SlideShare ist ein Scribd-Unternehmen logo
1 von 33
Downloaden Sie, um offline zu lesen
Período da história , entre os séculos XVI e XVIII e
caracterizou-se pelo poder absoluto dos reis, pelo
predomínio da agricultura e a existência de um sociedade
hierarquizada.
Indicadores de aprendizagem
• Caracteriza a sociedade de ordens do Antigo
Regime
A agricultura era ainda a base da economia.
O comércio gerava cada vez mais lucros,
mas a maior parte da população vivia no campo,
dedicando-se a uma agricultura de subsistência.
A terra era a base da riqueza e era a posse da terra que
determinava a posição das famílias na pirâmide social.
A agricultura praticada era arcaica, tecnicamente
atrasada. Usava tecnologia tradicional, produzindo os
produtos de primeira necessidade: cereais, vinho, azeite,
frutos.
A maioria das terras pertencia aos grandes senhores do
clero e da nobreza. Os pequenos proprietários eram
raros. Os camponeses eram rendeiros ou assalariados.
A sociedade do Antigo Regime era
uma sociedade de ordens ou estados,
hierarquizada de acordo com as três
grandes funções sociais definidas na
Idade Média: o clero, a nobreza e o
povo.
Sociedade estática, estratificada,
tripartida e sacralizada.
O indivíduo não era considerado em si mesmo, mas como incluído
num corpo profissional ou social.
Cada ordem tem o seu estatuto próprio juridicamente
reconhecido, cada corporação tem um estatuto e uma hierarquia.
É um regime organicista de lei particular e de privilégios
consagrados.
Os contrastes sociais são enormes.
•Divide-se em 3 ordens ou Estados
•A cada uma corresponde um determinado estatuto que comporta
obrigações e privilégios
•Os privilégio são ditados pelo nascimento e pela função de cada um
•A cada ordem corresponde um estatuto jurídico o que determina o tipo de
traje e formas de tratamento(Cada grupo se rege por leis civis e penais
próprias)
•A riqueza não é critério decisivo
•Caracteriza-se por uma estratificação jurídica;
• Impõe valores e comportamentos sociais rígidos;
•A mobilidade social é praticamente inexistente exceptuando raras
nobilitações feitas pelos monarcas.
O estatuto social assentava:
1. Na riqueza
2. Na cultura, estilo de vida e alianças familiares.
O clero, juntamente com a nobreza, era
uma classe privilegiada. Eram grandes
proprietários, estavam isentos de
impostos e prestação de serviço militar
Regem-se por um conjunto de leis
específicas( Direito Canónico)
São julgados em tribunais próprios.
Grandes proprietários de terras,
recebem a dízima.
Dedicavam-se a diversas actividades.
Para além das funções religiosas,
desempenhavam cargos políticos e na
administração do Estado, bem como
tarefas assistenciais e educativas.
Divide-se em:
•Alto Clero constituído pelos filhos
segundos da nobreza(abades,
cardeais, arcebispos, bispos). Vive
folgadamente e desempenha
cargos na corte e administração do
reino, controlava o ensino nas
Universidades
•Baixo Clero constituído por
elementos provenientes de classes
baixas( camponeses). Eram pouco
cultos, orientavam o serviços
religiosos e viviam na pobreza
O Clero era composto pelo:
•Clero regular que eram aqueles que viviam
nos mosteiros ( monges, abades, freiras)
•Clero Secular vive em contacto com a
população
•Tinha funções militares e ocupava cargos na administração e na política.
•Possuía extensas propriedades.
•Recebiam do rei terras e títulos
•Recebia rendas e prestação de serviço dos camponeses que trabalhavam
nas suas terras.
•Estava isenta do pagamento de impostos, excepto em caso de guerra
•Tinha acesso exclusivo a cargos no exército
•Tinha direito a uma justiça especial
•Tinha o direito a usar títulos ( conde, duque , barão)
Inicialmente eram uma elite guerreira
E fundiária que se distinguiam pelo seu
sangue( nascimento) e hereditariedade
(os títulos transmitiam-se de geração
Em geração)
Com o Absolutismo a
sua situação vai alterar-
se
Dividia-se em vários estratos:
Nobreza de espada (guerreira, rural, tradicional), que vivia nas suas
terras, perdendo cada vez mais prestígio.
Nobreza de toga (corte), que exercia os mais cargos da administração
pública , dependia do rei e vivia faustosamente na corte.
O Terceiro Estado era o grupo mais numeroso e heterogéneo. Era
formado por ricos burgueses (banqueiros, mercadores, letrados) que
frequentemente se tornavam nobres. A média e pequena burguesia
incluía pequenos proprietários, comerciantes, artesãos e oficiais
administrativos.
Não podiam possuir terras, nem cargos, pagavam impostos e
sustentavam com o seu trabalho toda a sociedade.
Na base da sociedade encontramos os camponeses jornaleiros e mendigos,
vivendo frequentemente em condições miseráveis, pagando elevados impostos.
Este grupo heterogéneo é composto por :
•Alta Burguesia ( mercadores , banqueiros e
Letrados)
•Média Burguesia - artesãos e pequenos
Comerciantes
Povo:
-Lavradores
-Assalariados
-Mendigos e vagabundos
Constituem 80% da
população
• Entende-se por mobilidade social o
deslocamento ou o movimento dos indivíduos
dentro das estruturas de classes, camadas ou
estratos sociais.
• Este movimento ou deslocamento pode ser
ascendente (para cima) ou descendente (para
baixo)
• MOBILIDADE SOCIAL : OCORRE NO SENTIDO ASCENDENTE OU
DESCENDENTE NA HIERARQUIA SOCIAL.
A) MOBILIDADE SOCIAL VERTICAL ASCENDENTE:
(ASCENSÃO SOCIAL)
INDIVÍDUO PASSA A INTEGRAR UM
GRUPO ECONOMICAMENTE
SUPERIOR AO SEU GRUPO ANTERIOR
B) MOBILIDADE SOCIAL VERTICAL DESCEDENTE:
(QUEDA SOCIAL)
INDIVÍDUO PASSA A INTEGRAR
UM GRUPO ECONOMICAMENTE
INFERIOR AO SEU GRUPO ANTERIOR
Quais os factores de mobilidade social no Antigo
Regime?
•Degradação da situação da pequena nobreza e baixo clero devido aos
Seus baixo recursos económicos
•Desenvolvimento de uma economia monetária que levou ao
empobrecimento
da nobreza rural que vivia dos rendimentos agrícolas
•Endividamento da nobreza rural que se vê obrigada a vender as suas
terras à alta
Nobreza e à Burguesia
•Ascensão social e política da Burguesia
-Expansão geográfica e comercial que estimulou o desenvolvimento de uma
economia monetária e comercial
-enriquecimento da burguesia com o comércio colonial
-Afirmação do Estado moderno, absoluto e burocratizado que privilegiou o
recrutamento da burguesia
Enobrecimento da burguesia através :
-Aquisição de terras à nobreza endividada
-Compra de cargos públicos
-Obtenção de cargos , títulos e doações dos reis
-Obtenção de títulos através do casamento
-Uso do beija-
mão e da vénia
para se
cumprimentarem
-Tratamento por
sua eminência,
excelência; vossa
senhoria; vossa
mercê
-Em espaços públicos:
•Um inferior não se
sentava na presença de
um superior
•Não podia cobrir a
cabeça na presença de
um superior
•Não lhe podia passar à
frente na rua ou em
qualquer lugar
•Devia afastar-se para lhe
dar passagem
•O povo só se dirigia às
camadas elevadas se
fosse solicitado e sempre
de cabeça baixa
Consoante a importância
do nobre este só podia sair
à rua acompanhado de um
batalhão de criadagem
Tenho o prazer de lhes apresentar o elegante português de 1720.
Nunca saiu de Lisboa. Mais lisboeta, só uma alface. Está
sentado ao toucador, pintando-se, polvilhando-se, fazendo
caretas e trejeitos diante de um espelhinho e cantando em
falsete, versos que ouvira na última comédia castelhana no
Bairro Alto.
Calça sapatos de salto, com grandes fivelas de prata.
Já tomou o seu bochecho de águas de rosas, tocou os dentes
com verniz; arrepiou os cabelos, mais eriçados que se visse lobo,
para encaixar a cabeleira postiça, a sua magnífica cabeleira de
França. Levanta-se agora da tripeça do toucador. Sempre com o
credo na boca, não desmanche a cabeleira ou estrague a pintura.
Ata a sua gravatinha; ajusta os bofes da camisa; enverga a sua
casaquinha verde. Tira do cabide o seu chapéu de três cantos:
pega no lenço branco e fino que perfumou com umas gotas de
vinho da Madeira.
Está pronto! É só gritar pelo negrinho da casa que lhe abra a
porta e abalar pela escada abaixo, em pé de dança
Júlio Dantas, “O amor em Portugal no séc. XVIII”
O elegante Lisboeta de 1720
Uso de dourados e
pedras preciosas
A cor púrpura estava
destinada ao clero
O Povo só podia usar
trajes em linho ou algodão
de cor castanha , verde,
cinzenta
Baile da nobreza
Baile da burguesia
Festas do povo

Weitere ähnliche Inhalte

Was ist angesagt?

Sociedade do antigo regime
Sociedade do antigo regimeSociedade do antigo regime
Sociedade do antigo regime
Maria Gomes
 
A sociedade europeia
A sociedade europeiaA sociedade europeia
A sociedade europeia
NTTL98
 
2.1 estratificação social e poder político
2.1 estratificação social e poder político2.1 estratificação social e poder político
2.1 estratificação social e poder político
cattonia
 

Was ist angesagt? (20)

A Sociedade De Ordens
A Sociedade De OrdensA Sociedade De Ordens
A Sociedade De Ordens
 
Sociedade do antigo regime
Sociedade do antigo regimeSociedade do antigo regime
Sociedade do antigo regime
 
A sociedade europeia
A sociedade europeiaA sociedade europeia
A sociedade europeia
 
11 ha m4 u2 1
11 ha m4 u2 111 ha m4 u2 1
11 ha m4 u2 1
 
Sociedade Medieval
Sociedade MedievalSociedade Medieval
Sociedade Medieval
 
O Antigo Regime.
O Antigo Regime.O Antigo Regime.
O Antigo Regime.
 
A Sociedade Medieval
A Sociedade MedievalA Sociedade Medieval
A Sociedade Medieval
 
2.1 estratificação social e poder político
2.1 estratificação social e poder político2.1 estratificação social e poder político
2.1 estratificação social e poder político
 
Feudalismo
FeudalismoFeudalismo
Feudalismo
 
A sociedade medieval
A sociedade medievalA sociedade medieval
A sociedade medieval
 
Antigo regime
Antigo regimeAntigo regime
Antigo regime
 
O Antigo Regime
O Antigo RegimeO Antigo Regime
O Antigo Regime
 
O feudalismo
O feudalismoO feudalismo
O feudalismo
 
A sociedade europeia
A sociedade europeiaA sociedade europeia
A sociedade europeia
 
Slide idade média
Slide idade médiaSlide idade média
Slide idade média
 
História feudalismo
História   feudalismoHistória   feudalismo
História feudalismo
 
Antigo Regime Nobreza
Antigo Regime    NobrezaAntigo Regime    Nobreza
Antigo Regime Nobreza
 
4 02 a europa dos estados absolutos e a europa dos parlamentos
4 02 a europa dos estados absolutos e a europa dos parlamentos4 02 a europa dos estados absolutos e a europa dos parlamentos
4 02 a europa dos estados absolutos e a europa dos parlamentos
 
Feudalismo
FeudalismoFeudalismo
Feudalismo
 
Feudalismo TV Share
Feudalismo TV ShareFeudalismo TV Share
Feudalismo TV Share
 

Ähnlich wie Microsoft power point a sociedade de ordens-

Historiando sob diversos olhares
Historiando sob diversos olharesHistoriando sob diversos olhares
Historiando sob diversos olhares
janahlira
 
A sociedade do antigo regime parte 2
A sociedade do antigo regime  parte 2A sociedade do antigo regime  parte 2
A sociedade do antigo regime parte 2
Carla Teixeira
 
Quotidiano na idade média
Quotidiano na idade médiaQuotidiano na idade média
Quotidiano na idade média
Anabela Sobral
 
14450 povos barbaros-e-inicio-do-feudalismo
14450 povos barbaros-e-inicio-do-feudalismo14450 povos barbaros-e-inicio-do-feudalismo
14450 povos barbaros-e-inicio-do-feudalismo
Bruno-machado Bruno
 
povos barbaros e inicio do feudalismo
 povos barbaros e inicio do feudalismo povos barbaros e inicio do feudalismo
povos barbaros e inicio do feudalismo
Bruno-machado Bruno
 

Ähnlich wie Microsoft power point a sociedade de ordens- (20)

001 sociedade colonial do brasil adaptado
001 sociedade colonial do brasil adaptado001 sociedade colonial do brasil adaptado
001 sociedade colonial do brasil adaptado
 
Culturas indigenas.ppt
Culturas indigenas.pptCulturas indigenas.ppt
Culturas indigenas.ppt
 
7º ano-história
7º ano-história7º ano-história
7º ano-história
 
7º ano-história
7º ano-história7º ano-história
7º ano-história
 
Historiando sob diversos olhares
Historiando sob diversos olharesHistoriando sob diversos olhares
Historiando sob diversos olhares
 
A sociedade do antigo regime parte 2
A sociedade do antigo regime  parte 2A sociedade do antigo regime  parte 2
A sociedade do antigo regime parte 2
 
7º ano-históri afeudalismo
7º ano-históri afeudalismo7º ano-históri afeudalismo
7º ano-históri afeudalismo
 
7º ano-históri afeudalismo
7º ano-históri afeudalismo7º ano-históri afeudalismo
7º ano-históri afeudalismo
 
Os Povos Bárbaros e inicio do Feudalismo
Os Povos Bárbaros e inicio do FeudalismoOs Povos Bárbaros e inicio do Feudalismo
Os Povos Bárbaros e inicio do Feudalismo
 
Idade Media
Idade MediaIdade Media
Idade Media
 
Quotidiano na idade média
Quotidiano na idade médiaQuotidiano na idade média
Quotidiano na idade média
 
O Feudalismo Prof Medeiros 2015
O Feudalismo Prof Medeiros 2015O Feudalismo Prof Medeiros 2015
O Feudalismo Prof Medeiros 2015
 
Bárbaros e Feudalismo
Bárbaros e FeudalismoBárbaros e Feudalismo
Bárbaros e Feudalismo
 
14450 povos barbaros-e-inicio-do-feudalismo
14450 povos barbaros-e-inicio-do-feudalismo14450 povos barbaros-e-inicio-do-feudalismo
14450 povos barbaros-e-inicio-do-feudalismo
 
povos barbaros e inicio do feudalismo
 povos barbaros e inicio do feudalismo povos barbaros e inicio do feudalismo
povos barbaros e inicio do feudalismo
 
Pré barra mundo feudal
Pré barra mundo feudalPré barra mundo feudal
Pré barra mundo feudal
 
Pré barra mundo feudal
Pré barra mundo feudalPré barra mundo feudal
Pré barra mundo feudal
 
Bárbaros e feudalismo (1)
Bárbaros e feudalismo (1)Bárbaros e feudalismo (1)
Bárbaros e feudalismo (1)
 
1º Ano-Feudalismo e Igreja na Idade Média.ppt
1º Ano-Feudalismo e Igreja na Idade Média.ppt1º Ano-Feudalismo e Igreja na Idade Média.ppt
1º Ano-Feudalismo e Igreja na Idade Média.ppt
 
F2.antigo regime
F2.antigo regimeF2.antigo regime
F2.antigo regime
 

Mehr von Carla Teixeira

O tempo das reformas religiosas parte 1
O tempo das reformas religiosas parte 1O tempo das reformas religiosas parte 1
O tempo das reformas religiosas parte 1
Carla Teixeira
 
Arte renascentista parte 3
Arte renascentista  parte 3Arte renascentista  parte 3
Arte renascentista parte 3
Carla Teixeira
 
A reforma religiosa parte 2
A reforma religiosa  parte 2A reforma religiosa  parte 2
A reforma religiosa parte 2
Carla Teixeira
 
A reforma católica e a contra reforma- parte 1
A reforma católica e a contra  reforma- parte 1A reforma católica e a contra  reforma- parte 1
A reforma católica e a contra reforma- parte 1
Carla Teixeira
 
A contra reforma parte 3
A contra reforma  parte 3A contra reforma  parte 3
A contra reforma parte 3
Carla Teixeira
 
A contra reforma parte 2
A contra reforma   parte 2A contra reforma   parte 2
A contra reforma parte 2
Carla Teixeira
 
A arte renascentista parte 2
A arte renascentista parte 2A arte renascentista parte 2
A arte renascentista parte 2
Carla Teixeira
 
O rococó e o neoclássico parte 1
O rococó e o neoclássico parte 1O rococó e o neoclássico parte 1
O rococó e o neoclássico parte 1
Carla Teixeira
 
Revolução francesa módulo 7
Revolução francesa  módulo 7Revolução francesa  módulo 7
Revolução francesa módulo 7
Carla Teixeira
 
Ficha de trabalho nº 1
Ficha de trabalho nº 1Ficha de trabalho nº 1
Ficha de trabalho nº 1
Carla Teixeira
 
Revolução francesa módulo 7
Revolução francesa  módulo 7Revolução francesa  módulo 7
Revolução francesa módulo 7
Carla Teixeira
 
Revolução francesa 2
Revolução francesa 2Revolução francesa 2
Revolução francesa 2
Carla Teixeira
 
Revolução francesa parte 3
Revolução francesa parte 3Revolução francesa parte 3
Revolução francesa parte 3
Carla Teixeira
 
Revolução francesa 2
Revolução francesa 2Revolução francesa 2
Revolução francesa 2
Carla Teixeira
 

Mehr von Carla Teixeira (20)

A civilização industrial no séc XIX.ppt
A civilização industrial no séc XIX.pptA civilização industrial no séc XIX.ppt
A civilização industrial no séc XIX.ppt
 
1-guerra-mundial-esic.ppt
1-guerra-mundial-esic.ppt1-guerra-mundial-esic.ppt
1-guerra-mundial-esic.ppt
 
a polis no mundo grego.ppt
a polis no mundo grego.ppta polis no mundo grego.ppt
a polis no mundo grego.ppt
 
O tempo das reformas religiosas parte 1
O tempo das reformas religiosas parte 1O tempo das reformas religiosas parte 1
O tempo das reformas religiosas parte 1
 
Arte renascentista parte 3
Arte renascentista  parte 3Arte renascentista  parte 3
Arte renascentista parte 3
 
Arte renascentista
Arte renascentistaArte renascentista
Arte renascentista
 
A reforma religiosa parte 2
A reforma religiosa  parte 2A reforma religiosa  parte 2
A reforma religiosa parte 2
 
A reforma católica e a contra reforma- parte 1
A reforma católica e a contra  reforma- parte 1A reforma católica e a contra  reforma- parte 1
A reforma católica e a contra reforma- parte 1
 
A contra reforma parte 3
A contra reforma  parte 3A contra reforma  parte 3
A contra reforma parte 3
 
A contra reforma parte 2
A contra reforma   parte 2A contra reforma   parte 2
A contra reforma parte 2
 
A arte renascentista parte 2
A arte renascentista parte 2A arte renascentista parte 2
A arte renascentista parte 2
 
O rococó e o neoclássico parte 1
O rococó e o neoclássico parte 1O rococó e o neoclássico parte 1
O rococó e o neoclássico parte 1
 
Neoclássico parte 2
Neoclássico parte 2Neoclássico parte 2
Neoclássico parte 2
 
Neoclássico parte3
Neoclássico parte3Neoclássico parte3
Neoclássico parte3
 
Revolução francesa módulo 7
Revolução francesa  módulo 7Revolução francesa  módulo 7
Revolução francesa módulo 7
 
Ficha de trabalho nº 1
Ficha de trabalho nº 1Ficha de trabalho nº 1
Ficha de trabalho nº 1
 
Revolução francesa módulo 7
Revolução francesa  módulo 7Revolução francesa  módulo 7
Revolução francesa módulo 7
 
Revolução francesa 2
Revolução francesa 2Revolução francesa 2
Revolução francesa 2
 
Revolução francesa parte 3
Revolução francesa parte 3Revolução francesa parte 3
Revolução francesa parte 3
 
Revolução francesa 2
Revolução francesa 2Revolução francesa 2
Revolução francesa 2
 

Kürzlich hochgeladen

PROVA - ESTUDO CONTEMPORÂNEO E TRANSVERSAL: LEITURA DE IMAGENS, GRÁFICOS E MA...
PROVA - ESTUDO CONTEMPORÂNEO E TRANSVERSAL: LEITURA DE IMAGENS, GRÁFICOS E MA...PROVA - ESTUDO CONTEMPORÂNEO E TRANSVERSAL: LEITURA DE IMAGENS, GRÁFICOS E MA...
PROVA - ESTUDO CONTEMPORÂNEO E TRANSVERSAL: LEITURA DE IMAGENS, GRÁFICOS E MA...
azulassessoria9
 
Considere a seguinte situação fictícia: Durante uma reunião de equipe em uma...
Considere a seguinte situação fictícia:  Durante uma reunião de equipe em uma...Considere a seguinte situação fictícia:  Durante uma reunião de equipe em uma...
Considere a seguinte situação fictícia: Durante uma reunião de equipe em uma...
azulassessoria9
 
Apresentação em Powerpoint do Bioma Catinga.pptx
Apresentação em Powerpoint do Bioma Catinga.pptxApresentação em Powerpoint do Bioma Catinga.pptx
Apresentação em Powerpoint do Bioma Catinga.pptx
LusGlissonGud
 
PROVA - ESTUDO CONTEMPORÂNEO E TRANSVERSAL: LEITURA DE IMAGENS, GRÁFICOS E MA...
PROVA - ESTUDO CONTEMPORÂNEO E TRANSVERSAL: LEITURA DE IMAGENS, GRÁFICOS E MA...PROVA - ESTUDO CONTEMPORÂNEO E TRANSVERSAL: LEITURA DE IMAGENS, GRÁFICOS E MA...
PROVA - ESTUDO CONTEMPORÂNEO E TRANSVERSAL: LEITURA DE IMAGENS, GRÁFICOS E MA...
azulassessoria9
 
Slide - EBD ADEB 2024 Licao 02 2Trim.pptx
Slide - EBD ADEB 2024 Licao 02 2Trim.pptxSlide - EBD ADEB 2024 Licao 02 2Trim.pptx
Slide - EBD ADEB 2024 Licao 02 2Trim.pptx
edelon1
 
PROVA - ESTUDO CONTEMPORÂNEO E TRANSVERSAL: COMUNICAÇÃO ASSERTIVA E INTERPESS...
PROVA - ESTUDO CONTEMPORÂNEO E TRANSVERSAL: COMUNICAÇÃO ASSERTIVA E INTERPESS...PROVA - ESTUDO CONTEMPORÂNEO E TRANSVERSAL: COMUNICAÇÃO ASSERTIVA E INTERPESS...
PROVA - ESTUDO CONTEMPORÂNEO E TRANSVERSAL: COMUNICAÇÃO ASSERTIVA E INTERPESS...
azulassessoria9
 
Reta Final - CNU - Gestão Governamental - Prof. Stefan Fantini.pdf
Reta Final - CNU - Gestão Governamental - Prof. Stefan Fantini.pdfReta Final - CNU - Gestão Governamental - Prof. Stefan Fantini.pdf
Reta Final - CNU - Gestão Governamental - Prof. Stefan Fantini.pdf
WagnerCamposCEA
 
matematica aula didatica prática e tecni
matematica aula didatica prática e tecnimatematica aula didatica prática e tecni
matematica aula didatica prática e tecni
CleidianeCarvalhoPer
 
5 bloco 7 ano - Ensino Relogioso- Lideres Religiosos _ Passei Direto.pdf
5 bloco 7 ano - Ensino Relogioso- Lideres Religiosos _ Passei Direto.pdf5 bloco 7 ano - Ensino Relogioso- Lideres Religiosos _ Passei Direto.pdf
5 bloco 7 ano - Ensino Relogioso- Lideres Religiosos _ Passei Direto.pdf
LeloIurk1
 

Kürzlich hochgeladen (20)

COMPETÊNCIA 2 da redação do enem prodção textual professora vanessa cavalcante
COMPETÊNCIA 2 da redação do enem prodção textual professora vanessa cavalcanteCOMPETÊNCIA 2 da redação do enem prodção textual professora vanessa cavalcante
COMPETÊNCIA 2 da redação do enem prodção textual professora vanessa cavalcante
 
Atividade - Letra da música Esperando na Janela.
Atividade -  Letra da música Esperando na Janela.Atividade -  Letra da música Esperando na Janela.
Atividade - Letra da música Esperando na Janela.
 
Jogo de Rimas - Para impressão em pdf a ser usado para crianças
Jogo de Rimas - Para impressão em pdf a ser usado para criançasJogo de Rimas - Para impressão em pdf a ser usado para crianças
Jogo de Rimas - Para impressão em pdf a ser usado para crianças
 
PROVA - ESTUDO CONTEMPORÂNEO E TRANSVERSAL: LEITURA DE IMAGENS, GRÁFICOS E MA...
PROVA - ESTUDO CONTEMPORÂNEO E TRANSVERSAL: LEITURA DE IMAGENS, GRÁFICOS E MA...PROVA - ESTUDO CONTEMPORÂNEO E TRANSVERSAL: LEITURA DE IMAGENS, GRÁFICOS E MA...
PROVA - ESTUDO CONTEMPORÂNEO E TRANSVERSAL: LEITURA DE IMAGENS, GRÁFICOS E MA...
 
Apresentação ISBET Jovem Aprendiz e Estágio 2023.pdf
Apresentação ISBET Jovem Aprendiz e Estágio 2023.pdfApresentação ISBET Jovem Aprendiz e Estágio 2023.pdf
Apresentação ISBET Jovem Aprendiz e Estágio 2023.pdf
 
Recomposiçao em matematica 1 ano 2024 - ESTUDANTE 1ª série.pdf
Recomposiçao em matematica 1 ano 2024 - ESTUDANTE 1ª série.pdfRecomposiçao em matematica 1 ano 2024 - ESTUDANTE 1ª série.pdf
Recomposiçao em matematica 1 ano 2024 - ESTUDANTE 1ª série.pdf
 
Projeto_de_Extensão_Agronomia_adquira_ja_(91)_98764-0830.pdf
Projeto_de_Extensão_Agronomia_adquira_ja_(91)_98764-0830.pdfProjeto_de_Extensão_Agronomia_adquira_ja_(91)_98764-0830.pdf
Projeto_de_Extensão_Agronomia_adquira_ja_(91)_98764-0830.pdf
 
Considere a seguinte situação fictícia: Durante uma reunião de equipe em uma...
Considere a seguinte situação fictícia:  Durante uma reunião de equipe em uma...Considere a seguinte situação fictícia:  Durante uma reunião de equipe em uma...
Considere a seguinte situação fictícia: Durante uma reunião de equipe em uma...
 
aula de bioquímica bioquímica dos carboidratos.ppt
aula de bioquímica bioquímica dos carboidratos.pptaula de bioquímica bioquímica dos carboidratos.ppt
aula de bioquímica bioquímica dos carboidratos.ppt
 
Apresentação em Powerpoint do Bioma Catinga.pptx
Apresentação em Powerpoint do Bioma Catinga.pptxApresentação em Powerpoint do Bioma Catinga.pptx
Apresentação em Powerpoint do Bioma Catinga.pptx
 
PROVA - ESTUDO CONTEMPORÂNEO E TRANSVERSAL: LEITURA DE IMAGENS, GRÁFICOS E MA...
PROVA - ESTUDO CONTEMPORÂNEO E TRANSVERSAL: LEITURA DE IMAGENS, GRÁFICOS E MA...PROVA - ESTUDO CONTEMPORÂNEO E TRANSVERSAL: LEITURA DE IMAGENS, GRÁFICOS E MA...
PROVA - ESTUDO CONTEMPORÂNEO E TRANSVERSAL: LEITURA DE IMAGENS, GRÁFICOS E MA...
 
Análise poema país de abril (Mauel alegre)
Análise poema país de abril (Mauel alegre)Análise poema país de abril (Mauel alegre)
Análise poema país de abril (Mauel alegre)
 
Slide - EBD ADEB 2024 Licao 02 2Trim.pptx
Slide - EBD ADEB 2024 Licao 02 2Trim.pptxSlide - EBD ADEB 2024 Licao 02 2Trim.pptx
Slide - EBD ADEB 2024 Licao 02 2Trim.pptx
 
PROVA - ESTUDO CONTEMPORÂNEO E TRANSVERSAL: COMUNICAÇÃO ASSERTIVA E INTERPESS...
PROVA - ESTUDO CONTEMPORÂNEO E TRANSVERSAL: COMUNICAÇÃO ASSERTIVA E INTERPESS...PROVA - ESTUDO CONTEMPORÂNEO E TRANSVERSAL: COMUNICAÇÃO ASSERTIVA E INTERPESS...
PROVA - ESTUDO CONTEMPORÂNEO E TRANSVERSAL: COMUNICAÇÃO ASSERTIVA E INTERPESS...
 
Reta Final - CNU - Gestão Governamental - Prof. Stefan Fantini.pdf
Reta Final - CNU - Gestão Governamental - Prof. Stefan Fantini.pdfReta Final - CNU - Gestão Governamental - Prof. Stefan Fantini.pdf
Reta Final - CNU - Gestão Governamental - Prof. Stefan Fantini.pdf
 
matematica aula didatica prática e tecni
matematica aula didatica prática e tecnimatematica aula didatica prática e tecni
matematica aula didatica prática e tecni
 
PROJETO DE EXTENSÃO - EDUCAÇÃO FÍSICA BACHARELADO.pdf
PROJETO DE EXTENSÃO - EDUCAÇÃO FÍSICA BACHARELADO.pdfPROJETO DE EXTENSÃO - EDUCAÇÃO FÍSICA BACHARELADO.pdf
PROJETO DE EXTENSÃO - EDUCAÇÃO FÍSICA BACHARELADO.pdf
 
5 bloco 7 ano - Ensino Relogioso- Lideres Religiosos _ Passei Direto.pdf
5 bloco 7 ano - Ensino Relogioso- Lideres Religiosos _ Passei Direto.pdf5 bloco 7 ano - Ensino Relogioso- Lideres Religiosos _ Passei Direto.pdf
5 bloco 7 ano - Ensino Relogioso- Lideres Religiosos _ Passei Direto.pdf
 
Aula sobre o Imperialismo Europeu no século XIX
Aula sobre o Imperialismo Europeu no século XIXAula sobre o Imperialismo Europeu no século XIX
Aula sobre o Imperialismo Europeu no século XIX
 
Historia da Arte europeia e não só. .pdf
Historia da Arte europeia e não só. .pdfHistoria da Arte europeia e não só. .pdf
Historia da Arte europeia e não só. .pdf
 

Microsoft power point a sociedade de ordens-

  • 1. Período da história , entre os séculos XVI e XVIII e caracterizou-se pelo poder absoluto dos reis, pelo predomínio da agricultura e a existência de um sociedade hierarquizada.
  • 2. Indicadores de aprendizagem • Caracteriza a sociedade de ordens do Antigo Regime
  • 3. A agricultura era ainda a base da economia. O comércio gerava cada vez mais lucros, mas a maior parte da população vivia no campo, dedicando-se a uma agricultura de subsistência. A terra era a base da riqueza e era a posse da terra que determinava a posição das famílias na pirâmide social.
  • 4. A agricultura praticada era arcaica, tecnicamente atrasada. Usava tecnologia tradicional, produzindo os produtos de primeira necessidade: cereais, vinho, azeite, frutos. A maioria das terras pertencia aos grandes senhores do clero e da nobreza. Os pequenos proprietários eram raros. Os camponeses eram rendeiros ou assalariados.
  • 5. A sociedade do Antigo Regime era uma sociedade de ordens ou estados, hierarquizada de acordo com as três grandes funções sociais definidas na Idade Média: o clero, a nobreza e o povo. Sociedade estática, estratificada, tripartida e sacralizada.
  • 6. O indivíduo não era considerado em si mesmo, mas como incluído num corpo profissional ou social. Cada ordem tem o seu estatuto próprio juridicamente reconhecido, cada corporação tem um estatuto e uma hierarquia. É um regime organicista de lei particular e de privilégios consagrados. Os contrastes sociais são enormes.
  • 7.
  • 8. •Divide-se em 3 ordens ou Estados •A cada uma corresponde um determinado estatuto que comporta obrigações e privilégios •Os privilégio são ditados pelo nascimento e pela função de cada um •A cada ordem corresponde um estatuto jurídico o que determina o tipo de traje e formas de tratamento(Cada grupo se rege por leis civis e penais próprias) •A riqueza não é critério decisivo •Caracteriza-se por uma estratificação jurídica; • Impõe valores e comportamentos sociais rígidos; •A mobilidade social é praticamente inexistente exceptuando raras nobilitações feitas pelos monarcas. O estatuto social assentava: 1. Na riqueza 2. Na cultura, estilo de vida e alianças familiares.
  • 9. O clero, juntamente com a nobreza, era uma classe privilegiada. Eram grandes proprietários, estavam isentos de impostos e prestação de serviço militar Regem-se por um conjunto de leis específicas( Direito Canónico) São julgados em tribunais próprios. Grandes proprietários de terras, recebem a dízima. Dedicavam-se a diversas actividades. Para além das funções religiosas, desempenhavam cargos políticos e na administração do Estado, bem como tarefas assistenciais e educativas.
  • 10. Divide-se em: •Alto Clero constituído pelos filhos segundos da nobreza(abades, cardeais, arcebispos, bispos). Vive folgadamente e desempenha cargos na corte e administração do reino, controlava o ensino nas Universidades •Baixo Clero constituído por elementos provenientes de classes baixas( camponeses). Eram pouco cultos, orientavam o serviços religiosos e viviam na pobreza
  • 11. O Clero era composto pelo: •Clero regular que eram aqueles que viviam nos mosteiros ( monges, abades, freiras) •Clero Secular vive em contacto com a população
  • 12. •Tinha funções militares e ocupava cargos na administração e na política. •Possuía extensas propriedades. •Recebiam do rei terras e títulos •Recebia rendas e prestação de serviço dos camponeses que trabalhavam nas suas terras. •Estava isenta do pagamento de impostos, excepto em caso de guerra •Tinha acesso exclusivo a cargos no exército •Tinha direito a uma justiça especial •Tinha o direito a usar títulos ( conde, duque , barão)
  • 13. Inicialmente eram uma elite guerreira E fundiária que se distinguiam pelo seu sangue( nascimento) e hereditariedade (os títulos transmitiam-se de geração Em geração) Com o Absolutismo a sua situação vai alterar- se Dividia-se em vários estratos: Nobreza de espada (guerreira, rural, tradicional), que vivia nas suas terras, perdendo cada vez mais prestígio. Nobreza de toga (corte), que exercia os mais cargos da administração pública , dependia do rei e vivia faustosamente na corte.
  • 14. O Terceiro Estado era o grupo mais numeroso e heterogéneo. Era formado por ricos burgueses (banqueiros, mercadores, letrados) que frequentemente se tornavam nobres. A média e pequena burguesia incluía pequenos proprietários, comerciantes, artesãos e oficiais administrativos. Não podiam possuir terras, nem cargos, pagavam impostos e sustentavam com o seu trabalho toda a sociedade.
  • 15. Na base da sociedade encontramos os camponeses jornaleiros e mendigos, vivendo frequentemente em condições miseráveis, pagando elevados impostos.
  • 16. Este grupo heterogéneo é composto por : •Alta Burguesia ( mercadores , banqueiros e Letrados) •Média Burguesia - artesãos e pequenos Comerciantes Povo: -Lavradores -Assalariados -Mendigos e vagabundos Constituem 80% da população
  • 17. • Entende-se por mobilidade social o deslocamento ou o movimento dos indivíduos dentro das estruturas de classes, camadas ou estratos sociais. • Este movimento ou deslocamento pode ser ascendente (para cima) ou descendente (para baixo)
  • 18. • MOBILIDADE SOCIAL : OCORRE NO SENTIDO ASCENDENTE OU DESCENDENTE NA HIERARQUIA SOCIAL. A) MOBILIDADE SOCIAL VERTICAL ASCENDENTE: (ASCENSÃO SOCIAL) INDIVÍDUO PASSA A INTEGRAR UM GRUPO ECONOMICAMENTE SUPERIOR AO SEU GRUPO ANTERIOR B) MOBILIDADE SOCIAL VERTICAL DESCEDENTE: (QUEDA SOCIAL) INDIVÍDUO PASSA A INTEGRAR UM GRUPO ECONOMICAMENTE INFERIOR AO SEU GRUPO ANTERIOR
  • 19. Quais os factores de mobilidade social no Antigo Regime? •Degradação da situação da pequena nobreza e baixo clero devido aos Seus baixo recursos económicos •Desenvolvimento de uma economia monetária que levou ao empobrecimento da nobreza rural que vivia dos rendimentos agrícolas •Endividamento da nobreza rural que se vê obrigada a vender as suas terras à alta Nobreza e à Burguesia •Ascensão social e política da Burguesia
  • 20. -Expansão geográfica e comercial que estimulou o desenvolvimento de uma economia monetária e comercial -enriquecimento da burguesia com o comércio colonial -Afirmação do Estado moderno, absoluto e burocratizado que privilegiou o recrutamento da burguesia Enobrecimento da burguesia através : -Aquisição de terras à nobreza endividada -Compra de cargos públicos -Obtenção de cargos , títulos e doações dos reis -Obtenção de títulos através do casamento
  • 21. -Uso do beija- mão e da vénia para se cumprimentarem -Tratamento por sua eminência, excelência; vossa senhoria; vossa mercê
  • 22. -Em espaços públicos: •Um inferior não se sentava na presença de um superior •Não podia cobrir a cabeça na presença de um superior •Não lhe podia passar à frente na rua ou em qualquer lugar •Devia afastar-se para lhe dar passagem •O povo só se dirigia às camadas elevadas se fosse solicitado e sempre de cabeça baixa
  • 23. Consoante a importância do nobre este só podia sair à rua acompanhado de um batalhão de criadagem
  • 24. Tenho o prazer de lhes apresentar o elegante português de 1720. Nunca saiu de Lisboa. Mais lisboeta, só uma alface. Está sentado ao toucador, pintando-se, polvilhando-se, fazendo caretas e trejeitos diante de um espelhinho e cantando em falsete, versos que ouvira na última comédia castelhana no Bairro Alto. Calça sapatos de salto, com grandes fivelas de prata. Já tomou o seu bochecho de águas de rosas, tocou os dentes com verniz; arrepiou os cabelos, mais eriçados que se visse lobo, para encaixar a cabeleira postiça, a sua magnífica cabeleira de França. Levanta-se agora da tripeça do toucador. Sempre com o credo na boca, não desmanche a cabeleira ou estrague a pintura. Ata a sua gravatinha; ajusta os bofes da camisa; enverga a sua casaquinha verde. Tira do cabide o seu chapéu de três cantos: pega no lenço branco e fino que perfumou com umas gotas de vinho da Madeira. Está pronto! É só gritar pelo negrinho da casa que lhe abra a porta e abalar pela escada abaixo, em pé de dança Júlio Dantas, “O amor em Portugal no séc. XVIII” O elegante Lisboeta de 1720
  • 25.
  • 26. Uso de dourados e pedras preciosas
  • 27. A cor púrpura estava destinada ao clero
  • 28.
  • 29. O Povo só podia usar trajes em linho ou algodão de cor castanha , verde, cinzenta
  • 30.
  • 31.
  • 32. Baile da nobreza Baile da burguesia