3. INTRODUÇÃO (1)
O professor tem como funções:
• Desenvolver a autonomia dos alunos
e do seu senso crítico.
• Ser “facilitador e mediador da
aprendizagem, motivador, orientador
e avaliador”.
4. INTRODUÇÃO (2)
As estratégias e dinâmicas que este
deve desenvolver para evidenciar as
suas funções diante da sua turma, são
pouco exploradas, constituindo o tema
deste trabalho.
5. DEFINIÇÃO DE
MÉTODO PEDAGÓGICO
Um método pedagógico constitui a
totalidade de momentos, situações e
técnicas de aprendizagem,
coordenados de forma lógica com o fim
de alcançar os objectivos concretos
previamente definidos.
6. SELECÇÃO DE UM
MÉTODO PEDAGÓGICO
• Objectivos;
• Conteúdos;
• Alunos;
• Contexto.
A selecção de um método pedagógico
decorre dos vários factores que
influenciam a aula:
7. MÉTODO EXPOSITIVO (1)
Traduz-se na transmissão oral pelo
professor de informação e conhecimen-
tos ou conteúdos em que a participação
do aluno é diminuta. A estrutura e a
sequência dos conhecimentos são defi-
nidas pelo professor.
8. MÉTODO EXPOSITIVO (2)
A sua utilização pode verificar-se
quando:
• O professor tem necessidade de expor
as suas ideias ao grupo;
• Os conceitos devem ser explicados de
maneira indutiva e o professor é o único
a poder responder às questões dos
alunos;
9. MÉTODO EXPOSITIVO (3)
• O método for adequado aos objecti-
vos;
• Motivação do grupo para um tema
novo;
• Directrizes para a execução de uma
actividade;
• Reforço de informação.
10. ANÁLISE CRITICA DO
MÉTODO EXPOSITIVO (ME) (1)
Vantagens:
• Flexível para diferentes turmas desde
que adaptada;
• Permite o reforço não disponível com
outros recursos educativos;
11. ANÁLISE CRITICA DO ME (2)
Vantagens (cont.):
• Professor e alunos podem ser recompensa-
dos, aquele pela atenção recebida e estes
pelo calor humano e entusiasmo
demonstra-dos pelo expositor;
• Meio rápido para transmitir um conjunto
vasto de informações, quando os objectivos
são de aquisição e compreensão de
conceitos.
12. ANÁLISE CRITICA DO ME (3)
Limites:
• O educando é sempre o educado e o
educador é quem disciplina, quem escolhe
os conteúdos e quem fala;
• O educador é o sujeito do processo e o
educando é o objecto;
• O processo de aprendizagem é assumido
como um acrescentar conhecimentos e não
um desenvolver de competências ou
capacidades.
13. MÉTODO DEMONSTRATIVO (1)
Baseia-se no conhecimento técnico ou
prático do professor e na sua competên-
cia para exemplificar uma determinada
operação técnica ou prática que se
deseja repetida e depois aprendida. O
aluno deve realizá-la primeiro sob orien-
tação e depois sozinho.
14. MÉTODO DEMONSTRATIVO (2)
Das instruções dadas aos alunos
salientam-se:
• Motivar o interessado e prepará-lo
• Apresentar o trabalho;
• Ordenar tentativas de execução;
• Automatizar o aluno na tarefa.
15. ANÁLISE CRÍTICA DO
MÉTODO DEMONSTRATIVO (MD)
(1)
• Exige a participação e a
responsabiliza-ção dos alunos;
• Permite complementaridade de outros
métodos e técnicas pedagógicas;
16. ANÁLISE CRÍTICA DO MD (2)
• A aprendizagem requer tempo
elevado e não há muito controlo sobre
o seu processo;
• Exige grande flexibilidade por parte do
professor na aplicação das técnicas
pedagógicas e na análise dos seus
conhecimentos e ainda uma elevada
competência de comunicação.
17. MÉTODO INTERROGATIVO (1)
• Consiste num processo de interacções
verbais, dirigidas pelo professor, nor-
malmente de tipo pergunta-resposta. O
objectivo é a descoberta pelo aluno
dos conceitos ou conhecimentos a me-
morizar.
• Baseia-se no princípio de que se
aprende por aprender, mas só se
aprende bem o que se compreendeu.
19. ANÁLISE CRÍTICA DO
MÉTODO INTERROGATIVO (MI)
(1)
Vantagens:
• Feedback constante do processo
ensino/aprendizagem;
• O controle do processo pelo professor é
muito grande;
• A memorização é facilitada pela reflexão
pessoal;
• Favorece a participação dos alunos;
20. ANÁLISE CRÍTICA DO MI (2)
Vantagens (cont.):
• O reforço é positivo (o aluno sabe que
chega à resposta correcta), mas é
contrabalançado pelo risco de o aluno se
expor ao grupo e ao julgamento do
professor;
• Desenvolve capacidades de comunicação
verbal e de oralidade;
• Cria hábitos de análise e de crítica.
21. ANÁLISE CRÍTICA DO MI (3)
Limites:
• Conserva-se um modelo pedagógico
centrado no professor, muito estruturado e
de controlo a longo prazo;
• A sua utilização requer muito trabalho de
preparação por parte do professor e uma
elevada competência na técnica das
perguntas e muita experiência.
22. MÉTODOS ACTIVOS (1)
• Designam um conjunto de métodos
em que o aluno é voluntário.
• Baseiam-se na actividade, na liberda-
de e na auto-educação.
• O professor responsabiliza-se pela
orientação e animação das situações
e pela elaboração de materiais peda-
gógicos.
23. MÉTODOS ACTIVOS (4)
Uma situação pedagógica activa depende
das
seguintes variáveis:
• Novos papéis para o professor - torna-se
simultaneamente animador, participante, e
observador. Assume-se como motor da
acção pedagógica e conteúdo parcial
dessa acção;
24. MÉTODOS ACTIVOS (5)
• A relação individual e de grupo - o aluno
situa-se em relação ao professor e em
relação ao grupo;
• O vivido - cada momento vivido é uma
etapa para que a relação pedagógica seja
imaginativa, motivante e criativa;
• O mundo exterior - a educação deve estar
ancorada na realidade dos alunos.
25. TÉCNICAS PEDAGÓGICAS (1)
• Significam estratégia, procedimento ou
forma concreta de apresentar ou orientar
as aprendizagens.
• As técnicas pedagógicas complementam-
se e articulam-se entre si.
• Por vezes a implementação de determina-
das técnicas pedagógicas confunde-se
com o próprio método, particularmente no
caso dos métodos activos.
26. TÉCNICAS PEDAGÓGICAS (2)
• Pedagogia da descoberta;
• Trabalho de projecto;
• Estudo de casos;
• Dramatização;
• Simulação;
• Brainstorming;
• Jogo pedagógico.
27. CONCLUSÃO
Sendo o sucesso escolar o alvo
privilegiado de toda a acção
pedagógica, a utilização de estratégias
de ensino facilitadoras do processo de
ensino/aprendizagem assume-se como
o grande desafio e tarefa da acção
docente.