduz o horário de trabalho para 10 horas , e mais tarde diminui para
8 horas
estabeleceu seguros contra acidentes nas fabricas
1864 – fundada a 1ª Internacional
31. Os contributos socialistas
Com essa situação do operariado, surgiram as
doutrinas socialistas;
Robert Owen, Charles Fourier, e outros pensadores
propuseram soluções:
pôr termo á exploração do operariado
criar uma sociedade mais justa
Robert Owen Charles Fourier
32. Os contributos socialistas
Karl Marx e Fredrich Engels apresentaram soluções
mais concretas:
defende que o meio de produção (fábricas, terras)
deviam ser propriedade do Estado;
construir uma sociedade sem classes
pôr termo ao sistema capitalista
Karl Marx Friedrich Engels
33. Os contributos socialistas
Estes pensadores são considerados fundadores
do socialismo científico
1848 -foi publicado o manifesto do Partido
Comunista:
no séc. XIX foram aplicadas as ideias de Karl Marx e Frederich
Engels em vários países.
34. O ATRASO DA ECONOMIA
PORTUGUESA
JOANA FILIPA, INÊS MAGALHÃES, MARIA TERESA
35. Motivos para o atraso da economia portuguesa
Século XVIII e XIX
• Ocorrem a 1º e a 2º revoluções industriais nalguns
países;
• Mas Portugal permanece um país atrasado:
• Havia poucas atividades modernas;
• Permanecendo a produção domestica e industrial
36. Motivos para o atraso da economia portuguesa
Encontravam se em instabilidade politica, no seculo
XIX:
invasões francesas(1807-1811)
implantação do liberalismo:
Vilafrancada em 1823
Abrilada em 1824
guerra civis (1832-34 e 1846-47)
tratado comercial, em 1810 é prejudicial
37. Agricultura tradicional
Agricultura portuguesa estava atrasada
solo pobre
técnicas agrícolas rudimentares
pouco investimento dos proprietários
lavradores analfabetos
38. Agricultura tradicional
Modernização da agricultura portuguesa -séc. XIX
desaparecimento das estruturas feudais
fim dos direitos banais
reforma dos forais
venda de bens nacionais
supressão parcial dos morgadios
Alargamento das áreas de cultivo e introdução de certas
produções:
Batata
Vinho
Azeite
Arroz
39. AS TENTATIVAS DE MODERNIZAÇÃO DA
ECONOMIA PORTUGUESA
EUNICE PEREIRA, LAURA ALVES, JOÃO VIEIRA
40. A Regeneração
Período de vida política (1851-1868) que teve como principal
impulsionador Fontes Pereira de Melo.
Principais medidas tomadas:
Construção de uma rede de estradas, caminhos de ferro e pontes;
Instalação de sistemas telégrafos por todo o país;
Instalação de comunicações por cabo submarino com Inglaterra,
Brasil e Açores.
De modo a implementar estas medidas, o estado português teve de contrair
empréstimos ao estrangeiro.
41. Fontes Pereira de Melo
Telégrafo
Estação de caminhos-de-ferro do
Norte e Leste
42. A Regeneração
Consequências:
Aumento da circulação de produtos;
Aumento do desenvolvimento das trocas entre regiões.
Formação de um Mercado Nacional
43. A Tímida Industrialização
Nos finais do séc. XIX o número de fábricas e a população
aumentou devido à aplicação do vapor e à industrialização
Unidades fabris ligadas à 2ª Revolução Industrial:
Fábricas de cimento em Alhandra e em Setúbal;
Fábricas de produtos químicos no Barreiro.
44. A Tímida Industrialização
Houve também progressos em vários sectores tais
como:
Sectores têxteis;
Sectores dos tabacos;
Sectores das moagens;
Sectores da cortiça;
Sectores das conservas de peixe.
45. A Tímida Industrialização
A economia desenvolveu-se e os bancos expandiram-se.
O 1º banco fundado foi em Lisboa no ano de 1821. Em 1846
fundiu-se na Companhia Confiança Nacional que fundou o
Banco de Portugal.
46. Em Portugal faltavam as riquezas naturais e as capitais para
investimento. Como consequência a nossa balança comercial era
deficiente (comprávamos mais do que vendíamos).
47. A SOCIEDADE BURGUESA
A FORMAÇÃO DO OPERARIADO
CAROLINA SILVA, RAQUEL ASCENÇÃO, TIAGO OURELO
48. A ascensão da Burguesia
A burguesia Portuguesa
tomou o poder político com a
Revolução de 1820, a partir
dai e ao longo do séc. XIX
esta classe impôs-se no
mundo dos negócios e da
sociedade portuguesa.
49. A ascensão da Burguesia
De inicio imitou os modos de vida da nobreza;
Depois ganhou importância como classe social;
Defendia os valores próprios tais como:
livre iniciativa
culto pela família
gosto por trabalhos
bem estar
prestigio social;
50. A ascensão da Burguesia
Dedicavam-se á Industria, comércio e negócios;
Faziam parte os proprietários rurais, funcionários públicos e
profissionais liberais ;
Aumentando assim o numero de burgueses ao longo do séc.
XIX.
Em 1870 a burguesia constituía 8% da população
portuguesa, e em 1891 o seu numero representava já 16%
da mesma.
51. A situação do Operariado
Portugal teve um desenvolvimento industrial reduzido:
A industria concentrava-se em Lisboa, Porto, Marinha Grande,
Barreiro, Setúbal e Covilhã;
Como acontecia noutros países da Europa os operadores recebiam
salários muito baixos, trabalhavam bastante e viviam com bastantes
dificuldades, a maioria eram analfabetos;
Tal como os operários europeus os portugueses também se
organizaram com o objectivo de defenderem
os seus interesses;
52. A situação do Operariado
Em 1838 surgiu a 1ª associação operária e daí em diante, ao
longo dos anos foram criadas mais associações de socorros
mútuos, sindicatos e cooperativas. Também recorreram à
greve.
Até á Implantação da Republica, o operariado melhorou a
sua situação pois reduziu o horário de trabalho para 10
horas.
52
54. Emigração Portuguesa
As causas da emigração:
Apreciável aumento da população (em
1820 , havia 3100000/ habitantes e em
1911 havia 5547708 habitantes).
O aumento não foi acompanhado por um
correspondente, desenvolvimento da
economia (em particular da agricultura e
da indústria).
Os postos de trabalhos eram poucos e os
salários eram baixos.
Muitos portugueses tiveram que emigrar,
em busca de melhor condições de vida.
55. Emigração Portuguesa
Os brasileiros de torna-
viagem:
A maior parte dos imigrantes
portugueses (cerca de 80%
dirigiu-se para o Brasil).
Os emigrantes ocupavam-se na
agricultura, no artesanato, no
comércio e em vários trabalhos
dos núcleos urbanos.
Na 2ª metade diminui o
recurso de escravos negros.
56. Emigração Portuguesa
Os brasileiros de torna-
viagem:
Na 2ª metade diminui o recurso
de escravos negros.
De 1866 a 1800, saíram em
medida, por ano, 14830
portugueses para o Brasil.
Alguns dos emigrantes
enriqueceram ou melhoraram
muito a sua vida, mas nem
todos os emigrantes do Brasil
foram bem sucedidos e
voltaram para Portugal.