SlideShare ist ein Scribd-Unternehmen logo
1 von 28
TEXTOSTEXTOS
EXPOSITIVOSEXPOSITIVOS
CARACTERIZAÇÃO ECARACTERIZAÇÃO E
PRODUÇÃOPRODUÇÃO
TEXTOS EXPOSITIVOSTEXTOS EXPOSITIVOS
Você já leu algum texto em que aprendeu diversas coisasVocê já leu algum texto em que aprendeu diversas coisas
novas? Pois saiba que esse tipo de texto é conhecidonovas? Pois saiba que esse tipo de texto é conhecido
como expositivo ou informativo. Encontrado em livroscomo expositivo ou informativo. Encontrado em livros
didáticos e paradidáticos (material complementar dedidáticos e paradidáticos (material complementar de
ensino), enciclopédias, jornais e revistas (científicas,ensino), enciclopédias, jornais e revistas (científicas,
informativas etc.), o conteúdo expositivo trata deinformativas etc.), o conteúdo expositivo trata de
assuntos próprios das diferentes áreas deassuntos próprios das diferentes áreas de
conhecimento.conhecimento.
O texto expositivo apresenta informações sobre umO texto expositivo apresenta informações sobre um
objeto ou fato específico, sua descrição, a enumeraçãoobjeto ou fato específico, sua descrição, a enumeração
de suas características.de suas características.
CARACTERÍSTICASCARACTERÍSTICAS
A linguagem desse gênero textual é objetiva. Para exporA linguagem desse gênero textual é objetiva. Para expor
um assunto com clareza, os autores investigam ouum assunto com clareza, os autores investigam ou
conhecem bastante o tema em voga. Em geral, eles sãoconhecem bastante o tema em voga. Em geral, eles são
especialistas (profissionais que se dedicam a umespecialistas (profissionais que se dedicam a um
determinado trabalho).determinado trabalho).
Na leitura de um texto expositivo, você encontraNa leitura de um texto expositivo, você encontra
explicações, descrições (relação das características sobreexplicações, descrições (relação das características sobre
determinado assunto) e conceitos (definições sobredeterminado assunto) e conceitos (definições sobre
dado tema) relacionados com o conteúdo apresentadodado tema) relacionados com o conteúdo apresentado
pelo autor. Em geral, o autor procura manter o textopelo autor. Em geral, o autor procura manter o texto
livre de qualquer opinião pessoal.livre de qualquer opinião pessoal.
O texto expositivo exige o emprego de umO texto expositivo exige o emprego de um
vocabulário específico ao tema tratado.vocabulário específico ao tema tratado.
Pede também o uso de frases simples, dePede também o uso de frases simples, de
tipo enunciativo, em que predominemtipo enunciativo, em que predominem
substantivos abstratos característicos desubstantivos abstratos característicos de
todo material escrito conceitual.todo material escrito conceitual.
USOS DO TEXTO EXPOSITIVOUSOS DO TEXTO EXPOSITIVO
Próprio para as narrativas e apresentações dePróprio para as narrativas e apresentações de
determinado tema, o texto expositivo tambémdeterminado tema, o texto expositivo também
aparece nas instruções de funcionamento de umaparece nas instruções de funcionamento de um
computador, de uma máquina fotográfica ou decomputador, de uma máquina fotográfica ou de
uma máquina de lavar roupas; é usado nasuma máquina de lavar roupas; é usado nas
instruções das bulas de remédios; e está presenteinstruções das bulas de remédios; e está presente
nos regimentos das escolas, indicando qual devenos regimentos das escolas, indicando qual deve
ser o comportamento de alunos e professores. Éser o comportamento de alunos e professores. É
empregado, ainda, em informes sobre os maisempregado, ainda, em informes sobre os mais
diversos eventos, como uma peça de teatro oudiversos eventos, como uma peça de teatro ou
uma apresentação de dança. Além disso, podeuma apresentação de dança. Além disso, pode
iniciar textos comerciais e solicitações.iniciar textos comerciais e solicitações.
RECURSOSRECURSOS
 instrução, quando apresenta instruções a serem seguidas;instrução, quando apresenta instruções a serem seguidas;
 informação, quando apresenta informações sobre o que éinformação, quando apresenta informações sobre o que é
apresentado e/ou discutido;apresentado e/ou discutido;
 descrição, quando apresenta informações sobre as característicasdescrição, quando apresenta informações sobre as características
do que está sendo apresentado;do que está sendo apresentado;
 definição, quando se quer deixar claro do que, exatamente,definição, quando se quer deixar claro do que, exatamente,
estamos falando;estamos falando;
 enumeração, quando envolve a identificação e apresentaçãoenumeração, quando envolve a identificação e apresentação
seqüencial de informações referentes àquilo que estamosseqüencial de informações referentes àquilo que estamos
escrevendo;escrevendo;
 comparação, quando o autor quer garantir que seu leitor irácomparação, quando o autor quer garantir que seu leitor irá
compreender bem o que ele quer dizer;compreender bem o que ele quer dizer;
 o contraste, quando, ao analisar determinada questão, o autor doo contraste, quando, ao analisar determinada questão, o autor do
texto deseja mostrar que ela pode ser observada por mais de umtexto deseja mostrar que ela pode ser observada por mais de um
ângulo, ou que há posições contrárias.ângulo, ou que há posições contrárias.
EXEMPLOSEXEMPLOS
 Manual de instruções de um aparelho celular.Manual de instruções de um aparelho celular.
 Informações ao paciente presentes na bula de umInformações ao paciente presentes na bula de um
remédio como: ação esperada do medicamento eremédio como: ação esperada do medicamento e
cuidados de armazenamento.cuidados de armazenamento.
 Descrição do conteúdo da caixa de um aparelhoDescrição do conteúdo da caixa de um aparelho
eletrodoméstico que tem várias peças e pode sereletrodoméstico que tem várias peças e pode ser
montado, como um liquidificador.montado, como um liquidificador.
 Um verbete no dicionário: Liquidificador - aparelhoUm verbete no dicionário: Liquidificador - aparelho
elétrico composto de um recipiente com uma hélice deelétrico composto de um recipiente com uma hélice de
pás cortantes no fundo, a qual se aciona para triturar oupás cortantes no fundo, a qual se aciona para triturar ou
misturar frutas, legumes etc., adicionados ou não amisturar frutas, legumes etc., adicionados ou não a
líquidos e bebidas.líquidos e bebidas.
 O sumário de um livro.O sumário de um livro.
COMPARAÇÃOCOMPARAÇÃO
 É muito freqüente encontrarmos trechos comparativos no interior de textosÉ muito freqüente encontrarmos trechos comparativos no interior de textos
expositivos. Às vezes, um autor recorre à comparação para garantir que seuexpositivos. Às vezes, um autor recorre à comparação para garantir que seu
leitor irá compreender bem o que ele quer dizer, pois imagina que a meraleitor irá compreender bem o que ele quer dizer, pois imagina que a mera
explicação não cumpra tal propósito. Observe a analogia proposta peloexplicação não cumpra tal propósito. Observe a analogia proposta pelo
astrofísico da Nasa para explicar o que são explosões solares:astrofísico da Nasa para explicar o que são explosões solares:
““Pegue um pedaço de papel. Faça uma bolinha. Se você ainda for criança, cuspaPegue um pedaço de papel. Faça uma bolinha. Se você ainda for criança, cuspa
nela. Coloque-a em um canudo e sopre com força. Se o professor o expulsarnela. Coloque-a em um canudo e sopre com força. Se o professor o expulsar
da sala, temos uma desculpa: você estava criando um modelo de prótonsda sala, temos uma desculpa: você estava criando um modelo de prótons
relativísticos acelerados em uma frente de choque de uma massa coronal derelativísticos acelerados em uma frente de choque de uma massa coronal de
ejeção (CME) solar. E trabalhava em nome da ciência. É sério. Explosõesejeção (CME) solar. E trabalhava em nome da ciência. É sério. Explosões
solares e bolinhas de papel expelidas de um canudo têm alguma coisa emsolares e bolinhas de papel expelidas de um canudo têm alguma coisa em
comum. As CMEs arremessam partículas subatômicas por um sistema solarcomum. As CMEs arremessam partículas subatômicas por um sistema solar
em velocidade próxima à da luz. Essas partículas são guiadas, mais ou menosem velocidade próxima à da luz. Essas partículas são guiadas, mais ou menos
como no caso da bolinha do papel em um canudo, pelo campo magnético docomo no caso da bolinha do papel em um canudo, pelo campo magnético do
Sol.”Sol.”
PHILLIPS, Tony.PHILLIPS, Tony. Explosões no Sol podem interromper comunicaçõesExplosões no Sol podem interromper comunicações
Conhecendo a dificuldade de um leitor em compreender o que são as explosõesConhecendo a dificuldade de um leitor em compreender o que são as explosões
solares e quais as suas conseqüências imediatas (arremesso de partículassolares e quais as suas conseqüências imediatas (arremesso de partículas
subatômicas pelo sistema solar), o astrofísico americano Tony Phillips criousubatômicas pelo sistema solar), o astrofísico americano Tony Phillips criou
uma analogia entre esse mecanismo e o de uma brincadeira muito comum emuma analogia entre esse mecanismo e o de uma brincadeira muito comum em
sala de aula: o lançamento de bolinhas de papel com o auxílio de um canudo.sala de aula: o lançamento de bolinhas de papel com o auxílio de um canudo.
CONTRASTECONTRASTE
 Também é possível explorar aspectos contraditórios de uma mesma questãoTambém é possível explorar aspectos contraditórios de uma mesma questão
no momento de elaborar um texto expositivo. A utilização dosno momento de elaborar um texto expositivo. A utilização dos contrastescontrastes
normalmente ocorre quando, ao analisar determinada questão, o autor donormalmente ocorre quando, ao analisar determinada questão, o autor do
texto deseja mostrar que ela pode ser observada por mais de um ângulo, outexto deseja mostrar que ela pode ser observada por mais de um ângulo, ou
também que há posições contrárias a serem consideradas quando se pensatambém que há posições contrárias a serem consideradas quando se pensa
mais profundamente sobre a questão.mais profundamente sobre a questão.
““Uma variedade de motes antigos proclama que nenhum princípio estético éUma variedade de motes antigos proclama que nenhum princípio estético é
capaz de especificar o belo e o feio de modo a contemplar todos. A beleza,capaz de especificar o belo e o feio de modo a contemplar todos. A beleza,
dizem-nos, está nos olhos de quem a contempla. (...) A ciência, em contraste,dizem-nos, está nos olhos de quem a contempla. (...) A ciência, em contraste,
seria supostamente um empreendimento objetivo, dotado de critérios comunsseria supostamente um empreendimento objetivo, dotado de critérios comuns
de procedimentos e padrões de evidenciação que deveriam levar todas asde procedimentos e padrões de evidenciação que deveriam levar todas as
pessoas de boa vontade a aceitar uma conclusão documentada.pessoas de boa vontade a aceitar uma conclusão documentada.
Evidentemente, não nego haver uma diferença genuína entre estética e ciênciaEvidentemente, não nego haver uma diferença genuína entre estética e ciência
nesse aspecto: pois nós descobrimos efetivamente – como um fato do mundonesse aspecto: pois nós descobrimos efetivamente – como um fato do mundo
exterior, não como uma preferência do nosso psiquismo – que a Terra giraexterior, não como uma preferência do nosso psiquismo – que a Terra gira
em torno do Sol e que a evolução ocorre; mas jamais chegaremos a umem torno do Sol e que a evolução ocorre; mas jamais chegaremos a um
consenso acerca de Bach ou Brahms ter sido o melhor compositor (e nenhumconsenso acerca de Bach ou Brahms ter sido o melhor compositor (e nenhum
profissional do campo da estética sequer faria uma pergunta tão tola).”profissional do campo da estética sequer faria uma pergunta tão tola).”
GOULD, Stephen Jay.GOULD, Stephen Jay. Na mente do observadorNa mente do observador
O autor do texto citado demonstra, por meio do contraste, que o olhar estético eO autor do texto citado demonstra, por meio do contraste, que o olhar estético e
o científico manifestam-se em campos diferentes e que nem um nem outroo científico manifestam-se em campos diferentes e que nem um nem outro
são capazes de explicar tudo o que existe no mundo.são capazes de explicar tudo o que existe no mundo.
DISSERTAÇÃODISSERTAÇÃO
A dissertação consiste na ordenação de umA dissertação consiste na ordenação de um
assunto sobre tema escolhido, selecionandoassunto sobre tema escolhido, selecionando
dados e expondo idéias.dados e expondo idéias.
Para elaborar uma boa dissertação é necessárioPara elaborar uma boa dissertação é necessário
sistematizar os dados reunidos, ordená-los esistematizar os dados reunidos, ordená-los e
interpretá-los coerentemente.interpretá-los coerentemente.
DISSERTAÇÃO EXPOSITIVADISSERTAÇÃO EXPOSITIVA
O autor poderá reunir material de fontes diversas eO autor poderá reunir material de fontes diversas e
desenvolver uma exposição compreensiva do assunto,desenvolver uma exposição compreensiva do assunto,
baseado no que foi coletado. Esse tipo de dissertaçãobaseado no que foi coletado. Esse tipo de dissertação
exige do expositor informação atualizada.exige do expositor informação atualizada.
Dissertar é o mesmo que desenvolver ou explicar umDissertar é o mesmo que desenvolver ou explicar um
assunto, discorrer sobre ele. Assim, o texto dissertativoassunto, discorrer sobre ele. Assim, o texto dissertativo
pertence ao grupo dospertence ao grupo dos textos expositivostextos expositivos, juntamente, juntamente
com o texto de apresentação científica, o relatório, ocom o texto de apresentação científica, o relatório, o
texto didático, o artigo enciclopédico.texto didático, o artigo enciclopédico.
 Em princípio, o texto dissertativo não estáEm princípio, o texto dissertativo não está
comprometido com a persuasão e, sim, com acomprometido com a persuasão e, sim, com a
transmissão de conhecimentos.transmissão de conhecimentos.
DISSERTAÇÃO ARGUMENTATIVADISSERTAÇÃO ARGUMENTATIVA
O autor, além de reunir dados e expô-los com pertinência,O autor, além de reunir dados e expô-los com pertinência,
apresentará posicionamentos, apoiado em razões eapresentará posicionamentos, apoiado em razões e
evidências.evidências.
Esse tipo de dissertação é feito a partir de assuntosEsse tipo de dissertação é feito a partir de assuntos
polêmicos, encadeando idéias que se desenvolvempolêmicos, encadeando idéias que se desenvolvem
através de argumentos.através de argumentos.
Na dissertação argumentativa, há seleção de prós e/ouNa dissertação argumentativa, há seleção de prós e/ou
contras; o autor deve focalizar o assunto proposto,contras; o autor deve focalizar o assunto proposto,
questionando-o e procurando solucioná-lo através dequestionando-o e procurando solucioná-lo através de
uma análise valorativa.uma análise valorativa.
Aqui se exige, além de conhecimentos razoáveis, outraAqui se exige, além de conhecimentos razoáveis, outra
habilidade: capacidade de persuasão e dehabilidade: capacidade de persuasão e de
convencimento.convencimento.
*Convencer...
Convencer é falar à razão do outro, é levá-lo a aceitar determinado
ponto de vista, mostrando-o como verossímil.
*Persuadir...
Persuadir é falar à emoção do outro, é levá-lo a modificar um ponto
de vista pessoal, apresentando provas que ele seja incapaz de
refutar.
 Quando elaboramos um texto, devemos saber, de antemão, o
que queremos...
...convencer
 Se nosso objetivo é apresentar idéias que reforcem a razão de
nosso interlocutor, nosso texto tem de ser convincente.
...ou persuadir
 Se nosso objetivo é levar nosso interlocutor a mudar de opinião
sobre um dado assunto, nosso texto tem de ser persuasivo.
PRODUÇÃO DE TEXTOSPRODUÇÃO DE TEXTOS
 Sobre o que vou escrever? Delimite o assuntoSobre o que vou escrever? Delimite o assunto
para evitar perder o foco da comunicação.para evitar perder o foco da comunicação.
 A quem o texto se destina? Estabeleça aA quem o texto se destina? Estabeleça a
adequação da linguagem.adequação da linguagem.
 Qual é o objetivo do meu texto?Qual é o objetivo do meu texto?
 Como pretendo construir o texto?Como pretendo construir o texto?
 Definir a função do texto...
 Definir o perfil do leitor...
 Definir e recortar a informação...
 Organizar as informações...
 Resumir as informações em sumário...
 Submeter o sumário à crítica...
 Definir o formato do texto...
 Gerar o texto inicial
 Revisar o texto inicial...
 Corrigir o texto inicial
 Submeter o texto à crítica...
 Reescrever o texto
 Diagramar o texto...
 Imprimir e rever a prova...
CONHECIMENTO DO TEMA
Se não dominarmos o tema sobre o qual iremos escrever...
Se não somos capazes de adequá-lo a nosso leitor,
nosso texto certamente estará fadado ao fracasso!
Para elaborarmos eficientemente nosso texto, temos de
considerar dois aspectos extremamente importantes...
 nosso conhecimento sobre o assunto que iremos expor;
 nossa capacidade para adaptar esse assunto ao perfil do
leitor de nosso texto.
Para tal, podemos contar com três procedimentos...
 interagir com outros especialistas*;
 consultar fontes específicas*;
 conhecer previamente o perfil de nosso interlocutor*.
PRÉ-PLANEJAMENTOPRÉ-PLANEJAMENTO
Para produzir um texto coerente e interessante, devemos...
 ter clareza sobre o assunto que iremos explorar;
 saber como organizar as informações relativas a essa
idéia.
Para tal, temos de...
 definir exatamente o que vamos dizer;
 fortalecer nosso conhecimento a respeito do tema;
 organizar a exposição do assunto de maneira lógica e
atraente.
INTRODUÇÃOINTRODUÇÃO
Na introdução, devemos obter as condições necessárias
para que se produzam três tipos de interação...
 ...entre nós e nossos interlocutores.
 ...entre nossos interlocutores e o assunto que estaremos
desenvolvendo.
 ...entre nós mesmos e o assunto que estaremos
expondo.
Dessa forma, na introdução, devemos...
 despertar o interesse do leitor;
 focalizar claramente nossos objetivos;
 levar o leitor a se interessar pelas idéias expostas.
DESENVOLVIMENTODESENVOLVIMENTO
Como, no desenvolvimento, inserimos o maior volume de
informação do texto, para facilitar sua leitura, devemos
segmentar essas informações. Para fazer essa distribuição
podemos nos pautar em quatro diferentes métodos de
organização textual...
 método cronológico – estabelecer uma seqüência cronológica de
acontecimentos, ressaltando sua linha temporal;
 método lógico – alinhar acontecimentos, estabelecendo entre eles
vínculos lógicos – causa e conseqüência, por exemplo;
 método psicológico – determinar o ponto de maior interesse,
destacando-o frente aos demais;
 método dramático – enumerar questões, que levem à solução de
um problema.
CONCLUSÃOCONCLUSÃO
Na conclusão, devemos retomar o objetivo principal de nosso texto,
articulando-o a tudo que apresentamos ao longo de nossa
exposição.
Podemos elaborar a conclusão...
 como um sumário conciso – consolidando as idéias apresentadas;
 com um apelo à aplicação – demonstrando a transformação das
idéias
 apresentadas em ações;
 com uma ilustração rápida – reforçando com exemplos as
considerações feitas;
 com o resgate de um ou mais pontos principais da exposição –
enfatizando idéias ou objetivos principais da exposição;
 com uma citação incisiva – reforçando nossas idéias com um
argumento de autoridade
PRÁTICA TEXTUALPRÁTICA TEXTUAL
Agora é a sua vez de produzir um texto expositivo.Agora é a sua vez de produzir um texto expositivo.
A partir dos conceitos estudados, vamos dividir a turmaA partir dos conceitos estudados, vamos dividir a turma
em grupos de 4 pessoas para elaborar alguns textosem grupos de 4 pessoas para elaborar alguns textos
expositivos no contexto empresarial. Cada texto teráexpositivos no contexto empresarial. Cada texto terá
seus objetivos, mas todos terão relação com o mesmoseus objetivos, mas todos terão relação com o mesmo
problema.problema.
Problema:Problema:
O gerente da empresa em que você trabalha precisaO gerente da empresa em que você trabalha precisa
decidir se vai usar o sistema operacional Linux ou odecidir se vai usar o sistema operacional Linux ou o
sistema operacional Windows. Ele não é um especialistasistema operacional Windows. Ele não é um especialista
no assunto. Precisa de informações claras para tomarno assunto. Precisa de informações claras para tomar
uma decisão administrativa importante, tais comouma decisão administrativa importante, tais como
custos e funcionamento. Ele não sabe o que é umcustos e funcionamento. Ele não sabe o que é um
sistema operacional, apesar de ser usuário.sistema operacional, apesar de ser usuário.
TEXTO 1TEXTO 1
A decisão não é sua, mas como você é umA decisão não é sua, mas como você é um
especialista no assunto foi convidado a fazer umespecialista no assunto foi convidado a fazer um
texto puramente expositivo sobre os doistexto puramente expositivo sobre os dois
sistemas operacionais, sem julgá-los.sistemas operacionais, sem julgá-los.
O texto precisa primeiro conceituar cada um dosO texto precisa primeiro conceituar cada um dos
sistemas. Depois, deve mostrar todas assistemas. Depois, deve mostrar todas as
informações possíveis sobre cada um, mas nãoinformações possíveis sobre cada um, mas não
pode usar uma linguagem técnica inacessível.pode usar uma linguagem técnica inacessível.
Quando for imprescindível o uso de termosQuando for imprescindível o uso de termos
técnicos convém traduzi-los.técnicos convém traduzi-los.
TEXTO 2TEXTO 2
A decisão será sua. Como gerente da empresa, você deveA decisão será sua. Como gerente da empresa, você deve
elaborar uma série de perguntas que exponham suaselaborar uma série de perguntas que exponham suas
principais dúvidas para o funcionário sobre os sistemasprincipais dúvidas para o funcionário sobre os sistemas
operacionais Linux e Windows.operacionais Linux e Windows.
As informações precisam ser relevantes para a tomada deAs informações precisam ser relevantes para a tomada de
uma decisão administrativa que envolve custos euma decisão administrativa que envolve custos e
eficácia, podendo melhorar ou piorar o desempenho e aeficácia, podendo melhorar ou piorar o desempenho e a
produtividade da empresa.produtividade da empresa.
TEXTO 3TEXTO 3
Se a decisão fosse sua...Se a decisão fosse sua...
Você é o especialista no assunto e desejaVocê é o especialista no assunto e deseja
convencer ou persuadir o seu gerente a escolherconvencer ou persuadir o seu gerente a escolher
um dos dois sistemas operacionais.um dos dois sistemas operacionais.
Porém, a decisão continua sendo dele. Você devePorém, a decisão continua sendo dele. Você deve
ser discreto na tomada de posição para queser discreto na tomada de posição para que
pareça que o gerente decidiu sem a suapareça que o gerente decidiu sem a sua
influência.influência.
Utilize a comparação e o contraste.Utilize a comparação e o contraste.
TEXTO 4TEXTO 4
A decisão foi sua.A decisão foi sua.
Utilizando os discursos do grupo, produza umUtilizando os discursos do grupo, produza um
texto expositivo informando aos demaistexto expositivo informando aos demais
funcionários da empresa qual será o sistemafuncionários da empresa qual será o sistema
operacional escolhido.operacional escolhido.
Será preciso mostrar o conhecimento adquiridoSerá preciso mostrar o conhecimento adquirido
sobre o assunto, expondo as razõessobre o assunto, expondo as razões
administrativas que motivaram a escolha.administrativas que motivaram a escolha.
APRESENTAÇÃO E AVALIAÇÃO CRÍTICAAPRESENTAÇÃO E AVALIAÇÃO CRÍTICA
 Após a produção de todos os textos, estesApós a produção de todos os textos, estes
devem ser apresentados para o grupo, quedevem ser apresentados para o grupo, que
desenvolverá uma avaliação crítica sobre o quedesenvolverá uma avaliação crítica sobre o que
foi produzido buscando identificar a eficácia nafoi produzido buscando identificar a eficácia na
comunicação e as possíveis falhas no projeto.comunicação e as possíveis falhas no projeto.
APRESENTAÇÃO PARA A TURMA EAPRESENTAÇÃO PARA A TURMA E
AVALIAÇÃO CRÍTICA DO PROFESSORAVALIAÇÃO CRÍTICA DO PROFESSOR
 O grupo deve escolher um representante eO grupo deve escolher um representante e
apresentar para a turma o resultado do trabalhoapresentar para a turma o resultado do trabalho
e a sua avaliação crítica.e a sua avaliação crítica.
 Após as apresentações e comentários da turma,Após as apresentações e comentários da turma,
o professor faz a sua própria avaliação crítica doo professor faz a sua própria avaliação crítica do
trabalho desenvolvido.trabalho desenvolvido.
CONCLUSÃOCONCLUSÃO
Conforme se pôde observar, o Texto ExpositivoConforme se pôde observar, o Texto Expositivo
está sempre presente em nosso cotidiano.está sempre presente em nosso cotidiano.
Porém, quando passamos de questões maisPorém, quando passamos de questões mais
simples para as mais complexas, encontramossimples para as mais complexas, encontramos
algumas dificuldades na sua produção.algumas dificuldades na sua produção.
Por sermos influenciados constantemente pelosPor sermos influenciados constantemente pelos
contextos de produção discursiva, é uma tarefacontextos de produção discursiva, é uma tarefa
quase impossível produzir um textoquase impossível produzir um texto
completamente isento e neutro.completamente isento e neutro.

Weitere ähnliche Inhalte

Was ist angesagt?

Was ist angesagt? (20)

Orações adjetivas
Orações adjetivasOrações adjetivas
Orações adjetivas
 
AULA 01 - TEXTO DISSERTATIVO-ARGUMENTATIVO - ESTRUTURA
AULA 01 - TEXTO DISSERTATIVO-ARGUMENTATIVO - ESTRUTURAAULA 01 - TEXTO DISSERTATIVO-ARGUMENTATIVO - ESTRUTURA
AULA 01 - TEXTO DISSERTATIVO-ARGUMENTATIVO - ESTRUTURA
 
Sujeito. Predicado
Sujeito. PredicadoSujeito. Predicado
Sujeito. Predicado
 
Texto expositivo
Texto expositivoTexto expositivo
Texto expositivo
 
Oracoes Coordenadas
Oracoes CoordenadasOracoes Coordenadas
Oracoes Coordenadas
 
Tipos de sujeito
Tipos de sujeitoTipos de sujeito
Tipos de sujeito
 
Coesão e coerencia
Coesão e coerenciaCoesão e coerencia
Coesão e coerencia
 
Gênero notícia
Gênero notíciaGênero notícia
Gênero notícia
 
Concordancia verbal e nominal
Concordancia verbal e nominalConcordancia verbal e nominal
Concordancia verbal e nominal
 
Orações Subordinadas Substantivas
Orações Subordinadas SubstantivasOrações Subordinadas Substantivas
Orações Subordinadas Substantivas
 
Gêneros e tipos textuais
Gêneros e tipos textuaisGêneros e tipos textuais
Gêneros e tipos textuais
 
Crônica
CrônicaCrônica
Crônica
 
A reportagem
A reportagemA reportagem
A reportagem
 
Artigo de opinião
Artigo de opiniãoArtigo de opinião
Artigo de opinião
 
Aula sobre argumentação
Aula sobre argumentaçãoAula sobre argumentação
Aula sobre argumentação
 
AULA 3 - COESÃO E COERÊNCIA
AULA 3 - COESÃO E COERÊNCIAAULA 3 - COESÃO E COERÊNCIA
AULA 3 - COESÃO E COERÊNCIA
 
Pronomes
PronomesPronomes
Pronomes
 
Homônimos e parônimos
Homônimos e parônimosHomônimos e parônimos
Homônimos e parônimos
 
Morfologia - Classes Gramaticais
Morfologia - Classes GramaticaisMorfologia - Classes Gramaticais
Morfologia - Classes Gramaticais
 
Estrutura do-artigo-de-opinião
Estrutura do-artigo-de-opiniãoEstrutura do-artigo-de-opinião
Estrutura do-artigo-de-opinião
 

Andere mochten auch

Redação- texto expositivo
Redação- texto expositivoRedação- texto expositivo
Redação- texto expositivoJaicinha
 
Texto expositivo
Texto expositivoTexto expositivo
Texto expositivoFJDOliveira
 
Texto expositivo explicativo
Texto expositivo explicativoTexto expositivo explicativo
Texto expositivo explicativoFabianAlcivar
 
Teste 9 b_auto (1)
Teste 9 b_auto (1)Teste 9 b_auto (1)
Teste 9 b_auto (1)apfandradeg
 
Texto de Apreciação Crítica
Texto de Apreciação CríticaTexto de Apreciação Crítica
Texto de Apreciação CríticaVanda Sousa
 
Teste texto informativo expositivo
Teste texto informativo expositivoTeste texto informativo expositivo
Teste texto informativo expositivoSílvia Marques
 
O artigo de apreciação crítica
O artigo de apreciação críticaO artigo de apreciação crítica
O artigo de apreciação críticaFernanda Monteiro
 
2009/2010_4ª ficha de avaliação_9
2009/2010_4ª ficha de avaliação_92009/2010_4ª ficha de avaliação_9
2009/2010_4ª ficha de avaliação_9Susana Sobrenome
 
Texto expositivo
Texto expositivoTexto expositivo
Texto expositivojlsr1970
 
Estrutura do Texto de Apreciação Crítica
Estrutura do Texto de Apreciação CríticaEstrutura do Texto de Apreciação Crítica
Estrutura do Texto de Apreciação CríticaVanda Sousa
 

Andere mochten auch (16)

Redação- texto expositivo
Redação- texto expositivoRedação- texto expositivo
Redação- texto expositivo
 
Texto expositivo
Texto expositivoTexto expositivo
Texto expositivo
 
Texto expositivo explicativo
Texto expositivo explicativoTexto expositivo explicativo
Texto expositivo explicativo
 
Texto expositivo
Texto expositivoTexto expositivo
Texto expositivo
 
TEXTO EXPOSITIVO
TEXTO EXPOSITIVOTEXTO EXPOSITIVO
TEXTO EXPOSITIVO
 
Teste 9 b_auto (1)
Teste 9 b_auto (1)Teste 9 b_auto (1)
Teste 9 b_auto (1)
 
Texto de Apreciação Crítica
Texto de Apreciação CríticaTexto de Apreciação Crítica
Texto de Apreciação Crítica
 
Ficha de trabalho
Ficha de trabalhoFicha de trabalho
Ficha de trabalho
 
Teste texto informativo expositivo
Teste texto informativo expositivoTeste texto informativo expositivo
Teste texto informativo expositivo
 
O artigo de apreciação crítica
O artigo de apreciação críticaO artigo de apreciação crítica
O artigo de apreciação crítica
 
2009/2010_4ª ficha de avaliação_9
2009/2010_4ª ficha de avaliação_92009/2010_4ª ficha de avaliação_9
2009/2010_4ª ficha de avaliação_9
 
Ppt tipos texto[1]
Ppt tipos texto[1]Ppt tipos texto[1]
Ppt tipos texto[1]
 
Texto expositivo
Texto expositivoTexto expositivo
Texto expositivo
 
Estrutura do Texto de Apreciação Crítica
Estrutura do Texto de Apreciação CríticaEstrutura do Texto de Apreciação Crítica
Estrutura do Texto de Apreciação Crítica
 
Texto expositivo
Texto expositivoTexto expositivo
Texto expositivo
 
Testes 6º ano etapas
Testes 6º ano etapasTestes 6º ano etapas
Testes 6º ano etapas
 

Ähnlich wie Textos Expositivos

Física - Ensino Médio - telecurso 2000.pdf.pdf
Física - Ensino Médio - telecurso 2000.pdf.pdfFísica - Ensino Médio - telecurso 2000.pdf.pdf
Física - Ensino Médio - telecurso 2000.pdf.pdfrolnselbns
 
TEXTO DE DIVULGAÇÃO CIENTIFICA.pptx
TEXTO DE DIVULGAÇÃO CIENTIFICA.pptxTEXTO DE DIVULGAÇÃO CIENTIFICA.pptx
TEXTO DE DIVULGAÇÃO CIENTIFICA.pptxMarcela Apolonio
 
aula-4_redacao_CIENTIFICA_projeto_investigativo.pptx
aula-4_redacao_CIENTIFICA_projeto_investigativo.pptxaula-4_redacao_CIENTIFICA_projeto_investigativo.pptx
aula-4_redacao_CIENTIFICA_projeto_investigativo.pptxJoseAugustoAragao
 
Aula roteiro 2011.1 - 1o.per. - 2a.parte (alunos)
Aula roteiro   2011.1 - 1o.per. - 2a.parte (alunos)Aula roteiro   2011.1 - 1o.per. - 2a.parte (alunos)
Aula roteiro 2011.1 - 1o.per. - 2a.parte (alunos)informaticafdv
 
Redação: Texto dissertivo-argumentativo
Redação: Texto dissertivo-argumentativoRedação: Texto dissertivo-argumentativo
Redação: Texto dissertivo-argumentativo7 de Setembro
 
Situação de aprendizagem o primeiro beijo
Situação de aprendizagem o primeiro beijoSituação de aprendizagem o primeiro beijo
Situação de aprendizagem o primeiro beijoFrancini Carvalho
 
Texto Dissertativo-Argumentativo
Texto Dissertativo-ArgumentativoTexto Dissertativo-Argumentativo
Texto Dissertativo-Argumentativo7 de Setembro
 
Situação de aprendizagem 2
Situação de aprendizagem 2Situação de aprendizagem 2
Situação de aprendizagem 2230608
 
Tipologia textual – noções básicas descrição,
Tipologia textual – noções básicas   descrição,Tipologia textual – noções básicas   descrição,
Tipologia textual – noções básicas descrição,marcusunitau
 
Texto expositivo resumo..ppt
Texto expositivo resumo..pptTexto expositivo resumo..ppt
Texto expositivo resumo..pptFtimaSantos733578
 
MODELO DE ARTIGO CIE NTÍF ICO.pdf
MODELO DE ARTIGO CIE NTÍF        ICO.pdfMODELO DE ARTIGO CIE NTÍF        ICO.pdf
MODELO DE ARTIGO CIE NTÍF ICO.pdfHELLEN CRISTINA
 
MODELO DE ARTIGO CIENTÍFIC O.pdf
MODELO DE ARTIGO CIENTÍFIC                  O.pdfMODELO DE ARTIGO CIENTÍFIC                  O.pdf
MODELO DE ARTIGO CIENTÍFIC O.pdfHELLEN CRISTINA
 
MODELO DE ARTIGO CIENTÍFIC O.pdf
MODELO DE ARTIGO CIENTÍFIC               O.pdfMODELO DE ARTIGO CIENTÍFIC               O.pdf
MODELO DE ARTIGO CIENTÍFIC O.pdfHELLEN CRISTINA
 
MODELO DE ARTIGO CIENTÍFIC O.pdf
MODELO DE ARTIGO CIENTÍFIC               O.pdfMODELO DE ARTIGO CIENTÍFIC               O.pdf
MODELO DE ARTIGO CIENTÍFIC O.pdfHELLEN CRISTINA
 
MODELO DE ARTIGO CIENTÍFICO .pdf
MODELO DE ARTIGO CIENTÍFICO               .pdfMODELO DE ARTIGO CIENTÍFICO               .pdf
MODELO DE ARTIGO CIENTÍFICO .pdfHELLEN CRISTINA
 

Ähnlich wie Textos Expositivos (20)

Física - Ensino Médio - telecurso 2000.pdf.pdf
Física - Ensino Médio - telecurso 2000.pdf.pdfFísica - Ensino Médio - telecurso 2000.pdf.pdf
Física - Ensino Médio - telecurso 2000.pdf.pdf
 
Metodologia do artigo científico
Metodologia do artigo científicoMetodologia do artigo científico
Metodologia do artigo científico
 
Metodologia do artigo científico
Metodologia do artigo científicoMetodologia do artigo científico
Metodologia do artigo científico
 
TEXTO DE DIVULGAÇÃO CIENTIFICA.pptx
TEXTO DE DIVULGAÇÃO CIENTIFICA.pptxTEXTO DE DIVULGAÇÃO CIENTIFICA.pptx
TEXTO DE DIVULGAÇÃO CIENTIFICA.pptx
 
aula-4_redacao_CIENTIFICA_projeto_investigativo.pptx
aula-4_redacao_CIENTIFICA_projeto_investigativo.pptxaula-4_redacao_CIENTIFICA_projeto_investigativo.pptx
aula-4_redacao_CIENTIFICA_projeto_investigativo.pptx
 
Aula roteiro 2011.1 - 1o.per. - 2a.parte (alunos)
Aula roteiro   2011.1 - 1o.per. - 2a.parte (alunos)Aula roteiro   2011.1 - 1o.per. - 2a.parte (alunos)
Aula roteiro 2011.1 - 1o.per. - 2a.parte (alunos)
 
Redação: Texto dissertivo-argumentativo
Redação: Texto dissertivo-argumentativoRedação: Texto dissertivo-argumentativo
Redação: Texto dissertivo-argumentativo
 
Apostila redacaodiscursiva fcc
Apostila redacaodiscursiva fccApostila redacaodiscursiva fcc
Apostila redacaodiscursiva fcc
 
Situação de aprendizagem o primeiro beijo
Situação de aprendizagem o primeiro beijoSituação de aprendizagem o primeiro beijo
Situação de aprendizagem o primeiro beijo
 
Texto Dissertativo-Argumentativo
Texto Dissertativo-ArgumentativoTexto Dissertativo-Argumentativo
Texto Dissertativo-Argumentativo
 
Como escrever dissertações
Como escrever dissertaçõesComo escrever dissertações
Como escrever dissertações
 
Situação de aprendizagem 2
Situação de aprendizagem 2Situação de aprendizagem 2
Situação de aprendizagem 2
 
O que é e o que não é ciência,
O que é e o que não é ciência,O que é e o que não é ciência,
O que é e o que não é ciência,
 
Tipologia textual – noções básicas descrição,
Tipologia textual – noções básicas   descrição,Tipologia textual – noções básicas   descrição,
Tipologia textual – noções básicas descrição,
 
Texto expositivo resumo..ppt
Texto expositivo resumo..pptTexto expositivo resumo..ppt
Texto expositivo resumo..ppt
 
MODELO DE ARTIGO CIE NTÍF ICO.pdf
MODELO DE ARTIGO CIE NTÍF        ICO.pdfMODELO DE ARTIGO CIE NTÍF        ICO.pdf
MODELO DE ARTIGO CIE NTÍF ICO.pdf
 
MODELO DE ARTIGO CIENTÍFIC O.pdf
MODELO DE ARTIGO CIENTÍFIC                  O.pdfMODELO DE ARTIGO CIENTÍFIC                  O.pdf
MODELO DE ARTIGO CIENTÍFIC O.pdf
 
MODELO DE ARTIGO CIENTÍFIC O.pdf
MODELO DE ARTIGO CIENTÍFIC               O.pdfMODELO DE ARTIGO CIENTÍFIC               O.pdf
MODELO DE ARTIGO CIENTÍFIC O.pdf
 
MODELO DE ARTIGO CIENTÍFIC O.pdf
MODELO DE ARTIGO CIENTÍFIC               O.pdfMODELO DE ARTIGO CIENTÍFIC               O.pdf
MODELO DE ARTIGO CIENTÍFIC O.pdf
 
MODELO DE ARTIGO CIENTÍFICO .pdf
MODELO DE ARTIGO CIENTÍFICO               .pdfMODELO DE ARTIGO CIENTÍFICO               .pdf
MODELO DE ARTIGO CIENTÍFICO .pdf
 

Mehr von Carla Souto

Estruturatextoteatral
EstruturatextoteatralEstruturatextoteatral
EstruturatextoteatralCarla Souto
 
Fichamento de A personagem no teatro, de Décio de Almeida Prado
Fichamento de A personagem no teatro, de Décio de Almeida PradoFichamento de A personagem no teatro, de Décio de Almeida Prado
Fichamento de A personagem no teatro, de Décio de Almeida PradoCarla Souto
 
Cantos i e ii lusíadas
Cantos i e ii   lusíadasCantos i e ii   lusíadas
Cantos i e ii lusíadasCarla Souto
 
O direito à literatura
O direito à literaturaO direito à literatura
O direito à literaturaCarla Souto
 
Coerência textual
Coerência textualCoerência textual
Coerência textualCarla Souto
 
Funções da linguagem
Funções da linguagemFunções da linguagem
Funções da linguagemCarla Souto
 

Mehr von Carla Souto (7)

Estruturatextoteatral
EstruturatextoteatralEstruturatextoteatral
Estruturatextoteatral
 
Fichamento de A personagem no teatro, de Décio de Almeida Prado
Fichamento de A personagem no teatro, de Décio de Almeida PradoFichamento de A personagem no teatro, de Décio de Almeida Prado
Fichamento de A personagem no teatro, de Décio de Almeida Prado
 
Cantos i e ii lusíadas
Cantos i e ii   lusíadasCantos i e ii   lusíadas
Cantos i e ii lusíadas
 
Plano de aula
Plano de aulaPlano de aula
Plano de aula
 
O direito à literatura
O direito à literaturaO direito à literatura
O direito à literatura
 
Coerência textual
Coerência textualCoerência textual
Coerência textual
 
Funções da linguagem
Funções da linguagemFunções da linguagem
Funções da linguagem
 

Textos Expositivos

  • 2. TEXTOS EXPOSITIVOSTEXTOS EXPOSITIVOS Você já leu algum texto em que aprendeu diversas coisasVocê já leu algum texto em que aprendeu diversas coisas novas? Pois saiba que esse tipo de texto é conhecidonovas? Pois saiba que esse tipo de texto é conhecido como expositivo ou informativo. Encontrado em livroscomo expositivo ou informativo. Encontrado em livros didáticos e paradidáticos (material complementar dedidáticos e paradidáticos (material complementar de ensino), enciclopédias, jornais e revistas (científicas,ensino), enciclopédias, jornais e revistas (científicas, informativas etc.), o conteúdo expositivo trata deinformativas etc.), o conteúdo expositivo trata de assuntos próprios das diferentes áreas deassuntos próprios das diferentes áreas de conhecimento.conhecimento. O texto expositivo apresenta informações sobre umO texto expositivo apresenta informações sobre um objeto ou fato específico, sua descrição, a enumeraçãoobjeto ou fato específico, sua descrição, a enumeração de suas características.de suas características.
  • 3. CARACTERÍSTICASCARACTERÍSTICAS A linguagem desse gênero textual é objetiva. Para exporA linguagem desse gênero textual é objetiva. Para expor um assunto com clareza, os autores investigam ouum assunto com clareza, os autores investigam ou conhecem bastante o tema em voga. Em geral, eles sãoconhecem bastante o tema em voga. Em geral, eles são especialistas (profissionais que se dedicam a umespecialistas (profissionais que se dedicam a um determinado trabalho).determinado trabalho). Na leitura de um texto expositivo, você encontraNa leitura de um texto expositivo, você encontra explicações, descrições (relação das características sobreexplicações, descrições (relação das características sobre determinado assunto) e conceitos (definições sobredeterminado assunto) e conceitos (definições sobre dado tema) relacionados com o conteúdo apresentadodado tema) relacionados com o conteúdo apresentado pelo autor. Em geral, o autor procura manter o textopelo autor. Em geral, o autor procura manter o texto livre de qualquer opinião pessoal.livre de qualquer opinião pessoal.
  • 4. O texto expositivo exige o emprego de umO texto expositivo exige o emprego de um vocabulário específico ao tema tratado.vocabulário específico ao tema tratado. Pede também o uso de frases simples, dePede também o uso de frases simples, de tipo enunciativo, em que predominemtipo enunciativo, em que predominem substantivos abstratos característicos desubstantivos abstratos característicos de todo material escrito conceitual.todo material escrito conceitual.
  • 5. USOS DO TEXTO EXPOSITIVOUSOS DO TEXTO EXPOSITIVO Próprio para as narrativas e apresentações dePróprio para as narrativas e apresentações de determinado tema, o texto expositivo tambémdeterminado tema, o texto expositivo também aparece nas instruções de funcionamento de umaparece nas instruções de funcionamento de um computador, de uma máquina fotográfica ou decomputador, de uma máquina fotográfica ou de uma máquina de lavar roupas; é usado nasuma máquina de lavar roupas; é usado nas instruções das bulas de remédios; e está presenteinstruções das bulas de remédios; e está presente nos regimentos das escolas, indicando qual devenos regimentos das escolas, indicando qual deve ser o comportamento de alunos e professores. Éser o comportamento de alunos e professores. É empregado, ainda, em informes sobre os maisempregado, ainda, em informes sobre os mais diversos eventos, como uma peça de teatro oudiversos eventos, como uma peça de teatro ou uma apresentação de dança. Além disso, podeuma apresentação de dança. Além disso, pode iniciar textos comerciais e solicitações.iniciar textos comerciais e solicitações.
  • 6. RECURSOSRECURSOS  instrução, quando apresenta instruções a serem seguidas;instrução, quando apresenta instruções a serem seguidas;  informação, quando apresenta informações sobre o que éinformação, quando apresenta informações sobre o que é apresentado e/ou discutido;apresentado e/ou discutido;  descrição, quando apresenta informações sobre as característicasdescrição, quando apresenta informações sobre as características do que está sendo apresentado;do que está sendo apresentado;  definição, quando se quer deixar claro do que, exatamente,definição, quando se quer deixar claro do que, exatamente, estamos falando;estamos falando;  enumeração, quando envolve a identificação e apresentaçãoenumeração, quando envolve a identificação e apresentação seqüencial de informações referentes àquilo que estamosseqüencial de informações referentes àquilo que estamos escrevendo;escrevendo;  comparação, quando o autor quer garantir que seu leitor irácomparação, quando o autor quer garantir que seu leitor irá compreender bem o que ele quer dizer;compreender bem o que ele quer dizer;  o contraste, quando, ao analisar determinada questão, o autor doo contraste, quando, ao analisar determinada questão, o autor do texto deseja mostrar que ela pode ser observada por mais de umtexto deseja mostrar que ela pode ser observada por mais de um ângulo, ou que há posições contrárias.ângulo, ou que há posições contrárias.
  • 7. EXEMPLOSEXEMPLOS  Manual de instruções de um aparelho celular.Manual de instruções de um aparelho celular.  Informações ao paciente presentes na bula de umInformações ao paciente presentes na bula de um remédio como: ação esperada do medicamento eremédio como: ação esperada do medicamento e cuidados de armazenamento.cuidados de armazenamento.  Descrição do conteúdo da caixa de um aparelhoDescrição do conteúdo da caixa de um aparelho eletrodoméstico que tem várias peças e pode sereletrodoméstico que tem várias peças e pode ser montado, como um liquidificador.montado, como um liquidificador.  Um verbete no dicionário: Liquidificador - aparelhoUm verbete no dicionário: Liquidificador - aparelho elétrico composto de um recipiente com uma hélice deelétrico composto de um recipiente com uma hélice de pás cortantes no fundo, a qual se aciona para triturar oupás cortantes no fundo, a qual se aciona para triturar ou misturar frutas, legumes etc., adicionados ou não amisturar frutas, legumes etc., adicionados ou não a líquidos e bebidas.líquidos e bebidas.  O sumário de um livro.O sumário de um livro.
  • 8. COMPARAÇÃOCOMPARAÇÃO  É muito freqüente encontrarmos trechos comparativos no interior de textosÉ muito freqüente encontrarmos trechos comparativos no interior de textos expositivos. Às vezes, um autor recorre à comparação para garantir que seuexpositivos. Às vezes, um autor recorre à comparação para garantir que seu leitor irá compreender bem o que ele quer dizer, pois imagina que a meraleitor irá compreender bem o que ele quer dizer, pois imagina que a mera explicação não cumpra tal propósito. Observe a analogia proposta peloexplicação não cumpra tal propósito. Observe a analogia proposta pelo astrofísico da Nasa para explicar o que são explosões solares:astrofísico da Nasa para explicar o que são explosões solares: ““Pegue um pedaço de papel. Faça uma bolinha. Se você ainda for criança, cuspaPegue um pedaço de papel. Faça uma bolinha. Se você ainda for criança, cuspa nela. Coloque-a em um canudo e sopre com força. Se o professor o expulsarnela. Coloque-a em um canudo e sopre com força. Se o professor o expulsar da sala, temos uma desculpa: você estava criando um modelo de prótonsda sala, temos uma desculpa: você estava criando um modelo de prótons relativísticos acelerados em uma frente de choque de uma massa coronal derelativísticos acelerados em uma frente de choque de uma massa coronal de ejeção (CME) solar. E trabalhava em nome da ciência. É sério. Explosõesejeção (CME) solar. E trabalhava em nome da ciência. É sério. Explosões solares e bolinhas de papel expelidas de um canudo têm alguma coisa emsolares e bolinhas de papel expelidas de um canudo têm alguma coisa em comum. As CMEs arremessam partículas subatômicas por um sistema solarcomum. As CMEs arremessam partículas subatômicas por um sistema solar em velocidade próxima à da luz. Essas partículas são guiadas, mais ou menosem velocidade próxima à da luz. Essas partículas são guiadas, mais ou menos como no caso da bolinha do papel em um canudo, pelo campo magnético docomo no caso da bolinha do papel em um canudo, pelo campo magnético do Sol.”Sol.” PHILLIPS, Tony.PHILLIPS, Tony. Explosões no Sol podem interromper comunicaçõesExplosões no Sol podem interromper comunicações Conhecendo a dificuldade de um leitor em compreender o que são as explosõesConhecendo a dificuldade de um leitor em compreender o que são as explosões solares e quais as suas conseqüências imediatas (arremesso de partículassolares e quais as suas conseqüências imediatas (arremesso de partículas subatômicas pelo sistema solar), o astrofísico americano Tony Phillips criousubatômicas pelo sistema solar), o astrofísico americano Tony Phillips criou uma analogia entre esse mecanismo e o de uma brincadeira muito comum emuma analogia entre esse mecanismo e o de uma brincadeira muito comum em sala de aula: o lançamento de bolinhas de papel com o auxílio de um canudo.sala de aula: o lançamento de bolinhas de papel com o auxílio de um canudo.
  • 9. CONTRASTECONTRASTE  Também é possível explorar aspectos contraditórios de uma mesma questãoTambém é possível explorar aspectos contraditórios de uma mesma questão no momento de elaborar um texto expositivo. A utilização dosno momento de elaborar um texto expositivo. A utilização dos contrastescontrastes normalmente ocorre quando, ao analisar determinada questão, o autor donormalmente ocorre quando, ao analisar determinada questão, o autor do texto deseja mostrar que ela pode ser observada por mais de um ângulo, outexto deseja mostrar que ela pode ser observada por mais de um ângulo, ou também que há posições contrárias a serem consideradas quando se pensatambém que há posições contrárias a serem consideradas quando se pensa mais profundamente sobre a questão.mais profundamente sobre a questão. ““Uma variedade de motes antigos proclama que nenhum princípio estético éUma variedade de motes antigos proclama que nenhum princípio estético é capaz de especificar o belo e o feio de modo a contemplar todos. A beleza,capaz de especificar o belo e o feio de modo a contemplar todos. A beleza, dizem-nos, está nos olhos de quem a contempla. (...) A ciência, em contraste,dizem-nos, está nos olhos de quem a contempla. (...) A ciência, em contraste, seria supostamente um empreendimento objetivo, dotado de critérios comunsseria supostamente um empreendimento objetivo, dotado de critérios comuns de procedimentos e padrões de evidenciação que deveriam levar todas asde procedimentos e padrões de evidenciação que deveriam levar todas as pessoas de boa vontade a aceitar uma conclusão documentada.pessoas de boa vontade a aceitar uma conclusão documentada. Evidentemente, não nego haver uma diferença genuína entre estética e ciênciaEvidentemente, não nego haver uma diferença genuína entre estética e ciência nesse aspecto: pois nós descobrimos efetivamente – como um fato do mundonesse aspecto: pois nós descobrimos efetivamente – como um fato do mundo exterior, não como uma preferência do nosso psiquismo – que a Terra giraexterior, não como uma preferência do nosso psiquismo – que a Terra gira em torno do Sol e que a evolução ocorre; mas jamais chegaremos a umem torno do Sol e que a evolução ocorre; mas jamais chegaremos a um consenso acerca de Bach ou Brahms ter sido o melhor compositor (e nenhumconsenso acerca de Bach ou Brahms ter sido o melhor compositor (e nenhum profissional do campo da estética sequer faria uma pergunta tão tola).”profissional do campo da estética sequer faria uma pergunta tão tola).” GOULD, Stephen Jay.GOULD, Stephen Jay. Na mente do observadorNa mente do observador O autor do texto citado demonstra, por meio do contraste, que o olhar estético eO autor do texto citado demonstra, por meio do contraste, que o olhar estético e o científico manifestam-se em campos diferentes e que nem um nem outroo científico manifestam-se em campos diferentes e que nem um nem outro são capazes de explicar tudo o que existe no mundo.são capazes de explicar tudo o que existe no mundo.
  • 10. DISSERTAÇÃODISSERTAÇÃO A dissertação consiste na ordenação de umA dissertação consiste na ordenação de um assunto sobre tema escolhido, selecionandoassunto sobre tema escolhido, selecionando dados e expondo idéias.dados e expondo idéias. Para elaborar uma boa dissertação é necessárioPara elaborar uma boa dissertação é necessário sistematizar os dados reunidos, ordená-los esistematizar os dados reunidos, ordená-los e interpretá-los coerentemente.interpretá-los coerentemente.
  • 11. DISSERTAÇÃO EXPOSITIVADISSERTAÇÃO EXPOSITIVA O autor poderá reunir material de fontes diversas eO autor poderá reunir material de fontes diversas e desenvolver uma exposição compreensiva do assunto,desenvolver uma exposição compreensiva do assunto, baseado no que foi coletado. Esse tipo de dissertaçãobaseado no que foi coletado. Esse tipo de dissertação exige do expositor informação atualizada.exige do expositor informação atualizada. Dissertar é o mesmo que desenvolver ou explicar umDissertar é o mesmo que desenvolver ou explicar um assunto, discorrer sobre ele. Assim, o texto dissertativoassunto, discorrer sobre ele. Assim, o texto dissertativo pertence ao grupo dospertence ao grupo dos textos expositivostextos expositivos, juntamente, juntamente com o texto de apresentação científica, o relatório, ocom o texto de apresentação científica, o relatório, o texto didático, o artigo enciclopédico.texto didático, o artigo enciclopédico.  Em princípio, o texto dissertativo não estáEm princípio, o texto dissertativo não está comprometido com a persuasão e, sim, com acomprometido com a persuasão e, sim, com a transmissão de conhecimentos.transmissão de conhecimentos.
  • 12. DISSERTAÇÃO ARGUMENTATIVADISSERTAÇÃO ARGUMENTATIVA O autor, além de reunir dados e expô-los com pertinência,O autor, além de reunir dados e expô-los com pertinência, apresentará posicionamentos, apoiado em razões eapresentará posicionamentos, apoiado em razões e evidências.evidências. Esse tipo de dissertação é feito a partir de assuntosEsse tipo de dissertação é feito a partir de assuntos polêmicos, encadeando idéias que se desenvolvempolêmicos, encadeando idéias que se desenvolvem através de argumentos.através de argumentos. Na dissertação argumentativa, há seleção de prós e/ouNa dissertação argumentativa, há seleção de prós e/ou contras; o autor deve focalizar o assunto proposto,contras; o autor deve focalizar o assunto proposto, questionando-o e procurando solucioná-lo através dequestionando-o e procurando solucioná-lo através de uma análise valorativa.uma análise valorativa. Aqui se exige, além de conhecimentos razoáveis, outraAqui se exige, além de conhecimentos razoáveis, outra habilidade: capacidade de persuasão e dehabilidade: capacidade de persuasão e de convencimento.convencimento.
  • 13. *Convencer... Convencer é falar à razão do outro, é levá-lo a aceitar determinado ponto de vista, mostrando-o como verossímil. *Persuadir... Persuadir é falar à emoção do outro, é levá-lo a modificar um ponto de vista pessoal, apresentando provas que ele seja incapaz de refutar.  Quando elaboramos um texto, devemos saber, de antemão, o que queremos... ...convencer  Se nosso objetivo é apresentar idéias que reforcem a razão de nosso interlocutor, nosso texto tem de ser convincente. ...ou persuadir  Se nosso objetivo é levar nosso interlocutor a mudar de opinião sobre um dado assunto, nosso texto tem de ser persuasivo.
  • 14. PRODUÇÃO DE TEXTOSPRODUÇÃO DE TEXTOS  Sobre o que vou escrever? Delimite o assuntoSobre o que vou escrever? Delimite o assunto para evitar perder o foco da comunicação.para evitar perder o foco da comunicação.  A quem o texto se destina? Estabeleça aA quem o texto se destina? Estabeleça a adequação da linguagem.adequação da linguagem.  Qual é o objetivo do meu texto?Qual é o objetivo do meu texto?  Como pretendo construir o texto?Como pretendo construir o texto?
  • 15.  Definir a função do texto...  Definir o perfil do leitor...  Definir e recortar a informação...  Organizar as informações...  Resumir as informações em sumário...  Submeter o sumário à crítica...  Definir o formato do texto...  Gerar o texto inicial  Revisar o texto inicial...  Corrigir o texto inicial  Submeter o texto à crítica...  Reescrever o texto  Diagramar o texto...  Imprimir e rever a prova...
  • 16. CONHECIMENTO DO TEMA Se não dominarmos o tema sobre o qual iremos escrever... Se não somos capazes de adequá-lo a nosso leitor, nosso texto certamente estará fadado ao fracasso! Para elaborarmos eficientemente nosso texto, temos de considerar dois aspectos extremamente importantes...  nosso conhecimento sobre o assunto que iremos expor;  nossa capacidade para adaptar esse assunto ao perfil do leitor de nosso texto. Para tal, podemos contar com três procedimentos...  interagir com outros especialistas*;  consultar fontes específicas*;  conhecer previamente o perfil de nosso interlocutor*.
  • 17. PRÉ-PLANEJAMENTOPRÉ-PLANEJAMENTO Para produzir um texto coerente e interessante, devemos...  ter clareza sobre o assunto que iremos explorar;  saber como organizar as informações relativas a essa idéia. Para tal, temos de...  definir exatamente o que vamos dizer;  fortalecer nosso conhecimento a respeito do tema;  organizar a exposição do assunto de maneira lógica e atraente.
  • 18. INTRODUÇÃOINTRODUÇÃO Na introdução, devemos obter as condições necessárias para que se produzam três tipos de interação...  ...entre nós e nossos interlocutores.  ...entre nossos interlocutores e o assunto que estaremos desenvolvendo.  ...entre nós mesmos e o assunto que estaremos expondo. Dessa forma, na introdução, devemos...  despertar o interesse do leitor;  focalizar claramente nossos objetivos;  levar o leitor a se interessar pelas idéias expostas.
  • 19. DESENVOLVIMENTODESENVOLVIMENTO Como, no desenvolvimento, inserimos o maior volume de informação do texto, para facilitar sua leitura, devemos segmentar essas informações. Para fazer essa distribuição podemos nos pautar em quatro diferentes métodos de organização textual...  método cronológico – estabelecer uma seqüência cronológica de acontecimentos, ressaltando sua linha temporal;  método lógico – alinhar acontecimentos, estabelecendo entre eles vínculos lógicos – causa e conseqüência, por exemplo;  método psicológico – determinar o ponto de maior interesse, destacando-o frente aos demais;  método dramático – enumerar questões, que levem à solução de um problema.
  • 20. CONCLUSÃOCONCLUSÃO Na conclusão, devemos retomar o objetivo principal de nosso texto, articulando-o a tudo que apresentamos ao longo de nossa exposição. Podemos elaborar a conclusão...  como um sumário conciso – consolidando as idéias apresentadas;  com um apelo à aplicação – demonstrando a transformação das idéias  apresentadas em ações;  com uma ilustração rápida – reforçando com exemplos as considerações feitas;  com o resgate de um ou mais pontos principais da exposição – enfatizando idéias ou objetivos principais da exposição;  com uma citação incisiva – reforçando nossas idéias com um argumento de autoridade
  • 21. PRÁTICA TEXTUALPRÁTICA TEXTUAL Agora é a sua vez de produzir um texto expositivo.Agora é a sua vez de produzir um texto expositivo. A partir dos conceitos estudados, vamos dividir a turmaA partir dos conceitos estudados, vamos dividir a turma em grupos de 4 pessoas para elaborar alguns textosem grupos de 4 pessoas para elaborar alguns textos expositivos no contexto empresarial. Cada texto teráexpositivos no contexto empresarial. Cada texto terá seus objetivos, mas todos terão relação com o mesmoseus objetivos, mas todos terão relação com o mesmo problema.problema. Problema:Problema: O gerente da empresa em que você trabalha precisaO gerente da empresa em que você trabalha precisa decidir se vai usar o sistema operacional Linux ou odecidir se vai usar o sistema operacional Linux ou o sistema operacional Windows. Ele não é um especialistasistema operacional Windows. Ele não é um especialista no assunto. Precisa de informações claras para tomarno assunto. Precisa de informações claras para tomar uma decisão administrativa importante, tais comouma decisão administrativa importante, tais como custos e funcionamento. Ele não sabe o que é umcustos e funcionamento. Ele não sabe o que é um sistema operacional, apesar de ser usuário.sistema operacional, apesar de ser usuário.
  • 22. TEXTO 1TEXTO 1 A decisão não é sua, mas como você é umA decisão não é sua, mas como você é um especialista no assunto foi convidado a fazer umespecialista no assunto foi convidado a fazer um texto puramente expositivo sobre os doistexto puramente expositivo sobre os dois sistemas operacionais, sem julgá-los.sistemas operacionais, sem julgá-los. O texto precisa primeiro conceituar cada um dosO texto precisa primeiro conceituar cada um dos sistemas. Depois, deve mostrar todas assistemas. Depois, deve mostrar todas as informações possíveis sobre cada um, mas nãoinformações possíveis sobre cada um, mas não pode usar uma linguagem técnica inacessível.pode usar uma linguagem técnica inacessível. Quando for imprescindível o uso de termosQuando for imprescindível o uso de termos técnicos convém traduzi-los.técnicos convém traduzi-los.
  • 23. TEXTO 2TEXTO 2 A decisão será sua. Como gerente da empresa, você deveA decisão será sua. Como gerente da empresa, você deve elaborar uma série de perguntas que exponham suaselaborar uma série de perguntas que exponham suas principais dúvidas para o funcionário sobre os sistemasprincipais dúvidas para o funcionário sobre os sistemas operacionais Linux e Windows.operacionais Linux e Windows. As informações precisam ser relevantes para a tomada deAs informações precisam ser relevantes para a tomada de uma decisão administrativa que envolve custos euma decisão administrativa que envolve custos e eficácia, podendo melhorar ou piorar o desempenho e aeficácia, podendo melhorar ou piorar o desempenho e a produtividade da empresa.produtividade da empresa.
  • 24. TEXTO 3TEXTO 3 Se a decisão fosse sua...Se a decisão fosse sua... Você é o especialista no assunto e desejaVocê é o especialista no assunto e deseja convencer ou persuadir o seu gerente a escolherconvencer ou persuadir o seu gerente a escolher um dos dois sistemas operacionais.um dos dois sistemas operacionais. Porém, a decisão continua sendo dele. Você devePorém, a decisão continua sendo dele. Você deve ser discreto na tomada de posição para queser discreto na tomada de posição para que pareça que o gerente decidiu sem a suapareça que o gerente decidiu sem a sua influência.influência. Utilize a comparação e o contraste.Utilize a comparação e o contraste.
  • 25. TEXTO 4TEXTO 4 A decisão foi sua.A decisão foi sua. Utilizando os discursos do grupo, produza umUtilizando os discursos do grupo, produza um texto expositivo informando aos demaistexto expositivo informando aos demais funcionários da empresa qual será o sistemafuncionários da empresa qual será o sistema operacional escolhido.operacional escolhido. Será preciso mostrar o conhecimento adquiridoSerá preciso mostrar o conhecimento adquirido sobre o assunto, expondo as razõessobre o assunto, expondo as razões administrativas que motivaram a escolha.administrativas que motivaram a escolha.
  • 26. APRESENTAÇÃO E AVALIAÇÃO CRÍTICAAPRESENTAÇÃO E AVALIAÇÃO CRÍTICA  Após a produção de todos os textos, estesApós a produção de todos os textos, estes devem ser apresentados para o grupo, quedevem ser apresentados para o grupo, que desenvolverá uma avaliação crítica sobre o quedesenvolverá uma avaliação crítica sobre o que foi produzido buscando identificar a eficácia nafoi produzido buscando identificar a eficácia na comunicação e as possíveis falhas no projeto.comunicação e as possíveis falhas no projeto.
  • 27. APRESENTAÇÃO PARA A TURMA EAPRESENTAÇÃO PARA A TURMA E AVALIAÇÃO CRÍTICA DO PROFESSORAVALIAÇÃO CRÍTICA DO PROFESSOR  O grupo deve escolher um representante eO grupo deve escolher um representante e apresentar para a turma o resultado do trabalhoapresentar para a turma o resultado do trabalho e a sua avaliação crítica.e a sua avaliação crítica.  Após as apresentações e comentários da turma,Após as apresentações e comentários da turma, o professor faz a sua própria avaliação crítica doo professor faz a sua própria avaliação crítica do trabalho desenvolvido.trabalho desenvolvido.
  • 28. CONCLUSÃOCONCLUSÃO Conforme se pôde observar, o Texto ExpositivoConforme se pôde observar, o Texto Expositivo está sempre presente em nosso cotidiano.está sempre presente em nosso cotidiano. Porém, quando passamos de questões maisPorém, quando passamos de questões mais simples para as mais complexas, encontramossimples para as mais complexas, encontramos algumas dificuldades na sua produção.algumas dificuldades na sua produção. Por sermos influenciados constantemente pelosPor sermos influenciados constantemente pelos contextos de produção discursiva, é uma tarefacontextos de produção discursiva, é uma tarefa quase impossível produzir um textoquase impossível produzir um texto completamente isento e neutro.completamente isento e neutro.