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DELEGAÇÃO REGIONAL DO CENTRO
CENTRO DE EMPREGO E FORMAÇÃO
PROFISSIONAL DE ARGANIL



  ATMOSFERAS EXPLOSIVAS
         - ATEX -



                         Governo da República   União Europeia
                         Portuguesa             Fundo Social Europeu
              Vasco Espinheiro                                         1
ATEX

Atmosferas Explosivas




         Vasco Espinheiro   2
ATEX
Decreto-Lei n.º 236/2003 ,de 30 /09

   Definições:

        «Atmosfera explosiva» uma mistura com o ar, em condições
          atmosféricas, de substâncias inflamáveis, sob a forma de
          gases, vapores, névoas ou poeiras, na qual, após a ignição,
          a combustão se propague a toda a mistura não queimada;

        «Área perigosa» uma área               na qual se pode formar uma
          atmosfera explosiva em               concentrações que exijam a
          adopção de medidas de                prevenção especiais a fim de
          garantir a segurança e                a saúde dos trabalhadores
          abrangidos;

        «Área não perigosa» uma área em que não é provável a
          formação de atmosferas explosivas em concentrações que
          exijam a adopção de medidas preventivas especiais.
                                      Vasco Espinheiro                        3
ATEX
Para se dar uma explosão de uma atmosfera explosiva
têm de se reunir os seguintes elementos:



 Comburente;
                                  Concentração da mistura
 Combustível (substância
inflamável);                      ⇒ ATEX
 Fonte de activação;




                       Vasco Espinheiro                     4
ATEX



Energia de                       Combustível       EXPLOSÃO
Activação                                      =       +
                                                     FOGO
         TRIÂNGULO DE FOGO



              Oxigénio


                         Vasco Espinheiro                 5
ATEX
Quando Corre Mal….. Antes
Fabrica de Etileno




                     Vasco Espinheiro   6
ATEX
Quando Corre Mal….. Depois
Fabrica de Etileno




                     Vasco Espinheiro   7
ATEX
Acidentes com poeiras - Silo de Milho
Antes




                        Vasco Espinheiro   8
ATEX
Acidentes com poeiras - Silo de Milho
Depois




                       Vasco Espinheiro   9
ATEX
Decreto-Lei n.º 236/2003 ,de 30 /09

Classificação de áreas perigosas

As áreas perigosas são classificadas (função da frequência e
da duração da presença de ATEX), nas seguintes zonas:

  Zona 0, 1 e 2 para gases, vapores ou névoas.

  Zona 20, 21, 22 para poeiras




                                      Vasco Espinheiro         10
ATEX
Decreto-Lei n.º 236/2003 ,de 30 /09

Classificação de áreas perigosas

Zona 0 - área onde existe permanentemente ou durante longos
         períodos de tempo ou com frequência uma atmosfera
         explosiva constituída por uma mistura com o ar de
         substâncias inflamáveis, sob a forma de gás, vapor ou
         névoa.

Zona 20 - área onde existe permanentemente ou durante longos
         períodos de tempo ou com frequência uma atmosfera
         explosiva sob a forma de uma nuvem de poeira
         combustível.




                                      Vasco Espinheiro           11
ATEX
Decreto-Lei n.º 236/2003 ,de 30 /09

Classificação de áreas perigosas

Zona 1 - área onde é provável, em condições normais de
         funcionamento, a formação ocasional de uma
         atmosfera explosiva constituída por uma mistura
         com o ar de substâncias inflamáveis, sob a forma de
         gás, vapor ou névoa.

Zona 21 - área onde é provável, em condições normais de
          funcionamento, a formação ocasional de uma
          atmosfera explosiva sob a forma de uma nuvem de
          poeira combustível.

Nota: Considera-se condição normal de funcionamento a
       situação de utilização das instalações de acordo com os
       parâmetros que presidiram à respectiva concepção.
                                      Vasco Espinheiro           12
ATEX
Decreto-Lei n.º 236/2003 ,de 30 /09

Classificação de áreas perigosas

Zona 2 - área onde não é provável, em condições normais de
         funcionamento, a formação de uma atmosfera
         explosiva constituída por uma mistura com o ar de
         substâncias inflamáveis, sob a forma de gás, vapor
         ou névoa, ou onde essa formação, caso se verifique,
         seja de curta duração.

Zona 22 - área onde não é provável, em condições normais de
         funcionamento, a formação de uma atmosfera
         explosiva sob a forma de uma nuvem de poeira
         combustível, ou onde essa formação, caso se
         verifique, seja de curta duração.

                                      Vasco Espinheiro         13
ATEX
Decreto-Lei n.º 236/2003 ,de 30 /09

Classificação de áreas perigosas




                                      Vasco Espinheiro   14
ATEX
Decreto-Lei n.º 236/2003 ,de 30 /09

Classificação de áreas perigosas




                                      Vasco Espinheiro   15
ATEX
 Decreto-Lei n.º 236/2003, de 30 /09
Sinalização
 Nas áreas onde se possam formar atmosferas explosivas o
 empregador deve sinalizar os respectivos locais de acesso, se
 houver nessas atmosferas concentrações susceptíveis de constituir
 um risco para a segurança e saúde dos trabalhadores.




                            O sinal pode ser complementado com as placas:




                                       Vasco Espinheiro                16
ATEX




Decreto-Lei n.º 112/96 e Port. n.º 341/97
                                Vasco Espinheiro   17
ATEX
                         Grupo de aparelhos I

Aparelhos destinados a trabalhos subterrâneos em minas e às
respectivas instalações de superfície susceptíveis de serem
postas em perigo pelo grisu e ou por poeiras combustíveis:

  NÍVEL DE                      DESEMPENHO DA               CONDIÇÕES DE
                 CATEGORIA
 PROTECÇÃO                        PROTECÇÃO                FUNCIONAMENTO
                             Dois meios de protecção
                             independentes ou meios     O aparelho permanece
                             seguros de protecção       com     energia e   em
 Muito elevado      M1       mesmo      quando    se    funcionamento quando se
                             verificam dois defeitos    verifica a presença de
                             independentes um do        uma ATEX
                             outro.
                             Adequado para condições    A alimentação de energia
                             de funcionamento normais   deve ser interrompida
   Elevado          M2
                             e      condições      de   quando se verifica a
                             funcionamento adversas.    presença de uma ATEX
                                Vasco Espinheiro                              18
ATEX
                          Grupo de aparelhos II
Aparelhos a utilizar noutros locais susceptíveis de serem postos em
perigo por atmosferas explosivas:
   NÍVEL DE                      DESEMPENHO DA                 CONDIÇÕES DE
                  CATEGORIA
  PROTECÇÃO                        PROTECÇÃO                  FUNCIONAMENTO
                              Dois meios de protecção
                              independentes ou meios       O aparelho permanece
                              seguros de protecção         com energia e em
  Muito elevado       1       mesmo      quando    se      funcionamento         nas
                              verificam dois defeitos      Zonas 0, 1, 2 (G) e/ou 20,
                              independentes um do          21, 22 (D)
                              outro.
                              Adequado para condições
                                                           O aparelho permanece
                              de funcionamento normais
                                                           com energia e em
                              e distúrbios frequentes ou
    Elevado           2                                    funcionamento       nas
                              aparelhos em que as
                                                           Zonas 1, 2, (G) e/ou 21,
                              avarias são normalmente
                                                           22, (D)
                              consideradas.

Os aparelhos desta categoria destinam-se a ambientes em que se
manifestem com certa probabilidade atmosferas explosivas.
                                 Vasco Espinheiro                                  19
ATEX
                         Grupo de aparelhos II
Aparelhos a utilizar noutros locais susceptíveis de serem postos em
perigo por atmosferas explosivas:


    NÍVEL DE     CATEGORI      DESEMPENHO DA                  CONDIÇÕES DE
   PROTECÇÃO        A            PROTECÇÃO                   FUNCIONAMENTO
                              Adequado             para O aparelho permanece com
                     3        funcionamento             energia e em funcionamento
      Normal                  normal                    nas Zonas 2 (G) e/ou 22 (D)




 Os aparelhos desta categoria destinam-se a ambientes em que as
 atmosferas explosivas têm uma fraca probabilidade de se manifestar
 e, se tal ocorrer, subsiste apenas por um curto intervalo de tempo.

                                Vasco Espinheiro                                20
ATEX
Limites de explosividade
   Limites de Inflamabilidade (espaço aberto)
                           ou

    Limites de Explosividade (espaço confinado):

   Limite Inferior de Explosividade ( LIE ): valor da
    percentagem de combustível abaixo do qual não
    há combustão ⇒ Mistura pobre

   Limite Superior de Explosividade ( LSE ): valor
    da percentagem de combustível acima do qual
    não há combustão ⇒ Mistura rica

                            Vasco Espinheiro             21
ATEX
Limites de Inflamabilidade / Explosividade:
                              LII – Limite       LSI – Limite
                              Inferior de        Superior de
          Combustível
                            Inflamabilidade    Inflamabilidade
                                  (%)                (%)
            Acetileno                2               82
            Acetona                  3               13
          Álcool Etílico             3               15
         Álcool Metílico             5               43
            Amoníaco                14               28
            Metanol                  5               43
        Metilato de Sódio          5,5               44
             Butano                  2               9
            Gasolina                 2               6
          Gás Sulfídrico             5               46
           Hidrogénio                4               75
             Metano                  5               14
            Propano                  2               10
                            Vasco Espinheiro                     22
ATEX
Ponto de inflamação (Flash-Point)
Temperatura mínima a partir da qual a matéria liberta uma mistura de
vapores suficientes para originar com o ar uma mistura inflamável.
Isto quer dizer que a essa temperatura os vapores em equilíbrio com o
ar alcançaram o LIE.
Todo o líquido que se encontre a uma temperatura superior ao seu
ponto de inflamação, num recipiente aberto, é capaz de formar com o
ar misturas inflamáveis.
                              Substância         Ponto de Inflamação
                                     Gasolina            -18 oC
                              Cloruro de etilo            0 oC
                                Éter butilico            25 oC
                                     Biodiesel           120ºC
                                     Gasóleo             55 oC
                                    Vasco Espinheiro                23
ATEX
Em Resumo:
  Para se dar uma explosão têm de se reunir as
  seguintes condições:




                        Explosão


                     Transmisão da reacção
                        Vasco Espinheiro         24
ATEX
     Para tenha lugar uma explosão tem de haver uma
      mistura adequada de gás ou vapor e ar (LIE-LSE).
     A explosão só se produzirá se:
            Aparece uma chispa e a mistura tem T > Tinf.
            Aparece um ponto quente, com T > Tauto-ignição


      Fontes de ignição                           Fontes de ignição
 Chispa   de origem eléctrica         Aquecimentos        pontuais   ou
  (abertura e fecho de circuitos,       superficiais
  ligação de tomadas)                  Aquecimento de condutores por
 Chispas electrostáticas               efeito Joule
 Chispas de origem mecânica           Arcos eléctricos (4000 – 6000 ºC)

                               Vasco Espinheiro                        25
ATEX
A intensidade da explosão dependerá do tipo de gás ou
 vapor, da sua concentração no ar e do volume da
 mistura.
A junção de uma atmosfera explosiva com uma fonte
 de ignição pode degenerar em explosão. A velocidade
 de transmissão da reacção determinará a sua
 magnitude.
Existem modos de protecção de modo a confinar a
 explosão e ao saírem os gases são laminados e
 arrefecidos, evitando que se transmita a explosão.
Uma explosão é, basicamente, a propagação de uma
 chama numa atmosfera explosiva.


                       Vasco Espinheiro                  26
ATEX




 Vasco Espinheiro   27
TRABALHO RTE 03
   Imagine um acidente, com um meio de transporte onde
    leva matérias perigosas em circulação.
   Consoante o tipo de matérias perigosas que transporta
    (classificar/identificar cada uma), deverá reconhecer os
    diversos riscos que advêm do transporte ou tipo de
    transporte, indicar as medidas de prevenção e mitigação
    de riscos (tecnológicos e não tecnológicos) referentes
    ao acidente, (desde a correcta sinalização, perigo de
    toxicidade, intervenção do Técnico de Protecção Civil,
    etc).

                          Vasco Espinheiro                28

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ATEX: Atmosferas Explosivas

  • 1. DELEGAÇÃO REGIONAL DO CENTRO CENTRO DE EMPREGO E FORMAÇÃO PROFISSIONAL DE ARGANIL ATMOSFERAS EXPLOSIVAS - ATEX - Governo da República União Europeia Portuguesa Fundo Social Europeu Vasco Espinheiro 1
  • 2. ATEX Atmosferas Explosivas Vasco Espinheiro 2
  • 3. ATEX Decreto-Lei n.º 236/2003 ,de 30 /09 Definições: «Atmosfera explosiva» uma mistura com o ar, em condições atmosféricas, de substâncias inflamáveis, sob a forma de gases, vapores, névoas ou poeiras, na qual, após a ignição, a combustão se propague a toda a mistura não queimada; «Área perigosa» uma área na qual se pode formar uma atmosfera explosiva em concentrações que exijam a adopção de medidas de prevenção especiais a fim de garantir a segurança e a saúde dos trabalhadores abrangidos; «Área não perigosa» uma área em que não é provável a formação de atmosferas explosivas em concentrações que exijam a adopção de medidas preventivas especiais. Vasco Espinheiro 3
  • 4. ATEX Para se dar uma explosão de uma atmosfera explosiva têm de se reunir os seguintes elementos:  Comburente; Concentração da mistura  Combustível (substância inflamável); ⇒ ATEX  Fonte de activação; Vasco Espinheiro 4
  • 5. ATEX Energia de Combustível EXPLOSÃO Activação = + FOGO TRIÂNGULO DE FOGO Oxigénio Vasco Espinheiro 5
  • 6. ATEX Quando Corre Mal….. Antes Fabrica de Etileno Vasco Espinheiro 6
  • 7. ATEX Quando Corre Mal….. Depois Fabrica de Etileno Vasco Espinheiro 7
  • 8. ATEX Acidentes com poeiras - Silo de Milho Antes Vasco Espinheiro 8
  • 9. ATEX Acidentes com poeiras - Silo de Milho Depois Vasco Espinheiro 9
  • 10. ATEX Decreto-Lei n.º 236/2003 ,de 30 /09 Classificação de áreas perigosas As áreas perigosas são classificadas (função da frequência e da duração da presença de ATEX), nas seguintes zonas:  Zona 0, 1 e 2 para gases, vapores ou névoas.  Zona 20, 21, 22 para poeiras Vasco Espinheiro 10
  • 11. ATEX Decreto-Lei n.º 236/2003 ,de 30 /09 Classificação de áreas perigosas Zona 0 - área onde existe permanentemente ou durante longos períodos de tempo ou com frequência uma atmosfera explosiva constituída por uma mistura com o ar de substâncias inflamáveis, sob a forma de gás, vapor ou névoa. Zona 20 - área onde existe permanentemente ou durante longos períodos de tempo ou com frequência uma atmosfera explosiva sob a forma de uma nuvem de poeira combustível. Vasco Espinheiro 11
  • 12. ATEX Decreto-Lei n.º 236/2003 ,de 30 /09 Classificação de áreas perigosas Zona 1 - área onde é provável, em condições normais de funcionamento, a formação ocasional de uma atmosfera explosiva constituída por uma mistura com o ar de substâncias inflamáveis, sob a forma de gás, vapor ou névoa. Zona 21 - área onde é provável, em condições normais de funcionamento, a formação ocasional de uma atmosfera explosiva sob a forma de uma nuvem de poeira combustível. Nota: Considera-se condição normal de funcionamento a situação de utilização das instalações de acordo com os parâmetros que presidiram à respectiva concepção. Vasco Espinheiro 12
  • 13. ATEX Decreto-Lei n.º 236/2003 ,de 30 /09 Classificação de áreas perigosas Zona 2 - área onde não é provável, em condições normais de funcionamento, a formação de uma atmosfera explosiva constituída por uma mistura com o ar de substâncias inflamáveis, sob a forma de gás, vapor ou névoa, ou onde essa formação, caso se verifique, seja de curta duração. Zona 22 - área onde não é provável, em condições normais de funcionamento, a formação de uma atmosfera explosiva sob a forma de uma nuvem de poeira combustível, ou onde essa formação, caso se verifique, seja de curta duração. Vasco Espinheiro 13
  • 14. ATEX Decreto-Lei n.º 236/2003 ,de 30 /09 Classificação de áreas perigosas Vasco Espinheiro 14
  • 15. ATEX Decreto-Lei n.º 236/2003 ,de 30 /09 Classificação de áreas perigosas Vasco Espinheiro 15
  • 16. ATEX Decreto-Lei n.º 236/2003, de 30 /09 Sinalização Nas áreas onde se possam formar atmosferas explosivas o empregador deve sinalizar os respectivos locais de acesso, se houver nessas atmosferas concentrações susceptíveis de constituir um risco para a segurança e saúde dos trabalhadores. O sinal pode ser complementado com as placas: Vasco Espinheiro 16
  • 17. ATEX Decreto-Lei n.º 112/96 e Port. n.º 341/97 Vasco Espinheiro 17
  • 18. ATEX Grupo de aparelhos I Aparelhos destinados a trabalhos subterrâneos em minas e às respectivas instalações de superfície susceptíveis de serem postas em perigo pelo grisu e ou por poeiras combustíveis: NÍVEL DE DESEMPENHO DA CONDIÇÕES DE CATEGORIA PROTECÇÃO PROTECÇÃO FUNCIONAMENTO Dois meios de protecção independentes ou meios O aparelho permanece seguros de protecção com energia e em Muito elevado M1 mesmo quando se funcionamento quando se verificam dois defeitos verifica a presença de independentes um do uma ATEX outro. Adequado para condições A alimentação de energia de funcionamento normais deve ser interrompida Elevado M2 e condições de quando se verifica a funcionamento adversas. presença de uma ATEX Vasco Espinheiro 18
  • 19. ATEX Grupo de aparelhos II Aparelhos a utilizar noutros locais susceptíveis de serem postos em perigo por atmosferas explosivas: NÍVEL DE DESEMPENHO DA CONDIÇÕES DE CATEGORIA PROTECÇÃO PROTECÇÃO FUNCIONAMENTO Dois meios de protecção independentes ou meios O aparelho permanece seguros de protecção com energia e em Muito elevado 1 mesmo quando se funcionamento nas verificam dois defeitos Zonas 0, 1, 2 (G) e/ou 20, independentes um do 21, 22 (D) outro. Adequado para condições O aparelho permanece de funcionamento normais com energia e em e distúrbios frequentes ou Elevado 2 funcionamento nas aparelhos em que as Zonas 1, 2, (G) e/ou 21, avarias são normalmente 22, (D) consideradas. Os aparelhos desta categoria destinam-se a ambientes em que se manifestem com certa probabilidade atmosferas explosivas. Vasco Espinheiro 19
  • 20. ATEX Grupo de aparelhos II Aparelhos a utilizar noutros locais susceptíveis de serem postos em perigo por atmosferas explosivas: NÍVEL DE CATEGORI DESEMPENHO DA CONDIÇÕES DE PROTECÇÃO A PROTECÇÃO FUNCIONAMENTO Adequado para O aparelho permanece com 3 funcionamento energia e em funcionamento Normal normal nas Zonas 2 (G) e/ou 22 (D) Os aparelhos desta categoria destinam-se a ambientes em que as atmosferas explosivas têm uma fraca probabilidade de se manifestar e, se tal ocorrer, subsiste apenas por um curto intervalo de tempo. Vasco Espinheiro 20
  • 21. ATEX Limites de explosividade Limites de Inflamabilidade (espaço aberto) ou Limites de Explosividade (espaço confinado):  Limite Inferior de Explosividade ( LIE ): valor da percentagem de combustível abaixo do qual não há combustão ⇒ Mistura pobre  Limite Superior de Explosividade ( LSE ): valor da percentagem de combustível acima do qual não há combustão ⇒ Mistura rica Vasco Espinheiro 21
  • 22. ATEX Limites de Inflamabilidade / Explosividade: LII – Limite LSI – Limite Inferior de Superior de Combustível Inflamabilidade Inflamabilidade (%) (%) Acetileno 2 82 Acetona 3 13 Álcool Etílico 3 15 Álcool Metílico 5 43 Amoníaco 14 28 Metanol 5 43 Metilato de Sódio 5,5 44 Butano 2 9 Gasolina 2 6 Gás Sulfídrico 5 46 Hidrogénio 4 75 Metano 5 14 Propano 2 10 Vasco Espinheiro 22
  • 23. ATEX Ponto de inflamação (Flash-Point) Temperatura mínima a partir da qual a matéria liberta uma mistura de vapores suficientes para originar com o ar uma mistura inflamável. Isto quer dizer que a essa temperatura os vapores em equilíbrio com o ar alcançaram o LIE. Todo o líquido que se encontre a uma temperatura superior ao seu ponto de inflamação, num recipiente aberto, é capaz de formar com o ar misturas inflamáveis. Substância Ponto de Inflamação Gasolina -18 oC Cloruro de etilo 0 oC Éter butilico 25 oC Biodiesel 120ºC Gasóleo 55 oC Vasco Espinheiro 23
  • 24. ATEX Em Resumo: Para se dar uma explosão têm de se reunir as seguintes condições: Explosão Transmisão da reacção Vasco Espinheiro 24
  • 25. ATEX Para tenha lugar uma explosão tem de haver uma mistura adequada de gás ou vapor e ar (LIE-LSE). A explosão só se produzirá se:  Aparece uma chispa e a mistura tem T > Tinf.  Aparece um ponto quente, com T > Tauto-ignição Fontes de ignição Fontes de ignição  Chispa de origem eléctrica  Aquecimentos pontuais ou (abertura e fecho de circuitos, superficiais ligação de tomadas)  Aquecimento de condutores por  Chispas electrostáticas efeito Joule  Chispas de origem mecânica  Arcos eléctricos (4000 – 6000 ºC) Vasco Espinheiro 25
  • 26. ATEX A intensidade da explosão dependerá do tipo de gás ou vapor, da sua concentração no ar e do volume da mistura. A junção de uma atmosfera explosiva com uma fonte de ignição pode degenerar em explosão. A velocidade de transmissão da reacção determinará a sua magnitude. Existem modos de protecção de modo a confinar a explosão e ao saírem os gases são laminados e arrefecidos, evitando que se transmita a explosão. Uma explosão é, basicamente, a propagação de uma chama numa atmosfera explosiva. Vasco Espinheiro 26
  • 28. TRABALHO RTE 03  Imagine um acidente, com um meio de transporte onde leva matérias perigosas em circulação.  Consoante o tipo de matérias perigosas que transporta (classificar/identificar cada uma), deverá reconhecer os diversos riscos que advêm do transporte ou tipo de transporte, indicar as medidas de prevenção e mitigação de riscos (tecnológicos e não tecnológicos) referentes ao acidente, (desde a correcta sinalização, perigo de toxicidade, intervenção do Técnico de Protecção Civil, etc). Vasco Espinheiro 28