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Língua Portuguesa 6º ano
Esperança Marques 1
1. Classificação das palavras quanto ao número de sílabas
As palavras possuem sílabas – conjunto de letras-, que se dizem de uma só vez. Às
palavras formadas por uma só sílaba dá-se o nome de monossílabos, às que possuem duas
sílabas são designadas por dissílabos, as que possuem três sílabas são trissílabos, e as que
possuem quatro ou mais sílabas são chamadas de polissílabos.
 Uma sílaba – monossílabos (diz-se de uma só vez). Exemplos: pão, cão, pá.
 Duas sílabas – dissílabos (a palavra diz-se de duas vezes). Exemplos: ga-to, pra-to,
ca-fé.
 Três sílabas – trissílabos (a palavra diz-se de três vezes). Exemplos: ár-vo-re, pis-
ci-na, ca-sa-co.
 Quatro ou mais sílabas – polissílabos. Exemplos: com-pu-ta-dor, fri-go-rí-fi-co, au-
to-mó-vel.
2. Classificação das palavras quanto à acentuação
Todas as palavras possuem uma sílaba que se pronuncia com mais intensidade numa
palavra do que outras – são as chamadas sílabas tónicas. As restantes sílabas são
designadas por sílabas átonas. Por exemplo na seguinte palavra:
Ca-ta-ri-na, ri é a sílaba tónica, as sílabas Ca, ta e na são sílabas átonas.
As palavras em português podem ser acentuadas com diversos acentos gráficos, que
são:
 Acento agudo (´) – é utilizado para acentuar a sílaba tónica de uma palavra quando
o acento é necessário. Exemplos: aí, impossível, chá, mó, café.
 Acento grave (`) – é utilizado para assinalar uma contração – junção de uma
preposição – no caso a -, com um determinante ou pronome (a(s), aquele(s), aquela(s),
aquilo). Exemplos: à (contração da preposição a com o determinante a), às, àquela, àquele,
àquilo, àqueles, àquelas.
 Acento circunflexo (^) – é usado para marcar a sílaba de uma palavra quando a
vogal tem um som fechado (nasal), Exemplos: vândalo, trisavô, lâmina.
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 Til (~) – é utilizado no caso ou no caso de não existir outro acento na palavra. mão,
pão, põe, capitães, João.
 Cedilha (,) – é colocada por baixo do “c” antes do “a”, “o” e “u”, para representar o
som “s”. Exemplos: caça, açúcar, moço.
 Hífen (-) – é utilizado para unir os elementos de algumas palavras compostas.
Exemplos: feijão-verde. É ainda utilizado para unir pronomes pessoais a formas verbais.
Exemplo: atirou-o.
2.1. Regras de acentuação
Todas as palavras possuem uma sílaba que se pronuncia com mais intensidade do que
outras (ver atrás definição de sílaba tónica), que pode ser a última, a penúltima e a
antepenúltima. De acordo com a posição da sílaba tónica podemos ter palavras agudas,
graves ou esdrúxulas (Quadro 1).
Quadro 1 – Palavras agudas, graves e esdrúxulas.
3. Classes de palavras
As palavras em português podem ser agrupadas em várias classes, como nomes ou
substantivos, adjetivos, determinantes, pronomes pessoais, verbos, conjunções, advérbios,
quantificadores. De seguida iremos descrever algumas dessas classes.
3.1. Nomes
Os nomes ou substantivos são usados para indicar seres (pessoas, animais), objetos e
sentimentos. Podem variar em género (masculino e feminino), número (singular e plural)
e grau (normal, diminutivo e aumentativo). Estes podem ser:
 Comuns – quando se referem a seres da mesma espécie, sem os especificar.
Exemplos: país, pessoa.
Palavras Exemplos
Agudas (sílaba tónica é a última) sofá, pés, após, avô, anéis, país
Graves (sílaba tónica é a penúltima) lápis, bónus, órgão, túneis, ruído
Esdrúxulas (sílaba tónica é a antepenúltima) rápido, fenómeno, ânfora, inócuo
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 Concretos – quando se referem a coisas reais. Exemplos: piscina, carro, menino.
 Abstratos – quando se referem a qualidades, sentimentos e ações. Exemplos: raiva,
fome, felicidade, beleza.
 Próprios – quando se referem a seres, pessoas, são sempre escritos com letra
maiúscula. Exemplos: André, Lisboa, Portugal.
 Coletivos – quando se referem a um conjunto de seres da mesma espécie.
Exemplos: enxame (conjunto de abelhas), alcateia (conjunto de lobos).
3.2. Adjetivos
Os adjetivos são usados para caraterizar ou qualificar os nomes, dando informações
sobre os nomes que designam. Por exemplo na seguinte frase:
Conheci um rapaz simpático, bonito e inteligente,
as palavras simpático, bonito e inteligente são adjetivos.
Os adjetivos, tal como os nomes, podem variar em género, número e grau – normal,
comparativo e superlativo (Quadro 2).
 Grau normal – Exemplo: AAna é bonita.
 Grau comparativo – o grau comparativo pode designar:
 igualdade – tão + adjetivo + como. Exemplo: AAna é tão bonita como a Carla.
 superioridade – mais + adjetivo + do que. Exemplo: A Ana é mais bonita do que
a Carla.
 inferioridade - menos + adjetivo + do que. Exemplo: A Ana é menos bonita do
que a Carla.
 O grau superlativo pode ser absoluto ou relativo.
 absoluto analítico – muito + adjetivo. Exemplo: AAna é muito bonita.
 absoluto sintético – terminação –íssima. Exemplo: A Ana é belíssima.
 relativo de superioridade – o/a mais. Exemplo: AAna é a mais bonita.
 relativo de inferioridade – o/a menos. Exemplo: AAna é a menos bonita.
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Quadro 2 – Graus dos adjetivos.
3.3. Pronomes
Os pronomes são palavras que substituem ou acompanham o substantivo na frase,
evitando a sua repetição. Variam em género e número. Podem ser classificados em:
pronomes pessoais, pronomes possessivos e pronomes demonstrativos.
3.3.1. Pronomes Pessoais
Os pronomes pessoais representam as três pessoas gramaticais (Quadro 3).
 1ª pessoa – a que fala;
 2ª pessoa – com quem se fala,
 3ª pessoa – de quem se fala.
Quadro 3 - Principais pronomes pessoais.
Repara no seguinte exemplo:
Eu vou dar um brinquedo à Marta.
Eu vou dar-lhe um brinquedo. (lhe substitui o nome Marta)
3.3.2. Pronomes possessivos
Graus dos adjetivos Exemplos
Normal A Ana é bonita.
Comparativo
igualdade A Ana é tão bonita como a Carla.
superioridade A Ana é mais bonita do que a Carla.
inferioridade A Ana é menos bonita do que a Carla.
Superlativo
absoluto sintético A Ana é belíssima.
absoluto analítico A Ana é muito bonita
relativo de superioridade A Ana é a mais bonita.
relativo de inferioridade A Ana é a menos bonita.
Singular Plural
1ª pessoa eu, me, mim, comigo nós, nos, connosco
2ª pessoa tu, te, ti, contigo vós, vos, convosco
3ª pessoa ele, ela, o, a, lhe, si, consigo
eles, elas, os, as, lhes, si,
consigo
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Os pronomes possessivos indicam posse. Estabelecem a ligação da pessoa do
discurso com algo que lhe pertence. São geralmente precedidos por um determinante (o, a)
(Quadro 4).
Quadro 4 - Principais pronomes possessivos.
Exemplos: O meu livro é verde – meu é um pronome possessivo.
3.3.3. Pronomes demonstrativos
Os pronomes demonstrativos indicam proximidade e afastamento (Quadro 5).
 1ª pessoa – refere-se a algo que está perto da pessoa;
 2ª pessoa – refere-se a algo que está perto da pessoa que ouve;
 3ª pessoa – refere-se a algo que está distante de ambos.
Quadro 5 - Principais pronomes demonstrativos.
3.4. Verbos
Os verbos são palavras que indicam ações, estados ou fenómenos, situando-os no
tempo. Variam de acordo com a pessoa (eu, tu, ele/ela, nós, vós, eles/elas), número
(singular e plural), tempo (Presente, Pretérito, Futuro) e modo (Infinitivo, Indicativo,
Conjuntivo, Imperativo e Condicional).
3.4.1. Tempos verbais
Os tempos verbais indicam o momento da realização da ação. Os tempos essenciais
são o Presente, Pretérito e Futuro, a partir dos quais se obtêm os seguintes tempos verbais:
Singular Plural
1ª pessoa meu (s), minha (s) nosso (s), nossa (s)
2ª pessoa teu (s), tua (s) vosso (s), vossa (s)
3ª pessoa seu (s), sua (s) seu (s), sua (s)
1ª pessoa este (s), esta (s), isto
2ª pessoa esse (s), essa (s), isso
3ª pessoa aquele (s), aquela (s), aquilo
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Pretérito Perfeito simples, Pretérito Perfeito composto, Pretérito Imperfeito, Pretérito mais-
que-perfeito simples, Pretérito mais-que-perfeito composto, Futuro simples, Futuro
composto.
Os tempos compostos são formados pelos verbos auxiliares ter ou haver e pelo
particípio passado do verbo principal.
 Presente – é usado para acontecimentos que ocorrem no momento em que se está a
falar, que ocorrem no dia a dia, que ocorrem com certa frequência. Exemplo: Eu estudo
português todos os dias.
 Pretérito Perfeito – este tempo verbal é usado para indicar acontecimentos
passados, já concluídos. Exemplo: Eu estudei português o ano passado.
 Pretérito Imperfeito – é usado para indicar acontecimentos ainda não concluídos
no momento em que se fala, e também para referir acontecimentos que ocorriam com
frequência no passado. Exemplo: Eu estudava português todos os dias.
 Pretérito mais-que-perfeito – é usado para indicar acontecimentos ocorridos
anteriormente a outros passados. Exemplo: Eu estudara português antes de estudar
história.
 Futuro – é usado para referir acontecimentos que ainda não aconteceram.
Exemplo: Eu estudarei português no 7º ano.
3.4.2. Modos verbais
O modo verbal traduz as diferentes formas de como se encara um acontecimento,
uma ação ou um estado traduzidos pelo verbo. Os modos do verbo são: Indicativo,
Imperativo, Infinitivo, Conjuntivo e Condicional.
 Indicativo – apresenta o fato como real. Exemplo: Eu sou um estouvado.
 Conjuntivo – usado quando se pretende exprimir uma possibilidade, desejo ou
dúvida. Exemplo: Quero uma casa que seja muito grande.
 Imperativo – expressa uma ordem, um conselho ou um pedido. Exemplo: Sai de
cima da mesa!
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 Condicional – usado quando pretendemos realizar algo que está dependente de
uma condição. Exemplo: Seria melhor sair cedo, para não perder o comboio.
 Infinitivo – corresponde à forma simples dos verbos.
Modo Indicativo:
O modo Indicativo é formado pelos seguintes tempos verbais:
 Presente;
 Pretérito Perfeito simples;
 Pretérito Perfeito composto – situa o fato no passado, mas sugere continuidade e
repetição. Exemplo: Eu tenho feito os trabalhos de casa.
 Pretérito mais-que-perfeito;
 Pretérito mais-que-perfeito composto;
 Futuro simples;
 Futuro composto – indica uma ação futura, mas anterior a outra também futura já
realizada. Exemplo: Terei perdido muitos contatos de pessoas amigas.
Modo Conjuntivo:
No modo conjuntivo é possível encontrar os seguintes tempos verbais:
 Presente – exemplo: Quero uma casa que seja muito grande.
 Pretérito imperfeito – exemplo: Se o rapaz aqui estivesse, saltaria muito alto.
3.4.3. Conjugação dos verbos
São três as formas de conjugação dos verbos, de acordo com a sua terminação no
Infinitivo.
 1ª Conjugação – verbos terminados em -ar. Exemplos: andar, falar.
 2ª Conjugação – verbos terminados em -er. Exemplos: comer, beber.
 3º Conjugação – verbos terminados em -ir. Exemplos: sair, partir.
Na seguinte frase: A lagarta come a folha da árvore.
come: forma verbal do verbo comer, tempo Presente, modo Indicativo, 3ª pessoa do
singular.
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3.4.4. Verbos regulares e verbos irregulares
Os verbos regulares são aqueles que mantêm sempre a raiz (radical) em toda a sua
conjugação (Quadro 6). Exemplo:
Quadro 6 – Conjugação do verbo cantar – verbo regular.
Os verbos irregulares são aqueles que não mantêm a raiz (radical) em toda a sua
conjugação (Quadro 7).
Quadro 7 – Conjugação do verbo dizer – verbo irregular.
Verbo dizer
(2ª conjugação)
Modo Indicativo
Presente Futuro
Pretérito
Perfeito
Pretérito
Imperfeito
Eu digo Eu direi Eu disse Eu dizia
Nós dizemos Nós diremos Nós dissemos Nós dizíamos
3.5. Determinantes
Os determinantes são palavras que se colocam antes do nome e que concordam em
género e número com o nome. Os determinantes incluem várias subclasses como:
 Determinantes artigos;
 Determinantes demonstrativos;
 Determinantes possessivos.
3.5.1. Determinantes artigos
Os determinantes artigos podem classificar-se em determinantes artigos definidos,
que são usados para designar seres conhecidos/determinados – o, a, os, as. Exemplo: A tua
nota é muito boa. Podem ainda classificar-se em determinantes artigos indefinidos, que
Verbo cantar
(1ª conjugação)
Modo Indicativo
Presente Futuro
Pretérito
Perfeito
Pretérito
Imperfeito
Eu canto Eu cantarei Eu cantei Eu cantava
Nós cantamos Nós cantaremos Nós cantámos Nós cantávamos
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Esperança Marques 9
são usados para referir seres desconhecidos/indeterminados – um, uma, uns, umas.
Exemplo: Espero que seja uma boa nota (Quadro 8).
Quadro 8 – Determinantes artigos definidos e indefinidos.
Determinantes artigos
Definidos o, a, os, as
Indefinidos um, uma, uns, umas
3.5.2. Determinantes demonstrativos
Os determinantes demonstrativos são palavras que se referem a algo, no espaço e no
tempo, em relação ao interlocutor ou ao contexto em que ele se integra (Quadro 9).
Exemplo: Este aluno é bastante educado.
Quadro 9 – Principais determinantes demonstrativos.
3.5.3. Determinantes possessivos
Os determinantes possessivos são usados para exprimir a posse em relação a uma das
pessoas intervenientes no discurso (Quadro 10). Exemplo: O meu professor está zangado.
Quadro 10 – Principais determinantes possessivos.
Um possuidor
Singular Plural
meu, minha meus, minhas
teu, tua teus, tuas
Vários possuidores
seu, sua seus, suas
nosso, nossa nossos, nossas
vosso, vossa vossos, vossas
Determinantes
demonstrativos
Singular Plural
este, esta estes, estas
esse, essa esses, essas
aquele, aquela aqueles, aquelas
o mesmo, a mesma os mesmos, as mesmas
o outro, a outra os outros, as outras
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3.6. Quantificadores
Os quantificadores são palavras que fornecem informação quanto ao número e
quantidade de uma entidade (pessoas, coisas, animais). São agrupados em quatro classes:
numerais, universais, existenciais e interrogativos.
 Numerais – referem a quantidade (exata, múltipla ou fração) do nome que
precedem (um, dois, mil, o dobro, metade, a terça parte, …). Exemplo: Este mês só recebi
metade da minha mesada, mas para o próximo receberei o dobro.
 Universais – referem-se à globalidade de um conjunto (Quadro 11). Exemplo:
Todo e qualquer cidadão deve conhecer os seus direitos e deveres.
Quadro 11 – Principais quantificadores universais.
 Existenciais – referem-se a um nome, sem contudo especificar a totalidade e sem
expressar a quantidade precisa (Quadro 12). Exemplo: Poucas pessoas conseguem ter
assim tantas qualidades.
Quadro 12 – Principais quantificadores existenciais.
Variáveis
InvariáveisSingular Plural
Masculino Feminino Masculino Feminino
todo/ nenhum toda/ nenhuma todos/ nenhuns todas/ nenhumas
cada
qualquer quaisquer
ambos ambas
Singular Plural
Masculino Feminino Masculino Feminino
muito muita muitos muitas
pouco pouca poucos poucas
tanto tanta tantos tantas
algum alguma alguns algumas
vários várias
bastante bastantes
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Esperança Marques 11
 Interrogativos – são usados no início de uma frase do tipo interrogativo (quanto/
quanta, quantos/ quantas). Exemplo: Quantos rios conheces?
3.7. Advérbios e Locuções Adverbiais
Os advérbios são palavras que se relacionam com os verbos, modificando o seu
sentido. Acrescentam algo ao verbo – tempo, lugar, modo, não variando contudo em
género e número. Por exemplo na seguinte frase:
As locuções adverbiais correspondem a um conjunto de palavras usadas com a
finalidade de advérbio. Por exemplo, em vez de dizer:
Velhos barcos cruzam o enorme rio.
Verbo
Velhos barcos cruzam vagarosamente o enorme rio.
Advérbio de
modo
Refere o modo como ocorre o fato
O governo divulgou novos dados sobre o crescimento do país.
verbo
Advérbio de
tempo
Acrescenta a ideia de tempo
Ontem, o governo divulgou novos dados sobre o crescimento do país.
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Os advérbios e as locuções adverbiais são classificados de acordo com o sentido que
têm na frase, como se pode ver no Quadro 13.
Quadro 13 – Classificação dos advérbios e locuções adverbiais.
Classificação Principais Exemplos
Afirmação Sim, certamente, realmente Nós vimos, sim o filme.
Dúvida Talvez, eventualmente, acaso Talvez viajemos juntos.
Intensidade
Pouco, bastante, muito, tão,
demais
Ela trabalha muito.
Lugar
Aqui, lá, perto, longe, por
dentro
A casa fica perto do rio.
Modo Assim, devagar, às pressas O frio ia chegando devagar.
Negação Não, de modo algum Eles não querem nos apoiar.
Tempo
Agora, sempre, nunca,
brevemente, de vez em quando
Eu nunca viajo de noite.
3.8. Preposições e Locuções Prepositivas
As preposições são palavras invariáveis que ligam 2 outras palavras, estabelecendo
entre elas certas relações de sentido e de dependência, em que uma atua como palavra
principal (é a mais importante), e outra atua como palavra secundária. Por exemplo na
seguinte expressão:
Velhos barcos cruzam vagarosamente o enorme rio.
Advérbio de
modo
Locução adverbial que exprime circunstância de modo
Velhos barcos cruzam sem nenhuma pressa o enorme rio.
Língua Portuguesa 6º ano
Esperança Marques 13
3.8.1. Preposições simples
As preposições simples são:
A: a, ante, após, até;
C: com, contra;
D: de, desde;
E: em, entre;
P: para, perante, por;
S: sem, sob;
T: trás.
3.8.2. Preposições contraídas
As preposições a, de, em, por, podem contrair-se com alguns determinantes ou
pronomes. Exemplo:
A + a = à;
A + o= ao;
A + aquele = àquele;
De + o = do;
De + um = dum;
Em + a = na;
Em + uma = numa;
Per + o = pelo.
3.9. Conjunções
As conjunções são palavras invariáveis que são usadas para unir frases/orações, mas
também para unir duas palavras de mesma função numa oração. Por exemplo na seguinte
frase:
a temperatura cairá bastante.Uma frente fria chegará amanhã e
Oração 2Oração 1
Conjunção
Língua Portuguesa 6º ano
Esperança Marques 14
3.9.1. Classificação das conjunções
São duas as formas pelas quais duas orações podem ligar-se uma à outra – a
coordenação e a subordinação.
3.9.1.1. Coordenação
Na coordenação, embora ligadas, as orações mantêm a sua independência, isto é,
não dependem uma da outra. A palavra que liga as duas orações é designada de conjunção
coordenativa (Quadro 14). Por exemplo, considere-se as duas seguintes frases:
Quadro 14 – Principais conjunções coordenativas.
3.9.1.2. Subordinação
Neste tipo de formação de frases, as orações ligadas perdem a sua independência,
isto é, há uma oração que é dependente de outra, e que completa o sentido da principal. A
Classificação Relação de sentido Exemplos
Copulativas
(e, nem, não só…mas também)
Soma/ adição
Fez as malas e sumiu da
cidade.
Adversativas
(mas, porém, todavia, contudo)
Oposição
Fez as malas, porém não
viajou.
Disjuntivas
(ou…ou, ora…ora,
quer…quer, seja…seja)
Opção/ escolha
Ela ficará aqui ou viajará para
casa dos pais.
Conclusivas
(logo, portanto, por isso)
Conclusão
Ele está de férias, portanto
pode viajar.
As estradas para o litoral estão movimentadas.O Verão começou.
Oração 2Oração 1
por isso as estradas para o litoral estão movimentadas.O Verão começou,
Oração 2Oração 1
Conjunção
Coordenativa
Língua Portuguesa 6º ano
Esperança Marques 15
palavra que liga as duas orações é designada de conjunção subordinativa (Quadro 15).
Por exemplo, considere-se as duas seguintes frases.
Verbo revelar – verbo de sentido incompleto. Neste caso a oração 2 liga-se à oração
1 para completar o sentido do verbo revelar. Diz-se que a oração 2 é dependente da oração
1, uma vez que lhe completa o sentido.
Quadro 15 – Principais conjunções subordinativas.
4. Frases simples e frases complexas
As frases podem ser simples ou complexas (compostas): as frases simples são frases
que são formadas por um conjunto de palavras organizado à volta de um verbo conjugado.
Exemplo: A raposa comeu a ovelha.
Principais conjunções Relação de sentido Exemplos
Porque, como, visto, dado Causais
Saiu depressa, porque o pai
ficara doente.
Que, se, para Completiva
Mesmo que seja tarde,
partiremos.
Se, caso Condicionais
Se precisares, ajudar-te-ei no
trabalho.
Que, para que Finais
Irei lá, para que me contes
tudo.
Quando, enquanto, mal,
apenas
Temporais
Quando estiveres pronta,
poderemos sair.
que maioria da população apoia a democracia.Pesquisa revela
Oração 2Oração 1
que maioria da população apoia a democracia.Pesquisa revela
Oração subordinadaOração principal
Conjunção subordinativa
Língua Portuguesa 6º ano
Esperança Marques 16
As frases complexas são frases que têm duas ou mais orações, possuindo duas
formas verbais conjugadas, ligadas pelas conjunções (ver ponto 3.9.). Exemplo: O João
comprou uma casa e arranjou emprego.
5. Funções sintáticas
 Sujeito – é quem efetua (pessoa, animal, coisa) a ação (“Quem?”). O sujeito
concorda com o verbo.
 Predicado – verbo que indica a ação praticada pelo sujeito (“O que fez?”). O
predicado inclui elementos como o complemento direto e o complemento indireto.
 O complemento direto corresponde ao elemento que complementa o sentido dos
verbos (“O quê?”). Pode ser substituído pelos pronomes pessoais o/a/os/as.
 O complemento indireto corresponde ao elemento sobre o qual recai a ação. Pode
ser substituído pelos pronomes pessoais lhe/lhes.
Por exemplo na seguinte frase:
6. Tipos e formas de frases
6.1. Tipos de frases
 Frase declarativa – é usada para darmos uma informação e termina com um (.).
Exemplo: Amanhã, não posso vir à aula de Língua portuguesa.
 Frase interrogativa – é usada quando pretendemos fazer uma questão, terminando
com um (?). Exemplo: Vais ao cinema?
 Frase imperativa – é usada quando damos ordens ou conselhos ou fazemos um
pedido, e termina com um (.) ou (!). Exemplo: Passa-me o sal, por favor.
Língua Portuguesa 6º ano
Esperança Marques 17
 Frase exclamativa – é usada quando exprimimos sentimentos (quando mostramos
admiração ou exclamamos algo), e termina com um (!). Exemplo: Ó meu Deus, que
desgraça!
6.2. Formas de frases
 Forma afirmativa – é usada quando afirmamos algo. Por exemplo: A Joana canta
bem.
 Forma negativa – é usada quando negamos algo. Exemplo: A Joana não canta
bem.
Desta forma, pode-se concluir que:
 Cada frase só tem um tipo (de quatro tipos possíveis) e uma forma (afirmativa ou
negativa). Por exemplo na seguinte frase:
O Luís não gosta de uvas.
Esta frase é do tipo afirmativo e forma negativa.
7. Relação entre as palavras
As palavras em português podem relacionar-se entre si, pela fonia (som), grafia
(escrita). Os diversos tipos de relação que se podem estabelecer entre as palavras serão
devidamente descritas em seguida.
7.1. Palavras homófonas
As palavras homófonas são palavras que se pronunciam da mesma forma (isto é,
possuem a mesma fonia), porém escrevem-se de forma diferente e têm também um
significado diferente. Exemplos:
noz/nós
Gostas de tarte de noz? / Nós vamos sair esta noite.
conselho/concelho
Vou dar-te um bom conselho./ Eu moro no concelho de Alcochete.
Língua Portuguesa 6º ano
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7.2. Palavras homógrafas
As palavras homógrafas são palavras que se escrevem da mesma forma (isto é,
possuem a mesma grafia), mas que se pronunciam de forma diferente, tendo também um
significado diferente. Exemplos:
duvida/dúvida
AAna duvida das intenções dos colegas. / Eu gostaria de esclarecer uma dúvida.
hábito/habito
O hábito não faz o monge./ Eu habito fora da cidade.
7.3. Palavras parónimas
As palavras parónimas são palavras que se escrevem e pronunciam de forma
diferente, tendo também um significado diferente. Exemplos:
comprimento/cumprimento
Dá um cumprimento ao teu pai. / Esta sala tem um comprimento muito grande.
descrição/discrição
A discrição é uma virtude./ O aluno fez uma descrição pormenorizada do colega.
7.4. Palavras homónimas
As palavras homónimas são palavras que se escrevem e pronunciam da mesma
forma, porém possuem significados diferentes. Exemplos:
fecho/fecho
O fecho do casaco estragou-se./ Sempre que saio, fecho bem a porta.
vão/vão
Este trabalho não foi em vão. / Eles vão muito a Lisboa.
8. Frase ativa e frase passiva
Língua Portuguesa 6º ano
Esperança Marques 19
Por exemplo na seguinte frase:
8.1. Passagem da frase ativa para frase passiva
Quadro 16 – Principais alterações na passagem da frase ativa para frase passiva.
8.2. Formação do Particípio passado
Regra geral, o particípio passado forma-se através da junção da terminação – ado ou
– ido ao radical do verbo.
 1ª Conjugação – exemplo: cantar: cantado
 2ª Conjugação – exemplo: comer: comido
 3ª Conjugação – exemplo: partir: partido
Atenção a alguns verbos que têm um particípio passado irregular (Quadro 17):
Frase ativa Frase passiva
Complemento direto Sujeito
Verbo
Verbo auxiliar (verbo ser) no tempo do
verbo na frase ativa
+
Verbo principal no Particípio passado
Sujeito
Agente da passiva (acompanhado pela
preposição por)
Ele partiu o vidro.
Sujeito
simples
É quem
pratica a ação
Complemento
direto (O quê?)
O vidro foi partido por ele.
Sujeito
simples
É quem sofre ou
recebe a ação
Língua Portuguesa 6º ano
Esperança Marques 20
Quadro 17 – Verbos com particípio passado irregular.
Atenção que a transformação de frases ativas em frases passivas só se verifica em
verbos transitivos diretos (com complemento direto).
Por exemplo na seguinte frase:
O Artur comeu a maçã. – A maçã foi comida pelo Artur.
Ela é alta – a transformação não é possível.
Ele telefonou à mãe – a transformação não é possível.
9. Formação de palavras
Em português, as palavras podem ser formadas a partir de palavras já existentes –
palavras primitivas, por dois processos – Derivação e Composição.
9.1. Derivação
A derivação corresponde à formação de novas palavras juntando afixos – prefixos
(antes) e/ou sufixos (após), a palavras primitivas. Exemplo:
Infinitivo Particípio passado
dizer dito
escrever escrito
fazer feito
ver visto
por posto
abrir aberto
vir vindo
Palavra
primitiva
re (prefixo) + nascer = renascer
Colher + ada (sufixo) = colherada
Língua Portuguesa 6º ano
Esperança Marques 21
9.2. Composição
A composição corresponde à formação de novas palavras pela união de duas ou mais
palavras primitivas.
9.2.1. Por justaposição – corresponde à formação de novas palavras pela ligação de
palavras primitivas por hífen, mantendo cada uma delas a sua acentuação e ortografia.
Exemplos:
Segunda + feira = segunda-feira,
passa + tempo = passatempo.
9.2.2. Por aglutinação – consiste na formação de palavras pela fusão de duas ou mais
palavras numa só. Neste tipo de formação de palavras, verificam-se geralmente algumas
alterações ortográficas, mantendo-se o acento tónico da última palavra. Estas palavras
podem perder uma ou mais sílabas. Exemplos:
água + ardente = aguardente
perna + alta = pernalta
plano + alto = planalto
10. Recursos expressivos e estilísticos
Nos textos em português, recorre-se frequentemente a Figuras de Linguagem ou de
Estilo, com o objetivo de os tornar mais originais, mais emotivos, mais vividos. As figuras
de estilo são utilizadas sobretudo para expressar experiências comuns de formas diferentes.
Algumas das figuras de estilo mais frequentemente utilizadas serão de seguida
devidamente descritas.
10.1. Metáfora – consiste na utilização de uma palavra com o significado de outra, de
forma a obter uma comparação, embora não implícita (comparação de 2 palavras sem a
palavra como). Exemplo:
Ele anda a passos de tartaruga – significado: Ele anda muito devagar.
Língua Portuguesa 6º ano
Esperança Marques 22
10.2. Comparação – figura de estilo semelhante à metáfora, porém é identificada pela
presença (geralmente) da palavra como. Exemplo:
A chuva caía como lágrimas de um céu entristecido.
10.3. Prosopopéia – consiste na atribuição de caraterísticas humanas a outros seres.
Exemplo:
Com a passagem da nuvem, a lua se tranquilizou.
10.4. Sinestesia – consiste na união de impressões sensoriais diferentes (mistura de dois ou
mais sentidos). Exemplo:
O cheiro doce e verde do capim trazia recordações da fazenda, para onde nunca mais
retornou. (cheiro – sensação olfativa; doce – sensação gustativa; verde – sensação visual).
10.5. Perífrase – consiste em dizer por muitas palavras o que se pode dizer por poucas.
Exemplo:
A cidade maravilhosa atrai muitos visitantes (cidade maravilhosa – Rio de Janeiro).
10.6. Antítese – consiste na utilização de palavras na mesma frase com sentidos opostos.
Exemplo:
“Tristeza não tem fim…felicidade sim”.
10.7. Paradoxo – consiste na união de ideias contraditórias. Exemplo:
Fogo frio.
10.8. Eufemismo – consiste na utilização de palavras ou expressões “mais agradáveis”
para substituir outras. Exemplo:
A Rita partiu dessa para melhor. (significado: A Rita morreu).
10.9. Hipérbole – consiste no exagero de algum acontecimento de forma a torná-lo mais
expressivo. Exemplo:
Ele gastou rios de dinheiro (significado: Ele gastou muito dinheiro).
Língua Portuguesa 6º ano
Esperança Marques 23
10.10. Ironia – consiste em dizer o contrário daquilo que se pensa, tendo em vista a sátira
ou ridicularização. Exemplo:
Cada vez que você interrompe seu colega, sem pedir autorização, percebo como é bem
educado.
10.11. Onomatopeia – consiste na imitação do som ou da voz natural dos seres. Exemplo:
No tic-tac do meu coração, renascerá…
10.12. Aliteração – consiste na repetição de fonemas (sons) no início ou interior das
palavras. Exemplo:
O rato roeu a roupa do rei de Roma.
10.13. Pleonasmo – corresponde à repetição de um termo na frase, ou reforço do seu
significado. Exemplo:
Choramos um choro sentido, mas recuperamos logo.
10.14. Assíndeto – corresponde à retirada do conectivo (conjunção – e) da frase, sendo
substituído por uma vírgula. Exemplo:
O velho zunia e as folhas caíam – O velho zunia, as folhas caíam.
10.15. Polissíndeto – inverso do assíndeto, corresponde à repetição da conjunção na frase.
Exemplo:
E falei, e agitei, e gritei, e tentei, e pedi ajuda, mas ninguém parou para socorrer o gato
acidentado.
10.16. Apóstrofe – consiste no chamamento ou interpelação a uma pessoa (real ou
imaginária, presente ou ausente). Exemplo:
“Ó mar salgado,
quanto do teu sal
São lágrimas de Portugal.”
Língua Portuguesa 6º ano
Esperança Marques 24
11. Introdução ao texto narrativo
O texto narrativo é um texto que relata acontecimentos ou experiências conhecidas
ou imaginadas. É constituído por vários elementos como:
 Personagens – são definidas física e psicologicamente pela descrição;
 Narrador – pode ser presente/participante (tudo sabe) ou não
participante/ausente (texto escrito na 3ª pessoa);
 Espaço – local onde se desenrola a ação;
 Tempo – cronológico (real) ou psicológico (tempo mental);
 Ação.
11.1. Ação
A ação corresponde a uma sequência de acontecimentos vividos pelas personagens,
e que se desenrolam num determinado espaço e ao longo de um determinado tempo.
11.2. Organização das sequências narrativas e/ou ações
11.2.1. Encadeamento – corresponde à ordenação cronológica dos acontecimentos. Os
acontecimentos estão ordenados em cadeia.
Relevância dos
acontecimentos
Ação central e ação secundária
Acontecimentos principais e acontecimentos secundários
Situação inicial (apresentação)
Desenvolvimento dos acontecimentos
Desenlace (desfecho e conclusão)
Momentos
da ação
Final da ação
Narrativa fechada (solucionada)
Narrativa aberta (não solucionada)
Língua Portuguesa 6º ano
Esperança Marques 25
11.2.2. Alternância – os acontecimentos alternam entre si.
11.2.3. Encaixe – introdução de uma ação e/ou sequência noutra.
11.3. Espaço e Tempo
11.4. Personagens
Tempo
Cronológico – marcas de passagem de tempo –
segundos, minutos, meses, anos
Psicológico – tempo vivenciado subjetivamente
pelas personagens
Físico – conjunto dos componentes físicos que servem
de cenário ao desenrolar da ação e movimentação das
personagens
Social – meio social em que as personagens
estão inseridas
Espaço
Personagem
Principal / Central / Protagonista – essencial
para o desenvolvimento da ação
Secundárias – colaboram no desenrolar dos
acontecimentos, sendo contudo menos importantes
Figurantes
Língua Portuguesa 6º ano
Esperança Marques 26
11.5. Narrador
11.6. Modos de representação e de expressão
Física – é feita através dos seus traços
fisionómicos, vestuário
Social – grupo social
Psicológica – é feita através dos seus traços
psicológicos, sentimentos, comportamentos
Caraterização
Modos de
caraterização
Direta – através de palavras da personagem sobre si própria, de
palavras de outras personagens, de afirmações do narrador
Indireta – através de deduções do leitor acerca da personagem, a
partir de atitudes ou comportamentos da mesma
Presença/
Participação
Presente/ Participante – a narração é feita na 1ª pessoa. O narrador
faz parte da história, é uma personagem
Não participante/ Ausente – a narração é feita na 3ª pessoa. O
narrador não faz parte da história
Objetivo – não toma posição face aos acontecimentos
Subjetivo – narra os acontecimentos, declarando ou
sugerindo o seu ponto de vista
Ponto de vista /
Posição
Narração – relato de acontecimentos e conflitos situados no
tempo e num espaço, e encadeados de forma dinâmica,
originando a ação. Os verbos utilizados são os que sugerem
movimento
Discurso do
narrador
Descrição – informações sobre as personagens, os objetos, o
tempo e os lugares
Língua Portuguesa 6º ano
Esperança Marques 27
11.7. Estrutura da narrativa
 Introdução – momento em que é feita a apresentação das personagens e se localiza
a ação no espaço e no tempo.
 Desenvolvimento – sucessão de acontecimentos, corresponde à ação propriamente
dita.
 Conclusão – corresponde à parte final da narrativa, quando se encontra a solução
para um problema
quando é conhecida – narrativa fechada
quando não é conhecida – narrativa aberta
Bibliografia:
 http://www.slideshare.net/peterlive/advrbios-e-preposies
 http://www.slideshare.net/lucianelucyk/conjunes-9113016
 http://www.slideshare.net/paulomathaus/transformao-activapassiva?
 http://www.slideshare.net/lurdesmartins1/discurso-directo-e-indirecto
 http://www.slideshare.net/anaarmindaazevedo/discurso-direto-e-indireto-11260112
 http://estudamais8.blogs.sapo.pt/6015.html
 http://www.slideshare.net/lurdesmartins1/quantificador-15189510
 http://www.slideshare.net/paulomathaus/transformao-activapassiva?
Discurso das
personagens
Monólogo – conversa da personagem consigo mesma (discurso
direto com frases simples e reduzidas)
Diálogo – interação verbal ou conversa entre duas ou mais
personagens (discurso direto)

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Classificação de palavras em português

  • 1. Língua Portuguesa 6º ano Esperança Marques 1 1. Classificação das palavras quanto ao número de sílabas As palavras possuem sílabas – conjunto de letras-, que se dizem de uma só vez. Às palavras formadas por uma só sílaba dá-se o nome de monossílabos, às que possuem duas sílabas são designadas por dissílabos, as que possuem três sílabas são trissílabos, e as que possuem quatro ou mais sílabas são chamadas de polissílabos.  Uma sílaba – monossílabos (diz-se de uma só vez). Exemplos: pão, cão, pá.  Duas sílabas – dissílabos (a palavra diz-se de duas vezes). Exemplos: ga-to, pra-to, ca-fé.  Três sílabas – trissílabos (a palavra diz-se de três vezes). Exemplos: ár-vo-re, pis- ci-na, ca-sa-co.  Quatro ou mais sílabas – polissílabos. Exemplos: com-pu-ta-dor, fri-go-rí-fi-co, au- to-mó-vel. 2. Classificação das palavras quanto à acentuação Todas as palavras possuem uma sílaba que se pronuncia com mais intensidade numa palavra do que outras – são as chamadas sílabas tónicas. As restantes sílabas são designadas por sílabas átonas. Por exemplo na seguinte palavra: Ca-ta-ri-na, ri é a sílaba tónica, as sílabas Ca, ta e na são sílabas átonas. As palavras em português podem ser acentuadas com diversos acentos gráficos, que são:  Acento agudo (´) – é utilizado para acentuar a sílaba tónica de uma palavra quando o acento é necessário. Exemplos: aí, impossível, chá, mó, café.  Acento grave (`) – é utilizado para assinalar uma contração – junção de uma preposição – no caso a -, com um determinante ou pronome (a(s), aquele(s), aquela(s), aquilo). Exemplos: à (contração da preposição a com o determinante a), às, àquela, àquele, àquilo, àqueles, àquelas.  Acento circunflexo (^) – é usado para marcar a sílaba de uma palavra quando a vogal tem um som fechado (nasal), Exemplos: vândalo, trisavô, lâmina.
  • 2. Língua Portuguesa 6º ano Esperança Marques 2  Til (~) – é utilizado no caso ou no caso de não existir outro acento na palavra. mão, pão, põe, capitães, João.  Cedilha (,) – é colocada por baixo do “c” antes do “a”, “o” e “u”, para representar o som “s”. Exemplos: caça, açúcar, moço.  Hífen (-) – é utilizado para unir os elementos de algumas palavras compostas. Exemplos: feijão-verde. É ainda utilizado para unir pronomes pessoais a formas verbais. Exemplo: atirou-o. 2.1. Regras de acentuação Todas as palavras possuem uma sílaba que se pronuncia com mais intensidade do que outras (ver atrás definição de sílaba tónica), que pode ser a última, a penúltima e a antepenúltima. De acordo com a posição da sílaba tónica podemos ter palavras agudas, graves ou esdrúxulas (Quadro 1). Quadro 1 – Palavras agudas, graves e esdrúxulas. 3. Classes de palavras As palavras em português podem ser agrupadas em várias classes, como nomes ou substantivos, adjetivos, determinantes, pronomes pessoais, verbos, conjunções, advérbios, quantificadores. De seguida iremos descrever algumas dessas classes. 3.1. Nomes Os nomes ou substantivos são usados para indicar seres (pessoas, animais), objetos e sentimentos. Podem variar em género (masculino e feminino), número (singular e plural) e grau (normal, diminutivo e aumentativo). Estes podem ser:  Comuns – quando se referem a seres da mesma espécie, sem os especificar. Exemplos: país, pessoa. Palavras Exemplos Agudas (sílaba tónica é a última) sofá, pés, após, avô, anéis, país Graves (sílaba tónica é a penúltima) lápis, bónus, órgão, túneis, ruído Esdrúxulas (sílaba tónica é a antepenúltima) rápido, fenómeno, ânfora, inócuo
  • 3. Língua Portuguesa 6º ano Esperança Marques 3  Concretos – quando se referem a coisas reais. Exemplos: piscina, carro, menino.  Abstratos – quando se referem a qualidades, sentimentos e ações. Exemplos: raiva, fome, felicidade, beleza.  Próprios – quando se referem a seres, pessoas, são sempre escritos com letra maiúscula. Exemplos: André, Lisboa, Portugal.  Coletivos – quando se referem a um conjunto de seres da mesma espécie. Exemplos: enxame (conjunto de abelhas), alcateia (conjunto de lobos). 3.2. Adjetivos Os adjetivos são usados para caraterizar ou qualificar os nomes, dando informações sobre os nomes que designam. Por exemplo na seguinte frase: Conheci um rapaz simpático, bonito e inteligente, as palavras simpático, bonito e inteligente são adjetivos. Os adjetivos, tal como os nomes, podem variar em género, número e grau – normal, comparativo e superlativo (Quadro 2).  Grau normal – Exemplo: AAna é bonita.  Grau comparativo – o grau comparativo pode designar:  igualdade – tão + adjetivo + como. Exemplo: AAna é tão bonita como a Carla.  superioridade – mais + adjetivo + do que. Exemplo: A Ana é mais bonita do que a Carla.  inferioridade - menos + adjetivo + do que. Exemplo: A Ana é menos bonita do que a Carla.  O grau superlativo pode ser absoluto ou relativo.  absoluto analítico – muito + adjetivo. Exemplo: AAna é muito bonita.  absoluto sintético – terminação –íssima. Exemplo: A Ana é belíssima.  relativo de superioridade – o/a mais. Exemplo: AAna é a mais bonita.  relativo de inferioridade – o/a menos. Exemplo: AAna é a menos bonita.
  • 4. Língua Portuguesa 6º ano Esperança Marques 4 Quadro 2 – Graus dos adjetivos. 3.3. Pronomes Os pronomes são palavras que substituem ou acompanham o substantivo na frase, evitando a sua repetição. Variam em género e número. Podem ser classificados em: pronomes pessoais, pronomes possessivos e pronomes demonstrativos. 3.3.1. Pronomes Pessoais Os pronomes pessoais representam as três pessoas gramaticais (Quadro 3).  1ª pessoa – a que fala;  2ª pessoa – com quem se fala,  3ª pessoa – de quem se fala. Quadro 3 - Principais pronomes pessoais. Repara no seguinte exemplo: Eu vou dar um brinquedo à Marta. Eu vou dar-lhe um brinquedo. (lhe substitui o nome Marta) 3.3.2. Pronomes possessivos Graus dos adjetivos Exemplos Normal A Ana é bonita. Comparativo igualdade A Ana é tão bonita como a Carla. superioridade A Ana é mais bonita do que a Carla. inferioridade A Ana é menos bonita do que a Carla. Superlativo absoluto sintético A Ana é belíssima. absoluto analítico A Ana é muito bonita relativo de superioridade A Ana é a mais bonita. relativo de inferioridade A Ana é a menos bonita. Singular Plural 1ª pessoa eu, me, mim, comigo nós, nos, connosco 2ª pessoa tu, te, ti, contigo vós, vos, convosco 3ª pessoa ele, ela, o, a, lhe, si, consigo eles, elas, os, as, lhes, si, consigo
  • 5. Língua Portuguesa 6º ano Esperança Marques 5 Os pronomes possessivos indicam posse. Estabelecem a ligação da pessoa do discurso com algo que lhe pertence. São geralmente precedidos por um determinante (o, a) (Quadro 4). Quadro 4 - Principais pronomes possessivos. Exemplos: O meu livro é verde – meu é um pronome possessivo. 3.3.3. Pronomes demonstrativos Os pronomes demonstrativos indicam proximidade e afastamento (Quadro 5).  1ª pessoa – refere-se a algo que está perto da pessoa;  2ª pessoa – refere-se a algo que está perto da pessoa que ouve;  3ª pessoa – refere-se a algo que está distante de ambos. Quadro 5 - Principais pronomes demonstrativos. 3.4. Verbos Os verbos são palavras que indicam ações, estados ou fenómenos, situando-os no tempo. Variam de acordo com a pessoa (eu, tu, ele/ela, nós, vós, eles/elas), número (singular e plural), tempo (Presente, Pretérito, Futuro) e modo (Infinitivo, Indicativo, Conjuntivo, Imperativo e Condicional). 3.4.1. Tempos verbais Os tempos verbais indicam o momento da realização da ação. Os tempos essenciais são o Presente, Pretérito e Futuro, a partir dos quais se obtêm os seguintes tempos verbais: Singular Plural 1ª pessoa meu (s), minha (s) nosso (s), nossa (s) 2ª pessoa teu (s), tua (s) vosso (s), vossa (s) 3ª pessoa seu (s), sua (s) seu (s), sua (s) 1ª pessoa este (s), esta (s), isto 2ª pessoa esse (s), essa (s), isso 3ª pessoa aquele (s), aquela (s), aquilo
  • 6. Língua Portuguesa 6º ano Esperança Marques 6 Pretérito Perfeito simples, Pretérito Perfeito composto, Pretérito Imperfeito, Pretérito mais- que-perfeito simples, Pretérito mais-que-perfeito composto, Futuro simples, Futuro composto. Os tempos compostos são formados pelos verbos auxiliares ter ou haver e pelo particípio passado do verbo principal.  Presente – é usado para acontecimentos que ocorrem no momento em que se está a falar, que ocorrem no dia a dia, que ocorrem com certa frequência. Exemplo: Eu estudo português todos os dias.  Pretérito Perfeito – este tempo verbal é usado para indicar acontecimentos passados, já concluídos. Exemplo: Eu estudei português o ano passado.  Pretérito Imperfeito – é usado para indicar acontecimentos ainda não concluídos no momento em que se fala, e também para referir acontecimentos que ocorriam com frequência no passado. Exemplo: Eu estudava português todos os dias.  Pretérito mais-que-perfeito – é usado para indicar acontecimentos ocorridos anteriormente a outros passados. Exemplo: Eu estudara português antes de estudar história.  Futuro – é usado para referir acontecimentos que ainda não aconteceram. Exemplo: Eu estudarei português no 7º ano. 3.4.2. Modos verbais O modo verbal traduz as diferentes formas de como se encara um acontecimento, uma ação ou um estado traduzidos pelo verbo. Os modos do verbo são: Indicativo, Imperativo, Infinitivo, Conjuntivo e Condicional.  Indicativo – apresenta o fato como real. Exemplo: Eu sou um estouvado.  Conjuntivo – usado quando se pretende exprimir uma possibilidade, desejo ou dúvida. Exemplo: Quero uma casa que seja muito grande.  Imperativo – expressa uma ordem, um conselho ou um pedido. Exemplo: Sai de cima da mesa!
  • 7. Língua Portuguesa 6º ano Esperança Marques 7  Condicional – usado quando pretendemos realizar algo que está dependente de uma condição. Exemplo: Seria melhor sair cedo, para não perder o comboio.  Infinitivo – corresponde à forma simples dos verbos. Modo Indicativo: O modo Indicativo é formado pelos seguintes tempos verbais:  Presente;  Pretérito Perfeito simples;  Pretérito Perfeito composto – situa o fato no passado, mas sugere continuidade e repetição. Exemplo: Eu tenho feito os trabalhos de casa.  Pretérito mais-que-perfeito;  Pretérito mais-que-perfeito composto;  Futuro simples;  Futuro composto – indica uma ação futura, mas anterior a outra também futura já realizada. Exemplo: Terei perdido muitos contatos de pessoas amigas. Modo Conjuntivo: No modo conjuntivo é possível encontrar os seguintes tempos verbais:  Presente – exemplo: Quero uma casa que seja muito grande.  Pretérito imperfeito – exemplo: Se o rapaz aqui estivesse, saltaria muito alto. 3.4.3. Conjugação dos verbos São três as formas de conjugação dos verbos, de acordo com a sua terminação no Infinitivo.  1ª Conjugação – verbos terminados em -ar. Exemplos: andar, falar.  2ª Conjugação – verbos terminados em -er. Exemplos: comer, beber.  3º Conjugação – verbos terminados em -ir. Exemplos: sair, partir. Na seguinte frase: A lagarta come a folha da árvore. come: forma verbal do verbo comer, tempo Presente, modo Indicativo, 3ª pessoa do singular.
  • 8. Língua Portuguesa 6º ano Esperança Marques 8 3.4.4. Verbos regulares e verbos irregulares Os verbos regulares são aqueles que mantêm sempre a raiz (radical) em toda a sua conjugação (Quadro 6). Exemplo: Quadro 6 – Conjugação do verbo cantar – verbo regular. Os verbos irregulares são aqueles que não mantêm a raiz (radical) em toda a sua conjugação (Quadro 7). Quadro 7 – Conjugação do verbo dizer – verbo irregular. Verbo dizer (2ª conjugação) Modo Indicativo Presente Futuro Pretérito Perfeito Pretérito Imperfeito Eu digo Eu direi Eu disse Eu dizia Nós dizemos Nós diremos Nós dissemos Nós dizíamos 3.5. Determinantes Os determinantes são palavras que se colocam antes do nome e que concordam em género e número com o nome. Os determinantes incluem várias subclasses como:  Determinantes artigos;  Determinantes demonstrativos;  Determinantes possessivos. 3.5.1. Determinantes artigos Os determinantes artigos podem classificar-se em determinantes artigos definidos, que são usados para designar seres conhecidos/determinados – o, a, os, as. Exemplo: A tua nota é muito boa. Podem ainda classificar-se em determinantes artigos indefinidos, que Verbo cantar (1ª conjugação) Modo Indicativo Presente Futuro Pretérito Perfeito Pretérito Imperfeito Eu canto Eu cantarei Eu cantei Eu cantava Nós cantamos Nós cantaremos Nós cantámos Nós cantávamos
  • 9. Língua Portuguesa 6º ano Esperança Marques 9 são usados para referir seres desconhecidos/indeterminados – um, uma, uns, umas. Exemplo: Espero que seja uma boa nota (Quadro 8). Quadro 8 – Determinantes artigos definidos e indefinidos. Determinantes artigos Definidos o, a, os, as Indefinidos um, uma, uns, umas 3.5.2. Determinantes demonstrativos Os determinantes demonstrativos são palavras que se referem a algo, no espaço e no tempo, em relação ao interlocutor ou ao contexto em que ele se integra (Quadro 9). Exemplo: Este aluno é bastante educado. Quadro 9 – Principais determinantes demonstrativos. 3.5.3. Determinantes possessivos Os determinantes possessivos são usados para exprimir a posse em relação a uma das pessoas intervenientes no discurso (Quadro 10). Exemplo: O meu professor está zangado. Quadro 10 – Principais determinantes possessivos. Um possuidor Singular Plural meu, minha meus, minhas teu, tua teus, tuas Vários possuidores seu, sua seus, suas nosso, nossa nossos, nossas vosso, vossa vossos, vossas Determinantes demonstrativos Singular Plural este, esta estes, estas esse, essa esses, essas aquele, aquela aqueles, aquelas o mesmo, a mesma os mesmos, as mesmas o outro, a outra os outros, as outras
  • 10. Língua Portuguesa 6º ano Esperança Marques 10 3.6. Quantificadores Os quantificadores são palavras que fornecem informação quanto ao número e quantidade de uma entidade (pessoas, coisas, animais). São agrupados em quatro classes: numerais, universais, existenciais e interrogativos.  Numerais – referem a quantidade (exata, múltipla ou fração) do nome que precedem (um, dois, mil, o dobro, metade, a terça parte, …). Exemplo: Este mês só recebi metade da minha mesada, mas para o próximo receberei o dobro.  Universais – referem-se à globalidade de um conjunto (Quadro 11). Exemplo: Todo e qualquer cidadão deve conhecer os seus direitos e deveres. Quadro 11 – Principais quantificadores universais.  Existenciais – referem-se a um nome, sem contudo especificar a totalidade e sem expressar a quantidade precisa (Quadro 12). Exemplo: Poucas pessoas conseguem ter assim tantas qualidades. Quadro 12 – Principais quantificadores existenciais. Variáveis InvariáveisSingular Plural Masculino Feminino Masculino Feminino todo/ nenhum toda/ nenhuma todos/ nenhuns todas/ nenhumas cada qualquer quaisquer ambos ambas Singular Plural Masculino Feminino Masculino Feminino muito muita muitos muitas pouco pouca poucos poucas tanto tanta tantos tantas algum alguma alguns algumas vários várias bastante bastantes
  • 11. Língua Portuguesa 6º ano Esperança Marques 11  Interrogativos – são usados no início de uma frase do tipo interrogativo (quanto/ quanta, quantos/ quantas). Exemplo: Quantos rios conheces? 3.7. Advérbios e Locuções Adverbiais Os advérbios são palavras que se relacionam com os verbos, modificando o seu sentido. Acrescentam algo ao verbo – tempo, lugar, modo, não variando contudo em género e número. Por exemplo na seguinte frase: As locuções adverbiais correspondem a um conjunto de palavras usadas com a finalidade de advérbio. Por exemplo, em vez de dizer: Velhos barcos cruzam o enorme rio. Verbo Velhos barcos cruzam vagarosamente o enorme rio. Advérbio de modo Refere o modo como ocorre o fato O governo divulgou novos dados sobre o crescimento do país. verbo Advérbio de tempo Acrescenta a ideia de tempo Ontem, o governo divulgou novos dados sobre o crescimento do país.
  • 12. Língua Portuguesa 6º ano Esperança Marques 12 Os advérbios e as locuções adverbiais são classificados de acordo com o sentido que têm na frase, como se pode ver no Quadro 13. Quadro 13 – Classificação dos advérbios e locuções adverbiais. Classificação Principais Exemplos Afirmação Sim, certamente, realmente Nós vimos, sim o filme. Dúvida Talvez, eventualmente, acaso Talvez viajemos juntos. Intensidade Pouco, bastante, muito, tão, demais Ela trabalha muito. Lugar Aqui, lá, perto, longe, por dentro A casa fica perto do rio. Modo Assim, devagar, às pressas O frio ia chegando devagar. Negação Não, de modo algum Eles não querem nos apoiar. Tempo Agora, sempre, nunca, brevemente, de vez em quando Eu nunca viajo de noite. 3.8. Preposições e Locuções Prepositivas As preposições são palavras invariáveis que ligam 2 outras palavras, estabelecendo entre elas certas relações de sentido e de dependência, em que uma atua como palavra principal (é a mais importante), e outra atua como palavra secundária. Por exemplo na seguinte expressão: Velhos barcos cruzam vagarosamente o enorme rio. Advérbio de modo Locução adverbial que exprime circunstância de modo Velhos barcos cruzam sem nenhuma pressa o enorme rio.
  • 13. Língua Portuguesa 6º ano Esperança Marques 13 3.8.1. Preposições simples As preposições simples são: A: a, ante, após, até; C: com, contra; D: de, desde; E: em, entre; P: para, perante, por; S: sem, sob; T: trás. 3.8.2. Preposições contraídas As preposições a, de, em, por, podem contrair-se com alguns determinantes ou pronomes. Exemplo: A + a = à; A + o= ao; A + aquele = àquele; De + o = do; De + um = dum; Em + a = na; Em + uma = numa; Per + o = pelo. 3.9. Conjunções As conjunções são palavras invariáveis que são usadas para unir frases/orações, mas também para unir duas palavras de mesma função numa oração. Por exemplo na seguinte frase: a temperatura cairá bastante.Uma frente fria chegará amanhã e Oração 2Oração 1 Conjunção
  • 14. Língua Portuguesa 6º ano Esperança Marques 14 3.9.1. Classificação das conjunções São duas as formas pelas quais duas orações podem ligar-se uma à outra – a coordenação e a subordinação. 3.9.1.1. Coordenação Na coordenação, embora ligadas, as orações mantêm a sua independência, isto é, não dependem uma da outra. A palavra que liga as duas orações é designada de conjunção coordenativa (Quadro 14). Por exemplo, considere-se as duas seguintes frases: Quadro 14 – Principais conjunções coordenativas. 3.9.1.2. Subordinação Neste tipo de formação de frases, as orações ligadas perdem a sua independência, isto é, há uma oração que é dependente de outra, e que completa o sentido da principal. A Classificação Relação de sentido Exemplos Copulativas (e, nem, não só…mas também) Soma/ adição Fez as malas e sumiu da cidade. Adversativas (mas, porém, todavia, contudo) Oposição Fez as malas, porém não viajou. Disjuntivas (ou…ou, ora…ora, quer…quer, seja…seja) Opção/ escolha Ela ficará aqui ou viajará para casa dos pais. Conclusivas (logo, portanto, por isso) Conclusão Ele está de férias, portanto pode viajar. As estradas para o litoral estão movimentadas.O Verão começou. Oração 2Oração 1 por isso as estradas para o litoral estão movimentadas.O Verão começou, Oração 2Oração 1 Conjunção Coordenativa
  • 15. Língua Portuguesa 6º ano Esperança Marques 15 palavra que liga as duas orações é designada de conjunção subordinativa (Quadro 15). Por exemplo, considere-se as duas seguintes frases. Verbo revelar – verbo de sentido incompleto. Neste caso a oração 2 liga-se à oração 1 para completar o sentido do verbo revelar. Diz-se que a oração 2 é dependente da oração 1, uma vez que lhe completa o sentido. Quadro 15 – Principais conjunções subordinativas. 4. Frases simples e frases complexas As frases podem ser simples ou complexas (compostas): as frases simples são frases que são formadas por um conjunto de palavras organizado à volta de um verbo conjugado. Exemplo: A raposa comeu a ovelha. Principais conjunções Relação de sentido Exemplos Porque, como, visto, dado Causais Saiu depressa, porque o pai ficara doente. Que, se, para Completiva Mesmo que seja tarde, partiremos. Se, caso Condicionais Se precisares, ajudar-te-ei no trabalho. Que, para que Finais Irei lá, para que me contes tudo. Quando, enquanto, mal, apenas Temporais Quando estiveres pronta, poderemos sair. que maioria da população apoia a democracia.Pesquisa revela Oração 2Oração 1 que maioria da população apoia a democracia.Pesquisa revela Oração subordinadaOração principal Conjunção subordinativa
  • 16. Língua Portuguesa 6º ano Esperança Marques 16 As frases complexas são frases que têm duas ou mais orações, possuindo duas formas verbais conjugadas, ligadas pelas conjunções (ver ponto 3.9.). Exemplo: O João comprou uma casa e arranjou emprego. 5. Funções sintáticas  Sujeito – é quem efetua (pessoa, animal, coisa) a ação (“Quem?”). O sujeito concorda com o verbo.  Predicado – verbo que indica a ação praticada pelo sujeito (“O que fez?”). O predicado inclui elementos como o complemento direto e o complemento indireto.  O complemento direto corresponde ao elemento que complementa o sentido dos verbos (“O quê?”). Pode ser substituído pelos pronomes pessoais o/a/os/as.  O complemento indireto corresponde ao elemento sobre o qual recai a ação. Pode ser substituído pelos pronomes pessoais lhe/lhes. Por exemplo na seguinte frase: 6. Tipos e formas de frases 6.1. Tipos de frases  Frase declarativa – é usada para darmos uma informação e termina com um (.). Exemplo: Amanhã, não posso vir à aula de Língua portuguesa.  Frase interrogativa – é usada quando pretendemos fazer uma questão, terminando com um (?). Exemplo: Vais ao cinema?  Frase imperativa – é usada quando damos ordens ou conselhos ou fazemos um pedido, e termina com um (.) ou (!). Exemplo: Passa-me o sal, por favor.
  • 17. Língua Portuguesa 6º ano Esperança Marques 17  Frase exclamativa – é usada quando exprimimos sentimentos (quando mostramos admiração ou exclamamos algo), e termina com um (!). Exemplo: Ó meu Deus, que desgraça! 6.2. Formas de frases  Forma afirmativa – é usada quando afirmamos algo. Por exemplo: A Joana canta bem.  Forma negativa – é usada quando negamos algo. Exemplo: A Joana não canta bem. Desta forma, pode-se concluir que:  Cada frase só tem um tipo (de quatro tipos possíveis) e uma forma (afirmativa ou negativa). Por exemplo na seguinte frase: O Luís não gosta de uvas. Esta frase é do tipo afirmativo e forma negativa. 7. Relação entre as palavras As palavras em português podem relacionar-se entre si, pela fonia (som), grafia (escrita). Os diversos tipos de relação que se podem estabelecer entre as palavras serão devidamente descritas em seguida. 7.1. Palavras homófonas As palavras homófonas são palavras que se pronunciam da mesma forma (isto é, possuem a mesma fonia), porém escrevem-se de forma diferente e têm também um significado diferente. Exemplos: noz/nós Gostas de tarte de noz? / Nós vamos sair esta noite. conselho/concelho Vou dar-te um bom conselho./ Eu moro no concelho de Alcochete.
  • 18. Língua Portuguesa 6º ano Esperança Marques 18 7.2. Palavras homógrafas As palavras homógrafas são palavras que se escrevem da mesma forma (isto é, possuem a mesma grafia), mas que se pronunciam de forma diferente, tendo também um significado diferente. Exemplos: duvida/dúvida AAna duvida das intenções dos colegas. / Eu gostaria de esclarecer uma dúvida. hábito/habito O hábito não faz o monge./ Eu habito fora da cidade. 7.3. Palavras parónimas As palavras parónimas são palavras que se escrevem e pronunciam de forma diferente, tendo também um significado diferente. Exemplos: comprimento/cumprimento Dá um cumprimento ao teu pai. / Esta sala tem um comprimento muito grande. descrição/discrição A discrição é uma virtude./ O aluno fez uma descrição pormenorizada do colega. 7.4. Palavras homónimas As palavras homónimas são palavras que se escrevem e pronunciam da mesma forma, porém possuem significados diferentes. Exemplos: fecho/fecho O fecho do casaco estragou-se./ Sempre que saio, fecho bem a porta. vão/vão Este trabalho não foi em vão. / Eles vão muito a Lisboa. 8. Frase ativa e frase passiva
  • 19. Língua Portuguesa 6º ano Esperança Marques 19 Por exemplo na seguinte frase: 8.1. Passagem da frase ativa para frase passiva Quadro 16 – Principais alterações na passagem da frase ativa para frase passiva. 8.2. Formação do Particípio passado Regra geral, o particípio passado forma-se através da junção da terminação – ado ou – ido ao radical do verbo.  1ª Conjugação – exemplo: cantar: cantado  2ª Conjugação – exemplo: comer: comido  3ª Conjugação – exemplo: partir: partido Atenção a alguns verbos que têm um particípio passado irregular (Quadro 17): Frase ativa Frase passiva Complemento direto Sujeito Verbo Verbo auxiliar (verbo ser) no tempo do verbo na frase ativa + Verbo principal no Particípio passado Sujeito Agente da passiva (acompanhado pela preposição por) Ele partiu o vidro. Sujeito simples É quem pratica a ação Complemento direto (O quê?) O vidro foi partido por ele. Sujeito simples É quem sofre ou recebe a ação
  • 20. Língua Portuguesa 6º ano Esperança Marques 20 Quadro 17 – Verbos com particípio passado irregular. Atenção que a transformação de frases ativas em frases passivas só se verifica em verbos transitivos diretos (com complemento direto). Por exemplo na seguinte frase: O Artur comeu a maçã. – A maçã foi comida pelo Artur. Ela é alta – a transformação não é possível. Ele telefonou à mãe – a transformação não é possível. 9. Formação de palavras Em português, as palavras podem ser formadas a partir de palavras já existentes – palavras primitivas, por dois processos – Derivação e Composição. 9.1. Derivação A derivação corresponde à formação de novas palavras juntando afixos – prefixos (antes) e/ou sufixos (após), a palavras primitivas. Exemplo: Infinitivo Particípio passado dizer dito escrever escrito fazer feito ver visto por posto abrir aberto vir vindo Palavra primitiva re (prefixo) + nascer = renascer Colher + ada (sufixo) = colherada
  • 21. Língua Portuguesa 6º ano Esperança Marques 21 9.2. Composição A composição corresponde à formação de novas palavras pela união de duas ou mais palavras primitivas. 9.2.1. Por justaposição – corresponde à formação de novas palavras pela ligação de palavras primitivas por hífen, mantendo cada uma delas a sua acentuação e ortografia. Exemplos: Segunda + feira = segunda-feira, passa + tempo = passatempo. 9.2.2. Por aglutinação – consiste na formação de palavras pela fusão de duas ou mais palavras numa só. Neste tipo de formação de palavras, verificam-se geralmente algumas alterações ortográficas, mantendo-se o acento tónico da última palavra. Estas palavras podem perder uma ou mais sílabas. Exemplos: água + ardente = aguardente perna + alta = pernalta plano + alto = planalto 10. Recursos expressivos e estilísticos Nos textos em português, recorre-se frequentemente a Figuras de Linguagem ou de Estilo, com o objetivo de os tornar mais originais, mais emotivos, mais vividos. As figuras de estilo são utilizadas sobretudo para expressar experiências comuns de formas diferentes. Algumas das figuras de estilo mais frequentemente utilizadas serão de seguida devidamente descritas. 10.1. Metáfora – consiste na utilização de uma palavra com o significado de outra, de forma a obter uma comparação, embora não implícita (comparação de 2 palavras sem a palavra como). Exemplo: Ele anda a passos de tartaruga – significado: Ele anda muito devagar.
  • 22. Língua Portuguesa 6º ano Esperança Marques 22 10.2. Comparação – figura de estilo semelhante à metáfora, porém é identificada pela presença (geralmente) da palavra como. Exemplo: A chuva caía como lágrimas de um céu entristecido. 10.3. Prosopopéia – consiste na atribuição de caraterísticas humanas a outros seres. Exemplo: Com a passagem da nuvem, a lua se tranquilizou. 10.4. Sinestesia – consiste na união de impressões sensoriais diferentes (mistura de dois ou mais sentidos). Exemplo: O cheiro doce e verde do capim trazia recordações da fazenda, para onde nunca mais retornou. (cheiro – sensação olfativa; doce – sensação gustativa; verde – sensação visual). 10.5. Perífrase – consiste em dizer por muitas palavras o que se pode dizer por poucas. Exemplo: A cidade maravilhosa atrai muitos visitantes (cidade maravilhosa – Rio de Janeiro). 10.6. Antítese – consiste na utilização de palavras na mesma frase com sentidos opostos. Exemplo: “Tristeza não tem fim…felicidade sim”. 10.7. Paradoxo – consiste na união de ideias contraditórias. Exemplo: Fogo frio. 10.8. Eufemismo – consiste na utilização de palavras ou expressões “mais agradáveis” para substituir outras. Exemplo: A Rita partiu dessa para melhor. (significado: A Rita morreu). 10.9. Hipérbole – consiste no exagero de algum acontecimento de forma a torná-lo mais expressivo. Exemplo: Ele gastou rios de dinheiro (significado: Ele gastou muito dinheiro).
  • 23. Língua Portuguesa 6º ano Esperança Marques 23 10.10. Ironia – consiste em dizer o contrário daquilo que se pensa, tendo em vista a sátira ou ridicularização. Exemplo: Cada vez que você interrompe seu colega, sem pedir autorização, percebo como é bem educado. 10.11. Onomatopeia – consiste na imitação do som ou da voz natural dos seres. Exemplo: No tic-tac do meu coração, renascerá… 10.12. Aliteração – consiste na repetição de fonemas (sons) no início ou interior das palavras. Exemplo: O rato roeu a roupa do rei de Roma. 10.13. Pleonasmo – corresponde à repetição de um termo na frase, ou reforço do seu significado. Exemplo: Choramos um choro sentido, mas recuperamos logo. 10.14. Assíndeto – corresponde à retirada do conectivo (conjunção – e) da frase, sendo substituído por uma vírgula. Exemplo: O velho zunia e as folhas caíam – O velho zunia, as folhas caíam. 10.15. Polissíndeto – inverso do assíndeto, corresponde à repetição da conjunção na frase. Exemplo: E falei, e agitei, e gritei, e tentei, e pedi ajuda, mas ninguém parou para socorrer o gato acidentado. 10.16. Apóstrofe – consiste no chamamento ou interpelação a uma pessoa (real ou imaginária, presente ou ausente). Exemplo: “Ó mar salgado, quanto do teu sal São lágrimas de Portugal.”
  • 24. Língua Portuguesa 6º ano Esperança Marques 24 11. Introdução ao texto narrativo O texto narrativo é um texto que relata acontecimentos ou experiências conhecidas ou imaginadas. É constituído por vários elementos como:  Personagens – são definidas física e psicologicamente pela descrição;  Narrador – pode ser presente/participante (tudo sabe) ou não participante/ausente (texto escrito na 3ª pessoa);  Espaço – local onde se desenrola a ação;  Tempo – cronológico (real) ou psicológico (tempo mental);  Ação. 11.1. Ação A ação corresponde a uma sequência de acontecimentos vividos pelas personagens, e que se desenrolam num determinado espaço e ao longo de um determinado tempo. 11.2. Organização das sequências narrativas e/ou ações 11.2.1. Encadeamento – corresponde à ordenação cronológica dos acontecimentos. Os acontecimentos estão ordenados em cadeia. Relevância dos acontecimentos Ação central e ação secundária Acontecimentos principais e acontecimentos secundários Situação inicial (apresentação) Desenvolvimento dos acontecimentos Desenlace (desfecho e conclusão) Momentos da ação Final da ação Narrativa fechada (solucionada) Narrativa aberta (não solucionada)
  • 25. Língua Portuguesa 6º ano Esperança Marques 25 11.2.2. Alternância – os acontecimentos alternam entre si. 11.2.3. Encaixe – introdução de uma ação e/ou sequência noutra. 11.3. Espaço e Tempo 11.4. Personagens Tempo Cronológico – marcas de passagem de tempo – segundos, minutos, meses, anos Psicológico – tempo vivenciado subjetivamente pelas personagens Físico – conjunto dos componentes físicos que servem de cenário ao desenrolar da ação e movimentação das personagens Social – meio social em que as personagens estão inseridas Espaço Personagem Principal / Central / Protagonista – essencial para o desenvolvimento da ação Secundárias – colaboram no desenrolar dos acontecimentos, sendo contudo menos importantes Figurantes
  • 26. Língua Portuguesa 6º ano Esperança Marques 26 11.5. Narrador 11.6. Modos de representação e de expressão Física – é feita através dos seus traços fisionómicos, vestuário Social – grupo social Psicológica – é feita através dos seus traços psicológicos, sentimentos, comportamentos Caraterização Modos de caraterização Direta – através de palavras da personagem sobre si própria, de palavras de outras personagens, de afirmações do narrador Indireta – através de deduções do leitor acerca da personagem, a partir de atitudes ou comportamentos da mesma Presença/ Participação Presente/ Participante – a narração é feita na 1ª pessoa. O narrador faz parte da história, é uma personagem Não participante/ Ausente – a narração é feita na 3ª pessoa. O narrador não faz parte da história Objetivo – não toma posição face aos acontecimentos Subjetivo – narra os acontecimentos, declarando ou sugerindo o seu ponto de vista Ponto de vista / Posição Narração – relato de acontecimentos e conflitos situados no tempo e num espaço, e encadeados de forma dinâmica, originando a ação. Os verbos utilizados são os que sugerem movimento Discurso do narrador Descrição – informações sobre as personagens, os objetos, o tempo e os lugares
  • 27. Língua Portuguesa 6º ano Esperança Marques 27 11.7. Estrutura da narrativa  Introdução – momento em que é feita a apresentação das personagens e se localiza a ação no espaço e no tempo.  Desenvolvimento – sucessão de acontecimentos, corresponde à ação propriamente dita.  Conclusão – corresponde à parte final da narrativa, quando se encontra a solução para um problema quando é conhecida – narrativa fechada quando não é conhecida – narrativa aberta Bibliografia:  http://www.slideshare.net/peterlive/advrbios-e-preposies  http://www.slideshare.net/lucianelucyk/conjunes-9113016  http://www.slideshare.net/paulomathaus/transformao-activapassiva?  http://www.slideshare.net/lurdesmartins1/discurso-directo-e-indirecto  http://www.slideshare.net/anaarmindaazevedo/discurso-direto-e-indireto-11260112  http://estudamais8.blogs.sapo.pt/6015.html  http://www.slideshare.net/lurdesmartins1/quantificador-15189510  http://www.slideshare.net/paulomathaus/transformao-activapassiva? Discurso das personagens Monólogo – conversa da personagem consigo mesma (discurso direto com frases simples e reduzidas) Diálogo – interação verbal ou conversa entre duas ou mais personagens (discurso direto)