SlideShare ist ein Scribd-Unternehmen logo
1 von 11
Downloaden Sie, um offline zu lesen
UNISUL – UNIVERSIDADE DO SUL DE SANTA CATARINA
PÓS-GRADUAÇÃO LATU SENSO EM CONTABILIDADE E
CONTROLADORIA
DISCIPLINA: Gestão estratégica de custos
ALUNOS: Carlos Eduardo da Silva Nunes
Daniela dos Santos
Érica Moraes Bonin
Taynan Cardoso Nuernberg
Wanessa de Souza Nunes
Yaná Janaina Porfírio Lemes
DETERMINANTES DE CUSTOS
A nova configuração do ambiente empresarial
As organizações estão buscando se modernizar para acompanhar as evoluções do
mercado e da sociedade, tendo como base alguns princípios, sendo eles:
•Liderança em gerenciamento e tecnologia;
•Análise e negócios;
•Parceria de negócios;
•Infra-estrutura de TI e comunicações;
•Gerenciamento de projetos;
•Gerenciamento de fornecedores e contratos;
•Gerenciamento de dados;
•Integração de sistemas internos;
•Aprendizado;
•Gerenciamento de serviços;
•Consultoria.
Porém, não basta a organização ser moderna, ela precisa estar preparada para
transformar seu próprio negócio constantemente, num ambiente caracterizado pela inovação,
precisando com isso alterar os princípios que utiliza.
As organizações preocupadas com o seu futuro estão sintonizadas com os seguintes
desafios:
- Globalização: a preocupação com a visão global do negócio, mapeando os
concorrentes e avaliando a posição dos seus produtos e serviços.
- Pessoas: treinamento, educação, motivação, liderança paras as pessoas que trabalham
na organização, despertando o espírito empreendedor e oferecendo a elas uma cultura
participativa ao lado de oportunidades de plena realização pessoal.
- Clientes: a capacitação de conquistar, manter e ampliar o universo de clientes, sendo
este o melhor indicador de sobrevivência e crescimento da organização. Produtos e serviços: a
necessidade de diferenciar os produtos e serviços em termos de qualidade e de atendimento.
- Conhecimento: esta é a era da informação, onde o recurso organizacional mais
importante – o capital financeiro – está cedendo espaço para outro recurso imprescindível – o
capital intelectual.
- Resultados: a necessidade de fixar objetivos e perseguir resultados positivos, com a
aplicação de redução de custos e aumento de receitas.
- Tecnologia: a necessidade de avaliar e atualizar a organização para acompanhar e
aproveitar os progressos tecnológicos; a melhor organização não é aquela que detém a
tecnologia mais avançada, mas aquela que sabe extrair o máximo proveito de suas tecnologias
atuais.
Determinantes de custos
Em um cenário de competição acirrada e carência por estratégias vencedoras, a análise
dos Determinantes de Custos, que são os fatores que determinam a estrutura de custos de uma
empresa, como tecnologia, nível de utilização da capacidade, escopo, complexidade da linha
de produção, curva de experiência e estrutura de capitais, entre outros, é uma ferramenta da
Gestão Estratégica de Custos que pode viabilizar ou manter a competitividade de uma
organização.
A título de nomenclatura, várias são utilizadas, tais como Condutores de Custos para
Porter (1992), Direcionadores de Custos para Shank e Govindarajan (1997) ou Determinantes
de Custos para Rocha (1999). Levando-se em consideração a afirmativa de Cokins (1996), e a
frequência de sua utilização a partir do trabalho de Rocha (1999), nesse estudo os fatores
causadores de custos são tratados por Determinantes de Custos.
Os determinantes de custos para Quesado e Rodrigues (2007), são as ligações que
representam a relação de causa e efeito entre a execução de uma atividade e o consumo de
recursos, bem como a relação entre a execução das atividades e a existência dos produtos.
Compreender como uma empresa incorreu em determinado custo exige conhecer que tipo de
indutor causou esse consumo, possibilitando estabelecer as prioridades na gestão estratégica.
Para Miotto (2007), a análise dos determinantes explica o comportamento dos custos
ao longo do tempo, ou seja, se os custos variam os motivos para que isso ocorra estão
implícitos nas estratégias estruturais e operacionais da empresa. Para Araújo e Carneiro
(2000) a análise dos determinantes de custos permite aos gestores a implantação de ações com
base na estrutura organizacional.
Considerando que as empresas possuem estruturas diferentes, que não executam seus
processos da mesma forma, e que não operam na mesma cadeia de valor, a identificação dos
fatores que explicam as variações de custos, e a decisão de como utilizá-los e alinhá-los às
estratégias organizacionais, é considerada uma ação estratégica para a aquisição e manutenção
de vantagem competitiva. De acordo com Wilson (1990) o comportamento dos custos pode
variar entre as empresas e até em uma mesma indústria, ou seja, não necessariamente se
achará um grupo comum de determinantes para um mesmo setor.
Miotto (2007) identificou que a tecnologia é relevante no segmento de aviação,
podendo, de outra parte, se constituir em um determinante com maior ou menor intensidade
comparativa em outro segmento de negócio. Visto que a análises dos determinantes de custos
pode auxiliar na tarefa de fornecer informações úteis aos gestores, pois aprofunda o foco de
análise nas causas raiz dos custos, estudos foram realizados sobre as relações entre os
determinantes de custos.
Tais análises podem melhorar as avaliações dos efeitos de custos nas decisões da
operação (BANKER e JOHNSTON, 1993), bem como mensurar o impacto que estratégias de
produção têm em determinados tipos de transação (BANKER et al, 1995). Possibilita, ainda,
o entendimento de diferenças no uso de recursos, identificação e adoção de melhores práticas
em decisões executivas (BJØRNENAK, 2001).
Várias são as causas que geram custos de produção ou operação de uma atividade.
Cokins (1996) afirma que custos são derivativos, ou seja, são causados. Shank e Govindarajan
(1997, p. 21) explicam que "os custos são determinados por diversos fatores que se inter-
relacionam de formas complexas. Compreender o comportamento dos custos significa
compreender a complexa interação do conjunto de direcionadores de custos em determinada
situação".
Para Rocha (1999, p. 10), seguindo Shank e Govindarajan (1997), os determinantes de
custos podem ser estruturais ou operacionais (de execução). Os determinantes de custos
estruturais refletem as opções estratégicas primárias da empresa, tendo em vista sua estrutura
econômica subjacente [...]. Já os determinantes de custos operacionais dependem da
capacidade de execução da empresa e têm relação, portanto, com desempenho [...].
DETERMINANTES DE CUSTOS
ESTRUTURAIS
DETERMINANTES DE CUSTOS
OPERACIONAIS
Tecnologia Grau de utilização da capacidade
Economia de escala Consistência da configuração de produto
Modelo de gestão Qualidade
Estrutura de capitais Comprometimento do corpo funcional
Grau de verticalização Relação na cadeia de valor
Experiência Capacidade e aprendizagem
Escopo Competências e habilidades
 Determinantes de Custos Estruturais
Os determinantes de custos estruturais, conforme Shank e Govindarajan (1997)
refletem as opções estratégicas primárias da empresa, levando em consideração sua estrutura
econômica subjacente, ou seja, a análise desses determinantes permite que os gestores tomem
decisões com base na estrutura organizacional da empresa. É necessário ter cuidado ao avaliar
os determinantes estruturais, pois, mais não significa necessariamente, melhor. Por exemplo,
estabelecer capacidade de produção superior às necessidades irá provocar custos de
ociosidade.
Araújo e Carneiro (2000) assim como Quesado e Rodrigues (2007), relacionam os
custos estruturais às alternativas de aplicações dos recursos existentes. Para Silva (1999),
estes determinantes limitam a abrangência de recursos às capacidades de fabricação
existentes, ou seja, os investimentos assim são limitados à estrutura da empresa, e dão
subsídios ao processo de decisão dos gestores.
O modelo de gestão da empresa define como será o processo de decisão e em que
nível. É importante que os objetivos estratégicos da empresa sejam bem definidos para então
avaliar como serão utilizados os demais determinantes. Além disso, as características desse
modelo podem deixar a empresa mais inovadora, flexível e com pessoal motivado, entre
outros fatores, o que leva a uma gestão eficaz. O grau de verticalização está diretamente
relacionado ao modelo de gestão da empresa. Veja como as decisões estruturais afetam os
custos:
Tecnologia
Refere-se às tecnologias de processos usadas em cada fase da cadeia de valor da
empresa. É um fator que pode contribuir com a redução custos em diversas áreas, desde os
processos de suporte até os processos de produção (PORTER, 1990; SHANK E
GOVINDARAJAN, 1997; ROCHA, 1999; SOUZA e ROCHA, 2009).
Economia de Escala
A economia de escala está relacionada ao dimensionamento da capacidade produtiva
da empresa. Dimensionar a estrutura da maneira mais otimizada possível acarreta uma melhor
diluição dos custos pelas quantidades de produção ou serviços prestados. Um super
dimensionamento compromete a rentabilidade dos produtos/serviços ofertados dada a
ociosidade (PORTER, 1990; SHANK E GOVINDARAJAN, 1997; ROCHA, 1999; SOUZA e
ROCHA, 2009).
Modelo de Gestão
O modelo de gestão está relacionado à forma como a empresa vai gerir seus negócios,
de forma centralizada ou descentralizada, com uma estrutura hierárquica verticalizada (com
vários níveis de gerencia) ou horizontalizada (com foco em times). Isso afeta a agilidade nas
decisões (PORTER, 1990; SHANK E GOVINDARAJAN, 1997; ROCHA, 1999; SOUZA e
ROCHA, 2009).
Estrutura de Capitais
Uma estrutura composta com capitais de terceiros pode ser mais afetada por custos de
dívida do que uma empresa que trabalha com capital próprio. Está relacionada com as fontes
de captação utilizadas, com os custos envolvidos e com a remuneração do capital da empresa
(PORTER, 1990; SHANK E GOVINDARAJAN, 1997; ROCHA, 1999; SOUZA e ROCHA,
2009). Tem-se aqui a geração de custos financeiros, que economicamente impactam o
resultado da mesma forma que os custos de produção.
Grau de Verticalização
O grau de integração vertical define o foco empresarial e estabelece em que medida o
compartilhamento de recursos corporativos poderá ser realizado, trazendo sinergias entre
atividades de uma mesma organização. Por outro lado, uma verticalização excessiva pode
minar a flexibilidade e alijar a empresa de obter melhores fornecedores ou clientes no
mercado (PORTER, 1990; SHANK E GOVINDARAJAN, 1997; ROCHA, 1999; SOUZA e
ROCHA, 2009).
Experiência
Está relacionada com o aprendizado ao longo do tempo da organização, das pessoas
que a integram e com a otimização das atividades por elas executadas. Esse determinante
abrange a experiência da empresa e a experiência dos gestores (PORTER, 1990; SHANK E
GOVINDARAJAN, 1997; ROCHA, 1999; SOUZA e ROCHA, 2009).
Escopo
O escopo consiste na fabricação de um mix variado de produtos ou serviços, utilizando
a mesma estrutura. Quanto maior for o mix maior será complexidade de produção, os custos
logísticos e os custos de operacionalização dessa estrutura (PORTER, 1990; SHANK E
GOVINDARAJAN, 1997; ROCHA, 1999; SOUZA e ROCHA, 2009). TRUTURAIS
COMO AS DECÕES SOBRE OS DETERMINANTES AFETAM OS CUSTOS
 Determinantes de Custos Operacionais
Os determinantes de custos operacionais segundo Shank e Govindarajan (1997),
dependem da capacidade de execução da empresa. Em geral, ao contrário do que ocorre com
o grupo ligado à estrutura, quanto mais elevado o nível, isto é, quanto maior o uso desses
determinantes, melhor a posição da empresa no que se refere aos custos e resultados. Veja os
reflexos das decisões sobre os determinantes afetam as custos:
Grau de Utilização da Capacidade
O grau de utilização da capacidade está relacionado com o aproveitamento da unidade
produtiva. Em geral, quanto maior a utilização para uma dada capacidade, maior será a
diluição de seus custos fixos e, portanto, menor o custo unitário. Esse determinante está
diretamente relacionado ao volume de produção (PORTER, 1990; SHANK E
GOVINDARAJAN, 1997; ROCHA, 1999; SOUZA e ROCHA, 2009).
Grau de Complexidade ou Consistência da Configuração de Produtos
O grau de complexidade dos produtos é um determinante operacional ligado ao
determinante estrutural escopo. Na medida em que aumenta o escopo de produtos ou serviços
de uma empresa, pode aumentar a complexidade do seu processo, interferindo na escala de
produção. Quanto mais complexo for o ambiente de produção, maiores serão os custos
envolvidos, principalmente os de overhead (PORTER, 1990; SHANK E GOVINDARAJAN,
1997; ROCHA, 1999; SOUZA e ROCHA, 2009).
Qualidade
A qualidade está relacionada ao grau de perfeição e conformidade dos produtos e
processos da empresa, de forma que maior qualidade pode resultar em maior produtividade e
menores custos devido a menores perdas. Está relacionada à imagem que a empresa cria de
seus produtos no mercado, sendo esse um fator determinante para a conquista dos clientes e
sua posterior manutenção (PORTER, 1990; SHANK E GOVINDARAJAN, 1997; ROCHA,
1999; SOUZA e ROCHA, 2009).
Comprometimento do corpo funcional
O comprometimento do corpo funcional pode representar um fator que eleva a
produtividade dos empregados e a redução de falhas e desperdícios como forma de reduzir os
custos (PORTER, 1990; SHANK E GOVINDARAJAN, 1997; ROCHA, 1999; SOUZA e
ROCHA, 2009).
Relação na cadeia de valor
As relações na cadeia de valor poderiam ser definidas como as formas sob as quais as
entidades da cadeia se relacionam, de maneira que, quanto mais integrado for o processo de
gestão entre elas (incluindo intercâmbio de informações, por exemplo), mais otimizados serão
os custos do conjunto de entidades (SOUZA; ROCHA, 2009, p. 37).
Capacidade de Aprendizagem
A capacidade de aprendizagem está relacionada com a amplitude dos conhecimentos
passíveis de serem apreendidos e com a velocidade desse processo. Quanto maior a
capacidade de aprendizagem, mais rápida pode ser a introdução de novos produtos e maior o
escopo possível de ser abarcado, reduzindo os custos unitários dos produtos (PORTER, 1990;
SHANK E GOVINDARAJAN, 1997; ROCHA, 1999; SOUZA e ROCHA, 2009).
Competência e Habilidades
As competências e habilidades têm influência sobre a eficiência com que as atividades
são realizadas ao longo do processo produtivo. Quanto maior as competências e habilidades
relacionadas com os processos da empresa, maior a eficiência deles, reduzindo o custo de
produção (PORTER, 1990; SHANK E GOVINDARAJAN, 1997; ROCHA, 1999; SOUZA e
ROCHA, 2009).
 Exemplificação e execução dos determinantes de custos em indústrias moveleiras
Será apresentado o comportamento dos determinantes de custos em diferentes
empresas do setor moveleiro com mais de 15 anos no mercado, constando nos quadros abaixo
os aspectos principais sobre os determinantes estruturais e determinantes operacionais:
Determinantes estruturais
A primeira constatação é a de que a os trabalhos da contabilidade de custos são
realizados internamente. Outra constatação é que a utilização dos determinantes de custos
ocorre sem um embasamento prévio dado pelo conteúdo da literatura que trata do tema. Ao
contrário, isso ocorre pelo conhecimento e experiência obtidos com o decorrer do tempo.
DETERMINANTES
ESTRUTURAIS
EMPRESA 1 EMPRESA 2
Tecnologia
Utiliza de mão de obra
artesanal, pouca utilização de
máquinas reduzindo assim, os
custos com manutenção.
Máquinas novas e modernas
reduzem custos de
manutenção, desperdício e de
pessoal, maior produtividade
Economia de Escala
Estrutura operacional fixada
para otimizar produção,
realizada conforme pedido,
evitando estoques.
A Estrutura operacional está
dimensionada para produzir
conforme pedidos em
carteira. Redução de custos e
estoques.
Modelo de Gestão
Adota modelo de gestão
centralizado; proprietário é o
responsável pelas principais
atividades de controle.
Modelo de gestão
descentralizado; um gestor
para cada setor. Objetiva
induzir ações cooperadas.
Estrutura de Capitais
Utilização de capital próprio
buscando a minimização de
custos financeiros.
Utilização de capital próprio
buscando a minimização de
custos financeiros.
Grau de verticalização
Atua somente no setor de
móveis, terceirizando as
demais atividades, como o
transporte.
Atua no setor de fabricação
de móveis e transporte dos
mesmos, reduzindo assim os
custos com fretes.
Experiência
Mantém funcionários mais
experientes pela maior
eficiência da mão de obra;
visa padronizar a produção.
Usa experiência de funcion.
mais antigos; ocupam cargos
de supervisores de produção;
Experiência reduz custos.
Escopo
Com 20 produtos diferentes
busca reduzir os custos de
escopo, utilizando mesmas
peças em diversos produtos.
Com 30 produtos diferentes
busca reduzir os custos de
escopo, utilizando as mesmas
peças em diversos produtos.
Fonte: Dados da pesquisa
Determinantes Operacionais
Embora o que determine a quantidade a ser produzida sejam as vendas, as empresas
buscam utilizar em grau máximo a sua capacidade de produção. Se não utilizadas na sua
totalidade, os gestores buscam meios, para aumentar a venda, principalmente através da
participação em feiras do setor.
O grau de complexidade também é um determinante vastamente analisado, procurando
sempre utilizar peças iguais para os vários modelos produzidos. Essa atitude por parte dos
gestores possibilita manter custos reduzidos mesmo tendo um mix variado de produtos.
DETERMINANTES
OPERACIONAIS
EMPRESA 1 EMPRESA 2
Grau de Utilização da
Capacidade
Grau de utilização da
capacidade situado em 70%
devido ao programa de
vendas. Há redução de custos.
Controla o grau de utilização
da capacidade em relação ao
nº de funcionários,
contratados conforme
planejamento.
Grau de Complexidade
ou Consistência da
Configuração Produtos
Baixo grau de complexidade
dado o número de produtos e
peças iguais utilizadas em
vários modelos.
Baixo grau de complexidade
embora considere elevado o
nº de produtos; peças
utilizadas em vários modelos.
Qualidade
Busca qualidade incluindo
atributos que elevam
percepção do cliente sobre a
funcionalidade do produto.
Mantido controle e analise
permanentes dos eventuais
problemas. Produtos com
defeito trocados com rapidez.
Comprometimento
Busca através da motivação
ao comprometimento com o
trabalho.
Busca através da motivação o
comprometimento do pessoal
ao trabalho.
Capacidade de
Aprendizagem
O aumento da aprendizagem
se dá pelo treinamento a
novos funcionários e
reciclagem dos demais.
Aprendizagem constante via
treinamentos a todos os
funcionários, novos e antigos.
Competência e
Habilidades
Realizado acompanhamento
dos funcionários para
alocação no setor/tarefa que
melhor desempenhem.
Realizado acompanhamento
dos funcionários para
alocação no setor/tarefa que
melhor desempenhem.
Relação na Cadeia de
Valor
Mantém relação na cadeia de
valor principalmente com
fornecedores.
Mantém relação na cadeia de
valor com fornecedores e
clientes.
Fonte: Dados da pesquisa
Conclusões
O estudo realizado confirma que a aplicação e análise de determinantes de custos de
forma inter-relacionada são importantes para a gestão competitiva das empresas moveleiras
pesquisadas. Tal fato pode ser observado através da importância dada pelas empresas aos
determinantes de custos estruturais e operacionais utilizados para tomada de decisões do tipo:
qual o mix de produtos a ser produzido, se é vantajoso terceirizar, ou, ainda, se é vantajoso
investir utilizando capital de terceiros.
Verificou-se que ele, associado ao determinante ‘grau de complexidade’, viabilizou
reduzir o número de módulos fabricados para uso em vários modelos, atendendo os clientes e
com redução de custos.
REFERENCIAS
http://blog.fipecafi.org/analise-dos-determinantes-de-custos-de-concorrentes-2/de, SOUZA,
Marcos Antônio, and DIEHL, Carlos Alberto. Gestão de custos: uma abordagem integrada
entre contabilidade, engenharia e administração. Atlas, 2009. VitalBook file.
de, SOUZA, Marcos Antônio, Determinantes de custos em empresas de pequeno porte do
setor moveleiro. Disponível em:
<http://ojs.c3sl.ufpr.br/ojs/index.php/rcc/article/view/24760> acesso em: 26 mar 2015.
http://integrada.minhabiblioteca.com.br/books/9788522471195/page/56
WERNKE., and Rodney. Gestão de custos : uma abordagem prática, 2ª edição. Atlas, 2003.
VitalBook file.
MENEGHELLI, L., O ambiente das organizações na era da globalização. Disponível em:
<http://www.posuniasselvi.com.br/artigos/rev01-03.pdf>acesso em: 26 mar.15.
da, COSTA, Simone Alves; Análise de custos de concorrentes: um estudos dos
determinantes de custos no setor de eletroeletrônicos. Disponível em
http://anaiscbc.emnuvens.com.br/anais/article/viewFile/1618/1618 acesso em: 29 mar. 15
PORTER, Michael E. Vantagem Competitiva:criando e sustentando um desemprenho
superior.4.ed.Rio de Janeiro:Campus, 1992.
SHANK, John K.; GOVINDARAJAN, Vijay. A revolução dos custos: como reinventar e
redefinir sua estratégia de custos para vencer em mercados crescentemente competitivos. 2.
ed. Rio de Janeiro : Campus, 1997.
http://integrada.minhabiblioteca.com.br/books/9788522466658/page/68
QUESADO, P. R.; RODRIGUES, L. L. A gestão estratégica de custos em grandes
empresas portuguesas. Rev Ibero Americana Contabilidad de Gestion, v.1, n.10, p.121-143,
2007.

Weitere ähnliche Inhalte

Was ist angesagt?

Slides dissertação
Slides dissertaçãoSlides dissertação
Slides dissertaçãoEloy Souza
 
Factura cambiaria Guatemala
Factura cambiaria GuatemalaFactura cambiaria Guatemala
Factura cambiaria GuatemalaGilsa Hernández
 
Ed tipos de frase e formas de frase
Ed tipos de frase e formas de fraseEd tipos de frase e formas de frase
Ed tipos de frase e formas de fraseAna Paula Pereira
 
Predicados e-termos-da-oracao1
Predicados e-termos-da-oracao1Predicados e-termos-da-oracao1
Predicados e-termos-da-oracao1Flávio Ferreira
 
Gêneros textuais e literários
Gêneros textuais e literáriosGêneros textuais e literários
Gêneros textuais e literáriosMiquéias Vitorino
 
Estudo das Classes de Palavras do Português
Estudo das Classes de Palavras do PortuguêsEstudo das Classes de Palavras do Português
Estudo das Classes de Palavras do PortuguêsSônia Guedes
 
4.3. la argumentación
4.3. la argumentación4.3. la argumentación
4.3. la argumentaciónAnnaMoyaS
 
Metodo ipler
Metodo iplerMetodo ipler
Metodo iplerecci
 
Ejercicios repaso pagarés y letras de cambio
Ejercicios repaso pagarés y letras de cambioEjercicios repaso pagarés y letras de cambio
Ejercicios repaso pagarés y letras de cambioEva Rodriguez Del Pino
 
Orações reduzidas
Orações reduzidasOrações reduzidas
Orações reduzidassandra
 
Funções da linguagem
Funções da linguagemFunções da linguagem
Funções da linguagemnixsonmachado
 
Aulas língua portuguesa
Aulas   língua portuguesaAulas   língua portuguesa
Aulas língua portuguesaAndresa Pompeo
 

Was ist angesagt? (16)

Slides dissertação
Slides dissertaçãoSlides dissertação
Slides dissertação
 
Factura cambiaria Guatemala
Factura cambiaria GuatemalaFactura cambiaria Guatemala
Factura cambiaria Guatemala
 
Ed tipos de frase e formas de frase
Ed tipos de frase e formas de fraseEd tipos de frase e formas de frase
Ed tipos de frase e formas de frase
 
Literatura cartum-charge-e-meme
Literatura cartum-charge-e-memeLiteratura cartum-charge-e-meme
Literatura cartum-charge-e-meme
 
Predicados e-termos-da-oracao1
Predicados e-termos-da-oracao1Predicados e-termos-da-oracao1
Predicados e-termos-da-oracao1
 
Gêneros textuais e literários
Gêneros textuais e literáriosGêneros textuais e literários
Gêneros textuais e literários
 
Crase
CraseCrase
Crase
 
Cruzadinhas funçoes da linguagem
Cruzadinhas funçoes da linguagemCruzadinhas funçoes da linguagem
Cruzadinhas funçoes da linguagem
 
Estudo das Classes de Palavras do Português
Estudo das Classes de Palavras do PortuguêsEstudo das Classes de Palavras do Português
Estudo das Classes de Palavras do Português
 
Referencial teórico
Referencial teóricoReferencial teórico
Referencial teórico
 
4.3. la argumentación
4.3. la argumentación4.3. la argumentación
4.3. la argumentación
 
Metodo ipler
Metodo iplerMetodo ipler
Metodo ipler
 
Ejercicios repaso pagarés y letras de cambio
Ejercicios repaso pagarés y letras de cambioEjercicios repaso pagarés y letras de cambio
Ejercicios repaso pagarés y letras de cambio
 
Orações reduzidas
Orações reduzidasOrações reduzidas
Orações reduzidas
 
Funções da linguagem
Funções da linguagemFunções da linguagem
Funções da linguagem
 
Aulas língua portuguesa
Aulas   língua portuguesaAulas   língua portuguesa
Aulas língua portuguesa
 

Ähnlich wie Determinantes de Custos

O Modelo TGP pag. 227 261
O Modelo TGP pag. 227 261O Modelo TGP pag. 227 261
O Modelo TGP pag. 227 261zeusi9iuto
 
Gestao financeira e controle gerencial no varejo farmacêutico
Gestao financeira e controle gerencial no varejo farmacêuticoGestao financeira e controle gerencial no varejo farmacêutico
Gestao financeira e controle gerencial no varejo farmacêuticoAntonio Artur de Souza
 
5c0fb45d42658444630ae031c0c49842
5c0fb45d42658444630ae031c0c498425c0fb45d42658444630ae031c0c49842
5c0fb45d42658444630ae031c0c49842Ana Beatriz Corrêa
 
Comparativo modelos gestao_economica
Comparativo modelos gestao_economicaComparativo modelos gestao_economica
Comparativo modelos gestao_economicaArnoldo Schmidt Neto
 
Gestão estratégica de custo
Gestão estratégica de custoGestão estratégica de custo
Gestão estratégica de custofevechi
 
(NOVO)+O+gerenciamento+de+processos+de+negócios+como+uma+estratégia+de+gestão...
(NOVO)+O+gerenciamento+de+processos+de+negócios+como+uma+estratégia+de+gestão...(NOVO)+O+gerenciamento+de+processos+de+negócios+como+uma+estratégia+de+gestão...
(NOVO)+O+gerenciamento+de+processos+de+negócios+como+uma+estratégia+de+gestão...JaquelineSakon
 
Utilizando a Programação Multicritério (Analytic Hierarchy Process - AHP) par...
Utilizando a Programação Multicritério (Analytic Hierarchy Process - AHP) par...Utilizando a Programação Multicritério (Analytic Hierarchy Process - AHP) par...
Utilizando a Programação Multicritério (Analytic Hierarchy Process - AHP) par...Ricardo Viana Vargas
 
Planejamento estratégico e gestão ambiental relato prático
Planejamento estratégico e gestão ambiental   relato práticoPlanejamento estratégico e gestão ambiental   relato prático
Planejamento estratégico e gestão ambiental relato práticoFrancisco Alves
 
Balanced Scorecard (BSC)
Balanced Scorecard (BSC)Balanced Scorecard (BSC)
Balanced Scorecard (BSC)Renan Miranda
 
Slide planejamento estratégico
Slide planejamento estratégicoSlide planejamento estratégico
Slide planejamento estratégicoLarissa_cog
 
E-Book Sustentabilidade É Bom Negócio DOM Strategy Partners 2011
E-Book Sustentabilidade É Bom Negócio DOM Strategy Partners 2011E-Book Sustentabilidade É Bom Negócio DOM Strategy Partners 2011
E-Book Sustentabilidade É Bom Negócio DOM Strategy Partners 2011DOM Strategy Partners
 
Criação e gestão de indicadores processo 1a parte
Criação e gestão de indicadores processo   1a parteCriação e gestão de indicadores processo   1a parte
Criação e gestão de indicadores processo 1a partePriscila Nogueira
 
Treinamento Estratégia - Esag Jr.
Treinamento Estratégia - Esag Jr.Treinamento Estratégia - Esag Jr.
Treinamento Estratégia - Esag Jr.Lucas da Rocha
 
Infobrasil - 2013
Infobrasil - 2013Infobrasil - 2013
Infobrasil - 2013Odecilia
 

Ähnlich wie Determinantes de Custos (20)

Artigo indicadores de desempenho
Artigo indicadores de desempenhoArtigo indicadores de desempenho
Artigo indicadores de desempenho
 
O Modelo TGP pag. 227 261
O Modelo TGP pag. 227 261O Modelo TGP pag. 227 261
O Modelo TGP pag. 227 261
 
Gestao financeira e controle gerencial no varejo farmacêutico
Gestao financeira e controle gerencial no varejo farmacêuticoGestao financeira e controle gerencial no varejo farmacêutico
Gestao financeira e controle gerencial no varejo farmacêutico
 
V9n2a02
V9n2a02V9n2a02
V9n2a02
 
5c0fb45d42658444630ae031c0c49842
5c0fb45d42658444630ae031c0c498425c0fb45d42658444630ae031c0c49842
5c0fb45d42658444630ae031c0c49842
 
Comparativo modelos gestao_economica
Comparativo modelos gestao_economicaComparativo modelos gestao_economica
Comparativo modelos gestao_economica
 
Sig
SigSig
Sig
 
Unidade 2 custo
Unidade 2 custoUnidade 2 custo
Unidade 2 custo
 
Gestão estratégica de custo
Gestão estratégica de custoGestão estratégica de custo
Gestão estratégica de custo
 
(NOVO)+O+gerenciamento+de+processos+de+negócios+como+uma+estratégia+de+gestão...
(NOVO)+O+gerenciamento+de+processos+de+negócios+como+uma+estratégia+de+gestão...(NOVO)+O+gerenciamento+de+processos+de+negócios+como+uma+estratégia+de+gestão...
(NOVO)+O+gerenciamento+de+processos+de+negócios+como+uma+estratégia+de+gestão...
 
Utilizando a Programação Multicritério (Analytic Hierarchy Process - AHP) par...
Utilizando a Programação Multicritério (Analytic Hierarchy Process - AHP) par...Utilizando a Programação Multicritério (Analytic Hierarchy Process - AHP) par...
Utilizando a Programação Multicritério (Analytic Hierarchy Process - AHP) par...
 
Planejamento estratégico e gestão ambiental relato prático
Planejamento estratégico e gestão ambiental   relato práticoPlanejamento estratégico e gestão ambiental   relato prático
Planejamento estratégico e gestão ambiental relato prático
 
Balanced Scorecard (BSC)
Balanced Scorecard (BSC)Balanced Scorecard (BSC)
Balanced Scorecard (BSC)
 
Slide planejamento estratégico
Slide planejamento estratégicoSlide planejamento estratégico
Slide planejamento estratégico
 
E-Book Sustentabilidade É Bom Negócio DOM Strategy Partners 2011
E-Book Sustentabilidade É Bom Negócio DOM Strategy Partners 2011E-Book Sustentabilidade É Bom Negócio DOM Strategy Partners 2011
E-Book Sustentabilidade É Bom Negócio DOM Strategy Partners 2011
 
Criação e gestão de indicadores processo 1a parte
Criação e gestão de indicadores processo   1a parteCriação e gestão de indicadores processo   1a parte
Criação e gestão de indicadores processo 1a parte
 
Os Custos da Qualidade e da Não Qualidade na Produção
Os Custos da Qualidade e da Não Qualidade na ProduçãoOs Custos da Qualidade e da Não Qualidade na Produção
Os Custos da Qualidade e da Não Qualidade na Produção
 
Treinamento Estratégia - Esag Jr.
Treinamento Estratégia - Esag Jr.Treinamento Estratégia - Esag Jr.
Treinamento Estratégia - Esag Jr.
 
Infobrasil - 2013
Infobrasil - 2013Infobrasil - 2013
Infobrasil - 2013
 
Benchmarking e resultados
Benchmarking e resultadosBenchmarking e resultados
Benchmarking e resultados
 

Kürzlich hochgeladen

Depende De Nós! José Ernesto Ferraresso.ppsx
Depende De Nós! José Ernesto Ferraresso.ppsxDepende De Nós! José Ernesto Ferraresso.ppsx
Depende De Nós! José Ernesto Ferraresso.ppsxLuzia Gabriele
 
A CONCEPÇÃO FILO/SOCIOLÓGICA DE KARL MARX
A CONCEPÇÃO FILO/SOCIOLÓGICA DE KARL MARXA CONCEPÇÃO FILO/SOCIOLÓGICA DE KARL MARX
A CONCEPÇÃO FILO/SOCIOLÓGICA DE KARL MARXHisrelBlog
 
aula 1.pptx Ementa e Plano de ensino Filosofia
aula 1.pptx Ementa e  Plano de ensino Filosofiaaula 1.pptx Ementa e  Plano de ensino Filosofia
aula 1.pptx Ementa e Plano de ensino FilosofiaLucliaResende1
 
Como fazer um Feedback Eficaz - Comitê de Gestores
Como fazer um Feedback Eficaz - Comitê de GestoresComo fazer um Feedback Eficaz - Comitê de Gestores
Como fazer um Feedback Eficaz - Comitê de GestoresEu Prefiro o Paraíso.
 
Poder do convencimento,........... .
Poder do convencimento,...........         .Poder do convencimento,...........         .
Poder do convencimento,........... .WAGNERJESUSDACUNHA
 
QUIZ - GEOGRAFIA - 8º ANO - FASES DO CAPITALISMO.pptx
QUIZ - GEOGRAFIA - 8º ANO - FASES DO CAPITALISMO.pptxQUIZ - GEOGRAFIA - 8º ANO - FASES DO CAPITALISMO.pptx
QUIZ - GEOGRAFIA - 8º ANO - FASES DO CAPITALISMO.pptxAntonioVieira539017
 
Apresente de forma sucinta as atividades realizadas ao longo do semestre, con...
Apresente de forma sucinta as atividades realizadas ao longo do semestre, con...Apresente de forma sucinta as atividades realizadas ao longo do semestre, con...
Apresente de forma sucinta as atividades realizadas ao longo do semestre, con...Colaborar Educacional
 
Slides Lição 1, CPAD, O Início da Caminhada, 2Tr24, Pr Henrique.pptx
Slides Lição 1, CPAD, O Início da Caminhada, 2Tr24, Pr Henrique.pptxSlides Lição 1, CPAD, O Início da Caminhada, 2Tr24, Pr Henrique.pptx
Slides Lição 1, CPAD, O Início da Caminhada, 2Tr24, Pr Henrique.pptxLuizHenriquedeAlmeid6
 
ARTE BARROCA E ROCOCO BRASILEIRO-min.pdf
ARTE BARROCA E ROCOCO BRASILEIRO-min.pdfARTE BARROCA E ROCOCO BRASILEIRO-min.pdf
ARTE BARROCA E ROCOCO BRASILEIRO-min.pdfItaloAtsoc
 
Cruzadinha da dengue - Mosquito Aedes aegypti
Cruzadinha da dengue - Mosquito Aedes aegyptiCruzadinha da dengue - Mosquito Aedes aegypti
Cruzadinha da dengue - Mosquito Aedes aegyptiMary Alvarenga
 
Atividade de matemática para simulado de 2024
Atividade de matemática para simulado de 2024Atividade de matemática para simulado de 2024
Atividade de matemática para simulado de 2024gilmaraoliveira0612
 
A Congregação de Jesus e Maria, conhecida também como os Eudistas, foi fundad...
A Congregação de Jesus e Maria, conhecida também como os Eudistas, foi fundad...A Congregação de Jesus e Maria, conhecida também como os Eudistas, foi fundad...
A Congregação de Jesus e Maria, conhecida também como os Eudistas, foi fundad...Unidad de Espiritualidad Eudista
 
Verbos - transitivos e intransitivos.pdf
Verbos -  transitivos e intransitivos.pdfVerbos -  transitivos e intransitivos.pdf
Verbos - transitivos e intransitivos.pdfKarinaSouzaCorreiaAl
 
Trabalho DAC História 25 de Abril de 1974
Trabalho DAC História 25 de Abril de 1974Trabalho DAC História 25 de Abril de 1974
Trabalho DAC História 25 de Abril de 1974AnaRitaFreitas7
 
Apresentação sobrea dengue educação.pptx
Apresentação sobrea dengue educação.pptxApresentação sobrea dengue educação.pptx
Apresentação sobrea dengue educação.pptxtaloAugusto8
 
arte retrato de um povo - Expressão Cultural e Identidade Nacional
arte retrato de um povo - Expressão Cultural e Identidade Nacionalarte retrato de um povo - Expressão Cultural e Identidade Nacional
arte retrato de um povo - Expressão Cultural e Identidade Nacionalidicacia
 
SEMIOSES DO OLHAR - SLIDE PARA ESTUDO 123
SEMIOSES DO OLHAR - SLIDE PARA ESTUDO 123SEMIOSES DO OLHAR - SLIDE PARA ESTUDO 123
SEMIOSES DO OLHAR - SLIDE PARA ESTUDO 123JaineCarolaineLima
 

Kürzlich hochgeladen (20)

Depende De Nós! José Ernesto Ferraresso.ppsx
Depende De Nós! José Ernesto Ferraresso.ppsxDepende De Nós! José Ernesto Ferraresso.ppsx
Depende De Nós! José Ernesto Ferraresso.ppsx
 
A CONCEPÇÃO FILO/SOCIOLÓGICA DE KARL MARX
A CONCEPÇÃO FILO/SOCIOLÓGICA DE KARL MARXA CONCEPÇÃO FILO/SOCIOLÓGICA DE KARL MARX
A CONCEPÇÃO FILO/SOCIOLÓGICA DE KARL MARX
 
aula 1.pptx Ementa e Plano de ensino Filosofia
aula 1.pptx Ementa e  Plano de ensino Filosofiaaula 1.pptx Ementa e  Plano de ensino Filosofia
aula 1.pptx Ementa e Plano de ensino Filosofia
 
Como fazer um Feedback Eficaz - Comitê de Gestores
Como fazer um Feedback Eficaz - Comitê de GestoresComo fazer um Feedback Eficaz - Comitê de Gestores
Como fazer um Feedback Eficaz - Comitê de Gestores
 
Poder do convencimento,........... .
Poder do convencimento,...........         .Poder do convencimento,...........         .
Poder do convencimento,........... .
 
QUIZ - GEOGRAFIA - 8º ANO - FASES DO CAPITALISMO.pptx
QUIZ - GEOGRAFIA - 8º ANO - FASES DO CAPITALISMO.pptxQUIZ - GEOGRAFIA - 8º ANO - FASES DO CAPITALISMO.pptx
QUIZ - GEOGRAFIA - 8º ANO - FASES DO CAPITALISMO.pptx
 
Apresente de forma sucinta as atividades realizadas ao longo do semestre, con...
Apresente de forma sucinta as atividades realizadas ao longo do semestre, con...Apresente de forma sucinta as atividades realizadas ao longo do semestre, con...
Apresente de forma sucinta as atividades realizadas ao longo do semestre, con...
 
(42-ESTUDO - LUCAS) DISCIPULO DE JESUS
(42-ESTUDO - LUCAS)  DISCIPULO  DE JESUS(42-ESTUDO - LUCAS)  DISCIPULO  DE JESUS
(42-ESTUDO - LUCAS) DISCIPULO DE JESUS
 
Slides Lição 1, CPAD, O Início da Caminhada, 2Tr24, Pr Henrique.pptx
Slides Lição 1, CPAD, O Início da Caminhada, 2Tr24, Pr Henrique.pptxSlides Lição 1, CPAD, O Início da Caminhada, 2Tr24, Pr Henrique.pptx
Slides Lição 1, CPAD, O Início da Caminhada, 2Tr24, Pr Henrique.pptx
 
ARTE BARROCA E ROCOCO BRASILEIRO-min.pdf
ARTE BARROCA E ROCOCO BRASILEIRO-min.pdfARTE BARROCA E ROCOCO BRASILEIRO-min.pdf
ARTE BARROCA E ROCOCO BRASILEIRO-min.pdf
 
Cruzadinha da dengue - Mosquito Aedes aegypti
Cruzadinha da dengue - Mosquito Aedes aegyptiCruzadinha da dengue - Mosquito Aedes aegypti
Cruzadinha da dengue - Mosquito Aedes aegypti
 
Atividade de matemática para simulado de 2024
Atividade de matemática para simulado de 2024Atividade de matemática para simulado de 2024
Atividade de matemática para simulado de 2024
 
Abordagens 4 (Problematização) e 5 (Síntese pessoal) do texto de Severino (20...
Abordagens 4 (Problematização) e 5 (Síntese pessoal) do texto de Severino (20...Abordagens 4 (Problematização) e 5 (Síntese pessoal) do texto de Severino (20...
Abordagens 4 (Problematização) e 5 (Síntese pessoal) do texto de Severino (20...
 
Abordagem 1. Análise textual (Severino, 2013).pdf
Abordagem 1. Análise textual (Severino, 2013).pdfAbordagem 1. Análise textual (Severino, 2013).pdf
Abordagem 1. Análise textual (Severino, 2013).pdf
 
A Congregação de Jesus e Maria, conhecida também como os Eudistas, foi fundad...
A Congregação de Jesus e Maria, conhecida também como os Eudistas, foi fundad...A Congregação de Jesus e Maria, conhecida também como os Eudistas, foi fundad...
A Congregação de Jesus e Maria, conhecida também como os Eudistas, foi fundad...
 
Verbos - transitivos e intransitivos.pdf
Verbos -  transitivos e intransitivos.pdfVerbos -  transitivos e intransitivos.pdf
Verbos - transitivos e intransitivos.pdf
 
Trabalho DAC História 25 de Abril de 1974
Trabalho DAC História 25 de Abril de 1974Trabalho DAC História 25 de Abril de 1974
Trabalho DAC História 25 de Abril de 1974
 
Apresentação sobrea dengue educação.pptx
Apresentação sobrea dengue educação.pptxApresentação sobrea dengue educação.pptx
Apresentação sobrea dengue educação.pptx
 
arte retrato de um povo - Expressão Cultural e Identidade Nacional
arte retrato de um povo - Expressão Cultural e Identidade Nacionalarte retrato de um povo - Expressão Cultural e Identidade Nacional
arte retrato de um povo - Expressão Cultural e Identidade Nacional
 
SEMIOSES DO OLHAR - SLIDE PARA ESTUDO 123
SEMIOSES DO OLHAR - SLIDE PARA ESTUDO 123SEMIOSES DO OLHAR - SLIDE PARA ESTUDO 123
SEMIOSES DO OLHAR - SLIDE PARA ESTUDO 123
 

Determinantes de Custos

  • 1. UNISUL – UNIVERSIDADE DO SUL DE SANTA CATARINA PÓS-GRADUAÇÃO LATU SENSO EM CONTABILIDADE E CONTROLADORIA DISCIPLINA: Gestão estratégica de custos ALUNOS: Carlos Eduardo da Silva Nunes Daniela dos Santos Érica Moraes Bonin Taynan Cardoso Nuernberg Wanessa de Souza Nunes Yaná Janaina Porfírio Lemes DETERMINANTES DE CUSTOS A nova configuração do ambiente empresarial As organizações estão buscando se modernizar para acompanhar as evoluções do mercado e da sociedade, tendo como base alguns princípios, sendo eles: •Liderança em gerenciamento e tecnologia; •Análise e negócios; •Parceria de negócios; •Infra-estrutura de TI e comunicações; •Gerenciamento de projetos; •Gerenciamento de fornecedores e contratos; •Gerenciamento de dados; •Integração de sistemas internos; •Aprendizado; •Gerenciamento de serviços; •Consultoria. Porém, não basta a organização ser moderna, ela precisa estar preparada para transformar seu próprio negócio constantemente, num ambiente caracterizado pela inovação, precisando com isso alterar os princípios que utiliza. As organizações preocupadas com o seu futuro estão sintonizadas com os seguintes desafios:
  • 2. - Globalização: a preocupação com a visão global do negócio, mapeando os concorrentes e avaliando a posição dos seus produtos e serviços. - Pessoas: treinamento, educação, motivação, liderança paras as pessoas que trabalham na organização, despertando o espírito empreendedor e oferecendo a elas uma cultura participativa ao lado de oportunidades de plena realização pessoal. - Clientes: a capacitação de conquistar, manter e ampliar o universo de clientes, sendo este o melhor indicador de sobrevivência e crescimento da organização. Produtos e serviços: a necessidade de diferenciar os produtos e serviços em termos de qualidade e de atendimento. - Conhecimento: esta é a era da informação, onde o recurso organizacional mais importante – o capital financeiro – está cedendo espaço para outro recurso imprescindível – o capital intelectual. - Resultados: a necessidade de fixar objetivos e perseguir resultados positivos, com a aplicação de redução de custos e aumento de receitas. - Tecnologia: a necessidade de avaliar e atualizar a organização para acompanhar e aproveitar os progressos tecnológicos; a melhor organização não é aquela que detém a tecnologia mais avançada, mas aquela que sabe extrair o máximo proveito de suas tecnologias atuais. Determinantes de custos Em um cenário de competição acirrada e carência por estratégias vencedoras, a análise dos Determinantes de Custos, que são os fatores que determinam a estrutura de custos de uma empresa, como tecnologia, nível de utilização da capacidade, escopo, complexidade da linha de produção, curva de experiência e estrutura de capitais, entre outros, é uma ferramenta da Gestão Estratégica de Custos que pode viabilizar ou manter a competitividade de uma organização. A título de nomenclatura, várias são utilizadas, tais como Condutores de Custos para Porter (1992), Direcionadores de Custos para Shank e Govindarajan (1997) ou Determinantes de Custos para Rocha (1999). Levando-se em consideração a afirmativa de Cokins (1996), e a frequência de sua utilização a partir do trabalho de Rocha (1999), nesse estudo os fatores causadores de custos são tratados por Determinantes de Custos. Os determinantes de custos para Quesado e Rodrigues (2007), são as ligações que representam a relação de causa e efeito entre a execução de uma atividade e o consumo de recursos, bem como a relação entre a execução das atividades e a existência dos produtos.
  • 3. Compreender como uma empresa incorreu em determinado custo exige conhecer que tipo de indutor causou esse consumo, possibilitando estabelecer as prioridades na gestão estratégica. Para Miotto (2007), a análise dos determinantes explica o comportamento dos custos ao longo do tempo, ou seja, se os custos variam os motivos para que isso ocorra estão implícitos nas estratégias estruturais e operacionais da empresa. Para Araújo e Carneiro (2000) a análise dos determinantes de custos permite aos gestores a implantação de ações com base na estrutura organizacional. Considerando que as empresas possuem estruturas diferentes, que não executam seus processos da mesma forma, e que não operam na mesma cadeia de valor, a identificação dos fatores que explicam as variações de custos, e a decisão de como utilizá-los e alinhá-los às estratégias organizacionais, é considerada uma ação estratégica para a aquisição e manutenção de vantagem competitiva. De acordo com Wilson (1990) o comportamento dos custos pode variar entre as empresas e até em uma mesma indústria, ou seja, não necessariamente se achará um grupo comum de determinantes para um mesmo setor. Miotto (2007) identificou que a tecnologia é relevante no segmento de aviação, podendo, de outra parte, se constituir em um determinante com maior ou menor intensidade comparativa em outro segmento de negócio. Visto que a análises dos determinantes de custos pode auxiliar na tarefa de fornecer informações úteis aos gestores, pois aprofunda o foco de análise nas causas raiz dos custos, estudos foram realizados sobre as relações entre os determinantes de custos. Tais análises podem melhorar as avaliações dos efeitos de custos nas decisões da operação (BANKER e JOHNSTON, 1993), bem como mensurar o impacto que estratégias de produção têm em determinados tipos de transação (BANKER et al, 1995). Possibilita, ainda, o entendimento de diferenças no uso de recursos, identificação e adoção de melhores práticas em decisões executivas (BJØRNENAK, 2001). Várias são as causas que geram custos de produção ou operação de uma atividade. Cokins (1996) afirma que custos são derivativos, ou seja, são causados. Shank e Govindarajan (1997, p. 21) explicam que "os custos são determinados por diversos fatores que se inter- relacionam de formas complexas. Compreender o comportamento dos custos significa compreender a complexa interação do conjunto de direcionadores de custos em determinada situação". Para Rocha (1999, p. 10), seguindo Shank e Govindarajan (1997), os determinantes de custos podem ser estruturais ou operacionais (de execução). Os determinantes de custos estruturais refletem as opções estratégicas primárias da empresa, tendo em vista sua estrutura
  • 4. econômica subjacente [...]. Já os determinantes de custos operacionais dependem da capacidade de execução da empresa e têm relação, portanto, com desempenho [...]. DETERMINANTES DE CUSTOS ESTRUTURAIS DETERMINANTES DE CUSTOS OPERACIONAIS Tecnologia Grau de utilização da capacidade Economia de escala Consistência da configuração de produto Modelo de gestão Qualidade Estrutura de capitais Comprometimento do corpo funcional Grau de verticalização Relação na cadeia de valor Experiência Capacidade e aprendizagem Escopo Competências e habilidades  Determinantes de Custos Estruturais Os determinantes de custos estruturais, conforme Shank e Govindarajan (1997) refletem as opções estratégicas primárias da empresa, levando em consideração sua estrutura econômica subjacente, ou seja, a análise desses determinantes permite que os gestores tomem decisões com base na estrutura organizacional da empresa. É necessário ter cuidado ao avaliar os determinantes estruturais, pois, mais não significa necessariamente, melhor. Por exemplo, estabelecer capacidade de produção superior às necessidades irá provocar custos de ociosidade. Araújo e Carneiro (2000) assim como Quesado e Rodrigues (2007), relacionam os custos estruturais às alternativas de aplicações dos recursos existentes. Para Silva (1999), estes determinantes limitam a abrangência de recursos às capacidades de fabricação existentes, ou seja, os investimentos assim são limitados à estrutura da empresa, e dão subsídios ao processo de decisão dos gestores. O modelo de gestão da empresa define como será o processo de decisão e em que nível. É importante que os objetivos estratégicos da empresa sejam bem definidos para então avaliar como serão utilizados os demais determinantes. Além disso, as características desse modelo podem deixar a empresa mais inovadora, flexível e com pessoal motivado, entre outros fatores, o que leva a uma gestão eficaz. O grau de verticalização está diretamente relacionado ao modelo de gestão da empresa. Veja como as decisões estruturais afetam os custos:
  • 5. Tecnologia Refere-se às tecnologias de processos usadas em cada fase da cadeia de valor da empresa. É um fator que pode contribuir com a redução custos em diversas áreas, desde os processos de suporte até os processos de produção (PORTER, 1990; SHANK E GOVINDARAJAN, 1997; ROCHA, 1999; SOUZA e ROCHA, 2009). Economia de Escala A economia de escala está relacionada ao dimensionamento da capacidade produtiva da empresa. Dimensionar a estrutura da maneira mais otimizada possível acarreta uma melhor diluição dos custos pelas quantidades de produção ou serviços prestados. Um super dimensionamento compromete a rentabilidade dos produtos/serviços ofertados dada a ociosidade (PORTER, 1990; SHANK E GOVINDARAJAN, 1997; ROCHA, 1999; SOUZA e ROCHA, 2009). Modelo de Gestão O modelo de gestão está relacionado à forma como a empresa vai gerir seus negócios, de forma centralizada ou descentralizada, com uma estrutura hierárquica verticalizada (com vários níveis de gerencia) ou horizontalizada (com foco em times). Isso afeta a agilidade nas decisões (PORTER, 1990; SHANK E GOVINDARAJAN, 1997; ROCHA, 1999; SOUZA e ROCHA, 2009). Estrutura de Capitais Uma estrutura composta com capitais de terceiros pode ser mais afetada por custos de dívida do que uma empresa que trabalha com capital próprio. Está relacionada com as fontes de captação utilizadas, com os custos envolvidos e com a remuneração do capital da empresa (PORTER, 1990; SHANK E GOVINDARAJAN, 1997; ROCHA, 1999; SOUZA e ROCHA, 2009). Tem-se aqui a geração de custos financeiros, que economicamente impactam o resultado da mesma forma que os custos de produção. Grau de Verticalização O grau de integração vertical define o foco empresarial e estabelece em que medida o compartilhamento de recursos corporativos poderá ser realizado, trazendo sinergias entre atividades de uma mesma organização. Por outro lado, uma verticalização excessiva pode minar a flexibilidade e alijar a empresa de obter melhores fornecedores ou clientes no mercado (PORTER, 1990; SHANK E GOVINDARAJAN, 1997; ROCHA, 1999; SOUZA e ROCHA, 2009). Experiência
  • 6. Está relacionada com o aprendizado ao longo do tempo da organização, das pessoas que a integram e com a otimização das atividades por elas executadas. Esse determinante abrange a experiência da empresa e a experiência dos gestores (PORTER, 1990; SHANK E GOVINDARAJAN, 1997; ROCHA, 1999; SOUZA e ROCHA, 2009). Escopo O escopo consiste na fabricação de um mix variado de produtos ou serviços, utilizando a mesma estrutura. Quanto maior for o mix maior será complexidade de produção, os custos logísticos e os custos de operacionalização dessa estrutura (PORTER, 1990; SHANK E GOVINDARAJAN, 1997; ROCHA, 1999; SOUZA e ROCHA, 2009). TRUTURAIS COMO AS DECÕES SOBRE OS DETERMINANTES AFETAM OS CUSTOS  Determinantes de Custos Operacionais Os determinantes de custos operacionais segundo Shank e Govindarajan (1997), dependem da capacidade de execução da empresa. Em geral, ao contrário do que ocorre com o grupo ligado à estrutura, quanto mais elevado o nível, isto é, quanto maior o uso desses determinantes, melhor a posição da empresa no que se refere aos custos e resultados. Veja os reflexos das decisões sobre os determinantes afetam as custos: Grau de Utilização da Capacidade O grau de utilização da capacidade está relacionado com o aproveitamento da unidade produtiva. Em geral, quanto maior a utilização para uma dada capacidade, maior será a diluição de seus custos fixos e, portanto, menor o custo unitário. Esse determinante está diretamente relacionado ao volume de produção (PORTER, 1990; SHANK E GOVINDARAJAN, 1997; ROCHA, 1999; SOUZA e ROCHA, 2009). Grau de Complexidade ou Consistência da Configuração de Produtos O grau de complexidade dos produtos é um determinante operacional ligado ao determinante estrutural escopo. Na medida em que aumenta o escopo de produtos ou serviços de uma empresa, pode aumentar a complexidade do seu processo, interferindo na escala de produção. Quanto mais complexo for o ambiente de produção, maiores serão os custos envolvidos, principalmente os de overhead (PORTER, 1990; SHANK E GOVINDARAJAN, 1997; ROCHA, 1999; SOUZA e ROCHA, 2009). Qualidade A qualidade está relacionada ao grau de perfeição e conformidade dos produtos e processos da empresa, de forma que maior qualidade pode resultar em maior produtividade e menores custos devido a menores perdas. Está relacionada à imagem que a empresa cria de seus produtos no mercado, sendo esse um fator determinante para a conquista dos clientes e
  • 7. sua posterior manutenção (PORTER, 1990; SHANK E GOVINDARAJAN, 1997; ROCHA, 1999; SOUZA e ROCHA, 2009). Comprometimento do corpo funcional O comprometimento do corpo funcional pode representar um fator que eleva a produtividade dos empregados e a redução de falhas e desperdícios como forma de reduzir os custos (PORTER, 1990; SHANK E GOVINDARAJAN, 1997; ROCHA, 1999; SOUZA e ROCHA, 2009). Relação na cadeia de valor As relações na cadeia de valor poderiam ser definidas como as formas sob as quais as entidades da cadeia se relacionam, de maneira que, quanto mais integrado for o processo de gestão entre elas (incluindo intercâmbio de informações, por exemplo), mais otimizados serão os custos do conjunto de entidades (SOUZA; ROCHA, 2009, p. 37). Capacidade de Aprendizagem A capacidade de aprendizagem está relacionada com a amplitude dos conhecimentos passíveis de serem apreendidos e com a velocidade desse processo. Quanto maior a capacidade de aprendizagem, mais rápida pode ser a introdução de novos produtos e maior o escopo possível de ser abarcado, reduzindo os custos unitários dos produtos (PORTER, 1990; SHANK E GOVINDARAJAN, 1997; ROCHA, 1999; SOUZA e ROCHA, 2009). Competência e Habilidades As competências e habilidades têm influência sobre a eficiência com que as atividades são realizadas ao longo do processo produtivo. Quanto maior as competências e habilidades relacionadas com os processos da empresa, maior a eficiência deles, reduzindo o custo de produção (PORTER, 1990; SHANK E GOVINDARAJAN, 1997; ROCHA, 1999; SOUZA e ROCHA, 2009).  Exemplificação e execução dos determinantes de custos em indústrias moveleiras Será apresentado o comportamento dos determinantes de custos em diferentes empresas do setor moveleiro com mais de 15 anos no mercado, constando nos quadros abaixo os aspectos principais sobre os determinantes estruturais e determinantes operacionais: Determinantes estruturais A primeira constatação é a de que a os trabalhos da contabilidade de custos são realizados internamente. Outra constatação é que a utilização dos determinantes de custos ocorre sem um embasamento prévio dado pelo conteúdo da literatura que trata do tema. Ao contrário, isso ocorre pelo conhecimento e experiência obtidos com o decorrer do tempo.
  • 8. DETERMINANTES ESTRUTURAIS EMPRESA 1 EMPRESA 2 Tecnologia Utiliza de mão de obra artesanal, pouca utilização de máquinas reduzindo assim, os custos com manutenção. Máquinas novas e modernas reduzem custos de manutenção, desperdício e de pessoal, maior produtividade Economia de Escala Estrutura operacional fixada para otimizar produção, realizada conforme pedido, evitando estoques. A Estrutura operacional está dimensionada para produzir conforme pedidos em carteira. Redução de custos e estoques. Modelo de Gestão Adota modelo de gestão centralizado; proprietário é o responsável pelas principais atividades de controle. Modelo de gestão descentralizado; um gestor para cada setor. Objetiva induzir ações cooperadas. Estrutura de Capitais Utilização de capital próprio buscando a minimização de custos financeiros. Utilização de capital próprio buscando a minimização de custos financeiros. Grau de verticalização Atua somente no setor de móveis, terceirizando as demais atividades, como o transporte. Atua no setor de fabricação de móveis e transporte dos mesmos, reduzindo assim os custos com fretes. Experiência Mantém funcionários mais experientes pela maior eficiência da mão de obra; visa padronizar a produção. Usa experiência de funcion. mais antigos; ocupam cargos de supervisores de produção; Experiência reduz custos. Escopo Com 20 produtos diferentes busca reduzir os custos de escopo, utilizando mesmas peças em diversos produtos. Com 30 produtos diferentes busca reduzir os custos de escopo, utilizando as mesmas peças em diversos produtos. Fonte: Dados da pesquisa Determinantes Operacionais Embora o que determine a quantidade a ser produzida sejam as vendas, as empresas buscam utilizar em grau máximo a sua capacidade de produção. Se não utilizadas na sua totalidade, os gestores buscam meios, para aumentar a venda, principalmente através da participação em feiras do setor. O grau de complexidade também é um determinante vastamente analisado, procurando sempre utilizar peças iguais para os vários modelos produzidos. Essa atitude por parte dos gestores possibilita manter custos reduzidos mesmo tendo um mix variado de produtos.
  • 9. DETERMINANTES OPERACIONAIS EMPRESA 1 EMPRESA 2 Grau de Utilização da Capacidade Grau de utilização da capacidade situado em 70% devido ao programa de vendas. Há redução de custos. Controla o grau de utilização da capacidade em relação ao nº de funcionários, contratados conforme planejamento. Grau de Complexidade ou Consistência da Configuração Produtos Baixo grau de complexidade dado o número de produtos e peças iguais utilizadas em vários modelos. Baixo grau de complexidade embora considere elevado o nº de produtos; peças utilizadas em vários modelos. Qualidade Busca qualidade incluindo atributos que elevam percepção do cliente sobre a funcionalidade do produto. Mantido controle e analise permanentes dos eventuais problemas. Produtos com defeito trocados com rapidez. Comprometimento Busca através da motivação ao comprometimento com o trabalho. Busca através da motivação o comprometimento do pessoal ao trabalho. Capacidade de Aprendizagem O aumento da aprendizagem se dá pelo treinamento a novos funcionários e reciclagem dos demais. Aprendizagem constante via treinamentos a todos os funcionários, novos e antigos. Competência e Habilidades Realizado acompanhamento dos funcionários para alocação no setor/tarefa que melhor desempenhem. Realizado acompanhamento dos funcionários para alocação no setor/tarefa que melhor desempenhem. Relação na Cadeia de Valor Mantém relação na cadeia de valor principalmente com fornecedores. Mantém relação na cadeia de valor com fornecedores e clientes. Fonte: Dados da pesquisa
  • 10. Conclusões O estudo realizado confirma que a aplicação e análise de determinantes de custos de forma inter-relacionada são importantes para a gestão competitiva das empresas moveleiras pesquisadas. Tal fato pode ser observado através da importância dada pelas empresas aos determinantes de custos estruturais e operacionais utilizados para tomada de decisões do tipo: qual o mix de produtos a ser produzido, se é vantajoso terceirizar, ou, ainda, se é vantajoso investir utilizando capital de terceiros. Verificou-se que ele, associado ao determinante ‘grau de complexidade’, viabilizou reduzir o número de módulos fabricados para uso em vários modelos, atendendo os clientes e com redução de custos.
  • 11. REFERENCIAS http://blog.fipecafi.org/analise-dos-determinantes-de-custos-de-concorrentes-2/de, SOUZA, Marcos Antônio, and DIEHL, Carlos Alberto. Gestão de custos: uma abordagem integrada entre contabilidade, engenharia e administração. Atlas, 2009. VitalBook file. de, SOUZA, Marcos Antônio, Determinantes de custos em empresas de pequeno porte do setor moveleiro. Disponível em: <http://ojs.c3sl.ufpr.br/ojs/index.php/rcc/article/view/24760> acesso em: 26 mar 2015. http://integrada.minhabiblioteca.com.br/books/9788522471195/page/56 WERNKE., and Rodney. Gestão de custos : uma abordagem prática, 2ª edição. Atlas, 2003. VitalBook file. MENEGHELLI, L., O ambiente das organizações na era da globalização. Disponível em: <http://www.posuniasselvi.com.br/artigos/rev01-03.pdf>acesso em: 26 mar.15. da, COSTA, Simone Alves; Análise de custos de concorrentes: um estudos dos determinantes de custos no setor de eletroeletrônicos. Disponível em http://anaiscbc.emnuvens.com.br/anais/article/viewFile/1618/1618 acesso em: 29 mar. 15 PORTER, Michael E. Vantagem Competitiva:criando e sustentando um desemprenho superior.4.ed.Rio de Janeiro:Campus, 1992. SHANK, John K.; GOVINDARAJAN, Vijay. A revolução dos custos: como reinventar e redefinir sua estratégia de custos para vencer em mercados crescentemente competitivos. 2. ed. Rio de Janeiro : Campus, 1997. http://integrada.minhabiblioteca.com.br/books/9788522466658/page/68 QUESADO, P. R.; RODRIGUES, L. L. A gestão estratégica de custos em grandes empresas portuguesas. Rev Ibero Americana Contabilidad de Gestion, v.1, n.10, p.121-143, 2007.